Trabalho de Nee
Trabalho de Nee
Trabalho de Nee
Trabalho de Pesquisa
Tete
Abril, 2024
Manuel Mário Njolomola
Tete
Abril, 2024
Índice
Introdução ...................................................................................................................................... 3
Objectivos do Trabalho.................................................................................................................. 3
Transtornos da linguagem.............................................................................................................. 8
Conclusão .................................................................................................................................... 15
Introdução
Neste presente trabalho, abordamos sobre as Necessidades Educativas Especiais relacionadas
com a linguagem. O trabalho tem a finalidade de descrever as necessidades educativas especiais
de linguagem dos alunos nas instituições de ensino mas também é para buscar as metodologias
que os professores podem adoptar na sala de aula para manter uma inclusão no processo de
ensino e aprendizagem.
Tecnologia Assistiva tem como principal intuito proporcionar à pessoa com necessidade
especial maior autonomia, qualidade de vida e inclusão social, por meio de um trabalho de
integração com a família, amigos e sociedade, a fim de favorecer a ampliação de sua
comunicação, controle de seu ambiente, mobilidade e habilidade de desenvolver seu
aprendizado.
Objectivos do Trabalho
Objectivo Geral
Compreender as Necessidades Educativas Especiais relacionadas com Linguagem.
Objectivos Específicos
Conceptualizar a linguagem e identificar os conceitos básicos relacionados à linguagem;
Identificar os Transtornos da linguagem;
Mencionar as Metodologias e instrumentos de avaliação e diagnóstico;
Descrever as Estratégias e técnicas pedagógicas para intervenção na linguagem;
Mencionar as adaptações curriculares para alunos com dificuldades na linguagem e
Tecnologias assistitivas e recursos de apoio.
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A linguagem pode ser oral, escrita e digital. A língua é um dos códigos da linguagem e pode ser
culta, usada em contextos formais, ou popular, válida em contextos informais.
Aquisição de linguagem
Um elemento crucial do estudo da linguagem é como ela é adquirida. Particularmente, Chomsky
propõe que o genoma humano tem uma certa homogeneidade que descreve como é o
desenvolvimento linguístico das crianças através da mera exposição, (Sinalo & Farija, 2010).
Além da teoria de Chomsky, parece que há uma série de etapas que ocorrem durante o
desenvolvimento vital da infância e que descrevem a aquisição da linguagem.
Perturbação de linguagem
Perturbação da linguagem é uma aquisição não normal, a nível da compreensão ou expressão da
linguagem oral e da escrita.
Factores ambientais
A criança constrói o conhecimento com base na experiência com o mundo físico, isto é, a fonte
do conhecimento está na acção sobre o ambiente.
Portanto, o meio influencia desde cedo nos efeitos da fala da criança, como por exemplo, o
modo de falar dos pais e dos irmãos que favorecem bastante para a aprendizagem da linguagem
oral do bebé, pois o ambiente fornece o clima emocional e os modelos verbais para a formação
infantil. E Pode ser interrompido pelo acidente ou traumas.
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Factores biológicos
Pode ser que a criança nasceu doente e essa doença lhe afectar negativamente na aprendizagem.
Factores Progenitores
Durante o processo de parto, a mãe quando fica cansada e com dor, pode acidentalmente apertar
a cabeça da criança prejudicando deste modo o desenvolvimento na articulação das palavras da
criança. Pode também os problemas na criança estar associadas ao consumo de bebidas
alcoólicas, tabaco em excesso.
Esta perturbação dificulta a comunicação, pois, tipicamente, estas crianças apresentam muitas
dificuldades na aquisição de novos conceitos, na expressão de desejos, sentimentos e opiniões
que vão influenciar todos os processos comunicativos em que participa, (Bustamante, 2024).
2 Anos: não identifica partes do corpo, pessoas familiares e objectos; não cumpre ordens
verbais; não junta duas palavras.
3 Anos: omite ou troca sílabas, não faz frases simples, não faz perguntas, não cumpre ordens
verbais na íntegra, não tem interesse pelo outro e não interage.
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5 Anos: Defeitos na articulação das palavras, faz frases com estrutura gramatical alterada, não
descreve histórias ou actividades do dia-a-dia, foge ao tópico da conversa, dificuldades de
evocação/nomeação, em qualquer idade, regressão das competências da linguagem previamente
adquiridas.
Pendor Linguístico, que, com base nas diversas componentes da linguagem fonológica,
morfológica, sintáctica, semântica, pragmática e na análise dos respectivos processos de
aquisição desenvolvimento e suas perturbações.
De feição clinica e neurológica, que procura caracterizar os indivíduos com base na sua
sintomatologia clinica, ou seja, classificando as dificuldades de fala e da linguagem das crianças
em função das suas condições clinicas (por exemplo deficiência mental).
É neste sentido que surge a classificação apresentada por Bernstein (2002:20) e que a autora
materializa tomando por base estas duas perspectivas de enquadramento.
Alterações linguagem
Pouca memória para uma sequência de sons, por isso tendem a falar em um primeiro momento
basicamente monossílabos;
Transtornos da linguagem
Distúrbios de articulação Verbal
Disfemia
Disfemias são perturbações intermitentes na emissão das palavras, sem que existam alterações
dos órgãos da expressão. Neste grupo de transtornos da linguagem o distúrbio mais importante é
a gagueira.
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Distúrbios da leitura
Crianças com distúrbios de leitura apresentam algumas características como memória fraca; não
tem noção de espaço e tempo, direito e esquerdo; não conseguem identificar as partes de seu
corpo; não conseguem definir o tempo;
Dislexia
Disgrafia
É uma disfunção que afecta a forma de escrever, caracteriza-se pelo lento traçado das letras, que
são ilegíveis. A criança não consegue captar no plano motor o que idealizou no plano visual.
Disortografia
As principais características:
Escrita
Fragmentações: es curecer.
Leitura
deva ajustar-se a padrões de “normalidade” para aprender, aponta para a escola o desafio de
ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos (Brasil, 2001, p.14-15).
Correia (1999) aborda o termo adaptações curriculares como sendo modificações, alterações ou
transformações que os docentes e a escola fazem nas propostas curriculares, com o intuito de
atender às necessidades de seus estudantes. Essas mudanças podem ocorrer nos elementos
básicos do currículo, nos elementos que tornam possível o acesso a ele.
Segundo o que consta na Declaração de Salamanca (Brasil, 1994), todo educando deve ter a
oportunidade de alcançar e manter o nível de aprendizagem de modo adequado. Além disso,
preceitua que os sistemas educacionais precisam levar em conta a diversidade de características
e das necessidades de seus estudantes.
Para Oliveira e Leite (2000, p. 13), a “Escola para Todos”, lema da declaração de Salamanca,
necessita se fortalecer numa proposta educacional que
De acordo com Mantoan (2001), compete à escola comum se rearranjar para atender a essa
multiplicidade populacional.
Todo o processo educacional necessita ser orientado por recursos metodológicos e estratégias de
desenvolvimento que possam atender aos objectivos propostos. Quando um discente fica
impossibilitado de frequentar a escola e ter acesso de modo regular aos conteúdos e às
actividades propostas ou tem possibilidade de frequentar as aulas, mas requer acompanhamento
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específico por conta de peculiaridades relacionadas à saúde física, mental, dentre outras, esses
recursos e estratégias se tornam ainda mais fundamentais.
Nérice (1987, p. 284) defende que devemos compreender a metodologia de ensino como um
“conjunto de procedimentos didácticos, representados por seus métodos e técnicas de ensino”.
Assim, o foco é o alcance dos objectivos de ensino e aprendizagem que se têm para os alunos,
visando maximizar a eficácia, intensificando a obtenção de um rendimento qualitativo e
possível, sempre buscando desenvolver o protagonismo no educando com o trabalho
envolvendo metodologias activas, por exemplo.
A definição de Tecnologia Assistiva (TA) vem sendo esclarecido e reformulado nos últimos
anos devido a sua grande dimensão e importância, uma vez que vem auxiliar a garantir à pessoa
com necessidades especiais, sua inclusão. Nessa perspectiva, a Tecnologia Assistiva é um novo
termo que se refere a um conceito ainda em desenvolvimento de construção e sistematização
(Manzine, 2015).
A Tecnologia Assistiva tem como principal intuito proporcionar à pessoa com necessidade
especial maior autonomia, qualidade de vida e inclusão social, por meio de um trabalho de
integração com a família, amigos e sociedade, a fim de favorecer a ampliação de sua
comunicação, controle de seu ambiente, mobilidade e habilidade de desenvolver seu
aprendizado (Damasceno, 2013).
De acordo com Souza e Silva (2011), sobre formação de professores, a cada dia se faz mais
urgente a qualificação profissional para se trabalhar na perspectiva da inclusão social. Este fato
vem ganhando espaço em vários debates sobre questões práticas e teóricas para que os
professores sejam capazes de corresponder às expectativas de tarefas que decorrem do processo
de inclusão.
A ressalva que Mittler (2013 p. 181) faz, destaca que os professores já possuem conhecimento
necessário e habilidades suficientes para realizar tal tarefa, porém “o que lhes falta, muitas
vezes, é a confiança em sua própria habilidade”.
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De acordo com Bereohff (1991, apud Gurgel, 2014), educar uma criança autista trata-se de uma
prática que induz o professor a revisar e questionar suas concepções sobre educação de
qualidade e habilidade profissional. Portanto, torna-se um desafio para o profissional
desenvolver meio e estratégias capazes de favorecer o desenvolvimento destas crianças tão
desconhecidas e na maioria das vezes, até imprevisíveis.
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Conclusão
Linguagem é o conjunto de meios estruturados que permitem a combinação eficaz de palavras
com o intuito de comunicar com as pessoas que nos rodeiam.
Necessidades educativas especiais de linguagem são causadas através dos Factores ambientais,
Factores biológicos e Factores Progenitores.
Correia (1999) aborda o termo adaptações curriculares como sendo modificações, alterações ou
transformações que os docentes e a escola fazem nas propostas curriculares, com o intuito de
atender às necessidades de seus estudantes. Essas mudanças podem ocorrer nos elementos
básicos do currículo, nos elementos que tornam possível o acesso a ele.
A Tecnologia Assistiva tem como principal intuito proporcionar à pessoa com necessidade
especial maior autonomia, qualidade de vida e inclusão social, por meio de um trabalho de
integração com a família, amigos e sociedade, a fim de favorecer a ampliação de sua
comunicação, controle de seu ambiente, mobilidade e habilidade de desenvolver seu
aprendizado.
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Referencias Bibliográficas
Souza, R; Silva, G. S.(2011). Desafio para o educador inclusivo. O educador frente à
diversidade e à inclusão. Revista da FACED, nº 09.
Correia, L. M. (1999). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares.
Porto: Porto.
Nérice, I. G. (1987). Didática geral dinâmica. 10ª ed. São Paulo: Atlas.