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Salmonelose

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Salmonelose
Salmonelose
Microfotografia eletrónica em que se observa a Salmonella typhimurium (vermelho) a invadir células humanas
Especialidade Infectologia
Sintomas Diarreia, febre, cólicas abdominais, vómitos[1]
Complicações Artrite reativa, síndrome do cólon irritável[2]
Início habitual 0,5–3 dias após exposição[1]
Duração 4–7 dias[1]
Tipos Tifoide, não tifoide[1]
Causas Salmonella[1]
Fatores de risco Idosos, crianças, imunodeficientes, uso de biberão, inibidores da bomba de protões[1]
Método de diagnóstico Análises às fezes[3]
Condições semelhantes Outros tipos de gastroenterite[2]
Prevenção Higiene na preparação de alimentos[4]
Tratamento Terapia de reidratação oral, terapia intravenosa, antibióticos[1]
Frequência 1,2 casos de não tifoide por ano (EUA)[1]
Mortes 268 000 (2015)[5]
Classificação e recursos externos
CID-10 A02.0, A01.4, A01.3, A02.2, A01.2, A01.1, A01.0, A02.9, A02.1, A02.8
CID-9 003.0
DiseasesDB 11765
MedlinePlus 000294
eMedicine 228174
MeSH D012480
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Salmonelose é uma infeção sintomática causada por bactérias do tipo Salmonella.[1] Os sintomas mais comuns são diarreia, febre, cólicas abdominais e vómitos.[1] Os sintomas têm geralmente início 12 a 36 horas após a exposição e duram de dois a sete dias.[4] Os casos mais graves da doença podem causar desidratação.[4] Os idosos, as crianças e os imunodeficientes apresentam maior risco de desenvolver doença grave.[1] Alguns tipos específicos de Salmonella podem causar febre tifoide ou febre paratifoide.[1][3]

Existem duas espécies de Salmonella: Salmonella bongori e Salmonella enterica com várias subespécies.[4] A infeção é geralmente transmitida pela ingestão de carne, ovos ou leite contaminados.[6] É possível que outros alimentos transmitam a doença se tiverem entrado em contacto com estrume.[4] Alguns animais domésticos, incluindo cães, gatos e répteis, podem também transmitir a infeção.[4] O diagnóstico é feito com análises às fezes.[3]

As medidas de prevenção da transmissão da doença consistem em preparar e cozinhar os alimentos em condições de higiene.[4] Os casos mais ligeiros geralmente não requerem tratamento específico.[4] Os casos mais significativos podem necessitar de tratamento dos distúrbios eletrolíticos e terapia intravenosa.[1][4] Os antibióticos estão recomendados em pessoas de elevado risco ou quando a doença se espalhou para além dos intestinos.[4]

A salmonelose é uma das causas de diarreia mais comuns em todo o mundo.[2] Em 2015 a salmonelose não tifoide foi responsável por 90 300 mortes e a salmonelose tifoide por 178 000 mortes.[5] Na Europa, a salmonelose é a segunda intoxicação alimentar mais comum a seguir à campilobacteriose.[2]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m «Salmonella». CDC (em inglês). 9 de março de 2015. Consultado em 7 de maio de 2017. Cópia arquivada em 25 de maio de 2017 
  2. a b c d Hald, T. (2013). Advances in microbial food safety: 2. Pathogen update: Salmonella (em inglês). [S.l.]: Elsevier Inc. Chapters. p. 2.2. ISBN 9780128089606. Cópia arquivada em 10 de setembro de 2017 
  3. a b c «Salmonella Infections». MedlinePlus (em inglês). Consultado em 7 de maio de 2017. Cópia arquivada em 30 de abril de 2017 
  4. a b c d e f g h i j «Salmonella (non-typhoidal)». World Health Organization. Dezembro de 2016. Consultado em 7 de maio de 2017. Cópia arquivada em 20 de abril de 2017 
  5. a b GBD 2015 Mortality and Causes of Death, Collaborators. (8 de outubro de 2016). «Global, regional, and national life expectancy, all-cause mortality, and cause-specific mortality for 249 causes of death, 1980-2015: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2015.». Lancet. 388 (10053): 1459–1544. PMC 5388903Acessível livremente. PMID 27733281. doi:10.1016/s0140-6736(16)31012-1 
  6. «Salmonella». World Health Organization. Consultado em 7 de maio de 2017. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 


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