Minutas Atos Notariais Societarios PDF
Minutas Atos Notariais Societarios PDF
Minutas Atos Notariais Societarios PDF
A DESFORMALIZAO
DOS ATOS NOTARIAIS SOCIETRIOS
PROGRAMA
2
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
NOTA INTRODUTRIA
Este diploma, ao aditar ao CSC o artigo 4-A, consagra para a forma legal de documento escrito ou
assinado, no seio da sociedade, a regra do documento particular escrito, considerando-se cumpridas
as formalidades ainda que o suporte de papel ou a assinatura sejam substitudos pelo suporte
electrnico ou a assinatura digital.
Outra alterao significativa neste normativo consta dos ns 1 e 5 do artigo 45 do Cdigo do Registo
Comercial onde se prev a possibilidade de concretizao dos registos online, permitindo a
apresentao de documentos para registo por via eletrnica, nos termos regulamentados pela
Portaria n 1416-A/2006 de 19 de Dezembro, regulando o regime da promoo eletrnica de atos de
registo comercial e criando a certido permanente Artigo 75 do Cdigo do Registo Comercial.
http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/eol/
Por via do Decreto-Lei 76-A/2006, tambm se procedeu eliminao da competncia territorial das
conservatrias, permitindo-se assim, que se possa praticar qualquer acto de registo comercial em
qualquer conservatria do registo comercial do territrio nacional, independentemente da sede da
sociedade. O registo online de um qualquer ato societrio, a mais das vezes, efetuado por uma
conservatria distante da sede social, uma vez que a distribuio efetuada pelo sistema para a
conservatria com menos trabalho, naquela data.
Desde a implementao do programa SIMPLEX, iniciado com a publicao do Decreto-Lei 76-A/2006,
muitos dos diplomas publicados desde ento, se encaminham para a desburocratizao e para a
desformalizao dos actos notariais societrios.
3
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Na sequncia desta desmaterializao, foi criado um stio na internet para a prtica destes e outros
actos, o portal da empresa - http://www.portaldaempresa.pt/cve/pt/eol/
As sociedades comerciais so, na definio do n 2 do artigo 1 do CSC, as que tenham por objecto a
prtica de actos de comrcio.
Quer isto significar, que sendo a constituio de sociedades com entrada de bens imveis para a
realizao do capital social tem de revestir a forma de escritura pblica ou de documento particular
autenticado, por fora do que dispem o artigo 22, alnea g)e o artigo 23 do DL 116/2008, de 4 de
Julho.
Nmero mnimo de scios: - 2, com excepo das sociedades unipessoais, em que existe um scio
nico. art. 7., n 2, do CSC.
Firma formada nos termos gerais, com adio no final da expresso Limitada ou Lda., - art.
200. do CSC.
- nas sociedades unipessoais ainda pela adio da expresso unipessoal ou sociedade
unipessoal antes das expresses Limitada ou Lda.- art. 270.-B do CSC.
Capital social mnimo: - Livremente fixado no contrato de sociedade, correspondendo soma das
quotas subscritas pelos scios. art. 201. do CSC.
Valor mnimo de cada quota: - 1 . art. 219., n 3, do CSC.
Na subscrio inicial, cada scio apenas pode subscrever uma quota - art. 219., n 1, do CSC.
Diferimento das entradas em numerrio: - Se o capital no estiver totalmente realizado, deve ser
indicado o prazo convencionado para a realizao do montante em falta, que no pode ultrapassar 5
anos.- art. 203. do CSC.
Previso de autorizao para emisso de obrigaes admitida actualmente nas sociedades por
quotas, nos mesmos termos das annimas, desde que prevista a sua emisso no contrato social
art. nico do D.L. n 160/87, de 3 de Abril e art. 272., alnea f), do CSC.
Estipulao da obrigao de prestaes suplementares de capital - art. 210. do CSC. So
sempre realizadas em dinheiro e apenas podem ser exigidas aos scios se a obrigao estiver
prevista no contrato social, devendo este fixar, imperativamente, o seu montante global, e se o tiver
por conveniente, podendo tambm determinar quais os scios obrigados e os critrios de repartio.
4
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
A sua exigibilidade aos scios depende de deliberao social tomada por maioria de votos, salvo se o
contrato impuser maiorias qualificadas.
As prestaes so caracterizadas por chamadas obrigatrias de capital e, se forem deliberadas, no
podem os scios recusar a sua prestao.
Estipulao da permisso ou da obrigao de efectuar suprimentos art. 243. do CSC. -
Os suprimentos so caracterizados por serem emprstimos dos scios sociedade, em dinheiro ou
coisa fungvel, realizados com carcter de permanncia, e com obrigao da sua restituio por parte
desta.
Em regra, a celebrao de contratos de suprimento no depende de prvia deliberao dos scios, a
no ser que o contrato social o imponha. art. 244. do CSC.
rgo de administrao Os gerentes podem ser designados no prprio contrato social ou por via
de deliberao posterior. art.s 252., 260. e 261. do CSC.
Qualificao dos gerentes: - podem ser nomeados os prprios scios ou terceiros, mas tm sempre
de ser pessoas singulares com capacidade jurdica plena art. 252., n 1, do CSC.
Delegao de poderes de gerncia: - apenas admissvel entre gerentes e para actos determinados
ou grupos de actos, no sendo possvel a delegao genrica e abstracta de todos os poderes de
gerncia Cfr. art.s 252., n 5, e 261, n 2, do CSC.
Forma de obrigar - Em regra, dentro do objecto social e das limitaes decorrentes do contrato
social ou de estipulaes tomadas por deliberao dos scios - art. 260. do CSC.
Existncia de rgo de fiscalizao: Em regra, de existncia facultativa, e institudo no contrato
social. art. 262., n 1, do CSC.
Existncia obrigatria de ROC nas sociedades cujos volumes de negcios, vendas lquidas e nmero
de trabalhadores ultrapasse os limites previstos no art. 262., n 2, do CSC.
Previso do cargo de secretrio facultativo art. 446.-D, n 1, do CSC.
Representao voluntria de scios em assembleia geral O contrato social deve mencionar se os
poderes de representao podem ser conferidos a qualquer pessoa, visto que, sendo omisso, os
scios apenas podem ser representados por outros scios, pelos seus cnjuges, descendentes e
ascendentes - art. 249., n 5, do CSC.
Forma de convocao das assembleias gerais em regra, por cartas registadas dirigidas aos
scios, expedidas com antecedncia mnima de 15 dias, a no ser que a lei ou o contrato exijam
outras formalidades ou prazo mais longo art. 248., n 3, do CSC.
Aplicam-se s assembleias gerais, com as devidas adaptaes, o disposto para as sociedades
annimas art. 248, n 1 do CSC.
Previso de consentimento social na cesso de quotas entre vivos art. 229. do CSC.
O contrato social pode proibir em absoluto a cesso de quotas, a qualquer ttulo, mas decorridos 10
anos sobre a entrada de qualquer scio na sociedade, estes tm direito de exonerao. art. 229.,
n 1, do CSC.
O contrato social pode permitir a cesso de quotas, a qualquer ttulo e a favor de qualquer pessoa -
art. 229, n 2 do CSC.
O contrato social pode estabelecer penalidades no caso de a cesso ser efectuada sem
consentimento social art. 229., n 6, do CSC.
Se o contrato social for omisso, a cesso fica dependente de consentimento social, a no ser que se
trate de cesso entre cnjuges (separados judicialmente de pessoas e bens Art. 1714, n 2 CC)
entre ascendentes ou descendentes (com o consentimento dos outros filhos ou netos Art. 877 CC)
ou entre scios art. 228. do CSC.
5
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
6
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
II - Scios: (*2)
A
B
C
D.., estando neste acto representado por E que
intervm na qualidade de , cuja qualidade e suficincia de poderes para o acto resultam de
. Conforme . em anexo.
Artigo 1.
Tipo e firma
Artigo 2.
Sede
Artigo 3.
Objecto
Artigo 4.
Capital
7
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 5.
Gerncia
Artigo 6.
Assembleias Gerais
a) Os scios, sob sua responsabilidade, declaram que j procederam entrega do valor das suas
entradas OU
b) Que se comprometem a entregar, at ao final do primeiro exerccio econmico, as
respectivas entradas nos cofres da sociedade
VI - Disposio final
Para efeitos do disposto no artigo 54. do Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, consigna-se que o
presente contrato de sociedade tm por base o Certificado de Admissibilidade de Firma ou
Denominao, com o cdigo 1234-1234-1234 e o nmero 2010012345, emitido em .. de .... de .....,
pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
Os subscritores esto cientes de que deve ser promovido o registo comercial obrigatrio do acto
ora titulado, no prazo de dois meses. (*4)
Assinatura(s)
8
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
II - Scios: (*2)
A
B
C
D. e mulher E
Artigo 1.
Tipo e firma
Artigo 2.
Sede
Artigo 3.
Objecto
9
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 4.
Capital
1. O capital social de trinta e um mil euros, representado por quatro quotas, sendo trs iguais do
valor nominal de dois mil euros, pertencentes, uma a cada um dos scios A, B, e C, e uma do valor
nominal de vinte e cinco mil euros pertencente ao scio D.
2. As entradas dos scios foram integralmente realizadas do modo seguinte:
a) as dos scios A, B, e C em dinheiro; e
b) a do scio D em espcie (*4), mediante a transferncia, que neste acto faz para a sociedade, da
fraco autnoma designada pela letra B, estabelecimento para armazm ou indstria, de rs-do-
cho e piso superior, com acesso pelo nmero quinhentos e vinte e oito da Avenida xxx, com o valor
patrimonial de 103.140,00 e o valor declarado de DUZENTOS MIL EUROS; do prdio urbano sujeito
ao regime da propriedade horizontal, sito em , n , freguesia de , concelho de , constitudo por
edifcio destinado a armazns/industria de rs-do-cho e piso superior, inscrito na matriz predial
urbana sob o Artigo 1111, descrito na Conservatria do Registo Predial de sob o nmero
quatrocentos e oitenta , afecto ao regime jurdico da propriedade horizontal pela inscrio Ap.
cinco mil quatrocentos e noventa e seis de dezanove de Fevereiro de dois mil e dez, registada
definitivamente a seu favor pela inscrio, aquisio - Ap. vinte e sete de vinte e um de Fevereiro de
dois mil e um.
2. Podero ser exigidas prestaes suplementares de capital at ao valor global de .
euros, na proporo das respectivas quotas, mediante deliberao tomada por unanimidade.
3. Os scios podero fazer sociedade os suprimentos de que ela carecer, nos termos e condies
que forem fixadas em assembleia geral.
Artigo 5.
Gerncia
Artigo 6.
Assembleias Gerais
10
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
VI - Disposio final
Para efeitos do disposto no artigo 54. do Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, consigna-se que o
presente contrato de sociedade tm por base o Certificado de Admissibilidade de Firma ou
Denominao, com o cdigo 1234-1234-1234 e o nmero 2010012345, emitido em .. de .... de .....,
pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
Local:
Data:
11
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
TERMO DE AUTENTICAO
Verificados:
Por consulta on-line:
1 Da certido permanente de Registo Predial, com o Cdigo de acesso: GP-1234-1234-1234-1234; e
2 Da Caderneta Predial, aos 01/01/2011, pelos quais verifiquei os elementos registrais e matriciais
do imvel objecto do contrato anexo.
3 Do certificado de admissibilidade da firma adoptada, com o n , emitido em
Arquivo:
1 O relatrio de verificao do valor da entrada em espcie elaborado pelo revisor oficial de contas
F com data de , nos termos do Artigo 28 do CSC
2 Documento nico de cobrana n. 123.123.000.123.123 de IMT, no valor de (), liquidado e
pago em aos ;
Exibido:
Alvar de licena de utilizao de edifcio n. 123/10H processo n. 123/06P, para todas as fraces
autnomas.
O presente termo de autenticao foi lido e explicado aos signatrios, na sua presena, devendo de
seguida, ser obrigatoriamente depositado eletronicamente em www.predialonline.mj.pt
Assinaturas:
Os contratantes,
ENTIDADE AUTENTICADORA,
O Solicitador ( CP 2849)
12
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) Indicar se a sociedade comercial ou civil sob a forma comercial.
Artigo 2.
Indicar o endereo da sede social.
Se no for permitido administrao deslocar livremente a sede social, dentro do territrio nacional, indicar a
forma como deve ser obtido o consentimento social art. 12. do CSC.
Artigo 3.
Descrever o objecto social, ou seja, as actividades a que se dedica a sociedade.
Artigo 4.
- Se o capital, subscrito em dinheiro, no estiver totalmente realizado, indicar o montante em falta e o prazo
convencionado para a sua realizao, que no pode ultrapassar 5 anos.
- Se o capital for realizado em espcie (bens diferentes de dinheiro) deve estar totalmente realizado at ao
momento da celebrao do contrato (art. 26. do CSC.), devendo intervir neste quem tiver legitimidade para a
alienao dos bens.
- No admitida a contitularidade de quotas.
Artigo 5.
Indicar qual o nmero de gerentes cuja interveno seja necessria para obrigar a sociedade.
(*4) Se for realizado pela entrada de imveis para a sociedade, deve o contrato social ser precedido de
liquidao de IMT, art. 2, n 2, alnea d,) do C.I.M.T., caso em que a constituio da sociedade obedece
forma exigida para a transmisso dos bens alnea a) do n 1 do art. 1. do D.-L. n 76-A/2006, de 29 de
Maro - Escritura Pblica ou DPA alnea g) do art. 22 do DL 116/2008 de 4 de Julho.
(***) NA REALIZAO DAS ENTRADAS EM ESPCIE, SE OS BENS TRANSMITIDOS PARA A SOCIEDADE FOREM
COMUNS DO CASAL, DEVEM SER OBSERVADAS AS REGRAS EXIGVEIS PELA LEI CIVIL PARA A ALIENAO DESSES
BENS cfr. art 1682-A do Cdigo Civil
13
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 1
1. A sociedade adopta a firma M.., Sociedade Unipessoal, Lda. e tem a sua sede na Rua ,
freguesia de , concelho de . (*3)
2. A sociedade poder, sob qualquer forma legal, associar-se com outras entidades, para formar
sociedades, agrupamentos complementares, consrcios e associaes em participao, alm de
poder adquirir e alienar participaes em sociedades com o mesmo ou diferente objecto.
Artigo 2
Artigo 3
O capital social de cinco mil euros, integralmente realizado em numerrio, e representado por uma
quota, de igual valor, pertencente ao scio nico F (*4)
Artigo 4
1. A gerncia da sociedade ser exercida por F com ou sem remunerao, conforme vier a ser
decidido pelo scio nico. (*5)
2. A sociedade vincula-se, em juzo e fora dele, activa e passivamente, pela interveno do seu
gerente.
Artigo 5
Devem ser consignadas em acta as decises do scio nico, relativas a todos os actos para os quais,
nas sociedades por quotas em regime de pluralidade de scios, a lei determine a tomada de
deliberaes em assembleia geral.
IV - OUTRAS DECLARAES:
O scio nico, sob sua responsabilidade, declara que:
- no titular de quotas noutras sociedades unipessoais;
14
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
V - DISPOSIO FINAL
Para efeitos do disposto no artigo 54. do Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, consigna-se que o
presente contrato de sociedade tm por base o Certificado de Admissibilidade de Firma ou
Denominao, com o cdigo 1234-1234-1234 e o nmero 2010012345, emitido em .. de .... de .....,
pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
O subscritor est ciente de que deve ser promovido o registo comercial obrigatrio do acto ora
titulado, no prazo de dois meses. (*6)
Assinatura
Notas explicativas
(*1) Indicar se a sociedade comercial ou civil sob a forma comercial.
(*3) A firma adotada no pode sugerir actividade diferente da que constitui o objecto social.
Uma pessoa singular s pode ser scia de uma nica sociedade unipessoal por quotas. (art. 270 -C do CSC)
(*4) Se o capital, subscrito em dinheiro, no estiver totalmente realizado, indicar o montante em falta e o prazo
estipulado para a sua realizao, que no pode ultrapassar 5 anos.
(*5) O scio nico pode ser nomeado gerente, isolado ou em conjunto com outros gerentes. Sendo a gerncia
plural, indicar qual o nmero de gerentes, cuja interveno seja necessria para obrigar a sociedade.
15
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Data da Celebrao:
Local:
1 - A sociedade adopta a firma M.., Sociedade Unipessoal, Lda. e tem a sua sede na Rua ,
freguesia de , concelho de . (*3)
2 - A sociedade poder, sob qualquer forma legal, associar-se com outras entidades, para formar
sociedades, agrupamentos complementares, consrcios e associaes em participao, alm de
poder adquirir e alienar participaes em sociedades com o mesmo ou diferente objecto.
Artigo 2
Artigo 3
Artigo 4
1. A gerncia da sociedade ser exercida por F.., com ou sem remunerao, conforme vier a
ser decidido pelo scio nico. (*5)
2. A sociedade vincula-se, em juzo e fora dele, activa e passivamente, pela interveno do seu
gerente.
Artigo 5
Devem ser consignadas em acta as decises do scio nico, relativas a todos os actos para os quais,
nas sociedades por quotas em regime de pluralidade de scios, a lei determine a tomada de
deliberaes em assembleia geral.
16
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
V - DISPOSIO FINAL:
Para efeitos do disposto no artigo 54. do Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, consigna-se que o
presente contrato de sociedade tm por base o Certificado de Admissibilidade de Firma ou
Denominao, com o cdigo 1234-1234-1234 e o nmero 2010012345, emitido em .. de .... de .....,
pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
O subscritor est ciente de que deve ser promovido o registo comercial obrigatrio do acto ora
titulado, no prazo de dois meses. (*9)
Assinatura
(Anotao - As assinaturas dos subscritores devem ser reconhecidas presencialmente (Juntam-se os
Anexos I, II e III, devidamente rubricados pelo scio, que ficam agregados ao contrato do qual fazem
parte)
17
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) Indicar se a sociedade comercial ou civil sob a forma comercial.
(*3) A firma adotada no pode sugerir actividade diferente da que constitui o objecto social.
- Uma pessoa singular s pode ser scia de uma nica sociedade unipessoal por quotas.
(*4) Sendo o capital realizado em espcie (bens diferentes de dinheiro) deve estar totalmente realizado at ao
momento da celebrao do contrato - art. 26. do CSC.
(*5) O scio nico pode ser nomeado gerente, isolado ou em conjunto com outros gerentes.
Sendo a gerncia plural, indicar qual o nmero de gerentes, cuja interveno seja necessria para obrigar a
sociedade.
(*6) A transferncia de um estabelecimento comercial ou industrial para a sociedade, por conta da realizao
da quota de scio, configura, tecnicamente, um trespasse ou cesso onerosa, pelo que, nos termos do art.
82. do Cdigo do Procedimento e de Processo Tributrio, o scio nico cedente deve comunicar a transmisso
ao servio perifrico local da administrao tributria da rea da sua sede ou domiclio, com uma antecedncia
mnima de 30 dias e mxima de 60, relativamente data da celebrao do contrato social.
Para efeito de registo do contrato social, alm dos documentos normais que devem servir-lhe de base, dever
ainda ser apresentada uma certido comprovativa da situao fiscal, decorrente da comunicao, atrs
referida, ou uma certido comprovativa da inexistncia de dvidas tributrias.
(*7) Dada a frequncia de entradas realizadas em espcie, deste tipo, transcreve-se o art. 38. do CIRS:
Artigo 38
Entrada de patrimnio para realizao do capital de sociedade
1 - No h lugar ao apuramento de qualquer resultado tributvel por virtude da realizao de capital social
resultante da transmisso da totalidade do patrimnio afecto ao exerccio de uma actividade empresarial e
profissional por uma pessoa singular, desde que, cumulativamente, sejam observadas as seguintes condies:
a) A entidade para a qual transmitido o patrimnio seja uma sociedade e tenha a sua sede e direco
efectivas em Territrio portugus;
b) A pessoa singular transmitente fique a deter pelo menos 50% do capital da sociedade e a actividade exercida
por esta seja substancialmente idntica que era exercida a ttulo individual;
c) Os elementos activos e passivos objecto da transmisso sejam tidos em conta para efeitos desta com os
mesmos valores por que estavam registados na contabilidade ou nos livros de escrita da pessoa singular, ou
seja, os que resultam da aplicao das disposies do presente Cdigo ou de reavaliaes feitas ao abrigo de
legislao de carcter fiscal;
d) As partes de capital recebidas em contrapartida da transmisso sejam valorizadas, para efeito de tributao
dos ganhos ou perdas relativos sua ulterior transmisso, pelo valor lquido correspondente aos elementos do
activo e do passivo transferidos, valorizados nos termos da alnea anterior;
18
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
e) A sociedade referida na alnea a) se comprometa, atravs de declarao, a respeitar o disposto no artigo 77.
do Cdigo do IRC, a qual deve ser junta declarao peridica de rendimentos da pessoa singular relativa ao
exerccio da transmisso.
2 - O disposto no nmero anterior no aplicvel aos casos em que faam parte do patrimnio transmitido
bens em relao aos quais tenha havido diferimento de tributao dos respectivos ganhos, nos termos da alnea
b) do n. 3 do artigo 10..
3 - Os ganhos resultantes da transmisso onerosa, qualquer que seja o seu ttulo, das partes de capital
recebidas em contrapartida da transmisso referida no n. 1 so qualificados, antes de decorridos cinco anos a
contar da data desta, como rendimentos empresariais e profissionais, e considerados como rendimentos
lquidos da categoria B, no podendo durante aquele perodo efectuar-se operaes sobre as partes sociais que
beneficiem de regimes de neutralidade, sob pena de, no momento da concretizao destas, se considerarem
realizados os ganhos, devendo estes ser majorados em 15% por cada ano, ou fraco, decorrido desde aquele
em que se verificou a entrada de patrimnio para realizao do capital da sociedade, e acrescidos ao
rendimento do ano da verificao daquelas operaes.
(*8) Na realizao das entradas em espcie, deve intervir no ttulo quem tiver legitimidade para a alienao dos
bens transmitidos para a sociedade.
Tratando-se de bens integrados em acervos comuns de casal, o cnjuge do scio subscritor das entradas, se for
caso disso, deve assinar o documento art. 1682.-A do Cdigo Civil.
(*9) art.s 15. e 29., n 1, do C.R.Com.
19
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
SOCIEDADE ANNIMA
Nmero mnimo de accionistas: - 5, com excepo das sociedades em que o Estado fique a deter a
maioria do capital, em que possvel existir apenas 2 scios. art. 273., n 2, do CSC. ou nas
sociedades constitudas em regime de domnio total inicial, em que uma sociedade pode constituir
uma S.A. de cujas aces seja a nica titular art. 488. do CSC.
Firma formada nos termos gerais, com adio no final da expresso sociedade annima ou
S.A. - art. 275. do CSC.
Capital social mnimo: - 50.000 , realizado em numerrio ou em espcie, representado por um
nmero determinado de aces com igual valor nominal art. 276. do CSC.
Valor nominal mnimo das aces: 1 cntimo art. 276., n 2, do CSC.
As aces no podem ser emitidas por valor inferior ao seu valor nominal art. 298, n 1, do CSC.
No entanto, quando previsto no contrato, ao valor nominal de cada aco pode acrescer um valor
correspondente sua quota-parte no prmio de emisso ou gio (diferena apurada entre o valor
nominal da aco e a quantia desembolsada para a adquirir), cujo destino a reserva legal art.
295., n 2, do CSC.
Diferimento das entradas em numerrio: - permitido at 70%, no sendo permitido o pagamento
diferido do prmio de emisso, se for previsto. art. 277., n 2, do CSC.
Se o capital no estiver totalmente realizado, deve ser indicado o prazo convencionado para a
realizao do montante em falta, que no pode ultrapassar 5 anos - art. 285. do CSC.
Indicao da natureza das aces nominativas ou ao portador, devendo ser indicadas as regras
para a sua eventual converso recproca art. 299. do CSC.
Indicao da forma das aces:
a) representadas por ttulos (tituladas);
- b) no representadas por ttulos (escriturais) Criadas pelo D.L n 229--D/88, de 4 de Julho, e
apenas podem existir se forem previstas no contrato social, sendo representadas por mero registo
em conta aberta na sociedade em nome dos accionistas seus titulares, podendo ser convertidas em
aces tituladas e vice -versa. V. art. 61 do Cdigo dos Valores Mobilirios.
Indicao das categorias de aces e dos direitos atribudos a cada uma: art. 302. do CSC.
- ordinrias;
- com direitos especiais designadamente quanto atribuio de dividendos e quanto partilha do
activo resultante da liquidao. Cfr. art. 24., n 4, do CSC.
As aces que tm direitos iguais formam uma categoria.
Estipulao de proibio total de aquisio de aces prprias art. 317., n 1, do CSC.
(Mximo 10% do capital social).
Previso de emisso de aces preferenciais sem voto art. 341. do CSC. at ao montante
representativo de metade do capital social.
As aces preferenciais conferem aos accionistas os seguintes direitos:
- a dividendo prioritrio;
- a direitos inerentes s aces ordinrias mas sem o direito de voto;
- no contam para o apuramento do capital social representado e votao nas deliberaes sociais.
Previso de condies particulares para a transmisso de aces art. 328. do C.SC.
20
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
O contrato social no pode impedir nem limitar a transmissibilidade de aces alm do disposto na
lei.
Estipulaes lcitas do contrato social:
- fazer depender a transmisso de consentimento social;
- estabelecer direitos de preferncia a favor dos accionistas restantes, nas aces nominativas;
- fazer depender a transmisso de determinados requisitos de acordo com o interesse social, nas
aces nominativas.
Previso de autorizao para emisso de obrigaes art. 272., alnea f), do CSC.
Em regra, s podem emitir obrigaes as sociedades cujo contrato social esteja registado h mais de
um ano e o capital social esteja totalmente liberado art. 348. do CSC.
Estipulao da obrigao de prestaes acessrias - art. 287. do CSC.
Podem ser realizadas a ttulo oneroso ou gratuito.
Autorizao para aumentos de capital: - art. 456. do CSC.
O rgo de administrao pode reforar o capital, apenas por entradas em numerrio, sem
dependncia de prvia deliberao da assembleia geral, desde que a autorizao conste do contrato
social e seja obtido o parecer favorvel do rgo de fiscalizao da sociedade.
No contrato de sociedade deve constar:
- o limite mximo do aumento;
- o prazo para realizao da competncia, que no pode ultrapassar 5 anos, e que ser de 5 anos, em
caso de omisso;
- os direitos especiais atribudos s aces, sendo apenas permitida a emisso de aces ordinrias,
em caso de omisso.
Forma de governo e de fiscalizao das S.A.
Foi feita uma remodelao da estrutura dos rgos sociais, passando a ser admitidos trs tipos de
modelos de organizao interna das S.A., escolha, de acordo com os interesses e a dimenso das
sociedades a constituir. art. 278. do CSC.
Composio da administrao o conselho de administrao composto pelo nmero de
administradores fixado no contrato de sociedade. art. 390, n 1 do CSC.
Administrador nico o contrato de sociedade pode dispor que a sociedade tenha um s
administrador, desde que o capital social no exceda 200.000 art. 390, n 2 do CSC.
Durao mxima dos mandatos dos rgos sociais Em regra, at 4 anos civis, ou por 4 anos civis
se o contrato for omisso, sendo permitida a reeleio, contando-se como completo o ano civil em
que os membros foram designados. art.s 391., n 3, e 415, n 1, do CSC.
Forma de designao dos membros dos rgos sociais: - Podem ser designados no prprio
contrato social ou por via de deliberao posterior. art.s 391., 415., 423.-C, 425. do CSC.
rgo de administrao os administradores podem no ser accionistas mas devem ser pessoas
singulares com capacidade jurdica plena.
Sendo designada uma pessoa colectiva para o cargo de administrador, deve esta nomear uma pessoa
singular para o exercer em nome prprio, respondendo o nomeante e o nomeado, solidariamente,
pelos actos praticados por este ltimo - art. 390., n 4, do CSC.
A designao carece de aceitao dos nomeados art. 391., n 5, do CSC.
Competncia: - art. 405. do CSC.
Durao do mandato - Os administradores mantm-se em funes at nova designao, apesar de
serem nomeados por um perodo certo art. 391., n 4, do CSC. sem prejuzo de:
21
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
- aps o decurso do prazo de 180 dias sem haver nova eleio, poder vir a ser requerida a nomeao
judicial art. 394. do CSC. ;
- ser levada a cabo a sua destituio em assembleia geral, com ou sem justa causa art. 403. do
CSC.;
- ser pedida a renncia ao cargo pelo(s) administrador(es) art. 404. do CSC.
Representao dos administradores: - Os administradores no podem fazer-se substituir no
exerccio do seu cargo, a no ser que o contrato social o permita e apenas quanto s reunies do
conselho de administrao e a favor de outro administrador, no podendo o mandato ser utilizado
mais de uma vez Cfr. art.s 391., n 6, e 410., n 5, do CSC.
Delegao de poderes O contrato social pode autorizar que os poderes de representao do
Conselho de Administrao sejam confiados a um administrador delegado, o qual vincular a
sociedade dentro dos limites da delegao do Conselho.
Vinculao da sociedade perante terceiros - Em regra, os administradores e os administradores-
delegados obrigam a sociedade perante terceiros, no mbito dos poderes atribudos por lei, no
obstante as limitaes decorrentes do contrato social ou de estipulaes tomadas por deliberao
dos scios - art. 409. do CSC.
Estipulao do cargo de secretrio e suplente Obrigatrio apenas nas sociedades emitentes de
aces admitidas negociao em mercado regulamentado art. 446.-A, n 1, do CSC. sendo
facultativo nas demais.
Forma de convocao das assembleias gerais em regra, por meio de publicao da convocatria.
Ao presente, o contrato social pode exigir que, no caso de as aces serem nominativas, as
publicaes sejam substitudas por cartas registadas ou, em relao a accionistas que previamente o
autorizem, por correio electrnico com recibo de leitura. art. 377., n 3, do CSC..
Salvo disposio em contrrio no contrato de sociedade, as assembleias gerais podem ser efectuadas
atravs de meios telemticos art. 377., n 6, alnea b), do CSC..
Representao voluntria de scios em assembleia geral Actualmente o contrato social no
pode proibir que um accionista se faa representar na assembleia geral por qualquer pessoa, sendo
os poderes conferidos por meio de documento escrito e assinado, dirigido ao presidente da mesa,
obrigatoriamente arquivado na sociedade art. 380. do CSC..
Admissibilidade de voto por correspondncia: - Se o contrato social no o proibir expressamente,
parece que sempre admissvel, devendo ser objecto de regulamentao estatutria art. 384., n
9, e 377., n 5, alnea f), do CSC.
Admissibilidade de forma diferente de atribuio de votos art. 384. do CSC. - Em regra, a cada
aco corresponde um voto, salvo se o contrato social dispuser de outra forma.
Em contrapartida, podem ser inseridas no contrato clusulas que faam corresponder 1 voto por um
determinado nmero de aces, desde que, pelo menos caiba 1 voto por cada 1000 de capital ou
que estabeleam que, acima de certo nmero, no sejam contados os votos emitidos por um s
accionista.
22
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 1.
Firma
Artigo 2.
Sede social
Artigo 3.
Objecto
23
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 4.
Capital social
Artigo 5.
Aumentos de capital
1. O capital social poder ser aumentado por uma ou mais vezes, em numerrio, por proposta do
rgo de administrao, com o parecer favorvel do rgo de fiscalizao, at ao montante mximo
de .. euros 2. Em futuros aumentos de capital, os accionistas tero direito de preferncia na
aquisio de novas aces, na proporo das aces de que forem titulares, sem prejuzo do que vier
a ser estabelecido pela assembleia geral.
Artigo 6.
Emisso de obrigaes
A sociedade poder emitir obrigaes no montante e nas modalidades que forem deliberadas pela
assembleia geral, desde que sejam obtidas as autorizaes administrativas eventualmente
necessrias.
Artigo 7.
Aces e obrigaes prprias
1. A sociedade poder adquirir aces e obrigaes prprias, dentro dos limites e sob as condies
impostas por lei.
2. Enquanto pertenceram sociedade, as aces no tm quaisquer direitos sociais, salvo o de
participao em aumento de capital por incorporao de reservas, se a assembleia geral no
deliberar diversamente.
Artigo 8.
rgos sociais
24
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 9.
Conselho de Administrao
Artigo 10.
Conselho Fiscal
A fiscalizao da sociedade ser exercida por um Conselho Fiscal, composto por trs membros
efectivos e um suplente, devendo, obrigatoriamente, um deles ser revisor oficial de contas ou
sociedade de revisores oficiais de contas.
Artigo 11.
Secretrio
Artigo 12.
Realizao das assembleias gerais
Artigo 13.
Distribuio de lucros
Os lucros anuais, deduzidos de todos os custos ou perdas, nos quais se incluiro as necessrias
reintegraes e amortizaes, tero a seguinte aplicao:
a) Para reserva legal, cinco por cento, at atingir o limite previsto na lei;
b) 0 remanescente, se o houver, ter o destino que for deliberado pela Assembleia Geral, incluindo a
sua distribuio em percentagem inferior a cinquenta por cento, com vista ao robustecimento da
autonomia financeira da sociedade.
25
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Conselho de Administrao:
F.
F..
F..
Conselho Fiscal:
F
F
F. revisor oficial de contas , com escritrio em . inscrito na lista
oficial sob o n ;
o suplente F.
2 - autorizado o Conselho de Administrao a proceder ao levantamento do capital social
realizado, para fazer face s despesas sociais, designadamente as realizadas com a constituio da
sociedade.
3 - autorizado o Conselho de Administrao a iniciar, de imediato, a actividade no mbito do
objecto social, podendo, designadamente, adquirir bens mveis ou imveis, tomar de arrendamento
quaisquer locais, celebrar contratos de locao financeira ou outros destinados a financiar a sua
actividade, e ainda antes do registo definitivo do contrato social.
VI - Disposio final
Para efeitos do disposto no artigo 54. do Decreto-Lei n. 129/98, de 13 de Maio, consigna-se que o
presente contrato de sociedade tm por base o Certificado de Admissibilidade de Firma ou
Denominao, com o cdigo 1234-1234-1234 e o nmero 2010012345, emitido em .. de .... de .....,
pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas.
Os subscritores esto cientes de que deve ser promovido o registo comercial obrigatrio do acto
ora titulado, no prazo de dois meses. (*4)
Assinatura(s) ..
26
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas Explicativas:
(*1) Indicar se uma sociedade comercial ou uma sociedade civil sob a forma comercial.
Se algum dos accionistas for uma pessoa singular - indicar o nome completo, estado civil, naturalidade,
residncia, nmero de identificao fiscal (NIF) e sendo casado, mencionar ainda o nome do cnjuge e o regime
de bens do casamento.
Se algum dos acionistas for uma pessoa coletiva - indicar a firma/denominao, sede e NIF e, sendo entidade
sujeita a registo comercial ou outro, indicar ainda a matrcula, o tipo/natureza jurdica, e o capital social, se o
tiver, ou outros elementos de meno obrigatria a que esteja sujeitos.
Se algum dos accionistas for uma pessoa colectiva ou deva ser representado no acto, por qualquer motivo,
dever tambm ser mencionado:
- a identificao do/s representante/s - nome completo, estado civil, naturalidade e residncia;
- a qualidade de que se arroga(m) representante legal, procurador, gerente, administrador;
- os documentos comprovativos da qualidade e da suficincia de poderes - por ex. procurao, certido judicial
de sentena, certido do registo comercial, actas de rgos representativos; consentimentos de terceiros, etc.
Artigo 1.
A firma adoptada deve reflectir ou dar a conhecer o objecto social, salvo se for composta, exclusivamente,
pelos nomes/apelidos dos scios.
Artigo 2.
Se no for permitido administrao deslocar livremente a sede social, dentro do territrio nacional, indicar a
forma como deve ser obtido o consentimento social art. 12. do CSC.).
Artigo 3.
Descrever o objecto social, ou seja, as actividades a que se dedicar a sociedade.
Artigo 4.
- Se o capital, subscrito em dinheiro, no estiver totalmente realizado, indicar o montante em falta e o prazo
convencionado para a sua realizao, que no pode ultrapassar 5 anos. Sem prejuzo de dever estar realizado o
capital mnimo de 50.000,00 - art. 276. do CSC.
- Se o capital for realizado em espcie (bens diferentes de dinheiro) deve estar totalmente realizado at ao
momento da celebrao do contrato (art. 26. do CSC.).
- Se as entradas dos scios respeitarem a bens diferentes de dinheiro, incluindo imveis, deve o contrato social
ser precedido de liquidao de IMT, art. 2, n 2, alnea d,) do C.I.M.T., caso em que a constituio da
sociedade obedece forma exigida para a transmisso dos bens alnea a) do n 1 do art. 1. do D.-L. n 76-
A/2006, de 29 de Maro - Escritura Pblica ou DPA alnea g) do art. 22 do DL 116/2008 de 4 de Julho.
Artigo 8.
A estrutura da administrao e fiscalizao est prevista no art. 278. do CSC. e as respectivas competncias e
modo de funcionamento constam do art. 390. e seguintes do mesmo diploma.
Artigo 11
Sobre a figura do secretrio dispe o art. 446.-A e seguintes do CSC.
(*4) art. 15. e 29., n 1, do C.R.C.
27
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Inovaes:
- Escritura pblica facultativa - art. 1., n 1, D.-L. n 76-A/06, de 29 de Maro;
- Registo por depsito, que consiste no arquivamento dos documentos que titulam o acto, na sede da
sociedade, at ao encerramento da liquidao (art.s 242.-B e 242.-E, n 3, do CSC. e art.s 3, n1,
alnea c), 29, n 5, 29-A e 53-A, ns 3 e 4, alnea a) do C.R.Com.);
Cesso de quotas
Noo: transmisso voluntria da quota ( art. 228. do CSC.).
Forma: forma escrita ( art. 228., n 1, do CSC.).
Operaes preliminares:
se o contrato social for omisso, a cesso de quotas a favor de terceiros carece de consentimento
social, sendo livre a cesso, entre cnjuges entre ascendentes e descendentes, ou entre scios ( art.
228., n 2, do CSC.).
Impedimentos:
a aquisio de quotas prprias, a ttulo oneroso, no possvel se as quotas no estiverem
integralmente liberadas ou se a sociedade no dispuser de reservas livres em montante no inferior
ao dobro do contravalor a pagar pela aquisio ( art. 220. do CSC.);
se o contrato social contiver clusula que proba a cesso de quotas, os scios tero direito
exonerao uma vez decorridos dez anos sobre o seu ingresso na sociedade ( art. 229., n ,1 do
CSC).
Registo: os factos relativos a quotas, designadamente a cesso, so ineficazes perante a sociedade
enquanto no for solicitada a promoo do respectivo registo, quando necessrio (art. 242.-A do
CSC.).
Unificao de quotas
Noo: Acto de tornar numa nica duas ou mais quotas que anteriormente eram autnomas ( art.
219., n 4, do CSC.).
Forma: forma escrita ( art. 219., n 5, do CSC.).
Impedimentos: a unificao de quotas no possvel se as quotas no estiverem integralmente
liberadas ou se lhes corresponderem direitos e obrigaes diversos, segundo o contrato social ( art.
219., n 4, do CSC.);
Obrigao posterior: comunicao sociedade (art. 219., n. 5, do CSC.);
28
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
29
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
30
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
GRUPO UM
Cedente:
- o scio F, vivo, natural de , NIF., residncia
, representado neste acto por F (*3), na qualidade de
procurador, conforme procurao anexa.
Cessionrio: - (*4)
- F, NIF .., - residncia ....
Valor nominal da quota: ... euros
Preo da cesso: ... euros
GRUPO DOIS
Cedente:
- o scio F, natural de , NIF , residncia
31
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
extrajudicial.
2. Os scios cedentes que exerciam o cargo de gerentes renunciam gerncia, nesta data, e sob sua
inteira responsabilidade declaram:
a) que a sociedade no tem trabalhadores ou outro tipo de assalariados ao seu servio.
b) que a situao contributiva da sociedade perante o Fisco e a Segurana Social se encontra
regularizada. (*6)
c) que a sociedade, para alm da facturao j facultada aos cessionrios, cujo vencimento ocorre
aps a celebrao deste contrato, no tem outras dvidas perante terceiros, nem foi notificada, at
ao momento presente, para o cumprimento de quaisquer responsabilidades, incluindo as resultantes
de fornecimento de bens ou de servios.
c) que o capital social est integralmente realizado e os elementos contabilsticos fornecidos, em
anexo, reflectem a real situao lquida da sociedade, no tendo havido, at presente data,
diminuies patrimoniais .
3. Os cedentes declaram que o estabelecimento principal da sociedade se encontra instalado em
local tomado de arrendamento por contrato particular celebrado em , de cuja relao constituda
no decorre nenhum litgio, e pelo qual vem sendo paga a renda mensal de .., resultante da
ltima actualizao, conforme cpia da comunicao feita pelo senhorio, em anexo.
4. As partes declaram que a celebrao deste contrato d cumprimento ao contrato-promessa de
diviso e cesso de quotas celebrado no dia .....
- Outras declaraes -
O consentimento social para as precedentes divises e cesses de quotas foi prestado em
assembleia geral realizada em .., conforme cpia da respectiva acta, em anexo, no tendo a
deliberao sido impugnada.
Os cedentes declaram que a sociedade no possui bens imveis (*7)
Os scios cedentes do quitao dos preos de cesso, por os haverem j recebido. (*8)
Os scios cedentes autorizam a manuteno do(s) nome(s)/apelido(s) que figuram na firma social.
(*9)
As partes declaram aceitar o contrato, nos termos exarados.
32
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) Indicar se comercial ou civil sob forma comercial;
(*2) Sobre o consentimento social
Se o contrato social for omisso, a cesso de quotas a favor de terceiros carece de consentimento social, sendo
livre a cesso de quotas entre scios, descendentes, ascendentes e cnjuges art. 228., n 2, do CSC.
O pedido e a prestao do consentimento social devem ser dados por escrito (acto expresso). No entanto, se o
cessionrio participar em alguma assembleia geral, aps a cesso da quota, sem que algum dos outros scios a
impugne, com base nisso, o consentimento considera-se tcito. art. 230., n. 6, do CSC.
A sociedade tem 60 dias, aps a recepo do pedido para prestar o consentimento cesso, findo o qual esta
se torna livre art. 230., n 4, do CSC.
Se a sociedade deliberar a recusa do consentimento, dever deliberar tambm a sua amortizao ou aquisio,
pelo preo indicado pelo cedente, devendo os scios, em primeiro lugar e a sociedade, por ltimo, exercerem o
direito de preferncia. art. 231., ns 1 e 4, do CSC.
Dever ento fazer, por escrito, uma contra-proposta para a amortizao ou para aquisio da mesma quota
pelos scios, ou para a prpria sociedade se tal for legalmente possvel art.s 236. e 220., n 2, do CSC.
33
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
34
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
- Outras declaraes -
O consentimento social para as precedentes cesses de quotas foi prestado em assembleia geral
realizada em .., conforme cpia da respectiva acta, em anexo, no tendo a deliberao sido
impugnada.
Os cedentes declaram que a sociedade no possui bens imveis (*5)
Os scios cedentes do quitao dos preos de cesso, por os haverem j recebido. (*6)
As partes declaram aceitar o contrato, nos termos exarados.
O cessionrio no titular de quotas noutras sociedades unipessoais
Ttulo constitutivo
Artigo 1
1 - A sociedade adopta a firma M.., Sociedade Unipessoal, Lda. e tem a sua sede na Rua ,
freguesia de , concelho de .
2 - A sociedade poder, sob qualquer forma legal, associar-se com outras entidades, para formar
sociedades, agrupamentos complementares, consrcios e associaes em participao, alm de
poder adquirir e alienar participaes em sociedades com o mesmo ou diferente objecto.
Artigo 2
Artigo 3
35
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 4
1 - A gerncia da sociedade ser exercida pelo scio nico F com ou sem remunerao, conforme
vier a ser decidido.
2 - A sociedade vincula-se, em juzo e fora dele, activa e passivamente, pela interveno do seu
gerente.
Artigo 5
Devem ser consignadas em acta as decises do scio nico, relativas a todos os actos para os quais,
nas sociedades por quotas em regime de pluralidade de scios, a lei determine a tomada de
deliberaes em assembleia geral.
IV - Disposio final
Os subscritores esto cientes de que devem solicitar sociedade a promoo do registo comercial
obrigatrio dos actos ora titulados dentro do prazo de dois meses a contar da data da celebrao
deste contrato.
36
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) indicar se civil ou comercial
(*2) Se a totalidade das quotas cedida a favor de terceiro o consentimento social est implcito nas cesses.
art. 230., n 6, do CSC.
(*3) identificar o adquirente pelo nome completo, estado civil, naturalidade, residncia, nmero de
identificao fiscal (NIF) e sendo casado, mencionar ainda o nome do cnjuge e o regime de bens do
casamento.
(*4) Se forem transmitidas a terceiros quotas representativas de mais de 50% do capital social, apresentar
certido da Segurana Social comprovativa da situao contributiva da sociedade perante aquela entidade.
(*5) Se a sociedade tiver bens imveis, a celebrao do contrato de cesso de quotas deve ser precedida de
liquidao de IMT, se algum dos scios ficar com mais de 75% do capital social ou a sociedade ficar reduzida a
marido e mulher, casados no regime de comunho geral ou de adquiridos. art. 2., n. 2, alnea d), do
C.I.M.T.
(*6) Se o preo no for integralmente pago, indicar o montante j pago e a forma de liquidao da parte
restante e o prazo final.
37
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
A) Entradas em dinheiro:
B) Entradas em espcie:
. A assembleia geral poder tambm deliberar que o aumento de capital se realize atravs de
entradas em espcie, a se incluindo a converso de suprimentos em capital.
Os bens que constituem as entradas em espcie ficam sujeitos s mesmas regras de avaliao por
revisor oficial de contas e integrao prescritas para a constituio de sociedade.
Implicaes fiscais / Art. 26. REVOGADO Lei 3-B/2010 de 28/04
Registo / Fiscalizao / Art. 93. do CSC. A fiscalizao do aumento de capital, por incorporao
de reservas, passou a ser efectuada pelo registo nos termos previstos no art. 93. do CSC..
Inovaes legislativas relativamente lei anterior Foram modificados os art.s 85. e 88. do
CSC., passando a escritura pblica a ser meramente facultativa.
O registo dever ser feito por transcrio.
Foram modificados alguns normativos, tais como a eficcia interna do aumento de capital (art.
88.), entrada e aquisio de bens (art. 89.) e fiscalizao (art.s 90. e 93.).
38
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
39
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
No dia .., pelas .horas, reuniu na sua sede social sita Rua , na cidade de Lisboa,
a assembleia geral da sociedade comercial por quotas sob a firma Lda., com o capital social de
. euros, matriculada na Conservatria do Registo Comercial de ... sob o n .../NIPC, com a seguinte
ordem de trabalhos, constante da convocatria dirigida aos scios:
Estando em condies de deliberar validamente, assumiu a presidncia o scio F.., que deu
incio aos trabalhos, passando a ser analisados pela ordem indicada, os pontos seguintes:
Assim, o reforo no montante de .. dever antes ser distribudo do seguinte modo: - (*4)
- O scio F., com entrada de euros, passando a sua quota a ter o valor nominal de
.. euros;
- O scio F., com entrada de euros, passando a sua quota a ter o valor nominal de
.. euros;
- O scio F., com entrada de euros, , passando a sua quota a ter o valor nominal
de .. euros;
Posta discusso, a proposta foi aprovada por unanimidade.
PONTO 2 Finalmente, em funo das deliberaes tomadas anteriormente, foi proposta e aprovada
por unanimidade, a nova redaco a dar ao artigo .. . do contrato social, que passa a ser seguinte:
40
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo ..
O capital social de .. euros, j integralmente realizado, sendo representado pela soma das quotas
seguintes:
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
Nada mais havendo a tratar, o presidente encerrou a sesso pelas .horas, lavrando de imediato a
presente acta, que vai ser assinada por todos os presentes.
Assinaturas
41
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) No pode ser deliberado um aumento de capital, na modalidade de novas entradas, enquanto no estiver
definitivamente registado um aumento anterior nem estiverem vencidas todas as entradas de capital, inicial ou
proveniente de anterior aumento art. 87., n. 3, do CSC.
(*2) Se as entradas em espcie inclurem imveis, a transferncia destes para a sociedade deve ser formalizado
sob a forma que for exigida para a transmisso desses bens art. 1., n 1, alnea a), do D.L. n 76-A/2006, de
29 de Maro e art. 22 do D.L. 116/2008 de 4 de Julho.
Ao presente, afigura-se que se o capital for realizado em bens diferentes de dinheiro - em espcie - devem
estes ser transferidos para a sociedade em data anterior ao termo do prazo, fixado na lei, para a emisso da
declarao da administrao ( Cfr. art. 89. do CSC.).
(*3) Nos aumentos de capital por entradas em dinheiro, o exerccio do direito de preferncia por parte dos
scios das sociedades por quotas passou a ser levado a cabo at assembleia geral que aprovar o aumento,
devendo os scios ser informados das condies do reforo pela convocatria da assembleia ou por
comunicao da gerncia feita com 10 dias de antecedncia (art. 266., n 5, do CSC.).
Se na deliberao de aumento de capital for autorizada a alienao de todo o direito de preferncia de
participar no aumento, os adquirentes desse direito devem exerc-lo logo na prpria assembleia (art 267., n
3, do CSC).
(*4) O reforo das quotas existentes s possvel desde que no lhes correspondam direitos e obrigaes
diversos, em relao s entradas subscritas no aumento, designadamente em relao titularidade e encargos
incidentes sobre a quota primitiva, que no se verifiquem na entrada subscrita art. 219., n 4, do CSC.
No caso contrrio, s entradas subscritas no aumento devero corresponder quotas novas, que no so
unificadas com as anteriores.
(*5) O membro da administrao deve declarar quais as entradas j realizadas e que no exigida pela lei, pelo
contrato ou pela deliberao, a realizao de outras entradas, caso tais menes no constem da acta da
deliberao, conforme minuta anexa.
A data da emisso desta declarao, consignada na acta ou em declarao escrita, serve como data de
referncia para se considerar que o capital social est aumentado art. 88., n 2, do CSC.
Se esta declarao no puder ser emitida no prazo de um ano, por falta de realizao das entradas, caduca a
deliberao tomada anteriormente art.89, n 3, do CSC.
42
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
1 - Foi deliberado aumentar o capital social de euros para .euros, em assembleia geral realizada em
., por entradas em numerrio subscritas pelos scios:
2 - Que, na presente data, j se acham realizadas na totalidade as entradas subscritas pelos referidos scios.
3 - Que no so exigidas por fora da lei, do contrato social ou da deliberao, a realizao de outras entradas.
Local e data
Assinatura do gerente .
43
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
No dia .., pelas .horas, reuniu na sua sede social sita Rua , na cidade de Lisboa,
a assembleia geral da sociedade comercial por quotas sob a firma Lda., com o capital social de
.euros, matriculada na Conservatria do Registo Comercial de ... sob o n .../NIPC, com a seguinte
ordem de trabalhos, constante da convocatria dirigida aos scios:
1 aprovao do relatrio de gesto e contas do exerccio findo, incluindo o balano anexo; (*1)
Estando em condies de deliberar validamente, assumiu a presidncia o scio F.., que deu
incio aos trabalhos, passando a ser analisados pela ordem indicada, os pontos seguintes:
44
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
PONTO 3 Finalmente, em funo das deliberaes tomadas anteriormente, foi proposta, e logo
aprovada por unanimidade, uma nova redaco a dar ao artigo .. . do contrato social, que passa a
ser seguinte:
Artigo ..
O capital social de .. euros, j integralmente realizado, sendo representado pela soma das quotas
seguintes:
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
- uma de .. euros, pertencente ao scio F ;
Finalmente, os scios F.e F.., nicos gerentes da sociedade, informaram a assembleia de que,
em virtude de todo o reforo j se mostrar integralmente efectivado, se considera o capital
aumentado a partir deste momento, declarando expressamente que no tm conhecimento de que,
no perodo compreendido entre o dia a que se reporta o balano que serviu de base precedente
deliberao e a data de hoje, hajam ocorrido diminuies patrimoniais que obstem ao aumento. (*3)
Nada mais havendo a tratar, o presidente encerrou a sesso pelas . horas, lavrando de imediato a
presente acta, que vai ser assinada por todos os presentes.
Assinaturas
45
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Notas explicativas
(*1) A existncia de reservas disponveis para incorporar pode ser comprovada por recurso:
- ao balano que serviu de base aprovao das contas do exerccio imediatamente anterior deliberao
art. 91., n. 2, do CSC.;
- a um balano especial, organizado e aprovado nos mesmos moldes do anual, se tiverem decorrido mais de 6
meses sobre a data da aprovao das contas do exerccio anterior. art. 91., n. 2, do CSC.
O balano que servir de base deliberao deve acompanhar o pedido de registo do acto art. 93., n. 1 do
CSC.
(*2) De notar que no pode ser deliberado um aumento de capital, na modalidade de incorporao de
reservas, enquanto no estiverem vencidas todas as prestaes de capital inicial ou proveniente de anterior
aumento art. 91., n 3, do CSC.
(*3) O rgo de administrao e o rgo de fiscalizao, quando deva existir, podem na prpria assembleia
geral deliberativa proferir declarao no sentido de que no tm
conhecimento que, no perodo compreendido entre o dia a que se reporta o balano que serviu de base
deliberao e a data em que esta foi tomada, haja ocorrido diminuio patrimonial que obste ao aumento.
Tal declarao ser exarada na acta, tambm por eles assinada.
Se esta declarao no for proferida na assembleia geral, poder ser emitida posteriormente, em separado e
por escrito, conforme minuta anexa art. 93., n 2, do CSC.
46
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Minuta da declarao escrita a ser emitida por cada um dos rgos de administrao e de fiscalizao
1 - Que foi deliberado aumentar o capital social de euros para .euros, em assembleia geral realizada em
., por incorporao de reservas livres que perfazem o montante de . euros, para reforo
proporcional das quotas dos scios.
2 - Que, na presente data, no tm conhecimento de que, no perodo compreendido entre o dia a que se
reporta o balano que serviu de base deliberao e a data em que esta foi tomada, haja ocorrido diminuio
patrimonial que obste ao aumento.
Local e data
Assinaturas
47
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
Artigo 1.
Fins do registo
1 O registo comercial destina-se a dar publicidade situao jurdica dos comerciantes individuais,
das sociedades comerciais, das sociedades civis sob forma comercial e dos estabelecimentos
individuais de responsabilidade limitada, tendo em vista a segurana do comrcio jurdico.
2 O registo das cooperativas, das empresas pblicas, dos agrupamentos complementares de
empresas e dos agrupamentos europeus de interesse econmico, bem como de outras pessoas
singulares e colectivas por lei a ele sujeitas, rege-se pelas disposies do presente Cdigo, salvo
expressa disposio de lei em contrrio.
Assim, surgem, no artigo 53.-A CRCom, o registo por transcrio, que consiste na extratao dos
elementos que definem a situao jurdica das entidades sujeitas a registo constantes dos
documentos apresentados (n. 2) e o registo por depsito, que consiste no mero arquivamento dos
documentos que titulam factos sujeitos a registo (n. 3).
Instncia e Apresentao
O registo efectua-se a pedido dos interessados, salvo nos casos de oficiosidade n. 1 do artigo 28.
CRCom.
48
A Desformalizao dos Atos Notariais Societrios outubro 2011
APRESENTAO DE DOCUMENTOS:
Pessoalmente, por escrito ou verbalmente.
ON- LINE - Os interessados na promoo de actos de registo comercial on-line, tm de proceder
respectiva autenticao atravs do certificado digital, formular o seu pedido e enviar, atravs do
site www.empresaonline.pt os documentos necessrios ao registo, designadamente:
A) Legitimidade
O artigo 29. estabelece as regras da legitimidade para requerer o registo:
B) Representao
Representam no pedido, quem tem legitimidade para requerer o registo, as seguintes pessoas:
Quem tenha poderes de representao para intervir no respectivo ttulo alnea a) do n. 1 artigo
30. CRCom;
Mandatrio com procurao bastante alnea b) do n. 1 artigo 30. CRCom;
Advogados e solicitadores alnea c) do n. 1 artigo 30. CRCom.
49