Part8 GuiadeContabilidadeparaAdvogados
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Cicero Pereira
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Nesta Unidade 8 você conhecerá os itens que têm relação entre si para retratar a
rentabilidade de uma empresa. Com este propósito apresentamos dois objetivos principais:
Esses temas serão trabalhados nas próximas duas seções: Lucratividade e Rentabilida-
de. Nossa abordagem inicial será a compreensão dos indicadores de lucratividade e posteri-
ormente trabalharemos os indicadores de rentabilidade.
Lucratividade
97
A Lucratividade consiste em comparar os diversos estágios do resultado (lucro bruto,
lucro operacional e lucro líquido do exercício) da empresa com o volume monetário da ROL
(receita operacional líquida de venda e serviços) do período em análise.
98
multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100, e depois dividi-lo pelas receitas operacionais
líquidas. Este cálculo nos permitirá obter o percentual de 24,44%, significando que o custo
do produto vendido representa 75,56% das receitas liquidas.
Prática do cálculo:
1.171.593
MLOB = x 100 = 24,44%
4.793.123
Prática do cálculo:
410.546
MLOL = x 100 = 8,57%
4.793.123
99
Prática do cálculo:
223.741
MLL = x 100 = 4,67%
4.793.123
Sendo assim, para cada R$ 1,00 de vendas líquidas a empresa obteve R$ 0,05 de lucro
líquido.
Rentabilidade
100
BALANÇO PATRIMONIAL DA CIA. BIG
coeficiente revela o montante de lucro líquido existente em relação a cada real do capital
social realizado.
exercício. Tomamos o lucro líquido do exercício, item que integra a Demonstração do Re-
101
sultado do Exercício. Para calcular quanto representa este índice devemos multiplicá-lo
pelo total absoluto, ou seja, 100, e depois dividi-lo pelo capital social, item que integra o
Balanço Patrimonial. Este cálculo nos permitirá obter o percentual de 34,21%, significando
que o lucro líquido do exercício remunera o capital social em 34,21% ao ano.
Prática do cálculo:
223.741
RCS= x 100 = 34,21%
657.083
Para exemplificar tomamos o lucro líquido do exercício, item que integra a Demons-
tração do Resultado do Exercício. Para calcular quanto representa este índice devemos
multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100, e depois dividi-lo pelo total do patrimônio
líquido, item que integra o Balanço Patrimonial. Este cálculo nos permitirá obter o percentual
de 20,89%, mostrando que para cada R$ 1,00 de Capital próprio a empresa obtém R$ 0,29 de
lucro líquido.
Prática do cálculo:
223.741
RPL= x 100 = 20,89%
1.070.861
102
quanto a empresa conseguiu obter de lucro líquido para cada R$ 1,00 de ativo total. Cons-
titui o retorno verificado no total do investimento efetuado pela empresa, ou seja, a capaci-
Para exemplificar tomamos o lucro líquido do exercício, item que integra a Demons-
tração do Resultado do Exercício. Para calcular quanto representa este índice devemos
multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100 e depois dividi-lo pelo total do ativo, item que
integra o Balanço Patrimonial. Este cálculo nos permitirá obter o percentual de 8,21%, sig-
nificando que para cada R$ 1,00 de ativo total a empresa obtém R$ 0,08 de lucro líquido.
Prática do cálculo:
223.741
RAT= x 100 = 8,21%
2.726.178
Giro do Ativo – este coeficiente expressa quantas vezes o ativo girou ou se renovou
pelas vendas. O giro do ativo pode ser de 2 tipos: 1) giro do ativo operacional – GAO – e giro
Vendas Líquidas
GAO= x 100
Ativo Operacional Médio
O Ativo Operacional é o Ativo total, subtraindo-se os ativos não ligados às ativida- des-
fim do negócio (investimentos, créditos com partes ligadas, mútuos, créditos de baixas de
ano de análise somados ao ativo circulante mais o ativo imobilizado do ano anterior à aná-
lise. Ambos integram o Balanço Patrimonial. Posteriormente dividimos por dois (Silva, 2005).
103
Em termos de cálculo, supondo que o ano analisado seja X2, temos:
Este valor de R$ 3.240.151,50 corresponde ao ativo operacional médio que será utili-
zado na aplicação da fórmula.
Para exemplificar tomamos as receitas operacionais líquidas do ano de X2, que são as
vendas líquidas, item que integra a Demonstração Do resultado do Exercício. Para calcular
quanto representa este índice devemos multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100, e
depois dividi-lo pelo ativo operacional médio, que já foi explicado anteriormente. Este cál-
culo nos permitirá obter o percentual de 136,59%, significando que as vendas de X2 são
36,59% superiores ao ativo operacional médio.
Prática do cálculo:
4.425.866
GAO= x 100 = 136,59%
3.240.151,50
O ativo total médio é obtido a partir da soma do ativo total referente ao ano de analise
e o ativo total do ano anterior dividido por 2 (Silva, 2005).
Para exemplificar tomamos as receitas operacionais líquidas, que são as vendas líqui-
das do ano de X2, item que integra a Demonstração do Resultado do Exercício. Para calcu-
lar quanto representa este índice devemos multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100, e
depois dividi-lo pelo ativo total, item que integra o Balanço Patrimonial. Este cálculo nos
permitirá obter o percentual de 131,91%, significando que as vendas de X2 são 31,91%
superiores ao ativo total médio.
104
Prática do cálculo:
4.425.866
GAT= x 100 = 131,91%
3.355.144
Para exemplificar tomamos o lucro operacional líquido, item que integra a Demons-
tração do Resultado do Exercício. Para calcular quanto representa este índice devemos
multiplicá-lo pelo total absoluto, ou seja, 100, e depois dividi-lo pelo ativo operacional, que
é o ativo circulante mais o ativo imobilizado, itens que integram o Balanço Patrimonial.
Este cálculo nos permitirá obter o percentual de 15,47%, significando que a cada R$ 1,00 de
ativo imobilizado (ativo operacional) a atividade operacional da empresa gera R$ 0,15 de
lucro líquido.
Prática do cálculo:
410.546
TRIT= x 100 = 15,47%
1.960.480 + 693.448
Dividindo-se 100 pelas taxas encontradas, teremos o tempo médio que a empresa le-
varia para repor o seu investimento.
100
TM=
Taxa
Para exemplificar, utilizamos o valor absoluto representado por 100 e dividimos pela
taxa correspondente à rentabilidade do capital social, que é de 34,21%. Este cálculo nos
permitirá obter 2,92, significando que o tempo médio de retorno para esta taxa é de 2 anos
e 11 meses, ou seja, 2,92 anos.
Prática do cálculo:
100
TM= = 2,92
34,21
105
.
Síntese Final
Referências
106
As informações detalhadas sobre a situação econômica e finan-
ceira das empresas são de suma importância para a boa gestão. Saber
crescimento.
no ambiente competitivo no qual se encontra inserida, exige-se cada vez mais informações
mudanças exigidos por um ambiente mais competitivo, a Contabilidade deixou de ser vista
Nesse rumo, as informações geradas nas empresas por meio deste sistema de informa-
ções assumem exatamente o caráter de suporte informativo adequado, pois propiciam aos
gestores a percepção de que a eficiência e a eficácia empresarial figuram como uma necessi-
107
Desse modo, é comum afirmar que a qualidade da informação reflete diretamente na
decisão a ser tomada, e para que este reflexo seja positivo é necessário que as pessoas envol-
vidas estejam conscientes disso e que a entidade trabalhe com o intuito de obter informa-
ções que sejam ao mesmo tempo confiáveis, fornecidas em tempo hábil, compreensíveis,
relevantes e consistentes, possibilitando a comparabilidade, trazendo mais benefícios que
custos para obtê-las, o que as tornam de fato, úteis para o gestor.
Este componente curricular teve como finalidade disponibilizar para estudo as técni-
cas de análise financeira mais usuais para fins de conhecer e acompanhar a evolução dos
componentes patrimoniais e de resultado.
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Referencias
ABREU, Pedro Felipe; ABREU, Aline França. Sistemas de informações gerenciais: uma abor-
dagem orientada à gestão empresarial. São Paulo, 2002.
BASSO, Irani Paulo. Contabilidade Geral Básica. 3. ed. rev. Ijuí, RS: Ed. Unijuí. 2005.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo:
Atlas, 1994.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
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