TCFE07082 10 Analise Circuitos TJB
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TCFE07082 10 Analise Circuitos TJB
DEEC
Área Científica de Electrónica
© T.M.Almeida IST-DEEC-
ACElectrónica Maio de 2008
2
Matéria
Transístores de junção bipolares
NPN e PNP
zonas de funcionamento
corte, zona activa, saturação
Circuitos amplificadores
o transístor como amplificador
modelo incremental
circuito de polarização
circuitos seguidor de emissor e amplificador de tensão (emissor comum)
Efeito da temperatura
polarização estabilizada
Fontes de corrente
Par diferencial com carga resistiva
Exemplos de aplicação
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Transístor de junção bipolar
TJB - transístor de junção bipolar
fabricado com material semicondutor (silício)
dispositivo com 3 terminais
NPN n
C – colector
B – base
p
E – emissor
n
baseia-se em 2 junções PN
base-colector (BC) PNP p
base-emissor (BE)
2 tipos de transístores n
p
NPN e PNP
símbolo
seta – marca o terminal do emissor – marca sentido da corrente
dispositivo não-linear → usar modelo linear para analisar circuito com TJB
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Transístor de junção bipolar
Transístor NPN Transístor PNP
iB + iC = iE
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Regiões de funcionamento do TJB
modos de funcionamento do TJB de acordo com polarização das junções pn
polarização directa – “díodo ON” – vD = VON
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Corte
TJB cortado (não conduz) NPN n PNP p
2 junções inversamente polarizadas
NPN vBE < 0 vCE > 0 p n
n p
PNP vEB < 0 vEC > 0
transístor não é percorrido por corrente
comporta-se como “interruptor aberto”
iB = iC = iE = 0
Modelo equivalente
circuito aberto entre todos os terminais
transístor não intervém no circuito onde está inserido
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Zona Activa
TJB conduz (iC > 0 e iB > 0)
junção BE directamente polarizada vBE = VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V )
junção BC inversamente polarizada vCE > 2V ( tipicamente )
corrente de colector é directamente proporcional à corrente de base
vBE
VT
iC ≈ I S e
iC = β iB
iE = iB + iC = (1 + β ) iB
1+ β
iE = iC
β
Modelo equivalente Ganho de corrente β (hFE)
NPN: β ≈ 100 – 200
PNP: β ≈ 20 – 50
β elevado – cálculo aproximado
gerador comandado iB<<iC ⇒ iE ≈ iC (aproximação)
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Saturação
TJB conduz (iC > 0 e iB > 0)
2 junções directamente polarizadas
as tensões entre os terminais são impostas pelo transístor
vBE = VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V ) vCE = VCESAT ( ≈ 0,1V − 0, 2V )
as correntes são determinadas pelo circuito exterior
é o circuito exterior que determina se TJB está na saturação ou na zona
activa
iC calculada por análise do circuito iC < β iB iE = iB + iC
Modelo equivalente
B iB iC C
VBE ON VCESAT
iE
E
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Equações TJB
Equações escritas para NPN
Para PNP – trocar sentidos correntes / polaridades tensões
Junção BC inversamente iE = iB + iC
iB = iC = iE = 0 polarizada
vBE
iC < β iB
VT
iC ≈ I S e
vBE < VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V ) iC = β iB vCE = VCESAT ( ≈ 0,1V − 0, 2V )
iE = iB + iC = (1 + β ) iB vBE = VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V )
vBE = VBEON ( ≈ 0,5V − 0, 7V )
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Exemplo de aplicação NPN
Calcular tensões e correntes vBE = VBEON
hipótese: considerar TJB na zona activa → iC = β iB
i = i + i = 1 + β i
β = 50 E B C ( )B
VBEON = 0, 7V VBE = VBEON = 0, 7V
VCESAT = 0, 2V VE = 0 − VBEON = −0, 7V
VE − ( −10 ) VE − ( −10 )
IE = = = 0,93mA
RE 10k
n IE
IB = = 18, 2 µ A
p 1+ β
n
I C = β I B = 0,91mA
VC = 10 − RC I C = 10 − 5 × 0,91 = 5, 45V
VC > VB BC inversamente polarizada
VCE = VC − VE = 5, 45 − ( −0, 7 ) = 6,15V >> VCESAT
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Exemplo de aplicação PNP
Calcular VC sabendo que VB=1V e VE=1,7V
Qual o ganho de corrente β?
PNP – sentidos das correntes são invertidos relativamente a NPN
VEB=VEBon=0,7V considerar hipótese de zona activa
VEB = VEBON = 0, 7V
VEBON = 0, 7V
10 − VE 10 − 1, 7
VECSAT = 0, 2V IE = = = 1, 66mA
RE 5k
VB − 0 1
IB = = = 10µ A
p RB 100k
IE
n p I E = (1 + β ) I B → β= − 1 = 165
IB
I C = I E − I B = 1, 65mA
VC = RC I C + ( −10 ) = −1, 75V
VB > VC CB inversamente polarizada
VEC = VE − VC = 1, 7 − ( −1, 75 ) = 3, 45V >> VECSAT
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Exemplo de aplicação
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = {0V,+4V, +6V}
β = 100 VBEon= 0,7V VCEsat= 0,2V
VIN = VB = +4V
hipótese: zona activa VE = VB − VBEon = 4 − 0, 7 = 3,3V
VE − 0 3,3
IE = = = 1mA
RE 3,3k
β
IC = I E = 0,99mA
1+ β
VC = 10 − RC I C = 10 − 4, 7 × 0,99 = 5,3V
VC > VB BC inversamente polarizada
I B = I E − I C = 0, 01mA = 10 µ A
VCE = VC − VE = 5,3 − 3,3 = 2V >> VCESAT
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Exemplo de aplicação (cont.)
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = +6V
hipótese: zona activa β = 100
VBEon= 0,7V
VCEsat= 0,2V
β = 100
VBEon= 0,7V
VCEsat= 0,2V
IC < βIB → confirma-se hipótese de saturação
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Exemplo de aplicação (cont.)
Calcular correntes e tensões para diferentes sinais de entrada
VIN = VB = 0V
hipótese: corte
correntes são nulas
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Circuito inversor lógico / amplificador
Característica de
transferência
Zona
ACT
IVA
Circuito inversor lógico
TJB corte / saturação
VI nível baixo / alto
Circuito amplificador
TJB a funcionar na zona activa
vI = VI + vi (DC + AC)
vi
VI – circuito de polarização
vi – sinal a amplificar
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Polarização
Tensões e correntes DC para TJB ficar na ZONA ACTIVA
junção base-emissor directamente polarizada (VBEon ≈ 0,7V)
tensão VCE apropriada
maximizar a amplitude do sinal de saída (meio da característica)
componente AC eliminada
VBE
VT
PFR
IC = I S e
IC 1+ β
IB = IE = IC
β β
VC = VCC − RC I C
AC – amplificador
fontes DC eliminadas
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O Transístor como amplificador
Transcondutância – gm
vBE VBE vbe vbe VBE
VT VT VT VT VT vbe = ∆vBE
vBE = VBE + vbe iC = I S e = IS e e = IC e IC = I S e
ic = ∆iC
v vbe << VT
iC ≈ I C 1 + be ← x PFR
VT e ≈ 1 + x
I I
iC = I C + C vbe = I C + ic ic = C vbe
VT VT
ic = gm vbe → fonte de corrente
controlada por tensão
IC
gm =
VT
∆iC
I C = 1mA
tipicamente g m = 40mS
VT = 25mV
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Modelo para sinais fracos (incremental)
Circuito equivalente do TJB
modelo linear que caracteriza o funcionamento do TJB na zona activa
válido para sinais fracos (pequenas variações das grandezas em torno do
ponto de funcionamento em repouso)
Modelo incremental com fonte de corrente controlada por
Tensão: Corrente:
IC β 1
gm = rπ = re = Modelo
VT gm gm mais
utilizado
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Circuitos amplificadores
Circuito Seguidor de Emissor
obter no emissor uma réplica do sinal de entrada
ganho unitário
impedância de entrada elevada
impedância de saída baixa
aplicação – isolar o gerador da carga
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Seguidor de Emissor
Ganho de tensão unitário
VCC
vI = VI + vi
iC vi
iB VO = VI − VBEon vo
vO = vI − VBEon Vi
vo = vi
+ iE
vI +
vo ∆vO ∆vE
- RE vO Av = = = =1
- vi ∆vI ∆vB
VCC
Impedância de entrada iC
∆v iI iB
RI = I
∆iI
iE
∆vI = ∆vE = RE ∆iE = RE ( β + 1) ∆iB = RE ( β + 1) ∆iI +
+
vI
RE vO
RI = ( β + 1) RE -
-
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Seguidor de Emissor
Impedância de saída VCC
eliminada entrada vI iC
iB
RB – resistência devida à polarização
∆v iE iO
RO = O ∆iO = −∆iE +
∆iO RB
R vO
∆vO = ∆vE = ∆vB = − RB ∆iB -
RB
∆i RO = RO
∆iB = E β +1
β +1
Aplicação – isolador (buffer) RI elevada
isolar gerador de sinal (vG,RG) da carga RL Av = 1
RO baixa
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Seguidor de Emissor
Circuito de polarização
uma possível sequência de passos para dimensionar o
circuito de polarização pode ser:
1) escolher valor da corrente IC (ou então IE)
2) escolher valor de VCE
(para se ficar a meio da característica de transferência)
3) escolher RC e RE (admitindo IE=IC)
VCC = VCE + (RC+RE) IE
4) calcular VB para garantir VBE≈0,7V (VBEon)
5) considerar que IR1,IR2>>IB, ou seja, IR1=IR2
6) obtém-se a equação de um divisor de tensão Este circuito
não é único.
R2 VCC Podem ser
VB = VCC I R1 = I R 2 =
R1 + R2 R1 + R2 usados outros
circuitos dife-
7) escolher os valores de R1 e R2 para que IR1=IR2 > 10 IB rentes deste!
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Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Amplifica (e inverte) o sinal de entrada
entrada – na base RC
saída – no colector
emissor – comum à entrada iB iC +
e à saída + iE vO
vI
- RE
Ganho de Tensão -
vo ∆vO ∆vC
Av = = → Av =
vi ∆vI ∆vB
∆vE ∆vB
∆vE = ∆vB ∆iE = ≈ ∆iC ∆vC = − RC ∆iC → ∆vC = − RC
RE RE
RC
Av = − → ganho de tensão controlado por RC e RE
RE
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Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Impedância de entrada
usar o modelo incremental do TJB para calcular Rin RC
fontes DC eliminadas
iB iC +
B iin ic C
+ + iE vO
r ib ib vI
- RE
vin E RC -
RE ie
-
vin ∆vIN
Rin = = Rin
iin ∆iIN
ib = iin
vin = rπ ib + RE ie → vin = rπ + ( β + 1) RE iin Rin = rπ + ( β + 1) RE
ie = ib + β ib
( β + 1) RE >> rπ → Rin ≈ ( β + 1) RE
Rin = ( β + 1) RE
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Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
VCC
Impedância de saída
usar o modelo incremental do TJB para calcular Rout RC
fontes DC eliminadas
gerador de entrada eliminado iB iC +
+ iE vO
vI
- RE
-
vout ∆vOUT
Rout = =
iout ∆iOUT
KVL → rπ ib + RE ( ib + β ib ) = 0 → ib = 0
Rout = RC
v
vout = RC I RC = RC iout → out = RC
iout
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Amplificador de Tensão (Emissor-comum)
Circuito de polarização
uma possível sequência de passos para dimensionar o
circuito de polarização pode ser:
1) escolher valor da corrente IC (ou então IE≈IC)
2) escolher valor de VC – geralmente VC = VCC / 2
(para se ficar a meio da característica de transferência)
3) calcular RC: VCC = VC - RC IC
4) calcular RE, usando o valor do ganho de tensão Av = - RC / RE
5) calcular VB para garantir VBE≈0,7V (VBEon): VB = VBE + REIE
6) considerar que IR1,IR2>>IB, ou seja, IR1=IR2
7) obtém-se a equação de um divisor de tensão
R2 VCC
VB = VCC I R1 = I R 2 =
R1 + R2 R1 + R2
8) escolher os valores de R1 e R2 para que IR1=IR2 > 10 IB
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Acoplamento entre amplificadores
Acoplamento AC
para não alterar a polarização dos vários andares amplificadores
usam-se condensadores de acoplamento entre os amplificadores
condensadores bloqueiam componente DC
em DC o condensador é um circuito-aberto
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Dependência da temperatura
Ganho de corrente β
depende da corrente IC
aumenta com a temperatura
Tensão vBE
diminui com a temperatura
iC
vBE ≈ VT ln
IS ∆vBE
⇒ ≈ −2mV /º C
kT ∆T
VT = I S (T )
q
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Polarização estabilizada
Resistência RE
estabiliza a corrente IE quando há variação da temperatura
iE ≈ iC diminui → vE = RE iE diminui
R2
VB não se altera I R1 , I R 2 >> iB → VB ≈ VCC
R1 + R2
vBE = VB – vE aumenta, contrariando o aumento inicial devido à temperatura
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Efeito de Early
Modelo aproximado (Modelo Ebers-Moll)
vBE
iC só depende de vBE iC ≈ I S e VT
vBE
TJB real VT vCE
iC = I S e 1 +
iC depende de vBE e de vCE VA
VA – tensão de Early (tipicamente 50 – 100 V)
extrapolando as curvas, encontram-se no ponto vCE = -VA
Efeito de Early
iC aumenta com vCE (vBE constante)
resistência vista do colector
não é infinita
ro −1 =
∆iC
≈
IC VA
∆vCE VA
ro =
VBE IC
ro acrescentada no
modelo incremental
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Fonte de Corrente
Usando uma fonte de corrente ligada ao emissor
IE fica imposta pela fonte de corrente
deixa de haver dependência da temperatura
Fontes de corrente
usadas nos circuitos de polarização em circuito integrado
estabelecer corrente IC≈IE estável
construídas com transístores e resistências
Exemplo
fonte de corrente simples
transístores são iguais
Q1=Q2
VBE1 = VBE2
I ≈ IREF NPN PNP
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Espelho de corrente
Fonte de corrente simples – espelho de corrente
obter uma fonte de corrente a partir da tensão de alimentação do CI
circuito que reproduz uma corrente (consegue “espelhar” uma corrente)
Conversor V-I
fonte VCC e resistência R em série
equivalente a fonte de corrente com
resistência em paralelo
permite obter IREF
Conversor I-V VBE 1
VT
Transístor Q1 I C1 = I S 1e
está sempre na zona activa
está ligado como um díodo (junção BC curto-circuito)
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Espelho de corrente
Resistência de saída (incremental)
substituir TJBs por modelo incremental
ib1 = ib 2 = 0
VA
Rout = r02 =
IC 2
Rout elevada
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Espelho de corrente múltiplo
Fonte de corrente múltipla VBE
VT
IC = I S e
corrente de referência espelhada várias vezes
todos TJBs têm as bases ligadas → VBEref = VBE1 = VBE2 = … = VBEN
TJBs são iguais QREF = Q1 = Q2 = … = QN → ISref = IS1 = IS2 = … = ISN
então ICref = IC1 = IC2 = … = ICN → IBref = IB1 = IB2 = … = IBN (IC=βIB)
1
I1 = I 2 = ... = I N = I
N + 1 REF
Bases 1+
β
todas
ligadas
quanto maior o número de TJBs, pior vai ser a relação IK / IREF
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Espelho de corrente melhorado
Compensar o erro introduzido pelas correntes de base
acrescentado um transístor (Q3) – fornece as correntes de base
VBE1 = VBE 2
⇒ I C1 = I C 2
I = I
S1 S 2
I E 3 = I B1 + I B 2 I B1 + I B 2
I B3 =
I E 3 = ( β + 1) I B 3 β +1
1 I C1 + I C 2
I REF = I C1 + I B 3 = I C1 +
β β +1
1 1
I= I REF I≈ I REF
2 2
1+ 1+
β ( β + 1) β2
vO = GD ( v1 − v2 )
v1
Sinais de entrada vC vD
geralmente v1 ≠ v2 v2
v1 e v2 podem decompor-se em 2 parcelas
componente de modo comum (componente simétrica)
42
Amplificador Diferencial
Sinal de saída (combinação linear das entradas)
pode ser descrito como a soma de 2 parcelas (teorema da sobreposição)
saída em função de v1 e v2 vO = vO1 + vO 2
saída em função de vC e vD vO = vOC + vOD
Ganho de tensão
GC – ganho de tensão de modo comum vO = GC vC + GD vD
calcula-se fazendo v1 = v2
vO
v1 = v2 → vD = 0 → vO = GC vC → GC =
vC
GD – ganho de tensão de modo diferencial
calcula-se fazendo v1 = -v2
vO
v1 = −v2 → vC = 0 → vO = GD vD → GD =
vD GD
CMRR – relação de rejeição do modo comum CMRR =
GC
caso ideal → GC = 0 → CMRR = +∞
na prática → GC é baixo mas GC ≠ 0 → CMRR ≠ +∞ GD
CMRRdB =
GC dB
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Par diferencial
Circuito fundamental em microelectrónica
pode ser realizado com TJBs (bipolar junction transistor) ou com outro tipo
de transístores
JFET – junction field-effect transistor
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Par Diferencial com carga resistiva
Amplificador diferencial com BJT +VCC +VCC
TJBs directamente acoplados pelo emissor
transístores iguais (Q1=Q2) RC1 RC2
vO2 = vC2
vO 2 = vC 2 = VCC − RC 2iC 2
saída diferencial – entre os colectores vO12 = vO1 − vO 2
vO12 = vO1 - vO2 vO12 = − RC1iC1 + RC 2iC 2
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Funcionamento em Modo Comum
Modo Comum: v1 = v2 = vC vD = 0 +VCC +VCC
há simetria no circuito
RC1 RC2
IEE divide-se igualmente por Q1 e Q2
RC1 = RC 2 = RC
I I EE
vO1 = vO 2 = VCC − α RC EE vO1 = vO 2 ≈ VCC − RC vO12 = 0
2 2
vO12 = vO1 − vO 2 = 0
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Funcionamento em Modo Diferencial
Modo Diferencial: v1 = -v2 = vD/2 vC = 0
+VCC +VCC
há anti-simetria no circuito
vx = 0 (teorema da sobreposição)
RC1 RC2
v1 = +1,5V e v2 = -1,5V vO1 + vO12 - vO2
Q1está na zona activa
Q2 está cortado
vD vD
toda a corrente passa em Q1 x
2 2
iE1 = I EE iC1 = α I EE ≈ I EE
vO1 = VCC − α RC I EE ≈ VCC − RC I EE , vO 2 = VCC IEE
vO12 = −α RC I EE ≈ − RC I EE -VEE
v1 = -1,5V e v2 = +1,5V
Q1 está cortado, Q2 está na zona activa, toda corrente passa em Q2
Corrente passa em Q1 ou Q2 consoante polaridade de vD
Modo puramente diferencial (vC=0): obtém-se saída diferencial
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Característica de Transferência
Funcionamento em modo diferencial (v1 = -v2 = vD/2 vC = 0)
vBE 1 vBE 2 +VCC +VCC
VT VT
iC1 = I S 1e iC 2 = I S 2 e
Q1 = Q2 → I S1 = I S 2 = I S RC1 iC1 iC2 RC2
vBE 1 − vBE 2 vD vO1 + vO12 - vO2
iC1 VT VT
=e =e
iC 2
iE1 + iE 2 = I EE iC1 + iC 2 = α I EE vD iE1 iE2 vD
2 2
IEE
α I EE
iC 2 = vD -VEE
+
1+ e VT
α I EE
iC1 = vD zona linear
−
1+ e VT |vD| < 2VT ≈ 50mV
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48
Característica de Transferência
Característica de transferência: vO12(vD)
α I EE α I EE
iC1 = v
iC 2 = vD
− D +
1+ e VT
1+ e VT
α I EE
vO1 = VCC − RC1 vD
−
1+ e VT
α I EE
vO 2 = VCC − RC 2 vD
+
1+ e VT
e x − e− x
RC1 = RC 2 = RC tanh x = x − x
e +e
v v
vO12 = α I EE RC tanh − D vO12 ≈ I EE RC tanh − D
zona linear
2VT 2VT
|vD| < 2VT ≈ 50mV
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49
Característica de Transferência
Na prática a zona linear considera-se para |vD| < 10mV
zona linear é muito estreita
apenas permite a amplificação de sinais vD muito pequenos
Característica de transferência aproximada
VCC
aproximação válida na zona linear
vO1 vO2
α ≈1 RC1 = RC 2 = RC
VCC-RCIEE/2
I EE = iE1 + iE 2 ≈ iC1 + iC 2
do ponto de vista incremental é VCC-RCIEE
preciso considerar re (resistência
intrínseca vista do emissor) RCIEE
1 VT V 2V vO12
re = = = T = T
g m I C I EE 2 I EE
0 2VT 4VT 6VT vD
pode
I v I EE vD
obter-se iC1 = EE + D iC 2 = − RCIEE
2 2re 2 2re
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Característica de Transferência
Característica de transferência aproximada
I v I v RC
vO1 = VCC − RC EE + D vO 2 = VCC − RC EE − D vO12 = − vD
2 2re 2 2re re
52
Amplificador Operacional com BJT
Exemplo: AmpOp com 4 andares de amplificação
Q1-Q2
par diferencial
saída diferencial
Q4-Q5
par diferencial
saída simples
Q7
amplificador tensão
emissor comum
Q8
seguidor emissor
Q9,Q3,Q6
fonte de corrente
múltipla
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Modelos Equivalentes
Sinais fortes (large signal model)
RCIEE
característica de transferência vo12(vD) vO12
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Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
definido relativamente a cada uma das saídas
∆v v ∆v v ∆v − ∆vO 2 ∆vO12 vo12
Gd 1 = O1 = o1 Gd 2 = O 2 = o 2 Gd = O1 = =
∆vD vd ∆vD vd ∆v D ∆vD vd
vd vd v1 + v2
entrada diferencial v1 = v2 = − v1 − v2 = vd = 0 = vc
2 2 2
VCC VCC VCC VCC
vd RX RX RX RX
IEE,REE IEE,REE
- -VEE -VEE
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Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
basta fazer a análise de um circuito de emissor comum para obter o ganho
vd
= rπ ib + RX ( β + 1) ib
2
vo1 = − RC1β ib
56
Modo Diferencial
Ganho de Modo Diferencial
Quando não há degeneração de emissor (RX=0)
RC RC VT VT 2VT G = − R
I EE
Gd = − Gd 1 = −Gd 2 = − r ≈ = = d C
re 2re
e
I C I EE 2 I EE 2VT
Impedância de entrada
impedância vista pelo gerador de tensão vd ligado entre as 2 entradas
Rid = 2 rπ + ( β + 1) RX Rid = 2rπ ( RX = 0)
Impedância de saída
impedância vista da saída simples Ros = RC
saída num dos colectores
Rod = 2 RC
impedância vista da saída diferencial
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Modo Comum
Ganho de Modo Comum
definido relativamente a cada uma das saídas
∆vO1 vo1 ∆vO 2 vo 2 ∆vO1 − ∆vO 2 ∆vO12 vo12
Gc1 = = Gc 2 = = Gc = = =
∆vC vc ∆vC vc ∆vC ∆vC vc
entrada comum v1 = v2 = vc v1 − v2 = 0 = vd
VCC VCC VCC VCC
vc RX RX IEE/2 IEE/2
IEE,REE 2REE 2REE
- -VEE -VEE -VEE
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Modo Comum
Ganho de Modo Comum
basta fazer a análise de um circuito de emissor comum para obter o ganho
vc = rπ ib + ( RX + 2 REE )( β + 1) ib
vo1 = − RC1β ib
RC1 = RC 2 = RC
REE >> RX
vo1 β RC1 RC
Gc1 = Gc 2 = =− Gc1 = Gc 2 = −
vc rπ + ( β + 1)( RX + 2 REE ) 2 REE
RC vo12
Gc1 = Gc 2 ≈ − Gc = =0 Gc = 0
2 REE vd
Impedância de entrada Ric =
1
rπ + ( β + 1)( RX + 2 REE )
vista pelo gerador de tensão vc 2
ligado às 2 entradas Ric ≈ ( β + 1) REE
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Relação de Rejeição de Modo Comum
CMRR – saída diferencial
G
se par diferencial for perfeitamente simétrico CMRR = d = +∞
I EE Gc
Gc = 0 Gd = − RC
2VT
na prática – existem sempre assimetrias – CMRR é finita mas muito elevada
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Par Diferencial com Espelho de Corrente
Fonte de corrente
realizada com espelho de corrente
resistência de saída da fonte de corrente é elevada (REE = ro)
REE I EE VCC VCC VCC
CMRR =
2VT
RC1 RC2
VA
REE = ro = IREF
vo1 vo2
IC
v1 v2
V + VEE − VBEon
I EE = I C = I REF = CC
RREF RREF
RX RX
V
CMRR = A IEE
2VT REE
VA = 100V
VT = 25mV
CMRR = 2000 CMRRdB = 66dB -VEE
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