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Fatores do in/sucesso na expressão oral e escrita dos alunos nas aulas de língua
portuguesa.
Fatores do in/sucesso na expressão oral e escrita dos alunos nas aulas de língua
portuguesa.
0.2. Metodologia…………………………………………………………………………….. 4
1.0. Revisão da literatura ....................................................................................................... 5
2.0. Estratégias para o sucesso da expressão oral e escrita em língua portuguesa ................ 8
3.0. Conclusão............................................................................................................................ 9
0. Introdução
0.1.Objetivos:
Objetivo Geral:
Constatar os principais fatores que contribuem para o insucesso/ sucesso na expressão
oral e escrita de alunos nas aulas de LP.
Objetivos Específicos:
0.2.Metodologia
1.0.Revisão da literatura
1.1.Língua
1.2.Oralidade
Com base no exposto acima, a oralidade é uma prática letiva que envolve o professor e o aluno
numa interação essencialmente pedagógica e didática, baseando-se sempre nos princípios
básicos da comunicação oral (espontaneidade e expressividade).
1.3.Escrita
De acordo com Garcez (2002), a escrita é uma construção social, coletiva, tanto na história
uma como na historia de cada individuo, afirma ainda que escrever diz respeito ao acto de
significar, representar ideias, dar conceitos ou sentimentos por via de símbolos gráficos.
“O insucesso escolar era, e ainda é, muitas vezes, visto como um problema do aluno, jamais,
ou muito raramente como um fenómeno que possa envolver a organização e as práticas
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No sector da educação, este termo (insucesso) é utilizado geralmente para caracterizar a fraca
produtividade do aluno na escola, referenciando-se a dificuldade que ele possa ter em aprender
ou compreender a matéria.
A maior parte dos alunos não possuem livros em suas casas, portanto, a escola tem o dever de
garantir esse contacto para que os mesmos se tornem leitores. Tendo em conta que: “a escola
é atualmente frequentada por alunos que, (…) adquiriram a língua em meios sociais e culturais
marcantes por características diversas e, por isso, têm um desenvolvimento linguístico e
cognitivo diferente dos que têm origem em meios social e culturalmente diferentes (para não
falar de alunos que, nas nossas escolas, aprendem Português como língua não materna).”
(Ferraz 2007: p.79)
Nesta era das tecnologias de comunicação e informação, estas também podem cooperar de
forma positiva e produtiva para o desenvolvimento da compreensão e da expressão oral e
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escrita, de acordo com Ferraz (2007): “elas proporcionam meios para o desenvolvimento da
compreensão e da expressão escrita, para a compreensão da variedade da forma como se
utiliza a língua. Comunicar pela Internet é praticar a escrita e a leitura. (…) Ensinar a utilizar
as novas tecnologias para colher informação é também ensinar a selecionar a informação, a
desenvolver a capacidade de síntese, a ter espírito crítico para se não deixar manipular.”
(p.86).
1.5.Comunicação Oral
Sabe-se que a comunicação oral é o primeiro estágio de assimilação do ensino e aprendizagem
de uma língua. Como já foi referenciado antes, as crianças do nosso país, quando entram na
escola já falam a sua língua materna (esta na maior parte dos casos não é a língua portuguesa).
Portanto, estas crianças já conhecem os nomes das coisas que as rodeiam, ditas na sua língua.
Elas estão habituadas a se expressarem na sua língua, falando dos problemas do dia-a-dia, a
sabedoria popular e os efeitos dos seus antepassados. Estas já têm conhecimento das coisas,
por isso, estão aptas para iniciar a comunicação em língua portuguesa. Contudo, o professor
deve desempenhar um papel importante para o desenvolvimento desta aprendizagem
Giasson (1993), “é indispensável que as crianças possam falar das suas experiências de modo
a aumentarem a sua bagagem de conceitos e o seu vocabulário. Mais tarde, esses
conhecimentos poderão ser utilizados para compreender textos.” (p.28).
“No 1.º Ciclo, a expressão oral pode ser desenvolvida através de:” Figueiredo (2002, pp. 15-
29),
a. Exposição oral – desde cedo, o aluno deve aprender a expressar-se oralmente
perante a turma;
b. Histórias para completar – o aluno realiza um final para história e comunica-o à
turma, verificando assim a diversidade de situações;
c. Histórias de pernas-para-o-ar cada aluno terá de contar uma pequena história a partir
do fim e encadeando os episódios até chegar ao princípio.
d. Teatro de fantoches e marionetas;
e. Jogo de palavras;
f. Recitação de cantilenas, lengalengas, trava-línguas;
g. Emissão radiofónica;
h. Expressão dramática.
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1.6.Comunicação Escrita
O aluno pode desenvolver a comunicação escrita, praticando as atividades descritas abaixo:
Leitura e interpretação de textos narrativos e poéticos.
Relacionar a sinonímia e a antonímia de modo a aprofundar a compreensão do texto.
Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas.
Sequenciar os acontecimentos.
Fazer a localização da ação no espaço e no tempo.
Praticar a leitura dialogada, diferenciando as intervenções das personagens.
3.0. Conclusão
As pessoas adquirem com rapidez e espontaneamente a língua inata da comunidade em que
estão inseridos e a usam com criatividade, eles, tem necessidade de comunicar-se de forma
direta e à distância.
A Escola tem como dever complementar o conhecimento verbal que a criança possui, esta
atividade deve ser feita e acompanhada pelo professor, ele deve garantir que a criança
desenvolva a sua oralidade e escrita, pois quando a criança entra na escola traz de casa poucas
habilidades e a compreensão da oralidade depende da diversidade do seu vocabulário, se a sua
compreensão for fraca, contribuirá para a perda de algumas informações.
O professor deve ainda ensinar a criança a saber ouvir, prestar atenção no que é dito, fazer uma
interpretação e dar sua opinião, isso poderá ajuda-lo na compreensão da matéria e auxiliar no
desenvolvimento da oralidade.
Deve ainda ajudar o aluno a produzir textos escritos e posteriormente ajuda-lo com a
interpretação.
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Referência Bibliográfica
Cabral, R. F. (1995). Escola: citadela ou fórum? Comunicação no Colóquio da Cereja. Fundão.
(Edição Policopiada)
Ferraz, M. (2007). Ensino da Língua Materna. Lisboa: Caminho.
Lemos, V. (1993). O critério do sucesso. Lisboa: Texto Editora.
Fonseca, V. (1999). Insucesso escolar – abordagem psicopedagógica das dificuldades de
aprendizagem. Lisboa: Editora Âncora.
Giasson,J.(1993). A compreensão na leitura. Porto: Edições Asa.