Autárquicas Locais
Autárquicas Locais
Autárquicas Locais
Código: 708200023
Turma: E/2
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução Descrição dos
1.0
objectivos
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafa, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
2
Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
3. Conclusão .............................................................................................................................. 10
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1. Introdução
O trabalho tem como objectivo geral debruçar em torno das autarquias locais moçambicanas, e
objectivos específicos, conceituar as autarquias locar e o estado, conhecer as normas de Gestão
de autarquias locais e especificar os fins e meios da acção da administração autárquica. Falando
das metodologias pode ser especificado que teve como metodologia a revisão bibliografia, e a
organização é de Índice, Introdução, Desenvolvimento, Conclusão, e as referencias
Bibliográficas.
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2. Autarquias Locais Moçambicanas
“1. O Poder Local tem como objectivos organizar a participação dos cidadãos na solução dos
problemas próprios da sua comunidade e promover o desenvolvimento local, o aprofundamento
e a consolidação da democracia, no quadro da unidade do Estado Moçambicano.
Assim a Lei Fundamental atribui objectivos ao “Poder Local” que este deverá prosseguir.
Contudo, a realização destes objectivos precisa de estruturas e um grau de autonomia suficiente
para permitir a realização concreta dos interesses e fins consagrados pela Constituição. No
entanto, a criação das autarquias locais não liberta o Estado da sua responsabilidade global sobre
o país e o funcionamento das diversas instituições constitucionalmente existentes; deve, por
conseguinte, exercer algum controlo sobre as autarquias locais.
De acordo com Amaral (1997): “Autarquias locais são “pessoas colectivas públicas de população
e território, correspondentes aos agregados de residentes em diversas circunscrições de território
nacional, e que asseguram a prossecução dos interesses comuns resultantes da vizinhança
mediante órgãos próprios, representativos dos respectivos habitantes”.
Na mesma linha, Caetano (2007), autarquias locais refere a: “pessoa colectiva de direito público
correspondente ao agregado formado pelos residentes de certa circunscrição do território
nacional para que os interesses comuns resultantes da vizinhança sejam prosseguidos por órgãos
próprios dotados de autonomia dentro dos limites da lei”.
De acordo com Cistac (2001), “O elemento orgânico da autarquia local deve reflectir o facto de
ela assegurar a sua administração através de órgãos que lhes são próprios. Próprios no sentido de
serem da pertença e não serem do estado. Mas, e sobretudo, órgãos próprios, na significação de
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representantes legitimas, estabelecidos por via democrática, da própria população da Autarquia”
(Cistac, 2001, p. 65).
Não há Autarquias locais quando ela não é administrada por órgãos representativos das
populações que a compõem. Nos regimes democráticos os órgãos das Autarquias locais são
eleitos em eleições livres pelas respectivas populações as chamadas eleições locais e
Autárquicas, só nessa medida se pode dizer que são as próprias populações locais a
administrarem-se a si mesmas (Amaral, 1997, p. 485).
O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é a estrutura organizacional criada para gerir e garantir
a qualidade, os recursos necessários, os procedimentos operacionais e as responsabilidades
estabelecidas. O SGQ deve ser documentado e formalizado através do Manual da Qualidade,
devendo incluir os elementos que identifiquem claramente a forma de gestão que possa ter
influência na Qualidade do produto ou serviço finais.
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2.2.2. A Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)
Os requisitos da norma ISO 9000 traduzem nas necessidades dos clientes-utentes, expressas
quantitativa ou qualitativamente com o objectivo de permitir a sua implementação e avaliação,
devendo ser satisfeitos ao longo prazo. Caso contrário, não se pode garantir a satisfação contínua
do utente.
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2.3.Fins e Meios da Acção da Administração
A legitimidade democrática de que dispõe cada um dos principais órgãos da autarquia local - a
assembleia municipal ou de povoação e o presidente do conselho municipal ou de povoação –
faz com que nenhum dos referidos órgãos não possa sobrepor-se ou substituir-se à outro no
exercício das suas competências pelo facto de cada um deles foi atribuído uma função distinta.
Como estabelece o Artigo 15 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro: “Os órgãos das autarquias
locais só podem deliberar ou decidir no âmbito das suas competências e para a realização das
atribuições que lhes são próprias”. Assim, o sistema de governação autárquico moçambicano
consagra um modelo de separação dos poderes e impede que um dos órgãos possa governar de
forma “solitária”.
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A “autonomia local”, é ”o direito e a capacidade efectiva das autarquias locais regulamentarem e
gerirem, nos termos da lei, sob sua responsabilidade e no interesse das respectivas populações,
uma parte importante dos assuntos públicos”.
A autonomia local pressupõe, para além dos referidos direitos, o de participar na definição das
políticas públicas nacionais que afectam os interesses das respectivas populações locais; o direito
de compartilhar com o Estado o poder de decisão sobre as matérias de interesse comum; o direito
de regulamentar, na medida do possível, normas ou planos nacionais, de maneira a melhor
adaptá-las às realidades locais. Isto significa que “… para além de comportar um domínio
reservado à intervenção exclusiva das autarquias, o princípio da autonomia local vai muito mais
longe e, abrangendo embora a ideia de participação, também não se esgota nela, exigindo
nomeadamente poderes decisórios independentes e o direito de recusar soluções impostas
unilateralmente pelo Poder central”. O estudo da autonomia das autarquias locais compreende,
também, aspectos muito práticos. Com efeito, a sua medida permite apreciar o verdadeiro grau
de descentralização num determinado Estado. A autonomia local é verdadeiramente “expressão
da descentralização administrativa“.
O princípio da autonomia das autarquias locais é consagrado pela Constituição (Artigo 8 e n.° 3
do Artigo 276) e pela lei. Em especial, a lei consagra três tipos de autonomia:
A autonomia administrativa;
A autonomia financeira;
A autonomia patrimonial das autarquias loca.
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3. Conclusão
De acordo com os objectivos propostos pode se concluir que Autarquias locais são “pessoas
colectivas públicas de população e território, correspondentes aos agregados de residentes em
diversas circunscrições de território nacional, e que asseguram a prossecução dos interesses
comuns resultantes da vizinhança mediante órgãos próprios, representativos dos respectivos
habitantes”.
Na mesma linha, Caetano (2007), autarquias locais refere a: “pessoa colectiva de direito público
correspondente ao agregado formado pelos residentes de certa circunscrição do território
nacional para que os interesses comuns resultantes da vizinhança sejam prosseguidos por órgãos
próprios dotados de autonomia dentro dos limites da lei”.
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4. Referencias Bibliográficas
Alves, A.T.; & Cossa, B. R. (1998). Guião das Autarquias Locais. Maputo.
OLIVEIRA A. CÂNDIDO (DE)., Direito das autarquias locais, Coimbra, Coimbra Editora -
1993, p. 125. 50 Artigo 7 da Lei n.° 2/97, de 18 Fevereiro.
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