Videos by Paulo Roberto de Almeida
Com base na obra: Paulo Roberto de Almeida (org.), Roberto Campos, A Constituição Contra o Brasil... more Com base na obra: Paulo Roberto de Almeida (org.), Roberto Campos, A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018, 448 p.; ISBN: 978-8593751394).
Postado no YouTube (link: https://youtu.be/ZDxNxFQvSUw). Gravação alternativa feita por câmera de vídeo, de menor duração (3ms), também carregada no YouTube (link: https://youtu.be/wpifxapYfBw); ambos disponíveis no Canal Pessoal do YouTube (link: https://www.youtube.com/user/paulomre/videos). Divulgado, com texto do Prefácio, na plataforma Academia.edu (28/11/2018; link: https://www.academia.edu/37864650/A_Constituicao_Contra_o_Brasil_Ensaios_de_Roberto_Campos). 57 views
Works by Year (lists) by Paulo Roberto de Almeida
Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, 2024
Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, 29 (2024)
2024: Do n. 1.540 ao n. 1.567
Pau1o ... more Trabalhos publicados de Paulo Roberto de Almeida, 29 (2024)
2024: Do n. 1.540 ao n. 1.567
Pau1o Roberto de Almeida
Atualizada em 31 de dezembro de 2024; divulgado na plataforma Academia.edu (link: )
Número de trabalhos publicados: 27 (ou aproximadamente 2,25 por mês)
1540. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 1, 10/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=ZN9B7NR2yT0. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
1542. Treze ideias fora do lugar nas relações internacionais do Brasil: argumentos contrarianistas sobre a política externa e a diplomacia. Brasília: Diplomatizzando, 2024. 91 p.; ISBN: 978-65-00-91081-0; ASIN: B0CS5PTJRL; Kindle). Apresentação no blog Diplomatizzando (13/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/treze-ideias-fora-do-lugar-nas-relacoes.html). Relação de Originais n. 4561.
1543. “O que aguarda o Brasil em 2024?”, revista Crusoé (n. 297, 12/01/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/297/o-que-aguarda-o-brasil-em-2024/). Relação de Originais n. 4531.
1544. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 2, 15/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=Zo7UGWQyPhA. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
(...)
1566. “Como explicar nossa diplomacia?”, Resenha do livro de Maria Helena Tachinardi: Política Externa e Jornalismo (São Paulo: Contexto, 2024, 511 p.). Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (12/11/2024; link: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/como-explicar-nossa-diplomacia/?srsltid=AfmBOorVbdMEfZReFcbVSyk4a5BZV538b4WcsphySjpUMMoEI34EsWFF). Relação de Originais n. 4752.
1567. Constituições brasileiras: ensaios de sociologia política, Brasília: Diplomatizzando, 2024, 187 p; ISBN: 978-65-01-23460-1. Publicado em formato Kindle: ASIN: B0DNM4G28D; 1456 KB; 266 p. Disponível na Amazon.com.br. Índice e trecho da apresentação, blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/11/novo-livro-preparado-para-publicacao.html). Relação de Originais n. 4791.
Final da relação de publicados em 2024
38) Lista de Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida, 2024
Lista de Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida em 2024
(Brasília, do nº 4.541 ao nº 4.820)
PRA: G... more Lista de Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida em 2024
(Brasília, do nº 4.541 ao nº 4.820)
PRA: Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?hl=en&user=OhRky2MAAAAJ
Trabalhos do Ano de 2024 (janeiro-dezembro 2024)
Nºs 4.541 a 4.820 = 279 trabalhos
Algumas estatísticas:
23,25 trabalhos por mês
5,3 trabalhos por semana
Um trabalho a cada 1,30 dias
Falta computar o número de páginas; média de cada um dos trabalhos e total geral de páginas escritas, confirmando o dito: nulle dies sine linea.
Atualizada em 31 de dezembro de 2024
4541. “Uma reflexão sobre o mundo real e o mundo acadêmico dos nossos tempos”, Brasília, 1 janeiro 2024, 1 p. Nota sobre uma das alienações mais frequentes no espaço acadêmico. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html); postado novamente no Diplomatizzando (20/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html).
(...)
4819. “2025: o temido ano que ainda não começou”, Brasília, 31 dezembro 2024, 2 p. Nota sobre um ano pior do que o que termina, por causa de Putin e Trump. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/2025-o-temido-ano-que-ainda-nao-comecou.html).
4820. “Primeiras impressões revolucionárias: Chateaubriand, Tocqueville, Isaiah Berlin”, Brasília, 31 dezembro 2024, 3 p. Nota sobre o impacto de duas revoluções separadas por mais de cem anos, exerceram sobre grandes intelectuais, e sobre a minha própria. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/primeiras-impressoes-revolucionarias.html).
Atualizado em 31/12/2024, 40 p.
Lista de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida na plataforma Academia.edu, 2024
4816) Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
disponíveis na plataforma Academ... more 4816) Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
disponíveis na plataforma Academia.edu
Lista global, para seleção temática posterior
Paulo Roberto de Almeida
Compilada em 22/12/2024
Seleção dos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024:
Primeiro:
039. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien : une évaluation de la période 1968-1975, Antuérpia-Bruxelas, outubro 1976, 55 p. Dissertação apresentada para obtenção do título de “Maître en Coopération au Développement - Planification Économique”; Diretor: Prof. A. Dralans (Anvers, Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, Année académique 1975-1976, 55 p.). Disponível na plateforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117910782/039_Problemes_Actuels_du_Commerce_Exterieur_Bresilien_une_evaluation_de_la_periode_1968_1975). Relação de Publicados n. 007.
Último:
4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024. 4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024.
Relação dos livros doados à Biblioteca do Itamaraty entre 2020 e 2024, 2024
Relação dos livros doados à Biblioteca do Itamaraty entre 2020 e 2024
Paulo Roberto de Almeida, d... more Relação dos livros doados à Biblioteca do Itamaraty entre 2020 e 2024
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Lista cumulativa das doações efetuadas entre 2020 e 2024 (até 5/12/2024).
Listas de livros costumam ser enfadonhas, confusas, pouco práticas. A minha coleção CPRA, já integrada à Biblioteca Azeredo da Silveira, do Itamaraty, contém, sendo breve, quatro categorias de livros impressos, mas que não necessariamente figuram sob essa ordem na Biblioteca do Itamaraty, que tem a sua própria forma de catalogar os livros:
1) Livros pessoais de Paulo Roberto de Almeida;
2) Livros editados por mim, uma dúzia e meia talvez;
3) Livros dos quais eu participei, como colaborador, quase duas centenas, ou mais;
4) Livros de terceiros, de longe o volume maior dos livros doados, em todas as categorias.
Vou simplesmente agrupar abaixo as relações que eu mesmo fiz cada vez que eu os deixava na Biblioteca para serem catalogados e inseridos na coleção CPRA. Há uma quinta categoria que são os livros digitais, em formato Kindle ou pdf, que estão, ou na Amazon (que também contém os livros editados e publicados por editoras comerciais), ou que figuram em plataformas de interação acadêmica, tipo Academia.edu ou Research Gate. Neste caso, farei uma listagem organizada, a ser inserida nos mesmos canais.
As listas abaixo são provisórias, uma vez que continuo agregando novos livros, aqueles que continuo editando ou com os quais colaborei, além de todos aqueles (e são, de longe, os mais numerosos) que pertencem ao meu patrimônio pessoal, dentre os quais estou selecionando os mais úteis aos colegas diplomatas e usuários da Biblioteca do Itamaraty, que considero serem representativos de minha biblioteca pessoal. Depois de quatro anos de doações algo erráticas, interrompidas durante a pandemia, não posso garantir que minhas listas sejam perfeitamente fiáveis e completas, mas uma consulta ao acervo da própria biblioteca poderá ajudar na visualização dos meus livros, praticamente todos aqueles que estão conectados à minha própria produção intelectual.
Trata-se de um work in progress, pois ainda tenho muito a fazer.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4808, 5 dezembro 2024, 50 p.
A reforma da ONU, o sistema internacional e a postura do Brasil, 2024
4649. “A reforma da ONU, o sistema internacional e a postura do Brasil”, Brasília, 1 maio 2024, 3... more 4649. “A reforma da ONU, o sistema internacional e a postura do Brasil”, Brasília, 1 maio 2024, 32 p. Ensaio sobre a evolução do multilateralismo político e sobre os obstáculos atuais para uma reforma da estrutura política do poder mundial, num contexto diferente da criação da ONU. Para servir de base a aula no quadro de curso preparatório aos exames de ingresso na carreira diplomática.
Pessoas cometem erros, países cometem erros: uma análise histórica, 2024
Pessoas cometem erros, países cometem erros: uma análise histórica
Paulo Roberto de Almeida, dipl... more Pessoas cometem erros, países cometem erros: uma análise histórica
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Brasília, 6/10/2024, 8 p.
Sobre como se aprende melhor com erros do que com acertos, a partir de exemplos nacionais.
Nenhuma trajetória, individual ou coletiva, é isenta de desvios, de percalços, de erros ou de desastres. Erros individuais são, aparentemente, mais fáceis de corrigir, dado que eles podem ser objeto de recriminações, de alertas, de recomendações de terceiros, geralmente os mais próximos, ou seja, familiares ou amigos, o que pode (nem sempre o faz) induzir o sujeito equivocado – por ignorância, ingenuidade, ambição ou alienação temporária – a tentar retificar suas ações e retomar um caminho, senão virtuoso, pelo menos mais adequado às circunstâncias e limitações da vida prática. (...)
(...)
O sucesso da China, e a glória de Deng Xiaoping, deveu-se à decisão simplória de liberar as energias do povo chinês para exercer seus próprios talentos na produção e comercialização de produtos da agricultura, seguidas da liberalização na área industrial e de serviços.
Brasil e Argentina talvez estejam ainda sob o domínio excessivo dos “instintos primitivos” de seus animais políticos. Provavelmente já é mais do que tempo de se livrar das oligarquias regressivas e abrir espaços para a energia dos empreendedores individuais. O senso comum considera que a China é uma ditadura comunista, o que é apenas meia verdade. Se consultarmos os indicadores setoriais de liberdade econômica, constataríamos que a China é mais livre, economicamente, do que Brasil, Argentina e a maioria dos países.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4751, 6 outubro 2024, 8 p.
Lista de trabalhos sobre a guerra de agressao a Ucrania, ate setembro 2024, 2024
4730. “Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024”, Brasília, 12 ... more 4730. “Lista de trabalhos sobre a guerra de agressão à Ucrânia, até setembro 2024”, Brasília, 12 setembro 2024, 9 p. Relação atualizada em 12/09/2024 de todos os meus trabalhos pertinentes ao tema.
A Ucrâniaa despeito de ter adquirido um country guide sobre o país eslavo com a intenção de visitá-lo no passado, uma vez ainda como parte da URSS, a segunda vez já como país independente nos anos 1990me era um país inteiramente desconhecido até fevereiro de 2022, quando começou a guerra de agressão da Rússia, finalmente realizada depois de semanas anunciada e alertada pelo presidente Joe Biden, desde os últimos meses de 2021, com base em relatórios de inteligência.
(...)
Lista Consolidada de Trabalhos Publicados, 1973-2024, 2024
Lista Consolidada de Trabalhos Publicados, 1973 a 2024 (agosto), do n. 001 ao n. 1561.
1973 a 19... more Lista Consolidada de Trabalhos Publicados, 1973 a 2024 (agosto), do n. 001 ao n. 1561.
1973 a 1991: de 001 a 071
001. “L’Etat Brésilien”, La Revue Nouvelle (Bruxelles: 29ème année, Tome LVIII, numéro 11, spécial “Amériques Latines”, Novembre 1973, pp. 426-432) [PR]. Relação de Trabalhos nº 013.
002. “Le Brésil: un miracle aux pieds d’argile”, L’Entreprise et l’Homme (Bruxelles: nº 9, novembre 1973, pp. 466-472). Relação de Trabalhos nº 021.
003. “La Fable du Miracle Économique: le développement de l’économie mondiale capitaliste au Brésil”, America Presse (Paris: nº 14, avril-mai 1974) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
004. “Du Brésil: la fable du miracle économique”, Courrier de Politique Étrangère: Bimensuel de Documentation et d’Information (Paris: 6ème année, nº 109, du 1er au 15 juillet 1974, pp. 4-5) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
005. Idéologie et Politique dans le Développement Brésilien, 1945-1964 (Bruxelles: Université Libre de Bruxelles, Faculté des Sciences Sociales, Politiques et Economiques, 1976, 108 pp.). Relação de Trabalhos nº 032.
006. “Soljenitzyn nas pegadas de Lênine”, Opinião (São Paulo: nº 181, 23 abril 1976) [Resenha crítica do livro de Alexandre Soljénitsyne: Lénine à Zurich (Paris, Editions du Seuil, 1975, 223 pp.; trad. du russe par J.-P. Semon)] [PR]. Relação de Trabalhos nº 033.
007. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien: une évaluation de la période 1968-1975 (Anvers: Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, 1976, 55 pp.). Relação de Trabalhos nº 039.
008. “O Momento Político Brasileiro: Notas sobre a conjuntura política atual”, Plural (São Paulo: Ano I, nº 2, outubro-dezembro 1978, pp. 89-95). Relação de Trabalhos nº 049.
(...)
1559. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, in: A Constituição do Império do Brasil de 1824: edição comemorativa comentada de 200 anos; obra organizada por Rafael Nogueira. São Paulo: LVM Editora, 2024, 208 p.; ISBN: 978-65-5052-181-3; p. 93-109. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593.
1560. “Brasil, um país de ponta-cabeça? As propostas constitucionais de Modesto Carvalhosa”, in: Ives Gandra Martins, Luciano Castro (eds.), Beyla Esther Fellous, Ignacio Berdugo (coords.), Debates Em Torno da Proposta de Uma Nova Constituição do Prof. Modesto Carvalhosa (São Paulo: Editora Quartier Latin, 2024, 2 vols.; ISBN: 1º vol.: 978-65-5575-233-5; 2º. vol. ISBN: 978-65-5575-234-2, Parte 3, V, p. 215-254). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/119890551/4100_Brasil_um_pais_de_ponta_cabeca_Uma_reflexao_a_partir_das_propostas_constitucionais_de_Modesto_Carvalhosa_2022_); informado no blog Diplomatizzando (23/05/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/brasil-um-pais-de-ponta-cabeca-uma.html). Relação de Originais n. 4100.
1561. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, in: Kristina Michahelles, Geovane Souza Melo Junior e Kenia Maria de Almeida Pereira (orgs.), Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo: Reflexões sobre o autor de Brasil, um país do futuro (Rio de Janeiro: Passaredo Edições, 2024, 294 p.; ISBN: 978-65-983721-0-1; p. 131-146). Divulgado no blog Diplomatizzando (19/06/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/stefan-zweig-e-o-pais-que-nao-chegou-ao.html). Relação de Originais n. 4294.
1562.
...
Estado, governo, partidos e Itamaraty: juntos, separados, divididos?, 2024
Estado, governo, partidos e Itamaraty: juntos, separados, divididos?
Paulo Roberto de Almeida, di... more Estado, governo, partidos e Itamaraty: juntos, separados, divididos?
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a “osmose” entre o serviço diplomático e o governo e seus partidos de apoio, distinguindo a intromissão do PT e do bolsonarismo na política externa, de maneira ideológica e personalista.
Brasília, 1 de agosto de 2024
Dá para separar o governo do seu partido suporte e ambos da política do Itamaraty? Com base em minha experiência de 44 anos de diplomacia, desde a ditadura até Bolsonaro, posso afirmar que sob o lulopetismo isso é impossível, como também o foi no bolsolavismo diplomático. Segui de dentro as nuances e matizes da diplomacia em cada governo e já escrevi muito sobre isso, a mais recente neste livro: Apogeu e Demolição da Política Externa (2021). Transcrevo, in fine, o índice desse livro, que contém vários capítulos que podem demonstrar amplamente a contaminação da política externa e da própria diplomacia por governos ideológicos e sectários, como o foram Lula 1 e 2, Dilma (mas parcialmente, por total incompetência dela em assuntos externos), Bolsonaro (mais Ernesto Araujo do que Carlos França) e agora Lula 3. Mas tratarei de algumas questões de como isso se faz.
(...)
Revista Brasileira de Política Internacional, artigos publicados por Paulo Roberto de Almeida, 2024
Revista Brasileira de Política Internacional, artigos publicados por Paulo Roberto de Almeida
Pau... more Revista Brasileira de Política Internacional, artigos publicados por Paulo Roberto de Almeida
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação dos artigos publicados na RBPI, 1997-2015.
Minha colaboração com a RBPI antecede à sua vinda para Brasília – que aliás fui eu quem organizou, em 1993, depois da morte de seu fundador, Cleantho de Paiva Leite – e antecede aos artigos disponíveis no sistema Scielo (apenas a partir de 1997). Vou preparar uma listagem completa, a partir de minhas relações de trabalhos originais e dos publicados. Por enquanto, apenas transcrevo o que figura no sistema Scielo, o grande portal das revistas científicas brasileiras (neste link). Se eu somar todos os acessos a meus artigos, apenas nesta relação seletiva e limitada (ou seja, sem muitos outros artigos, que começaram ainda nos anos 1980, o primeiro foi uma resenha, publicada em 1986), o volume aparece como significativo: 201.436 acessos, o que simplesmente obtive somando os números abaixo.
1. Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 2015, Volume 58 N. 1 Pages 127 - 141
Abstract: Pt En | Text: Pt En | PDF: Pt | PDF: En
https://doi.org/10.1590/0034-7329201500107 21518 downloads
(...)
29. Propriedade intelectual e política externa: o Brasil no contexto internacional Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 1997, Volume 40 N. 1 Pages 208 - 214
Abstract: Pt | Text: Pt | PDF: Pt
2424 downloads
Preciso voltar a colaborar com a revista, que eu salvei de uma morte quase certa, como vou relatar em outra postagem.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4697, 25 junho 2024, 5 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/revista-brasileira-de-politica.html).
Catalog of Benson Library Texas University: Paulo Roberto de Almeida , 2024
4694) Catalog of Benson Library Texas University: Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25 junho 20... more 4694) Catalog of Benson Library Texas University: Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 25 junho 2024, 21 p.
Compilação de uma série de livros e artigos disponíveis na famosa biblioteca latino-americana da Universidade do Texas.
1
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. c1999
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (JZ 1238 B6 A55 1999)
2
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2006; [2. ed.]
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A44 2006)
3
BOOK
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de, author. 2021; 1.a edição.
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A464 2021)
4
BOOK
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2003, c2002
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (HC 187 A55866 2003)
(...)
119
Article
Never before seen in Brazil: Luis Inácio Lula da Silva's grand diplomacy
Paulo Roberto de Almeida
Revista brasileira de política internacional, 2010, Vol.53 (2)
120
Article
Sobre a responsabilidade dos intelectuais: devemos cobrar-lhes os efeitos práticos de suas prescrições teóricas?
Paulo Roberto de Almeida
Revista espaço acadêmico, 2010-02, Vol.9 (105)
121
Article
O fim do desenvolvimento
Paulo Roberto de Almeida
Intellector, 2005-01, Vol.I (1), p.12-28
Lista de trabalhos sobre Mercosul, integração e processos correlatos, 2024
Lista de trabalhos sobre Mercosul, integração e processos correlatos
Paulo Roberto de Almeida
(ww... more Lista de trabalhos sobre Mercosul, integração e processos correlatos
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Relação de todos os trabalhos vinculados aos conceitos referidos no título. Atualizado em 06/05/2024, a partir de relações de trabalhos feitos em 31/01/2021 e em 01/05/2020, com integração de ambas as listas, relativamente diferentes.
Livros:
- O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html). Relação de Originais n. 3702.
- A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.
- Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Academia.edu: https://www.academia.edu/5550117/19_Integra%C3%A7%C3%A3o_Regional_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_2013_).
- Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5; Academia.edu: https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_march%C3%A9_commun_pour_l_Am%C3%A9rique_du_Sud_2000_).
- Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; Academia.edu: https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_ )
- O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Brasília, 23 março 2020, 143 p. Reformatação completa do livro para fins de livre acesso nas redes de intercâmbio acadêmico. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/mercosul-fundamentos-e-perspectivas.html); Academia.edu: https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).
Artigos, papers, entrevistas, questionários:
4372. “Integração regional: uma perspectiva histórica e tipológica”, Brasília, 24 abril 2023, 5 p. Notas para digressão oral e de apoio a aula sobre essa temática no curso CACD em 28/04/2023. Divulgado no blog Diplomatizzando (7/05/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/integracao-regional-uma-perspectiva.html).
4371. “Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas”, Brasília, 24 abril 2023, 1 p. Tabela analítica e cronológica dos diferentes esquemas de integração econômica, com correlação das medidas. Para aula no curso CACD em 28/04/2023. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/100701630/Acordos_regionais_e_esquemas_de_integracao_diferentes_tipos_e_medidas_correlatas_2023_); informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/acordos-regionais-e-esquemas-de.html).
(...)
Relação de trabalhos vinculados à temática do Direito Internacional e do Direito Constitucional Brasileiro, 2024
4647. “Relação de trabalhos vinculados à temática do Direito Internacional e do Direito Constituc... more 4647. “Relação de trabalhos vinculados à temática do Direito Internacional e do Direito Constitucional Brasileiro”, Brasília, 29 abril - 2 maio 2024, 10 p. Para compor volume apropriado a esta temática. Divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/relacao-de-trabalhos-vinculados.html).
200 anos de constituições e regimes políticos no Brasil, 1824-2024, 2024
200 anos de constituições e regimes políticos no Brasil, 1824-2024
Paulo Roberto de Almeida: capítulos em obras coletivas, 1987-2024, 2024
4642) Paulo Roberto de Almeida: capítulos em obras coletivas, 1987-2024
Paulo Roberto de Almeida,... more 4642) Paulo Roberto de Almeida: capítulos em obras coletivas, 1987-2024
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação complementar ao trabalho n. 3754, de 15/09/2020, contendo minhas colaborações em obras coletivas, acrescentando os títulos disponíveis no trabalho n. 4641, 25/04/2024.
Lista anterior até o capítulo de n. 178, disponível neste link: http://pralmeida.org/capitulos/
1. “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_e https://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file).
2. “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_).
3. “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_).
(...)
Aguardando publicação:
19?. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, Brasília, 7 março 2024, 12 p. Contribuição a obra organizada pelo historiador Rafael Nogueira, para lançamento em abril de 2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593. Publicados n. 15xx.
19?. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração ao livro Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo, sob a coordenação de Kenia Maria de Almeida Pereira (UFU), de Kristina Michahelles (Casa Stefan Zweig) e de Geovane S. M. Junior (UFU; e-mail: geovane.melo@ufu.br)), pela Editora Passaredo. Remetido em 26/12/2022. Relação de Originais n. 4294. Publicados n. 15xx.
19?. Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação, capítulos: Introdução: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia; Intelectuais na cultura e na diplomacia, no mundo e no Brasil; Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente e Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia. Relação de Originais n. 4573. Publicados n. 15xx.
19?. “Antonio Augusto Cançado Trindade e o Itamaraty”, Brasília, 20 março 2024, 23 p. Colaboração a obra coletiva em sua homenagem sob a coordenação de Paulo Borba Casella. Relação de Originais n. 4611. Publicados n. 15xx.
19?. “Brazil [in the Cold War]”, Brasília, March 3rd, 2024, 8 p. Contribution to the new digital edition of the Encyclopedia of the Cold War, as part of Routledge Resources Online series. Editorial page Routledge Resources; aceitação do verbete como enviado: Routledge Resources Online - Cold War. Relação de Originais n. 4589. Publicados n. 15xx.
Lista anterior, até a publicação n. 178, disponibilizada neste link:
http://pralmeida.org/capitulos/
Lista complementar, a partir da publicação n. 179, disponibilizada neste link:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/paulo-roberto-de-almeida-capitulos-em.html
Em atualização...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4642, 25 abril 2024, 25 p.
Links de vídeo-palestras e entrevistas em canais do YouTube, 2024
Links de vídeo-palestras e entrevistas em canais do YouTube Relação cronológica (incompleta) em o... more Links de vídeo-palestras e entrevistas em canais do YouTube Relação cronológica (incompleta) em ordem inversa; 61 vídeos no total, lista atualizada em 22/04/2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117659376/4634_Paulo_R_Almeida_Links_de_vídeo_palestras _e_entrevistas_em_canais_do_YouTube_2024_) Inserida na plataforma Academia.edu, em 18/04/2024.
Trajetória de Paulo Roberto de Almeida nas relações internacionais, 2024
Trajetória de Paulo Roberto de Almeida nas relações internacionais, nas relações exteriores do Br... more Trajetória de Paulo Roberto de Almeida nas relações internacionais, nas relações exteriores do Brasil e na diplomacia brasileira: um itinerário acadêmico-prático
Paulo Roberto de Almeida
Relação de meus trabalhos nos campos afetos à política internacional e do Brasil, como refletido em livros publicados desde os anos 1990.
Seleção dos livros publicados por editoras comerciais: 23
(...)
Revista Manchete, edição história, Abril 1964, 1964
Íntegra da revista Manchete do mês de abril de 1964, mostrando o triunfo das forças golpistas con... more Íntegra da revista Manchete do mês de abril de 1964, mostrando o triunfo das forças golpistas contra o governo do presidente João Goulart, que teve recepção favorável de grande parte do povo brasileiros.
O desencanto com o regime militar viria logo em seguida, por parte das forças civis que patrocinaram o golpe e que foram alijadas do poder pelos militares.
Lincoln Gordon, o embaixador do golpe, 2021
Em correspondência sobre os tempos do Goulart, um amigo me falou do Lincoln Gordon, o "embaixador... more Em correspondência sobre os tempos do Goulart, um amigo me falou do Lincoln Gordon, o "embaixador do golpe". Convivi com Lincoln Gordon durante três anos, e talvez eu possa me vangloriar de tê-lo impelido a terminar o seu livro sobre o Brasil, que saiu quando eu estava nos EUA: Brazil's Second Chance.
Uploads
Videos by Paulo Roberto de Almeida
Postado no YouTube (link: https://youtu.be/ZDxNxFQvSUw). Gravação alternativa feita por câmera de vídeo, de menor duração (3ms), também carregada no YouTube (link: https://youtu.be/wpifxapYfBw); ambos disponíveis no Canal Pessoal do YouTube (link: https://www.youtube.com/user/paulomre/videos). Divulgado, com texto do Prefácio, na plataforma Academia.edu (28/11/2018; link: https://www.academia.edu/37864650/A_Constituicao_Contra_o_Brasil_Ensaios_de_Roberto_Campos).
Works by Year (lists) by Paulo Roberto de Almeida
2024: Do n. 1.540 ao n. 1.567
Pau1o Roberto de Almeida
Atualizada em 31 de dezembro de 2024; divulgado na plataforma Academia.edu (link: )
Número de trabalhos publicados: 27 (ou aproximadamente 2,25 por mês)
1540. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 1, 10/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=ZN9B7NR2yT0. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
1542. Treze ideias fora do lugar nas relações internacionais do Brasil: argumentos contrarianistas sobre a política externa e a diplomacia. Brasília: Diplomatizzando, 2024. 91 p.; ISBN: 978-65-00-91081-0; ASIN: B0CS5PTJRL; Kindle). Apresentação no blog Diplomatizzando (13/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/treze-ideias-fora-do-lugar-nas-relacoes.html). Relação de Originais n. 4561.
1543. “O que aguarda o Brasil em 2024?”, revista Crusoé (n. 297, 12/01/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/297/o-que-aguarda-o-brasil-em-2024/). Relação de Originais n. 4531.
1544. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 2, 15/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=Zo7UGWQyPhA. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
(...)
1566. “Como explicar nossa diplomacia?”, Resenha do livro de Maria Helena Tachinardi: Política Externa e Jornalismo (São Paulo: Contexto, 2024, 511 p.). Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (12/11/2024; link: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/como-explicar-nossa-diplomacia/?srsltid=AfmBOorVbdMEfZReFcbVSyk4a5BZV538b4WcsphySjpUMMoEI34EsWFF). Relação de Originais n. 4752.
1567. Constituições brasileiras: ensaios de sociologia política, Brasília: Diplomatizzando, 2024, 187 p; ISBN: 978-65-01-23460-1. Publicado em formato Kindle: ASIN: B0DNM4G28D; 1456 KB; 266 p. Disponível na Amazon.com.br. Índice e trecho da apresentação, blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/11/novo-livro-preparado-para-publicacao.html). Relação de Originais n. 4791.
Final da relação de publicados em 2024
(Brasília, do nº 4.541 ao nº 4.820)
PRA: Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?hl=en&user=OhRky2MAAAAJ
Trabalhos do Ano de 2024 (janeiro-dezembro 2024)
Nºs 4.541 a 4.820 = 279 trabalhos
Algumas estatísticas:
23,25 trabalhos por mês
5,3 trabalhos por semana
Um trabalho a cada 1,30 dias
Falta computar o número de páginas; média de cada um dos trabalhos e total geral de páginas escritas, confirmando o dito: nulle dies sine linea.
Atualizada em 31 de dezembro de 2024
4541. “Uma reflexão sobre o mundo real e o mundo acadêmico dos nossos tempos”, Brasília, 1 janeiro 2024, 1 p. Nota sobre uma das alienações mais frequentes no espaço acadêmico. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html); postado novamente no Diplomatizzando (20/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html).
(...)
4819. “2025: o temido ano que ainda não começou”, Brasília, 31 dezembro 2024, 2 p. Nota sobre um ano pior do que o que termina, por causa de Putin e Trump. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/2025-o-temido-ano-que-ainda-nao-comecou.html).
4820. “Primeiras impressões revolucionárias: Chateaubriand, Tocqueville, Isaiah Berlin”, Brasília, 31 dezembro 2024, 3 p. Nota sobre o impacto de duas revoluções separadas por mais de cem anos, exerceram sobre grandes intelectuais, e sobre a minha própria. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/primeiras-impressoes-revolucionarias.html).
Atualizado em 31/12/2024, 40 p.
disponíveis na plataforma Academia.edu
Lista global, para seleção temática posterior
Paulo Roberto de Almeida
Compilada em 22/12/2024
Seleção dos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024:
Primeiro:
039. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien : une évaluation de la période 1968-1975, Antuérpia-Bruxelas, outubro 1976, 55 p. Dissertação apresentada para obtenção do título de “Maître en Coopération au Développement - Planification Économique”; Diretor: Prof. A. Dralans (Anvers, Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, Année académique 1975-1976, 55 p.). Disponível na plateforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117910782/039_Problemes_Actuels_du_Commerce_Exterieur_Bresilien_une_evaluation_de_la_periode_1968_1975). Relação de Publicados n. 007.
Último:
4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024. 4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Lista cumulativa das doações efetuadas entre 2020 e 2024 (até 5/12/2024).
Listas de livros costumam ser enfadonhas, confusas, pouco práticas. A minha coleção CPRA, já integrada à Biblioteca Azeredo da Silveira, do Itamaraty, contém, sendo breve, quatro categorias de livros impressos, mas que não necessariamente figuram sob essa ordem na Biblioteca do Itamaraty, que tem a sua própria forma de catalogar os livros:
1) Livros pessoais de Paulo Roberto de Almeida;
2) Livros editados por mim, uma dúzia e meia talvez;
3) Livros dos quais eu participei, como colaborador, quase duas centenas, ou mais;
4) Livros de terceiros, de longe o volume maior dos livros doados, em todas as categorias.
Vou simplesmente agrupar abaixo as relações que eu mesmo fiz cada vez que eu os deixava na Biblioteca para serem catalogados e inseridos na coleção CPRA. Há uma quinta categoria que são os livros digitais, em formato Kindle ou pdf, que estão, ou na Amazon (que também contém os livros editados e publicados por editoras comerciais), ou que figuram em plataformas de interação acadêmica, tipo Academia.edu ou Research Gate. Neste caso, farei uma listagem organizada, a ser inserida nos mesmos canais.
As listas abaixo são provisórias, uma vez que continuo agregando novos livros, aqueles que continuo editando ou com os quais colaborei, além de todos aqueles (e são, de longe, os mais numerosos) que pertencem ao meu patrimônio pessoal, dentre os quais estou selecionando os mais úteis aos colegas diplomatas e usuários da Biblioteca do Itamaraty, que considero serem representativos de minha biblioteca pessoal. Depois de quatro anos de doações algo erráticas, interrompidas durante a pandemia, não posso garantir que minhas listas sejam perfeitamente fiáveis e completas, mas uma consulta ao acervo da própria biblioteca poderá ajudar na visualização dos meus livros, praticamente todos aqueles que estão conectados à minha própria produção intelectual.
Trata-se de um work in progress, pois ainda tenho muito a fazer.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4808, 5 dezembro 2024, 50 p.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Brasília, 6/10/2024, 8 p.
Sobre como se aprende melhor com erros do que com acertos, a partir de exemplos nacionais.
Nenhuma trajetória, individual ou coletiva, é isenta de desvios, de percalços, de erros ou de desastres. Erros individuais são, aparentemente, mais fáceis de corrigir, dado que eles podem ser objeto de recriminações, de alertas, de recomendações de terceiros, geralmente os mais próximos, ou seja, familiares ou amigos, o que pode (nem sempre o faz) induzir o sujeito equivocado – por ignorância, ingenuidade, ambição ou alienação temporária – a tentar retificar suas ações e retomar um caminho, senão virtuoso, pelo menos mais adequado às circunstâncias e limitações da vida prática. (...)
(...)
O sucesso da China, e a glória de Deng Xiaoping, deveu-se à decisão simplória de liberar as energias do povo chinês para exercer seus próprios talentos na produção e comercialização de produtos da agricultura, seguidas da liberalização na área industrial e de serviços.
Brasil e Argentina talvez estejam ainda sob o domínio excessivo dos “instintos primitivos” de seus animais políticos. Provavelmente já é mais do que tempo de se livrar das oligarquias regressivas e abrir espaços para a energia dos empreendedores individuais. O senso comum considera que a China é uma ditadura comunista, o que é apenas meia verdade. Se consultarmos os indicadores setoriais de liberdade econômica, constataríamos que a China é mais livre, economicamente, do que Brasil, Argentina e a maioria dos países.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4751, 6 outubro 2024, 8 p.
A Ucrâniaa despeito de ter adquirido um country guide sobre o país eslavo com a intenção de visitá-lo no passado, uma vez ainda como parte da URSS, a segunda vez já como país independente nos anos 1990me era um país inteiramente desconhecido até fevereiro de 2022, quando começou a guerra de agressão da Rússia, finalmente realizada depois de semanas anunciada e alertada pelo presidente Joe Biden, desde os últimos meses de 2021, com base em relatórios de inteligência.
(...)
1973 a 1991: de 001 a 071
001. “L’Etat Brésilien”, La Revue Nouvelle (Bruxelles: 29ème année, Tome LVIII, numéro 11, spécial “Amériques Latines”, Novembre 1973, pp. 426-432) [PR]. Relação de Trabalhos nº 013.
002. “Le Brésil: un miracle aux pieds d’argile”, L’Entreprise et l’Homme (Bruxelles: nº 9, novembre 1973, pp. 466-472). Relação de Trabalhos nº 021.
003. “La Fable du Miracle Économique: le développement de l’économie mondiale capitaliste au Brésil”, America Presse (Paris: nº 14, avril-mai 1974) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
004. “Du Brésil: la fable du miracle économique”, Courrier de Politique Étrangère: Bimensuel de Documentation et d’Information (Paris: 6ème année, nº 109, du 1er au 15 juillet 1974, pp. 4-5) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
005. Idéologie et Politique dans le Développement Brésilien, 1945-1964 (Bruxelles: Université Libre de Bruxelles, Faculté des Sciences Sociales, Politiques et Economiques, 1976, 108 pp.). Relação de Trabalhos nº 032.
006. “Soljenitzyn nas pegadas de Lênine”, Opinião (São Paulo: nº 181, 23 abril 1976) [Resenha crítica do livro de Alexandre Soljénitsyne: Lénine à Zurich (Paris, Editions du Seuil, 1975, 223 pp.; trad. du russe par J.-P. Semon)] [PR]. Relação de Trabalhos nº 033.
007. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien: une évaluation de la période 1968-1975 (Anvers: Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, 1976, 55 pp.). Relação de Trabalhos nº 039.
008. “O Momento Político Brasileiro: Notas sobre a conjuntura política atual”, Plural (São Paulo: Ano I, nº 2, outubro-dezembro 1978, pp. 89-95). Relação de Trabalhos nº 049.
(...)
1559. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, in: A Constituição do Império do Brasil de 1824: edição comemorativa comentada de 200 anos; obra organizada por Rafael Nogueira. São Paulo: LVM Editora, 2024, 208 p.; ISBN: 978-65-5052-181-3; p. 93-109. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593.
1560. “Brasil, um país de ponta-cabeça? As propostas constitucionais de Modesto Carvalhosa”, in: Ives Gandra Martins, Luciano Castro (eds.), Beyla Esther Fellous, Ignacio Berdugo (coords.), Debates Em Torno da Proposta de Uma Nova Constituição do Prof. Modesto Carvalhosa (São Paulo: Editora Quartier Latin, 2024, 2 vols.; ISBN: 1º vol.: 978-65-5575-233-5; 2º. vol. ISBN: 978-65-5575-234-2, Parte 3, V, p. 215-254). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/119890551/4100_Brasil_um_pais_de_ponta_cabeca_Uma_reflexao_a_partir_das_propostas_constitucionais_de_Modesto_Carvalhosa_2022_); informado no blog Diplomatizzando (23/05/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/brasil-um-pais-de-ponta-cabeca-uma.html). Relação de Originais n. 4100.
1561. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, in: Kristina Michahelles, Geovane Souza Melo Junior e Kenia Maria de Almeida Pereira (orgs.), Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo: Reflexões sobre o autor de Brasil, um país do futuro (Rio de Janeiro: Passaredo Edições, 2024, 294 p.; ISBN: 978-65-983721-0-1; p. 131-146). Divulgado no blog Diplomatizzando (19/06/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/stefan-zweig-e-o-pais-que-nao-chegou-ao.html). Relação de Originais n. 4294.
1562.
...
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a “osmose” entre o serviço diplomático e o governo e seus partidos de apoio, distinguindo a intromissão do PT e do bolsonarismo na política externa, de maneira ideológica e personalista.
Brasília, 1 de agosto de 2024
Dá para separar o governo do seu partido suporte e ambos da política do Itamaraty? Com base em minha experiência de 44 anos de diplomacia, desde a ditadura até Bolsonaro, posso afirmar que sob o lulopetismo isso é impossível, como também o foi no bolsolavismo diplomático. Segui de dentro as nuances e matizes da diplomacia em cada governo e já escrevi muito sobre isso, a mais recente neste livro: Apogeu e Demolição da Política Externa (2021). Transcrevo, in fine, o índice desse livro, que contém vários capítulos que podem demonstrar amplamente a contaminação da política externa e da própria diplomacia por governos ideológicos e sectários, como o foram Lula 1 e 2, Dilma (mas parcialmente, por total incompetência dela em assuntos externos), Bolsonaro (mais Ernesto Araujo do que Carlos França) e agora Lula 3. Mas tratarei de algumas questões de como isso se faz.
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação dos artigos publicados na RBPI, 1997-2015.
Minha colaboração com a RBPI antecede à sua vinda para Brasília – que aliás fui eu quem organizou, em 1993, depois da morte de seu fundador, Cleantho de Paiva Leite – e antecede aos artigos disponíveis no sistema Scielo (apenas a partir de 1997). Vou preparar uma listagem completa, a partir de minhas relações de trabalhos originais e dos publicados. Por enquanto, apenas transcrevo o que figura no sistema Scielo, o grande portal das revistas científicas brasileiras (neste link). Se eu somar todos os acessos a meus artigos, apenas nesta relação seletiva e limitada (ou seja, sem muitos outros artigos, que começaram ainda nos anos 1980, o primeiro foi uma resenha, publicada em 1986), o volume aparece como significativo: 201.436 acessos, o que simplesmente obtive somando os números abaixo.
1. Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 2015, Volume 58 N. 1 Pages 127 - 141
Abstract: Pt En | Text: Pt En | PDF: Pt | PDF: En
https://doi.org/10.1590/0034-7329201500107 21518 downloads
(...)
29. Propriedade intelectual e política externa: o Brasil no contexto internacional Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 1997, Volume 40 N. 1 Pages 208 - 214
Abstract: Pt | Text: Pt | PDF: Pt
2424 downloads
Preciso voltar a colaborar com a revista, que eu salvei de uma morte quase certa, como vou relatar em outra postagem.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4697, 25 junho 2024, 5 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/revista-brasileira-de-politica.html).
Brasília, 25 junho 2024, 21 p.
Compilação de uma série de livros e artigos disponíveis na famosa biblioteca latino-americana da Universidade do Texas.
1
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. c1999
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (JZ 1238 B6 A55 1999)
2
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2006; [2. ed.]
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A44 2006)
3
BOOK
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de, author. 2021; 1.a edição.
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A464 2021)
4
BOOK
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2003, c2002
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (HC 187 A55866 2003)
(...)
119
Article
Never before seen in Brazil: Luis Inácio Lula da Silva's grand diplomacy
Paulo Roberto de Almeida
Revista brasileira de política internacional, 2010, Vol.53 (2)
120
Article
Sobre a responsabilidade dos intelectuais: devemos cobrar-lhes os efeitos práticos de suas prescrições teóricas?
Paulo Roberto de Almeida
Revista espaço acadêmico, 2010-02, Vol.9 (105)
121
Article
O fim do desenvolvimento
Paulo Roberto de Almeida
Intellector, 2005-01, Vol.I (1), p.12-28
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Relação de todos os trabalhos vinculados aos conceitos referidos no título. Atualizado em 06/05/2024, a partir de relações de trabalhos feitos em 31/01/2021 e em 01/05/2020, com integração de ambas as listas, relativamente diferentes.
Livros:
- O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html). Relação de Originais n. 3702.
- A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.
- Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Academia.edu: https://www.academia.edu/5550117/19_Integra%C3%A7%C3%A3o_Regional_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_2013_).
- Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5; Academia.edu: https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_march%C3%A9_commun_pour_l_Am%C3%A9rique_du_Sud_2000_).
- Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; Academia.edu: https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_ )
- O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Brasília, 23 março 2020, 143 p. Reformatação completa do livro para fins de livre acesso nas redes de intercâmbio acadêmico. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/mercosul-fundamentos-e-perspectivas.html); Academia.edu: https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).
Artigos, papers, entrevistas, questionários:
4372. “Integração regional: uma perspectiva histórica e tipológica”, Brasília, 24 abril 2023, 5 p. Notas para digressão oral e de apoio a aula sobre essa temática no curso CACD em 28/04/2023. Divulgado no blog Diplomatizzando (7/05/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/integracao-regional-uma-perspectiva.html).
4371. “Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas”, Brasília, 24 abril 2023, 1 p. Tabela analítica e cronológica dos diferentes esquemas de integração econômica, com correlação das medidas. Para aula no curso CACD em 28/04/2023. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/100701630/Acordos_regionais_e_esquemas_de_integracao_diferentes_tipos_e_medidas_correlatas_2023_); informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/acordos-regionais-e-esquemas-de.html).
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação complementar ao trabalho n. 3754, de 15/09/2020, contendo minhas colaborações em obras coletivas, acrescentando os títulos disponíveis no trabalho n. 4641, 25/04/2024.
Lista anterior até o capítulo de n. 178, disponível neste link: http://pralmeida.org/capitulos/
1. “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_e https://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file).
2. “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_).
3. “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_).
(...)
Aguardando publicação:
19?. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, Brasília, 7 março 2024, 12 p. Contribuição a obra organizada pelo historiador Rafael Nogueira, para lançamento em abril de 2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593. Publicados n. 15xx.
19?. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração ao livro Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo, sob a coordenação de Kenia Maria de Almeida Pereira (UFU), de Kristina Michahelles (Casa Stefan Zweig) e de Geovane S. M. Junior (UFU; e-mail: geovane.melo@ufu.br)), pela Editora Passaredo. Remetido em 26/12/2022. Relação de Originais n. 4294. Publicados n. 15xx.
19?. Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação, capítulos: Introdução: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia; Intelectuais na cultura e na diplomacia, no mundo e no Brasil; Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente e Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia. Relação de Originais n. 4573. Publicados n. 15xx.
19?. “Antonio Augusto Cançado Trindade e o Itamaraty”, Brasília, 20 março 2024, 23 p. Colaboração a obra coletiva em sua homenagem sob a coordenação de Paulo Borba Casella. Relação de Originais n. 4611. Publicados n. 15xx.
19?. “Brazil [in the Cold War]”, Brasília, March 3rd, 2024, 8 p. Contribution to the new digital edition of the Encyclopedia of the Cold War, as part of Routledge Resources Online series. Editorial page Routledge Resources; aceitação do verbete como enviado: Routledge Resources Online - Cold War. Relação de Originais n. 4589. Publicados n. 15xx.
Lista anterior, até a publicação n. 178, disponibilizada neste link:
http://pralmeida.org/capitulos/
Lista complementar, a partir da publicação n. 179, disponibilizada neste link:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/paulo-roberto-de-almeida-capitulos-em.html
Em atualização...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4642, 25 abril 2024, 25 p.
Paulo Roberto de Almeida
Relação de meus trabalhos nos campos afetos à política internacional e do Brasil, como refletido em livros publicados desde os anos 1990.
Seleção dos livros publicados por editoras comerciais: 23
(...)
O desencanto com o regime militar viria logo em seguida, por parte das forças civis que patrocinaram o golpe e que foram alijadas do poder pelos militares.
Postado no YouTube (link: https://youtu.be/ZDxNxFQvSUw). Gravação alternativa feita por câmera de vídeo, de menor duração (3ms), também carregada no YouTube (link: https://youtu.be/wpifxapYfBw); ambos disponíveis no Canal Pessoal do YouTube (link: https://www.youtube.com/user/paulomre/videos). Divulgado, com texto do Prefácio, na plataforma Academia.edu (28/11/2018; link: https://www.academia.edu/37864650/A_Constituicao_Contra_o_Brasil_Ensaios_de_Roberto_Campos).
2024: Do n. 1.540 ao n. 1.567
Pau1o Roberto de Almeida
Atualizada em 31 de dezembro de 2024; divulgado na plataforma Academia.edu (link: )
Número de trabalhos publicados: 27 (ou aproximadamente 2,25 por mês)
1540. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 1, 10/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=ZN9B7NR2yT0. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
1542. Treze ideias fora do lugar nas relações internacionais do Brasil: argumentos contrarianistas sobre a política externa e a diplomacia. Brasília: Diplomatizzando, 2024. 91 p.; ISBN: 978-65-00-91081-0; ASIN: B0CS5PTJRL; Kindle). Apresentação no blog Diplomatizzando (13/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/treze-ideias-fora-do-lugar-nas-relacoes.html). Relação de Originais n. 4561.
1543. “O que aguarda o Brasil em 2024?”, revista Crusoé (n. 297, 12/01/2024, link: https://crusoe.com.br/edicoes/297/o-que-aguarda-o-brasil-em-2024/). Relação de Originais n. 4531.
1544. “BRICS reforça projeto por nova ordem financeira internacional”, Direito sem Fronteiras, Parte 2, 15/01/2024: https://www.youtube.com/watch?v=Zo7UGWQyPhA. Sem Original. Partes 1 e 2 registradas no blog Diplomatizzando (23/01/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/direito-sem-fronteiras-brics-reforca.html).
(...)
1566. “Como explicar nossa diplomacia?”, Resenha do livro de Maria Helena Tachinardi: Política Externa e Jornalismo (São Paulo: Contexto, 2024, 511 p.). Publicado no jornal O Estado de S. Paulo (12/11/2024; link: https://www.estadao.com.br/opiniao/espaco-aberto/como-explicar-nossa-diplomacia/?srsltid=AfmBOorVbdMEfZReFcbVSyk4a5BZV538b4WcsphySjpUMMoEI34EsWFF). Relação de Originais n. 4752.
1567. Constituições brasileiras: ensaios de sociologia política, Brasília: Diplomatizzando, 2024, 187 p; ISBN: 978-65-01-23460-1. Publicado em formato Kindle: ASIN: B0DNM4G28D; 1456 KB; 266 p. Disponível na Amazon.com.br. Índice e trecho da apresentação, blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/11/novo-livro-preparado-para-publicacao.html). Relação de Originais n. 4791.
Final da relação de publicados em 2024
(Brasília, do nº 4.541 ao nº 4.820)
PRA: Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?hl=en&user=OhRky2MAAAAJ
Trabalhos do Ano de 2024 (janeiro-dezembro 2024)
Nºs 4.541 a 4.820 = 279 trabalhos
Algumas estatísticas:
23,25 trabalhos por mês
5,3 trabalhos por semana
Um trabalho a cada 1,30 dias
Falta computar o número de páginas; média de cada um dos trabalhos e total geral de páginas escritas, confirmando o dito: nulle dies sine linea.
Atualizada em 31 de dezembro de 2024
4541. “Uma reflexão sobre o mundo real e o mundo acadêmico dos nossos tempos”, Brasília, 1 janeiro 2024, 1 p. Nota sobre uma das alienações mais frequentes no espaço acadêmico. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html); postado novamente no Diplomatizzando (20/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/uma-reflexao-sobre-o-mundo-real-e-o.html).
(...)
4819. “2025: o temido ano que ainda não começou”, Brasília, 31 dezembro 2024, 2 p. Nota sobre um ano pior do que o que termina, por causa de Putin e Trump. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/2025-o-temido-ano-que-ainda-nao-comecou.html).
4820. “Primeiras impressões revolucionárias: Chateaubriand, Tocqueville, Isaiah Berlin”, Brasília, 31 dezembro 2024, 3 p. Nota sobre o impacto de duas revoluções separadas por mais de cem anos, exerceram sobre grandes intelectuais, e sobre a minha própria. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/primeiras-impressoes-revolucionarias.html).
Atualizado em 31/12/2024, 40 p.
disponíveis na plataforma Academia.edu
Lista global, para seleção temática posterior
Paulo Roberto de Almeida
Compilada em 22/12/2024
Seleção dos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024:
Primeiro:
039. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien : une évaluation de la période 1968-1975, Antuérpia-Bruxelas, outubro 1976, 55 p. Dissertação apresentada para obtenção do título de “Maître en Coopération au Développement - Planification Économique”; Diretor: Prof. A. Dralans (Anvers, Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, Année académique 1975-1976, 55 p.). Disponível na plateforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117910782/039_Problemes_Actuels_du_Commerce_Exterieur_Bresilien_une_evaluation_de_la_periode_1968_1975). Relação de Publicados n. 007.
Último:
4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024. 4816. “Lista consolidada de trabalhos de Paulo Roberto de Almeida disponíveis na plataforma Academia.edu; lista global para seleção temática posterior”, Brasília, 22 dezembro 2024, 117 p. Seleção exclusiva aos trabalhos colocados na plataforma Academia.edu, de 1976 a 2024.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Lista cumulativa das doações efetuadas entre 2020 e 2024 (até 5/12/2024).
Listas de livros costumam ser enfadonhas, confusas, pouco práticas. A minha coleção CPRA, já integrada à Biblioteca Azeredo da Silveira, do Itamaraty, contém, sendo breve, quatro categorias de livros impressos, mas que não necessariamente figuram sob essa ordem na Biblioteca do Itamaraty, que tem a sua própria forma de catalogar os livros:
1) Livros pessoais de Paulo Roberto de Almeida;
2) Livros editados por mim, uma dúzia e meia talvez;
3) Livros dos quais eu participei, como colaborador, quase duas centenas, ou mais;
4) Livros de terceiros, de longe o volume maior dos livros doados, em todas as categorias.
Vou simplesmente agrupar abaixo as relações que eu mesmo fiz cada vez que eu os deixava na Biblioteca para serem catalogados e inseridos na coleção CPRA. Há uma quinta categoria que são os livros digitais, em formato Kindle ou pdf, que estão, ou na Amazon (que também contém os livros editados e publicados por editoras comerciais), ou que figuram em plataformas de interação acadêmica, tipo Academia.edu ou Research Gate. Neste caso, farei uma listagem organizada, a ser inserida nos mesmos canais.
As listas abaixo são provisórias, uma vez que continuo agregando novos livros, aqueles que continuo editando ou com os quais colaborei, além de todos aqueles (e são, de longe, os mais numerosos) que pertencem ao meu patrimônio pessoal, dentre os quais estou selecionando os mais úteis aos colegas diplomatas e usuários da Biblioteca do Itamaraty, que considero serem representativos de minha biblioteca pessoal. Depois de quatro anos de doações algo erráticas, interrompidas durante a pandemia, não posso garantir que minhas listas sejam perfeitamente fiáveis e completas, mas uma consulta ao acervo da própria biblioteca poderá ajudar na visualização dos meus livros, praticamente todos aqueles que estão conectados à minha própria produção intelectual.
Trata-se de um work in progress, pois ainda tenho muito a fazer.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4808, 5 dezembro 2024, 50 p.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Brasília, 6/10/2024, 8 p.
Sobre como se aprende melhor com erros do que com acertos, a partir de exemplos nacionais.
Nenhuma trajetória, individual ou coletiva, é isenta de desvios, de percalços, de erros ou de desastres. Erros individuais são, aparentemente, mais fáceis de corrigir, dado que eles podem ser objeto de recriminações, de alertas, de recomendações de terceiros, geralmente os mais próximos, ou seja, familiares ou amigos, o que pode (nem sempre o faz) induzir o sujeito equivocado – por ignorância, ingenuidade, ambição ou alienação temporária – a tentar retificar suas ações e retomar um caminho, senão virtuoso, pelo menos mais adequado às circunstâncias e limitações da vida prática. (...)
(...)
O sucesso da China, e a glória de Deng Xiaoping, deveu-se à decisão simplória de liberar as energias do povo chinês para exercer seus próprios talentos na produção e comercialização de produtos da agricultura, seguidas da liberalização na área industrial e de serviços.
Brasil e Argentina talvez estejam ainda sob o domínio excessivo dos “instintos primitivos” de seus animais políticos. Provavelmente já é mais do que tempo de se livrar das oligarquias regressivas e abrir espaços para a energia dos empreendedores individuais. O senso comum considera que a China é uma ditadura comunista, o que é apenas meia verdade. Se consultarmos os indicadores setoriais de liberdade econômica, constataríamos que a China é mais livre, economicamente, do que Brasil, Argentina e a maioria dos países.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4751, 6 outubro 2024, 8 p.
A Ucrâniaa despeito de ter adquirido um country guide sobre o país eslavo com a intenção de visitá-lo no passado, uma vez ainda como parte da URSS, a segunda vez já como país independente nos anos 1990me era um país inteiramente desconhecido até fevereiro de 2022, quando começou a guerra de agressão da Rússia, finalmente realizada depois de semanas anunciada e alertada pelo presidente Joe Biden, desde os últimos meses de 2021, com base em relatórios de inteligência.
(...)
1973 a 1991: de 001 a 071
001. “L’Etat Brésilien”, La Revue Nouvelle (Bruxelles: 29ème année, Tome LVIII, numéro 11, spécial “Amériques Latines”, Novembre 1973, pp. 426-432) [PR]. Relação de Trabalhos nº 013.
002. “Le Brésil: un miracle aux pieds d’argile”, L’Entreprise et l’Homme (Bruxelles: nº 9, novembre 1973, pp. 466-472). Relação de Trabalhos nº 021.
003. “La Fable du Miracle Économique: le développement de l’économie mondiale capitaliste au Brésil”, America Presse (Paris: nº 14, avril-mai 1974) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
004. “Du Brésil: la fable du miracle économique”, Courrier de Politique Étrangère: Bimensuel de Documentation et d’Information (Paris: 6ème année, nº 109, du 1er au 15 juillet 1974, pp. 4-5) [PR]. Relação de Trabalhos nº 024.
005. Idéologie et Politique dans le Développement Brésilien, 1945-1964 (Bruxelles: Université Libre de Bruxelles, Faculté des Sciences Sociales, Politiques et Economiques, 1976, 108 pp.). Relação de Trabalhos nº 032.
006. “Soljenitzyn nas pegadas de Lênine”, Opinião (São Paulo: nº 181, 23 abril 1976) [Resenha crítica do livro de Alexandre Soljénitsyne: Lénine à Zurich (Paris, Editions du Seuil, 1975, 223 pp.; trad. du russe par J.-P. Semon)] [PR]. Relação de Trabalhos nº 033.
007. Problèmes Actuels du Commerce Extérieur Brésilien: une évaluation de la période 1968-1975 (Anvers: Centre Universitaire de l'Etat - Collège des Pays en Développement, 1976, 55 pp.). Relação de Trabalhos nº 039.
008. “O Momento Político Brasileiro: Notas sobre a conjuntura política atual”, Plural (São Paulo: Ano I, nº 2, outubro-dezembro 1978, pp. 89-95). Relação de Trabalhos nº 049.
(...)
1559. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, in: A Constituição do Império do Brasil de 1824: edição comemorativa comentada de 200 anos; obra organizada por Rafael Nogueira. São Paulo: LVM Editora, 2024, 208 p.; ISBN: 978-65-5052-181-3; p. 93-109. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593.
1560. “Brasil, um país de ponta-cabeça? As propostas constitucionais de Modesto Carvalhosa”, in: Ives Gandra Martins, Luciano Castro (eds.), Beyla Esther Fellous, Ignacio Berdugo (coords.), Debates Em Torno da Proposta de Uma Nova Constituição do Prof. Modesto Carvalhosa (São Paulo: Editora Quartier Latin, 2024, 2 vols.; ISBN: 1º vol.: 978-65-5575-233-5; 2º. vol. ISBN: 978-65-5575-234-2, Parte 3, V, p. 215-254). Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/119890551/4100_Brasil_um_pais_de_ponta_cabeca_Uma_reflexao_a_partir_das_propostas_constitucionais_de_Modesto_Carvalhosa_2022_); informado no blog Diplomatizzando (23/05/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/brasil-um-pais-de-ponta-cabeca-uma.html). Relação de Originais n. 4100.
1561. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, in: Kristina Michahelles, Geovane Souza Melo Junior e Kenia Maria de Almeida Pereira (orgs.), Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo: Reflexões sobre o autor de Brasil, um país do futuro (Rio de Janeiro: Passaredo Edições, 2024, 294 p.; ISBN: 978-65-983721-0-1; p. 131-146). Divulgado no blog Diplomatizzando (19/06/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/stefan-zweig-e-o-pais-que-nao-chegou-ao.html). Relação de Originais n. 4294.
1562.
...
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a “osmose” entre o serviço diplomático e o governo e seus partidos de apoio, distinguindo a intromissão do PT e do bolsonarismo na política externa, de maneira ideológica e personalista.
Brasília, 1 de agosto de 2024
Dá para separar o governo do seu partido suporte e ambos da política do Itamaraty? Com base em minha experiência de 44 anos de diplomacia, desde a ditadura até Bolsonaro, posso afirmar que sob o lulopetismo isso é impossível, como também o foi no bolsolavismo diplomático. Segui de dentro as nuances e matizes da diplomacia em cada governo e já escrevi muito sobre isso, a mais recente neste livro: Apogeu e Demolição da Política Externa (2021). Transcrevo, in fine, o índice desse livro, que contém vários capítulos que podem demonstrar amplamente a contaminação da política externa e da própria diplomacia por governos ideológicos e sectários, como o foram Lula 1 e 2, Dilma (mas parcialmente, por total incompetência dela em assuntos externos), Bolsonaro (mais Ernesto Araujo do que Carlos França) e agora Lula 3. Mas tratarei de algumas questões de como isso se faz.
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação dos artigos publicados na RBPI, 1997-2015.
Minha colaboração com a RBPI antecede à sua vinda para Brasília – que aliás fui eu quem organizou, em 1993, depois da morte de seu fundador, Cleantho de Paiva Leite – e antecede aos artigos disponíveis no sistema Scielo (apenas a partir de 1997). Vou preparar uma listagem completa, a partir de minhas relações de trabalhos originais e dos publicados. Por enquanto, apenas transcrevo o que figura no sistema Scielo, o grande portal das revistas científicas brasileiras (neste link). Se eu somar todos os acessos a meus artigos, apenas nesta relação seletiva e limitada (ou seja, sem muitos outros artigos, que começaram ainda nos anos 1980, o primeiro foi uma resenha, publicada em 1986), o volume aparece como significativo: 201.436 acessos, o que simplesmente obtive somando os números abaixo.
1. Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 2015, Volume 58 N. 1 Pages 127 - 141
Abstract: Pt En | Text: Pt En | PDF: Pt | PDF: En
https://doi.org/10.1590/0034-7329201500107 21518 downloads
(...)
29. Propriedade intelectual e política externa: o Brasil no contexto internacional Facebook Twitter
Almeida, Paulo Roberto de .
Revista Brasileira de Política Internacional jun 1997, Volume 40 N. 1 Pages 208 - 214
Abstract: Pt | Text: Pt | PDF: Pt
2424 downloads
Preciso voltar a colaborar com a revista, que eu salvei de uma morte quase certa, como vou relatar em outra postagem.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4697, 25 junho 2024, 5 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/06/revista-brasileira-de-politica.html).
Brasília, 25 junho 2024, 21 p.
Compilação de uma série de livros e artigos disponíveis na famosa biblioteca latino-americana da Universidade do Texas.
1
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. c1999
O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (JZ 1238 B6 A55 1999)
2
BOOK
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2006; [2. ed.]
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A44 2006)
3
BOOK
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de, author. 2021; 1.a edição.
Apogeu e demolição da política externa: itinerários da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (F 2523 A464 2021)
4
BOOK
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida.
Almeida, Paulo Roberto de. 2003, c2002
A grande mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. Available at Benson Latin American Collection Stacks (HC 187 A55866 2003)
(...)
119
Article
Never before seen in Brazil: Luis Inácio Lula da Silva's grand diplomacy
Paulo Roberto de Almeida
Revista brasileira de política internacional, 2010, Vol.53 (2)
120
Article
Sobre a responsabilidade dos intelectuais: devemos cobrar-lhes os efeitos práticos de suas prescrições teóricas?
Paulo Roberto de Almeida
Revista espaço acadêmico, 2010-02, Vol.9 (105)
121
Article
O fim do desenvolvimento
Paulo Roberto de Almeida
Intellector, 2005-01, Vol.I (1), p.12-28
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Relação de todos os trabalhos vinculados aos conceitos referidos no título. Atualizado em 06/05/2024, a partir de relações de trabalhos feitos em 31/01/2021 e em 01/05/2020, com integração de ambas as listas, relativamente diferentes.
Livros:
- O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html). Relação de Originais n. 3702.
- A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.
- Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Academia.edu: https://www.academia.edu/5550117/19_Integra%C3%A7%C3%A3o_Regional_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_2013_).
- Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5; Academia.edu: https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_march%C3%A9_commun_pour_l_Am%C3%A9rique_du_Sud_2000_).
- Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; Academia.edu: https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_ )
- O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Brasília, 23 março 2020, 143 p. Reformatação completa do livro para fins de livre acesso nas redes de intercâmbio acadêmico. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/mercosul-fundamentos-e-perspectivas.html); Academia.edu: https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).
Artigos, papers, entrevistas, questionários:
4372. “Integração regional: uma perspectiva histórica e tipológica”, Brasília, 24 abril 2023, 5 p. Notas para digressão oral e de apoio a aula sobre essa temática no curso CACD em 28/04/2023. Divulgado no blog Diplomatizzando (7/05/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/05/integracao-regional-uma-perspectiva.html).
4371. “Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas”, Brasília, 24 abril 2023, 1 p. Tabela analítica e cronológica dos diferentes esquemas de integração econômica, com correlação das medidas. Para aula no curso CACD em 28/04/2023. Postado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/100701630/Acordos_regionais_e_esquemas_de_integracao_diferentes_tipos_e_medidas_correlatas_2023_); informado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/acordos-regionais-e-esquemas-de.html).
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação complementar ao trabalho n. 3754, de 15/09/2020, contendo minhas colaborações em obras coletivas, acrescentando os títulos disponíveis no trabalho n. 4641, 25/04/2024.
Lista anterior até o capítulo de n. 178, disponível neste link: http://pralmeida.org/capitulos/
1. “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_e https://www.academia.edu/attachments/32642223/download_file).
2. “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6; link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_).
3. “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ%C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Brasil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_).
(...)
Aguardando publicação:
19?. “Da Constituinte de 1823 à Constituição de 1824: aspectos econômicos”, Brasília, 7 março 2024, 12 p. Contribuição a obra organizada pelo historiador Rafael Nogueira, para lançamento em abril de 2024. Divulgado na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/117447765/4593_Da_Constituinte_de_1823_a_Constituicao_de_1824_aspectos_economicos_2024_); informado no blog Diplomatizzando (13/04/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/da-constituinte-de-1823-constituicao-de.html). Relação de Originais n. 4593. Publicados n. 15xx.
19?. “Stefan Zweig e o país que não chegou ao futuro”, Brasília, 22 dezembro 2022, 10 p. Colaboração ao livro Stefan Zweig no caleidoscópio do tempo, sob a coordenação de Kenia Maria de Almeida Pereira (UFU), de Kristina Michahelles (Casa Stefan Zweig) e de Geovane S. M. Junior (UFU; e-mail: geovane.melo@ufu.br)), pela Editora Passaredo. Remetido em 26/12/2022. Relação de Originais n. 4294. Publicados n. 15xx.
19?. Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação, capítulos: Introdução: intelectuais brasileiros a serviço da diplomacia; Intelectuais na cultura e na diplomacia, no mundo e no Brasil; Afonso Arinos de Melo Franco e a política externa independente e Roberto Campos: um humanista da economia na diplomacia. Relação de Originais n. 4573. Publicados n. 15xx.
19?. “Antonio Augusto Cançado Trindade e o Itamaraty”, Brasília, 20 março 2024, 23 p. Colaboração a obra coletiva em sua homenagem sob a coordenação de Paulo Borba Casella. Relação de Originais n. 4611. Publicados n. 15xx.
19?. “Brazil [in the Cold War]”, Brasília, March 3rd, 2024, 8 p. Contribution to the new digital edition of the Encyclopedia of the Cold War, as part of Routledge Resources Online series. Editorial page Routledge Resources; aceitação do verbete como enviado: Routledge Resources Online - Cold War. Relação de Originais n. 4589. Publicados n. 15xx.
Lista anterior, até a publicação n. 178, disponibilizada neste link:
http://pralmeida.org/capitulos/
Lista complementar, a partir da publicação n. 179, disponibilizada neste link:
https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/04/paulo-roberto-de-almeida-capitulos-em.html
Em atualização...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4642, 25 abril 2024, 25 p.
Paulo Roberto de Almeida
Relação de meus trabalhos nos campos afetos à política internacional e do Brasil, como refletido em livros publicados desde os anos 1990.
Seleção dos livros publicados por editoras comerciais: 23
(...)
O desencanto com o regime militar viria logo em seguida, por parte das forças civis que patrocinaram o golpe e que foram alijadas do poder pelos militares.
Paulo Roberto de Almeida
Lista consolidada, de publicados e inéditos, em 17/03/2024
368. “RBPI: Mantendo uma revista pioneira”, Brasília: 23 julho 1993, 3 p. Apresentação da revista para o Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros. Publicado no Boletim ADB (Brasília: n. 5, setembro de 1993, p. 5). Relação de Publicados n. 146.
430. “A política externa nas eleições presidenciais: a plataforma de um governo PT”, Paris, 18 maio 1994, 4 p. Texto sobre as posições do PT em matéria de política externa, mencionando texto de Lula publicado no Boletim ADB. Inédito. Divulgado no blog Diplomatizzando (30/03/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/03/uma-analise-do-que-seria-politica.html).
476. “O Serviço Exterior Francês”, Paris, 13 março 1995, 9 p. Versão revista e resumida do trabalho anterior. Publicado no Boletim ADB (Brasília: Associação dos Diplomatas Brasileiros, Ano III, n° 21, 03/1995, p. 2-5). Relação de Publicados n. 177.
508. “A Ideologia da Política externa: sete teses idealistas (e razoavelmente provocadoras) sobre a inserção internacional do Brasil”, Porto Alegre, 28 dezembro 1995, 4 p.; revisão em Brasília: 14 janeiro 1996, 5 p. Argumentos contestadores sobre alguns princípios (ou mitos) da política externa: objetivos nacionais permanentes, independência e interesse nacionais, graduação e condição de país em desenvolvimento, integração regional e entrada em determinados foros, imagem externa e o mito da “excelência” do Itamaraty. Encaminhado à ADB em 14.01.96. Revisto, com base em sugestões do Emb. Sérgio Bath, Presidente da ADB, em 18.01.96 e novamente em 04.02.96. Publicado, na versão original, sob o título de “Sete teses idealistas sobre a inserção internacional do Brasil”, no Boletim ADB (Brasília: ano III, n° 27, jan-fev-mar 1996, p. 4-6). Republicado no livro Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: UFRGS, 1998). Reelaborado em 2001 sob nº 813. Relação de Publicados n° 187.
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Listagem dos trabalhos feitos contendo o conceito de interesse nacional, no singular ou no plural, ao longo da lista geral dos trabalhos.
Minha atenção foi chamada, recentemente, para um trabalho meu especificamente escrito em torno da “ideia do interesse nacional”. Eu estava buscando outra coisa, mas o conceito pipocou na lista geral, e me deu a vontade de saber quantos trabalhos eu tinha escrito que compreendiam, de uma forma ou de outra, esse conceito, mais especialmente referido ao Brasil e à diplomacia brasileira, obviamente. Vejamos o que aparece.
1) 169. “Relações Internacionais e Interesse Nacional: As Relações Econômicas do Brasil e a Ordem Constitucional”, Genebra, 20 fevereiro-13 março 1989, 26 p. Ensaio sobre as relações econômicas internacionais do Brasil, tal como influenciadas pelos dispositivos pertinentes da nova Constituição e sua relevância para o interesse nacional em termos de capacitação para o desenvolvimento. Publicado no Boletim da Sociedade Brasileira de Direito Internacional (Anos XXXIX a XLI, 1987/1989, n. 69/71, p. 164-183). Relação de Trabalhos Publicados n. 058.
2) 360. “Os Limites do Alinhamento: liberalismo econômico e interesse nacional, 1944-1951”, Brasília: 10 julho 1993, 33 p. Trabalho sobre a diplomacia econômica do Governo Dutra, elaborado com base em trabalho anterior. Publicado em número especial da revista Estudos Ibero-Americanos (Porto Alegre: PUC/RS, vol. XIX, n° 1, julho 1993, p. 13-39; DOI: https://doi.org/10.15448/1980-864X.1993.1.29200; link: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/iberoamericana/article/view/29200/16135); plataforma Academia.edu (23/10/2020; link: https://www.academia.edu/44359251/360_Os_Limites_do_Alinhamento_liberalismo_economico_e_interesse_nacional_1944_1951_1993_). Relação de Publicados n. 140.
(...)
BIBLIOGRAFIA DISPONÍVEL NAS BIBLIOTECAS DO ITAMARATY
Biblioteca Antonio Francisco Azeredo da Silveira (MRE)
Biblioteca Embaixador Guimarães Rosa (Instituto Rio Branco)
Levantamento efetuado pela bibliotecária Cristine Coutinho Marcial
Supervisora da Biblioteca do Instituto Rio Branco
Brasília, 5/02/2024
1.Powers and principles: international leadership in a shrinking world / c2009
SCHIFFER, Michael; SHORR, David; ALMEIDA, Paulo Roberto de. Powers and principles: international leadership in a shrinking world. Lanham: Lexington Books, c2009. 367 p. ISBN 9780739135433.
Localização: 327 P888p - Acervo 73113
2.Construtores da Nação: Projetos para o Brasil de Cairu a Merquior / 2022
ALMEIDA, Paulo Roberto de Autor Diplomata (Construtores da Nação: Projetos para o Brasil de Cairu a Merquior. São Paulo: LVM Editora, 2022. 304 p. ISBN 9786550520366. Localização: 981 A447c
Acervo 159489
(...)
187. Sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: Sixty years of the Brazilian Institute of International Relations, Os
Tipo do material: (Artigos) - LESSA, Antônio Carlos Moraes; ALMEIDA, Paulo Roberto de Autor Diplomata. Os sessenta anos do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais: Sixty years of the Brazilian Institute of International Relations. Revista Brasileira de Política Internacional: RBPI, Brasília, v. 57, n. 2, p. 5-8., jul./dez. 2014.
Esta obra está presente em: Revista brasileira de política internacional: RBPI / 1958 - (Periódicos)
REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL: RBPI. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, Semestral. ISSN 0034-7329.
Localização: Acervo 159462
188. Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial Changes in the world economic order, from the end of the 19th century up to the Second World War - Tipo do material: (Artigos)
ALMEIDA, Paulo Roberto de. Transformações da ordem econômica mundial, do final do século 19 à Segunda Guerra Mundial/ Changes in the world economic order, from the end of the 19th century up to the Second World War. Revista Brasileira de Política Internacional: RBPI, Brasília, v. 58, n. 1, p. 127-141., jan./jun. 2015.
Esta obra está presente em: Revista brasileira de política internacional: RBPI / 1958 - (Periódicos) - REVISTA BRASILEIRA DE POLÍTICA INTERNACIONAL: RBPI. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, Semestral. ISSN 0034-7329.
Acervo 159461
[Fim do levantamento]
Lista de trabalhos sobre Mercosul, Alca e integracao
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
[Objetivo: listar trabalhos temáticos; finalidade: elaborada em 18/07/2022]
Livros:
1) O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020, Edição Kindle, 453 p.; 1567 KB; ASIN: B08BNHJRQ4; ISBN: 978-65-00-05970-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com/Mercosul-regionalismo-latino-americano-selecionados-Portuguese-ebook/dp/B08BNHJRQ4/ref=sr_1_1?dchild=1&keywords=Mercosul&qid=1593305045&s=digital-text&sr=1-1); Sumário e Prefácio e índice detalhado divulgados no blog Diplomatizzando (23/06/2020; links: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino.html) e https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/o-mercosul-e-o-regionalismo-latino_23.html). Relação de Originais n. 3702.
2) A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica, Brasília, 1 julho 2020, 308 p. Livro com textos de história econômica. Sumário no blog Diplomatizzando (link: https://www.academia.edu/43494964/A_ordem_economica_mundial_e_a_America_Latina_ensaios_sobre_dois_seculos_de_historia_economica_2020_). Publicado em Edição Kindle, 363 p.; 2029 KB; ASIN: B08CCFDVM2; ISBN: 978-65-00-05967-0; disponível neste link da Amazon: https://www.amazon.com.br/ordem-econ%C3%B4mica-mundial-Am%C3%A9rica-Latina-ebook/dp/B08CCFDVM2/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=I6QXH0T8I6L4&dchild=1&keywords=paulo+roberto+de+almeida&qid=1593992634&s=digital-text&sprefix=Paulo+Rob%2Caps%2C288&sr=1-1). Relação de Originais n. 3706.
3) Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013, 174 p.; ISBN: 978-85-02-19963-7; Academia.edu: https://www.academia.edu/5550117/19_Integra%C3%A7%C3%A3o_Regional_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_2013_).
4) Le Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud, Paris: L’Harmattan, 2000, 160 p.; ISBN: 2-7384-9350-5; Academia.edu: https://www.academia.edu/5546907/07_Le_Mercosud_un_march%C3%A9_commun_pour_l_Am%C3%A9rique_du_Sud_2000_).
5) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; Academia.edu: https://www.academia.edu/42290608/Mercosul_fundamentos_e_perspectivas_1998_ )
6) O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Brasília, 23 março 2020, 143 p. Reformatação completa do livro para fins de livre acesso nas redes de intercâmbio acadêmico. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/mercosul-fundamentos-e-perspectivas.html); Academia.edu: https://www.academia.edu/42007009/O_Mercosul_no_Contexto_Regional_e_Internacional_1993_).
Artigos, papers, entrevistas, questionários:
4001. “Um conto de dois blocos: a falecida Alca e o debilitado Mercosul”, Brasília, 21 outubro 2021, 17 p. Notas para informação dos membros da Liga Acadêmica de Direito Internacional, da Faculdade de Direito de Vitória, no dia 29/10/2021, por via do Google Meet (https://meet.google.com/mei-zbrh-taa?hs=224). Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/10/um-conto-de-dois-blocos-falecida-alca-e.html) e plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/59410408/4001_Um_conto_de_dois_blocos_a_falecida_Alca_e_o_debilitado_Mercosul_2021_).
(...)
257. “Tudo (ou quase tudo) que você sempre quis saber sobre o Mercosul ... e nunca teve a quem perguntar”, Brasília: 3 julho 1992, 9 p. Trabalho em forma de perguntas e respostas sobre aspectos diversos do Tratado de Assunção e do processo de integração sub-regional, numa perspectiva comparada com a experiência europeia. Publicado, sob o título “O que você quer saber sobre o Mercosul e não sabe a quem perguntar”, no Caderno Internacional do Correio Braziliense, especial sobre o Mercosul (Brasília: 7/07/1992, p. 6). Relação de Publicados n. 086.
186. “Europa e América Latina no rumo da Integração: Desafios do Presente, Promessas do Futuro”, Montevidéu, 29 junho 1990, 16 p. Texto de conferência sobre problemas da Europa e América Latina em perspectiva, preparado para o ex-Presidente José Sarney. Apresentado, em versão modificada, em seminário do IRELA, em Buenos Aires, em 6/07/1990.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, julho de 2022
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/lista-de-trabalhos-sobre-mercosul-alca.html)
(A) Livros publicados pelo autor;
(B) Livros organizados
Livros livremente disponíveis
Livros em formato Kindle, Amazon
(Provisório)
Paulo Roberto de Almeida
Atualizada em 17 de dezembro de 2021
Número de trabalhos publicados: xx (48 por enquanto)
=============
1382. “Carta aberta a um diplomata completamente fora do tom”, Diário do Poder (28/01/2021; link: https://diariodopoder.com.br/opiniao/carta-aberta-a-um-diplomata-completamente-fora-do-tom); divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/01/carta-aberta-um-diplomata-completamente.html). Relação de Originais n. 3848.
1383. “José Guilherme Merquior: o esgrimista liberal”, In: José Guilherme Merquior, Foucault, ou o niilismo de cátedra (nova edição: São Paulo: É Realizações, 2021, 440 p.; ISBN: 978-65-86217-22-3; tradução de Donaldson M. Garshagen; posfácio de João Cezar de Castro Rocha; posfácio de Paulo Roberto de Almeida, p. 251-320); livro disponível para aquisição no site da Editora (link: https://www.erealizacoes.com.br/produto/foucault---ou-o-niilismo-de-catedra). Relação de Originais n. 3577, 3849.
(...)
1429. “Morte do ex-presidente João Goulart completa 45 anos”, Entrevista gravada em áudio pelo jornalista Diego Cigales para a Agência Radioweb, transmitida em 9/12/2021 (link: https://rwcast.com.br/morte-do-ex-presidente-joao-goulart-completa-45-anos/).
Trabalhos Publicados, 25
2020: Do n. 1.336 ao n. 1.xxx (janeiro a Setembro)
Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?user=OhRky2MAAAAJ
Atualizada em 20 de setembro de 2020
Número de trabalhos publicados: ??
=============
1336. “Entrevista ao Livres sobre o conflito EUA-Irã”, Brasília, 7 janeiro 2020. Disponível no Livres (link: https://www.youtube.com/watch?v=ky2S90hbVds&feature=youtu.be); divulgado em 14/01/2020.
(...)
1466. “Formação do constitucionalismo luso-brasileiro no contexto das revoluções ibero-americanas do início do século XIX”, In: José Theodoro Mascarenhas Menck (org.), O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio: obra comemorativa dos 200 anos da Revolução Constitucionalista do Porto de 1820 (Brasília: Edições da Câmara, 2020; ISBN: ; pp. ). Relação de Originais n. 3615.
Atualizado até 20/09/2020
Trabalhos Publicados n. 24
2019: do n. 1.300 ao n. 1.335
Google Scholar: http://scholar.google.com/citations?user=OhRky2MAAAAJ
Atualizada em 20 de setembro de 2020
Número de trabalhos publicados: 35
=============
1300. "A trajetória econômica do Brasil na era militar: crescimento e crises", in: OLIVEIRA, Lélio Luiz de; MARCONDES, Renato Leite e MESSIAS, Talita Alves de (orgs.), Anais do 7ª Conferência Internacional de História de Empresas e IX Encontro de pós-graduação em História Econômica. Ribeirão Preto: USP/ABPHE, 2019. ISBN: 978-85-68378-02-1; link do evento:
http://www.abphe.org.br/ix-encontro-de-pos-graduacao-em-historia-economica); (...)
(...)
1335. “Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação, de Celso Lafer (FUNAG, 2 volumes, 1524 p.)” in: “Melhores Livros de 2019”, boletim Amálgama (n. especial sobre os melhores livros de 2018-2019; 17/12/2019; link: https://www.revistaamalgama.com.br/12/2019/melhores-livros-de-2019/) [Resenha dos livros de Celso Lafer: Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; lo. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; link 1o. volume: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=970&search=Celso+Lafer; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.), 2o. vol., p. 1335-1347 (link 2o volume: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=971&search=Celso+Lafer); divulgado no blog Diplomatizzando (12/02/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/01/resenhas-dos-melhores-livros-do-ano.html). Relação de Originais n. 3530.
Final da série de Publicações de 2019
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Relação revista em 11/12/2024
Abaixo uma relação de meus livros, organizada cronologicamente, com os links disponíveis para acesso, seja livre, seja comercial. Esta relação complementa e substitui listas diversas, mais recentes ou mais antigas, elaboradas nos últimos meses ou anos:
55) Intelectuais na diplomacia brasileira: a cultura a serviço da nação (organização; Brasília, 31 outubro 2024, 355 p. Em processo de editoração na Francisco Alves e na Unifesp. Índice postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/10/intelectuais-na-diplomacia-brasileira.html).
54) Marxismo e socialismo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (2ª ed.; Brasília: Diplomatizzando, 2023, 307 p.; ISBN: 978-65-00-05969-4; ASIN: B0CR31C5YG; 1ª. edição: Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas na era contemporânea (Brasília: Edição do autor, 2019, 283 p.; 844 KB; ISBN: 978-65-00-05969-4; Edição Kindle, ASIN: B082YRTKCH)
(...)
3) Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3; esgotado; Academia.edu).
2) Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998, 360 p.; ISBN: 85-7025-455-5; esgotado; Amazon.com).
1) O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9; Estante Virtual; Academia.edu).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4538, 31 dezembro 2023, 5 p.; revisão, 4813; 11/12/2024
Lista revista em 12 de março de 2020
Livros impressos doados à Bilioteca do Itamaraty, na primeira fase (2020).
1. “O Paradigma Perdido: a Revolução Burguesa de Florestan Fernandes”, in Maria Angela d’Incao (org.), O Saber Militante: Ensaios sobre Florestan Fernandes(São Paulo-Rio de Janeiro: UNESP-Paz e Terra, 1987, p. 209-229; ISBN: 85-7139-000-5); disponível Academia.edu (links: https://www.academia.edu/5546799/001_O_Paradigma_Perdido_a_Revolu%C3%A7%C 3%A3o_Burguesa_de_Florestan_Fernandes_1987_e https://www.academia.edu/attachm ents/32642223/download_file). Relação de Publicados n. 42. Relação de Originais n. 124.
2. “The ‘New’ Intellectual Property Regime and its Economic Impact of Developing Countries: a preliminary overview” in Giorgio Sacerdoti (ed), Liberalization of Services and Intellectual Property in the Uruguay Round of GATT (Fribourg [CH]: University Press of Fribourg, 1990, p. 74-86; Progress and Undercurrents in Public International Law, vol. 6); disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5782659/002_The_New_Intellectual_Property_Regime_and_its_Economic_Impact_of_Developing_Countries_a_preliminary_overview_1990_)
. Relação de Publicados n. 59. Relação de Originais n. 174.
3. “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa(São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173- 210); disponível em Academia.edu
(link: https://www.academia.edu/5782681/003_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Econ% C3%B4mico_As_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_do_Br asil_durante_a_Presid%C3%AAncia_Dutra_1996_). Relação de Publicados n. 197. Relação de Originais n. 223.
4. “Mercosur y Unión Europea: de la cooperación a la asociación” in Georges Couffignal y Germán A. de la Reza (eds), Los Procesos de Integración en América Latina: enfoques y perspectivas (Stockholm: 48th International Congress of Americanists; Institute of Latin American Studies, University of Stockholm, 1996, p. 113-130); disponível em Academia.edu
(link: https://www.academia.edu/5782752/004_Mercosur_y_Uni%C3%B3n_Europea_de
_la_cooperaci%C3%B3n_a_la_asociaci%C3%B3n_1996_). Relação de Publicados n. 189. Relação de Originais n. 501.
(...)
Seleção de trechos iniciais e finais do livro publicado pelo Senado Federal.
Disponível na Livraria do Senado Federal:
https://livraria.senado.leg.br/index.php?route=product/search&search=Paulo%20Roberto%20de%20Almeida
Cinco séculos depois de Maquiavel ter escrito sua obra, o diplomata e cientista político Paulo Roberto de Almeida segue os passos do secretário diplomático da República de Florença para atualizar O Príncipe. A partir da constatação de que a obra permanece atual, o autor utiliza a mesma estrutura e até títulos da obra do florentino para estudar a ciência de governar nos dias de hoje. Nesta obra singular por sua natureza original de pastiche e, ao mesmo tempo, de independência de pensamento, Almeida dialoga com o genial pensador, segue seus passos naquelas recomendações que continuam aparentemente válidas para a política atual, mas oferece inquietações sobre cenários contemporâneos para os velhos problemas de administração dos homens. Maquiavel preocupou-se com a estrutura de um Estado moderno, enquanto o brasileiro busca defender os direitos dos cidadãos, justamente contra a intrusão e a prepotência dos Estados.
Sumário
(provisório)
Apresentação: O que são falácias e como incorrem nelas os acadêmicos?
Primeira Parte: As falácias mais comuns
1. Como não incorrer em falácias, sem deixar de ser acadêmico...
2. O neoliberalismo cria desigualdade, pobreza, recessão
3. O Consenso de Washington é uma imposição do capitalismo global
4. O Estado precisa necessariamente corrigir os desequilíbrios de mercado
5. O mundo é injusto e desigual, baseado na força e na prepotência dos poderosos
6. Há um complô dos países ricos contra o desenvolvimento dos países pobres
7. O Brasil é um país periférico e dependente das nações mais poderosas
8. O protecionismo comercial dos países ricos prejudica os países pobres
9. A globalização capitalista é assimétrica e perversa; teria de ser justa e igualitária
10. Precisamos de um novo Bretton Woods, com controle dos capitais voláteis
11. As multinacionais impedem nosso acesso a tecnologias de ponta
12. Só podemos abrir nossa economia se os outros países o fizerem também
13. Assimetrias estruturais precisam ser corrigidas para haver integração
14. Alianças estratégicas devem ser feitas entre países situados no mesmo nível
Segunda Parte: Mitos e utopias
15. O que são mitos, o que são utopias?
16. O colonialismo como causador de subdesenvolvimento
17. A exploração capitalista e o empobrecimento do proletariado
18. A utopia marxista da emergência de um mundo novo
19. A transição do capitalismo ao socialismo
20. A transição do socialismo ao capitalismo
21. O socialismo de mercado na China
22. A revolução cubana e o embargo americano
23. O mito do socialismo do século 21
24. As “reformas de base” do governo Goulart
25. O golpe Estado de 1964 e a ditadura militar
26. A aliança dos povos do Terceiro Mundo
27. A reciprocidade nas relações internacionais
28. O modo de produção do marxismo vulgar no Brasil
Referências bibliográficas
Paulo Roberto de Almeida, Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Relação linear, sumaríssima, dos livros oferecidos na plataforma de vendas, inclusive alguns disponíveis gratuitamente em outras plataformas.
Olá, Paulo.
Obrigado por comprar na Amazon.com.br. Você sabia que todo o conteúdo comprado na Loja Kindle fica armazenado na sua Biblioteca na Amazon.com.br?
Depois de adquirir um livro em Kindle, a janelinha ficou aberta para ver se eu ficava tentado a comprar mais algum. Coloquei o meu próprio nome, mas em todas as categorias, não apenas em Kindle. Apareceram muitos, mas nem todos eram meus, vários de homônimos ou quase, ou outros dos quais eu havia participado apenas institucionalmente. Selecionei abaixo apenas os que eu escrevi ou editei, mas ainda faltam alguns...
Livros de Paulo Roberto de Almeida disponíveis em Amazon.com
A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira
(Brasília: Diplomatizzando, 2022; ISBN: 978-65-00-46587-7; Edição Kindle; ASIN: B0B3WC59F4; disponível na Amazon.com.br)
Resumo:
Coletânea de ensaios e artigos se estendendo desde a concepção do conceito do Bric, na planilha de um economista profissional de um banco de investimentos, no início dos 2000, até a situação em 2022, depois da invasão da Ucrânia por um dos membros do Brics, a Rússia. A maior parte da análise é de natureza histórica, cobrindo aspectos econômicos e diplomáticos do empreendimento, e focando particularmente nos interesses do Brasil, suas motivações e capacidades, como um dos propositores originais do grupo, e a letra inicial no acrônimo apelativo. Pelo seu título, A grande ilusão do Brics, há uma clara visão crítica em torno das razões e motivações para a criação desse grupo, como se os quatro membros originais estavam tentando confrontar o G7 e buscando uma ordem mundial alternativa. Como revelado pelo subtítulo, o universo paralelo da diplomacia brasileira, existe também uma discussão sobre o tipo de novo direcionamento da política externa brasileira, fugindo de seus padrões tradicionais que visam a criação de uma postura autônoma nas relações internacionais, vinculando sua diplomacia essencialmente aos interesses nacionais de desenvolvimento econômico e social.
Summary:
A collection of essays and articles spanning from the inception of the Bric concept, at the table of a professional economist from an investments bank, in early 2000s, up to the situation in 2022, after the invasion of Ukraine by one of Brics members, Russia. Most of the analysis is of a historical nature, dealing with economic and diplomatic aspects of the endeavor, and focusing especially on Brazil’s interests, inducements, and capabilities, as one of the first proponents of the group, and the initial letter of the appealing acronym. By its title, The Great Illusion of the Brics, there is a clear critical standpoint about the reasons and motivations for the creation of this group, as if the four original members seek to be countering the G7 and looking to offer an alternative world order. As revealed by the subtitle, a parallel universe of the Brazilian diplomacy, there is also a discussion about a kind of a new driving line in Brazilian foreign policy, deviating from its traditional patterns towards the building up of an autonomous stance in regional and international relations, connecting its diplomacy essentially with its national interests of social and economic development.
Nota liminar
Uma história sincera do Itamaraty?
1. Relações internacionais do Brasil: uma síntese historiográfica
1.1. A historiografia: uma quase esquecida na história das ideias
1.2. A historiografia brasileira das relações exteriores: principais historiadores
1.3. Varnhagen, o pai da historiografia, o legitimista da corte
1.4. João Ribeiro inaugura a era dos manuais de história do Brasil
1.5. Oliveira Lima: o maior dos historiadores diplomatas
1.6. Pandiá Calógeras: o início da sistematização da história diplomática
1.7. Interregno diversificado: trabalhos da primeira metade do século XX
1.8. Os manuais didáticos de história diplomática: Vianna, Delgado e Rodrigues
1.9. O ideal desenvolvimentista: Amado Cervo e Clodoaldo Bueno
1.10. A diplomacia na construção da nação: Rubens Ricupero
1.11. A historiografia brasileira das relações internacionais: questões pendentes
2. As relações internacionais do Brasil em perspectiva histórica
2.1. Padrões e tendências das relações internacionais do Brasil
2.2. Etapas das relações internacionais do Brasil
2.2.1. O Império: a construção da nação e as bases da diplomacia
2.2.2. A Velha República: os mitos e as deficiências da política externa
2.2.3. A era Vargas: escolhas estratégicas, a despeito de tudo
2.2.4. O regime militar: consolidação do corporatismo diplomático
2.3. A redemocratização e as relações exteriores do Brasil
2.3.1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo
2.3.2. A restauração constitucional e os erros econômicos
2.3.3. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal
2.3.4. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional
2.3.5. A primeira era do Nunca Antes: a diplomacia personalista de Lula
2.3.6. Uma transição pouco convencional: retornando a padrões anteriores
2.3.7. Uma segunda era do Nunca Antes: a diplomacia bizarra de Bolsonaro
2.4. O que concluir de tudo isto? Que lições ficam de nossa trajetória histórica?
2.5. Nota final: reformas internas e inserção na globalização
3. Processos decisórios na história da política externa brasileira
3.1. O que define um processo decisório: observações preliminares
3.2. A diplomacia brasileira como instituição
3.3. A estrutura orgânica da diplomacia brasileira
3.4. Os processos decisórios na diplomacia brasileira
3.5. Virtudes e defeitos do processo decisório na diplomacia lulopetista
3.6. A degradação da cadeia de decisão no governo Bolsonaro
3.7. Conclusões: como funciona, como talvez devesse funcionar...
4. A política da política externa: as várias diplomacias presidenciais
4.1. Participação dos presidentes em política externa: da omissão ao ativismo
4.2. O início da liderança presidencial em política externa: a era Vargas
4.3. JK e o desenvolvimentismo: a caminho da política externa independente
4.4. O regime militar: tudo pelo “Brasil Grande Potência”
4.5. Redemocratização: crise externa e integração regional
4.6. Os anos FHC: enfim, uma diplomacia presidencial
4.7. Os anos Lula: o ativismo como norma, o personalismo como finalidade
4.8. A tímida diplomacia presidencial de Michel Temer
4.9. A antidiplomacia de Bolsonaro e dos assessores aloprados: afundamento
4.9. Conclusões: caminhos erráticos da diplomacia presidencial brasileira
5. O outro lado da glória: o reverso da medalha da diplomacia brasileira
5.1. Tropeços na independência e durante o império
5.2. Os fracassos da primeira diplomacia republicana
5.3. A difícil construção de uma diplomacia autônoma, e consciente de sê-la
5.4. A diplomacia profissional, como base da diplomacia presidencial
5.5. A deformação da política externa sob a diplomacia bolsolavista
6. Um exercício de planejamento estratégico para a diplomacia
Introdução: demolição e reconstrução da diplomacia brasileira
6.1. A política externa e a diplomacia no desenvolvimento nacional
6.1.1. Etapas percorridas em 200 anos de história institucional
6.1.2. Os desafios: uma matriz dos recursos e das debilidades nacionais
6.2. Campos de atuação da diplomacia e da política externa
6.2.1. Multilateralismo, regionalismo e bilateralismo como instrumentos
6.2.2. A política externa multilateral: interfaces políticas e econômicas
6.2.3. A geografia política e a geoeconomia global das relações exteriores
6.2.4. América do Sul: eixo de um espaço econômico integrado
6.2.5. O multilateralismo econômico: eixo da inserção global do país
6.2.6. Ambientalismo e sustentabilidade: eixos dos padrões produtivos
6.2.7. Direitos humanos e democracia: eixos da proposta ética do país
6.2.8. Blocos e alianças estratégicas na matriz externa
6.2.9. Relações com parceiros bilaterais e regionais
6.2.10. Vantagens comparativas e exploração de novas possibilidades
6.2.11. Integração política externa e políticas de desenvolvimento
6.3. O Itamaraty como força motriz da inserção global do Brasil
6.3.1. Gestão da Casa, com base nas melhores práticas da governança
6.3.2. Responsabilização, abertura e transparência nas funções
6.3.3. Capital humano de alta qualidade: base de uma diplomacia eficaz
6.4. Planejamento estratégico como prática contínua da diplomacia
Apêndice: O Estado do Brasil em 1587 e sua condição atual
Bibliografia e referências
Nota sobre o autor
Livros do autor
Livros de Paulo Roberto de Almeida
Sumários dos livros do ciclo do bolsolavismo diplomático
Livros publicados pelo autor
Ereto da Brocha (o cronista misterioso do Itamaraty)
4ª. edição mais que autorizada do empreendimento gargantuesco-kafkiano assinado por Ereto da Brocha, um diplomata não identificado também conhecido pelo apelido de Cronista Misterioso do Itamaraty, devidamente lido, interpretado, anotado por Paulo Roberto de Almeida, um anarco-diplomata perfeitamente identificado e totalmente comprometido com o trabalho de Resistência Intelectual que convém exercer num Itamaraty destruído pelos Novos Bárbaros, apoiados sabujamente por um chanceler acidental, que constitui o objeto preferido de derrisão do dito Resistente anônimo da Casa de Rio Branco.
Estado da Arte destas Crônicas Desabusadas colocadas em estado de leitura até o dia da pouca graça de 19 de março ano da desgraça de 2021
(que se prolonga desde 2019)
Brasília, 11 março 2021, 73 p.
Coletânea de todas as crônicas recebidas indiretamente do cronista misterioso do Itamaraty, assinando Ereto da Brocha.
Índice
Nota liminar à 3ª. edição dos petardos do cronista misterioso do Itamaraty, 4
Um imagem talvez exagerada, mas talvez significativa, 8
Capa da 2ª. edição das Crônicas do Itamaraty bolsolavista, 9
Nota liminar à 2ª. edição das Crônicas do Itamaraty bolsolavista, 10
Introdução pessoal às crônicas do diplomata anônimo, 12
Paulo Roberto de Almeida
Crônicas recebidas até 11/03/2021
1. O papel do asno na sociedade brasileira (semana 01) , 15
2. Gusmão rendido (semana 02), 16
3. Pela restauração! (semana 03), 17
4. Franjas lunáticas (semana 4) , 18
5. O Anti-Barão (semana 05) , 19
6. Alienáveis alienígenas (semana 06) , 20
7. Nobel (semana 07) , 21
8. Sussurram os Corredores (semana 08) , 22
8bis. Bolo de Laranja Lima (semana 08-bis) , 23
9. Meu caro amigo (semana 09) , 24
10. Aos fatos (semana 10) , 25
11. Kejserens nye Klæder (semana 11) [As Roupas Novas do Rei], 26
12. A Era do Rádio (semana 12) , 27
13. Era uma vez na Arábia um homem chamado Abu (semana 13 - Parte 01), 28
14. ABU V, o heterônimo (semana 14 - Parte 02), 29
15. O estranho caso de Abu (semana 15), 30
16. A jornada do herói (semana 16), 31
17. Rumo à Idade Média (semana 17) , 33
18. Patriotas (semana 18) , 34
19. Os leitões de Niemöeller (semana 19), 35
20. Receita contra o globalismo (semana 20) , 37
21. O Ig Nobel (semana 21) , 38
22. O Discurso [na ONU] (semana 22) , 39
22bis. Neologismos (semana 22-bis) , 40
23. As cinzas de Pompeia (semana 23) , 41
24. Réquiem para um povo (semana 24) , 42
25. A Estagnação Freudiana do Bolsonarismo (semana 25) , 43
26. É bom ser pária (semana 26) , 45
27. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (semana 27) , 47
28. E agora, José? (semana 28) , 48
29. Sozinho (semana 29) , 49
30. Xarab Fica? (semana 30) , 50
31. Banana Split (semana 31) , 51
32. Tecito de Moringa (semana 32) , 53
33. A família Bean (semana 33) , 55
34. Retorno a Asa Branca (semana 34) , 56
35. Presente de Natal (semana 35), 58
36. Feliz Ano Velho (semana 36) , 60
37. Volume II, Capítulo 01 (semana 37) , 62
38. Os Destruidores de Mundos (semana 38) , 64
39. Ministro em Fuga (semana 39) , 65
40. Batendo palma para maluco dançar (semana 40) , 67
41. Sobre lobos e progressistas (semana 41) , 68
42. Façam as Contas (semana 42) , 69
43. O Estandarte do Sanatório Geral (semana 43), 71
Um cronista misterioso anima a RESISTÊNCIA no Itamaraty , 73
Paulo Roberto de Almeida
Sommaire Général
Avant-Propos
1. L’Histoire en raccourci
2. Territoire
3. Population
4. Organisation Politique et Administrative de l’État
5. Participation Politique
6. Enseignement et Culture
7. Emploi et Travail
8. Habitation et Conditions de Vie
9. Santé
10. Organisation Syndicale
11. Agriculture et Élevage
12. Industrie
13. Énergie
14. Transports et Communications
15. Tourisme
16. Système Financier
17. Commerce Extérieur et Investissements
18. Comptes Nationaux
Bibliographie
Paulo Roberto de Almeida
(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.)
Índice
Prólogo:
Uma certa ideia do Itamaraty , 8
1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício , 14
1.2. Quanto aos métodos , 15
1.2.1. Clareza quanto às intenções , 15
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia , 18
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis , 19
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações , 21
1.3. Quanto aos propósitos , 22
1.3.1. A questão do interesse nacional , 22
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores , 26
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites , 28
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração , 29
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional , 30
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa , 32
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional , 34
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta 35
2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças?
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia , 38
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo , 39
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty , 40
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista , 41
3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia , 45
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites 46
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos , 46
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados , 47
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU , 48
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional 49
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU , 49
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio , 50
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger , 50
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional 51
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo , 53
4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira
4.1. Qual é o cenário internacional atual? , 56
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário? , 56
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira? , 58
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista , 59
4.4.1. Ignorância , 59
4.4.2. Irrealismo , 60
4.4.3. Arrogância , 61
4.4.4. Servilismo , 62
4.4.5. Miopia , 64
4.4.6. Grosseria , 65
4.4.7. Inconstitucionalidade , 66
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será , 68
5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia , 70
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista? , 75
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista , 77
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo , 77
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada , 80
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem , 82
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty , 83
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional , 85
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado , 90
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado) , 91
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações , 93
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha , 94
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus” , 96
5.4. Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias , 98
6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada , 104
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social , 108
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985 , 115
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020 , 119
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil? , 123
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais) , 126
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis) , 127
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes) , 127
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional) , 128
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais , 129
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil? , 129
Epílogo:
Preparando a reconstrução da política externa , 130
Apêndices:
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional , 141
A reconstrução da política externa brasileira , 148
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia) , 151
Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida , 164
Nota sobre o autor , 168
Atualizada em 3/10/2019
15) Paulo Roberto de Almeida (org.), Roberto Campos, A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018, 448 p.; ISBN: 978-85-93751-39-4); com os textos: 1) Prefácio, p. 11-17; 2) “Roberto Campos e a trajetória constitucional brasileira”, p. 19-74; 3) “A Constituição contra o Brasil: uma análise de seus dispositivos econômicos”, p. 379-427 (ensaios e trabalhos n. 3306, 233013, 3314, 3315, 3323). Amazon.com (link: http://a.co/d/1wnJvxx ; https://www.amazon.com.br/dp/8593751393/ref=cm_sw_em_r_mt_dp_U__k3j0BbYVJ83P6).
14) Oswaldo Aranha: um estadista brasileiro, Sérgio Eduardo Moreira Lima; Paulo Roberto de Almeida; Rogério de Souza Farias (organizadores); Brasília: Funag, 2017; disponível na Biblioteca Digital da Funag: volume 1, 568 p. ; ISBN: 978-85-7631-696-1; link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=913; volume 2, 356 p. ; ISBN: 978-85-7631-697-8; link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=914.
(...)
02) Brésil : cinq siècles d’histoire (Paris: Ambassade du Brésil, 1995, 52 pp.), “Le Brésil de 1984 à 1995: Consolidation du régime démocratique et tentatives de stabilisation économique” (pp. 27-47) in Katia de Queirós Mattoso, Antonio Fernando Guerreiro de Freitas e Paulo Roberto de Almeida. Relação de trabalhos n° 485 e 497. Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5547220/02_Br%C3%A9sil_cinq_si%C3%A8cles_dhistoire_1995_). Relação de Publicados n. 183.
01) Mercosul: Textos Básicos (Brasília: IPRI-Fundação Alexandre de Gusmão, 1992, Coleção Integração Regional nº 1, pp. 1-3; esgotado). Relação de Trabalhos nº 265; Relação de Publicados n. 096 (Apresentação).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4814, 11/12/2024
Índice
Perfil dos autores , 10
Apresentação
Os estudos brasileiros nos Estados Unidos: um projeto em desenvolvimento , 14
Rubens Antônio Barbosa
Introdução
1. Uma certa ideia do Brasil: as afinidades eletivas dos brasilianistas , 18
Marshall C. Eakin e Paulo Roberto de Almeida
Primeira Parte
Desenvolvimento geral dos estudos brasileiros nos Estados Unidos
2. Tendências e perspectivas dos estudos brasileiros nos Estados Unidos , 28
Paulo Roberto de Almeida
3. Pesquisas: fontes e materiais de arquivos, instituições relevantes, abordagens 51
Robert M. Levine
4. Ensinando o Brasil: uma revisão dos programas sobre o país nos Estados Unidos , 74
Theodore R. Young
Segunda Parte
Pesquisa disciplinar e produção seletiva publicada, 1945-2000
5. A língua portuguesa falada no Brasil e os estudos linguísticos nos Estados Unidos: euforia e desânimo , 93
Carmen Chaves Tesser
6. Literatura, cultura & civilização: estudos do Brasil nos Estados Unidos: levantamento histórico e avaliação , 114
K. David Jackson
7. Artes e Música , 140
José Neistein
8. História do Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 , 178
Judy Bieber
9. Antropologia (Etnologia amazônica) , 210
Janet M. Chernela
10. O sistema econômico brasileiro visto pela ótica norte-americana , 241
Werner Baer e Roberto Guimarães
11. Ciência política e sociologia , 264
Marshall C. Eakin
12. Relações internacionais , 288
Scott D. Tollefson
13. Estudos geográficos do Brasil nos Estados Unidos e no Canadá: tendências e perspectivas, 1945-2000 , 310
Cyrus B. Dawsey III
14. Brasiliana nos Estados Unidos: fontes de referência e documentação , 347
Ann Hartness
Terceira Parte
Informação sobre a produção acadêmica brasilianista, 1945-2001
15. Uma cronologia das relações Brasil-EUA e da produção acadêmica, 1945-2001 , 380
Paulo Roberto de Almeida
16. A contribuição britânica para estudo do Brasil , 395
Leslie Bethell
17. Desenvolvimento comparado do estudo do Brasil nos Estados Unidos e na França , 418
Edward A. Riedinger
18. Bibliografia seletiva da produção editada ou publicada nos EUA
sobre o Brasil , 435
Paulo Roberto de Almeida
Apêndice
Notas sobre os comentaristas dos capítulos 454
Paulo Roberto de Almeida e Rubens Antonio Barbosa (orgs.)
Os Estados Unidos da América são o maior parceiro comercial do Brasil que, por sua vez, possui um papel central na manutenção da segurança e na mediação de conflitos na América Latina, em conjunto com os norte-americanos. Estes são apenas alguns exemplos da importância de se compreender o relacionamento entre dois dos maiores países do mundo em território, em população e em economia.
Embora já exista uma considerável bibliografia sobre o tema, percebe-se a ausência de uma abordagem objetiva e atualizada das Relações Brasil-EUA.
A presente obra visa preencher tal lacuna. Escrita por especialistas brasileiros e norte-americanos que analisam questões similares de um mesmo tema, fato raro em obras do gênero, o livro divide-se em quatro partes: Relações Brasil-EUA em Perspectiva Histórica; Processos Paralelos de Desenvolvimento e de Interdependência Econômica; Comércio Bilateral e Regional e Negociações Hemisféricas e Multilaterais; Perspectivas Futuras das Relações Bilaterais.
Sumário
Lista de tabelas e figuras 8
Prefácio 11
1. Novas relações para um novo século: a parceria Brasil-Estados Unidos
Rubens Antônio Barbosa e Paulo Roberto de Almeida 17
Primeira Parte
Relações Brasil-Estados Unidos em Perspectiva Histórica
2. As relações do Brasil com os Estados Unidos em perspectiva histórica
Paulo Roberto de Almeida 29
3. Variações do nacionalismo: meio século de relações brasileiro-americanas
Lincoln Gordon 61
Comentários: Thomas E. Skidmore, p. 79; Eduardo Viola, p. 80
Segunda Parte
Processos paralelos de desenvolvimento e de interdependência econômica
4. Etapas iniciais do desenvolvimento e da interdependência econômica
John DeWitt 95
5. Uma perspectiva macroeconômica do crescimento brasileiro: comparações internacionais
Eliana Cardoso 137
Comentários: Joseph Love, p. 173
Terceira Parte
Comércio bilateral e regional e negociações hemisféricas e multilaterais
6. As relações econômicas Brasil-Estados Unidos e as negociações comerciais
Rubens Antônio Barbosa 179
7. As relações comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil numa nova era
Jeffrey Schott 201
Comentários: Marcelo de Paiva Abreu, p. 235; Paolo Giordano, p. 238
Quarta Parte
Perspectivas futuras das relações bilaterais
8. Perspectivas do Brasil como modelador das relações bilaterais com os Estados Unidos
Thomaz Guedes da Costa 243
9. As relações Brasil-Estados Unidos: a parceria indefinida
Peter Hakim 265
Apêndices:
(10.) Cronologia das relações Brasil-EUA no contexto regional e mundial, 1994-2003 283
(11.) Atos bilaterais e mecanismos de consulta entre os dois países 293
(12.) Bibliografia seletiva 303
(13.) Notas sobre os autores e comentaristas 307"
Sumário
Lista de tabelas e figuras 8
Prefácio 11
1. Novas relações para um novo século: a parceria Brasil-Estados Unidos
Rubens Antônio Barbosa e Paulo Roberto de Almeida 17
Primeira Parte
Relações Brasil-Estados Unidos em Perspectiva Histórica
2. As relações do Brasil com os Estados Unidos em perspectiva histórica
Paulo Roberto de Almeida 29
3. Variações do nacionalismo: meio século de relações brasileiro-americanas
Lincoln Gordon 61
Comentários: Thomas E. Skidmore, p. 79; Eduardo Viola, p. 80
Segunda Parte
Processos paralelos de desenvolvimento e de interdependência econômica
4. Etapas iniciais do desenvolvimento e da interdependência econômica
John DeWitt 95
5. Uma perspectiva macroeconômica do crescimento brasileiro: comparações internacionais
Eliana Cardoso 137
Comentários: Joseph Love, p. 173
Terceira Parte
Comércio bilateral e regional e negociações hemisféricas e multilaterais
6. As relações econômicas Brasil-Estados Unidos e as negociações comerciais
Rubens Antônio Barbosa 179
7. As relações comerciais entre os Estados Unidos e o Brasil numa nova era
Jeffrey Schott 201
Comentários: Marcelo de Paiva Abreu, p. 235; Paolo Giordano, p. 238
Quarta Parte
Perspectivas futuras das relações bilaterais
8. Perspectivas do Brasil como modelador das relações bilaterais com os Estados Unidos
Thomaz Guedes da Costa 243
9. As relações Brasil-Estados Unidos: a parceria indefinida
Peter Hakim 265
Apêndices:
(10.) Cronologia das relações Brasil-EUA no contexto regional e mundial, 1994-2003 283
(11.) Atos bilaterais e mecanismos de consulta entre os dois países 293
(12.) Bibliografia seletiva 303
(13.) Notas sobre os autores e comentaristas 307
Apresentação
Os estudos brasileiros nos Estados Unidos: um projeto em desenvolvimento
Rubens Antônio Barbosa
Introdução:
1. Uma certa idéia do Brasil: as afinidades eletivas dos brasilianistas 11
Marshall C. Eakin e Paulo Roberto de Almeida
Primeira Parte
Desenvolvimento geral dos estudos brasileiros nos Estados Unidos
2. Tendências e perspectivas dos estudos brasileiros nos Estados Unidos 23
Paulo Roberto de Almeida
3. Pesquisa: fontes e materiais de arquivos, instituições relevantes, abordagens 49
Robert M. Levine
4. Ensino: uma revisão dos programas sobre o Brasil nos Estados Unidos 71
Theodore R. Young
Segunda Parte
Pesquisa disciplinar e produção seletiva publicada, 1945-2000
5. Língua portuguesa e estudos brasileiros 95
Carmen Chaves Tesser
6. Literatura e cultura 117
K. David Jackson
7. Artes e Música 155
José Neistein
8. História 185
Judy Bieber
9. Antropologia 221
Janet Chernela
10. Economia 253
Werner Baer
11. Ciências Sociais 285
Marshall C. Eakin
12. Relações internacionais 311
Scott D. Tollefson
13. Geografia 333
Cyrus B. Dawsey III
14. Brasiliana nos Estados Unidos: fontes de referência e documentação 371
Ann Hartness
Terceira Parte
Informação sobre a produção acadêmica brasilianista, 1945-2001
15. Uma cronologia das relações Brasil-EUA e da produção acadêmica, 1945-2001 407
Paulo Roberto de Almeida
16. A contribuição britânica ao brasilianismo acadêmico 425
Leslie Bethell
17. Desenvolvimento comparado do estudo do Brasil nos Estados Unidos e na França 449
Edward A. Riedinger
18. Bibliografia seletiva 469
Paulo Roberto de Almeida
Apêndice:
Nota sobre os comentaristas dos capítulos"
Première Partie
Brésil: Cinq Siècles d’Histoire
1. 1500-1822: le Brésil, colonie portugaise 9
2. 1822: l’indépendance brésilienne: un nouvel empire 13
3. 1889: l’installation de la République 17
4. 1889-1930: la Vieille République 19
5. 1930-1945: le “gétulisme” 22
6. 1946-1964: les tentatives de démocratisation 24
7. 1964-1984: le pouvoir militaire:
du miracle économique à la récession 26
Deuxième Partie
Le Brésil de 1984 à 1995:
Consolidation du régime démocratique et
tentatives de stabilisation économique
Paulo Roberto de Almeida
1. Une vue d’ensemble 29
2. La transition au régime civil: alliances et compromis 30
3. La tentative de stabilisation économique
et la nouvelle Constitution 32
4. Une politique extérieure faite de continuité
et de changements 34
5. Les premières élections directes en 30 ans:
l’espoir et la déception 36
6. Ascension et chute d’un Président 38
7. Le Président Itamar Franco: la quête de la
stabilisation économique 42
8. Une grande démocratie en fonctionnement:
le Président Fernando Henrique Cardoso 44
9. La question sociale au Brésil à l’aube du XXIe siècle 45
Bibliographie 51"
Apresentação
Tratados:
Assunção (1991)
Integração, Cooperação e Desenvolvimento Brasil-Argentina (1988)
Montevidéu-ALADI (1980)
Empresas Binacionais Brasileiro-Argentinas (1990)
Acordos:
Complementação Econômica (ALADI) Brasil-Argentina, ACE-14 (1990)
Complementação Econômica dos países do MERCOSUL, ACE-18 (1991)
Mercosul-Estados Unidos, criando um Conselho de Comércio e Investimentos (1991)
Cooperação Mercosul -Comissão das CEE (1992)
Protocolo de Brasília sobre Solução de Controvérsias (1991)
Regulamento relativo a Certificação de Origem (1991)
Acordos Setoriais: Marco Normativo (1991)
Regimento do Grupo Mercado Comum (1991)
Regulamento da Comissão Parlamentar Conjunta do MERCOSUL (1992)
080. “Apresentação”, Ministério das Relações Exteriores, Mercosul Origem, Legislação, Textos Básicos (Brasília: Departamento de Integração, 1992), pp. 3-4. Relação de Trabalhos nº 251.
094. “Mercosul: os textos fundadores”, Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: nº 6, Julho-Setembro 1992, pp. 180-182) [Apresentação-resenha dos livros: Ministério das Relações Exteriores, Mercosul Origem, Legislação, Textos Básicos (Brasília: Departamento de Integração, 1992) e Paulo Roberto de Almeida (Coord.): Mercosul: Textos Básicos (Brasília: Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais-Fundação Alexandre de Gusmão, Coleção Integração Regional nº 1, 1992)]. Relação de Trabalhos nº 271.
096. “Apresentação” in Paulo Roberto de Almeida (Coordenador), Mercosul: Textos Básicos (Brasília: IPRI-Fundação Alexandre de Gusmão, 1992, Coleção Integração Regional nº 1, pp. 1-3). Relação de Trabalhos nº 265.
112. “Introdução” in Mercosul: Legislação e Textos Básicos (Brasília: Senado Federal, Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul, 1992). Relação de Trabalhos nº 285.
Paulo Roberto de Almeida
Publicado in: José Celso Cardoso Jr., Frederico A. Barbosa da Silva, Monique Florencio de Aguiar, Tatiana Lemos Sandim (orgs.), Assédio Institucional no Brasil: Avanço do Autoritarismo e Desconstrução do Estado. Brasília: Afipea; João Pessoa: Editora da Universidade Estadual da Paraíba, 2022, capítulo 9, p. 389-427 (livro disponível no link: https://afipeasindical.org.br/content/uploads/2022/05/Assedio-Institucional-no-Brasil-Afipea-Edupb.pdf); divulgado no blog Diplomatizzando (4/07/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/07/assedio-institucional-no-brasil-avanco.html). Relação de Publicados n. 1448.
Sumário:
Introdução: o caso especial do Itamaraty no quadro das agências públicas
As especificidades do Itamaraty no contexto do serviço público federal
A maneira Itamaraty de tratar os casos de assédio: discretamente e secretamente
Um depoimento pessoal sobre censura e assédio “intelectual” ao longo da carreira
Conclusão: do assédio ordinário à intimidação intelectual?
Introdução: o caso especial do Itamaraty no quadro das agências públicas
A questão do assédio institucional no Itamaraty apresenta, provavelmente, características diferentes das formas assumidas em outras agências públicas, dadas as peculiaridades do Serviço Exterior e o espectro geográfico disperso de sua implantação. Com efeito, em contraste com a maior parte, senão a totalidade das demais agências públicas, o Itamaraty não funciona apenas no entorno imediato do Estado, como a maioria dos demais serviços públicos, mas tem as diferentes categorias do seu quadro de pessoal – diplomatas de carreira, oficiais de chancelaria, assistentes administrativos e contratados locais – espalhados por dezenas de postos no exterior, entre embaixadas e consulados, representações junto a organismos internacionais, escritórios diversos no Brasil (nos estados) e no exterior (centros culturais, institutos de ensino de língua e cultura brasileira, etc.), entre grandes, médias e pequenas unidades, por vezes isoladas das capitais (no caso dos consulados).
A Casa de Rio Branco também possui outras peculiaridades em sua própria estrutura, bem mais rígida e burocratizada do que a maioria das demais agências públicas, partilhando com as FFAA princípios de organização e de enquadramento funcional mais próximos de seus pilares básicos, que são a hierarquia e a disciplina. O espectro geográfico do “espalhamento” do seu pessoal nos quatro cantos do mundo também pode ter alguma incidência sobre as possibilidades, ou “chances”, de casos de assédio pessoal ou institucional, justamente no sentido de diminuir a transparência sobre ocorrências concretas.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: ensaio introdutório; finalidade: coletânea de textos sobre Thomas Sowell]
Publicado como prefácio in:
Dennys Garcia Xavier (org.), Thomas Sowell e a aniquilação de falácias ideológicas: Breves Lições, compilação de estudos sobre o economista americano (São Paulo: LVM, 2019, 312 p.; ISBN: 978-6550520168).
Meus encontros (erráticos) com a obra de Thomas Sowell
Lamento ter demorado tanto tempo para a “descoberta” desse grande economista americano, seguida do mergulho fascinante em suas obras. Entre a penúltima estada nos Estados Unidos – como ministro-conselheiro na embaixada em Washington, entre 1999 e 2003 – e a mais recente – no Consulado do Brasil em Hartford, entre 2013 e 2015 –, passei dez anos no Brasil, entregue a atividades acadêmicas vinculadas à economia do Brasil, objeto de minhas aulas no mestrado e doutorado em Direito no Uniceub, onde ainda sou professor. Mas, mesmo quando estava em Washington, eu me ocupei basicamente de estudos dirigidos ao Brasil: encontros com brasilianistas, redação de livros sobre a história diplomática ou sobre a política brasileira, e quase não me voltei para a produção acadêmica americana, a não ser nos temas estritamente conectados à minha área de trabalho naquela embaixada: finanças internacionais (seguimento das atividades do FMI, do Banco Mundial e do BID, política comercial numa fase em que a Área de Livre Comércio das Américas ainda não tinha sido implodida pelos companheiros, encontros nos think tanks de capital americana, entre eles o Institute of International Economics, onde trabalhava John Williamson, o homem do “consenso de Washington). Mas, a despeito do atraso, creio ter recuperado algum terreno desde então, e isso começou em Hartford, quando passei a adquirir os seus livros.
Foi apenas da segunda vez que tratei de atualizar minha bibliografia econômica e logo tratei de encomendar meu primeiro livro do grande economista: descubro agora que seis anos atrás, mais exatamente em abril de 2013, encomendei o primeiro, The Thomas Sowell Reader (2011), ao qual se seguiram muitos outros livros dele. Na postagem que fiz em meu blog Diplomatizzando sobre esse e vários outros de sua bibliografia – a qual eu já estava mirando com um olhar cúpido –, verifico que o título escolhido foi o mesmo que, inadvertidamente, decidi adotar neste ensaio: “um intelectual completo”.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Washington, 30 jan. 2001, 5 p. Verbete preparado para o Dicionário do Século XX: Guerra e Revoluções, Eventos, Ideias e Instituições (Rio de Janeiro: Editora Record), coord. profs. Francisco Carlos Teixeira da Silva e Carlos Gilberto Werneck Agostino, do Laboratório de Estudos do Tempo Presente. Revisto novamente em 10/01/2002 e em 31/07/2002, a pedido dos editores. Publicado in SILVA, Francisco Carlos Teixeira da (org.). Enciclopédia de Guerras e Revoluções do Século XX - As Grandes Transformações do Mundo Contemporâneo: Conflitos, Cultura e Comportamento (Rio de Janeiro: Campus, 2004, 963 p., ISBN 85-352-1406-2, p. 633-634). Relação de Publicados n. 459
Sumário:
1. Introdução: meio século de história financeira do Brasil
2. Multiplicidade cambial e estrangulamento financeiro: 1954-1964
3. Estabilização econômica, indexação e abertura financeira: 1964-1973
4. A desordem monetária internacional e o desequilíbrio financeiro: 1973-1982
5. Crise e castigo numa era de transformações financeiras: 1982-1987
6. Ensaios de estabilização na era da globalização financeira: 1987-1994
7. De novo no turbilhão financeiro internacional: 1994-2004
8. A inserção financeira internacional do Brasil: uma perspectiva de meio século
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor; diretor de publicações no IHG-DF; Autor do livro:
A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018)
in: Ives Gandra Martins, Luciano Castro (eds.), Beyla Esther Fellous, Ignacio Berdugo (coords.) Debates Em Torno da Proposta de Uma Nova Constituição do Prof. Modesto Carvalhosa (São Paulo: Editora Quartier Latin, 2024, 2 vols.; ISBN: 978-65-5575-233-5 e 978-65-5575-234-2, p. 215-254, 2º. vol., Parte 3, V). Relação de Publicados n. 1560.
Sumário:
1. O Brasil de ponta cabeça?
2. Como ficamos de pés para cima?
3. Como fazer o Brasil apoiar-se sobre os seus próprios pés?
4. O que nos diz a história sobre o papel dos municípios na administração do Brasil?
5. O diferencial de produtividades como indicador crucial de desenvolvimento
6. Um manual para colocar o Brasil sobre os pés, a partir de Modesto Carvalhosa
7. Há salvação para o Brasil com seu atual sistema político? A regeneração pela base
No Brasil o Estado é hegemônico, não restando à cidadania nenhum papel em nossa construção civilizatória. A sociedade civil é dominada por um Estado que se estruturou para preencher todos os espaços.
Esta dominação é fundada numa oligarquia que tem como instrumento a Constituição de 1988, que outorga privilégios institucionais à classe política e ao estamento burocrático, em detrimento daqueles que trabalham e empreendem no setor privado.
(Carvalhosa, 2021, p. 27)
1. O Brasil de ponta cabeça?
Karl Marx, num de seus trabalhos mais pretensiosos da juventude – possivelmente na Ideologia Alemã, obra composta com a colaboração de seu amigo Friedrich Engels –, se vangloriava de ter colocado o sistema hegeliano sobre os seus pés, ou seja, invertido a filosofia dialética, que, supostamente, estaria de ponta-cabeça na concepção do filósofo prussiano, ao colocar a razão do Estado como elemento fundacional da nação. Para Marx, o substrato básico de toda formação social estaria nas forças produtivas da nação, e sua organização social seria determinada, em grande medida pelas relações de produção; estas, por sua vez, seriam determinadas pela luta de classes, que, para ambos, seria o “motor da história”, como está registrado em outro trabalho de juventude, o Manifesto Comunista.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Capítulo de livro sobre a integração econômica regional,
sob a coordenação de Eduardo Lobo e Frederico Marchiori (SP: Saraiva); nunca publicado.
1. Introdução: um pouco de história em torno dos blocos de países
A conformação de blocos, em especial de natureza comercial, não constitui, obviamente, um fenômeno novo, ou recente, na história mundial. Alianças, pactos, ligas e uniões entre países ou Estados vizinhos – ou até separados geograficamente, mas vinculados por interesses comuns – são tão freqüentes quanto os enfrentamentos bélicos e os acordos de amizade e de defesa mútua, que foram concertados ao longo dos séculos por soberanos interessados em promover a segurança e a prosperidade de suas nações ou em defendê-las de inimigos potenciais. No plano estrito da segurança estratégica, desde a Liga Ateniense, na Grécia antiga, até a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), no imediato pós-Segunda Guerra Mundial, passando pela frustrada Comunidade Européia de Defesa, são abundantes os exemplos de coalizões formais ou informais entre estados soberanos, destinadas a estabelecer vínculos mais sólidos de cooperação entre eles ou, mesmo, de caminhar no sentido da integração entre seus respectivos sistemas políticos e econômicos.
(...)
uma perspectiva histórica
Paulo Roberto de Almeida
(pralmeida@mac.com; www.pralmeida.org)
3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional
(Curitiba, 24 a 27 de agosto de 2005)
in Wagner Menezes (coord.): Estudos de Direito Internacional: anais do 3º Congresso Brasileiro de Direito Internacional – 2005
(Curitiba: Juruá, 2005; 5 volumes; Vº volume: ISBN: 85-362-1065-6; p. 236-252).
Sumário:
1. A questão das assimetrias de poder no sistema internacional
2. O poder é a capacidade de projetar poder militar
3. O poder econômico como a base real do poder na atualidade
4. A evolução do sistema internacional desde a criação da ONU
5. A questão da democratização do poder mundial: barreiras estruturais
6. O mundo está pronto para a democracia?
7. O poder do império e o império do poder
8. Um “modo inventivo de produção” na era imperial
9. As delícias e glórias do poder: unilateralismo e arrogância imperiais
10. O Brasil e a questão da assimetria do poder na ONU
11. O papel do Brasil no processo de reforma da ONU
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Contribuição ao debate sobre a economia política da primeira constituição do Brasil.
Sumário:
1. No Brasil, as receitas seguem as despesas, não o contrário
2. A economia política do projeto de Constituição de 1823
3. A Constituição Política do Império do Brasil: seus aspectos econômicos
4. Uma economia comandada pelo gasto público, não pela poupança ou investimento
1. No Brasil, as receitas seguem as despesas, não o contrário
Ao final do Império, e da vida útil da mais longeva das constituições que o Brasil conheceu até o presente momento, a de 1824, um dos deputados republicanos atentos à difícil situação econômica do país, Antonio Ferreira Viana, proclamava de forma peremptória: “O Império é o déficit!” De fato, o império era o déficit, daí a grande dívida externa acumulada desde o início da independência do Brasil, a partir do primeiro empréstimo negociado por Felisberto Caldeira Brant junto aos banqueiros ingleses ainda em 1823. As dívidas eram feitas para suprir pagamentos externos não cobertos pelas receitas de exportações – como os próprios encargos assumidos com o empréstimo português contratado antes da independência e o pagamento a D. João VI por suas propriedades no Brasil –, e novas dívidas passaram a serem feitas para pagar os juros de dívidas anteriores, sendo o principal postergado para o futuro por sucessivos contratos de funding loans, empréstimos de consolidação.
Os déficits fiscais com despesas públicas em excesso sobre as parcas receitas sempre constituíram o mais sério problema de política econômica, aliás, não só no Império, mas provavelmente em toda a história da nação, sendo possível, a algum examinador detalhista das contas públicas, identificar os poucos anos nos quais se conseguiu obter receitas acima das despesas correntes nos dois séculos de vida independente. Vindas do período colonial, as modalidades de obtenção de recursos públicos pela via da cobrança de tributos alocada a contratos feitos com particulares foram gradativamente substituídas no Império pela cobrança direta pelos poderes públicos, recolhendo-se as “rendas” (mas não todas) ao Tesouro. O Tesouro real de Portugal tinha se tornado, ao final do século XVIII, extremamente dependente dos recursos provenientes do Brasil, que tinham diminuído bastante com o esgotamento dos recursos auríferos e em diamantes das “minas gerais”, o que suscitou uma nova “derrama”, raiz da tentativa de independência naquela conjuntura.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Colaboração a obra digital sobre o bicentenário, coordenado por José Theodoro M. Menck.
“O reconhecimento internacional da independência do Brasil”, Brasília, 15 dezembro 2022, 13 p. Publicado in: 1822-2022: Bicentenário da Independência, 1822-2022. Brasília: Secretaria Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, 2022, p. 602-620; disponível na Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados (link: https://bd.camara.leg.br/bd/handle/bdcamara/41362).
Relação de originais n. 4288; Relação de Publicados n. 1527.
A afirmação autônoma do Brasil no cenário internacional teve início ainda antes da independência, mais exatamente em agosto de 1822, quando o príncipe regente D. Pedro autoriza a divulgação de um manifesto às nações amigos, redigido principalmente por seu conselheiro brasileiro em questões diplomáticas, José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838). O processo, na verdade, teve início quando do “Dia do Fico” (9 de janeiro de 1822), a declaração pela qual D. Pedro se recusa a acatar as ordens das Cortes ordenando-o voltar a Portugal. O príncipe regente nomeia um novo gabinete, com José Bonifácio assumindo a pasta dos Negócios Estrangeiros. A independência já estava praticamente encomendada, sobretudo a partir do “manifesto aos governos e às nações amigas”, de 6 de agosto desse ano, pelo qual D. Pedro os convida a “continuarem com o Reino do Brasil as mesmas relações de mútuo interesse e amizade”, que já mantinham com a Corte instalada no Rio de Janeiro desde 1808.
Mesmo tendo a maior parte do corpo diplomático saído do Brasil depois da partida de D. João VI, a figura de D. Pedro avulta ao mundo nessa declaração, pois que nela ele afirmava que o Brasil estava pronto a trocar ministros e agentes diplomáticos e que os portos brasileiros estavam abertos a “todas as nações amigas e pacíficas”. D. Pedro aprova a ideia de José Bonifácio de enviar “encarregados de negócios do Brasil” para Londres – Felisberto Caldeira Brant Pontes (1772-1842), já para negociar a soberania do Reino –, assim como para outras capitais: Paris, Viena e Estados Alemães, ademais de Buenos Aires. Já tendo o governo português reconhecido, ainda em 1821, no Rio de Janeiro, a independência da Argentina e do Chile, Buenos Aires, no final de 1822, declara reconhecer o escudo de armas e a bandeira do Império brasileiro (não mais do que isso), mesmo se, em agosto do ano seguinte, o governo argentino convida o Império a desistir da posse da Província Cisplatina.
Nesse manifesto aos governos e nações amigas, de agosto de 1822, que constitui o principal documento que ele preparou como responsável pelos negócios estrangeiros durante a gestão de D. Pedro como príncipe regente do reino do Brasil, ainda unido ao de Portugal, José Bonifácio deixou bastante claro sobre quais seriam as principais diretrizes que deveriam guiar a ação externa da quase nação independente. Em vista da viagem de D. Pedro a São Paulo, o manifesto foi enviado por circular ao corpo diplomático e consular em 14 de agosto de 1822, sob a regência de D. Leopoldina. Dois dias antes, em 12 de agosto, numa clara ruptura para com a diplomacia portuguesa, então dominada pelas tentativas de nova colonização do Brasil, tinham sido designados representantes brasileiros para a Inglaterra, França, Estados alemães e para os Estados Unidos. Mas quais eram os principais pontos do manifesto que inaugurou a presença independente do Brasil no mundo?
1. manutenção das relações políticas e comerciais, sem dar prioridade a qualquer nação;
2. continuidade das relações estabelecidas desde a vinda da família real;
3. adoção plena do liberalismo comercial;
4. respeito mútuo ou reciprocidade no trato internacional;
5. abertura do país à imigração;
6. facilidade de entrada para a vinda de sábios, artistas e empresários;
7. abertura do país para investimentos estrangeiros.
(...)
Os anos oitenta: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade
Texto destinado a integrar o livro:
História das Relações Internacionais Contemporâneas
Flávio Sombra Saraiva (org.)
Amado Luiz Cervo, Wolfgang Döpke,
Paulo Roberto de Almeida
Texto original, preparado para publicação:
Brasília, março de 1997; revisto em 1999
Esta edição, fora do prelo:
Brasília, 17 de junho de 2023
Nota liminar:
Em meados de junho de 1995, residindo em Paris, recebi convite de amigos, colegas professores na Universidade de Brasília, relacionados abaixo, para oferecer colaboração a um volume que estava sendo preparado para publicação didática, tendo apresentado um primeiro esquema de conformidade ao trabalho n. 481, aqui registrado:
481. “Os Anos Oitenta: transformações no cenário mundial”, Paris, 19 junho 1995, 1 p. Projeto de capítulo em obra coletiva sobre a história das relações internacionais contemporâneas, dirigida pelos Profs. Flávio Sombra Saraiva e Amado Luiz Cervo, do Dep. de História da UnB. Em curso de preparação.
Atendi ao convite, oferecendo um texto que passou por diversas revisões, inclusive debate presencial em 1996, já de volta a Brasília, até que o trabalho fosse incorporado ao livro abaixo registrado sob n. 519, publicado em 1997, pela editora Paralelo, ainda assim como algumas imperfeições de revisão sob responsabilidade da editora. Dispus-me a oferecer um texto inteiramente revisto, que não recebeu qualquer novo número de original, preparado em junho de 1999, destinado a ser publicado pela Editora da UnB, o que nunca ocorreu, como está registrado abaixo.
519. “Os Anos 80: da nova Guerra Fria ao fim da bipolaridade”, Brasília, 19 de março 1996, 21 p. Texto analítico expositivo e interpretativo sobre as grandes mudanças no cenário internacional nos anos 80, destinado a servir como capítulo em livro de história das relações internacionais. Projeto original: Paris, trabalho nº 413, 19/06/1995; 1ª versão preliminar: Brasília, 21/03/1996; 2ª versão preliminar: 27/03/1996; 3aª versão preliminar: 09/09/1996, 41 p.; 5ª versão preliminar: 04/12/1996, 41 p.; 5ª versão, final: 20/03/1997, 42 p. Publicado em Flávio Sombra Saraiva (org.), Amado Luiz Cervo, Wolfgang Döpke e Paulo Roberto de Almeida, Relações internacionais Contemporâneas: da construção do mundo liberal à globalização, 1815 a nossos dias (Brasília: Paralelo 15, 1997), p. 303-353. Relação de Publicados nº 209. Revisão em 17 de junho de 1999, para segunda edição, sob responsabilidade da Editora da UnB; não publicado.
Esse é o texto oferecido neste arquivo, ao qual me permiti agregar o esquema original e uma bibliografia preparada anteriormente cobrindo o mesmo período:
175. “Os Anos Oitenta: Transformações no Cenário Mundial”, Genebra, 25 novembro 1989, 6 p. Levantamento bibliográfico e seleção de material (inclusive cronologia retirada de números especiais da Foreign Affairs) sobre a evolução econômica, política e diplomática do cenário mundial na década de 80.
Meu trabalho mais recentemente publicado, embora tenha sido escrito dois anos atrás (com revisão atualizada para publicação em outubro de 2022, antes, portanto, da mudança de governo no Brasil):
4247. “Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação”, Brasília, 2 outubro 2022, 20 p. Colaboração, publicada como Introdução ao livro: André Pires Gontijo, Camilo Negri; Elisa de Sousa Ribeiro (orgs.). (Cor)Relações entre Europa e América Latina: atualidades e perspectivas. Curitiba: CRV, 2023, 290 p.; ISBN Digital 978-65-251-4631-7; ISBN Físico 978-65-251-4630-0. Relação de Publicados n. 1510.
Delgado de Carvalho e a historiografia diplomática brasileira
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais. Diplomata.
Introdução ao livro Carlos Delgado de Carvalho (1884-1980), História Diplomática do Brasil (edição facsimilar: Brasília: Senado Federal, 1998; Coleção Memória brasileira n. 13, lxx, 420 p.), p. xv-l; seguida da apresentação preparada em 1989, pelo embaixador Rubens Ricupero, “Uma reedição tardia, mas ainda oportuna” (p. iii-xiv). Relação de Trabalhos nº 600.
Introdução a uma nova edição dos Princípios de Economia Política (1804), de José da Silva Lisboa, pela Editora LVM - Paulo Roberto de Almeida
Postagem no blog Diplomatizzando, sábado, 13 de agosto de 2022
Sumário:
O cenário geral da geopolítica internacional na primeira metade do século XX, 162
A situação da Espanha no contexto internacional dos anos 1930, 164
Exacerbação do conflito internacional no Brasil nos anos 1930, 168
As Brigadas Internacionais na Guerra Civil Espanhola, 174
Os voluntários brasileiros na Guerra Civil Espanhola, 180
Derrota e evacuação, 186
Referências, 192
contemporânea, em geral, e no Brasil, em particular. Desde o início do século 20 a expansão do
dirigismo estatal e o crescimento das funções “sociais” do Estado se refletiu no crescimento da
carga fiscal, de uma média de 5% do PIB cem anos atrás, para mais de 35% atualmente, ainda
que com uma diferenciação de mais ou menos dez pontos entre os países desenvolvidos e os em
desenvolvimento, estes se situando em geral abaixo de 28% do PIB. O Brasil aparece claramente
como um “país desenvolvido” pela carga fiscal, mas como um medíocre provedor de serviços pú-
blicos, em termos de qualidade, sobretudo no plano educacional.
Depois de considerações de caráter histórico sobre a expansão progressiva do intervencionismo ao
longo do tempo, e sua exacerbação nos regimes coletivistas (fascista e socialista) do século 20, o
ensaio examina as principais ideias de Ludwig Von Mises sobre esse fenômeno, tal como expressas
nas suas seis palestras proferidas no final dos anos 1950. A seção final trata das variantes bra-
sileiras, com uma avaliação basicamente negativa sobre o caráter exacerbado desse processo no
Brasil, especialmente na última década, revertendo uma tendência anterior a uma maior ênfase
nos mecanismos de mercado para o provimento de diversos serviços públicos.
Paulo Roberto de Almeida
Resumo: Considerações de caráter metodológico e de fundamentação histórica sobre a questão de uma "nova ordem global", como eventual possibilidade a partir de um declínio considerado irremediável da atual "ordem mundial ocidental", cuja validade conceitual e a sua própria adequação histórica à situação atual são colocadas em discussão. O ensaio adota uma abordagem histórica das características econômicas e políticas da ordem mundial contemporânea (não global), concluindo pela resiliência dos sistemas imperiais, que são os que presidem à ordem oligárquica ainda em vigor.
Artigo publicado sob nom de plume
Professor universitário; especialista em relações internacionais.
Política Externa (vol. 21, n. 3, jan./fev./mar. 2013, p. 29-55).
Abstract: Reappraisal, and analysis, of the facts and processes that lead, at the 2012 Mercosur Mendoza’s summit, to Paraguay’s “surrendering” from this trade bloc, after the constitutional dismissal of its president, and to the simultaneous “adhesion” of the Bolivarian Republic of Venezuela into this integration scheme, at the expense of the legal commitments of member countries. Argentina and Brazil, together with other Unasur countries, acted at the margin of, and totally contrary to the main foundation treaties of Mercosur, including the Ushuaia Protocol on the democratic clause. The episode reaffirms the transformation of Mercosur from a trade bloc into a political mechanism, subjected to arbitrary maneuverings of the leftwing presidencies.
Key-words: Mercosur. Paraguay. Venezuela. Brazil. Argentina. Unasur. Democracy.
1. Objetivos e metodologia
O presente texto pretende oferecer um relato objetivo dos fatos e processos ocorridos a partir da reunião de cúpula do Mercosul em Mendoza (junho de 2012), quando se decidiu a “suspensão” do Paraguai das reuniões do bloco, medida de tipo político imediatamente seguida de outra, sem qualquer fundamentação política ou jurídica: a “adesão” da Venezuela. Duas seções iniciais tratarão dos antecedentes de cada um dos eventos, contextualizando-os historicamente; as seções seguintes tratarão dos episódios factualmente; ao final, uma análise explicativa. Título, propósitos e o uso de aspas nos conceitos acima requerem de imediato uma explicação introdutória.
A peculiaridade do título – ruptura democrática “no e do” Mercosul – expressa concretamente o que ocorreu, tanto em um, quanto em outro episódio; ou seja, o que se registrou, efetivamente, foi uma quebra, de natureza política, da institucionalidade do Mercosul, bem como uma evidente falta de respeito aos instrumentos fundacionais, por iniciativa de dois de seus membros. (...)
Paulo Roberto de Almeida
Síntese esquemática da trajetória política e econômica do último meio século.
Resumo:
Vários países latino-americanos tiveram um desempenho decepcionante ao longo das últimas décadas, comparativamente aos asiáticos. O ensaio fornece explicações para o atraso relativo de alguns, apoiando-se em fatores macroestruturais, examinando as políticas econômicas seguidas no continente e os resultados de longo prazo. A inflação, as inconsistências fiscais e a introversão econômica são em grande medida responsáveis pelas desigualdades e pelo modesto crescimento da América Latina. Nem todos eles recuaram, todavia, podendo ser identificados três tipos de países: (a) os globalizados, que são os que empreenderam reformas estruturais); (b) reticentes, que ficaram na metade do caminho dos ajustes necessários à sua integração internacional; e (c) bolivarianos, termo genérico aplicado àqueles que pretendem operar um retorno aos tempos de intervenções estatais na economia e de redistribuição de renda por meio de mecanismos compulsórios. São finalmente apresentados os elementos de política econômica e social que poderiam sustentar um processo de crescimento durável com transformação produtiva e redistribuição da renda, cuja primeira condição é o aumento da produtividade, por sua vez fundamentado sobre a boa qualidade da educação e das instituições de governança.
Paulo Roberto de Almeida
Diretor do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais, IPRI-Funag/MRE
Publicado na Revista Brasileira de Direito Comercial (Porto Alegre, v. 5, n. 26, p. 30-38, dez./jan. 2018/2019; link: https://bd.tjdft.jus.br/jspui/handle/tjdft/43614 ). Relação de Publicados n. 1171.
O direito comercial, em seu sentido estrito, é bem mais recente do que as formas mais primitivas de comércio entre as comunidades humanas: codificado de modo sistemático, tal como a conhecemos atualmente, ele pode ser considerado como historicamente contemporâneo da era das grandes navegações, quando, pela primeira vez na história da humanidade, o planeta se tornou efetivamente global, a partir da gesta colombina, em 1492, e do périplo marítimo de Fernão de Magalhães, em 1521. Desde então, ele vem conhecendo progressos formais e substantivos, impulsionando, no plano do rule-making, as diversas ondas de prosperidade que tanto beneficiaram as sociedades da era moderna e contemporânea nos últimos cinco séculos. Na sua expressão mais antiga, porém, ele pode ser visto como praticamente simultâneo aos primeiros estabelecimentos estáveis de ocupação humana em um determinado território, aqueles dotados de instituições estatais permanentes e, portanto, de regras formais para administrar as relações entre as pessoas e seus ativos materiais.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais, mestre em Planejamento Econômico, diplomata de carreira, professor de Economia Política no Mestrado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
Sumário:
Introdução: problemática, organização, metodologia, resumo executivo
1. Breve síntese histórica sobre a evolução do regionalismo político e comercial na região
2. Balanço dos experimentos de integração mais importantes realizados na América do Sul
3. Conquistas e limitações dos esquemas existentes: causas e conseqüências dos principais casos
4. Impacto de recentes mudanças globais sobre os processos de integração e nos países da região
5. Estratégias nacionais adotadas em relação à integração econômica e à inserção internacional
6. Problemas do sub-regionalismo e da liberalização hemisférica: o caso frustrado da Alca
7. Dilemas e problemas da integração: consolidação ou fuga para a frente de tipo político?
8. Fragmentação política e econômica dos processos?: os desafios dos países “bolivarianos”
9. Perspectivas da integração sul-americana no atual contexto internacional: para além da crise?
10. Visões e estratégias possíveis: estarão as lideranças à altura dos desafios internos e externos?
11. Conclusões e recomendações: menos retórica, mais engajamento nas reformas
Nota: Os argumentos e opiniões expressos no presente trabalho são exclusivamente pessoais e não correspondem a posições ou políticas das entidades às quais se encontra vinculado o autor.
[Brasília, 1821: esquema: 7 de outubro de 2007, 1 p.;
Redação, 1844: novembro-dezembro 2007, 55 páginas;
Revisão: 22 de maio de 2008, 57 páginas.]
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor
Sumário:
1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo
2. A restauração constitucional e os erros econômicos
3. Os anos turbulentos das revisões radicais do momento neoliberal
4. Estabilização macroeconômica e nova presença internacional
5. A primeira era do Nunca Antes: a diplomacia personalista de Lula
Bibliografia e referências
1. Uma periodização diplomática para o período contemporâneo
O ano de 1985 é o ponto de partida de um período marcado pela reconstrução constitucional do país, depois de mais de duas décadas de regime autoritário militar. Ele foi seguido pelos anos turbulentos de reformas econômicas e sociais, com a chamada ruptura do “neoliberalismo” – um termo profundamente equivocado, mas que pode contentar os mais estatizantes, ao risco de descontentar os verdadeiramente liberais. O período de constitucionalização foi marcado por algumas importantes mudanças conceituais e práticas nas relações internacionais do Brasil.
Essa fase da era contemporâneo na história do Brasil foi especialmente conturbada em todas as frentes das políticas públicas, mas ela desembocou no processo de estabilização macroeconômica comandada por FHC – primeiro como ministro econômico, depois em dois mandatos como presidente –, ela mesma profundamente perturbada pelas crises financeiras dos anos 1994 a 2002, com todos os ajustes adicionais que o país teve de fazer para superar essas conjunturas difíceis nos contextos econômicos nacional e internacional. A partir de 2003, o país entrou numa fase bem diferente das precedentes, e que se prolongou com a sucessão de seu promotor e patrono, com políticas na área externa bastante distintas daquelas seguidas nos períodos anteriores da era lulopetista, mas que serão examinadas na segunda fase da Nova República, a do declínio e crise dos governos do PT.
Pode-se distinguir, metodologicamente, várias fases da vida política e econômica nacional, desde o final do regime militar, às quais não caberia, por enquanto, atribuir qualquer novo rótulo simplista, o que aliás denotaria uma falsa identidade entre, de um lado, os processos em curso nos terrenos da política e da economia, na frente doméstica e no plano internacional, e, de outro lado, nas relações internacionais do país, uma área que por vezes apresenta um comportamento de certa forma autônomo em relação aos desdobramentos que ocorrem no cenário interno no período contemporâneo imediato.
Essa relativa autonomia das relações exteriores do país, em relação às duras realidades da conjuntura interna, pode ser vista como algo relativamente natural, considerando-se as distintas modalidades de tomada de decisões em cada frente, ou os procedimentos adotados na condução das relações exteriores, mais autocentrados, em face, por exemplo, das intensas pressões que se exercem em qualquer área das políticas públicas na frente interna. Ela também depende da personalidade e do engajamento do presidente, que dispõe de ampla margem de manobra nessa área, mas que também pode escolher para liderá-la um aliado político ou um profissional da própria diplomacia, casos nos quais se apresentam agendas e resultados eventualmente diferentes, em função das próprias personalidades e suas perspectivas políticas. Não se pode tampouco negligenciar os influxos ou demandas externas, já que a agenda internacional se faz, ou se constrói, a partir de outras forças e outras dinâmicas, às quais o país nem sempre consegue influenciar ou se adaptar de modo adequado, sem falar de crises externas, ou de desequilíbrios internos que se transformam em crises de transações correntes ou em outros desafios do gênero.
Em qualquer hipótese, uma característica distingue profundamente as três primeiras fases deste exercício de periodização – Sarney, Collor e FHC – de uma das fases mais emblemáticas, a que se desenvolveu entre 2003 e 2010, enfeixada sob um rótulo puramente figurativo, o de “lulopetismo”. Nos três primeiros períodos – chamemo-los, simplificadamente de “redemocratização”, de “ruptura neoliberal” e de “reformas globalizadoras” – as relações exteriores do Brasil, no plano estritamente diplomático, estiveram enfeixadas, talvez dominadas, pelo staff diplomático, ou seja, o próprio corpo de profissionais do Itamaraty, que forneceu alguns ministros, conselheiros presidenciais e, mais importante, determinou grande parte da agenda externa, senão toda ela; ocorreu, também, o fato relativamente inédito, desde a ditadura do Estado Novo, de uma grande estabilidade na condução da política econômica sob o governo Fernando Henrique Cardoso, com um único ministro da Fazenda a permanecer durante dois mandatos presidenciais no comando da pasta. O período do “lulopetismo”, por sua vez, foi caracterizado por muitos observadores como sendo o de uma diplomacia partidária, o que parece evidente em muitas opções de política externa, com claro distanciamento em relação às linhas tradicionais de ação do Itamaraty, e também pelo fato de que o conselheiro presidencial era um funcionário do partido, bem menos identificado com as posturas relativamente neutras do corpo diplomático em diversas matérias da política internacional e regional (Almeida, 2014).
Cabe agora examinar, na sequência, os padrões e as características das relações internacionais do Brasil no período em questão, ou seja, na fase da redemocratização estrito senso, na fase da ruptura “neoliberal” e dos ajustes reformistas, ambos dos anos 1990, e, finalmente, na fase da diplomacia partidária iniciada com o “lulopetismo”, em seus dois primeiros mandatos. Serão igualmente sugeridos alguns elementos interpretativos sobre as grandes tendências da diplomacia brasileira em cada uma dessas fases, com considerações finais sobre as características do desenvolvimento brasileiro e seus desafios mais importantes. Uma recomendação factual e interpretativa essencial para acompanhar, em detalhe, as diferentes configurações da política externa e da diplomacia brasileira no período de cinco presidentes, em sete mandatos sucessivos no período de 1985 a 2010, é a obra em dois volumes de Fernando Paulo de Melo Barreto Filho: A Política Externa Após a Redemocratização; tomo 1: 1985-2002; tomo 2: 2003-2010 (2012), que se encontra inteiramente disponível na Biblioteca Digital da Funag.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais, diplomata professor
Sumário:
1. Visão geral da diplomacia e das políticas externas do regime militar
2. A diplomacia dos círculos concêntricos: governo Castello Branco (1964-1967)
3. A diplomacia da prosperidade: governo Costa e Silva (1967-1969)
4. A diplomacia do interesse nacional: governo Garrastazu Médici (1969-1974)
5. A diplomacia do pragmatismo responsável: dupla Geisel-Silveira (1974-1979)
6. A diplomacia do universalismo: governo Figueiredo (1979-1985)
7. Balanço global das diplomacias do regime militar (1964-1985)
Referências bibliográficas
O último (sétimo) processo de elaboração constitucional do Brasil se fez em circunstâncias similares aos anteriores, sempre como resultado de uma ruptura de um determinado regime político e a inauguração de um novo. A despeito de todos os objetivos idealistas da CF-1988, a atual carta constitucional brasileira não logrou reduzir, como pretendido por muitos dos constituintes, os inúmeros privilégios ainda contidos ou implícitos ao texto constitucional, ou ampliar as oportunidades para a maioria do povo trabalhador. Estes dois conceitos, privilégios e oportunidades, situam-se no âmago do livro publicado pelo jurista Modesto Carvalhosa, em 2021, Uma nova constituição para o Brasil: de um país de privilégios para uma nação de oportunidades; é em torno deles que se situa o presente texto analítico, mas de um ângulo bem especial: a perspectiva municipalista, que segundo o autor, deveria estar na base do sistema político brasileiro, mas que se tornou um mero apêndice de estados e da própria União. O que propõe Modesto Carvalhosa é a regeneração do Brasil pela sua base.
Palavras-chave: reforma constitucional; sistema administrativo; produtividade; municípios; história política brasileira.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Artigo sobre o impacto da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia sobre as relações internacionais, publicado em três partes no portal da revista Interesse Nacional: 1ª parte, 27/02/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-e-o-uso-de-sancoes-economicas-como-arma-de-guerra-parte-1/); 2ª parte, 5/03/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-parte-2-a-arma-economica-como-arma-de-guerra/); 3ª parte, 12/03/2024 (link: https://interessenacional.com.br/edicoes-posts/paulo-roberto-de-almeida-o-drama-da-ucrania-parte-3-a-agressao-da-russia-e-a-postura-do-brasil/)
Paulo Roberto de Almeida
Sumário:
1. Introdução: da “diplomacia presidencial” à “diplomacia partidária”
2. Nas origens: a luta contra o imperialismo e o capitalismo internacional
3. Preparando-se para o poder: a nova postura na agenda externa
4. No governo: em busca de um “novo eixo de poder mundial” e de uma “nova geografia do comércio internacional”
5. O projeto mais ambicioso: o Mercosul ampliado como base da liderança regional
6. O fardo da liderança: a integração sul-americana
7. No meio do caminho tinha uma pedra: o problema da Alca
8. Avaliação tentativa da diplomacia do governo Lula
1424. “Políticas de Integração Regional no Governo Lula”, Brasília, 6 mai. 2005, 32 p. Colaboração a número especial da revista Política Internacional (Lisboa, Portugal: n. 29, II série, dez. 2005, p. 33-60), “O Brasil de Lula: retrospectiva 2003-2005, perspectiva 2006”, organizada por Clóvis Brigagão e Silvério Zebral. Serviu de base para palestra no seminário “Colombia y sus regiones: retos a la internacionalización”, organizado pela Friedrich Ebert Stiftung em Colômbia e realizado na Universidad de Antioquia (Medellin, 13/05/2005). Publicada na Revista do Programa de Mestrado em Direito do UniCEUB (Brasília, v. 2, n. 1, p. 20-54, jan/jun. 2005); pelo Centro Argentino de Estudios Internacionales sob a forma de work paper (Buenos Aires: CAEI; Working Papers Integración Regional n. 11; 11 dez. 2005. Ver tb: www.caei.com.ar). Revisto integralmente e reduzido substancialmente para ser incorporado ao livro: Nunca Antes na Diplomacia...: A política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014, p. 289; ISBN: 978-85-8192-429-8. Relação de Originais n. 2596. Relação de Publicados n. 1133). Relação de Publicados n. 567 e 608.
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
. revista do IHG-DF (n. 13, 2º semestre 2023, p. 131-168; ISSN: 2525-6653). Relação de Originais n. 4485; Relação de Publicados n. 1532.
Resumo: Ensaio sobre o papel de intelectuais nos campos da cultura e da diplomacia, no âmbito global e no caso especificamente brasileiro, com base em ampla literatura em torno da temática do papel formador de opiniões dos intelectuais públicos. A partir de evidências históricas de caráter geral, o ensaio se debruça sobre intelectuais brasileiros desde o Império à atualidade, e tanto diplomatas de carreira quanto personalidades que desempenharam funções diplomáticas eventualmente. Sua contribuição para a elevação da oferta cultural, no Brasil ou no mundo, é inegável, talvez bem mais no campo do conhecimento do que propriamente no âmbito de atividades diplomáticas.
Sumário:
O que é o intelectual? Qual o seu papel social?
(...)
Os intelectuais e o poder: relações sempre ambíguas
(...)
Intelectuais no Brasil: papel político e institucional
(...)
Intelectuais brasileiros na diplomacia: o que precede o que?
(...)
A produção intelectual dos diplomatas: o mercado dos livros
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
Artigo para a revista Insight Inteligência; publicado sob o título “O esmagamento da direita civilizada e a ascensão desinibida da extrema direita”, revista Insight Inteligência (ano. xxv, n. 99, janeiro de 2023, p. 34-48; ISSN: 1517-6940; disponível no link: https://inteligencia.insightnet.com.br/o-esmagamento-da-direita-civilizada-e-a-ascensao-desinibida-da-extrema-direita/). Relação de Originais n. 4265.
Da hegemonia da esquerda à discutível hegemonia da extrema-direita
O mito e o Mito
Alguns ajustes conceituais preliminares
Política no Brasil: um percurso sui generis no grande mercado dos arranjos partidários
A tragédia da democracia brasileira: o descrédito dos partidos políticos
Será que a velha direita, que parecia ter emergido em 2016, desapareceu em 2022?
Conclusão não conclusiva: existe uma nova extrema-direita na política brasileira?
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata; professor no Centro Universitário de Brasília (Uniceub)
Respostas a questões sobre o Mercosul e a integração regional: Revista Sapientia (São Paulo: ano 3, vol. 18, junho-julho 2014, p. 31-36). Publicado em Mundorama (ISSN: 2175-2052, 11/06/2014); divulgado no blog Diplomatizzando (28/04/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/04/o-brasil-e-integracao-regional-da-alalc.html).
uma cronologia comentada
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas
Nota Liminar:
A presente cronologia comentada do processo de integração na América Latina e no Mercosul em particular tem objetivos essencialmente didáticos e recapitulativos, quais sejam, o de evocar sumariamente, com vistas a uma informação sintética dirigida ao estudante ou pesquisador iniciante, as principais etapas do processo de integração regional e suas linhas externas de afiliação institucional.
Ela foi concebida com base em duas ênfases principais: por um lado, as conexões conceituais e organizacionais entre as experiências europeias e latino-americanas nessa área, no contexto do sistema multilateral de comércio; por outro, a modelização institucional do Mercosul, cujo processo de formação apresenta características historicamente inéditas e politicamente inovadoras.
477) A integração latino-americana e o Mercosul: uma cronologia comentada; Paris, 13 março 1995, 12 p. Cronologia comentada do processo de integração na América Latina e no Mercosul em particular, evocando sumariamente as principais etapas do processo de integração regional e suas linhas externas de afiliação institucional.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota sobre a adesão de muitos acadêmicos à ordem alternativa proposta por duas autocracias.
Não me surpreende tanto a atração, por vezes entusiástica, em certos meios, exercida pela ideia, ou projeto, de uma nova ordem global, mais democrática e mais inclusiva do que a atual, tanto quanto me choca, invariavelmente, a inconsistência, geralmente inconsciente, com respeito às realidades que subjazem tal proposta. É muito fácil, e até substantivamente atraente, demonstrar ou proclamar sua adesão a uma outra forma de organização internacional que melhore e corrija os defeitos da presente ordem mundial, tanto quanto é compreensível desejar, no plano interno, um arranjo constitucional, uma ordem legal, medidas governamentais, que garantam amplos direitos e distribuam benefícios aos mais necessitados ou, indistintamente, à maioria da população.
Dito isto, cabe referir-se, concretamente, ao debate corrente, já presente na agenda diplomática brasileira, sobre a eventualidade de que uma “nova ordem global multipolar” possa ser estabelecida em algum momento de médio prazo. Não se tem notícias concretas do que seria essa nova ordem, em quais elementos institucionais ela se basearia, em que consistiriam seus principais fundamentos, que países ela alcançaria, ou integraria, sobre como ela seria implementada e funcionaria na prática, se de maneira concorrente à ordem atual ou se, talvez, mediante sua substituição, parcial ou completa. Todas essas questões não têm respostas atualmente, sequer tentativas de elucidação por parte de seus proponentes já em ação, nominalmente os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e o da China, Xi Jinping.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Introdução: transcrevo abaixo alguns materiais iniciais que escrevi sobre o BRIC-BRICS, antes que ele se tornasse um “sucesso de publicidade enganosa”, materiais que não foram incorporados a este meu livro:
A grande ilusão do Brics e o universo paralelo da diplomacia brasileira (2022)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Reunião dos trabalhos ns. 2227, 2236, 2295, por ocasião da libertação do jornalista Julian Assange da ameaça de extradição aos Estados Unidos e condenação a vários anos de prisão.
Quando irrompeu o assunto da difusão das notícias “secretas”, disseminadas pelo Wikileaks, houve um grande entusiasmo entre os acadêmicos em geral, entre as esquerdas em especial, não apenas em função do caráter das informações, mas porque também elas correspondiam a denúncias contra o “imperialismo americano” e suas ações secretas no exterior, supostamente contra “democracias”, ou simplesmente “hegemônicas”. Na época, não apenas por ser diplomata, e conhecer, perfeitamente, nosso trabalho “aberto”, nas conferências, nas declarações públicas, mas também pelo fato de que mantemos uma parte das atividades em caráter reservado, confidencial, ou até “secreto”, de conversações off the record, ou apenas para informar a chancelaria, sobre assuntos bilaterais sensíveis, e consultas em meio a negociações multilaterais ou regionais. Temos de preservar as identidades de nossos interlocutores, que por vezes se manifestam até contra as posições oficiais do seu próprio Estado ou organização. Tudo é uma questão de sensibilidade.
(...)
2227. “Wikileaks: um grande desastre para a diplomacia americana”, Brasília, 29 novembro 2010, 4 p. Respostas a consulta formulada por jornalistas, sobre os vazamentos de documentos do Departamento de Estado.
2236. “Wikileaks: verso e reverso”, Porto Alegre, 14 janeiro 2011, 7 p. Comentários sobre as consequências das revelações, para diplomatas e historiadores. Publicado em Mundorama (14.01.2011); Postado no blog Diplomatizzando. Republicado em Via Política (24.01.2011) e em Dom Total (03.02.2011). Relação de Originais n. 2236. Relação de Publicados n. 1018.
2295. “Wikileaks-Brasil: qual o impacto real da revelação dos documentos?”, Brasília, 11 agosto 2011, 10 p. Novos comentários sobre o sentido das revelações e seu impacto nas relações bilaterais. Publicado em Mundorama(12/08/2011). Relação de Publicados n. 1042bis.
[Paulo Roberto de Almeida] (autoria não identificada)
Brasília, agosto de 1978, 6 p.
Análise das diversas etapas da diplomacia brasileira, preparada como texto de apoio à campanha presidencial do PMDB, inserido no documento “Justificativas para uma possível reformulação da política externa brasileira na África”. Entregue, em setembro de 1978, ao staff do candidato do Partido, General Euler Bentes Monteiro. Inédito. Documento constando dos fundos do Arquivo Nacional, sob o título: “Justificativa para uma possível reformulação da política externa no Brasil na África”, como tendo sido elaborado por “grupo subversivo de esquerda”; Fundo: SNIG; AC_ACE_11577_78.PDF; A1157711-1978; DATA: 17/9/1978; 30 páginas.
[Nota PRA: Algumas expressões, como por exemplo chamar o golpe militar de 1964 de “Revolução”, deve-se ao fato de o documento destinar-se a ser lido por um general, ainda que da oposição, daí o cuidado na terminologia.]
JUSTIFICATIVAS PARA UMA POSSÍVEL REFORMULAÇÃO
POLÍTICA EXERNA DO BRASIL NA ÁFRICA
TEXTO PRELIMINAR
O Brasil é, nas palavras de seus dirigentes, candidato efetivo ao status de “Grande Potência” nas próximas duas ou três décadas. O rápido processo de modernização e de crescimento econômico assistido nos últimos anos parece, realmente, ter dado consistência ao projeto, acalentado em determinados setores, de fazer do Brasil um membro do “fechado e seleto clube das nações industriais”.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais, mestre em planejamento econômico, diplomata de carreira, autor de livros e artigos sobre relações internacionais, integração econômica e política externa do Brasil. O autor não pertence, nem pretende pertencer, a qualquer partido político, nem possui simpatia particular por qualquer um dos existentes no atual sistema partidário brasileiro, embora possa ter antipatia por alguns deles.
Sumário:
1. O jogo de oposições como norma nas sociedades humanas
2. A dimensão da alteridade na política moderna e contemporânea
3. A velha divisão entre a esquerda e a direita: ainda válida?
4. A alternância de políticas entre situação e oposição: como e por que ocorre?
5. A alternância nas políticas econômicas: ortodoxia versus heterodoxia
6. Lições a serem tiradas da alternância de políticas econômicas: o que fazer?
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Ensaio sobre o conflito atual no sistema internacional criado pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e suas consequências geopolíticas, no sentido de contestar a ordem global ocidental, assim como suas implicações para o Brasil.
Sumário:
1. Introdução: definições prévias e conceitos operacionais
2. Eventuais motivações, ou argumentos legitimadores, para a guerra de agressão
3. Houve alguma ameaça da Ucrânia contra a Rússia, para justificar guerra preventiva?
4. Como o Direito Internacional vê a guerra de agressão de Putin contra a Ucrânia?
5. Relações da Rússia com os países ocidentais desde a implosão da URSS
6. A guerra de Putin não é contra a Ucrânia, mas contra os Estados Unidos e a OTAN?
7. As instituições liberais (UE, EUA) representam uma ameaça à Rússia e à China?
8. Sanções unilaterais, guerra econômica e subsídios militares do Ocidente à Ucrânia
9. Sanções multilaterais ou sanções unilaterais?
10. Quais implicações geopolíticas possui a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia
11. A doutrina jurídica da diplomacia brasileira e a diplomacia presidencial atual
12. Para um melhor complemento de informação sobre o conflito na Ucrânia
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Compilação dos quatro artigos elaborados sobre o não crescimento do Brasil nas últimas décadas e sobre as condições para o país alcançar maiores níveis de desenvolvimento econômico e social sustentado.
Sumário:
4509. Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido? (1)
4510. Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido? (2)
4594: O que falta para o Brasil ser um país desenvolvido? (1)
4595: O que falta para o Brasil ser um país desenvolvido? (2)
Artigo sobre como o Brasil pode impulsionar a sua agenda no G20, para atender a pedido de Mário Cordeiro de Carvalho Jr., Economista-Chefe e Editor-Chefe da RBCE. Publicado na Revista Brasileira de Comércio Exterior (ano, 38, n. 158, jan.-fev.-mar. 2024, p. 19-21; Rio de Janeiro: Funcex, Fundação Centro de Comércio Exterior, ISSN: 0102-5074; versão flip do artigo: https://www.funcex.org.br/rbce/rbce158/mobile/index.html; link para o pdf isolado: http://www.funcex.org.br/publicacoes/rbce/material/rbce/RBCE158_PauloRobertoAlmeida.pdf). Relação de Publicados n. 1556.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Ensaio composto dos trabalhos 4509 e 4510, “Por que o Brasil ainda não é um país desenvolvido?” 1 e 2 (de 13 de novembro de 2023), e dos trabalhos 4594 e 4595, “O que falta ao Brasil para ser um país desenvolvido?”, 1 e 2 (de 7 de março de 2024), da série “Brasil em desenvolvimento”, nunca divulgados integralmente, agora reunidos num único arquivo.
Brasília, 22 janeiro 2024, 4 p.
Paulo Roberto de Almeida
As respostas consignadas nas cinco questões apresentadas a seguir foram feitas para atender a consulta formulada por doutorando em relações internacionais, e encaminhadas previamente a longa entrevista online efetuada sobre a questão em janeiro de 2024 (não disponível). Como os argumentos podem apresentar algum interesse para outros estudantes, ou para o debate geral em torno do assunto, permito-me torná-los públicos.
Brasília, 13 de abril de 2024.
(...)
Maquiavel aplicado à política contemporânea
Paulo Roberto de Almeida
O presente texto constitui uma adaptação dos capítulos 1, 3 e 4 de meu livro O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado). Brasília: Senado Federal, 2010.
Resumo: Releitura da obra clássica de Maquiavel, adaptando seus argumentos sobre os tipos de regimes e sobre a natureza da dominação política às características dos Estados modernos, divididos em democracias e simulacros de democracia. A despeito da aparente similaridade entre as modernas democracias de mercado, cada um dos Estados capitalistas contemporâneos apresentam peculiaridades próprias, assim como são distintos os regimes existentes na América Latina.
Palavras-chave: Tipos de dominação. Maquiavel. Estados modernos. América Latina.
Brasília, 25 maio 2011, 9 p.
Revista Espaço Acadêmico (ano 11, n. 121, junho 2011, p. 67-73; link: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/13530/7062). Relação de Publicados n. 1035.
Poucos eventos, na história do Brasil, foram tão incensados na historiografia em torno do golpe militar de 1964, quanto as propostas de reformas políticas e econômicas que foram feitas pelo presidente João Goulart, no seu famoso discurso da Central do Brasil, no Rio de Janeiro, em 13 de março de 1964, num clima de enorme agitação, que já prenunciava a crise política final que terminaria com o seu governo duas semanas depois. Essas propostas, mais comumente conhecidas como “reformas de base”, mas que continuam praticamente desconhecidas do grande público, merecem ser examinadas como quaisquer outras iniciativas de políticas públicas, que é o que pretende fazer esta pequena digressão histórica e analítica.
Goulart e o caos político: instabilidade econômica, incapacidade de reformar
As “reformas progressistas” de Goulart foram mais anunciadas – na verdade agitadas – do que propriamente implementadas, seja por incompetência administrativa do presidente e seu governo, seja pela falta de base congressual e de apoios sociais mais explícitos, o que as condenou a permanecer o que sempre foram: meros slogans de agitação política para tentar, desesperadamente, encontrar algum suporte na sociedade, à falta de consenso nas bases políticas tradicionais. Como geralmente ocorre em momentos de dificuldades econômicas, líderes populistas buscam um bode expiatório para os problemas, atribuindo sua origem a fatores externos ou aos ‘inimigos do povo’, como fez Goulart em seu discurso da Central do Brasil.
(...)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Brasília, 10 março 2024, 2+8 p.
Retomada do trabalho n. 3750, de 9 de setembro de 2020, em postagem no blog Diplomatizzando, efetuada ainda na gestão Ernesto Araújo no Itamaraty, relembrando os absurdos vividos no Brasil na época da “franja lunática”, como os caracterizou o embaixador Rubens Ricupero.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
[Considerações contextuais e históricas sobre regimes e sistemas de governo; esclarecimento pessoal em caráter preliminar, sem qualquer base empírica]
Considerações sobre os sistemas de governo, aplicadas ao caso do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
Beijing-Shanghai, 28.06; Shanghai, 4 julho 2010, 16 p.
1. Considerações introdutórias sobre a natureza do exercício
Um governo, qualquer governo, de qualquer país pode – na verdade deve – ser submetido a uma avaliação de seus resultados efetivos, para fins de um balanço honesto das realizações registradas e para a confrontação destas às promessas feitas em seu início. Trata-se de um exercício democrático de controle, destinado a verificar se os recursos “entregues” ao governo foram transformados em resultados positivos para os cidadãos que produziram esses recursos repassados ao Estado – ou que deles foram despojados “involuntariamente” – sob a justificativa, ou a promessa, de políticas públicas visando ao maior bem-estar possível para o maior número.
Esse tipo de exercício costuma ser feito com o apoio de metodologias aferíveis quanto aos instrumentos mobilizados e na presença de números confiáveis, ou seja, de séries estatísticas organizadas de maneira coerente e honesta, a partir de bases de dados uniformes, homogêneas e... comparáveis, quando algum confronto é feito. As ferramentas quantitativas são, para esse efeito, as melhores possíveis, mas nem todas as políticas públicas – que previsivelmente se estendem a diversos setores de interesse coletivo, que não comportam, necessariamente, bens e serviços dotados de “preços de mercado” – se prestam a esse tipo de abordagem numérica. Em diversos casos, uma avaliação de natureza qualitativa é a mais indicada, embora ela possa estar sujeita a considerações de ordem subjetiva, isto é, dependente das posições políticas ou das preferências pessoais do avaliador. Trata-se de uma “distorção” inevitável no plano das ciências humanas, que pode ser, entretanto, minimizada pela utilização dos princípios weberianos conhecidos no campo das metodologias analíticas.
(...)
2162. “Balanço do governo Lula, 2003-2010: uma avaliação não complacente”, Trem Beijing-Shanghai, 28.06; Shanghai, 4 julho 2010, 16 p. Avaliação do governo nos dois mandatos do presidente Lula, na economia, na política, no social, nas relações exteriores. Revisto diversas vezes, separando as partes de crescimento econômico (2188), setor externo da economia (trabalho 2189), política social (2190) e governança (2191), e um novo texto elaborado sobre a política externa (2189). Combinados os textos relativos à área econômica (2192) para a Espaço Acadêmico. Encaminhado, no formato original, mas sob o título de “Uma Avaliação do Governo Lula: o que foi feito, o que faltou”, para a revista acadêmica Espaço da Sophia (ano 4, n. 40; outubro-dezembro 2010; ISSN: 1981-318X). Relação de Publicados n. 1004.
Paulo Roberto de Almeida
Mundorama (4/10/2014; ISSN: 2175-2052)
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Comentários a respeito de temas de política externa apresentados em discurso na COP-27, realizada no Egito.
Em discurso por ocasião da COP-27, Lula abordou diferentes temas de política doméstica, inclusive econômica, mas também de política externa. Aproveitando as declarações mais representativas de seu pronunciamento, formulei, em seguida a cada uma delas, algumas observações sobre suas implicações respectivas.
READ THE WHOLE HERE:
Can diplomats stop WWIII?
JORDAN SCHNEIDER AND LILY OTTINGER
CHINA TALK, JAN 13
What can American diplomacy do to head off an invasion of Taiwan?
To find out, ChinaTalk interviewed R. Nicholas Burns, Biden’s Ambassador to China, whose diplomatic career spans 35 years and 8 countries.
Listen on Spotify, iTunes, or your favorite podcast app.
We discuss…
Lessons from Kissinger’s career,
How China’s negotiating tactics are so different from those of the Soviet Union,
Great power responsibilities, and whether Chinese leaders truly appreciate the reputational costs of helping the Russians and the Houthis,
How talking can lower the risk of WWIII.
Como o jornal enxergou e analisou importantes acontecimentos da história do Brasil e do mundo ao longo de 150 anos
Caderno Especial, 04/01/2025
https://www.estadao.com.br/150-anos/opiniao-do-estadao/a-historia-nos-editoriais-do-estadao/
O jornal O Estado de S. Paulo é conhecido, entre outras razões, pela força e coerência de seus editoriais. Esses atributos são corolários da independência do jornal para defender os valores nos quais acredita e dizer à sociedade, com respeito à verdade factual e absoluta transparência, aquilo que pensa ser o certo. Fiel a seus princípios ao longo dos últimos 150 anos, o Estadão fez da seção Notas & Informações a consciência crítica de seu tempo, um dos pilares sobre os quais se sustenta a opinião pública brasileira.
A seguir, o leitor encontrará uma seleção de 50 editoriais que marcaram a posição do Estadão em momentos históricos, no Brasil e no mundo. Muitos eventos cruciais ocorridos entre janeiro de 1875 e dezembro de 2024, naturalmente, ficaram fora dessa lista, seja porque o jornal optou por não se manifestar sobre eles, seja porque foram tratados não como editoriais propriamente ditos, mas como análises ou artigos assinados por seus fundadores e/ou proprietários.
(...)
"Para quem possa ter interesse nas provas documentais sobre as perseguições políticas no Itamaraty durante os primeiros anos do regime militar, segue a declaração do embaixador Jayme Azevedo Rodrigues perante a Comissão de Investigações criada pelo Ato Institucional. Como é sabido, ele teve seus direitos políticos cassados e foi alijado da carreira ao final dessa investigação." Jorio Dauster
Xiao Gongqin thought that, in moments of flux, a strongman could build a bridge to democracy. Now he’s not so sure.
By Chang Che
The New Yorker, December 21, 2024
When Russian and Chinese élites talk about history, they often mean “History”—the grand Hegelian march toward progress. Since the end of the Cold War, the East has lived with the undignified thesis, popularized by Francis Fukuyama’s 1989 essay “The End of History?,” that democracy had defeated the authoritarian alternatives of the twentieth century. That idea has not aged well. According to a European survey of more than two hundred countries, 2022 was the first time in two decades that closed autocracies outnumbered liberal democracies in the world. Americans have become unreliable underwriters of the international order. Russia’s Vladimir Putin has incited Europe’s largest conflict since the Second World War and China’s Xi Jinping is remaking global institutions in his own image, bereft of democratic values. When Xi visited the Kremlin in March, 2023, a little over a year after Russia invaded Ukraine, he told Putin that the world was changing in ways “we haven’t seen in a hundred years.” “Let’s drive those changes together,” he said. Putin, hands outstretched, nodded. “I agree.”
(...)
The Annual Assessment of Global Military Capabilities and Defense Economics
London: International Institute of Strategic Studies, 2024
Brasília, 9 dezembro 2024, 12 p.
Transcrição das notas biográficas, algumas bibliográficas, das coleções nominais integrando a Biblioteca Antônio Francisco Azeredo da Silveira, do Itamaraty.
Disponibilizado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/12/colecoes-especiais-da-biblioteca-do.html).
Coleções:
Álvaro Teixeira Soares
Celso Luiz Nunes Amorim
Dário Moreira de Castro Alves
Jayme Azevedo Rodrigues
José Sette Câmara Filho
Mario de Pimentel Brandão
Miguel Ozorio de Almeida
Paulo Roberto de Almeida
Ronald de Carvalho
Samuel Pinheiro Guimarães Neto
2023.0050897-CGCINT/DIP/PF
Registro Especial: 2023.0050897-CGCINT/DIP/PF (INQUÉRITO POLICIAL nº
2021.0044972); Processo Judicial nº: Pet. 12.100/DF - INQ nº 4.874-DF
Data da instauração: 26/06/2023; Data do término da investigação: 21/11/2024; Tipos penais: art. 2º da Lei 12.850/2023 e arts. 359-L, 359-M do Código Penal
POLÍCIA FEDERAL, DIRETORIA DE INTELIGÊNCIA POLICIAL, COORDENAÇÃO-GERAL DE CONTRAINTELIGÊNCIA, COORDENAÇÃO DE INVESTIGAÇÕES E OPERAÇÕES DE CONTRAINTELIGÊNCIA
A PF indiciou Jair Bolsonaro (PL) e 36 pessoas por planejar um golpe de Estado e atentados contra Lula (PT), Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes (STF). Segundo a investigação, o plano incluía explosivos e táticas militares, envolvendo militares e um policial federal. Bolsonaro criticou as investigações, alegando irregularidades.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 16 novembro 2024, 9 p.
Considerações a respeito no mais uma consulta dos planejadores governamentais brasileiros; um dos países mais planejados do mundo, com base nas justificativas oferecidas nas minhas respostas a um questionário sobre a Estratégia Brasil 2050, do Ministério do Planejamento..
This work, Mandate for Leadership 2025: The Conservative Promise, is a collective effort of hundreds of volunteers who have banded together in the spirit of advancing positive change for America. Our work is by no means the comprehensive compendium of conservative policies, nor is our group the exclusive cadre of conservative thinkers. The ideas expressed in this volume are not necessarily shared by all. What unites us is the drive to make our country better.
A discussion with Yasheng Huang
Led by Lily Ottinger and Jordan Schneider
China Talk
In three parts:
1. Autocracy and Stagnation: How Imperial Exams Shaped China's Destiny
2. Imperial Legacy: 1949 to Xi's Rise
3. Imperial Legacy Part 2: 1949 to Xi's Death
Conclusion of the First Part:
For those concerned with economic growth, development, technology, and science, China should celebrate diversity rather than suppress it. The evidence from China’s own history supports this conclusion.
The Pact for the Future, global digital compact, and declaration on future generations: Summit of the future outcome documents published by United Nations (2024)
The Pact for the Future 1. We, the Heads of State and Government, representing the peoples of the world, have gathered at United Nations Headquarters to protect the needs and interests of present and future generations through the actions in this Pact for the Future. 2. We are at a time of profound global transformation. We are confronted by rising catastrophic and existential risks, many caused by the choices we make. Fellow human beings are enduring terrible suffering. If we do not change course, we risk tipping into a future of persistent crisis and breakdown. 3. Yet this is also a moment of hope and opportunity. Global transformation is a chance for renewal and progress grounded in our common humanity. Advances in knowledge, science, technology and innovation could deliver a breakthrough to a better and more sustainable future for all. The choice is ours.
65 p.
China Talk, September 23, 2024
Keju's role in slowing technological development
LILY OTTINGER AND JORDAN SCHNEIDER
Excerpt from the Conclusion:
For those concerned with economic growth, development, technology, and science, China should celebrate diversity rather than suppress it. The evidence from China's own history supports this conclusion.
Elie Barnavi, Historien, diplomate
Perfect storm (1)
July 29, 2024
https://www.telos-eu.com/fr/politique-francaise-et-internationale/perfect-storm-1.html
Perfect storm (2)
Elie Barnavi
July 30, 2024
https://www.telos-eu.com/fr/politique-francaise-et-internationale/perfect-storm-2.html
Augusto de Franco (com a colaboração de Renato Cecchettini), Inteligência Democrática (05/08/2024)
Como classificar os regimes dos países da América Latina? As melhores classificações dos regimes políticos do mundo são a do V-Dem Institute (V-Dem) e a da The Economist Intelligence Unit (EIU). Poderíamos, simplesmente, aplicá-las a 21 países da América Latina. Mas antes seria interessante ver os problemas dessas classificações.
CLASSIFICAÇÕES DE REGIMES POLÍTICOS
O V-Dem classifica os regimes em quatro tipos: Liberal Democracy (Democracia Liberal), Electoral Democracy (Democracia Eleitoral), Electoral Autocracy (Autocracia Eleitoral) e Closed Autocracy (Autocracia Fechada). O regime brasileiro é classificado como Electoral Democracy. O V-Dem adota seis índices: Democracia Liberal (uma espécie de síntese, chamado LDI), Democracia Eleitoral, Componente Liberal, Componente Igualitário, Componente Participatório, Componente Deliberativo. The Economist Intelligence Unit classifica os regimes em quatro tipos: Full Democracy (Democracia Plena), Flawed Democracy (Democracia Defeituosa), Hybrid Regime (Regime Híbrido) e Authoritarian Regime (Regime Autoritário). O regime brasileiro é classificado como Flawed Democracy. A EIU adota cinco índices: (...)
Inteligência Democrática, 4/08/2024
Reproduzimos abaixo, numa tradução automática do ChatGPT4, a introdução do mais recente livro de Anne Applebaum (2024), Autocracy Inc. Os ditadores que querem governar o mundo. O PDF com o texto integral pode ser baixado aqui: APPLEBAUM Autocracy, Inc.
INTRODUÇÃO
Todos nós temos em nossas mentes uma imagem caricatural de um estado autocrático. Há um homem mau no topo. Ele controla o exército e a polícia. O exército e a polícia ameaçam o povo com violência. Existem colaboradores malignos e, talvez, alguns dissidentes corajosos.
Mas, no século 21, essa caricatura pouco se assemelha à realidade. Hoje em dia, as autocracias não são dirigidas por um único homem mau, mas por redes sofisticadas que dependem de estruturas financeiras cleptocráticas, um complexo de serviços de segurança — militares, paramilitares, policiais — e especialistas tecnológicos que fornecem vigilância, propaganda e desinformação. Os membros dessas redes estão conectados não apenas entre si dentro de uma dada autocracia, mas também a redes em outros países autocráticos, e às vezes em democracias também. Empresas corruptas controladas pelo estado em uma ditadura fazem negócios com empresas corruptas controladas pelo estado em outra. A polícia em um país pode armar, equipar e treinar a polícia em muitos outros. Os propagandistas compartilham recursos — os fazendeiros de trolls e as redes de mídia que promovem a propaganda de um ditador também podem ser usados para promover a de outro — bem como temas: a degeneração da democracia, a estabilidade da autocracia, o mal dos Estados Unidos.
Isso não quer dizer que há uma sala secreta onde os caras maus se encontram, como em um filme de James Bond. Nem nosso conflito com eles é um concurso binário preto-e-branco, uma “Guerra Fria 2.0.” Entre os autocratas modernos estão pessoas que se autodenominam comunistas, monarquistas, nacionalistas e teocratas. Seus regimes têm raízes históricas diferentes, objetivos diferentes, estéticas diferentes. O comunismo chinês e o nacionalismo russo diferem não apenas entre si, mas também do socialismo bolivariano da Venezuela, do Juche da Coreia do Norte ou do radicalismo xiita da República Islâmica do Irã. Todos eles diferem das monarquias árabes e outros — Arábia Saudita, Emirados, Vietnã — que em sua maioria não buscam minar o mundo democrático. Eles também diferem das autocracias mais suaves e democracias híbridas, às vezes chamadas de democracias iliberais —Turquia, Cingapura, Índia, Filipinas, Hungria — que às vezes se alinham com o mundo democrático e às vezes não. Ao contrário de alianças militares ou políticas de outras épocas e lugares, este grupo opera não como um bloco, mas sim como uma aglomeração de empresas, vinculadas não pela ideologia, mas sim por uma determinação implacável e única de preservar sua riqueza e poder pessoal: Autocracia, Inc.
(...)
Rodrigo da Silva (no X)
Apresentação e comentários iniciais de Paulo Roberto de Almeida
Copio, de um longo thread postado por Rodrigo da Silva no X, em 12 de junho de 2024, esta longuíssima postagem, extremamente (êpa, desculpem o termo) esclarecedora, sobre o reforço e a expansão da extrema-direita, sobretudo na Europa – mas com vínculos com os EUA e o próprio Brasil – e as relações extremamente (êpa, sic) amigáveis, talvez dependentes, em todo caso em grande medida clandestinamente (porque permeadas por dinheiro, adesão doentia e por ideologia), com as duas grandes autocracia do mundo atual, Rússia de Putin e China de Xi.
(...)
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Thread
Conversation
Rodrigo da Silva - @rodrigodasilva
Nessa semana, fui provocado no X a falar sobre a extrema-direita. Muitos usuários dessa rede social não acreditam sequer que ela existe. Será verdade? O que é a extrema-direita? Essa é a maior thread que eu já publiquei aqui:
Em linhas gerais, esses são os maiores partidos de extrema-direita na Europa:
(...)
O DIREITO ELEITORAL E O NOVO POPULISMO DIGITAL EXTREMISTA: Liberdade de escolha do eleitor e a promoção da Democracia
Tese apresentada como requisito parcial para participação no concurso público de títulos e provas visando ao provimento de cargo de Professor Titular no Departamento de Direito de Estado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo
São Paulo
2024
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO, 04
CAPÍTULO 1. LEGISLAÇÃO SOBRE O COMBATE À DESINFORMAÇÃO, NOTÍCIAS FRAUDULENTAS, DISCURSOS DE ÓDIO E ANTIDEMOCRÁTICOS, 16
1.1 Legislação estrangeira: mapa interativo desenvolvido pela LupaMundi e relatórios do Freedom House, 16
1.2 Lei dos Serviços Digitais (Digital Service Act – DSA) e Lei dos Mercados Digitais (Digital Markets Act – DMA), 28
1.3 Legislação Nacional. Marco Civil da Internet e Projeto de Lei n. 2.630, de 2020 – Debates no Congresso Nacional, 42
CAPÍTULO 2. LIBERDADE DE ESCOLHA PELOS ELEITORES, ACESSO À INFORMAÇÃO E LIBERDADE DE EXPRESSÃO, 65
2.1 Democracia e liberdade do voto, 65
2.2 Liberdade de expressão no Direito Constitucional brasileiro, 83
2.3 Liberdade de expressão como Direito Fundamental c’onsagrado na Constituição brasileira de 1988, 90
2.4 Democracia e livre escolha do eleitor. Combate à desinformação e possibilidade de responsabilização, 102
CAPÍTULO 3. DESINFORMAÇÃO, NOTÍCIAS FRAUDULENTAS, DISCURSOS DE ÓDIO E ANTIDEMOCRÁTICOS NAS REDES SOCIAIS E SERVIÇOS DE MENSAGERIA PRIVADA – INSTRUMENTOS DE CORROSÃO DA DEMOCRACIA, 129
3.1 O poder político das redes sociais e serviços de mensageria privada como o mais novo e eficaz instrumento de comunicação de massa, 129
3.2 A instrumentalização das redes sociais e serviços de mensageria privada contra a Democracia, 151
3.3 O novo populismo digital extremista, 166
3.4 O ataque das “milícias digitais” aos pilares das Democracias em nome do novo populismo digital extremista, 177
CAPÍTULO 4. A ATUAÇÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL NO COMBATE À DESINFORMAÇÃO, NOTÍCIAS FRAUDULENTAS, DISCURSOS DE ÓDIO E ANTIDEMOCRÁTICOS EM PROTEÇÃO À LIBERDADE DE ESCOLHA DO ELEITORADO, 208
4.1 Redes sociais e serviços de mensageria privada e propaganda eleitoral, 208
4.2 O papel da Justiça Eleitoral em defesa da Democracia no combate à desinformação, às notícias fraudulentas e aos discursos de ódio e antidemocráticos nas eleições de 2022, 215
4.3. A constitucionalidade da Resolução-TSE n. 23.714, de 20 de outubro de 2022, editada para o combate à desinformação às notícias fraudulentas e aos discursos de ódio e antidemocráticos e em defesa da Democracia, 263
CONCLUSÃO, 271
BIBLIOGRAFIA, 288
De acordo com a Polícia Federal, os indiciados são suspeitos de fraude em certificado de vacinação contra Covid-19
• FLÁVIA MAIA
• GRASIELLE CASTRO
JOTA, 19/03/2024
O ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras 15 pessoas foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de fraude nos certificados de vacinação contra Covid-19. Agora, o processo segue para a Procuradoria-Geral da República, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva o caso. Os crimes atribuídos aos indiciados são: falsidade ideológica de documento público, crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, crime de uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa.
Leia a íntegra do relatório da PF. (231 páginas)
https://drive.google.com/file/d/1-vf9phcsQMh-N9P-c6Jy0Q0PoEHmQ-A2/view
Depoimentos de todos os implicados na tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro
Paulo Roberto de Almeida
Notes prises pour une émission commémorative
du trentième anniversaire de l’émission quotidienne
« Les Enjeux internationaux », radio France Culture
Journaliste et Professeur Thierry Garcin
Enregistrement : Vendredi, 9 Mai 2014, à 11hs, depuis Hartford, CT
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Texto preparado para seminário sobre os 200 anos da Constituição de 1824.
A Constituição de 1824 não foi o marco inicial do constitucionalismo no Brasil, nem uma experiência primordial em matéria de organização política nacional. Ela foi, na verdade, o resultado de um longo processo de acumulação de experimentos políticos vinculados à questão da representação dos súditos do reino de Portugal na colônia, depois dos residentes do Reino Unido do Brasil ao de Portugal e Algarves, a partir de 1816, transição continuada pela designação de representantes das províncias do Brasil às Cortes de Lisboa, em 1821, precedendo à formação do Império do Brasil, em 1822, imediatamente seguida pela eleição dos membros à Assembleia Constituinte de 1823, finalmente desviada para uma comissão de “redatores” da Constituição de 1824, da qual resultou, por fim, a presente Câmara dos Deputados, inaugurada em 1826. Esta – à diferença do secular parlamento inglês, que seguiu funcionando continuamente desde a Revolução Gloriosa de 1688, a despeito dos sobressaltos trazidos por guerras e reformas políticas – não teve vigência continuada nestes quase dois séculos de existência, pois que sua trajetória foi interrompida por diversas e seguidas rupturas autoritárias, não durante o Império, mas ao longo da República.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Notas para subsidiar palestra a alunos do pós-graduação em Direito, 14/10/2024
Fui convidado, como diplomata e professor, para falar para estudantes de graduação, especificamente sobre três temas: governança global, comércio internacional e integração regional. O primeiro, praticamente não existe, embora tenham havido tentativas ao longo dos séculos; o segundo, existe, e é praticado desde a mais remota antiguidade, sempre com mais intensidade, até chegar a esta terceira onda da globalização, embora tenha se retraído em algumas épocas, inclusive agora, numa fase de globalização fragmentada e de perspectivas sombrias na atualidade e nas próximas décadas; o último, finalmente, pelo menos o que se refere à integração regional latino-americana, também atravessa momentos de fragmentação e de recuo, não por culpa dos mecanismos próprios de abertura econômica e de liberalização comercial, mas por deficiências das políticas nacionais dos países da região.
Não pretende oferecer uma conferência ex-cathedra sobre cada um desses três temas, embora eu possa ter alguma capacidade acadêmica para fazê-lo com alguma suficiência intelectual. Prefiro traçar simplesmente algumas observações pessoais sobre cada um deles, com base em minha acumulação de conhecimento, adquirida ao longo de longuíssimos anos passados em bibliotecas públicas e universitárias e ao abrigo de minha própria biblioteca, e principalmente com base em minha própria experiência de vida, profissional como diplomata e turística como cidadão viajante, sempre que pude percorrer as estradas do mundo, em quase todos os continentes, desde muito jovem e ainda recentemente, como aposentado estudioso.
Vejamos o que eu poderia comentar sobre os três temas, reunindo um pouco do que aprendi e que venho transmitindo em meus trabalhos, artigos e livros, simples notas, muitas disponíveis em meus canais de comunicação, começando pelo blog Diplomatizzando. Também faço algumas recomendações de leituras.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Observações sintéticas sobre o maior desafio à ordem internacional em oitenta anos. Primeira observação: não sou neutro, mas não sou pró-EUA, pró-China, pró-Rússia, sequer sou pró-Ucrânia ou tampouco pró-Brasil. Sou apenas a favor das normas elementares do Direito Internacional e, sobretudo, da Carta da ONU, que não é perfeita, mas é o que temos. Transcrevo alguns dos seus artigos pertinentes in fine.
(...)
Sumário:
1. A ordem internacional e suas alavancas primordiais
2. Atores relevantes da ordem internacional
3. A maneira moderna de fazer diplomacia
4. Desafios das relações internacionais na globalização e na desglobalização
5. Mudanças recentes, e preocupantes, na geopolítica e na geoeconomia mundiais
6. Apocalipse now?
Links de vídeo-palestras e entrevistas em canais do YouTube
Relação cronológica (incompleta) em ordem inversa;
57 vídeos no total, lista atualizada em 17/04/2024
Inserida na plataforma Academia.edu, em 18/04/2024.
Canal pessoal no YouTube (relação parcial): https://www.youtube.com/channel/UCbwVqEyNMPLfTtxQqJwG36g
ou: https://www.youtube.com/user/paulomre/videos
1) Antonio Risério entrevista Paulo Roberto de Almeida, em 2/10/2023; link: https://www.youtube.com/watch?v=U_SV0vc9Vy0 .
2) “Itamaraty: uma instituição de Estado, pouco independente de governos”, Brasília-São Paulo, 27-30 agosto 2023, 6 p. Nota elaboradas para entrevista na Rio Bravo Investimentos em 1/09/2023; revisão: Brasília, 9/09/2023. Divulgada no dia 13/09/2023, sob o título de “Videocast Rio Bravo: As Instituições Estão Funcionando? (29m-56s; link: https://www.youtube.com/watch?v=1JJC4Q9eB7E); informado no blog Diplomatizzando (13/09/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/09/videocast-rio-bravo-as-instituicoes.html); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/106584032/4464_Itamaraty_uma_instituição_de_Estado_pouco_independente_de_governos_2023_).
(..)
57) “O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?”, Brasília-São Paulo, 2-3 de maio de 2011, 5 p. Apresentação no painel “O Brasil na encruzilhada: qual modelo de país queremos?” no 2o. Fórum Democracia e Liberdade, Instituto Millenium (São Paulo, FAAP, 3 de maio de 2011). Postado no blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/05/forum-liberdade-e-democracia-instituto.html). Evento postado no YouTube pelo Instituto Millenium (links: http://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawY; http://www.youtube.com/watch?v=WsPorIlzawY&feature=related ; https://www.youtube.com/edit?video_id=41dYxPBprsw&feature=em-upload_owner ; link para o Canal pessoal no YouTube: https://youtu.be/41dYxPBprsw).
Links para vídeo-entrevistas no canal YouTube
https://www.youtube.com/channel/UCbwVqEyNMPLfTtxQqJwG36g
ou: https://www.youtube.com/user/paulomre/videos
Relação cronológica em ordem inversa;
atualizada em 2/07/2023
Democracia e supremacia no sistema internacional
Paulo Roberto de Almeida
Texto-suporte para palestra na semana de história do
Centro Universitário de Brasília, Uniceub
(Brasília, 25 de agosto de 2004)
Sumário:
1. Do direito da força à força (ainda incipiente) do direito
2. O fim do sistema de Vestfália?
3. A democratização do poder mundial é possível ou realizável?
4. O sistema internacional é igualitário, democrático, eficiente?
5. A igualdade de direito, a desigualdade de fato
6. O novo império e a supremacia universal: estabilidade hegemônica ou novo ciclo?
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Nota para entrevista com Fabio Cardoso na Rio Bravo Investimentos em 1/09/2023.
Divulgada no dia 13/09/2023 (link: https://www.youtube.com/watch?v=1JJC4Q9eB7E); informado no blog Diplomatizzando (13/09/2023; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2023/09/videocast-rio-bravo-as-instituicoes.html).
O Itamaraty, conhecido por esse nome apenas a partir da República, é uma das mais antigas e importantes instituições de Estado, tanto no regime colonial português, como na transição da coroa portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808, e nos dois séculos desde o estabelecimento do Estado brasileiro independente. A antiga secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros sempre disputou com Marinha, Fazenda e Justiça a primazia entre os ministérios mais relevantes para a preservação do Estado e seu funcionamento normal em face de tantas ameaças internas e externas nas diversas dinastias lusitanas, até chegar aos Braganças, que ainda governaram os dois reinos até o final do século XIX.
Brasília, 12 setembro 2016, 9 p.
Reflexões de um liberal contrarianista para palestra organizada pelos Estudantes Pela Liberdade, capítulo de Belo Horizonte, em 20 de setembro, tentando demonstrar a importância de não ser fundamentalista de mercado no encaminhamento de questões de interesse relevante para a sociedade. Palestra divulgada no site dos Estudantes Pela Liberdade.
Texto disponibilizado inicialmente na plataforma Academia.edu (13/09/2016; link: https://www.academia.edu/s/e4d696a571/3039-problemas-publicos-solucoes-privadas-nem-sempre-nao-necessariamente-2016). Divulgado no blog Diplomatizzando (13/09/2016; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/09/problemas-publicos-solucoes-privadas.html). Nova postagem em 27/08/2023, incorporando comentários efetuados por leitores no momento da primeira publicação, em 2016. Nova postagem na plataforma Academia.edu, informado no blog Diplomatizzando.
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Comentários ao discurso do presidente Lula, no encontro do G7 com países convidados, confrontando seus argumentos a certos dados da realidade e das tradições da política externa brasileira.
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
Notas para exposição oral na Brazil Conference, BH, 26/05/2023; 14hs.
Existem muitas oportunidades abertas ao Brasil na globalização, em sua inserção à economia mundial, o que ainda não ocorreu de fato, talvez nem de direito, dados os inúmeros obstáculos existentes a um processo amplo de abertura econômica e de liberalização comercial. Mas antes de falar das novas e futuras oportunidades, na verdade já existentes, podemos falar na perda de oportunidades já incorridas pelo Brasil ao longo de sua história. O grande economista, diplomata e pensador do Brasil, Roberto Campos, costumava dizer que o Brasil é um país que não perde oportunidade para perder oportunidades. Isso começou lá atrás, quando dois dos "pais fundadores" do Estado independente, o jornalista independente Hipólito da Costa, refugiado em Londres, e o estadista José Bonifácio, o primeiro membro brasileiro de um gabinete português sob a regência do príncipe D. Pedro, recomendavam, ambos, que o Brasil se livrasse, imediatamente, do tráfico escravo e tomasse as providências necessárias para começar a importar imigrantes agrícolas, para se livrar, em médio prazo, da nódoa da escravidão. Também recomendavam educação pública, a fundação...
Paulo Roberto de Almeida
Cenário internacional e relações exteriores do Brasil
Produção relevante (livros, artigos e periódicos)
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4384, 7 de maio de 2023
Questões relativas a processos decisórios nacionais e setoriais (diplomáticos). Para debate com alunos e pesquisadores de temas de política externa e de diplomacia brasileira.
Introdução: processos decisórios, por questões, atores e situações
Não existem decisões tomadas em abstrato. Elas só existem em face de um desafio concreto, apresentadas a pessoas, a empresas, a partidos, a governos, a países. Elas podem se apresentar como resultado de iniciativas próprias, e a reação que se espera a elas, ou em confronto com fatos, eventos, processos objetivos que partem de fora, e exigem uma resposta precisa do tomador de decisão, seja um indivíduo, seja um governo, seja um país. A literatura sobre decision-making process, o processo de tomada de decisão, é enorme, e cito apenas um exemplo, um clássico dos estudos nesse terreno: o livro de Graham Allison, The Essence of Decision, sobre o momento crucial da Guerra Fria geopolítica, em 1962, quando o mundo esteve à beira de uma conflagração nuclear em outubro de 1962, na reação dos Estados Unidos contra a instalação de mísseis soviéticos em Cuba.
(...)
Grandes questões nacionais e seus respectivos processos decisórios
(...)
Questões decisórias especificamente diplomáticas
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
Nota sobre o panorama da política internacional na atualidade e indicação do meu livro sobre o BRICS, publicado em 2022.
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
Notas para evento da Confraria Conservadora, coordenado por Alex Catharino, com a participação de Guilherme Diniz; dia 14/09, 20:00hs.
Sumário:
1. Historiografia da Independência
2. A independência e a política externa numa primeira fase
3. A primeira diplomacia brasileira
4. A formação da diplomacia brasileira
5. A consolidação de uma diplomacia nacional: obra de Paulino Soares de Sousa
Emmanuel Todd:
La Défaite de l’Occident
Paris: Gallimard, 2024
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 18/06/2024
Já manifestei aqui mesmo meus comentários iniciais ao livro provocador de Todd.
Ver aqui: La Défaite de l’Occident, d’Emmanuel Todd - notas de Paulo Roberto de Almeida
E esta outra postagem: La Défaite de l'Occident, d'Emmanuel Todd: um livro controverso - Marc Polonsky e Paulo Roberto de Almeida
Depois tive de interromper a leitura para atender a demandas mais urgentes, durante dois ou três meses. Retomo agora e vou registrar o que me parecem ingenuidades de um pesquisador sério, mas que obviamente não pode saber de tudo.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Publicada, em versão resumida, na revista
Parcerias Estratégicas (Brasília: CGEE, n. 19, dez. 2004, p. 319-333).
Histoire de l’Avenir: des Prophètes à la prospective
George Minois
(Paris: Fayard, 1996, 680 p.; ISBN: 2-213-59759-6)
Prever é próprio do homem, alerta o historiador francês George Minois, ao início deste livro rico e saboroso, que nos leva dos velhos expedientes de adivinhação empregados pelas sociedades do mundo antigo às modernas técnicas, pretensamente “científicas”, utilizadas pelos prospectivistas ou “prospectólogos” contemporâneos, com a intenção de prever o futuro. Registre-se, desde já, que o livro não é uma “história do futuro”, o que o colocaria irremediavelmente no terreno do profetismo, mas uma “histoire de l’avenir”, isto é, um discurso erudito, centrado no conhecimento histórico das técnicas, métodos e procedimentos utilizados em todas as épocas para melhor conhecer, e se possível tentar dominar o futuro, isto é, os acontecimentos de alguns dias, de poucos meses ou mesmo de anos à frente.
Das pitonisas e sacerdotes do mundo antigo, dos falsos profetas da Idade Média, aos astrólogos do Renascimento e às leitoras de cartas de todas as épocas (inclusive e sobretudo na nossa), reis, príncipes ou simples mortais sempre recorreram às técnicas de adivinhação para ter sucesso na guerra ou no amor, ou em ambos. Mesmo os filósofos do Iluminismo não estiveram imunes ao apelo às forças “incontroláveis” – magnetismo, sonambulismo e outras formas de recurso ao oculto –, como maneira de evitar as desgraças e misérias da condição terrena para construir um mundo melhor. Oráculos, profecias, predições, utopias e outros modos de antecipação foram mobilizados pelos homens para evitar desastres e garantir o sucesso, com resultados sempre decepcionantes.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 27 agosto 2004
Publicada, em versão resumida, na revista
Desafios do Desenvolvimento
(Brasília: IPEA-PNUD, a. 1, n. 4, nov. 2004, p. 78)
Divulgado no blog Diplomatizzando (23/05/2024; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/05/a-economia-inconstitucional-brasileira.html).
Resenha de:
Jorge Vianna Monteiro
Lições de Economia Constitucional Brasileira
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004, 308 p.
livros de Hugo Studart e de Gustavo Bezerra
Colaborações de Paulo Roberto de Almeida
Reproduzo a seguir o posfácio e um prefácio que escrevei a propósito dos dois livros referidos abaixo, seguindo de uma apresentação em vídeo, no YouTube, e minha apresentação em Power Point na apresentação-debate que fizemos com os autores a respeito de dois livros no IHG-DF. Reproduzo meus dois textos na sequência.
3255. "Uma tragédia brasileira: a loucura insurrecional do PCdoB", Brasília, Hugo Studart: Borboletas e Lobisomens: vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia (Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2018)
3441. “O passado de uma ilusão que ainda não passou: o comunismo no Brasil”, Brasília, 26 março 2019, 5 p. Prefácio a livro de Gustavo Marques: O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias da esquerda brasileira (Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019). Publicado in: Bezerra, Gustavo Henrique Marques, O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias sobre a história da esquerda brasileira (Rio de Janeiro: Jaguatirica, 2019)
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Registrando meus escritos sobre o grande diplomata e economista.
Uma das primeiras atividades que empreendi, no final de 2016, depois que tinha sido oficialmente empossado como diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais, da Fundação Alexandre de Gusmão, do Itamaraty, foi a de preparar diversos artigos sobre Roberto Campos, em previsão do centenário de seu nascimento, no Mato Grosso, por acaso no mesmo ano em que meu pai nasceu, em 1917. Ele tinha sido o meu “inimigo ideológico”, nos meus tempos de marxista precoce, logo após o golpe militar de abril de 1964, justamente porque encarnava o entreguismo pró-imperialismo americano e era um dos responsáveis pelo “arrocho salarial”. (...)
(...)
Retomando meus muitos trabalhos sobre ele, preparei novo ensaio: “Roberto Campos, um humanista da economia na diplomacia” (Brasília, 18 setembro 2018, 32 p.), que deveria servir para a 3a. edição do livro O Itamaraty na Cultura Brasileira (edição original: 2001), nunca publicado. Permitiu-me preservar esse texto para um livro ainda não publicado: Intelectuais na diplomacia brasileira, sob minha organização (oferecido à Funag, ainda não definida sua publicação. Paralelamente, elaborei um capítulo sobre ele no meu livro: Construtores da Nação: projetos para o Brasil, de Cairu a Merquior (São Paulo: LVM Editora, 2022, 304 p.; prefácio de Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy). Divulgado via blog Diplomatizzando (25/08/2022; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2022/08/construtores-da-nacao-projetos-para-o25.html).
Existem várias outras notas sobre e com referência a Roberto Campos em trabalhos esparsos ao longo de todos esses anos, mas eu teria de buscar em escritos sobre economia e diplomacia do Brasil. O que elaborei sobre ele e a partir dele oferece um testemunho sobre minha própria trajetória intelectual.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4565, 22 janeiro 2024, 6 p.
Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2024/01/encontros-com-roberto-campos-em-meus.html).
Artigo-resenha
Paulo Roberto de Almeida
Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional
(vol. 39, n. 2, julho-dezembro 1996, p. 136-151). Relação de Publicados n. 199.
David Hackett Fischer:
The Great Wave: price revolutions and the rhythm of History (New York: Oxford University Press, 1996, 536 p.)
Charles P. Kindleberger:
World Economic Primacy: 1500 to 1990 (New York: Oxford University Press, 1996, 270 p.)
Harold James:
International Monetary Cooperation since Bretton Woods (Washington: International Monetary Fund/New York: Oxford University Press, 1996, 742 p.)
Jacob A. Frenkel e Morris Goldstein (eds):
International Financial Policy: essays in honor of Jacques J. Polak (Washington: International Monetary Fund/Nederlandsche Bank, 1991, 508 p.)
Brad Roberts (ed):
New Forces in the World Economy (Cambridge: Massachusetts: The MIT Press, 1996, 438 p.)
Craig N. Murphy:
International Organization and Industrial Change: global governance since 1850 (New York: Oxford University Press, 1994, 338 p.)
Daniel Verdier:
Democracy and International Trade: Britain, France and the United States, 1860-1990 (Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1994, 388 p.)
Todos os livros aqui resenhados tratam, em função de prazos mais ou menos longos, da história do desenvolvimento econômico capitalista visto na perspectiva da longue durée. As exceções parciais são o trabalho de James e os ensaios coletados em Frenkel-Goldstein sobre o primeiro meio século de vida do FMI e do sistema financeiro internacional e, de modo mais afirmado, a obra coletiva editada por Roberts que, constituindo uma coletânea de artigos contemporâneos, previamente publicados na revista de relações internacionais da Universidade de Washington, The Washington Quarterly, refere-se mais bem à “economia política internacional atual”, discutindo assim questões diversas do novo ordenamento econômico mundial no contexto dos anos 90.
Os demais trabalhos, contudo, abordam, segundo ênfases temáticas, cortes geográficos e contextos diacrônicos que lhes são próprios, a emergência original, a afirmação progressiva, o desenvolvimento e a própria restruturação atual das grandes forças econômicas, políticas, monetárias e sociais que, atuando conjuntamente (ainda que não de forma coordenada), moldaram esse mesmo ordenamento mundial, a partir da época das grandes descobertas dos séculos XV-XVI — ou mesmo antes, no caso do livro de Fischer — até a crise e esgotamento do mundo de Bretton Woods, que epitomiza a própria essência do sistema liberal-capitalista no último meio século. Esses livros condensam o que de melhor o pensamento acadêmico anglo-saxão produziu recentemente em termos de pesquisa comparada e de síntese de boa qualidade de história econômica, suscetível de acolher diferentes abordagens metodológicas na iluminação do itinerário econômico da sociedade capitalista através de vastos períodos de tempo. Em espírito e motivação, eles também inovam substancialmente em relação àquela “velha” vertente eclética da história econômica universitária, de inspiração sobretudo britânica, ao estilo de um Eli Heckscher, de um Robert Tawney, ou da Economic History Review, na qual um “liberal” como Charles Wilson, de Anglo-Dutch Commerce and Finance e de Economic History and the Historian, digladiava intelectualmente com os “marxistas” Maurice Dobb, de Studies in the Development of Capitalism, Edward Thompson, de The Formation the English Working Class, Christopher Hill de The Century of Revolution e Reformation to Industrial Revolution ou, ainda, Eric Hobsbawm de Industry and Empire.
Não se trata tanto, nestes livros, de história das “ideias” econômicas — à la Hobson, Sombart ou Schumpeter —, de análise de processos e tendências “fundacionais” — do tipo Capitalism and the Decline of Religion de Tawney, ou o seu contrário, Religion and the Decline of Capitalism de Canon Demant —, menos ainda de grandes “sínteses” de história econômica mundial — tais como as produzidas por Rostow, Rondo Cameron ou Herman van der Wee —, ou de ensaios de tipo “estrutural” — a exemplo de Simon Kuznets e Alexander Gerschenkron — ou, ainda, de “new economic history” — tal como produzida por cliometristas como Robert Fogel ou institucionalistas como Douglass North — mas, mais propriamente, de estudos comparados ou singulares sobre desenvolvimentos econômicos globais — os ensaios de amplo escopo histórico de Fischer e de Kindleberger —, de interpretações inovadoras sobre a emergência e evolução de organizações internacionais e de políticas nacionais — os livros de James, de Murphy e de Verdier — e de artigos de acadêmicos e de “policy-makers” sobre os elementos dinâmicos da economia mundial em transformação — as compilações de Roberts e de Frenkel-Goldstein. Vejamos cada um deles em particular.
(...)
A reedição, agora em três volumes de capa dura, da monumental coleção organizada na década de 50 por Pierre Renouvin é uma grande notícia para todos os estudiosos que, por simples curiosidade intelectual ou por obrigação professional, interessam-se ou são levados a ocupar-se da temática das relações internacionais. Com efeito, todos aqueles que se dedicam à pesquisa, ao ensino ou à mera leitura diletante nessa área, sempre souberam apreciar a riqueza analítica e fatual, a qualidade estilística, bem como a abundante aparelhagem bibliográfica e cartográfica dos oito volumes (encadernados nas edições precedentes) coordenados pelo grande mestre francês da história diplomática global. Desde essa época, os oito tomos sequenciais-por quatro autores-da Histoire des Relations Internationales (publicados pela mesma editora entre 1953 e 1958) foram motivo de leitura obrigatória e objeto de referência indispensável de todo e qualquer estudioso das relações internacionais, de modo geral, e das políticas exteriores dos Estados modernos em particular, sobretudo a partir de uma perspectiva europeia. Reeditados pela última vez em 1972, eles tinham se tornado praticamente inacessíveis, sobretudo do outro lado do Atlântico, constituindo-se em verdadeiras preciosidades de bibliófilos e colecionadores. Junto com outros trabalhos de história diplomática do mesmo mestre, falecido em 1974, assim como de Jean-Baptiste Duroselle, seu discípulo e sucessor na Sorbonne, essa obra coletiva (mas concebida por Renouvin em torno de 1950) marcou época na então nascente disciplina das relações internacionais e constitui, ainda...
No Brasil, falar em monetarismo costuma ser uma receita quase garantida de opróbio e danação, já que ser identificado com esse conceito é um caminho certo para a conspurcação pelos "desenvolvimentistas". E, no entanto, não existe maior incompreensão do que essa, ou seja, ver no interesse pelos problemas monetários do País apenas um sinal de frieza tecnocrática, insensibilidade economicista ou seja lá o que for. O desconhecimento do-ou o desinteresse pelo-lado "monetário" da economia costumam enganosamente passar por uma identificação reversa com o estruturalismo e a economia social, como se a busca do desenvolvimento pudesse dispensar o País de praticar uma saudável política monetária, ainda que não "monetarista". Muitos desses equívocos derivam de uma incompreensão real do que foi-e do que é-a questão monetária no desenvolvimento brasileiro ou do que seja o papel da política monetária no correto encaminhamento dos atuais problemas de estabilização e de luta contra a inflação. Uma história monetária schumpeteriana É precisamente a um passeio pela história da moeda e seu papel na economia brasileira a que nos convida o livro de Carlos Manuel Peláez e Wilson Suzigan, resultado de quinze anos de pesquisa segundo os melhores modelos e teorias disponíveis na disciplina: a "interpretação monetária da história" de Friedman-Schwartz-Cagan, filiada ao chamado modelo da "teoria neo-quantitativa da moeda"; a abordagem mais eclética desenvolvida pelo Professor Rondo Cameron, que adota os argumentos de Joseph Schumpeter e Gurley-Shaw sobre o papel da intermediação financeira no desenvolvimento econômico; e a interpretação histórica de Alexander Gerschenkron sobre a ênfase no papel do sistema bancário durante os estágios iniciais do processo de industrialização. Publicado originalmente em 1976, pela Editora Atlas, esse livro deve ser lido junto com um segundo trabalho desenvolvido pelos autores num mesmo projeto, Economia Monetária:
Artigo-resenha
Paulo Roberto de Almeida
Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional
(vol. 39, n. 2, julho-dezembro 1996, p. 136-151).
David Hackett Fischer:
The Great Wave: price revolutions and the rhythm of History (New York: Oxford University Press, 1996, 536 p.)
Charles P. Kindleberger:
World Economic Primacy: 1500 to 1990 (New York: Oxford University Press, 1996, 270 p.)
Harold James:
International Monetary Cooperation since Bretton Woods (Washington: International Monetary Fund/New York: Oxford University Press, 1996, 742 p.)
Jacob A. Frenkel e Morris Goldstein (eds):
International Financial Policy: essays in honor of Jacques J. Polak (Washington: International Monetary Fund/Nederlandsche Bank, 1991, 508 p.)
Brad Roberts (ed):
New Forces in the World Economy (Cambridge: Massachusetts: The MIT Press, 1996, 438 p.)
Craig N. Murphy:
International Organization and Industrial Change: global governance since 1850 (New York: Oxford University Press, 1994, 338 p.)
Daniel Verdier:
Democracy and International Trade: Britain, France and the United States, 1860-1990 (Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 1994, 388 p.)
Todos os livros aqui resenhados tratam, em função de prazos mais ou menos longos, da história do desenvolvimento econômico capitalista visto na perspectiva da longue durée. As exceções parciais são o trabalho de James e os ensaios coletados em Frenkel-Goldstein sobre o primeiro meio século de vida do FMI e do sistema financeiro internacional e, de modo mais afirmado, a obra coletiva editada por Roberts que, constituindo uma coletânea de artigos contemporâneos, previamente publicados na revista de relações internacionais da Universidade de Washington, The Washington Quarterly, refere-se mais bem à "economia política internacional atual", discutindo assim questões diversas do novo ordenamento econômico mundial no contexto dos anos 90. Os demais trabalhos, contudo, abordam, segundo ênfases temáticas, cortes geográficos e contextos diacrônicos que lhes são próprios...
(...)
João Camillo de Oliveira Torres:
Os Construtores do Império: ideais e lutas do Partido Conservador brasileiro
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968; Coleção Brasiliana vol. 340
No começo do século XIX, e sobretudo durante as turbulências das Regências, os fundadores do Império e os políticos da segunda geração viam no regime monárquico uma garantia de ordem e tranquilidade. Já no final do século, a intelligentsia brasileira, as novas camadas das escolas militares, civis e religiosas eram todas republicanas. Américo Jacobina Lacombe, diretor da Brasiliana diz, em sua orelha ao livro, repetindo Nabuco, que "causava mais escândalo um jovem declarar-se monárquico do que republicano". Em seu Prefácio a esta nova obra-que se segue a diversas outras de todo um ciclo dedicado ao pensamento político brasileiro, começando pelo Positivismo (1943; 1957), passando pela Democracia Coroada: teoria política do Império do Brasil (1952; 1957; 1964) e pela Formação do Federalismo no Brasil e pelo Presidencialismo (ambos de 1961)-João Camillo de Oliveira Torres diz que tinha iniciado a Democracia Coroada num espírito perfeitamente liberal, inclusive porque as ideias correspondiam ao "espírito da época". Não obstante, ao terminá-lo, começou a "considerar a versão conservadora como a autêntica" (p. xiii). Ele confessa que "o livro terminou sendo de cunho nitidamente 'saquarema'." (idem). E completa: "Depois, meditando bem, senti que, de fato, não resistiria à força dos argumentos e do prestígio dos conservadores. Comecei liberal; o livro saiu conservador..." (pp. xiii-xiv). Ele passou a admirar os conservadores, "construtores do Império", e considerava o Regresso "talvez a época mais importante do Brasil" (p. xiv). Diz isso por causa da criação do Conselho de Estado, da obra do Visconde de Uruguai-"que em 1841 funda a máquina da autoridade no Brasil, criando uma aparelhagem policial de certo modo ainda em vigor até hoje, e depois, em 1862 e 1865, publica livros notáveis estabelecendo a teoria da centralização sem a qual, dizia ele, 'não haveria Império', ou, melhor dito, não haveria Brasil, hoje" (idem)-e também por causa da leitura de grandes obras saquaremas. Foi por considerar que a liberdade não se sustenta sem "condições efetivas e bem fundadas na realidade", que JCOT percebeu a "força da contribuição conservadora para a grandeza do Brasil.
Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: resenha de livro; finalidade: integrar coleção de resenhas]
Publicado em Meridiano 47 - Journal of Global Studies 20 (agosto 2019; link: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/issue/view/1811; disponível nos links: http://periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/22839/23240 e https://doi.org/10.20889/M47e20007). Divulgado no blog Diplomatizzando (24/08/2019; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/08/a-economia-politica-do-barao-na-obra-de.html).
Luís Cláudio Villafañe G. Santos:
Juca Paranhos, o barão do Rio Branco
São Paulo: Companhia das Letras, 2018, 560 p.; ISBN: 978-85-359-3152-5
O Barão era um grande estrategista político, tomando a política em seu sentido mais elevado e no mais corriqueiro também. Como aparece magistralmente na biografia de Luís Cláudio Villafañe, Rio Branco tinha perfeita noção das fragilidades do Brasil, não só em face do jogo pesado entre as grandes potências da época-sobretudo as europeias, mas o dos Estados Unidos também-, como vis-à-vis a própria Argentina, que era então bem mais rica e mais forte militarmente do que o Brasil. Ele também sabia valer-se de um outro tipo de jogo, o das nomeações de compadrio, os conchavos com parlamentares e com os donos dos grandes jornais, as boas relações com poderosos em geral, para ajudar a empurrar a sua agenda, não só a diplomática, mas sobretudo a pessoal. Em uma palavra, no jogo do poder, ele estava inteiramente à vontade, tendo construído para si uma bela imagem de defensor impoluto dos interesses da nação, a ponto de ser quase canonizado no panteão dos heróis nacionais. Em matéria de política, portanto, ele ficaria, dentro dos padrões habituais usados nas instituições de ensino para classificar os desempenhos individuais, nos graus mais elevados de classificação, ou seja, SS ou entre 9 e 10/10. Mas, quais seriam as "notas" do Barão em matéria de economia? Para ser mais exato, qual a sua compreensão dos problemas econômicos do Brasil e quais seriam as melhores políticas a serem seguidas pelo Itamaraty, para poder realçar, tanto quanto se podia, as virtudes econômicas de um país devotado basicamente à exportação de sua principal produção, o café?
Publicado no blog Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/leituras-leves-de-um-domingo-pre.html).
Resenha-resumo efetuada por Gladson Miranda, doutorando em Direito no Uniceub, sob recomendação do Prof. Paulo Roberto de Almeida, disciplina Relações econômicas internacionais e inserção global do Brasil .
“Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império, Brasília, 2 junho 1997, 468 p.
Subsídios para matéria informativa de caráter geral.
Tese republicada em 3a. edição:
Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império. 3ra. edição, revista; apresentação embaixador Alberto da Costa e Silva, membro da Academia Brasileira de Letras; Brasília: Funag, 2017, 2 volumes; Coleção História Diplomática; ISBN: 978-85-7631-675-6 (obra completa; 964 p.); Volume I, 516 p.; ISBN: 978-85-7631-668-8 (link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=907) e Volume II, 464 p.; ISBN: 978-85-7631-669-5 (link: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=908).
PLAN DU TRAVAIL
Avant-Propos
I. Introduction, 33
Première Partie
THÉORIE ET PRATIQUE DE LA RÉVOLUTION BOURGEOISE
II. La carrière d'un concept, 47
III. Théorie de la Révolution , 83
V. Classe et Pouvoir, 99
VI. Pratique de la Révolution Bourgeoise, 129
VII. Bourgeoisie et révolution dans la pratique historique et dans la théorie sociologique, 181
Deuxième Partie
LA REVOLUTION BOURGEOISE AU BRÉSIL: MYTHE ET REALITÉ
VIII. Les bases de la Révolution Bourgeoise au Brésil, 201
IX. La transition au capitalisme, 227
X. Différenciation sociale et crise des élites, 241
XI. Caractère de la rupture, 263
XII. L'État et les classes sociale, 287
XIII. Démocratie et autocratie dans le capitalisme, 319
XIV. Bourgeoisie et démocratie: réalité historique et mythe sociologique, 345
Bibliographie, 361
541. “Recurso em legítima defesa”, Brasília, 11 novembro 1996, 2 p. Carta ao Diretor do IRBR, com pedido de reconsideração da decisão da Banca que decidiu recusar a tese de CAE. Entregue em 11.11.96 ao Diretor do IRBr. Resposta comunicada em 10.12.96, por ofício 758 do Diretor do Instituto Rio Branco, confirmando a decisão negativa da Banca.
Texto preparado para subsidiar argumento em favor da revisão da decisão da Banca que decuidiu recusar a tese de CAE. Entregue em 11.11.96 ao Diretor do IRBr.
Introdução:
1. Relações internacionais e formação da diplomacia econômica no Brasil 1
1.1. Diplomacia e poder econômico no contexto internacional 1
1.2. A economia brasileira no sistema econômico mundial do século XIX 4
1.3. A diplomacia econômica e as relações internacionais do Brasil 13
Parte I
Diplomacia comercial: dos tratados desiguais ao protecionismo
2. Fim do pacto colonial e abertura dos portos 17
2.1. O Brasil abre-se ao mundo: o decreto de abertura dos portos 17
2.2. Fim do pacto colonial 18
2.3. Uma diplomacia econômica insegura 20
3. O tratado de comércio com a Inglaterra e o livre cambismo 23
3.1. A origem da incômoda herança 24
3.2. A ideologia do livre-cambismo 25
3.3. Impacto do tratado de comércio 26
4. Os primeiros tratados de comércio do Brasil independente 29
4.1. Os tratados da primeira fase 30
4.2. Contestação parlamentar 31
4.3. Os tratados da segunda fase 33
4.4. O fim dos tratados desiguais 34
5. Revisão conceitual da diplomacia comercial e orientação americana 37
5.1. Nova orientação da política de tratados 38
5.2. Uma primeira política americanista 40
5.3. Os tratados da terceira fase 43
6. Evolução da política comercial no Império 45
6.1. A arma tarifária 46
6.2. A questão do protecionismo 48
Parte II
Diplomacia financeira: a hegemonia britânica
7. O financiamento externo do Estado brasileiro: o papel da diplomacia 51
7.1. Deseqüilíbrio fiscal e financiamento externo 52
7.2. Os empréstimos estrangeiros e a espiral do endividamento 53
7.3. Déficit público e estrutura da receita 55
8. O Brasil como credor: a diplomacia dos patacões 58
8.1. A espiral dos créditos concedidos 59
8.2. Renegociações realistas 61
9. O Brasil como devedor: a diplomacia da libra esterlina 64
9.1. Estrangulamento externo 65
9.2. De empréstimo em empréstimo... 67
Parte III
Diplomacia dos investimentos: precocidade e abertura
10. Vitrines e instrumentos do capitalismo triunfante 72
10.1. Feiras e exposições universais 73
10.2. A politização das exibições 74
10.3. O modo inventivo de produção 75
10.4. A criação de um sistema patentário multilateral 78
10.5. A proteção da tecnologia proprietária no Brasil 80
11. Investimentos diretos estrangeiros: ainda o predomínio britânico 83
11.1. Tratamento nacional... para os mais iguais 83
11.2. A intermediação comercial e os transportes 84
11.3. Os bancos estrangeiros à procura da abertura 87
11.4. Direito comercial e tratamento nacional 89
11.5. Laissez-faire com Estado forte: a prepotência britânica 92
Parte IV
Diplomacia da força de trabalho: escravidão e imigração
12. A questão do tráfico escravo e as convenções com a Inglaterra 96
12.1. Braços para a lavoura 96
12.2. Os primeiros arranjos contra o tráfico 98
13. Experiências iniciais de colonização 100
13.1. A escravidão contra a colonização européia 100
13.2. Obstáculos estruturais à imigração 102
14. O contencioso diplomático sobre o tráfico 105
14.1. Diplomacia unilateral britânica 105
14.2. Implementando a “cláusula social” 107
15. Diplomacia da imigração e competição estrangeira 110
15.1. Colonos ou servos de gleba? 110
15.2. A Lei de Terras: uma anti-colonização 112
15.3. Diplomacia da imigração e concorrência estrangeira 115
Parte V
Diplomacia econômica: o quadro institucional
16. Estrutura política da diplomacia econômica no Brasil 120
16.1. Estrutura institucional da diplomacia econômica brasileira 121
16.2. Relações diversificadas e abrangentes 126
16.3. Estabilidade funcional, permanência administrativa 131
17. Emergência da diplomacia econômica multilateral 136
17.1. As primeiras uniões intergovernamentais 136
17.2. A multiplicação das organizações de cooperação 138
17.3. Antecipando o futuro... 139
18. Mudanças no padrão do relacionamento externo 142
18.1. Mudança de hegemonias 142
18.2. Diversificação de parcerias 143
18.3. Começo de uma nova era 144
Conclusões:
19. A diplomacia econômica do Brasil em perspectiva histórica 148
19.1. As grandes linhas da diplomacia econômica no Brasil 149
19.2. A experiência do passado: o progresso da ordem escravocrata 151
19.3. Os bacharéis da diplomacia econômica: promessas e resultados 154
19.4. As exigências do presente: a ordem do progresso republicano 158
19.5. O Brasil e a diplomacia econômica multilateral, 1856-1996 164
19.6. Avaliação global do instrumento diplomático 169"
Brasil e OCDE: uma interação necessária
Índice:
À guisa de prefácio..., 5
I. Introdução: o Brasil e a OCDE no sistema econômico mundial, 7
Esse obscuro objeto do desejo: a OCDE na agenda diplomática do Brasil, 7
A interdependência econômica e a inserção internacional do Brasil, 9
A história como instrumento de trabalho diplomático, 13
A base do problema: definição de uma política oficial, 15
II. A construção da interdependência: uma perspectiva de meio século, 17
1. Do Plano Marshall à OCDE, 17
O contexto econômico e político do pós-guerra: a OECE, 17
A OECE e a reconstrução da Europa ocidental, 21
A reconstituição da OECE e o estabelecimento da OCDE, 24
2. Os países em desenvolvimento na economia global, 30
Um Plano Marshall para a América Latina?, 31
Comércio e pagamentos: OECE e América Latina, 35
O comércio internacional e o problema do desenvolvimento, 38
Intercâmbio desigual e busca da não-reciprocidade, 40
3. Do desenvolvimentismo à aceitação da interdependência , 44
Ascensão e crise da ideologia desenvolvimentista, 46
A UNCTAD e o declínio do desenvolvimentismo, 50
Fragmentação e diversificação do Terceiro Mundo, 54
A América Latina e o Brasil no contexto internacional, 59
A macroestrutura institucional da interdependência mundial, 62
III. A OCDE e o multilateralismo econômico, 67
1. O consenso liberal e a ortodoxia econômica: a agenda da OCDE, 68
Estrutura e processo decisório na OCDE: flexibilidade e consenso, 70
O mandato da OCDE e a interdependência: sinfonia inacabada, 75
Templo da racionalidade econômica?: modesto poder de coerção,76
Desafios ao consenso liberal: protecionismo e unilateralismo, 80
2. A interdependência na prática: as relações externas da OCDE, 90
Das origens ao fim da guerra fria: os alunos modelos, 91
A OCDE como padrão de cooperação interestatal , 93
Dormindo com o inimigo: as relações com os socialistas, 94
Uma OCDE asiática?: nas origens da APEC, 96
A “política externa” da OCDE: relações com países não-membros, 98
Os parceiros da transição ao capitalismo bem comportado , 101
O diálogo informal com asiáticos e latino-americanos, 103
Um dragão irrequieto: a China, 106
As economias emergentes, 107
3. Requisitos do contrato global: processos de adesão à OCDE, 109
A marcha de adesões à OCDE: de moderato a fermo, 110
Ainda a marcha da OCDE: de prestissimo a piano , 113
Critérios de adesão e realismo pragmático: trade-offs, 116
A marcha do capital: derrubando barreiras, 117
Entrando no templo: México, República Tcheca e Hungria, 122
IV. Brasil e OCDE: a dinâmica do relacionamento, 127
1. Histórico da política de aproximação, 129
Pré-história do relacionamento: comércio compensado , 130
A presença discreta da nova organização: a OCDE, 131
A divisão Norte-Sul e o “clube dos países ricos”, 132
Primeiros contatos estruturados: o Comitê do Aço, 134
O “último dos desenvolvidos...”: a missão de 1991 à OCDE, 138
2. Participação nas atividades do diálogo informal, 147
O Brasil como major economy, 147
Prosseguimento da política de diálogo, 151
O Brasil e o futuro da relação OCDE/economias dinâmicas, 158
3. Bases de uma mudança de status, 168
O quadro geral da política econômica: culto à estabilidade, 170
Liberando os fluxos de bens, de serviços e de capitais, 175
Políticas estruturais e setoriais: novas disciplinas, 183
4. Impacto nas relações econômicas e na política externa, 191
Relações econômicas internacionais: revisão de longo curso, 192
Efeitos sobre o Estado e o funcionamento do aparelho social, 201
Um novo paradigma na política externa?: a perspectiva global, 206
V. Conclusões: a OCDE e a nova inserção internacional do Brasil, 213
Uma balança do poder mundial: do G-7 ao G-10?, 214
Idealpolitk e realismo na política externa, 218
Anexos:
Apêndices:, 223
1. OCDE: Estrutura, órgãos subsidiários e agências especializadas, 225
2. Estrutura operacional de trabalho da OCDE, 227
3. O Secretariado da OCDE e como ele se vê a si mesmo, 232
4. Composição e participação nas atividades da OCDE, 239
5. Centro de Desenvolvimento, 240
6. Comitê do Aço da OCDE , 241
7. As publicações da OCDE , 242
8. Indicadores econômicos e sociais comparativos. 246
Bibliografia, 251
Nota final, 261
Introduction
I. Situation Genérale du Secteur Externe
1. Évolution récente des transactions courantes
2. Participation du Brésil au commerce international
3. L'évolution des termes de l'échange
4. Effets de la crise interntionale sur le secteur externe
II. La Balance Commerciale du Brésil entre 1968 et 1975
5. L'évolution des échanges externes
6. Le comportement des exportations
7. Le poids des importations
III. La Politique Gouvernementale de Promotion des Exportations
8. Les mesures d'encouragement aux exportation
9. La politique de change et les exportations
10. Une étude de cas: le Nord-Est du Brésil à l'heure des exportations
IV. Problémes Actuels de la Balance Commerciale Brésilienne
11. La vulnerabilité extérieure
12. Déséquilibre extérieur et dépendance qualitative
Conclusions
Bibliographie"
(Bruxelles: Université Libre de Bruxelles, Faculté des Sciences Sociales, Politiques et Economiques, 1976, 108 pp.).
Relação de Trabalhos nº 032. Publicados n. 005.
IDEOLOGIE ET POLITIQUE DANS LE DEVELOPPEMENT BRESILIEN: 1945 - 1964
TABLE DES MATIERES
INTRODUCTION
I. FORMATION DU SYSTEME POLITIQUE BRESILIEN
1. La République oligarchique
2. La Révolution de 1930
II. IDEOLOGIE ET POLITIQUE DANS L'APRES-GUERRE
3. La démocratie représentative et le libéralisme économique
4. Les partis politiques: base sociale et idéologie
5. Mouvement ouvrier et structure syndicale
III. NATIONALISME ET POPULISME DANS LE DEVELOPPEMENT
6. Le développement économique et le rôle de l'Etat
7. Le populisme: théorie et pratique
8. Les militaires: arbitres du système politique
IV. INDUSTRIALISATION ET PENETRATION IMPERIALISTE
9. L'industrialisation néo-dépendante
10. Le nationalisme: idéologie du développement ?
11. Bourgeoisie nationale et lutte de classes
V. CRISE DE LA DEMOCRATIE POPULISTE
12. Crise économique et “politique extérieure indépendante”
13. Agonie et mort de la démocratie populiste
14. Idéologie et politique du pouvoir militaire
CONCLUSIONS
ANNEXES:
1. Chronologie de l'histoire politique et sociale
2. Carte politique du Brésil
BIBLIOGRAPHIE"
2723. “Política internacional, contexto regional e diplomacia brasileira, acompanhada de listagem seletiva da produção acadêmica em relações internacionais e em política externa do Brasil, de 1954 a 2014”, Hartford, 2-4 dezembro 2014, 45 p. Quadro analítico sobre os grandes processos internacionais, regionais e brasileiros em política externa e diplomacia, com listagem seletiva da produção relevante, com destaque para a RBPI. Incorporado, de maneira parcial, apenas as produção intelectual, ao trabalho 2724.
2722. “O Brasil e suas relações internacionais de 1954 a 2014: O que mudou em 60 anos? O que ficou? O papel do IBRI”, Hartford, 30 novembro 2014, 16 p. Nota sobre o Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e as relações internacionais do Brasil, entre 1954 e 2014.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Síntese sobre a evolução da diplomacia brasileira da redemocratização à atualidade.
Sumário:
1. Alternância de fases na política externa brasileira do século XX ao XXI
2. O que foi a primeira Guerra Fria e como o Brasil se inseriu no contexto bipolar
3. Mudanças na geopolítica e na geoeconomia mundial desde o início do milênio
4. A segunda Guerra Fria, de caráter econômico-tecnológico, tendente à geopolítica
5. A Rússia retrocede o mundo a um cenário típico da primeira metade do século XX
6. Desafios à ordem global ocidental e implicações para o Brasil
7. Brasil, Brics, Sul Global e nova ordem global multipolar: escolhas feitas?
(...)
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 19 de setembro de 2024
respostas a um questionário para tese de doutoramento
Paulo Roberto de Almeida
Respostas a questões prévias a entrevista sobre o tema, por demanda de doutorando, seguida de entrevista oral, em 9/09/2021.
Paulo Roberto de Almeida, diplomata, professor.
Notas para aula em curso preparatório aos exames de ingresso na carreira diplomática
Sumário:
1. ONU: uma visão sintética sobre suas origens e desenvolvimento
2. O Brasil e a questão da assimetria do poder na ONU
3. O papel do Brasil no processo de reforma da ONU
Bibliografia
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 6/07/2021
A relação abaixo, organizada de forma cronológica e estritamente linear, traça um rápido perfil institucional do multilateralismo econômico no Brasil, entre 1856 e a atualidade, buscando apresentar em caráter bastante resumido os mais importantes instrumentos e organizações que marcaram um século e meio de ativismo diplomático na vertente econômica. Ela complementa, e atualiza, informação mais completa que figura em meu livro Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3), no qual consta a estrutura do multilateralismo – acordos e organizações internacionais – desde o século XIX aos nossos dias.
Desde os primeiros arranjos “plurilaterais” sobre os princípios do direito marítimo em tempo de guerra (1856), sobre o pagamento de direitos para a livre navegação nos rios Elba e Escalda (1861-1863) ou para a conformação de uma união telegráfica internacional (1861-1865), até a criação da OMC (1995), passando por instrumentos regionais, a diplomacia econômica brasileira esteve presente nas mais importantes conferências e reuniões das quais resultaram organizações e instituições multilaterais de todos os tipos. Os instrumentos selecionados incluídos na relação abaixo (em itálico aqueles dos quais o Brasil não faz parte), muitos deles de caráter essencialmente político, mas contendo dispositivos suscetíveis de causar impacto nas relações econômicas internacionais ou podendo afetar em maior ou menor grau a vida econômica nacional, testemunham a complexidade normativa e a extensão temática coberta pela diplomacia econômica do Brasil, bem como a crescente diversificação de suas relações econômicas internacionais.
(...)
Sumário:
1. O novo lugar dos Estados nacionais na economia globalizada.
2. O papel das Organizações Internacionais.
3. Novas formas de governança em um mundo em transformação.
4. Repensar os conceitos diante de novos atores globais: cidadania, soberania e direitos humanos.
5. Efeitos sobre o direito interno e sobre o direito internacional.
(lista seletiva de trabalhos nesses tópicos)
considerações histórico-teóricas e um breve estudo do caso brasileiro
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
[Objetivo: notas para uma aula em programa de doutorado; finalidade: Direito da UEL]
Sumário:
1. Pressupostos preliminares: as coisas não são como parecem ser
2. O que são mercados, e o que eles não são
3. O que são Estados, e o que eles podem ou não podem fazer na economia
4. Lógica que não é de todo lógica: o impossível consenso de duas entidades distintas
5. Por que o Direito, sendo do Estado, está sempre atrasado em relação aos mercados?
6. Existirá conciliação possível entre uma instituição política e interações diáfanas?
7. O papel do Estado nas complexas sociedades contemporâneas: atuar em causa própria
8. O Brasil a caminho do retrocesso econômico e do não desenvolvimento social
9. Um modesto programa de reformas para o Brasil: o que é estratégico para o país?
10. As grandes linhas de um processo de reformas estruturais no Brasil
10.1. Desenvolvimento social como prioridade máxima
10.1.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais)
10.1.2. Competição microeconômica (fim da cartelização)
10.1.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)
10.1.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional)
10.1.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais
10.2. Segurança pública
10.2.1. Integração dos serviços de segurança nos três níveis da federação
10.2.2. Reforma dos códigos processuais e do sistema penitenciário
10.2.3. Reequipamento das forças de segurança; treinamento
10.3. Política externa e integração internacional
10.3.1. Abertura comercial unilateral, concomitante à reforma tributária
10.3.2. Revisão do processo de integração com perspectiva de inserção externa
10.3.3. Análise das “alianças estratégicas” em sentido puramente pragmático
Paulo Roberto de Almeida
Docteur ès Sciences Sociales de l’Université de Bruxelles.
Ex-Professeur à l’Institut Rio Branco du Ministère des
Relations Extérieures et à l’Université de Brasília.
Conseiller, chargé des Affaires Économiques,
à l’Ambassade du Brésil à Paris.
[Paris: 05/03/1994; n. 409]
Sommaire général:
1. Nature du Problème et État de la Recherche
2. Périodicité Historique et Caractérisation Générale
3. Synthèse du Développement depuis l’Ère Coloniale
Le présent texte a été conçu en tant que support à des conférences données dans le cours “Méthodes et Problématiques de l’Histoire Moderne et Contemporaine”, dans le cadre de la Formation de D.E.A. en Histoire Moderne et Contemporaine de l’Institut d’Histoire de l’Université de Paris-Sorbonne (Paris IV), les 9, 23 et 30 mars 1994. Les opinions et les arguments ici développés ne représentent pas, en tout ou en partie, des positions officielles du Ministère des Relations Extérieures ou du Gouvernement du Brésil et n’engagent, bien évidemment, que son auteur.
Institut de Hautes Études de l’Amérique Latine – Sorbonne 3
Chaire Simon Bolivar 2012
Documentos apresentados:
Formulário de inscrição
Lettre de motivation
CV PRA en Français (non inclus)
2229. “Dossier IHEAL”, Brasília, 7 dezembro 2010, 10 p. Apresentação completa de candidatura como professor convidado do Institut de Hautes Études de l’Amérique Latine, em Paris, consistindo em: 1) carta; 2) CV resumido; 3) três propostas de cursos e outros documentos. Enviado por correio expresso em 7 de dezembro ao Prof. Georges Couffignal, Diretor do IHEAL.
2350. “Le Brésil dans l’ordre global : les relations économiques internationales à l’époque contemporaine”, Brasília, 4 janvier 2012, 13 p. Proposition de cours pour l’Institut de Hautes Études de l’Amérique Latine (Janvier-Mai 2012); envoyé au directeur de l’IHEAL, Sébastien Velut. Disponible au blog Diplomatizzando (link : https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/09/le-bresil-dans-lordre-global-les.html); Academia.edu (link : https://www.academia.edu/44076635/Le_Bresil_dans_lordre_global_Les_relations_economiques_internationales_a_lepoque_contemporaine_IHEAL_2012_).
Les relations économiques internationales à l’époque contemporaine
Programme des Cours HZLB3 et HZRI3
Institut de Hautes Études de l’Amérique Latine
IHEAL – Université de Paris 3 – Paris
Année académique 2011-2012 - Deuxième Semestre, Janvier-Mai 2012
Professeur Paulo Roberto de Almeida, Brésil
Diplomate de carrière ; professeur à l’Uniceub
(www.pralmeida.org; pralmeida@me.com)
1. Le Sujet
Il s’agit d’offrir, en 24 « leçons » suivies de débat, une exposition générale sur les relations économiques internationales du Brésil – c’est-à-dire, son intégration à l’économie et à la politique mondiales – et la politique extérieure du pays – c’est-à-dire, sa diplomatie, dans la pratique, ses priorités, ses options et ses résultats effectifs – dans la période qui a suivi la démocratisation (soit, depuis 1985), avec un accent sur les quinze dernières années (les années FHC et Lula), aussi bien dans une perspective globale que sectorielle (et régionale). On procédera à une discussion détaillée des questions qui définissent l’intégration du Brésil contemporain à l’économie et à la politique mondiale, c’est-à-dire, Conseil de Sécurité des Nations Unies, la diplomatie Sud-Sud, les relations avec les partenaires principaux (EUA, UE, Argentine, Inde, Chine et d’autres), la politique commerciale du Brésil et institutions et pratiques du commerce international (avec un examen de la position du Brésil aux négociations commerciales régionales et multilatérales), ses finances internationales, les mouvements de capital et les investissements directs, aussi bien que les processus d’intégration dans le contexte régional, en spécial le Mercosur et les autres schémas Sud-Américains.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
Sumário:
1. Introdução: a natureza do exercício
2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social
3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985
4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020
5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?
5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais);
5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis);
5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes);
5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional);
5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais.
6. Conclusões: o que falta ao Brasil?
1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada
Não sou historiador, nem sou economista, apenas sociólogo, mas sempre gostei de refletir historicamente sobre as frustrações de nosso desenvolvimento econômico e social. Estas são muitas e evidentes, pois do contrário já seríamos uma nação materialmente mais avançada, com menor grau de iniquidades sociais do que o cenário que pode ser constatado por uma análise perfunctória de nossos indicadores sociais e econômicos per capita. Como modesto aprendiz de sociologia histórica, sempre fui propenso a analisar essas insuficiências no contexto mais vasto do processo mundial de desenvolvimento econômico dos povos e nações desde o final do século XIX, ou seja, desde quando se confirmou aquela tendência que os historiadores econômicos chamam de Grande Divergência, no bojo da primeira revolução industrial. Este é o contexto básico, historicamente enquadrado, no qual se situa a emergência do Brasil, enquanto Estado independente, na conjuntura global do sistema internacional, ou seja, aquele da primeira revolução industrial iniciada na Grã-Bretanha de meados do século XVIII e já plenamente configurada como a nação mais avançada do planeta por ocasião das guerras napoleônicas.
Ora, o mundo já se encontra na quarta ou na quinta revolução industrial e caminha para um período de relativa convergência entre os diferentes grupos de países, mesmo algumas antigas colônias dos impérios europeus da era moderna. A convergência é mais evidente no caso da Ásia Pacífico do que em outros países da periferia, que é constituída por países ainda tecnologicamente dependentes – nos planos financeiro, tecnológico ou militar (...)
(...)
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: nota de informação; finalidade: apresentação online, 7/05, FENERI]
A Amazônia Legal na história e nas relações exteriores do Brasil
O conceito de Amazônia Legal – que cobre uma área que compreende cerca de 60% do território brasileiro, mas apenas 12% de sua população (embora mais da metade dos povos indígenas), em nove estados da federação – é uma construção mais política do que geográfica, embora o bioma amazônico perpasse os nove estados englobados em sua definição: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, totalmente, e parte do estado do Maranhão. As preocupações com o desenvolvimento insuficiente da região datam de meados do século XX, mas a construção do conceito político de Amazônia legal foi mais recente, no último terço do século, progressivamente.
As interações da Amazônia com a política externa são bem mais antigas, obviamente, e têm a sua partida ainda na era colonial, mais exatamente durante a união dos dois reinos ibéricos, quando pela primeira vez portugueses e brasileiros ultrapassaram a linha traçada ainda antes da chegada dos navegadores à costa atlântica da América do Sul, aquela que tinha sido negociada em Tordesilhas, em 1494. Poucos observadores ou até mesmo historiadores se dão conta de que Tordesilhas representa uma inovação diplomática fundamental, nos albores da era moderna: pela primeira vez, dois reinos independentes prescindem de uma bula papal – a que tinha sido concedida um ano antes, por um papa espanhol tremendamente corrupto, pela Inter Coetera – e decidem fixar de modo soberano seus limites respectivos a todas as novas terras descobertas e a descobrir entre o Novo Mundo, a África e a Ásia. Ofereci algumas considerações sobre esse importante tratado em um capítulo, “A diplomacia dos descobrimentos: Tordesilhas e o desenho do Brasil”, de um dos meus livros – Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998) –, que encontra-se disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42694780/A_diplomacia_dos_descobrimentos_Tordesilhas_e_o_desenho_do_Brasil_1998_).
economia, pobreza, trabalho e educação em perspectiva histórica
Paulo Roberto de Almeida
Ensaio sobre as carências do desenvolvimento brasileiro.
Sumário:
1. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social
2. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985
3. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020
4. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?
4.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais);
4.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis);
4.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes);
4.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional);
4.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais.
O Brasil é, notoriamente, um país contraditório: moderno e atrasado ao mesmo tempo, por vezes digno dos mais legítimos elogios, pela sua pujante economia, mas também sujeito às mais acerbas críticas pelas suas evidentes mazelas sociais. Ambas realidades estão presentes em qualquer análise superficial que se faça sobre o seu panorama econômico e sobre o seu cenário social numa perspectiva de longo prazo. Deixando de lado, nesta pequena síntese, os aspectos propriamente políticos, ou institucionais, de seu desenvolvimento no longo século republicano-mais de 130 anos atualmente-, e concentrando os esforços analíticos em apenas quatro áreas desse périplo-economia, pobreza, trabalho e educação-, vamos tentar, neste breve texto, oferecer uma explicação para essa trajetória desigual nos aspectos que contam para um indicador de bem estar social válido, ou seja, aquele que conta no plano individual. A realidade é esta: o Brasil se situa entre as grandes economias planetárias, entre as vinte maiores do mundo (e membro do G20), mas que pelo seu nível de renda per capita e nos demais indicadores sociais é remetido para o meio da lista no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. De fato, ele foi um dos países que mais cresceu ao longo do século XX, pelo menos até os anos 1980, mas que depois disso estagnou, e vem apresentando traços de uma estagnação quase permanente, incapaz de crescer a um ritmo sustentado (e sustentável), para oferecer um crescimento razoável da renda per capita no espaço de uma ou duas gerações.
Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: respostas a questões apresentadas; finalidade: complemento de informação]
Tendo feito palestra e respondido a algumas questões apresentadas no decorrer da palestra efetuada em 23 de abril de 2020, para alunos do curso de graduação em Relações Internacionais da Universidade Salvador (BA), a convite do coordenador do NERI, prof. Felippe Silva Ramos, fiquei de responder às questões complementares apresentadas pela audiência (online, via Instagram), que não puderam ser abordadas no limitado tempo devotado ao evento. Os interessados em ler as notas que formulei previamente à palestra – “Pandemia global e pandemia nacional: um futuro pior que o passado” – podem acessar o arquivo correspondente disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42836086/Pandemia_global_e_pandemia_nacional_um_futuro_pior_que_o_passado_2020_).
Passo diretamente às questões que me foram submetidas pelos organizadores.
Notas para palestra online para alunos do NERI, curso de graduação em Relações Internacionais da Universidade Salvador (BA), em 23/04/2020, 20:00hs, via Instagram, a pedido do Prof. Felippe Silva Ramos.
Texto auxiliar para palestra online Universidade Salvador (Unifacs) Curso de Relações Internacionais-NERI
Quinta-feira, 23/04/2020, 20hs, via Instagram.
Pandemia global e pandemia nacional: cada qual no seu contexto
Todos sabem o que é a pandemia global do Covid-19; ela não necessita de mais apresentações. Cabe certa dúvida, contudo, quanto ao que seria a "pandemia nacional" da segunda parte do título: ela não tem nada a ver com o Covid-19, ainda que conviva com ele, mas apenas casualmente, como elemento paralelo, ou ator coadjuvante na outra tragédia que o Brasil enfrenta no momento presente: a falência da governança nacional, atingindo um pouco todas as instituições, adicionalmente ao esgotamento da inteligência e a descoordenação de várias instâncias da federação, com conflitos entre poderes e acrimônia entre seus principais personagens.
Essa pandemia nacional é representada pela incompetência total da chefia do executivo, não apenas em exercer liderança para fazer face ao desafio da pandemia global, mas sobretudo em atuar, ao que parece deliberadamente, a contrário senso de toda e qualquer noção de responsabilidade no cumprimento de suas funções intransferíveis como chefe de governo, como dirigente da nação. A pandemia nacional possui nome e sobrenome, mas a sua nova designação também poderia ser algo como o "coveiro da democracia brasileira".
Venho agora ao subtítulo, "um futuro pior que o passado". Eu o copio da palestra feita na Academia Brasileira de Letras, em 29 de agosto de 2019, pelo embaixador Rubens Ricupero, no 6º ciclo de conferências "O que falta ao Brasil?", cujo título completo era exatamente este: "Um futuro pior que o passado? Reflexões na antevéspera do bicentenário da Independência" (disponível em formato de vídeo no site da Academia, neste link: http://www.academia.org.br/eventos/um-futuro-pior-que-o-passado-reflexoes-na-antevespera-do-bicentenario-da-independencia). Meu subtítulo apenas retirou o ponto de interrogação, uma vez que, no momento em que escrevo, tanto a pandemia global, quanto a nacional permitem confirmar amplamente que, sim, nosso futuro será pior do que o passado. Quanto pior ainda não sabemos, mas pressentimos.
Maringá: UEM, ISSN: 1519-6186
Paulo Roberto de Almeida
Colaborações de 2001 a 2011; URL do site desde 2009:
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/
Lista atualizada em 12 de março de 2020.
2001:
1) “Dez Regras Modernas de Diplomacia”, Chicago, 22 julho; São Paulo-Miami-Washington 12 agosto 2001, 6 p. Espaço Acadêmico (ano 1, nº 4, setembro 2001).
2) “Ideologia da política externa: sete teses idealistas”, Washington, 2 outubro 2001, 10 p. Espaço Acadêmico (ano 1, nº 5, outubro 2001).
3) “O PT e as relações econômicas internacionais do Brasil: análise do programa econômico “Um outro Brasil é possível”, Washington, 14 outubro 2001, 25 p. Espaço Acadêmico (ano 1, nº 6, novembro 2001).
4) “Tradicionalismo e modernização nas sociedades islâmicas: uma impossível transição entre o fundamentalismo e a tolerância?”, Washington 4 novembro 2001, 6 p. Espaço Acadêmico (ano 1, nº 6, novembro 2001).
5) “Um Taliban na Corte do Bey de Argel”, Washington 4 dezembro 2001, 2 p. Espaço Acadêmico (ano 1, nº 7, dezembro 2001).
(...)
2011:
119) “Previsões imprevisíveis para o Brasil em 2011: Resoluções para o novo governo à maneira de Benjamin Franklin”, Brasília, 17 dezembro 2010, 8 p. Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 116, janeiro de 2011).
120) “Primeiro pronunciamento à Nação da Presidenta da República”, Brasília, 20 janeiro 2010, 7 p. Espaço Acadêmico (ano 10, n. 117, fevereiro 2011).
121) “Formação de uma estratégia diplomática: relendo Sun Tzu para fins menos belicosos”, Brasília, 5 março 2011, 8 p. Espaço Acadêmico (ano 10, n. 118, março 2011).
122) “Uma história do Mercosul (1): do nascimento à crise”, Brasília, 20 fevereiro 2011, 15 p. Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 119, abril 2011).
123) “Uma história do Mercosul (2): desvio dos objetivos primordiais”, Brasília, 31 março 2011, 10 p. Revista Espaço Acadêmico (vol. 10, n. 120, maio 2011).
124) “O moderno Príncipe e os principados da atualidade: Maquiavel aplicado à política contemporânea”, Brasília, 25 maio 2011, 9 p. Espaço Acadêmico (ano 11, n. 121, junho 2011).
125) “Falácias acadêmicas, 15: o modo repetitivo de produção do marxismo vulgar no Brasil”, Brasília, 26 junho 2011, 15 p. Espaço Acadêmico (ano 11, n. 122, julho 2011).
126) “Pode uma pessoa inteligente pretender-se comunista, hoje em dia? Reflexões sobre um paradoxo acadêmico brasileiro”, Brasília, 2 agosto 2011, 13 p. Espaço Acadêmico (ano 11, n. 123, agosto 2011).
127) “Onze de Setembro, dez anos: recepção no mundo, reações no Brasil”, São Paulo, 17 julho 2011, 18 p. Espaço Acadêmico, dossiê especial Onze de Setembro – 10 Anos (ano 11, n. 124, setembro de 2011).
Final da colaboração com a Espaço Acadêmico (provavelmente devido ao artigo 126).
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
[Objetivo: lista sintética de trabalhos relevantes; finalidade: Seleção de trabalhos publicados em história econômica, capítulos de livros ou artigos em revistas, a partir da lista geral]
Ordem cronológica inversa (do mais recente aos mais antigos)
3798. “Por que ainda se discute a possibilidade de uma moeda comum sul-americana?”, Entrevista divulgada no blog Diplomatizzando, link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/moeda-comum-em-blocos-comerciais-textos.html).
3795. “Mudanças de regime econômico na história do Brasil: transformações estruturais, evolução institucional”, Revista de Economia Política e História Econômica (ano 10, n. 34, agosto de 2015, p. 169-225; ISSN: 1807-2674; link para a revista: https://sites.google.com/site/rephe01/; arquivos em pdf: https://drive.google.com/file/d/0B2cUT02EXXyLVHRrSDNldTJHTzg/view).
(...)
506. “OCDE, UNCTAD e OMC: uma perspectiva comparada sobre a macroestrutura política das relações econômicas internacionais” in Paulo Borba Casella e Araminta de Azevedo Mercadante (coords.), Guerra Comercial ou Integração Mundial pelo Comércio? a OMC e o Brasil (São Paulo: Ltr Editores, 1998, p. 149-198); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/5782891/007_OCDE_UNCTAD_e_OMC_uma_perspectiva_comparada_sobre_a_macroestrutura_pol%C3%ADtica_das_rela%C3%A7%C3%B5es_econ%C3%B4micas_internacionais_1998_)..
223. “A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/44801763/223_A_Diplomacia_do_Liberalismo_Economico_as_relacoes_economicas_internacionais_do_Brasil_durante_a_presidencia_Dutra_1992_).
CV-Lattes: http://lattes.cnpq.br/9470963765065128
Brasília, 3923, 4 de junho de 2021
Problemas da unificação monetária na América do Sul e no Mercosul
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; pralmeida@me.com)
Lista seletiva parcial de textos sobre questões monetárias nos processos de integração
Brasília, 23/11/2020
Recentemente, um estudante consultou-me a respeito das possibilidades de uma moeda única na América Latina, um objetivo que eu julgo realisticamente utópico nas condições atuais de fragmentação dos processos integracionistas na região, e mesmo de retrocesso nos que existem, seja a Comunidade Andina de Nações, seja o Mercosul, para não mencionar a fantasmagórica Alba do coronel Chávez. Com base nessa consulta fui verificar o que eu já havia escrito sobre a questão, o que compreende um pouco da experiência europeia com o euro da União Europeia – o único exitoso até o momento, e ainda assim apenas uma moeda comum para parte de seus membros, não uma moeda única de todo o bloco – e várias especulações sobre o mesmo experimento no Mercosul ou na América do Sul.
Creio que a leitura de pelo menos alguns desses meus textos – que obviamente não esgotam a questão – poderá levar à conclusão de que tal objetivo é virtualmente impossível no estado atual de desagregação da região. Na verdade, nem julgo esse objetivo prioritário, ou sequer necessário, numa conjuntura em que sequer existem zonas de livre comércio na região. No momento em que a questão se colocar de maneira concreta, poderei escrever sobre isso.
Lista cronológica de alguns textos de Paulo Roberto de Almeida sobre questões monetárias em processos de integração
606. “O futuro euro e o Brasil: efeitos esperados”, Brasília, 5 março 1998, 2 p. Texto sobre o impacto do euro para a economia brasileira, com destaque para as áreas de comércio, investimentos, finanças, reservas e no sistema monetário internacional. Publicado na Carta de Conjuntura do CORECON-DF (Brasília: ano 12, nº 56, março/abril de 1998, p. 18-19). Divulgado no blog Diplomatizzando (22/11/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/11/o-futuro-euro-e-o-brasil-efeitos.html). Relação de Publicados nº 216.
(...)
2017. “O grande retrocesso monetário e cambial: comércio em moedas locais”, Brasília, 18 junho 2009, 2 p. Comentários em torno das propostas de se substituir o dólar por moedas nacionais nas transações comerciais entre os países. Postado sob n. 1164) no blog Diplomatizzando (Link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2009/06/1164-o-grande-retrocesso-monetario-e.html). Postado novamente em 18/07/2014 (http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/07/contra-hegemonia-do-dolar-uso-de-moedas.html).
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 23 de novembro de 2020.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: listar trabalhos na mesma temática; finalidade: informação aos interessados]
Lista compilada em 14/11/2020; ordem cronológica decrescente.
3501. “Constituição de 1988: uma utopia contra o crescimento”, Brasília, 16 agosto 2019, 14 slides. Breve apresentação sobre temas constitucionais, mas sobretudo sobre métodos de estudo e trabalho, com objetivos pragmáticos, para debate com assessores e representantes do Partido Novo, com o objetivo de constituir um programa de trabalho nos próximos três anos, visando à participação no processo parlamentar-legislativo, com propostas próprias, e preparação para eleições parciais de 2020 e gerais de 2022. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43335000/Constituicao_de_1988_uma_utopia_contra_o_crescimento_2019_).
3418. “Política econômica no Brasil: debate no Uniceub”, Brasília, 28 fevereiro 2019, 3 p. Respostas a questões colocadas pela audiência no evento realizado no Uniceub, a propósito do lançamento do meu livro A Constituição Contra o Brasil. Colocado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/politica-economica-no-brasil-debate-no.html).
3414. “Roberto Campos e a utopia constitucional brasileira”, Brasília, 23 fevereiro 2019, 36 p. Texto introdutório ao livro de Paulo Roberto de Almeida (org.), Roberto Campos, A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018, 448 p.; ISBN: 978-85-93751-39-4). Disponibilizado em Academia.edu (link: http://www.academia.edu/38422710/3414RobertoCamposUtopiaConstitucional.pdf) e anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/roberto-campos-e-utopia-constitucional.html).
(...)
123. “Uma Interpretação Econômica da Constituição Brasileira: A Experiência de 1946 e Perspectivas para 1987”, Brasília, 15-20 junho 1986, 25 p. Artigo sobre a representação dos interesses sociais no processo constitucional brasileiro. Elaborado originalmente como ensaio de histórica intelectual reconhecidamente inspirado no livro do historiador “marxista” norte-americano Charles Beard, An Economic Interpretation of the Constitution (1913), foi apresentado, sob o pseudônimo de “O Federalista”, em concurso promovido pela Universidade de Brasília (anexo) e retirado por motivo de adiamento do concurso. Publicado, em sua versão original, na publicação quadrimestral da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, Revista da Fundação SEADE, São Paulo em Perspectiva (São Paulo: vol. 2, n. 2-3, maio-dezembro 1986, p. 53-64). Reformulado parcialmente em setembro 1986. Publicado, sem o novo subtítulo “A Representação dos Interesses Sociais em 1946 e 1986”, na revista editada pela Universidade de Brasília, Humanidades (Brasília: Ano III, n. 11, novembro 1986-janeiro 1987, p. 18-26). Publicado, com algumas correções de texto, na revista editada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ciência e Cultura (São Paulo: vol. 39, n. 1, janeiro 1987, p. 34-46). Relação de Trabalhos Publicados n. 026, 032 e 034.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 14/11/2020
Paulo Roberto de Almeida
A partir das lista gerais do trabalho.
Elaborada em 13/06/2020
3695. “Constituições Brasileiras: uma avaliação sumária”, Brasília, 12 junho 2020, 1 p. Notas para podcast com Rodrigo Marinho do Instituto Mises. Enviada. Divulgada com pequena lista de trabalhos no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/06/constituicoes-brasileiras-uma.html).
3615. “Formação do constitucionalismo luso-brasileiro no contexto das revoluções ibero-americanas do início do século XIX”, Brasília, 2 abril 2020, 21 p. Colaboração a volume de José Theodoro Menck da série sobre o bicentenário da independência da Câmara dos Deputados.
3501. “Constituição de 1988: uma utopia contra o crescimento”, Brasília, 16 agosto 2019, 14 slides. Breve apresentação sobre temas constitucionais, mas sobretudo sobre métodos de estudo e trabalho, com objetivos pragmáticos, para debate sobre a questão. Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43335000/Constituicao_de_1988_uma_utopia_contra_o_crescimento_2019_).
3414. “Roberto Campos e a utopia constitucional brasileira”, Brasília, 23 fevereiro 2019, 36 p. Texto introdutório ao livro de Paulo Roberto de Almeida (org.), Roberto Campos, A Constituição Contra o Brasil: ensaios de Roberto Campos sobre a Constituinte e a Constituição de 1988 (São Paulo: LVM, 2018, 448 p.; ISBN: 978-85-93751-39-4). Disponibilizado em Academia.edu (link: http://www.academia.edu/38422710/3414RobertoCamposUtopiaConstitucional.pdf) e anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/02/roberto-campos-e-utopia-constitucional.html).
(...)
interna no Itamaraty.
138. “Relações Exteriores e Constituição”, Brasília, 8 dezembro 1986, 11 p. Artigo sobre a recuperação legislativa da fiscalização e controle da política externa do Executivo, nos EUA e no Brasil. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro, ano XXIX, n. 115-116, 1986/2, p. 83-90), na Revista de Informação Legislativa (Brasília, ano 24, n. 94, abril-junho 1987, p. 109-120) e na revista Política e Estratégia (São Paulo, vol. V, n. 2, abril-junho 1987, p. 256-263). Relação de Trabalhos Publicados n. 029, 037 e 039.
123. “Uma Interpretação Econômica da Constituição Brasileira: A Experiência de 1946 e Perspectivas para 1987”, Brasília, 15-20 junho 1986, 25 p. Artigo sobre a representação dos interesses sociais no processo constitucional brasileiro. Elaborado originalmente como ensaio de histórica intelectual reconhecidamente inspirado no livro do historiador “marxista” norte-americano Charles Beard, An Economic Interpretation of the Constitution (1913), foi publicado, em sua versão original, na publicação quadrimestral da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, Revista da Fundação SEADE, São Paulo em Perspectiva (São Paulo: vol. 2, n. 2-3, maio-dezembro 1986, p. 53-64). Reformulado parcialmente em setembro 1986. Publicado, sem o novo subtítulo “A Representação dos Interesses Sociais em 1946 e 1986”, na revista editada pela Universidade de Brasília, Humanidades (Brasília: Ano III, n. 11, novembro 1986-janeiro 1987, p. 18-26). Publicado, com algumas correções de texto, na revista editada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ciência e Cultura (São Paulo: vol. 39, n. 1, janeiro 1987, p. 34-46). Relação de Trabalhos Publicados n. 026, 032 e 034.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: informação preliminar; finalidade: destinado a debate online]
Tendo recebido um convite para interagir online com grupo de estudantes candidatos à carreira diplomática, comecei por proceder a um levantamento sumário, a partir de minhas listas de trabalho, de tudo o que eu já havia escrito sobre este tema, usando unicamente o conceito de “carreira”, e constatei que já foi muita coisa, ao longo das últimas duas décadas. Alinhei as fichas desses textos na listagem abaixo, muitos deles já divulgados em meus blogs, o que facilitará a consulta. Fica à disposição dos interessados.
As questões que recebi para interagir estão reproduzidas abaixo, mas ainda não me dediquei a responde-las. Provavelmente, vou proceder apenas oralmente, por falta de tempo.
- O que fez o senhor decidir ser diplomata?
- Como foi sua jornada para passar o CACD?
- Quais são os diferenciais para passar o concurso?
- Como o candidato deve abordar as atualidades em seus estudos?
- Como deveria ser o mindset para o estudo dos idiomas?
- Como foi o Instituto Rio Branco? O que se aprende por lá?
- Como é a vida no exterior? Como muda em relação a Brasília?
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 29 de maio de 2020
Fontes:
475. “O Serviço Exterior Francês: História, Estrutura e Recrutamento”, Paris, 15 fevereiro 1995, 15 p. Elaboração da história e situação atual do serviço exterior francês, com vias de acesso à carreira, estrutura interna e fluxos ascensionais. Destinado ao Boletim ADB, revisto e resumido devido à extensão. Inédito. Disponibilizado na plataforma Academia.edu (28/05/2020; link: https://www.academia.edu/43192012/O_Servico_Exterior_Frances_Historia_Estrutura_e_Recrutamento_1995_); anunciado no blog Diplomatizzando (28/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-servico-exterior-frances-historia.html).
848. “Entrevista Internews Unisul”, Orlando, 11 jan. 2002, 9 p. Respostas a questões colocadas pelo Centro Acadêmico Paulo Roberto de Almeida, do Curso de Relações Internacionais da Unisul, para o Boletim Internews. Publicado no site da Unisul: http://www.unisul.br/. Relação de publicados n. 310. Publicado no blog Diplomatizzando (20/08/2017; link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/08/uma-entrevista-sobre-carreira-de.html).
(...)
[Objetivo: informação preliminar; finalidade: destinado a debate online] Tendo recebido um convite para interagir online com grupo de estudantes candidatos à carreira diplomática, comecei por proceder a um levantamento sumário, a partir de minhas listas de trabalho, de tudo o que eu já havia escrito sobre este tema, usando unicamente o conceito de "carreira", e constatei que já foi muita coisa, ao longo das últimas duas décadas. Alinhei as fichas desses textos na listagem abaixo, muitos deles já divulgados em meus blogs, o que facilitará a consulta. Fica à disposição dos interessados. As questões que recebi para interagir estão reproduzidas abaixo, mas ainda não me dediquei a responde-las. Provavelmente, vou proceder apenas oralmente, por falta de tempo.-O que fez o senhor decidir ser diplomata?-Como foi sua jornada para passar o CACD?-Quais são os diferenciais para passar o concurso?-Como o candidato deve abordar as atualidades em seus estudos?-Como deveria ser o mindset para o estudo dos idiomas?-Como foi o Instituto Rio Branco? O que se aprende por lá?-Como é a vida no exterior? Como muda em relação a Brasília? Paulo Roberto de Almeida Brasília, 29 de maio de 2020 Fontes: 475. "O Serviço Exterior Francês: História, Estrutura e Recrutamento", Paris, 15 fevereiro 1995, 15 p. Elaboração da história e situação atual do serviço exterior francês, com vias de acesso à carreira, estrutura interna e fluxos ascensionais. Destinado ao Boletim ADB, revisto e resumido devido à extensão. Inédito. Disponibilizado na plataforma Academia.edu (28/05/2020; link: https://www.academia.edu/43192012/O_Servico_Exterior_Frances_Historia_Estrutura _e_Recrutamento_1995_); anunciado no blog Diplomatizzando (28/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-servico-exterior-frances-historia.html).
Paulo Roberto de Almeida
Compilação parcial efetuada em 01/04/2020, com base na lista geral de trabalhos originais; novembro de 1989 a dezembro de 2019.
Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/trabalhos-sobre-o-mercosul-e-integracao.html)
Trabalhos mais recentes:
3544. “Liderança presidencial no Mercosul: desentendimentos Brasil-Argentina”, Brasília, 4 dezembro 2019, 4 p. Respostas a consulta de jornalista sobre desentendimentos entre os presidentes do Brasil e da Argentina. Postado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/12/o-mercosul-vai-deixar-de-existir-pela.html).
3267. “Regional integration in Latin America: an historical essay”, Brasília, 13 abril 2018, 14 p. Revisão do trabalho 3043/2016, “Regional integration in Latin America: historical developments, current challenges, especially in Mercosur”. Publicado, sob o título original, em Meridiano 47 (Brasília: IRel-UnB, vol. 19, 2018; ISSN: 1518-1219; DOI: http://dx.doi.org/10.20889/M47e19015). Available in Academia.edu (link: http://www.academia.edu/36527913/Regional_integration_in_Latin_America_historical_developments_current_challenges_especially_in_Mercosur). Divulgado no Diplomatizzando (https://diplomatizzando.blogspot.com.br/2018/04/regional-integration-in-latam-case-of.html). Integrado à base de dados de Social Sciences Research Network (29/05/2018; link: http://ssrn.com/abstract=3182150). Relação de publicados n. 1279.
(...)
Trabalhos mais antigos:
191. “O Brasil e a Integração da América Latina”, Montevidéu, 31 julho 1990, 11 p. Texto para seminário comemorativo dos 10 anos da ALADI.
186. “Europa e América Latina no rumo da Integração: Desafios do Presente, Promessas do Futuro”, Montevidéu, 29 junho 1990, 16 p. Texto de conferência sobre problemas da Europa e América Latina em perspectiva.
185. “10 Anos de ALADI: Lições e Perspectivas”, Montevidéu, 26 maio 1990, 13 p. Artigo de análise crítica sobre a experiência de dez anos de integração latino-americana e propostas de ação futura.
176. “América Latina: Entre a Estagnação e a Integração”, Genebra, 26 novembro 1989, 7 p. Ensaio crítico sobre a crise do desenvolvimento na América Latina e possíveis vias alternativas, elaborado com base em agenda de reunião do SELA.
Recherche sur les titres disponibles sous le nom:
Paulo Roberto de Almeida
Campus Condorcet
Link: https://campus-condorcet.primo.exlibrisgroup.com/discovery/search?query=any,contains,Almeida,%20Paulo%20Roberto&tab=Everything&search_scope=MyInst_and_CI&vid=33CCP_INST:CCP&lang=fr&offset=190
Effectué le 7 Février 2020
A selection of works on Brazilian Foreign Policy and Diplomacy in English
Ordem cronológica inversa: 2019 a 2003
Atualizado em 10 de Janeiro de 2020
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Listagem de artigos citados; avaliação de impacto sobre meus trabalhos]
Compilação efetuada em 30/09/2019
Introdução
Compilei abaixo as citações a meus artigos ou trabalhos tal como constantes da plataforma Academia.edu, retirando manualmente dessa lista aqueles trabalhos que me foram equivocadamente atribuídos.
All Mentions 371
High Confidence: 230
This is Me: 249
This is Not Me: 363
371 papers mention Paulo de Almeida
Discursos, declarações e posicionamentos do Brasil no Gatt, até o surgimento da OMC
Relações internacionais, relações exteriores, política externa, história diplomática e diplomacia do Brasil: um guia de leituras
Compilação efetuada por Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 2 de dezembro de 2021, com base no trabalho 3630 (até 2020)
Guia parcial e incompleto; o organizador agradeceria receber sugestões, comentários e acréscimos, no que se refere a livros publicados sobre e sob as temáticas do título (pralmeida@me.com)
1945:
Barão do Rio Branco: Obras do Barão do Rio Branco (em 9 vols., 1945-1948)
Álvaro Lins: Rio Branco
Renato de Mendonça: História da Política Exterior do Brasil: 1500-1825
1946:
Valentim Bouças: História da Dívida Externa da União
Claudionor Lemos: Dívida Externa: análise, legislação e documentos elucidativos
M. Franchini Netto: A Evolução da Diplomacia: antiga e nova técnica
(...)
2021: Synesio Sampaio Goes: Alexandre de Gusmão (1695-1753): O estadista que desenhou o mapa do Brasil
Paulo Roberto de Almeida: O Itamaraty Sequestrado: a destruição da diplomacia pelo bolsolavismo
Dawisson Belém Lopes; Aziz Tuffi Saliba: Coleção Desafios Globais (6 vols.)
Paulo Roberto de Almeida: Apogeu e demolição da política externa
Amado L. Cervo: O Espírito das Relações Internacionais
2022: Paulo Afonso Velasco Júnior e Pedro Rafael Pérez Rojas Mariano de Azevedo (orgs.): Venezuela e o Chavismo em perspectiva: análises e depoimentos
Paulo Roberto de Almeida: Projetos para o Brasil: os construtores da nação
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 4033, 2 de dezembro de 2021
Compilação efetuada com base nos trabalhos seguintes:
3630. “Relações internacionais, relações exteriores, política externa, história diplomática e diplomacia do Brasil, 75 anos de livros e leituras: um guia bibliográfico cronológico, 1945-2020”, Brasília, 11 abril 2020, 22 p. Guia parcial e incompleto da bibliografia em formato de livros, brasileiros e estrangeiros, sobre as temáticas do título; divulgado em caráter preliminar na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42707131/Bibliografia_Diplomatica_Cronologica_1945-2020 e https://www.academia.edu/s/135002abe2), e apresentado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/uma-cronologia-diplomatica-75-anos-de.html);
4030. “Política internacional, contexto regional e diplomacia brasileira, acompanhada de listagem seletiva da produção acadêmica em relações internacionais e em política externa do Brasil, de 1985 a 2022”, Brasília, 1 dezembro 2021, 32 p. Quadro sintético cronológico de eventos mundiais, regionais e da política externa brasileira, e da produção intelectual no período, elaborado com base no trabalho n. 2723 (de 1954 a 2014); ainda em revisão.
As compiled by:
Ross Emmett (Arizona State University)
and with few new additions from:
Mauro Boianovsky (Eco-UnB),
Stefan Kolev (Wilhelm Röpke Institute Erfur),
Daniele Besomi (Université de Lausanne)
Assembly by:
Paulo Roberto de Almeida (Uniceub, Brazil)
Não sou o autor da obra, mas meu nome aparece automaticamente na lista, uma vez que a publicação está sendo colocada em minha página em Academia.edu.
Estão fora desta lista todos os demais livros em formato digital em outros formatos que não Kindle (como os da Apple, Kobo, etc.), assim como os pdfs de livros publicados pela Funag, disponíveis em formato digital, mas que também possuo em formato impresso, por receber livros de diplomatas para fazer resenhas para a seção "Prata da Casa" para a revista da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB). Também ficaram de fora todos os livros adquiridos em livrarias, já dispersos em duas bibliotecas, só entrando o que se encontravam disponíveis no site da Estante Virtual, ainda assim restrita aos mais recentes. Em outros termos, possuo leitura para muitas e muitas noites de insônia, o que quase nunca é o caso, pois quando vou para a cama já estou dormindo em cima do teclado. Amazon.com-Kindle.
Paulo Roberto de Almeida
Ele foi composto em edição de autor em 2010, mas ainda faltaram outras falácias que completei nos dois ou três anos seguintes, mas que não foram incorporados nesta edição preliminar, para a qual eu ainda não tinha elaborado o prefácio e a introdução.
Como não tenho tempo para retomar o conjunto, e como meu antigo site, que tinha todas as falácias foi para o espaço, literalmente, resolvi colocar esse texto, mesmo incompleto, à disposição dos eventuais interessados, até que eu possa retomar o exercício.
ÍNDICE GERAL DA OBRA
Volume 1
Apresentação – presidente da Funag
Prefácio – Gelson Fonseca Jr.
Índice do Volume 1
Introdução geral: Celso Lafer
Parte I – A reflexão da experiência
Parte II – Itamaraty
A instituição
Diálogos
Memórias
Parte III – Relações internacionais
A necessidade do campo
O campo teórico
Tópicos específicos
Volume 2
Sumário
Índice do Volume 2
Parte IV – A inserção internacional do Brasil: a política externa brasileira
O Brasil no mundo
Lições do passado
Parceiros vitais do Brasil
Questões polêmicas
Parte V – Personalidades
Posfácio: Paulo Roberto de Almeida
Biobibliografia do autor
Índice onomástico
(Índice completo: https://diplomatizzando.blogspot.com/2018/12/celso-lafer-dois-volumes-com-seus.html)
Em seu conjunto, os artigos selecionados têm como fio condutor o registro dos acertos e equívocos da PEB no período em análise. Essa constatação e o reconhecimento da relevância da coletânea para uma exegese do período pós-2008 evidenciam sua utilidade como fonte de reflexão, de forma coerente com o propósito de contribuir para o aprimoramento das políticas públicas.
Os autores dos capítulos foram convidados de acordo com sua especialidade e trajetória de pesquisa, tendo presente o objetivo de fornecer ao leitor uma visão diversificada da realidade. O esforço coletivo permitiu reunir em uma única obra diferenciadas lentes analíticas sobre eixos fundamentais da inserção internacional do Brasil, partindo de questões complexas e com um marco cronológico comum, sobre o qual, até por sua atualidade, há poucos trabalhos.
Assim, os capítulos caracterizam o modo como a política externa brasileira visualizou, respondeu, propôs e agiu em relação a questões centrais da agenda internacional. A análise empreendida em cada um dos capítulos, mesmo que de uma perspectiva da política externa brasileira, é também uma contribuição relevante para o entendimento das próprias características do cenário internacional e das agendas de negociação.
Temas, Espaços e Perspectivas
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO – Ivan Tiago Machado Oliveira
PREFÁCIO – Rubens Barbosa
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO – Organizadores
PARTE I
PANORAMA DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA NO PÓS-CRISE
CAPÍTULO 2 - A AGENDA DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA: UMA VISÃO CRÍTICA - Sérgio Abreu e Lima Florêncio e Edison Benedito da Silva Filho
CAPÍTULO 3 - A AGENDA DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA (2008-2015): UMA ANÁLISE PRELIMINAR - Maria Regina Soares de Lima
PARTE II
O BRASIL DIANTE DE NOVOS AGRUPAMENTOS E INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS NO PÓS-CRISE
CAPÍTULO 4 – O LEGISLATIVO E A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA DE 2008 A 2015 – Pedro Feliú Ribeiro
CAPÍTULO 5 – A ECONOMIA POLÍTICA DA POLÍTICA COMERCIAL BRASILEIRA – Pedro Motta Veiga e Sandra Polónia Rios
CAPÍTULO 6 – O BRASIL E A OMC (2008-2015) - Rogério de Souza Farias
CAPÍTULO 7 – O BRASIL E O G-20 (2008-2015) - José Gilberto Scandiucci Filho
CAPÍTULO 8 – O BRICS: DESAFIOS PARA O BRASIL - Renato Baumann
CAPÍTULO 9 – A OCDE: PONTO DE INFLEXÃO NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA – Anamélia Soccal Seyffarth e Sérgio Abreu e Lima Florêncio
PARTE III
REGIONALISMO E PARCEIROS GLOBAIS DO BRASIL NO PÓS-CRISE
CAPÍTULO 10 – DIPLOMACIA REGIONAL BRASILEIRA: VISÃO HISTÓRICA DAS ÚLTIMAS DÉCADAS - Paulo Roberto Almeida
CAPÍTULO 11 – AS RELAÇÕES COM A AMÉRICA DO SUL (2008-2015) - Haroldo Ramanzini Júnior e Marcelo Passini Mariano
CAPÍTULO 12 – AS RELAÇÕES COM A UNIÃO EUROPEIA (2008-2015) – Miriam Gomes Saraiva
CAPÍTULO 13 – AS RELAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS (2008-2015) - Cristina Soreanu Pecequilo
CAPÍTULO 14 – AS RELAÇÕES SUL-SUL (2008-2015) - Walter Antonio Desiderá Neto e Diana Tussie
CAPÍTULO 15 – AS RELAÇÕES COM A CHINA NO NOVO CONTEXTO GEOPOLÍTICO MUNDIAL – Luis Augusto Castro Neves
CAPÍTULO 16 - A NOVA ESTRATÉGIA DE PROJEÇÃO GEOECONÔMICA CHINESA E A ECONOMIA BRASILEIRA - André Luís Forti Scherer
CAPÍTULO 17 – AS RELAÇÕES COM A ÁFRICA (2008-2015) - Gladys Lechini
PARTE IV
O BRASIL E A AGENDA MULTILATERAL NO PÓS-CRISE
CAPÍTULO 18 – MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS (2008-2015) - Helena Margarido Moreira
CAPÍTULO 19 – DIREITOS HUMANOS (2008-2015) - Par Engstrom e Guilherme France
CAPÍTULO 20 – SEGURANÇA INTERNACIONAL (2008-2015) - Alcides Costa Vaz
CAPÍTULO 21 - PARCERIAS ESTRATÉGICAS NA AGENDA TECNOLÓGICA DE DEFESA: O CASO BRASIL-SUÉCIA - Israel Oliveira de Andrade e Raphael Camargo Lima
CAPÍTULO 22 – AS NAÇÕES UNIDAS, O CONSELHO DE SEGURANÇA, A ORDEM MUNDIAL E O BRASIL – Ronaldo Sardenberg
CAPÍTULO 23 - AS OPERAÇÕES DE PAZ DA ONU COMO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL - Israel de Oliveira Andrade e Luiz Gustavo Aversa Franco
CAPÍTULO 24 – A COOPERAÇÃO BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL – João Brígido Bezerra Lima e José Romero Pereira Júnior
CAPÍTULO 25 – CONSIDERAÇÕES SOBRE OS IMPACTOS DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DA ONU NO BRASIL E NO MUNDO - Luis Fernando Lara Resende
Lista restrita às obras mais recentes;
atualizada em 2/06/2018.
www.pralmeida.org ;
http://diplomatizzando.blogspot.com;
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9470963765065128
PREFÁCIO
Norma Breda dos Santos
APRESENTAÇÃO
Renata de Melo Rosa
PARTE I
Teoria Geral das Organizações Internacionais - Carla Mendonça
União Internacional de Telecomunicações (UIT) - Carla Mendonça
PARTE II
Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA) - Carolina Silva Pedroso
Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) - Rômulo Dias
Área de Livre Comércio da América do Sul (ALCSA) - Eloisa Maieski Antunes
Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) - Paulo Roberto de Almeida e Elisa de Sousa Ribeiro
Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) - Paulo Roberto de Almeida e Elisa de Sousa Ribeiro
Comunidade Andina de Nações (CAN) – Júlio Edstron Secundino Santos e Elisa de Sousa Ribeiro
Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) - Simone Rodrigues Pinto
Comunidade Sul-Americana de Nações (CASA) - Henrique Carlos de Castro e Luísa Calvete
Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) - Henrique Carlos de Castro e Adriana Albanus
Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC) - Tanguy Baghdadi
Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA) - Clarita Maia
Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul (IIRSA) - Americana - Clarita Maia
Instituto Interamericano de Cooperação em Agricultura (IICA) - Marlon Vinícius Brisola e Raissa Macedo Lacerda Osório
Instituto para a Integração da América Latina e do Caribe (INTAL) - Sonia Ranincheski e Lauro Allan Almeida
Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) - Maria Claudia Drummond
Organização dos Estados Americanos (OEA) - André Pires Gontijo
Organização Latino Americana de Energia (OLADE) - Sonia Ranincheski e Mariana Pires Theodoro
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) - Sonia Ranincheski e Roberta Preussler dos Santos
Rede Latino-americana de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Regional (REDE) - Marlon Brisola
Rede de Recuperação de Ativos do GAFILAT (RRAG) - Isalino Giacomet Jr.
Sistema Econômico Latino-Americano (SELA) - Clarita Maia
Sistema de Integração Centro-Americana (SICA) - Simone Rodrigues Pinto
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA) - Robson Rael
União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) - Elisa de Sousa Ribeiro e Júlio Edstron Secundino Santos
POSFÁCIO
Déborah Cristina Borges Silva, Ester Ferreira Silveira e Julia Ingrid Rosa Serpa
1. Epitáfio do lulopetismo diplomático, 15
2. O Itamaraty e a diplomacia em tempos não convencionais, 19
3. Do lulopetismo diplomático a uma política externa profissional, 29
4. O renascimento da política externa, 37
5. Política externa e política econômica no Brasil pós-PT, 51
6. O que faria o Barão hoje, se vivo fosse?, 57
7. Auge e declínio do lulopetismo diplomático, 65
8. O lulopetismo diplomático: um experimento exótico, 85
9. O Itamaraty e a nova política externa brasileira, 91
10. A política externa e a diplomacia no século XXI, 109
11. Crimes econômicos do lulopetismo na frente externa, 123
12. Uma visão crítica da política externa: a da SAE-SG/PR, 131
13. Depois da diplomacia companheira: o que vem pela frente?, 153
14. A diplomacia na construção da nação: qual o seu papel?, 157
15. Política externa brasileira recente: algumas questões tópicas, 167
Relação cronológica dos trabalhos recentes sobre diplomacia brasileira, 179
Livros de Paulo Roberto de Almeida, 181
Nota sobre o autor, 185
Índice geral dos minitratados
Tratados e minitratados: o que seria mais importante? 9
1. Minitratado das reticências 11
2. Minitratado das entrelinhas 16
3. Minitratado das interrogações 19
4. Brevíssimo tratado da subserviência 25
5. Minúsculo tratado do anonimato 27
6. Minitratado da imaginação 30
7. Minitratado da reencarnação 34
8. Minitratado das improbabilidades 38
9. Minitratado dos desencontros 41
10. Minitratado dos reencontros 43
11. Minitratado das corporações de ofício 46
12. Minitratado do inusitado 50
13. Minitratado das inutilidades burocráticas 53
14. Minitratado das dedicatórias 57
Livros de Paulo Roberto de Almeida 61
Nota sobre o autor 65
Apresentação, pág. 11
Índice Geral, pág. 15
Introdução do autor, pág. 21
Primeira Parte
História diplomática brasileira, pág. 27
Segunda Parte
Política externa do Brasil, pág. 97
Terceira Parte
Relações internacionais, política e economia mundiais, pág. 125
Quarta Parte
Sociologia, cultura, memória, pág. 155
Livros de Paulo Roberto de Almeida, pág. 169
(Brasília, 29 janeiro 2018, 146 p.)
Compilação seletiva de ensaios sobre essa temática, elaborados depois de 1996, como complemento ao livro Parlamento e Política Externa (1996).
Índice
Apresentação: A Constituição e as relações internacionais do Brasil , 11
Sumário do livro Parlamento e Política Externa (1996) , 13
1. Consequências econômicas das constituições brasileiras, 1824-1946 (2015) , 15
2. A estrutura constitucional das relações internacionais (1999) , 39
3. Brasil: um Prometeu acorrentado pela sua própria Constituição (2007) , 73
4. A Constituição brasileira contra o Brasil (2013) , 95
Apêndices
Relação de trabalhos sobre relações internacionais e constituição, 1986-2015 , 135
Livros de Paulo Roberto de Almeida ,139
Nota sobre o autor , 143
Sumário:
Introdução:
1. As relações Executivo-Legislativo na área da política externa
Parte I
Sistema Constitucional e Relações Internacionais
2. Relações exteriores e Constituição
3. As relações internacionais numa fase de reordenamento constitucional
4. Uma interpretação econômica da Constituição
5. As relações internacionais na ordem constitucional
6. Relações econômicas internacionais e interesse nacional
7. A estrutura constitucional das relações internacionais no Brasil
Parte II
Partidos políticos e política externa
8. Partidos políticos e política externa
9. A política da política externa no Brasil, 1930-1990
10. A política externa nas eleições presidenciais: 1989 e 1994
Epílogo:
11. A agenda internacional do Governo Fernando Henrique Cardoso
Bio-bibliografia do autor
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em Ciências Sociais; mestre em Economia Internacional.
Brasília, 26/09/1992; Nota em 4/04/2023: trabalho refletindo concepções de 30 anos atrás, segundo a visão da “Nova Ordem Econômica Internacional”.
Sumário:
Introdução
A grande transformação
Industrialização periférica e difusão tecnológica
A “proteção” das novas tecnologias
O protecionismo tecnológico e os países em desenvolvimento
Os custos para os importadores de tecnologia
A confidencialidade tecnológica
Referências bibliográficas
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
Notas sobre a natureza do conflito e sobre seus efeitos gerais.
Nota introdutória:
As respostas que figuram abaixo a questões que me foram recentemente submetidas têm por objetivo discutir a natureza do conflito, assim como identificar, no seu seguimento, as consequências políticas e econômicas, para o mundo e para o Brasil, do que foi chamado de “guerra Rússia-Ucrânia”. Seguindo um conselho de Confúcio, para quem “o começo da sabedoria é chamar as coisas pelo seu nome”, permiti-me, antes de responder às perguntas, não nomear o conflito pelo nome de “guerra”, o que pareceria haver certa reciprocidade entre dois Estados que, não logrando resolver suas diferenças de qualquer natureza sobre questões maiores de segurança nacional, decidissem, a partir daí, tentar resolver por uma guerra aquilo que não conseguiu ser obtido numa mesa de negociações. A esse termo genérico de “guerra”, prefiro usar o conceito de “agressão”, pois é isso o que ocorreu e está ocorrendo naquele conflito, uma das maiores violações do Direito Internacional desde a entrada em vigor da Carta da ONU, ou talvez até antes, desde as leis de guerra que foram sendo traçadas ao longo dos séculos, mais especialmente desde as conferências da paz da Haia, em 1899 e em 1907.
O que estamos contemplando, mais exatamente, é uma agressão unilateral, sem declaração de guerra e sem ultimatum, ignorando completamente o caráter do relacionamento entre os principais parceiros no conflito, que são: de um lado, a própria Ucrânia, secundada pelos europeus, sobretudo os da UE, e, adicionalmente, pelos americanos e seu escudo defensivo, a OTAN; de outro lado, a Rússia, ou mais especificamente, Putin, seu presidente, apoiado, de forma mais contida, pela China, mas representado de forma extremamente vocal por seu chanceler, que negou qualquer intenção agressora, ao mesmo tempo em que impunha condições e demandas, de conformidade às exigências de seu chefe, que são inaceitáveis a qualquer Estado soberano. Putin declarou, de início, que pretendia “desnazificar” a Ucrânia, começando pela eliminação do seu governo, mas isso depois de uma formidável aglomeração de tropas nas fronteiras da Ucrânia, recusando, no entanto, qualquer intenção de “invasão”.
Quando à segunda parte das questões, sempre transcritas em itálico, que seria sobre as implicações maiores e as consequências do conflito, cabem tão somente prognósticos, mas com base nas evidências até aqui registradas, uma vez que os grandes vetores, militares, econômicos e geopolíticos desse conflito, não estão ainda definidos, havendo um leque de possibilidades abertas em termos de elementos estruturais, mas também de fatores contingentes, vinculados às decisões sempre arbitrárias do principal personagem dos eventos: Putin. Podemos, se tanto, colocar cenários possíveis, não prováveis, para o que advirá em caso de cessar fogo, armistício, derrota ou vitória de uma ou outra das partes, e seus efeitos imediatos e mediatos. Estamos no “fog of the war”, quando diferentes consequências podem resultar de ações no terreno ou pressão externa, dos atores mais próximos à Ucrânia ou da comunidade internacional.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
[Objetivo: Diálogo com a sociedade, no Programa Renascença; finalidade: Palestra no quadro do Instituto Diplomacia para Democracia.]
O diplomata Antonio Cottas J. Freitas, responsável pelo "Programa Renascença: construção coletiva de uma política externa pós-Bolsonaro", do Instituto Diplomacia para Democracia (link: https://www.diplomaciaparademocracia.com.br/programa-renascenca), convidou-me para discorrer sobre a meta 44 de seu programa de renovação da diplomacia brasileira-atualmente em grave estado de deterioração substantiva e de rebaixamento moral, em vista das orientações claramente anacrônicas, e mesmo reacionárias, irracionais do ponto de vista de padrões aceitáveis para uma diplomacia profissional-, com o objetivo de refletir sobre minha experiência como ex-diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), órgão da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), vinculada ao Itamaraty, e para oferecer, a partir daí, algumas ideias em prol da implementação da Meta 44 desse programa. A Meta 44 estabelece o seguinte objetivo:
Restaurar a abertura intelectual, o espírito crítico e a excelência do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) e da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), meios de diálogo do MRE com a academia e a sociedade; recriar conselhos curadores com integrantes externos ao ministério.
Esse objetivo, assim todos os demais do Programa Renascença foram incluídos por mim, como anexo, a este meu livro: Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (Brasília: Diplomatizzando, 2020; livremente disponível neste link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/09/uma-certa-ideia-do-itamaraty_7.html), que trata, justamente, como indica seu duplo subtítulo, de um projeto de reconstrução da política externa e de restauração da diplomacia brasileira, que foram, ambas, terrivelmente diminuídas e desmoralizadas pela infeliz e medíocre diplomacia bolsolavista.
Pretendo tratar tanto do IPRI quanto da Funag, mas sobretudo aproveitar esta oportunidade para elaborar algumas ideias em torno de um ambicioso projeto de reconstrução da nossa instituição central, o Itamaraty. Como já indicado no subtítulo deste texto, tal exercício tende a se apresentar como uma espécie de planejamento estratégico para a diplomacia brasileira, empreendimento que pode, ou deveria, ser atribuído ao IPRI, que é o mais próximo que existe de um think tank do Itamaraty.
1. Introdução: a natureza do exercício
2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social
3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985
4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020
5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?
5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais)
5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis);
5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes);
5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional);
5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais.
6. Conclusões: o que falta ao Brasil?
1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada
Não sou historiador, nem sou economista, apenas sociólogo, mas sempre gostei de refletir historicamente sobre as frustrações de nosso desenvolvimento econômico e social. Estas são muitas e evidentes, pois do contrário já seríamos uma nação materialmente mais avançada, com menor grau de iniquidades sociais do que o cenário que pode ser constatado por uma análise perfunctória de nossos indicadores sociais e econômicos per capita. Como modesto aprendiz de sociologia histórica, sempre fui propenso a analisar essas insuficiências no contexto mais vasto do processo mundial de desenvolvimento econômico dos povos e nações desde o final do século XIX, ou seja, desde quando se confirmou aquela tendência que os historiadores econômicos chamam de Grande Divergência, no bojo da primeira revolução industrial. Este é o contexto básico, historicamente enquadrado, no qual se situa a emergência do Brasil, enquanto Estado independente, na conjuntura global do sistema internacional, ou seja, aquele da primeira revolução industrial iniciada na Grã-Bretanha de meados do século XVIII e já plenamente configurada como a nação mais avançada do planeta por ocasião das guerras napoleônicas. Ora, o mundo já se encontra na quarta ou na quinta revolução industrial e caminha para um período de relativa convergência entre os diferentes grupos de países, mesmo algumas antigas colônias dos impérios europeus da era moderna. A convergência é mais evidente no caso da Ásia Pacífico do que em outros países da periferia...
(...)
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com; pralmeida@me.com)
[Objetivo: Entrevista; finalidade: Trabalho acadêmico, Univ. Western Florida]
1. Os dois primeiros anos de Lula em seus dois mandatos e os dois primeiros de Bolsonaro.
O governo Lula – que tinha prometido manter a política econômica do governo precedente na sua “Carta ao Povo Brasileiro” de junho de 2002 – começou muito bem no plano econômico, mas em compensação deu uma guinada para a esquerda na política externa, para contentar as suas bases militantes. Criou uma nova orientação para a política externa, que chamou de Sul Global, ou seja, priorizando uma política de relacionamento especial e prioritário com países do Sul, em contraposição ao que se tinha antes, que era uma política externa universalista, sem discriminações geográficas.
Contou para isso o fato de que, depois de bastante tempo terem servido diplomatas como conselheiros presidenciais em matéria de política externa, se passou a ter um apparatchik do PT cumprindo essa função, um homem, Marco Aurélio Garcia, que foi um aliado integral dos comunistas cubanos na montagem do Foro de S. Paulo. Muito da política externa seguida durante todos os governos petistas tiveram essa inclinação, inclusive de apoio às mais execráveis ditaduras do continente e de outros continentes.
Em contraste, a política externa de Bolsonaro se colocou desde o início em confronto com essa orientação, mas exagerando do lado da extrema-direita, até exagerando na importância do Foro de S. Paulo, e colocando o combate ao marxismo cultural como uma das prioridades do Itamaraty, inclusive acusando diplomatas de terem servido de suporte a essa orientação ideológica do novo governo. O relacionamento do governo Bolsonaro se fez, ou se faz, prioritariamente em direção de outros regimes nacionalistas de extrema-direita, a começar pela figura do presidente americano, supostamente um campeão da luta contra o fantasma do globalismo e o multilateralismo. Com isso, essa política externa conseguiu alienar, inclusive por outras medidas em ambiente e direitos humanos, as boas relações que o Brasil mantinha com parceiros tradicionais na Europa.
De toda forma, não temos ainda dois anos de Bolsonaro, mas já nos dezoito meses podemos concluir que tem sido um desastre muito maior do que os primeiros dois anos do governo Lula, com uma ruptura completa nas grandes linhas da diplomacia brasileira, assim como nos métodos de trabalho do Itamaraty.
Conselheiro (Paris, 15 fevereiro 1995)
I. Formação histórica da diplomacia francesa
O "Ancien Régime"
Embora a prática da negociação existisse, evidentemente, desde a Idade Média-quando o próprio Rei se desempenhava como o principal negociador do Reino-, os primeiros agentes diplomáticos franceses, reconhecidos como tais, apareceram apenas no curso do Renascimento. Até então, a prática era a de que representantes especiais do Rei fossem designados temporariamente como "plenipotenciários" junto aos reinos e repúblicas vizinhas ou, em alguns casos, até bem mais longe: é sabido, por exemplo, que Carlos Magno estabeleceu relações com o Oriente muçulmano, recebendo uma embaixada e as chaves do Santo Sepulcro de Harun-Al-Rachid em 807. Mas, é apenas a partir da Renascença que um corpo administrativo dedicado aos assuntos estrangeiros, dotado de sua secretaria específica, se estabelece de maneira permanente no aparelho de Estado francês. O rei Henrique III, rompendo a antiga prática de uma repartição geográfica entre seus quatro "secrétaires des commandements et des finances", reservou a um deles, em 1589, a correspondência com os países estrangeiros. Um texto de 1626 organizava os serviços do "Secrétaire d'État aux Affaires Etrangères", que passa a ser assistido por "commis" (juristas, arquivistas, geógrafos...). Durante a época do absolutismo monárquico e sob o Iluminismo, o corpo diplomático francês, mesmo tendo "importado" alguns estrangeiros (em geral italianos) para defender os interesses de um Estado precocemente centralizado, tornou-se um modelo do gênero e o próprio francês converteu-se em língua franca das chancelarias europeias. Uma primeira academia diplomática, dedicada à formação de jeunes gens de bonne famille, criada em 1712, foi fechada em 1720, sob escusa de que tinham se apresentado representantes de uma jeunesse vaine e mal disciplinée, à qui manquait le goût du travail.
(...)
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: debate público; finalidade: expressão de opinião pessoal]
Sumário:
1. Questões gerais do contexto político atual
2. Sobre o papel das FFAA e dos militares nas crises políticas brasileiras
3. As FFAA no quadro da atual crise de governança: especulações pessoais
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: novo diagnóstico sobre metas e meios; finalidade: propostas de trabalho]
Nova elaboração, em outubro de 2019, a partir de texto original de fevereiro de 2019.
Prólogo em outubro de 2019
No início de 2019, sem fazer ainda uma avaliação preliminar global da situação do Brasil – inclusive porque se estava numa fase muito incipiente das atividades do novo governo –, eu elaborei um documento genérico, estabelecendo um diagnóstico geral da situação do Brasil, mais pelo lado estrutural do que pelo lado conjuntural, cujo teor está reproduzido abaixo, com algumas adaptações tópicas ou pontuais. O objetivo era menos o de oferecer um guia sobre o conjunto de desafios a serem enfrentados pelo novo governo e mais uma espécie de “balanço geral” da situação do Brasil no plano sistêmico, ou seja, questões gerais, aplicadas a quaisquer cenários políticos, que deveriam estar nos documentos de planejamento sobre como superar os problemas estruturais e conjunturais do país, supondo-se que o governo – qualquer governo – deve ter uma visão minimamente estruturada sobre seus planos de governo justamente.
Introdução: um manifesto em defesa do globalismo?
1. O grande temor dos reacionários: o espectro do globalismo
2. Globalistas e antiglobalistas (ou internacionalistas conscientes e nacionalistas tacanhos)
3. Globalistas naturais e globalistas profissionais
4. Literatura globalista e antiglobalista
5. Posição dos globalistas universalistas em face dos antiglobalistas nacionalistas
Introdução: um manifesto em defesa do globalismo?
Um "manifesto globalista"? Na linha do Manifesto Comunista (1848), de Marx e Engels? Sim, exatamente, mas com algumas diferenças de espírito e de conteúdo. Como o globalismo vem sendo atacado de maneira superficial e simplista por alguns espíritos neogóticos, com argumentos totalmente equivocados, vou divulgar o meu manifesto globalista, especialmente voltado para o mundo diplomático brasileiro, onde o besteirol antiglobalista que está sendo disseminado desde algum tempo é bem maior. A estrutura do presente ensaio provocador pode parecer semelhante, ou similar, à do texto gótico de 1848, mas os argumentos são bastante diferentes.
Dilma Rousseff, president of Brazil by favor and grace of her mentor and patron, Luiz Inácio Lula da Silva, was expected to preserve, in her first government (2011-2014), the same political foundations, similar agenda priorities, and, probably, a comparable set of international commitments that characterized Lula's diplomacy during the first eight years of PT's governments (started in 2003). If those were the intentions of the party leaders-beginning by Lula himself-, the effective results (if any), by whichever criteria that we can pick to evaluate them, were below their expectations, certainly for the party apparatchiks, but also for the public opinion, at large, and for the diplomats themselves. If she tried to follow the aims and goals-but certainly not the style-of her more illustrious predecessor, she never succeeded, or perhaps, that was impossible, since her début. In fact, by personal features, political inclinations or some other reasons, Dilma's achievements in foreign policy-if there was a single one-can be defined as mediocre, at the best, or irrelevant, to be realistic. Reasons for the pity attainments in foreign policy are not difficult to devise, starting by the most important one: Lula, who never departed from the presidency, really, also acted, not infrequently, as a kind of "shadow foreign minister", traveling extensively with plenty of facilities-executive jets, embassy receptions, almost as a second head of State for Brazil-given by big Brazilian companies logistics, not to mention the political support of the diplomatic network abroad, and arranging (at least according to his declarations) new business opportunities for those companies, in reality building his own personal interests and strengthening the profits of his new patrons. Personality is also something to be counted in the erratic record of this accidental president: where Lula kept just one foreign minister during the whole period of his two mandates, Dilma replaced her two first diplomats as foreign minister, and kept her third at the beginning of her second (disputed) mandate. Even her closest advisors were not afraid to recognize her irritable behavior, bursts of rage and a notorious lack of esteem for the nuances of the diplomatic life and rituals.
A historical and juridical appraisal of the Brazilian doctrine and practice
Paulo Roberto de Almeida
PhD. in Social Sciences, University of Brussels, career Diplomat.
(www.pralmeida.org; pralmeida@mac.com)
Summary:
1. Non-intervention in domestic affairs as an old Westphalian principle
2. The Calvo Doctrine in its historical context: the Droit des Gens in 19th century
3. Pan-American affairs and European intervention: the case of Venezuela, 1902
4. The Roosevelt Corollary and its political consequence: the Drago principle
5. Brazil’s defense of sovereignty at the Second Hague Peace Conference, 1907
6. Inter-American Juridical Committee: its contribution to international law
7. Reconfirmation and evolution of the Brazilian position on non-intervention
8. Non-intervention as a test case: the bipolar age and the Cuban affair
9. Another test case: intervention in the Dominican Republic, 1965
10. Contemporary manifestations of Brazil’s conception of non-intervention
Abstract: Since the inception of its national State and the consolidation of professional diplomacy in the early 19th century, Brazil has consistently adhered to the doctrine of non-intervention, as well as to the clause of self-determination. These are two of the most enduring principles defended by Latin American countries, in the face both of real or supposed threats of European interferences in their internal affairs, and of the more concrete intervention by the U.S., armed or diplomatic against immediate neighbors in the Caribbean and Central America. Notwithstanding, Brazil was either a victim or perpetrator of violations against those principles, having been subjected to abuses by Great Britain in connection with slave traffic. Indeed, Brazil also intervened in the internal affairs of its neighbors, including Argentina, Uruguay and Paraguay. During most of the 20th century, Brazil was a staunch defender of the principles of national sovereignty and non-intervention, as well as of the absolute sovereign equality of all nations, as defended by its delegation at the Second Hague Peace Conference (1907). But Brazil was also involved, both voluntarily and involuntarily, in some paradigmatic cases in the region, such as Cuba’s expulsion from the OAS due to its support of guerrilla groups in neighboring countries. Moreover, Brazil had its own participation in the American armed intervention in the Dominican Republic (1965), and, lastly, in the case of the UN mission for the stabilization of Haiti (Minustah), which some equate with interference. Finally, recent diplomatic initiatives from Brazil towards other poor countries have been identified with a behavior of ‘non-indifference’, which is said to be a reverse complement of the non-intervention principle. A final appraisal is that non-intervention may be a juridical concept, but its effective usage has been thoroughly political and selective.
Key words: Non-intervention. Brazil. Inter-American Affairs. Sovereignty.
Pretendo, nestas breves considerações em torno da economia política dos intelectuais, oferecer uma visão cética, ou pelo menos crítica, sobre alguns dos mitos da nossa época, entre eles o do intelectual público enquanto figura de proa dos movimentos vanguardistas, ou progressistas, e portanto, uma figura isenta que encarna, supostamente, os melhores valores da racionalidade e do humanismo. Ainda que tudo isso possa ser justificado, em bases racionais, ou legitimado socialmente, nenhuma restrição de ordem conceitual ou filosófica deveria nos impedir de examinar essa figura ímpar da modernidade-mas, na verdade, eles não são tão modernos assim, nem tão excepcionais quanto se quer fazer acreditar-, tendo como base analítica essencial a relação de custo-benefício que eles costumam apresentar para a sociedade e como único critério de avaliação, a dissecação sem compaixão desse obscuro objeto de admiração (por vezes indevida). 1. Certidão de nascimento ou temporalidade difusa? Não é verdade que o intelectual público seja um produto da nossa época, como pretendem alguns. Obviamente, os que defendem tal posição adotam a visão francesa do intelectual e têm até uma data para esse "nascimento": a publicação do panfleto J'accuse, na verdade uma carta aberta que o escritor francês Émile Zola enviou ao presidente Félix Faure a propósito do processo Dreyfus. Publicado no jornal L'Aurore, em 13 de janeiro de 1898, o panfleto acusava o comando militar francês de conivência com erros criminosos no processo instaurado contra o capitão Alfred Dreyfus, injustamente condenado por traição à pátria e espionagem a serviço do inimigo alemão. Aí teria nascido, segundo os defensores dessa versão "moderna" do personagem, o intelectual público contemporâneo. Altamente questionável essa visão e monopólio gauleses do intelectual. Talvez devêssemos recuar um pouco esse nascimento e falar, por exemplo, dos enciclopedistas do século XVIII, ou dos ingleses e escoceses do período da guerra civil, John Locke ou Thomas Hobbes, ou então do protótipo do conselheiro do príncipe, isto é, Maquiavel em pessoa. Mais um pouco-passando pela Idade Média, com tantos personagens brilhantes, como Avicena, Averroes, Maimonides e Tomás de Aquino-chegaríamos à antiguidade clássica...
As conexões entre o poder militar e a economia do país, estão, obviamente, intimamente entrelaçadas, e elas têm a ver, de certa forma, com a estratégia de desenvolvimento de um povo. Emprego estratégia num sentido largo, pois não creio que todo um povo, uma nação inteira, tenha "sentado" alguma vez para refletir sobre os caminhos que estão abertos para seu itinerário político e econômico. Mesmo os estadistas que eventualmente possam ter estado à frente da nação em alguns momentos decisivos de seu itinerário histórico podem ter alguma consciência da importância de escolher algumas vias, sobre outras alternativas, como as melhores para a prosperidade futura da nação, mas mesmo eles não controlam todos os elementos que entram na difícil equação do crescimento sustentado, com transformação produtiva e distribuição relativamente equitativa dos frutos desses crescimento, num ambiente de liberdades democráticas e pleno respeito dos direitos humanos. Essa é uma equação complexa, que os povos vão cumprindo aos "trancos e barrancos", para empregar uma frase de Darcy Ribeiro, mas que alguns povos fizeram melhor do que outros, em função de elementos estruturais-ligados à sua formação histórica-e de fatores contingentes, que são aqueles derivados das lideranças políticas e dos caminhos que estas imprimem à nação.
Brazil, China and the Architecture of Global Governance
Paulo Roberto de Almeida
Seminário do Cebri no Rio de Janeiro
17.03.2010; auditório da Fecomercio
(Rua Marquês de Abrantes, 99 ‐ Flamengo)
Painel II: Percepções acerca dos Estados emergentes
The Global Readings of Rising States
Sumário:
Introdução: objetivo e metodologia deste ensaio
1. Como o governo brasileiro concebe o sistema mundial e o papel da China?
2. Qual a visão das lideranças brasileiras no tema da segurança internacional?
3. Que futuro para o Conselho de Segurança das Nações Unidas?
4. Crise financeira e estabilidade econômica na atual conjuntura internacional
5. O papel das relações Norte-Sul no debate mundial sobre o desenvolvimento
6. Como reformar o sistema internacional num sentido favorável aos emergentes
7. Percepções e políticas nas prioridades do Brasil e da China: notas conclusivas
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
Texto de apoio a palestra no encerramento da Semana de Ciências Sociais do Mackenzie, sobre o tema da “Guerra na Ucrânia e suas implicações para o Brasil” (13/05/2022)
Sumário:
Introdução: o panorama mundial nas primeiras décadas do século XXI
As grandes rupturas nos equilíbrios internacionais e os novos arranjos pós-Ucrânia
O Brasil, o direito internacional e a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia
O Brasil e o processo multilateral em torno do conflito na Ucrânia
Texto do ensaio disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/62641768/4018_A_diplomacia_brasileira_da_independencia_heranças_e_permanencias_2021_ ).
A diplomacia brasileira da independência: heranças e permanências
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor
(www.pralmeida.org; diplomatizzando.blogspot.com)
[Ensaio destinado a aula magna em universidade federal]
Sumário:
1. Introdução: a diplomacia e a política externa na independência do Brasil
2. O primeiro registro oficial da autonomia: o Arquivo Diplomático da Independência
3. Uma outra independência: uma história alternativa da construção do Estado
4. A Bacia do Prata e a Cisplatina: a primeira guerra do Brasil (herdada de Portugal)
5. A lamentável diplomacia do tráfico escravo: defendendo o indefensável
6. Conclusão: a diplomacia brasileira na construção do Estado
1. Introdução: a diplomacia e a política externa na independência do Brasil
Este ensaio, de caráter histórico e analítico, trata das questões internacionais afetando o Brasil desde quando suas relações exteriores estavam inseridas no contexto da diplomacia portuguesa do final do século XVIII e início do XIX, período caracterizado pelas guerras napoleônicas e suas consequências para os dois reinos ibéricos e suas colônias americanas. Ele se ocupa apenas dos temas mais importantes, como as relações regionais e o problema do tráfico e da escravidão, à exclusão, no entanto, das questões estritamente comerciais, bastante conhecidas e trabalhadas pela historiografia do período, com ampla bibliografia sobre a questão – desde Hipólito da Costa, passando por Oliveira Lima e chegando a Roberto Simonsen e Celso Furtado –, a partir dos tratados entre Portugal e Grã-Bretanha de 1810, cujos dispositivos foram prolongados na Independência até o início do Segundo Reinado. Essa primeira fase, está marcada pela abertura dos portos em 1808 e pelo tratado de comércio de 1810, que dá 15% de tarifas para Grã-Bretanha, alíquota inferior à do próprio Portugal. Os grandes temas da diplomacia econômica do Brasil no século XIX foram amplamente tratados pelo autor na obra Formação da Diplomacia Econômica no Brasil (2017).
A questão da historiografia brasileira sobre a independência sofre, desde muito tempo, praticamente desde o início do regime republicano, de alguns dos mesmos vieses interpretativos que Bolívar Lamounier acusou, recentemente, na segunda edição de seu livro sobre dois séculos de política brasileira, a propósito da historiografia política, no sentido de preservar certo “economicismo dogmático” que a tinha caracterizado desde os anos 1950:
A partir da Segunda Guerra Mundial, numerosos autores e praticamente todo o meio universitário puseram em relevo os efeitos da colonização portuguesa e nossas relações de dependência econômica em relação à Inglaterra e aos Estados Unidos, mas poucos deram a devida atenção à construção institucional da democracia representativa, cujo início remonta à Independência e à Constituição de 1824. (Lamounier, 2021, p. 12)
(...)
Brasília, 23 maio 2021, 16 p.
Respostas a questionário submetido pelo grupo de estudantes de pós-graduação em Economia da FEA-USP, para animar debate online no dia 28 de maio, 16:00hs.
Perguntas colocadas:
1. A gestão do Ernesto Araújo frente ao Itamaraty, como o senhor bem coloca em seus textos, foi desastrosa para a imagem do Brasil no exterior. Com esse novo chanceler, o Carlos França, parece que o governo brasileiro está tentando reduzir alguns atritos construídos da gestão anterior. Quais o senhor diria que são os caminhos para a reconstrução da imagem brasileira pós-Ernesto Araújo? O que o Itamaraty pode fazer agora para amenizar a condição de “pária internacional” do Brasil? (possivelmente: uma saída de Bolsonaro é condição necessária para isso?)
2. O Itamaraty sempre foi considerado uma das instituições de Estado mais respeitáveis e idôneas do Brasil. Que tenha havido um ponto fora da curva dentro do Ministério como o Ernesto Araújo pode causar estranho, mas não é estatisticamente significante. O que causa espanto, porém, é que parece que ele conseguiu cooptar (ou sequestrar, como o senhor usa no título do seu livro) o Itamaraty para o projeto bolsolavista do governo. Como isso foi possível? O senhor acha que houve conivência interna suficiente?
3. Embora o senhor tenha se tornado amplamente conhecido por opor-se à política externa de Bolsonaro, sabemos que também foi bastante crítico da diplomacia sob os governos do PT. Qual é a sua visão hoje, com algum distanciamento temporal, sobre a política externa de Lula e Dilma? Sua opinião mudou desde que o PT saiu do poder?
4. O senhor é muito vocal nas suas opiniões, muitas vezes críticas às direções tomadas na política externa brasileira. No Itamaraty, qual é a extensão da liberdade de expressão que os ‘soldados de terno’ têm? Diplomatas podem criticar livremente o comando do MRE? Na sua percepção, isso mudou sob Bolsonaro?
5. Em 28 de junho de 2019 foi assinado o tratado de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Entretanto, ele ainda precisa ser ratificado no âmbito econômico pelos congressos nacionais dos países sul-americanos e pelo Parlamento Europeu. Este processo tem sido dificultado pela repercussão dos escândalos ambientais recentes dos países do Mercosul, especialmente o Brasil, e pela resistência de representantes dos setores agrícolas de alguns países europeus, como os da França. Qual é a expectativa de que esse acordo seja posto em prática por ora?
6. O Itamaraty é muito conhecido por grandes nomes do seu pensamento diplomático. Figuras como Rio Branco, San Tiago Dantas e Oswaldo Aranha deram à política externa brasileira um conjunto de ideias para - como você mesmo escreveu - “sustentar-lhe as ações”. Como o senhor vê o pensamento diplomático brasileiro hoje em dia? Quais contribuições o Itamaraty tem trazido para esse campo nos últimos anos?
7. Nos últimos 20, 30 anos, exceção feita aos últimos três, algumas pautas foram constantes na diplomacia nacional. A reforma do conselho de segurança da ONU, bem como a integração latino-americana e a afirmação da multipolaridade marcaram a condução da política externa brasileira - ainda que com variações importantes entre governos distintos. Em sua visão, qual o futuro dessas pautas para a agenda do MRE?
8. Teoricamente, política externa deve ser uma política de Estado. Entretanto - e o senhor tem sido bastante crítico disso em diversas instâncias -, ela muitas vezes acaba sendo cooptada para interesses políticos internos, tornando-se muito mais uma política de governo. Como impedir que, nas mãos de governantes eleitos e que buscam agradar sua base, a política externa seja “sequestrada” como política de governo?
9. Muitos dentre nós pensam em tentar seguir carreira diplomática. Que dica o senhor daria para universitários que querem perseguir esse caminho?
10. Um conceito bastante em voga nas relações internacionais é o de “armadilha de Tucídides”, do Graham Allison. Segundo ele - puxando o exemplo da Guerra do Peloponeso entre Esparta e Atenas, analisado pelo historiador grego Tucídides -, o crescimento de uma nova potência em ascensão sempre irá criar tensões com uma velha potência estabelecida, a ponto de irem à guerra. Esse conceito é muito usado para analisar as relações conflituosas entre EUA e China, sugerindo que um conflito armado seria inevitável. Na sua opinião, os EUA e a China, na condição de potências concorrentes, estão fadados a uma escalada nas suas relações conflituosas, levando, por exemplo, à guerra?
11. Desde o governo Sarney, a integração econômica latino-americana esteve entre as prioridades da diplomacia brasileira. Esse tema perdeu relevância não só no Brasil, como também em outros países historicamente defensores do Mercosul. Qual é a sua opinião, enquanto diplomata, sobre o futuro da integração regional?
Paulo Roberto de Almeida
Diplomata, professor no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).
Notas para “palestra magna” no Curso de Pós-Graduação em Direito Internacional na Faculdade CEDIN, a convite do
professor Leonardo Nemer e da professora Amina Guerra.
Dia 5/04/2021, 19hs.
A despeito do título pretensioso, não existe, na verdade, uma ordem global, nunca existiu, e é duvidoso que venha a existir alguma no decorrer de nossas existências, ou em qualquer tempo futuro. Explicitando: não existe uma ordem global, pelo simples motivo da diversidade de povos e das civilizações, embora possam ter existido diversas ordens regionais parcialmente globais, eventualmente interagindo umas com as outras, por vezes cooperativamente, em outras ocasiões de maneira mais agressiva. Não existe e dificilmente existirá, no futuro previsível, uma ordem global, uma vez que a humanidade continuará diversa e desigual até onde a vista alcança. As sociedades humanas ainda não conseguiram superar as paixões, ódios, ciúmes, ambições, prepotência e arrogância que estão conosco desde a guerra de Troia, pelo menos. Mas, atenção, a Helena não tem nada a ver com a guerra de Troia, e sim tratou-se de disputas entre egos inflados de dirigentes políticos movidos por interesses bem mais mesquinhos, ligados, como sempre ocorre, a poder e dinheiro, um reforçando o outro. As paixões e os interesses estão no centro disso tudo, e assim continuará sendo, com uma humanidade ainda muito diversa e diversificada, não integrada etnicamente, socialmente, culturalmente, e menos ainda economicamente, a despeito da globalização.
O historiador britânico Arnold Toynbee foi, até meados do século XX, um grande estudioso da ascensão e do declínio das civilizações, assunto que tem a ver tangencialmente com o nosso objeto: a existência de várias ordens globais regionais-geralmente grandes impérios-e sua sucessão ao longo do tempo. Não sou nenhum Toynbee, não tenho a sua imensa capacidade de síntese histórica, e não pretendo mergulhar no itinerário das grandes civilizações do passado para tentar discernir alguns princípios evolutivos de seus itinerários respectivos, da ascensão, do clímax, do declínio e eventual desaparecimento de algumas delas, sobretudo em direção ao futuro.
(...)
O Grupo de Pesquisa “Brasil Global”, coordenado pelo professor de Economia Política Paulo Roberto de Almeida, parte da constatação que o Brasil continua sendo o país mais fechado do G20 financeiro, ou seja, o de menor coeficiente de abertura externa no contexto do comércio exterior; seu desenvolvimento, nas condições da economia internacional contemporânea, depende de uma integração voluntária às cadeias globais de valor, que constituem o lado mais conspícuo das dinâmicas do século XXI. Não parece fácil, pois até poucos anos atrás, os movimentos antiglobalização ainda estavam manifestando ruidosamente contra a interdependência econômica global, contra o ingresso do Brasil na OCDE (considerada um “clube de países ricos) e contra acordos de livre comércio. As pesquisas e debates, a cada três semanas, se dedicam aos diferentes aspectos da globalização, começando pelo lado do comércio, justamente, o mais relevante para a inserção global de qualquer país. Outros temas se referem às finanças internacionais (empréstimos e financiamentos, dívida externa, câmbio, desde o padrão ouro até os movimentos de capitais, e os sistemas bancários e sua regulação), aos investimentos diretos (fluxos entre países, determinações para alocação ótima em nível microeconômico, cadeias de valor), processos de integração econômica (blocos comerciais, acordos de livre comércio, Mercosul), serviços (intangíveis, transportes e tecnologia de comunicação e de informação) e economia do conhecimento (inovação, capital humano). O Brasil continua muito aquém de todos esses elementos da economia global contemporânea.
“La grande marche en arrière de l’Amérique Latine”, Paris, 6 Avril 2012, 28 p. Texte préparé pour servir à une conférence plénière, dans le Colloque “Dépasser les dichotomies: (comment) penser autrement les Amériques?”, Paris, IHEAL, 3 mai 2012 (Colloque Rita Creda)
Publicado no BJIR – Brazilian Journal of International Relations (vol. 1, n. 2, 2012, p. 8-37; ISSN: 2237-7743; link: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjir/article/viewFile/2414/1992).
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: Notas para desenvolvimento oral no quadro de debates no âmbito do projeto BNFB; finalidade: palestra-debate, 8/09/2020; 16h00]
Sumário:
1. Prolegômenos conceituais preliminares
2. A História não se repete, nem mesmo como farsa
3. O que fazer na ausência de algum estadista circunstancial?
4. Uma nova Idade das Trevas?
1. Prolegômenos conceituais preliminares
Sou bastante cético quanto ao primeiro B do projeto “Bolsonarismo Novo Fascismo Brasileiro”, provavelmente contra a opinião de certa parte dos cientistas políticos de nossa torre de marfim acadêmica, atualmente mais parecida a uma Torre de Babel no que concerne justamente a interpretação desse fenômeno. Recuso-me a atribuir tanta honra (invertida) a essa espécie de lumpen-fascismo, quando ele talvez não mereça sequer uma nota de rodapé nos futuros livros de história do Brasil a serem escritos até o final do século XXI.
Será que essa doença política superficial – uma mera alergia de pele? –, incômoda neste momento, desaparecerá sem deixar muitos traços na epiderme da sociedade brasileira, ao lhe aplicarmos uma pomada eleitoral em 2022? Ou será que ela persistirá por pelo menos mais um período de mandato presidencial – graças ao sucesso temporário dos remédios distributivos que estarão sendo aplicados neste terceiro ano de desgoverno – até que o fracasso previsível do populismo de direita conduza o país aos mesmos impasses econômicos já produzidos por certos populismos de esquerda?
(...)
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: palestra na 7ª edição do Simpósio de Direito Internacional da Universidade Federal do Ceará; finalidade: Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais da UFC (GEDAI-UFC) no dia 19 de agosto, das 16h30m às 18h]
Sumário:
1. Qual é o cenário internacional atual?
2. Como o Brasil se situa nesse cenário?
3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira?
4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista
5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será
1. Qual é o cenário internacional atual?
Depois de meio século de bipolaridade estrita entre as duas superpotências, na longa conjuntura da Guerra Fria – quando os Estados Unidos, líder indisputável da ordem política e econômica do pós-guerra, tinham como seu único opositor a União Soviética, com a China ainda tateando sob o maoísmo demencial –, o cenário geopolítico contemporâneo apresenta-se mais dividido do que nunca, depois de uma breve fase, nos anos 1990, de aparente supremacia unipolar e solitária dos EUA. Hoje, a ainda primeira potência econômica, militar, tecnológica e financeira, tem pelo menos dois concorrentes geopolíticos, a China ressurgente, a Rússia novamente desafiadora, a União Europeia colocada numa situação de marginalidade relativa nos grandes jogos do poder, diversos outros atores de peso em contextos regionais – como o Irã, ou a Alemanha – ou até mundial, como talvez a Índia, e cenários diversificados envolvendo economias avançadas e países emergentes, no campo político ou econômico.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: palestra no I Colóquio Sertanejo pela Liberdade, no dia 26 de julho, Instituto Libercracia; finalidade: exposição e debate]
Esquema da palestra:
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia
1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites
2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos;
3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados
4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU
5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional
6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU
7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPP, passando pelas guerras civis nos Balcãs, por Ruanda e na África e Oriente Médio
8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger
9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional
10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do multilateralismo-globalista
Sumário:
1. Os conceitos de diplomacia mundial, internacional, global ou multilateral
2. Como o Brasil emerge para a diplomacia mundial, ou multilateral
3. A passagem do Brasil da política regional para a política internacional
4. O Brasil na conferência da paz da Haia (1907)
5. Rui Barbosa defende a neutralidade da Bélgica na Grande Guerra (1916) 6. O Brasil nas negociações de paz de Paris (1919)
7. Encontros entre o presidente Epitácio Pessoa e o Rei Albert
Hartford, 3 September 2013, 34 p.
Paper for the Conference “Promoting Democracy: What Role for the Emerging Powers?”, organized by the Deutsches Institut für Entwicklungspolitik (DIE), the International Development Research Centre (IRDC), and the University of Ottawa (Ottawa, 15-16 October 2013).
1. Introduction: ancient and modern concepts of democracy, structures and mores
2. Democracy in Brazil: from the authoritarian regime to democratization
3. Latin America and the many faces of the Left: new clothes, old habits
4. Democracy Deficit in Emerging Countries and the role of Brazil
5. Under-democratic Brazil: the building up of new kind of authoritarianism
6. The erosion of democracy in South America-with a little help from Brazil
7. Conclusion: promotion of democracy abroad depends on domestic changes
Abstract: After an introductory discussion of the various meanings of democracy and its institutionalization in historical cases, the paper focuses on the case of Brazil in the regional context. After experiencing vigorous democratic dynamics, following the transition from military regime in mid-80s, Brazil seems to have witnessed a reversal of the previous democratic trend. Since the inauguration of Lula's administration, in the early 2000s, the new elite of the Workers' Party (PT) has aligned the government with the so-called Bolivarian countries in Latin America. In politics, the PT has revealed itself to be tolerant of the habits of the old oligarchies (clientelism, patrimonialism, corruption); economically, it has stimulated the old practices of colbertism, dirigism, and displayed a preference for state-driven initiatives and controls (instead of autonomous agencies). Some analysts even raise the specter of corporate fascism, which is more evident in Bolivarian Venezuela; others suggest that a new unholy alliance is uniting Lula's Brazil with its old and new best friends in Cuba, Venezuela, Bolivia, Ecuador, Nicaragua, and even Argentina (not forgetting some of their undemocratic cousins in other continents). Lula's foreign policy confirmed a clear departure from Brazil's traditional defense of human rights and democratic values, as reconstructed after the long undemocratic military interregnum by statesmen such as Fernando Henrique Cardoso. The PT's South-South activism and infantile "anti-imperialism", moreover, is directly at odds with, and opposed to, the more prudent orientation of professional diplomacy. Not only does it not reinforce democracy inside Brazil, but it also shows no determination to promote democracy abroad (a fact clearly revealed by votes on the UN Human Rights Commission, for instance). The weak democratic credentials of the new Gramscian nomenklatura currently in power in Brazil offer scant prospects for a vigorous promotion of democracy in most of South America.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: Notas para aula magna no curso de Relações Internacionais da Universidade Salvador (BA), no dia 30/04/2020; finalidade: informação preliminar aos alunos]
Sumário:
1. A maneira antiga das artes da negociação
2. A maneira moderna de fazer diplomacia
3. Desafios das relações internacionais na globalização e na desglobalização
4. Mudanças na geopolítica e na geoeconomia mundiais decorrentes da pandemia
5. O desaparecimento do Brasil dos radares da globalização e da racionalidade
1. A maneira antiga das artes da negociação
O soldado e o diplomata são, na visão de Raymond Aron, os dois principais atores e executores das políticas de Estado, o primeiro na segurança e na defesa desse Estado, contra desafios internos e externos à sua manutenção, o segundo na tentativa de evitar que essa defesa recorra aos meios extremos, ou seja, à violência física e a atos de guerra, colocando em seu lugar negociações pacíficas e entendimentos por meio de tratados e acordos de cooperação, quando não de aliança militar. Mas eles não são os atores únicos das relações internacionais, embora sejam os representantes oficiais das duas pernas sobre as quais se assentam a estabilidade e a continuidade dos Estado: a força e o direito, ou dito de outro modo, a dissuasão ou a cooperação. Outros atores são igualmente relevantes nas relações internacionais, embora possam não ser representantes oficiais de Estados constituídos. Comerciantes, em primeiro lugar, aventureiros e exploradores, em seguida, missionários e pregadores, eventualmente, e depois, aqueles "representantes" oficiais, dotados de uma missão e de instruções precisas: conquistar ou defender o país, se for o caso, ou manter ou restabelecer a paz, numa hipótese benigna, ou, ainda, uma combinação dos atos bélicos ou de negociação pacífica, conforme se apresentar o cenário do relacionamento entre dois Estados contíguos ou próximos. O mais frequente é que as comunidades humanas organizadas politicamente interajam entre si ao sabor das dinâmicas econômicas e das transmigrações humanas; finalmente, atos de guerra são mais raros do que as atividades de comércio e de transumância ao longo da história. (...)
Paulo Roberto de Almeida
University of Wisconsin-Madison Symposium:
Nabuco and Madison: A Centennial Celebration
(Madison, WI: April 24-25, 2009)
The share of two big countries in the modern world: a summary The main aim of this essay is to offer a comparative reading of the respective performances, in terms of material and intellectual achievements, of the United States society and economy, for one side, and of those of Brazil, for the other side, during the last hundred years, taking as a point of departure the overall assessment made by Ambassador Joaquim Nabuco of the contribution of the United States-a designation he does not use-to the world civilization, in his commencement speech prepared for the academic year of 1909 at the University of Wisconsin-Madison. In that 'Madison lecture'-titled "The Share of America in Civilization" and later published in The American Historical Review (15.1 [1909] 54-65)-Nabuco presented what he understood as the most important contributions of the United States to modern civilization, which he listed as follows: immigration, democracy, equality of social conditions of all classes in the nation, individual initiative, competition, and education, or better, the American system of education, based on self-reliance. He noticed, also, the role of science and innovation in the development of contemporary civilization, but considered, at that moment, that the United States were not yet fully prepared to challenge European achievements in those fields. As for Brazil and Latin America, he commented, en passant, that Iberian countries were not yet ready to play a big role in the spread of civilization: "It is rather early to speak of the part assigned in history to Latin America. We have not yet been ordered to enter the stage; the plays of God are very long ones; his acts are ages." (Nabuco, "The Share…", p. 64) He recognized the great difficulties standing before those countries, referred to some contributions of theirs, like the Second Hague Conference and Santos-Dumont's aerial flight, and praised the pacifist stance of the Brazilian 1891 Constitution, unique in the world in refusing any war of conquest.
4371. “Acordos regionais e esquemas de integração: diferentes tipos e medidas correlatas”, Brasília, 24 abril 2023, 1 p. Tabela analítica e cronológica dos diferentes esquemas de integração econômica, com correlação das medidas tomadas a esse efeito.
Brasília, 10 abril 2021, 47 p.
Apresentação elaborada em formato pdf para exposição e debate no Centro de Estudos Globais do IRel-UnB (26/04/2021), sobre o tema título, como pesquisador senior do CEG-IRel-unB.
Sumário disponibilizado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/04/relacoes-economicas-externas-e-insercao.html).
Relações econômicas externas e inserção econômica internacional do Brasil na longa duração: 200 anos de história - Palestra no IRel-UnB - Paulo Roberto de Almeida, 26/04/2021, 16hs
Relações econômicas externas e inserção econômica internacional do Brasil na longa duração: 200 anos de história
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
Apresentação para exposição e debate no Centro de Estudos Globais do IRel-UnB (26/04/2021)
Sumário da apresentação
1. Estruturas econômicas ao final do regime colonial e ao início da independência
2. A lenta construção de uma economia nacional, preservando características históricas
3. Novas tendências no alvorecer da República: projeto industrializador nacionalista
4. Emergência do Estado promotor nas crises do entre guerras: dirigismo tecnocrático
5. O grande debate Simonsen-Gudin em 1944-45: derrota da teoria, vitória da prática
6. A industrialização substitutiva como projeto do Estado nacional: protecionismo
7. A modernização introvertida do regime militar: uma potência voltada para si mesma
8. A tímida abertura internacional da redemocratização: reformas parciais e erráticas
9. O desenvolvimentismo como obsessão nacional da política econômica externa
10. Impasses, contradições de um país industrializado para dentro: ajustes insuficientes
11. Os grandes desafios da inserção global do Brasil: projeto não partilhado pelas elites
12. A economia global, parcialmente interdependente, do século XXI e o Brasil: perspectivas
Bibliografia e referências
Bem antes de assumir a direção do IPRI, bem como da publicação do livro seminal do embaixador Rubens Ricupero-A diplomacia na construção do Brasil (1750-2016) (Rio de Janeiro: Versal, 2017)-eu já tinha projetos para elaborar, individual ou coletivamente, algumas obras pertinentes a esse campo da história diplomática, no contexto da evolução mais geral da nação brasileira, dos pontos de vista econômico, político e internacional.
(texto preliminar; sujeito a revisão substantiva)
"A melhor tradição do Itamaraty é saber renovar-se." Antônio F. Azeredo da Silveira
Os objetivos desde documento preliminar de planejamento são os de apresentar algumas reflexões em torno do conceito e da temática indicados no título e de formular, tentativamente, propostas de organização e um esquema para a possível composição de um segundo conjunto de textos vinculados sequencialmente à obra Pensamento Diplomático Brasileiro, formuladores e agentes da política externa, 1750-1964 (Brasília: Funag, 2013, 3 vols.; ISBN: 978-85-7631-462-2), organizada pelo ex-presidente da Funag (2012-2014), embaixador José Vicente Pimentel, da qual fui um dos primeiros propositores e um dos colaboradores, ao lado de diversos outros colegas de carreira e de representantes da academia. Trata-se da continuidade desse projeto exitoso, que parece ter encontrado vasto e positivo acolhimento por parte da comunidade brasileira trabalhando ou se exercendo academicamente na área, que justamente parece estar reivindicando o seu prosseguimento no período ulterior àquele da primeira obra, desta vez cobrindo as duas décadas do regime militar brasileiro. Este texto está dividido nas seguintes partes: uma primeira, de reflexões sobre a noção de "pensamento diplomático brasileiro", tal como suscetível de cobrir um amplo espectro de formulações e ações diplomáticas brasileiras, disseminadas por diferentes orientações de política externa, com atores diversos ao longo de um período bastante complexo-certamente excepcional-da história do Brasil; uma segunda, que busca capturar os elementos essenciais do período em questão (1964-1985), evidenciando alguns dos traços distintivos de sua política externa e da participação do estamento diplomático em sua formulação e execução; e uma terceira, que propõe um esquema preliminar sobre o que se poderia chamar de "índice de matérias" do que seria esse novo volume de um projeto que teve um início auspicioso, e que se espera possa apresentar continuidade adequada, antecipando, inclusive, uma possível continuidade (um terceiro volume) para o período subsequente, eventualmente chegando à atualidade.Segue-se uma bibliografia preliminar (baseada no livro de Fernando de Mello Barreto sobre o período militar) e, como apêndices, uma relação dos principais atos multilaterais instituídos no período e uma cronologia do fatos mais relevantes ocorridos nos planos doméstico e internacional no mesmo período (tal como constante da obra de Eugênio Vargas Garcia de natureza cronológica, justamente).
Sumário:
1. Um “pensamento diplomático” na era militar?: premissas e fundamentos
2. O que foi a era militar do ponto de vista da política externa e da diplomacia?
3. Pensamento Diplomático Brasileiro: a era autoritária (1964-1985) – esquema
4. Bibliografia sobre a diplomacia e a política externa da era militar
5. Apêndices
5.1. Principais atos multilaterais do período
5.2. Cronologia sumária do período
Brasília, 14 de julho de 2016; rev.: 23/07/2016.
A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) e o seu Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) têm o prazer de convidar para a palestra-debate Diálogos Internacionais: "Globalização e agricultura: qual o lugar do Brasil?", a ser proferida pelo pesquisador Zander Navarro, em 7 de março, às 15h, no auditório Paulo Nogueira Batista, anexo II do Itamaraty.
Zander Soares de Navarro é doutor em sociologia e ex-pesquisador da Embrapa. Realiza pesquisas nas áreas de: Sociologia dos processos sociais rurais; estudos sobre o desenvolvimento (agrário e rural); movimentos sociais e organizações rurais; processos de democratização em regiões rurais; teoria sociológica; história agrária do Brasil; teorias democráticas; participação social e processos de democratização. É um dos editores da obra “Globalization and Agriculture: Redefining Unequal Development”, da Lexington Books (2018).
Paulo Roberto de Almeida (www.pralmeida.org)
BNB: Biblioteca Nacional, Brasil;
LOC: Library of Congress, Estados Unidos;
BUK: British Library, Reino Unido;
BNA: Biblioteca Nacional Argentina;
BRB: Bibliothèque Royale de Belgique;
BNP: Biblioteca Nacional de Portugal
BNF: Bibliothèque Nationale de France;
BNE: Biblioteca Nacional de España;
BNJ: Biblioteca Nacional do Japão (National Diet Library);
BNV: Biblioteca Nacional de Venezuela.
Com base num roteiro previamente encaminhado, preparei algumas notas rápidas sobre a questão, que estão disponíveis nesta postagem:
3202. “Globalismo e globalização: os bastidores do mundo”, Brasília, 7 dezembro 2017, 8 p. Notas preparadas para entrevista via hangout, para um programa da série Brasil Paralelo, sobre o processo de globalização e o conceito de globalismo. Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2017/12/globalizacao-e-globalismo-como.html).
Não sabia, até o momento da gravação do vídeo, em 7 de dezembro, que a entrevista seria na verdade um “diálogo” em paralelo com o polemista – e defensor do conceito de globalismo, o que eu desconhecia – Olavo de Carvalho, bastante conhecido por suas múltiplas intervenções nas ferramentas de comunicação social.
O dossiê compila as reações do polemista contra mim, descartando as dezenas de mensagens, a maior parte injuriosas, daqueles que eu chamo de "olavetes fundamentalistas".
Como escrevi em outra postagem: "o estilo faz o homem...".
2. A dominação hegemônica da esquerda: incontornável?
3. O que fazer?; as tarefas do partido da reforma
Notas sobre a crise política criada com a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, como reflexão retrospectiva sobre a atual crise brasileira.
Primeira parte de um documento de propostas de reformas.
Objetivo: Rememorar uma crise anterior; Finalidade: tirar lições para a modernidade
Sumário:
Jânio Quadros e a modernidade: alguma lição?
O legado indesejável: a divisão do país e a crise permanente
Estado e mercados: uma divisão artificial, e no entanto tangível
Jânio Quadros e a modernidade: alguma lição?
Compilação efetuada por Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 11 de abril de 2020; atualizado: 15/09/2020
1945:
Barão do Rio Branco: Obras do Barão do Rio Branco (em 9 vols., 1945-1948);
Álvaro Lins: Rio Branco;
Renato de Mendonça: História da Política Exterior do Brasil: 1500-1825
1946:
Valentim Bouças: História da Dívida Externa da União;
Claudionor Lemos: Dívida Externa: análise, legislação e documentos elucidativos;
M. Franchini Netto: A Evolução da Diplomacia: antiga e nova técnica;
(...)
2019:
João Ernesto Christófolo: Princípios Constitucionais de Relações Internacionais: significado, alcance e aplicação;
Paulo Roberto de Almeida: Contra a corrente: Ensaios contrarianistas sobre as relações internacionais do Brasil (2014-2018);
Paulo Roberto de Almeida: Miséria da diplomacia: a destruição da inteligência no Itamaraty;
Gustavo Marques Bezerra: O Livro Negro do Comunismo no Brasil;
Paulo Roberto de Almeida: Marxismo e socialismo no Brasil e no mundo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea;
Oliveira Lima: O movimento da independência (1821-1822) (edição fac-similar);
Marcos Romero: História da organização administrativa da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores (1808-1951)
Francisco Adolfo de Varnhagen: História da Independência do Brasil (edição fac-similar);
Oliveira Lima: Dom João VI no Brasil (1808-1821) (edição fac-similar; 2 vols.);
João Dunshee de Abranches Moura: Rio Branco e a Política Exterior do Brasil (1902-1912) (edição fac-similar; 2 vols.);
Camilo Negri; Elisa de Sousa Ribeiro (coords.): Retratos Sul-Americanos: perspectivas brasileiras sobre história e política externa;
Elisa de Sousa Ribeiro (coord.): Direito do Mercosul (2ª ed.);
Jorge Ferreira; Lucilia de Almeida Neves Delgado (orgs.): O Brasil Republicano 4: o tempo do regime autoritário; ditadura militar e redemocratização; Quarta República (1964-1985);
Paulo Roberto de Almeida: Paralelos com o Meridiano 47: Ensaios Longitudinais e de Ampla Latitude;
Henrique Sartori de Almeida Prado: A cooperação descentralizada e a política para a fronteira no Brasil;
Paulo Roberto de Almeida: O panorama visto em Mundorama: ensaios irreverentes e não autorizados;
Paulo Roberto de Almeida: Pontes para o mundo no Brasil: minhas interações com a RBPI;
Gustavo Bezerra: O livro negro do comunismo no Brasil: mitos e falácias da esquerda brasileira;
2020:
Fabio Rocha Frederico: Política externa e guerrilha no Cone Sul: o “Plano Satã” e o sequestro do diplomata brasileiro Aloysio Mares Dias Gomide;
Antonella Mori (ed.): Latin America and the New Global Order: dangers and opportunities in a multipolar world;
José Alexandre Altahyde Hage (org.): Política energética no Brasil: sua participação no desenvolvimento e no relacionamento internacional;
Paulo Roberto de Almeida: O Itamaraty num labirinto de sombras: ensaios de política externa e de diplomacia brasileira;
Oliver Stuenkel: The BRICS and the future of global order (new edition);
Paulo Roberto de Almeida: O Mercosul e o regionalismo latino-americano: ensaios selecionados, 1989-2020;
Paulo Roberto de Almeida: A ordem econômica mundial e a América Latina: ensaios sobre dois séculos de história econômica
Paulo Roberto de Almeida: Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira
José Theodoro Mascarenhas Menck (org.): O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio: obra comemorativa dos 200 anos da Revolução Constitucionalista do Porto de 1820
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 11 de abril de 2020
Revisto e ampliado: 15 de setembro de 2020
Guia parcial e incompleto; o organizador agradeceria receber sugestões, comentários e acréscimos, no que se refere a livros publicados sobre as temáticas do título.
Paulo Roberto de Almeida
(www.pralmeida.org; http://diplomatizzando.blogspot.com)
[Objetivo: esclarecimento público; finalidade: ressaltar a contradição]
O boletim diário do Itamaraty, instrumento básico de informação dos diplomatas, ao lado do Boletim de Serviço – que publica os atos oficiais de movimentação de pessoal e medidas correlatas –, que deveria ser complementado pelos clippings diários de notícias nacionais e internacionais – perversamente suprimidos pela atual gestão, provavelmente porque a “grande mídia” trazia muita matéria contrária à política externa bolsolavista –, publicou a seguinte nota nesta quarta-feira, 9/09/2020:
"Eleições Municipais 2020 – Orientações sobre condutas vedadas aos Agentes Públicos Federais em eleições..."
Existe aqui uma suprema ironia para quem conhece a história do chanceler acidental. Essa mesma Cartilha, distribuída a todos os “agentes públicos federais” a cada eleição, já estava em vigor nas eleições presidenciais de 2018, das quais o então ministro de primeira classe recém promovido pela administração Temer-Aloysio Nunes, participou com grande entusiasmo, ainda que clandestinamente ao início. Quando descoberto, numa famosa matéria da jornalista Patrícia Campos Mello, do dia 30 de setembro de 2018, o militante até então secreto da causa bolsonarista, foi pedir perdão ao titular do Gabinete, por meio da Secretaria Geral do Itamaraty; recebeu permissão para continuar, e por isso até fez uma postagem, no dia 2 de outubro, agradecendo a deferência:
Quero aqui agradecer e enaltecer as altas chefias do Itamaraty por seu compromisso com a liberdade de expressão e com o pluralismo, que me dá a oportunidade de compartilhar estas reflexões. Não sei se esses princípios sobreviverão se o PT “tomar o poder”.
Pretendo destacar aqui algumas pérolas do comentarista desconhecido, até quase a véspera do primeiro turno de 2018, agregando alguns exemplos ao longo do período eleitoral que vai de meados de setembro até a realização do segundo turno. O fato é que ele estava empenhado na campanha desde 2017, quando se revelou por meio de um famoso artigo, “Trump e o Ocidente”, que foi publicado na revista do IPRI, que eu dirigia, Cadernos de Política Exterior (embora o artigo não tivesse muito a ver com a natureza da publicação).
Os interessados em conhecer o “pensamento” – se o substantivo se aplica – do chanceler acidental podem acessar o seu blog (enquanto existir) que se chama – num título que remete aos círculos wagnerianos pré-nazistas – Metapolítica 17 - contra o globalismo (neste link: https://www.metapoliticabrasil.com/blog/), do qual retiro apenas alguns tópicos, para refrescar a memória de alguns responsáveis pelo Comitê de Ética da PR sobre como se pode burlar impunemente as regras de conduta que eles recomendam aos “agentes públicos”.
[Objetivo: esclarecimento público; finalidade: ressaltar a contradição] O boletim diário do Itamaraty, instrumento básico de informação dos diplomatas, ao lado do Boletim de Serviço-que publica os atos oficiais de movimentação de pessoal e medidas correlatas-, que deveria ser complementado pelos clippings diários de notícias nacionais e internacionais-perversamente suprimidos pela atual gestão, provavelmente porque a "grande mídia" trazia muita matéria contrária à política externa bolsolavista-, publicou a seguinte nota nesta quarta-feira, 9/09/2020: "Eleições Municipais 2020-Orientações sobre condutas vedadas aos Agentes Públicos Federais em eleições | Última atualização-31/08/2020 às 09:51 Com o objetivo de orientar a ação dos agentes públicos, a Plataforma +Brasil disponibiliza cartilha com informações básicas acerca dos direitos políticos e das normas éticas e legais que devem nortear a atuação dos agentes públicos federais no ano das eleições municipais de 2020 http://plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/manuais-e-cartilhas/condutas-vedadas-aos-agentes-publicos-federais-em-eleicoes-2020. Além disso, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República também publicou normas sobre veiculação de publicidade governamental no período de eleições municipais, disponíveis no endereço Existe aqui uma suprema ironia para quem conhece a história do chanceler acidental. Essa mesma Cartilha, distribuída a todos os "agentes públicos federais" a cada eleição, já estava em vigor nas eleições presidenciais de 2018, das quais o então ministro de primeira classe recém promovido pela administração Temer-Aloysio Nunes, participou com grande entusiasmo, ainda que clandestinamente ao início. Quando descoberto, numa famosa matéria da jornalista Patrícia Campos Mello, do dia 30 de setembro de 2018, o militante até então secreto da causa bolsonarista, foi pedir perdão ao titular do Gabinete, por meio da Secretaria Geral do Itamaraty; recebeu permissão para continuar, e por isso até fez uma postagem, no dia 2 de outubro, agradecendo a deferência: Quero aqui agradecer e enaltecer as altas chefias do Itamaraty por seu compromisso com a liberdade de expressão e com o pluralismo, que me dá a
Primeira parte, de 2003 à exoneração do IPRI, em março de 2019, divulgada no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/uma-cronologia-diplomatica-paulo.html) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42377104/Cronologia_pessoal-funcional_em_tempos_nao_convencionais_Um_diplomata_do_limbo_ao_li mbo_2003-2019).
transcrevo os eventos e processos ocorridos durante todo aquele ano e até este mês de março de 2020, uma trajetória que ainda não terminou, e cuja fase final é ainda mais incerta quanto à sua ocorrência. Eu o faço com bastante objetividade, com adesão básica aos fatos, nada mais do que os fatos, em total transparência para meus leitores. O seguimento de nova "travessia do deserto" será informada quando a sequência dos fatos assim o determinar, como raras vezes tenho feito (uma vez que costumo, o mais das vezes, postar unicamente trabalhos temáticos, não assuntos pessoais), mas acredito que a fase atual oferece preciosos aprendizados sobre a conjuntura atual no Brasil, em especial no âmbito da sua política externa e, sobretudo, no contexto de sua diplomacia.
Sumário dos capítulos anteriores desta novela:
1. Pré-história (2003-2005)
2. Início da primeira, longa, travessia do deserto (2006-2012)
3. Cargo subalterno no exterior (2013-2015)
4. Retorno ao Brasil: limbo e diretoria do IPRI (2016-2018) (...)
5. De retorno a uma nova travessia do deserto?
2019, 02/01: Nova administração instruiu-me, no dia 2/01/2019, a não empreender nenhuma atividade no IPRI, até a definição de nova administração e programa de trabalho, a despeito de já estarem agendadas diversas atividades, canceladas pela chefia da Casa. Aproveitei o "ócio forçado" para compor alguns trabalhos que deveriam integrar novo livro, mantido, porém, sem título e sem decisão quanto à eventual publicação até o período posterior à exoneração; entre eles este aqui: "Auge e declínio do lulopetismo diplomático: um testemunho pessoal" (Brasília, 15 janeiro 2019, 26 p.).:
Convite recebido do Diretor do Instituto Rio Branco para coordenar o mestrado em diplomacia (disciplinas, pesquisas, publicações, segundo regras da Capes), do qual eu já era professor orientador, tendo vindo de Washington a Brasília, em férias, para orientar pelo menos seis candidatos a dissertações na área.
2003: Publicação do livro: A Grande Mudança: consequências econômicas da transição política no Brasil.
2003, março-maio: Oposição dos dirigentes do Itamaraty, Ministro Celso Amorim e SG Samuel Pinheiro Guimarães, ao convite; com tentativa de superação do impasse. Cartas minhas ao Ministro e ao SG, com propostas relativas ao curso.
2003, maio: Mensagem do Diretor do IRBr: "Infelizmente o SG não me autorizou a levar a ideia adiante. Acho que está convencido da necessidade de uma reestruturação do IRBr e de termos pelo menos um ou dois professores em dedicação exclusiva, mas parece não ser este ainda o momento para tomar essas decisões. Assim, lamento muito e é o próprio Instituto que está perdendo com isto, mas não senti clima para prosseguir com a iniciativa agora. Havendo novidades, lhe aviso. Continuaremos em contato."
2003, junho: Vinda a Brasília, em férias, para decidir quanto ao futuro na carreira, depois de 4 anos em Washington: sem possibilidades de função na Secretaria de Estado. Alternativas: ficar mais tempo em Washington ou negociar a chefia de uma embaixada em país a ser oferecido pela SERE. Recebido convite do chefe da Secom-PR e diretor do Núcleo de Assuntos Estratégicos da PR, Luiz Gushiken, para me associar ao NAE.
Paulo Roberto de Almeida
Notas para entrevista concedida ao jornalista Mano Ferreira, do Livres, sobre temas da política externa e da diplomacia do governo Bolsonaro.
Questões:
1. Professor Paulo Roberto de Almeida, eu gostaria de começar expressando toda a nossa solidariedade, em nome do Livres, e pedindo que o senhor faça um relato da perseguição que vem sofrendo no Itamaraty.
2. Embaixador, também é público que o senhor sofreu perseguições e permaneceu subaproveitado durante toda a gestão do PT a frente do governo federal, ou seja, sentiu na pele os desmandos da gestão petista e agora sente na pele os problemas da gestão bolsonarista. Há alguma diferença?
3. O Itamaraty tem condições de conter os danos causados pelo bolsonarismo à nossa reputação? Qual seria o caminho para fortalecer o profissionalismo da nossa diplomacia?
Researcher/Interviewer: Ariel González (Koç University, International Relations Department; Graduate School of Social Sciences and Humanities, Istanbul, Turkey)
Interviewed: Paulo Roberto de Almeida; Category: Expert; Director of the Brazilian Institute of International Relations (IPRI); Alexandre de Gusmão Foundation, Ministry of Foreign Affairs of Brazil)
Research Project
The central empirical reference of this Ph.D. dissertation are the cases of the Central Eurasian, and the South American regional orders in the period 1991-2016, which will be analyzed by answering to two central questions: How these regional orders has managed regional conflict? What is the role of regional institutions in the overall dynamics? The next interview will be focused on the South American regional dynamics from 1991 until 2016, by focusing on Brazil-Argentina relations.
Paulo Roberto de Almeida
Notas para aula inaugural no quadro do curso do Ibmec Global Affairs, em 20/08/2021.
Residente que fui nos Estados Unidos, por duas vezes, ademais de diversas outras viagens de trabalho, acadêmicas ou de simples lazer naquele país continente, que atravessei duas vezes costa a costa, do Atlântico ao Pacífico, e várias outras vezes no sentido Norte-Sul ou em diagonal, percorrendo a quase totalidade dos seus estados federados – faltou o Dakota do Norte, no território continental, o Alaska e o Havaí, no Pacífico, e o estado associado de Porto Rico, para completar toda a nação – posso dizer que conheço razoavelmente aquela grande nação.
(...)
Pois, num dos boletins eletrônicos que recebo regularmente, este, da New Yorker, a irreverente revista mensal de uma das melhores cidades do mundo, trazia a seguinte manchete provocadora: “Does the Great Retreat from Afghanistan Mark the End of the American Era?”, (16/08/2021; link para a minha postagem no blog Diplomatizzando: https://diplomatizzando.blogspot.com/2021/08/does-great-retreat-from-afghanistan.html), por Robin Wright, uma das melhores colunistas da revista desde 1988. Repito, em português: “A Grande Retirada do Afeganistão marca o fim da Era Americana?”, interrogação, pois o colunista tem dúvidas sobre se isso representa uma fatalidade ou um processo reversível. Vamos, pois, examinar os dados da questão, e depois tentar ver como se situa o Brasil e a nossa política externa em face dessas questões. Finalmente, tratarei muito brevemente sobre os impactos disso tudo sobre a minha profissão e sobre a de muitos dos que me leem ou assistem minha exposição.
(...)
Paulo Roberto de Almeida (pralmeida@me.com)
Brasília, 3012: 14 de julho de 2016.
Sumário:
Introdução
1. Um “pensamento diplomático” na era militar? Premissas e fundamentos
2. O que foi a era militar do ponto de vista da política externa e da diplomacia?
3. Pensamento Diplomático Brasileiro: a era autoritária (1964-1985) – esquema
4. Bibliografia sobre a diplomacia e a política externa da era militar
5. Apêndices
5.1. Principais atos multilaterais do período
5.2. Cronologia sumária do período
Loris Zanatta e Paulo Roberto de Almeida
Quando a Argentina foi para o brejo? - Não pensem que não se aplica ao Brasil... - El declive argentino, un caso único en la historia contemporánea - Loris Zanatta
Postado no blog Diplomatizzando, 21/12/2020
Link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/quando-argentina-foi-para-o-brejo-nao.html
Quando a Argentina foi para o brejo?
Não pensem que não se aplica ao Brasil...
"El declive argentino, un caso único en la historia contemporánea"
Loris Zanatta
Postado no blog Diplomatizzando, 21/12/2020
Link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/12/quando-argentina-foi-para-o-brejo-nao.html
Um artigo importante, e peço um pouco de paciência para seguir meu resumo inicial, antes de ler todo o artigo que transcrevo mais abaixo.
A pergunta, logo ao início do artigo, é muito simples:
¿Cuándo se jodió la Argentina?
Pois é: existem múltiplos fatores, mas uma conclusão provisória, já é esta: El declive de la Argentina es un caso único en la historia contemporánea.
Eu acho que o declínio começa bem antes, no golpe de Estado militar contra o presidente Irigoyen em 1930, mas a autora é mais cuidadosa:
"Medida en términos económicos, la decadencia se volvió evidente en la década de 1970, pero tenía raíces bien plantadas en la época peronista. Con ella terminó un largo ciclo de crecimiento sostenido, equilibrio macroeconómico, estabilidad cambiaria y comenzó otro de inflación crónica, deuda pública y estancamiento."
Mas ela faz uma referência a um livro que vou tratar de ler o mais rapidamente possível:
"En retrospectiva, salta a la vista: el peronismo construyó su gloria distribuyendo lo que habían acumulado las generaciones anteriores; al hacerlo, secó las fuentes de la prosperidad. Hace tiempo que estoy convencido de ello, más aún después de leer La economía de Perón, libro recientemente coordinado por Roberto Cortés Conde."
Uma resposta, preliminar, está aqui:
"Cuando lo veo a Perón comparado con Roosevelt, un deporte bastante difundido, se me va el alma a los pies. ¿Ignorancia? ¿Mala fe? Comercio exterior nacionalizado, servicios públicos estatizados, monopolio del crédito, sindicato único, proteccionismo, dirigismo, corporativismo, planificación, clientelismo. ¿Sigo? ¡Lo que no inventan para esquivar el espejo! Más que el New Deal, verían reflejado el fascismo."
Mas, isso não é tudo, pois a autora vê uma razão cultural, ou religiosa: a Argentina se rendeu ao catolicismo antieconômico, o que para mim está perfeitamente refletido na "ideologia econômica" do papa Francisco, que para mim é um homem bom, mas é um "peronista econômico".
Atualização do quadro até 2020
Edital 025/2019 - Abertura do Concurso Público para Professor Titular Livre para 01 (uma) vaga - Instituto de Relações Internacionais - IREL/UnB.
IREL-UnB: (61) 3107.3637