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ELETRÔNICA II

Roteiro Laboratorial Nº 2

Fundamentos de Amplificadores
Operacionais
SANTOS, A. F. Ítalo1 , NASCIMENTO, B. A. João1 , GUIMARÃES, A. Victória, EGOAVIL, J.
Ciro2
1
Monitor(a) da disciplina de Eletrônica II - DAEE, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia, Brasil (e-mail:
italonegocioss@gmail.com; jb1710pvhro@gmail.com; vic.guimaraes@outlook.com)
2
Professor do Curso de Engenharia Elétrica - DAEE, Fundação Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, Rondônia, Brasil (e-mail: ciro.egoavil@unir.br)

OBJETIVOS
• Familiarizar-se com o amplificador operacional - AOP;
• Aprender a utilizar um AOP 741;
• Construir as configurações básicas do AOP;
• Descrever a defasagem entre entrada e saída de cada configuração;
• Determinar o ganho característico de cada configuração do AOP;
• Construir osciladores através de um amplificador operacional;
• Realizar comparações com a teoria.

I. INTRODUÇÃO Um AOP contém alguns estágios amplificadores dife-


amplificador operacional é uma unidade eletrônica que renciais para atingir um ganho de tensão muito alto [3]. Os
O se comporta como uma fonte de tensão controlada por
tensão, ao qual também pode ser usado na construção de
AOPs são encontrados no mercado em circuitos integrados
sob diversas formas. A Figura 1 ilustra um circuito integrado
uma fonte de corrente controlada por corrente ou tensão. de AOP comum.
Um amplificador operacional - AOP é capaz de adicionar
sinais, amplificar um sinal, integrá-lo ou diferenciá-lo. Essa
habilidade em realizar operações matemáticas é a razão para
ele ser chamado de amplificador operacional. Esse também
é o motivo para o seu largo uso em projetos analógicos. Os
amplificadores operacionais são populares em projetos de
circuitos práticos, pois são versáteis, baratos, fáceis de usar
e muito utilizados por projetistas [1].
Os AOPs são alguns dos componentes ativos mais
básicos em sistemas analógicos. Por exemplo, conectando-se (a)
dois resistores externos, é possível construir conversores de
formas de onda, osciladores, filtros ativos e outros circuitos
úteis [2].

A. FUNDAMENTOS BÁSICOS DE UM AOP


Amplificador operacional é um elemento de circuito
ativo projetado para executar operações matemáticas de
adição, subtração, multiplicação, divisão, diferenciação e in-
(b)
tegração, além de ser um dispositivo eletrônico formado por
um complexo arranjo de resistores, transistores, capacitores Figura 1. AOP comum: (a) pinagem; (b) símbolo representativo em circuitos
e diodos [1]. [1].

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A Figura 1 mostra um AOP básico com duas entradas


e uma saída como resultado da utilização de um estágio
de entrada de amplificador diferencial. Lembre-se que cada
entrada resulta ou em uma saída de mesma polaridade (ou
fase) ou em uma saída com polaridade (ou fase) oposta,
dependendo do sinal: se ele está aplicado à entrada positiva
(+) ou à entrada negativa (-) [3].
O pino ou terminal 8 não é utilizado, e os terminais 1
e 5 são de pequeno interesse para nós. Os cinco terminais (a)
importantes são:
1. Entrada inversora, pino 2.
2. Entrada não inversora, pino 3.
3. Saída, pino 6.
4. Fonte de alimentação positiva V + , pino 7.
5. Fonte de alimentação negativa V − , pino 4.
Como um elemento ativo, o AOP deve ser alimentado
por uma fonte de tensão [4]. (b)
Uma limitação prática do AOP é que a magnitude de sua
tensão de saída não pode exceder |VCC |. Em outras palavras,
a tensão de saída é dependente e limitada pela tensão da
fonte de alimentação.
A Figura 2 representa que o AOP pode operar em três
modos, dependendo da tensão de entrada diferencial, vd :
1. Saturação positiva, vo = VCC .
2. Região linear, – VCC ≤ vo = A.vd ≤ VCC .
3. Saturação negativa, vo = – VCC .
(c)

Figura 3. Estilos de encapsulamentos do 741 e pinagem; (a) DIP (dual-in-line


pakage); (b) flatpak (encapsulamento plano) de cerâmica; (c) e metálico [2].

O CI 741C (a letra C significa “classe comercial”) é o


mais barato e mais usado. Ele tem um ganho de tensão em
malha aberta de 100.000, uma impedância de entrada de 2
MΩ e uma impedância de saída de 75 Ω [4].

C. AMPLIFICADOR INVERSOR

O amplificador de ganho constante mais amplamente


Figura 2. A tensão de saída, vo , do AOP em função da tensão de entrada utilizado é o amplificador inversor [1]. A Figura 4 mostra
diferencial vd [1]. um amplificador inversor. As tensões das fontes de alimen-
tação não foram mostradas. Em outras palavras, observa-se
o circuito equivalente CA. Uma tensão de entrada vi aciona
B. AMPLIFICADOR OPERACIONAL 741
a entrada inversora por meio do resistor R1 . Isso resulta
O 741 tornou-se um padrão na indústria. O 741 tem numa tensão na entrada inversora de v1 . A tensão de entrada
diferentes versões numeradas como 741, 741A, 741C, 741E é amplificada pelo ganho de tensão em malha aberta para
e 741N. As diferenças entre eles estão no ganho de tensão, produzir uma tensão de saída invertida. A tensão de saída
na faixa de temperatura, no nível de ruído e em outras carac- é alimentada de volta na entrada por meio de um resistor
terísticas. A Figura 3 mostra três estilos de encapsulamento de realimentação Rf . Isso resulta em uma realimentação
comuns e respectivas pinagens [2]. negativa porque a saída é 180º fora de fase em relação
à entrada. Em outras palavras, quaisquer variações em v1
produzidas pela tensão de entrada estão em oposição ao
sinal de saída [2].
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E. COMPARADORES

Um comparador de tensão nada mais é do que um


amplificador operacional de alto ganho, que opera sem
realimentação. Conforme mostra a Figura 6, um compara-
dor possui uma entrada inversora (-) e uma entrada não-
inversora (+) [5]. Os comparadores de tensão na forma de
circuitos integrados podem ser usados numa infinidade de
soluções práticas para o desenvolvedor de projetos eletrôni-
cos.

Figura 4. Amplificador inversor [1]. Normalmente ao comparar uma tensão com outra para
saber qual é maior. Nessa situação, um comparador pode
ser a solução perfeita.
Portanto,

Um amplificador inversor inverte a polaridade do sinal


de entrada amplificando-o ao mesmo tempo [1].

D. AMPLIFICADOR NÃO-INVERSOR
Um amplificador não-inversor é um circuito com am-
plificador operacional projetado para fornecer um ganho (a) (b)
de tensão positivo. Observe que a conexão amplificador Figura 6. (a) Comparador; (b) resposta entrada/saída [2].
inversor é mais amplamente utilizada por ter melhor esta-
bilidade em frequência [4]. A conexão da Figura 5 mostra
um circuito com AOP que trabalha como um amplificador
não-inversor ou multiplicador de ganho constante [3]. Utilizando a divisão de tensão no circuito comparador
da Figura 7. Como a tensão de referência está conectada à
entrada inversora, a saída chaveia para seu nível de saturação
positivo quando a entrada Vi se torna mais positiva do que
o valor da tensão de referência de +6 V. A saída Vo aciona
então o LED. acendendo-o, indicando que a entrada é mais
positiva do que o nível de referência [3].

Figura 5. Amplificador Não-Inversor [1].

Nesse caso, a tensão de entrada vi é aplicada diretamente


ao terminal da entrada não-inversora, e o resistor R1 é
conectado entre o terra e o terminal inversor. Logo, nos
interessa encontrar a tensão de saída e o ganho de tensão.
Aplicando-se a LKC (Lei de Kirchhoff das Correntes) no
terminal inversor obtem-se: Figura 7. Um AOP 741 utilizado como comparador [3].

Como uma conexão alternativa, o valor de referência


pode ser conectado à entrada não inversora.
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1) Comparador com Histerese: Onde o período é dado por:


Também chamado circuito disparador de Schmitt (Sch-
mitt Trigger), este é um circuito com realimentação positiva. 1+β
T = 2RCln (1)
Ao invés de fazer a comparação simples entre dois sinais, 1−β
acrescenta-se um limite mais ou menos em torno de um dos e β é dado por:
sinais. O acréscimo ou decréscimo depende do estado atual
da saída.
R2
Esse comportamento é útil quando deseja-se comparar β = (2)
R1 + R2
dois sinais ruidosos. A não utilização da janela de histe-
rese na comparação, ocasiona o chaveamento do estado da Seu funcionamento é baseado no tempo de comutação
saída rapidamente quando os níveis dos sinais ainda estão que é feito através da realimentação negativa, onde o ca-
próximos uns dos outros [6]. pacitor carrega-se exponencialmente até atingir a referência
positiva UTP (Upper Trip Point), neste ponto o capacitor
F. OSCILADORES começa a descarregar até atingir a referência LTP (Lower
As fontes CC são produzidas por baterias. Para gerar Trip Point, conforme Figura 9.
uma tensão CA, uma maneira é o emprego de osciladores,
que são circuitos que convertem CC em CA. Oscilador é
um circuito que produz uma forma de onda CA como saída
quando alimentada por uma entrada CC [1].
Os osciladores podem ser classificados como de rela-
xação, que produzem sinais não lineares e senoidais que
produzem sinais lineares. Estes podem ser divididos nas
mais diversas formas de circuitos [7] :
• Osciladores de relaxação:

– Multivibradores astáveis;
– Geradores de ondas triangulares;
– Geradores de onda dente de serra.
• Osciladores senoidais:

– Ponte de Wien; Figura 9. Sinais de entrada e saída de um Multivibrador Astável [8].


– Oscilador de Quadratura;
– Duplo T; É importante ressaltar que o termo Trip Point é definido
– Oscilador Colpitt. como o valor da tensão de entrada que muda a saída do
comparador Schmitt Trigger, e os termos Upper e Lower
1) Multivibrador Astável referem-se, respectivamente, ao valor máximo e mínimo do
Trip Point.
Multivibrador Astável é um gerador de onda retangular,
Assim o ponto de comutação superior (UTP) e inferior
é utilizado para produzir pulsos na saída a partir de um sinal
(LTP) pelas expressões:
contínuo, utilizado na alimentação. Este circuito é muito
utilizado em circuitos digitais, onde são usados como clock  
[8], Conforme representa a Figura 8. R2
UTP = +VSAT (3)
R + R1
 2 
R2
LTP = −VSAT (4)
R2 + R1

II. MATERIAIS UTILIZADOS


• Osciloscópio Digital;
• Gerador de Função;
• Gerador de Tensão;
• 01 AOP 741;
• 01 Diodo 1N4148 ou similar;
• 01 Resistor de 1kΩ;
• 01 Resistor de 2.2kΩ;
• 02 Resistor de 10kΩ;
• 02 Resistor de 15kΩ;
• 02 Resistor de 22kΩ;
Figura 8. Multivibrador Astável [8]. • 01 Capacitor de 100nF;
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III. PARTE EXPERIMENTAL ter a disposição dos componentes como no diagrama


Antes do início da construção dos circuitos com AOP, esquemático na Figura 11;
familiarize-se com seu uso correto e mais prático, através • 5º passo: Completar o circuito conforme o diagrama
dos passos a seguir nos tópicos A, B e C. esquemático utilizando o menor número de fios possí-
vel e de forma a facilitar a substituição do AOP.
A. CUIDADOS NO EXPERIMENTO
1) Instalação do Amp-Op no Protoboard
• 1º passo: Instalar o 741 (mini DIP) no protoboard, com
o pino 1 voltado para o lado esquerdo inferior (lado
chanfrado no lado esquerdo);
• 2º passo: Instalar os fios da alimentação, +15V ao pino
7 do 741 (fio vermelho) e -15V ao pino 4 do 741
(fio preto) e 0V ao barramento GND do protoboard
(fio verde), conforme indica a Figura 10. Manter a
alimentação desligada toda vez que for montar ou
modificar um circuito;
• 3º passo: Para interligar os componentes eletrônicos,
utilize fios rígidos, encapados, de bitola correspondente
a 22, 24 ou 26, no caso do experimento jumpers.
Ressalta-se que se o protoboard possuir barramento du-
plo, deve-se alimentar o primeiro barramento superior com
+15V , o primeiro barramento inferior com -15V e os dois
barramentos centrais com GND, ou utilizar uma referência Figura 11. Representação esquemática do circuito com AOP.
externa para não haver equívocos e o GND estar mais evi-
dente. Uma vez alimentado os barramentos do protoboard,
alimentar o 741 através de pequenos fios (jumpers), também B. OSCILOSCÓPIO
coloridos, entre o barramento e o pino correspondente, como A análise no domínio do tempo consiste em observar
segue a representação esquemática na Figura 10. simultaneamente as formas de onda de entrada e saída, Vi(t)
Desta forma é possível instalar diversos Circuitos Inte- e Vo(t) , através de um osciloscópio de dois canais. Para
grados (CIs) com mais organização. facilitar a execução das experiências é comum adotar a se-
guinte convenção: Sinal de entrada = canal CH1 (amarelo).
Sinal de saída = canal CH2 (azul).
Uma vez que a alimentação padrão dos circuitos a
AOP é ± 15V, todos os sinais estarão compreendidos dentro
desta faixa. Se calibrarmos o osciloscópio em 5V/DIV,
acoplamento DC (importante), e com os traços centrados
na tela, qualquer sinal será captado pelo osciloscópio dentro
das seis divisões centrais da tela.
O acoplamento DC permite verificar a presença de
nível contínuo e, por exemplo, medir a tensão da fonte de
alimentação. Além disso, o acoplamento AC pode distorcer
a forma de onda nos sinais de baixa frequência. O sincro-
nismo (Trigger) deve ser feito preferencialmente pelo sinal
de entrada, CH1, modo NORMAL ou AUTO, SLOPE+.
Neste tipo de ensaio o sinal de excitação pode ser senoidal,
triangular ou quadrada.

C. LOCALIZAÇÃO DOS DEFEITOS


• Se o AOP estiver saturado positivamente e não res-
ponder ao sinal de excitação, verifique a alimentação
negativa (pino 4 = -15V ). Se estiver correto verifique
Figura 10. Representação esquemática do AOP na protoboard. se o terminal da entrada não-inversora (pino 3) está
corretamente conectado ao circuito;
• 4º passo: Planifique a construção do circuito. Esboce • Se o AOP estiver saturado negativamente, verifique
mentalmente um layout da montagem. Procure man- primeiro a alimentação positiva (pino 7 = + 15V ).
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Se estiver correto, verifique o terminal da entrada Observe no oscilograma que o AOP muda de estado
inversora; quando e+ = e− , neste caso igual a zero. Observe a
• Se tudo isto estiver correto, verifique a temperatura do defasagem presente no circuito.
AOP. Em condições normais a temperatura do corpo 5) Mude o comando do osciloscópio para operação x-
(case) deverá ser próxima da temperatura ambiente. y (x = Vi ). Capture a forma de onda indicando
corretamente os eixos x-y (ou ponto 0-0). Você estará
D. CONFIGURAÇÕES observando a função de transferência deste circuito.
Para centrar o eixo, mude a chave AC-GND-DC de
Inicia-se a construção de algumas configurações com o
CH1 para GND. Posicione o traço horizontalmente
AOP. Em cada configuração a seguir, faça as observações
atuando no botão HORIZONTAL POSITION. Volte
requeridas e também obtenha dados a mais para uma com-
esta chave para posição DC.
paração mais detalha com a teoria envolvida.
6) Mude a chave AC - GND - DC de CH2 para posição
GND. Posicione o traço verticalmente atuando no
1) Comparador Inversor botão VERTICAL POSITION de CH2. Volte esta
Monta-se o circuito comparador inversor da Figura 12 chave para posição DC. Observe que no eixo X o
e segue-se os seguintes passos: sinal ocupa duas divisões de 2V/DIV , ou seja, 4Vpp .
No eixo Y o sinal varia entre VSAT + e VSAT −
não necessariamente simétricas. O oscilograma indica
VSAT + = + 14V e VSAT − = - 13,5V .
7) Discuta os dados obtidos no relatório e compare com
a literatura.

2) Comparador não-inversor
A partir do circuito inversor anterior sugere-se reutilizar
a configuração pronta e adaptar para o circuito AOP não-
inversor da Figura 12.

Figura 12. Comparador inversor adaptado.

1) Ligar primeiro a fonte de alimentação de 15V e


depois o gerador de sinais Vi e as pontas de prova
do osciloscópio, conforme indicação CH1 ( conexão
azul) e CH2 ( conexão vermelha);
2) Ajustar o gerador de funções em: senoidal, 100Hz,
4Vpp ;
3) Observe Vi = f(t) e Vo = f(t). Faça um posicio-
namento, vertical e horizontal adequado. Capture as Figura 13. Comparador não inversor adaptado.
formas de onda indicando o nível zero, amplitudes e
tempos; Capture uma imagem e discorra uma discussão compa-
4) No AOP em malha aberta o AOP estará sempre rando com o comparador inversor no relatório.
saturado (e+ : entrada não-inversora, e− :entrada in-
versora). 3) Amplificador não-inversor
Observe que a saída está saturada e também que não
há mais defasagem. Não desmonte o circuito. Complete o
circuito conforme o diagrama esquemático do amplificador
não-inversor, Figura 14, instalando um resistor entre o
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terminal de saída e o terminal de entrada inversor Rf , O sinal de saída está invertido em relação ao sinal de
fechando uma realimentação negativa. entrada porque o sinal de excitação é aplicada na entrada
O sinal de saída não satura devido à realimentação inversora do AOP. Observe através do osciloscópio que neste
negativa e tem a mesma polaridade do sinal de entrada amplificador:
porque está sendo aplicado um sinal de excitação na entrada
não-inversora do AOP. Observe através do osciloscópio que Vo Rf
neste amplificador: = − = −2.2
Vi Ri
Vo Rf
=1+ = 3.3 Capture as imagens e no relatório discuta os resultados
Vi Ri e compare os amplificadores inversores e não inversores.

5) Multivibrador
Multivibrador (oscilador de relaxação): Este circuito é
um oscilador e não necessita do gerador de funções para
funcionar. Neste circuito existem simultaneamente os dois
tipos de realimentação: positiva e negativa. A instabilidade
neste tipo de circuito se reflete em uma oscilação. Monta-se
o circuito da Figura 16:

Figura 14. Amplificador não-inversor adaptado.

4) Amplificador Inversor
A partir do circuito amplificador não inversor da Figura
15, efetua-se as mudanças necessárias para obter o circuito
da Figura 15, amplificador inversor.

Figura 16. Multivibrador.

f = ________Hz

A frequência de oscilação depende do produto R2 .C1


e de VSAT . Uma vez que VSAT não é um valor preciso,
esta frequência não será precisa.
1) Complete o circuito adicionando um diodo 1N4148 e
um resistor de 1kΩ em paralelo com o resistor R2 ;
2) Inverta a polaridade do diodo. Verifique se a relação
entre o intervalo alto e o intervalo baixo é próximo
do valor entre a resistência de 22kΩ e 1kΩ;
Figura 15. Amplificador inversor adaptado.
3) Discuta os resultados no relatório e compare conforme
as alterações efetuados no circuito do multivibrador.
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Referências
[1] SADIKU, N. O. Matthew; ALEXANDER, K. Charles. Fundamentos de
Circuitos Elétricos. 5ª edição. Porto Alegre : AMGH, 2013. Página: 155 e
156.
[2] MALVINO, Albert; BATES, David. Eletrônica. Volume II. 8ª edição.
BOOKMAN, 2016. Páginas: 670, 680, 686, 902, 905 e 912.
[3] BOYLESTAD, L. Robert; NASHELSKY, Louis. “Dispositivos eletrônicos
e teoria de circuitos”, 8ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
Página: 600 e 601.
[4] PERTENCE, Jr. Antonio. Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos. 6ª
edição. BOOKMAN, 2007. Página: 17, 51 e 52.
[5] BRAGA, Newton. COMPARADORES: 10 circuitos práticos com compa-
radores de tensão (ART1092). https://www.newtoncbraga.com.br. Acesso
em 10 de Setembro de 2019.
[6] “Comparadores”. http://flip.flop.nom.br/circuitos/comparador. Acesso em
10 de Setembro de 2019.
[7] SILVA, Clodoaldo. “Amplificadores operacionais como osciladores”,
2007. Disponível em: <http://clubedaeletrotecnica.blogspot.com/>.
Acesso em 10 de stembro de 2019.
[8] PRATES, Diva. SILVA, Leonardo. RODRIGUES, Rodrigo. FILTROS
COM AMPLIFICADORES. UBERABA – MG. 2010.

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