Aula 18

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 12

HISTÓRIA DO DIREITO

PORTUGUÊS

QUESTÃO DO NOVO CÓDIGO

ORDENAMENTO CONTEMPORÂNEO
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
Tentativa de reforma geral do sistema das Ordenações Filipinas

D. Maria I, Decreto de 31 de março de 1778: Junta de Ministros


(presidida pela Visconde de Vila Nova de Cerveira)

Preservação do estilo e da sistematização geral

1783: Mello Freire é encarregado da revisão do L. II e, depois, do L.


V.
Projetos:
Código de Direito Público
Código Criminal (…a moderação política do
humanitarismo das “Instituições”…)

Decreto de 3 de fevereiro de 1789: Junta de Censura e Revisão (A.


Ribeiro dos Santos): a “formidável sabatina”
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS

“Viradeira”, “despombalização”…

Uma polémica jurídico-constitucional


“Monarquia pura” de Mello Freire

“o chamado pacto social é um ente suposto que só existe


na cabeça e imaginação alambicada de alguns filósofos”

“Monarquia consensualista” ou “representativa”. Ou


“proto-liberalismo” de Ribeiro dos Santos. Tradicionalismo.

Leis fundamentais: direitos de majestade do Príncipe +


direitos invioláveis da Nação.
Pascoal José de Melo Freire, Projecto para um Novo
Código de Direito Público

Título I: Dos Direitos Reais


Proémio
Ao soberano poder e majestade, que recebemos de Deus Todo-Poderoso, de reger e
governar nossos reinos e estados, estão inerentes certos direitos reais ou majestáticos,
necessários para procurar a manter a felicidade e segurança pública dos mesmos reinos,
estados vassalos deles, que Deus Senhor nosso confiou ao nosso cuidado e direcção, de
que lhe havemos de dar estreita conta.
Parágrafo 1º
E aos nossos vassalos como tais, e como membros do corpo político do estado, de que só
nós temos a direcção e governo, estão igualmente inerentes e competem certos e
determinados direitos, e uns e outros fazem o objecto do Direito Público de Portugal.
Parágrafo 2º
Por Direitos Reais se entendem principalmente a nossa suprema jurisdição, inspecção e
intendência sobre todas as pessoas, bens e corporações do Estado: o supremo senhorio,
majestade, império e domínio eminente: o direito da força, da correição e da espada: o
poder fazer leis, e de as revogar, ou dispensar: de conceder graças e privilégios: de criar
juízes e oficiais de justiça: de proteger, auxiliar e defender a igreja, e seus santos
Mandamentos: de lançar tributos, ou pedidos ás pessoas, bens, fazendas, ofícios ou
artifícios: de dirigir e regular a policia e economia da cidade, a agricultura, e o comércio
por mar e terra.
Novo Codigo
Título II: Das Leis e do Costume
Proémio
O Grande poder, que Deus Senhor nosso confiou aos
Príncipes, que reinam por sua graça, como se dirige ao
nobre fim de procurar e manter a utilidade pública, a
qual somente pelo meio das leis se pode conseguir: e
sem dúvida que aos mesmos Príncipes compete, entre
outros, privativamente o direito de as fazer e publicar, e
de prescrever aos seus súbditos uma certa norma,
segundo a qual devem regular as acções.
Parágrafo 1º
Debaixo do nome de leis em Portugal se entendem em
primeiro lograr as fundamentais do Estado, entre todas
as mais sagradas, que regulam a sucessão do reino, e
confirmam o nosso poder absoluto e independente.
Novo Codigo
Parágrafo 13º
Para maior e mais pronta expedição dos negócios,
conservamos o uso dos Assentos da Casa da
Suplicação, e mandamos que havendo duvida
sobre a inteligência da lei e sua aplicação,
suscitada pelos juizes, advogados ou por glosa do
chanceler, o regedor da Casa a proponha em
mesa grande, a que serão chamados os ministros
actuais dos agravos, e os que houveram sido; e o
que por mais votos se decidir, se observará, e se
fará assento, que servirá de regra para o futuro
em casos semelhantes.
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS

Teoria do Direito
Uma “irmandade”: o estadualismo.
Monismo legalista.
Poder legislativo: exclusivo do Rei ou partilhado com as Cortes?
Assentos: divergência (partilhar o poder legislativo?...).
Anti-romanismo.

Ribeiro dos Santos: o primeiro “abolicionista convicto” da história


do direito português… Vd. Discurso sobre a pena de morte e
Reflexões sobre alguns crimes (um argumentário mais pragmático
do que humanitarista…)

As invasões francesas
1807: retirada da Corte para o Brasil
Um plano de receção do direito francês em Portugal. A “súplica” de
1808. Tradução do “Code Civil”.
Resposta de Mello Freire à Censura
“Parecem-me sonho todos estes artigos
de privilégios da nação de Portugal, que
foi sempre uma monarquia pura e
absoluta, e onde os povos nunca tiveram
parte no seu governo. (…) Os sonhados
privilégios da nação só poderiam constar
da sua primitiva constituição e leis
fundamentais, e delas não constam;
antes as de Lamego supõem e confirmam
o poder dos Reis livre e independente
sem modificação, ou restrição alguma”
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
MONISMO CONTEMPORÂNEO

Os positivismos jurídicos

Relação entre o direito e o Estado. Fontes do direito.


O jurista.
Escola da exegese. Escola histórica do direito.
Jurisprudência dos conceitos. Jurisprudência dos interesses.
Movimento do direito livre.

Individualismo. Liberalismo. Codificação


HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS

Código Comercial, 1833 (Ferreira Borges)


Código Comercial, 1888 (Veiga Beirão)

Código Administrativo, 1836 (referendado por Passos Manuel)


Código Administrativo, 1842 (referendado por Costa Cabral)
(…)
Código Administrativo, 1878
Código Administrativo, 1886
Código Administrativo, 1895
Código Administrativo, 1896
Código Administrativo, 1936

Código Penal, 1852


Reforma Penal e das Prisões 1 julho 1867 (abolição pena de morte para
os crimes civis)
Nova Reforma Penal 14 junho 1884
Código Penal, 1886
Código Penal, 1982
HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS

Código Civil, 1867 (Visconde de Seabra)


Código Civil, 1966

Reforma Judiciária, 1832


Nova Reforma Judiciária, 1837
Novíssima Reforma Judiciária, 1841
Código de Processo Civil, 1876
Código de Processo Civil, 1939
Código de Processo Civil, 1961
Código de Processo Civil, 2013
Código de Processo Penal, 1929
Código de Processo Penal, 1987/1988

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy