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A pequena e remota vila de Orlalan, localizada nas montanhas de Timor-Leste, demonstra como a resiliência e a preparação podem ser alcançadas quando o espírito comunitário é fortalecido pelo apoio internacional.
Por meio de um projeto liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, a comunidade participa de simulações de desastres, incluindo cenários como inundações e deslizamentos de terra. As crianças desempenham um papel fundamental nesses exercícios, praticando como permanecer em áreas visíveis, proteger a cabeça e gritar por ajuda.
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A jornada de Timor-Leste rumo à resiliência é profundamente pessoal para muitos membros da comunidade. Em abril de 2021, chuvas torrenciais e inundações devastadoras atingiram o país, causando a morte de mais de 30 pessoas e destruindo mais de 4 mil casas.
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As sessões de treinamento são adaptadas para garantir que as pessoas com deficiência também sejam adequadamente preparadas para os desafios que surgem em caso de desastre. Antônio Ornai, que é deficiente visual, disse estar grato por ter sido incluído. "Vou usar tudo o que aprendi para me proteger no futuro", disse ele.
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A Cruz Vermelha de Timor-Leste, Cvtl, é uma organização parceira do Pnuma, que atua para preparar a população de seis vilas do país para se protegerem de desastres. Os voluntários formam uma rede de indivíduos que combinam forte motivação para salvar vidas, conhecimento local das áreas de risco e habilidades adquiridas por meio de treinamento.
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A Cvtl, com o apoio do Pnuma, também realiza campanhas de conscientização batendo de porta em porta e distribuindo materiais informativos nas casas. Os moradores relatam que se sentem mais preparados para se proteger, com uma compreensão mais clara sobre as zonas de risco que devem evitar e os locais seguros para onde devem levar suas famílias.
O projeto estimula a inclusão e liderança das mulheres para que elas desempenhem um papel central nos sistemas comunitários de alerta precoce.
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O conhecimento acumulado pela comunidade e o sentimento de segurança vêm de decisões tomadas na COP16 em 2010, que levaram à criação do Fundo Verde para o Clima. Esse mecanismo existe para apoiar esforços de adaptação às mudanças climáticas em países como Timor-Leste. Em outubro de 2021, um projeto no valor de US$ 21,7 milhões foi aprovado para ajudar o país a desenvolver um sistema de alerta precoce multirriscos, com um forte componente comunitário.