Mtodos de Formao
Mtodos de Formao
Mtodos de Formao
Editor
Instituto do Emprego e Formação Profissional
Colecção
Referenciais de Formação Pedagógica Contínua de Formadores/as
Autor
Margarida Segurado
Título
Métodos e Estratégias de Formação
Coordenação Técnica
Centro Nacional de Formação de Formadores
Direcção Editorial
Gabinete de Comunicação
Núcleo de Actividades Promocionais
Revisão
Laurinda Brandão
Design
5W – Comunicação e Marketing Estratégico, Lda.
Tipografia
Printipo, Lda.
Tiragem
1 000 exemplares
ISBN
972-732-962-4
Depósito Legal
242453/06
Data de Edição
2006
MISSÃO E ATRIBUIÇÕES DO CNFF
1 2 3 4 5
Muito Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
Insuficiente
Certificação da Formação
Formadores de Formadores
PÁG.
1. Enquadramento ............................................... 13
2. Finalidade ........................................................... 15
3. Objectivos Gerais/Competências
Visadas ................................................................ 16
4. Objectivos Específicos, Estrutura
do Programa e Conteúdos .......................... 17
5. Metodologia de Desenvolvimento ............ 19
6. Planificação da Formação .......................... 2 1
7. Avaliação das Aprendizagens .................... 25
8. Bibliografia ........................................................ 28
9. Endereços Electrónicos ............................... 29
ROTEIROS DE TRABALHO
oportunidades e permitirá por certo consolidar as nossas práticas para que pos-
samos enfrentar, sem receios, momentos adversos no futuro. Esta capacidade
para aprender decorre naturalmente do exercício da reflexão sobre as acções e
processos que implementamos na nossa actividade enquanto formadores.
FICHAS DE TRABALHO
todo o processo. No entanto, por vezes podem cometer o erro de diversificar
pouco e adoptar o «caminho» a que estão mais habituados e no qual se sentem
mais à vontade independentemente da situação.
DOCUMENTOS DE APOIO
A escolha do método reveste-se, assim, de um carácter estratégico por parte do
formador. Isto porque o método funciona como um modo de gestão de reali-
dades distintas – o formador e as suas características, o grupo de formandos e a
natureza do saber que se pretende facilitar.
ROTEIROS DE TRABALHO
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
ROTEIROS DE TRABALHO
educação/formação de adultos.
Sistematização das características de cada um deles.
Operacionalização das formas de aplicação dos métodos e estratégias de
formação.
Concepção de dispositivos metodológicos.
Utilização dos dispositivos metodológicos concebidos, através da realização
de simulação.
Reflexão sobre a prática de formador enquanto estratega do processo de for-
mação-aprendizagem, a partir da análise dos outputs do curso e da
auto/hetero-avaliação das aprendizagens realizadas.
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
Conceber dispositivos metodológicos Definir contextos formativos a partir Noção de contexto formativo.
adequados a contextos reais e do relato da experiência vivida pelos Diversidade de contextos formativos.
previamente identificadas pelos participantes enquanto formadores.
participantes. Tipologias dos métodos.
Desenhar dispositivos metodológicos
adequados aos contextos formativos Taxionomias de objectivos.
previamente identificados pelos Ferreira, P. T. (1999): Animar Uma
participantes. Actividade de Forma o , ed.
Multinova, pp. 134-147.
Utilizar adequadamente os dispo- Simular formas de aplicação dos A simulação enquanto estratégia
sitivos metodológicos concebidos de dispositivos metodológicos conce- activa para a aprendizagem.
acordo com os objectivos identifi- bidos.
cados e com o contexto definido. Texto de Apoio n.º 5 – Segurado,
Analisar as situações vividas pers- Margarida (2004): A Imagem Reflec-
pectivando formas alternativas de tida atrav s da Simula o das
acordo com os objectivos e o Metodologias e Estrat gias de
contexto definidos. Forma o.
Ser capaz de reflectir sobre a sua Descrever os outputs mais signifi- Auto-avaliação como função de
prática enquanto estratega do cativos em termos de aprendizagem regulação do processo de aprendi-
processo de formação. no âmbito dos dispositivos metodo- zagem.
lógicos de formação.
Bordenave, J. D. e Pereira, A. M.
(1995): Estrat gias de Ensino-
-Aprendizagem, 16.ª ed., Dinalivro,
pp. 172-174.
ROTEIROS DE TRABALHO
temas tratados e a integração activa dos conhecimentos.
FICHAS DE TRABALHO
métodos e estratégias de formação. Sugere-se que o formador estimule os
formandos a elaborarem resenhas e analogias, a criarem perguntas e a for-
mularem respostas sobre esta temática.
Estratégias afectivas, que consistem em manter a motivação e o envolvimen-
to necessários à aprendizagem desta temática. Neste sentido, o formador
pode e deve contribuir, orientando os formandos na planificação e desen-
volvimento do seu próprio trabalho.
Estratégias de resolução de problemas que se relacionem com a aplicação de
soluções possíveis para os problemas propostos. Sugere-se o recurso a
simulações para a análise dos erros mais frequentes.
DOCUMENTOS DE APOIO
A opção metodológica, que agora se propõe, assenta na adopção de técnicas
activas, como as simulações, os debates de ideias, as discussões dirigidas e os
trabalhos em grupo, por estas se revelarem estratégias facilitadoras do desen-
volvimento das competências sociocomunicativas dos formandos e mobilizarem
o repertório de experiências vividas por cada um enquanto formador.
ROTEIROS DE TRABALHO
A planificação da formação expressa-se nos roteiros de trabalho que adiante se
apresentam e realiza-se através da utilização das fichas de trabalho e dos textos
de apoio que nos mesmos se indicam.
CRONOGRAMA
FICHAS DE TRABALHO
SEGUNDA- TERÇA- QUARTA- QUINTA- SEXTA- SEGUNDA- TERÇA- QUARTA- QUINTA-
HORAS
-FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA -FEIRA
9.30h – 12.30h
14.00h – 17.00h
DOCUMENTOS DE APOIO
ROTEIROS DE TRABALHO
PROPOSTAS E DOCUMENTOS DE APOIO TEMPO
FICHAS DE TRABALHO
Utilizar adequadamente os disposi- Roteiro de trabalho 3 Ficha de trabalho 3 no caso de o 5h30m
tivos metodológicos e as estra- (ver pág. 37) formador ter feito a opção A ou
DIA tégias concebidas de acordo com fichas de correcção 3A, 3B, 3C, 3D
3 os objectivos identificados e com no caso de o formador ter feito a
o contexto definido. opção B.
DOCUMENTOS DE APOIO
4 os objectivos identificados e com
o contexto definido.
Auto-avaliação Ficha de avaliação 4: A reflexão 30 min.
sobre a experiência vivida e as
aprendizagens realizadas.
ROTEIROS DE TRABALHO
Quadro-síntese das me- Situar o formando relativa-
todologias (Ficha de tra- mente às áreas críticas e bem
DIAGNÓSTICA balho 1). conseguidas no quadro-sín-
tese elaborado.
Promover a reflexão.
Hetero-avaliação
FORMATIVA
(Fichas de trabalho 2 e 3). Promover o feedback constru-
Auto-avaliação (Ficha de tivo.
avaliação 4).
Promover a observação e a
FICHAS DE TRABALHO
Ficha de avaliação final análise crítica do domínio
(Ficha de avaliação 5). comportamental.
SUMATIVA Auto e hetero-avaliação.
Apreciar o grau de domínio das
competências visadas pela
formação.
DOCUMENTOS DE APOIO
Este dispositivo prevê um acompanhamento do percurso de formação desde o
momento da entrada, através de uma avaliação diagnóstica (ficha de trabalho 1;
fichas de correcção 1A, 1B e 1C) que irá permitir ao formador situar cada forman-
do ao nível dos pré-adquiridos nesta área e permitir a adequação de estratégias
de acordo com a realidade concreta do grupo. A avaliação ao longo da for-
mação, nas dimensões auto e hetero, irá permitir regular e reorientar o trabalho
a desenvolver e culminará com uma avaliação final, igualmente nas dimensões
auto e hetero, ao nível das competências gerais e específicas visadas.
A avaliação final realizada pelo formador e pelo formando incidirá sobre os com-
portamentos e competências visadas pela formação. O formador deverá consti-
tuir-se como um elemento facilitador da tomada de consciência dos progressos
das aprendizagens, comparando os resultados da avaliação diagnóstica e for-
mativa.
Em face dos resultados obtidos por cada participante nos três momentos de
avaliação, e tendo por base a sistematização da informação efectuada na ficha
de avaliação 5, é atribuída a respectiva certificação.
ROTEIROS DE TRABALHO
2
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
http://www.tdc.pt/newtdc/sitelearning/tecnicapedagogica.doc
http://formar.do.sapo.pt/page4.html
ROTEIROS DE TRABALHO
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
Competências a Desenvolver
ROTEIROS DE TRABALHO
cando as suas características e os procedimentos de aplicação.
Tarefa a Realizar
FICHAS DE TRABALHO
Desenvolvimento da Actividade (Sugestão)
Trabalho individual:
Distribua um quadro-síntese (ficha de trabalho 1) e solicite a cada formando
que, a partir da sua experiência, distinga:
• os métodos e estratégias utilizados no contexto da educação/
formação de adultos;
• as características de cada um deles;
• os procedimentos de aplicação de cada um deles.
DOCUMENTOS DE APOIO
Trabalho em subgrupos:
Solicite a constituição de grupos de quatro elementos.
Peça que troquem entre si os trabalhos individuais que realizaram anterior-
mente.
Solicite a cada formando que aprecie criticamente o trabalho do colega.
Peça ao grupo que discuta os aspectos bem conseguidos e os aspectos a
melhorar de cada um dos trabalhos realizados.
Enquadramento Teórico
Bibliografia de Apoio
Román, Musitu e Pastor (1987): Métodos activos para ensenanzas medias e uni-
versitárias, Coleccion de Didáctica, Madrid, pp. 16-23.
Competência a Desenvolver
ROTEIROS DE TRABALHO
Tarefas a Realizar
FICHAS DE TRABALHO
Desenvolvimento da Actividade (Sugestão)
Trabalho individual:
Solicite a cada um dos formandos que identifique um determinado contexto
formativo em que habitualmente desenvolve o seu trabalho como formador.
Esta identificação deverá ter em conta (ficha de trabalho 2):
• características do grupo-alvo (escolaridade, idade, experiência profis-
sional);
• perfil de entrada (pré-requisitos);
• delimitação do tema e objectivos;
DOCUMENTOS DE APOIO
• duração da formação;
• perfil de saída (competências visadas);
• organização logística (recursos didácticos, sala, horário);
• outros aspectos considerados relevantes.
Trabalho em subgrupos:
Solicite a organização em subgrupos de três a quatro elementos cada.
Peça a cada subgrupo que escolha um contexto para trabalhar.
Peça a cada um dos subgrupos para desenhar um dispositivo metodológico
indicando as estratégias adequadas ao contexto formativo escolhido.
Enquadramento Teórico
Bibliografia de Apoio
Ferreira, P. T. (1999): Animar Uma Actividade de Formação, ed. Multinova, pp. 110-
-113, 132-138 e 142-151.
Competência a Desenvolver
ROTEIROS DE TRABALHO
Tarefas a Realizar
FICHAS DE TRABALHO
Trabalho em subgrupos:
Solicite a cada um dos subgrupos que prepare a simulação do dispositivo
metodológico concebido.
DOCUMENTOS DE APOIO
1. Não deverá ultrapassar os 30 minutos. Durante este momento o formador e os No final da simulação efectuada por
2. Deverá implicar a participação activa elementos dos outros subgrupos cada um dos subgrupos proceder-se-
dos elementos do subgrupo. observam o desempenho simulado ou -á a uma análise que poderá ser
3. Deverá incluir a utilização dos recursos registando-o livremente (Opção A), ou efectuada de dois modos diferentes:
didácticos necessários. registando numa grelha previamente
4. Poderá ser gravada em vídeo. apresentada os aspectos bem conse- Opção A) Um debate de ideias entre o
guidos e a melhorar do dispositivo grupo e o formador culminando com o
metodológico simulado (Opção B). preenchimento da ficha de trabalho 3.
Com esta opção pretende-se que, à
O visionamento total ou parcial das medida que as diferentes simulações
simulações fica ao critério do formador, vão sendo realizadas, se produzam, pelo
que deverá equacionar a dimensão do grupo de participantes/observadores,
grupo e a gestão do tempo. O momento outputs de grelhas de observação de
do visionamento é importante pois métodos e estratégias de formação
destina-se aos intervenientes que distintas constituídas pelos aspectos
poderão confirmar as impressões/ que o grupo considera relevantes para
contradições observadas durante o a eficácia de cada um dos dispositivos
desempenho. metodológicos apresentados.
Esta opção é morosa e destina-se a um
grupo de formadores com bastante
experiência.
ROTEIROS DE TRABALHO
A sistematização dos procedimentos a adoptar em cada um dos dispositivos
metodológicos.
Bibliografia de Apoio
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
Competência a Desenvolver
Ser capaz de reflectir sobre a sua prática enquanto estratega do processo de for-
mação.
Tarefa a Realizar
Trabalho individual:
Cada participante deverá reflectir sobre as aprendizagens que o curso pro-
porcionou (para tal os formandos deverão reunir as quatro fichas de auto-
-avaliação 4 preenchidas no final de cada sessão de formação).
O formador solicita a cada formando que integre os vários registos que efec-
tuou e sistematize as ideias que considera mais importantes face às apren-
dizagens que realizou.
Cada participante preenche a ficha de avaliação final (5) reflectindo sobre
cada um dos aspectos nela evidenciados.
ROTEIROS DE TRABALHO
dos participantes (ficha de avaliação final 5).
Bibliografia de Apoio
FICHAS DE TRABALHO
ed., Dinalivro, pp. 172-174.
DOCUMENTOS DE APOIO
ROTEIROS DE TRABALHO
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO/
FORMAÇÃO DE ADULTOS
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
ESTRATÉGIAS OBJECTIVOS CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
CARACTERÍSTICAS
DO GRUPO-ALVO
ROTEIROS DE TRABALHO
Dispositivo metodológico utilizado: ___________________
Destinatários: __________________________________________
PREPARAÇÃO
FICHAS DE TRABALHO
DESENVOLVIMENTO
DOCUMENTOS DE APOIO
CONCLUSÃO
Esta ficha deverá ser completada no final de cada sessão de trabalho. Na última
sessão, no âmbito do roteiro de trabalho 4, haverá lugar a uma sistematização
das reflexões anteriores e a uma análise global desse material pelo grupo e for-
mador.
TERMINADA A SESSÃO
QUAL É O MEU
SENTIMENTO?
REALIZEI
APRENDIZAGENS?
QUAIS?
PRECISO MELHORAR?
O QUÊ?
O QUE CONSIDERO
MELHOR CONSEGUIDO
NA SESSÃO...
O QUE CONSIDERO
QUE DEVE SER
MELHORADO
NA SESSÃO...
ESPAÇO LIVRE
Data: _________/_________/_________
ROTEIROS DE TRABALHO
Esta ficha deverá ser completada na última sessão de trabalho. Após o seu
preenchimento haverá lugar a uma comunicação dos resultados pelo formando
e formador.
FICHAS DE TRABALHO
Participação nas actividades
COMPETÊNCIAS GERAIS
Sentido de responsabilidade
COMPORTAMENTO
OBSERVADO
Relacionamento interpessoal
DOCUMENTOS DE APOIO
Integração – Qualidade dos trabalhos
produzidos
TOTAL 8
ROTEIROS DE TRABALHO
Reflexão sobre as aprendizagens e vivências decorrentes da formação – revela
capacidade de observação e análise das situações vividas, assume uma postura
centrada na colocação de questões, na discussão e no debate de ideias, é capaz
de perspectivar ideias sobre as actividades e experiência vivida na formação de
modo fundamentado.
FICHAS DE TRABALHO
lho pedagógico e pelo projecto de desenvolvimento pessoal do formando.
DOCUMENTOS DE APOIO
Ferreira, P. T. (1999): Animar Uma Actividade de Formação, ed. Multinova, pp. 175-
-182.
ROTEIROS DE TRABALHO
para a preparação do início da primeira sessão no que respeita ao acolhimento
dos participantes.
FICHAS DE TRABALHO
participantes numa sessão de formação e distingue dois modelos de apresen-
tação possíveis. Salienta ainda as principais vantagens da apresentação.
DOCUMENTOS DE APOIO
Ramos, Lucília (1993): «Os Métodos Activos», in revista Formar n.º 9, IEFP.
ROTEIROS DE TRABALHO
Neste artigo a autora discute a noção de método pedagógico no contexto da
situação de formação. Para esta autora o método é «o modo de gestão da rede
de relações que se estabelece entre o formador, o formando e o saber». Salienta
a importância dos métodos activos e caracteriza-os em seis ideias de base – a
motivação, a adequação da formação ao nível dos formandos, a actividade de
pesquisa de informação, a compreensão dos objectivos, a necessidade de
realizar aprendizagens significativas e a aplicação dos saberes à realidade.
Salienta ainda a importância da interacção enquanto elemento facilitador da
aprendizagem e distingue as noções de relação assimétrica e simétrica e os
efeitos que estas produzem no contexto da aprendizagem. Refere ainda a
FICHAS DE TRABALHO
importância do desenvolvimento da interacção social enquanto motor de
aprendizagem e a necessidade de criação de espaços de formação que integrem
situações de interacção educativa remetendo para a importância do papel do
formador enquanto animador/facilitador das aprendizagens.
DOCUMENTOS DE APOIO
Ferreira, P. T. (1999): Animar Uma Actividade de Formação, Ed. Multinova pp. 132-
-152.
ROTEIROS DE TRABALHO
aprendizagem decorre da vivência de situações recriadas em sala que vão cons-
tituir uma base da auto e hetero-reflexão.
Na simulação que vamos utilizar no âmbito deste referencial pede-se aos parti-
FICHAS DE TRABALHO
cipantes para, em grupo, aplicarem uma metodologia de formação adequada a
determinado contexto previamente estabelecido.
DOCUMENTOS DE APOIO
A observação de cada desempenho pressupõe que os participantes tenham em
conta a forma como se sentiram e apreciaram o seu trabalho e o dos colegas, e
proponham alternativas de melhoria.
ROTEIROS DE TRABALHO
este deve colocar as questões, as dúvidas e os problemas que colocaria se
estivesse naquela situação, isto é, deve procurar tanto quanto possível «vestir a
pele» que lhe for dada de modo a tornar verosímil a intervenção.
O formador deve sensibilizar o grupo, que deve comprometer-se a não levar para
FICHAS DE TRABALHO
fora o que se passa na sala de formação e a assumir que não são as pessoas que
estão em causa mas sim a forma de utilizar as metodologias e estratégias de for-
mação.
Para este trabalho sugerimos que a ordem dos comentários seja feita da
seguinte forma: comentário dos intervenientes, comentário do grupo, comen-
tário do formador, comentário dos intervenientes.
DOCUMENTOS DE APOIO
O facto de se solicitar aos intervenientes que simularam para falarem em primeiro
lugar permite que estes verbalizem logo o que sentiram e façam o reconheci-
mento da situação. A opção do formador em comentar os desempenhos depois
dos observadores resulta do facto de a sua intervenção constituir uma síntese
dos comentários realizados, da situação observada, orientadora e sistemati-
zadora das aprendizagens que se podem realizar. Evita também que o grupo se
sinta condicionado pela sua apreciação. O formador deve ser considerado um
Pelo que ficou dito percebe-se que a realização da análise e síntese das simu-
ROTEIROS DE TRABALHO
lações implica uma muito boa preparação psicopedagógica por parte do for-
mador que coordena o processo. Por um lado necessita de um bom domínio dos
conhecimentos técnicos sobre metodologias e estratégias de formação, por
outro de um conjunto de competências relacionais e comunicacionais que per-
mitam o estabelecimento de um clima positivo, construtivo e facilitador da
aprendizagem neste contexto.
FICHAS DE TRABALHO
ca gerada.
Análise – decompor os objectos nos seus elementos constitutivos, enumerar
qualidades e aspectos a melhorar, distinguir pontos-chave.
Teorização – repensar a realidade, associar, generalizar, inferir, deduzir,
construir modelos, pesquisar.
Síntese – discutir valores, apreciar, criticar, debater, resolver problemas, pro-
por soluções.
Aplicação e transferência do aprendido – planear, organizar, realizar, pro-
duzir.
DOCUMENTOS DE APOIO
Enquanto formador que anima todo o processo de simulação, apreciar o desem-
penho do outro e dar-lhe feedback envolve competências de observação, sen-
sibilidade e objectividade.
Cardoso, Alice: «Como e Porquê se Aprende», in revista Dirigir n.º 69, Setembro-
-Outubro de 2000, IEFP, pp. 48-53.
ROTEIROS DE TRABALHO
no roteiro de trabalho 4.
FICHAS DE TRABALHO
DOCUMENTOS DE APOIO
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO/
FORMAÇÃO DE ADULTOS
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
ESTRATÉGIAS OBJECTIVOS CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
Conclusão
(falámos de…):
• relação com os
objectivos;
• conclusão;
• ligação à sessão
seguinte.
ROTEIROS DE TRABALHO
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO/
FORMAÇÃO DE ADULTOS
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
ESTRATÉGIAS OBJECTIVOS CARACTERÍSTICAS DE APLICAÇÃO OBSERVAÇÕES
FICHAS DE TRABALHO
Exige diversidade de equipamentos • exercícios
e recursos pedagógicos. e repetição;
• demonstrações com
Possibilita a prática intensa. apelo aos órgãos dos
sentidos (mostrar,
Exige da parte do formador uma ilustrar, explicar).
preparação cuidada e competência
técnica. Realização prática:
DOCUMENTOS DE APOIO
Apela pouco ao pensamento criativo • esclarecimentos por
e à imaginação dos participantes. parte do formador.
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO/
FORMAÇÃO DE ADULTOS
Centrado na Encontrar Eficácia. Apresentação do problema por parte do formador Devem existir condi-
actividade dos soluções 1. Apresentação das regras de funcionamento para ções ambientais favo-
participantes. para problemas. Morosidade. o trabalho a desenvolver (podem ser afixadas na ráveis à sua realiza-
parede da sala): ção, designadamente
Simplicidade de – É proibida a crítica. uma sala agradável,
aplicação. – Até o maior disparate é bem-vindo. cómoda, com luz, num
– Os participantes devem jogar com as ideias local arejado e sem
apresentadas. ruídos.
– Procurar o máximo de ideias possível.
2. Apresentação do objectivo do trabalho ao grupo A partir de um proble-
procurando criar um clima de empatia facilitador ma simples que é colo-
da comunicação e da expressão de ideias. cado ao grupo, cada
3. Apresentação ao grupo de um problema bem participante deve
definido e certifica-se de que todos compre- «produzir» o maior
enderam o que se pretende. número possível de
4. Relembra as regras do jogo. ideias, sem criticar as
suas nem as ideias dos
ACTIVO: Exposição das ideias por parte do formador colegas.
Brainstorming 5. O formador regista no bloco gigante ou no quadro
todas as ideias produzidas tal e qual foram Os problemas a apre-
emitidas. sentar ao grupo devem
6. Encoraja o grupo a combinar e a criar novas sempre ser simples e
ideias. restritos. Se se tratar
de um problema com-
Esgotado o tempo desta fase, que é variável plexo, este deverá ser
consoante o grupo, o formador sugere um intervalo. analisado e decom-
posto, realizando-se
Análise e selecção das ideias tantas sessões de
7. O grupo deve seleccionar as ideias que mais brainstorming quantos
contribuem para uma solução do problema no os problemas identifi-
sentido de o resolver, procurando responder às cados de forma o mais
questões que ele coloca e prevendo algumas simples possível.
das suas consequências.
8. Discussão das ideias através da avaliação dos
porquês de cada uma delas.
9. Sistematização das ideias apuradas pelo grupo
através de consenso.
10. Apresentação das ideias seleccionadas através
da pirâmide de ideias ou ficha de ideia.
ROTEIROS DE TRABALHO
Destinatário: _____________________________________
BEM
ITENS CONSEGUIDO A MELHORAR
Define os objectivos pedagógicos.
Prepara os recursos pedagógicos.
PREPARAÇÃO
Estrutura os conteúdos de acordo com uma sequência lógica/
pedagógica.
FICHAS DE TRABALHO
Avalia os pré-requisitos fazendo perguntas, caso haja.
Motiva (apela à experiência, refere a utilidade).
Ilustra (dá exemplos...).
Promove a comunicação não verbal.
Utiliza uma postura adequada (sem maneirismos ou gestos abertos).
DOCUMENTOS DE APOIO
Estabelece uma relação biunívoca (revela disponibilidade e
flexibilidade).
BEM
ITENS CONSEGUIDO A MELHORAR
Define os objectivos pedagógicos.
PREPARAÇÃO Prepara o material necessário.
Coloca adequadamente os participantes.
Comunica os objectivos de um modo operacional.
Testa os pré-requisitos, caso existam.
Apresenta o material.
Motiva os participantes (utilidade).
Justifica os porquês (contexto).
DESENVOLVIMENTO Explica como se executa a operação.
Executa enquanto explica a operação; demonstra lentamente.
Solicita a execução das operações aos participantes, fazendo um
acompanhamento individual.
ROTEIROS DE TRABALHO
– Role Play)
Destinatários: ___________________________________________________
BEM
ITENS CONSEGUIDO A MELHORAR
Define os objectivos pedagógicos.
FICHAS DE TRABALHO
Apresenta ao grupo a técnica do role play e dá instruções sobre
como vai ser desenvolvida (fases, tempos, cuidados a ter na análise,
importância do papel dos observadores e dos «actores»).
DOCUMENTOS DE APOIO
intervenientes («actores»).
BEM
ITENS CONSEGUIDO A MELHORAR
Define os objectivos pedagógicos.
Gestão da Formação
José Lencastre, José Carlos Felício, Francisco Baptista