Monografia: Factores Associados A Fuga A Paternidade - Um Estudo No Bairro Regedoria Sanzala
Monografia: Factores Associados A Fuga A Paternidade - Um Estudo No Bairro Regedoria Sanzala
Monografia: Factores Associados A Fuga A Paternidade - Um Estudo No Bairro Regedoria Sanzala
MONOGRAFIA
MONOGRAFIA
“As mudanças nunca ocorrem sem inconvenientes, até mesmo do pior para o
melhor”.
Richard Hooker
DEDICATÓRIA
Agradeço a Deus todo-poderoso, pela vida, pela graça de ter vivido até
aqui e realizar o sonho da licenciatura.
Declaro que este trabalho escrito foi levado a cabo de acordo com os
regulamentos da Universidade Jean Piaget de Angola (Uni Piaget) e em
particular das Normas Orientadoras de Preparação e Elaboração da
Monografia, emanadas pelo Departamento de Altos Estudos e Formação
Avançada (DAEFA). O trabalho é original excepto onde indicado por
referência especial no texto. Quaisquer visões expressas são as do autor e não
representa de modo nenhum as visões da Uni Piaget. Este trabalho, no todo ou
em parte não foi apresentado por avaliação noutras instituições de ensino
Superior nacionais ou estrangeiras. Mas informo que a norma seguida para a
elaboração do trabalho escrito foi a:
RESUMO
A monografia a que nos referimos subordina-se ao tema “Factores
Associados a fuga a Paternidade – um Estudo no Bairro Regedoria Sanzala ”.
Percebesse que A noção de Paternidade compreende diversos aspectos, entre
eles ter autoridade, estabelecer limites, transmitir afecto, ser um modelo de
masculinidade, ser um modelo de relacionamento de casal, mostrar caminhos
para a vida, indicar possibilidades de crescimento, ser um agente de
diferenciação entre mãe e filho, que funcionam como um modelo para relações
saudáveis pela vida. Assim é que devido ao elevado índice fuga a paternidade
que se regista na nossa sociedade, temos por importante levantar está
abordagem no Bairro da Regedoria/Sanzala, de modos ainde que forma
parcial, apresentar os factores associados a fuga a paternidade. Para a presente
monografia, levantou-se o seguinte quisito: Quais são os factores que motivam
a fuga a paternidade no Bairro Regedoria?, Teve como objectivo geral
Apresentar os factores associados a fuga a paternidade no Bairro da Regedoria
/ Sanzala. E como objectivos específicos (1) Construir um referencial teórico
sobre os factores associados a fuga a paternidade no bairro regedoria na
Sanzala; (2) Compreender os factores originadores da fuga a paternidade; (3)
Identificar as causas relevantes da fuga a paternidade; (4) Recolher e tratar os
dados para fundamentar a abordagem empírica. O nosso estudo está
delimitado a fazer uma abordagem sobre os Factores Associados a Fuga a
Paternidade, o estudo será realizado no Bairro Regedoria/ Sanzala – Viana.
Para o presente estudo usaremos o método descritivo. A população alvo a
estudar, são as famílias. A nossa amostra será de 20 famílias. O nosso
instrumento de investigação será o questionário.
ABSTRACT
Índice
EPÍGRAFE............................................................................................................................I
DEDICATÓRIA.................................................................................................................II
AGRADECIMENTOS.....................................................................................................III
DECLARAÇÃO DE AUTOR.......................................................................................IV
RESUMO.............................................................................................................................V
ABSTRACT......................................................................................................................VII
INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
Identificação do Problema.................................................................................................2
Objectivos do estudo..........................................................................................................2
Objectivo Geral:......................................................................................................2
Objectivos específicos:…………..………………………………………..........……2
Importância do estudo.........................................................................................................2
Delimitação do estudo.........................................................................................................3
Definição dos Conceitos.....................................................................................................3
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO / CIENTÍFICO........................5
1.1.Abordagem Histórica Sobre a Família……………………………………...5
1.1.2.Tipos de Família…………………………………………………………..8
1.1.3.Função da Família………………………………………………………..10
1.2.Factores Associados a Fuga a Paternidade………………………………...12
1.2.1.As Consequências da Ausência do Afecto Paterno-Filial…………………..14
1.2.2.A Fuga a Paternidade em Angola………………………………………………..16
1.2.3.Pai Angolano Sobrecarrega a Mulher, diz Simão Helena…………………..17
1.2.4.Índice de Fuga a Paternidade Segundo o INAC………………………………18
1.2.5.Responsabilidades...................................................................................................20
1.5.Teoria da rotulagem…………………………………………………………………..26
2.1Modo de Investigação………………………………………………………………...31
2.2.Hipóteses.......................................................................................................................31
2.3.Variáveis........................................................................................................................31
2.4.Objecto de Estudo…………………………………………………………………….32
2.5.Instrumentos de Investigação……………………………………………………….32
2.6.Processamento e Tratamento de Informação…………………………………….32
CAPÍTULO III- APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS..................................................................................................................33
3.1. Apresentação dos Resultados..................................................................................33
3.1.1. Distribuição da amostra.........................................................................................34
3.1.2. Resultado do questionário....................................................................................37
CONCLUSÃO....................................................................................................................45
RECOMENDAÇÕES.......................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................47
ANEXOS..............................................................................................................................49
INTRODUÇÃO
O presente projecto da monografia serve de requisito parcial para a
elaboração da monografia, que dará acesso a obtenção título de licenciada em
sociologia, subordina-se ao tema “ Factores Associados a fuga a Paternidade
– um Estudo no Bairro Regedoria Sanzala ”.
Identificação do Problema
Todo e qualquer trabalho científico carece da existência de um problema
para que ao longo do seu desenvolvimento se possa responder. Essa vertente,
porém, acaba atribuindo maior objectividade ao trabalho e por conseguinte
facilita o processo de interpretação e conclusão que se poderá atribuir ao
mesmo.
Objectivos do estudo
Objectivo Geral:
Apresentar os factores associados a fuga a paternidade no Bairro da
Regedoria / Sanzala.
Objectivos específicos:
2
(4) Recolher e tratar os dados para fundamentar a abordagem empírica.
Importância do estudo
Delimitação do estudo
a) Família:
c) Paternidade
d) Fuga
4
5
CAPÍTULO I - FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICO /
CIENTÍFICO
6
mais importantes na Europa de Leste e na Ásia. Na idade moderna as crianças, a
partir dos sete ou oito anos de idade, trabalhavam habitualmente, ajudando os seus
pais na quinta. Aqueles que não ajudavam na produção doméstica deixavam
frequentemente os lares paternos muito novos para servirem na casa de outros. Só
raramente voltavam a ver os seus pais.
O conceito de família não é único uma vez que existem diferentes definições.
Podemos apresentar algumas na perspectiva de alguns autores. Para Maia (2002, p.
161) “ a família costuma designar, geralmente, o conjunto de pessoas que vivem
sob o mesmo tecto ou como o conjunto das sucessivas gerações descendentes dos
mesmos antepassados”. Maia explica a família como um grupo de pessoas que
vivem juntas na mesma casa, da mesma geração ou descendentes de gerações
passadas, mas que convivem cada dia. Podemos dizer que nem sempre a família é o
grupo de pessoas da mesma geração, porque encontramos na nossa sociedade grupo
de pessoas que vive na mesma casa que consideram família mas não são da mesma
geração. Para Maxler e Misler apud Maia (2002, p. 45):
Gimeno aposta na ideia da família nuclear ter limites e viver nela pais e
filhos para conviver. Ele exclui outros tipos de parentelas. Pode-se notar que,
actualmente, existe famílias numerosas, que inclui avós, sobrinhos (as), primos (as),
entre outros agregados não mencionados.
Esta expressão (família monoparental) está a referir aos lares que não têm
duas pessoas (pai e mãe) a responsabilizar pela família, mas uma só cuidando dos
filhos. Como refere Lefacheur apud Lamas (1998, p.23), “o termo monoparental,
que a sociologia feminista foi buscar Anglo-Secção one parent-family, veio
substituir o termo da família em risco ou famílias marginais”.
Família Alargada ou Extensa: De acordo com o pensamento de
Giddens (2000, p.11),
A família extensa pode ser definida como um grupo de três ou mais
gerações que vive na mesma habitação ou muito próximo umas das
outras. Pode incluir avós, irmãos e as suas mulheres, irmãs e os
seus maridos, tias, tios, sobrinhos e sobrinhas.
Já Rodrigo e Palácios (1998, p. 90) destacam quatro funções que consideram ser
básicas para as famílias:
12
recebem a primeira educação dos seus pais.
Em síntese, importa destacar que o afecto paternal é o maior bem que um filho
pode receber de seu pai, o qual se traduz em compreensão, carinho, respeito, capaz
de propiciar ao filho o direito de conhecer, conviver, amar e ser amado, de ser
cuidado, alimentado, e de aprender no colo do pai, lições de vida, sob as quais
poderá alicerçar o seu futuro.
13
as demonstrações do afecto paternal, que na maioria das vezes podem estar
representadas por pequenos gestos, mas de significativa importância.
14
a sua auto - estima, ocasiões em que será imprescindível a demonstração pelos seus
pais de quanto é amada e querida.
No iniciar da vida humana o filho descobrirá o seu valor a partir do valor que
os outros lhe atribuírem. Se o pai negar afecto àquele que representa a sua própria
continuação, tratando o como um ser insignificante, isso certamente o fará sentir-se
desvalorizado e desmotivado para a vida. Com efeito, a função de pai é algo que
não termina com a geração da vida humana, ao contrário deve se iniciar a partir daí,
com um projecto alicerçado nos laços do afecto. Williams, Aiello, (2005) apud
Feldman e Klein (2003):
Cumpre salientar, que o abandono material não é o pior, pois encontra tutela
no Direito que tipifica como crime o abandono material e intelectual, além de
estabelecer prisão para os devedores de pensão alimentícia. Portanto, a situação
mais grave gira em torno do abandono psíquico e afectivo do pai, que com essa
conduta imprópria ao invés de proteger o filho colocando-o a salvo de situações que
lhe possam ser danosas, acabam sendo os próprios causadores desses danos.
16
1.2.2. A Fuga a Paternidade em Angola
Adiantou que a nível de Luanda todos os casos notificados pela sua direcção e
que de um certo modo carecem de resolução imediata e em fóruns judiciais
competentes encontram-se já sob alçada dos órgãos policiais e judiciais para
averiguação e posterior resolução.
A directora fez questão de sublinhar que todos estes casos têm merecido a
atenção e seguimento da instituição que dirige e não só, mas também
reconheceu que outros tantos casos se registam um pouco por toda província
sem o devido conhecimento das instâncias afim, por incapacidade ou
conhecimento das vítimas na sua tramitação devida.
Falando por ocasião a data, o Sociólogo Simão Helena, considera que o pai
angolano é muito ausente e sobrecarrega a mulher, ou seja, a mãe de seus filhos.
18
Simão Helena estabeleceu igualmente uma diferença entre pai e progenitor.
Para ele, pai é aquele que cumpre com o seu papel social, ou seja, que depois de
gerar a criança, educa, dá formação, o pão, o leite e a fralda. “Pai é aquele que
acompanha, que é presente”, afirmou.
“O afecto, carinho e atenção não devem ser sentidos apenas de um dos lados.
Por natureza, os filhos têm tendência a receber mais carinho e mais atenção das
mães. A ligação com a mãe é sempre mais forte porque a mãe tem um dom, uma
vocação natural para dar carinho e tratar dos filhos”, considerou.
Acrescentou que, por norma, as crianças que crescem num lar sem pai tendem
a uma certa insubordinação, ouvem pouco e não estão habituadas à voz masculina.
“Às vezes tornam-se mimadas. A mãe, por ausência do pai, tende a tornar o filho na
sua pérola. Confunde o mimo, o afecto e o carinho com a educação necessária,
obrigatória e rigorosa. Normalmente o pai é o rígido, o que põe a batina de juiz no
lar. E esse papel é importante para que o menino tenha uma educação equilibrada”.
19
sensibilizar os pais para assumirem as suas responsabilidades enquanto educadores,
informou o Novo Jornal.
Cinquenta por cento dos casos registados pelo Instituto Nacional da Criança
(INAC), em Luanda, em relação à fuga à paternidade, estão relacionados com a
falta de pagamento da pensão de alimentos, revelou a directora provincial da
instituição, Ana Silva.
A responsável frisou ainda que este fenómeno pode também ser caracterizado
como violência económica porque implica a herança e outras questões patrimoniais.
A fuga à paternidade tem sido uma constante, não só pela falta de prestação de
alimentos, devido ao abandono das crianças, mas também, por negligência e maus-
tratos esclareceram Ruth Madalena Mixinge.
“No entanto, são acções que nos levam a aconselhar todos os dias e a apelar à
consciência das pessoas que as crianças não pediram para vir ao mundo. Muitas
20
vieram de forma voluntária e outras, se calhar, não, mas já que estão aqui, são seres
humanos, têm a sua dignidade e direito à vida”, sublinhou.
1.2.5. Responsabilidades
Ana Silva referiu que o (INAC), como instituição de defesa dos direitos da
criança, procura sempre resolver a situação da melhor maneira, apelando ao bom
senso dos pais. Caso a situação seja de difícil resolução, o processo é encaminhado
para os tribunais.
“Ser pai ou mãe não significa apenas gerar filhos, mas é saber instruir, educar,
garantir saúde, habitação e alimentação aos menores até atingirem, pelo menos, a
maioridade, ou seja os 18 anos”, salientou. Os maus-tratos e a discriminação são os
factores principais que levam muitas crianças de Luanda a abandonarem as suas
casas para viverem em lares de acolhimento. (Disponível em:
http://www.redeangola.info/fuga-a-paternidade-preocupa/, acessado em 01
Novembro de 2014, às 7:00).
21
De acordo com Durkheim apud Aron (2004,p. 45):
O objecto primordial da Sociologia são os fatos sociais. Estes possuem três
características: coerção, exteriorização dos fatos sociais ao indivíduo e a
generalidade do fato social. A coerção é a força que os fatos sociais exercem
sobre os indivíduos, onde este deve se conformar com as regras que a
sociedade lhe impõe, quando o indivíduo tentar se livrar dessa coerção esta
fica evidente através de sanções que podem ser espontâneas e legais. Em
que sanções legais seriam as leis, pois através delas são estabelecem
infracções e penalidades, espontâneas quando há uma ofensa ao grupo social
e este penaliza o agressor.
22
Durkheim acreditava que apesar de existir uma consciência individual que dá
a forma aos indivíduos pensarem e interpretarem a vida, dentro dos grupos sociais o
que prevalece é a consciência colectiva, ou seja, o conjunto de crenças e
sentimentos de uma mesma sociedade, sendo a forma da moral em vigência, com
isso, em sociedade define-se o que criminoso, imoral e reprovável, através da
consciência colectiva, por exemplo.
Farr, (2008, p. 567) revela que: “apesar de ser um sentido individual e uma
base para todos e quaisquer sentidos que cada um dá às suas próprias acções, ela
é fundada nas interacções do indivíduo, ou naquilo que o “eu” faz sendo regulado
pelo que "nós" construímos socialmente”. Essa escola se originou
no pragmatismo americano e particularmente no trabalho de George Herbert Mead,
que demonstrou que os egos (self) das pessoas são produtos sociais, sem deixar de
ser propositados e criativos. Outros pioneiros na área foram Herbert
Blumer e Charles Cooley. Blumer, um estudioso e intérprete de Mead, e criador do
termo "interaccionismo simbólico", pôs em evidência as principais perspectivas
dessa abordagem: as pessoas agem em relação às coisas baseando-se no significado
que essas coisas tenham para elas; e esses significados são resultantes da sua
interacção social e modificados por sua interpretação.
24
As áreas da sociologia que foram mais influenciadas pelo interaccionismo
simbólico incluem a sociologia das emoções, comportamento desviante /
criminologia, comportamento colectivo / movimentos sociais.
Dizer que uma das ideias centrais dessa perspectiva teórica é que as
pessoas agem como elas agem por causa do modo como definem tais
situações. Uma das aplicações de tais estudos é a sociologia da saúde –
doença.
26
Além de opor esta às contribuições de Freud identificando uma
incompatibilidade entre Freud e Marx especialmente quanto aos fundamentos
antropológicos do Marxismo ao contrário da teoria de Mead que também propõe
uma relação dialética entre a sociedade e o indivíduo. Jovchelovitch (1998, p. 67)
revelou que:
No âmbito da psicologia considera-se que sobretudo Mead e Blumer
representam a principal corrente das denominadas formas sociológicas da
psicologia social. A teoria das representações sociais por sua vez
influenciou os trabalhos de Vigotsky (desenvolvimento cultural) e Piaget
(teoria das representações infantis) além de Winnicott.
27
comportamentos desviantes. Para o autor “(…) comportamento desviante é aquele
que as pessoas rotulam como desviante”, (Giddens 2004, P. 212).
Podemos assim dizer, que o desvio existe relativamente a uma norma, mas
para Becker é mais do que isso. “ O desvio não é uma qualidade do acto que a
pessoa comete mas sim uma consequência da aplicação, por parte dos outros, de
regras e sanções a um ofensor. O comportamento desviante é o comportamento que
as pessoas rotulam como tal” (Moore, 2002, p. 251)
28
de ser toxicodepente. Uma vez rotulado de toxicodependente é muito difícil retirar
esse rótulo, ele trás a proveniência do sujeito em causa.
29
De acordo com Lemert, cit, in. Demartis, (2006, p, 107), “a rotulagem produz
comportamentos desviantes, o comportamento desviante tende a aumentar não
tanto como resultado da rotulagem, mas pelo facto de após a condenação penal,
existir uma maior interacção com outros desviantes, e de conhecer outras formas
ainda mais gravosas de delitos, sofrendo como já referimos um processo de (re)
socialização excludente, daqui emerge uma crítica às instituições, que têm por
função controlar o comportamento desviante, tais como casas de correção, prisões,
que promovem a passagem de desvio primário, a secundário, através de processos
de (re) socialização”. Daí que não é o desvio que suscita o controlo social, mas é o
controlo social que gera o desvio.
“Tudo isso Descartes designa com o cogito. O mundo não é outra coisa para
mim que o consciente em tais cogitationes”, (Husserl, 1992).
30
consideram os objetos como independentes do observador, a fenomenologia
tematiza o sujeito, o eu transcendental, que coloca os objectos.
(Husserl, E. 2002,p.34).
31
CAPÍTULO II – OPÇÕES METODOLÓGICAS DO
ESTUDO
2.1 Modo de Investigação
Para o presente estudo usaremos o método descritivo que tem como
características observar, registar, analisar e descrever factos ou fenómenos sem
manipula-los. E o método hipotético-dedutivo, sendo assim nosso paradigma de
investigação é do tipo qualitativo.
2.2 Hipóteses
Segundo Vaz - Freixo (2011, p.165), “hipótese é uma sugestão de resposta
para o problema, devendo apresentar um conjunto de características mais
aliciantes, más assumirá a condição de uma predição numa ou mais resposta
plausível para o problema e que orientará a investigação.”
2.3 Variáveis
De acordo com Pinela apud. Averanga (2012, p.33) “uma variável é uma
entidade que adquire distintos valores, refere-se a uma qualidade, propriedade ou
características de pessoas ou coisas em estudo e varia de um sujeito a outro em um
mesmo sujeito em diferentes momentos.”
32
2.4 Objecto de Estudo
A população alvo a estudar, são as famílias. A nossa amostra será de 20
famílias.
33
CAPÍTULO III- APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
5%
Masculino
Feminino
95%
30%
45%
17 a 22 anos de idade
23 a 28 anos de idade
29 a 35 anos de idade
25%
15%
35%
10%
Alfabetização
Ensino Primário
Iº Ciclo
IIº Ciclo
T. Superior
Licenciado
40%
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 15 75%
Não 05 25%
Total 20 100%
Gráfico 1. O pai ausente presta atenção aos seus filhos
Sim
19%
Não
81%
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 03 15%
Não 17 85%
Total 20 100%
Gráfico 2. Pai ausente dá sustento nos seus filhos
Sim
15%
Não
85%
Sim
35%
Não
65%
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 07 35%
Não 13 65%
Total 20 100%
Nestas famílias, foi possível perceber que 35% dos pais ausentes cuidam da
saúde de seus filhos, mas a maioria, ou seja, 65% deles não ajudam nos problemas
de saúde dos seus filhos.
Não Sim
50% 50%
Não
96%
6. Uma família com pai ausente tem boa comunicação entre os seus
membros?
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 09 45%
Não 11 55%
Total 20 100%
Gráfico 6. Uma família com pai ausente tem boa comunicação entre os seus membros
Sim
45%
Não
55%
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 02 10%
Não 18 90%
Total 20 100%
Gráfico 7. Os números de mulheres é factor do pai se ausentar dos filhos
Sim
10%
Não
90%
8. Uma família com pai ausente será possível pôr as suas funções
devidamente exequíveis?
F. Absoluta F. Relactiva
Sim 04 20%
Não 16 80%
Total 20 100%
Gráfico 8. Uma família com pai ausente será possível pôr as suas funções devidamente exequíveis
Sim
20%
Não
80%
Ficou claro que uma família com pai ausente não consegue pôr as suas funções
exequiveis devidamente, com base a opinião de 80% das famílias participantes no presente
estudo; somente 20% das famílias participantes no estudo disseram que o pai ausente
consegue colocar de forma exequivel todas as funções familiares a funcionarem
devidamente.
CONCLUSÃO
RECOMENDAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
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Questionário
Sim.
Não.
Abstenho-me.