Trabalho de Hidrogeografia SAVIANA
Trabalho de Hidrogeografia SAVIANA
Trabalho de Hidrogeografia SAVIANA
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ÍNDIC
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
1.1.OBJECTIVOS:.....................................................................................................................4
1.1.1.Objectivo geral:..................................................................................................................4
1.1.2.Objectivos específicos.......................................................................................................4
1.2.DESENHO METODOLÓGICO...........................................................................................4
CONCLUSÃO..........................................................................................................................17
Referência bibliográfica............................................................................................................18
INTRODUÇÃO
A distribuição das águas subterrâneas no globo terrestre e sua influência no meio ambiente é
um tópico complexo e abrangente. Aqui estão algumas informações gerais sobre o assunto:
Distribuição das águas subterrâneas: As águas subterrâneas são aquelas que estão
armazenadas abaixo da superfície terrestre, em rochas e sedimentos. Elas são essenciais para a
vida na Terra, pois fornecem água para rios, lagos e oceanos, além de serem uma fonte
importante de água potável para humanos e animais.
Exemplos de áreas com águas subterrâneas: Existem várias áreas do mundo conhecidas por
ter grandes reservatórios de águas subterrâneas, como o Ogallala Aquifer nos Estados Unidos,
o Guarani Aquifer na América do Sul e o Great Artesian Basin na Austrália.
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1.1. OBJECTIVOS:
De acordo com o objectivo da pesquisa, apresenta-se uma revisão bibliográfica sobre o tema:
A distribuição das águas subterrâneas no globo terrestre e sua influência no meio
ambiente.”, os autores estão evidentemente citados no trabalho e na referência bibliografia.
Quanto a organização o presente trabalho apresenta a seguinte estrutura: introdução onde faz
apresentação do tema de uma forma simples, desenvolvimento onde aborda-se o tema e os
respectivos subtemas de uma forma mais profunda, e por fim a respectiva conclusão seguida
das referências bibliográficas.
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2. NA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
É considerada água subterrânea toda aquela que sucede abaixo da superfície terrestre, que vão
preenchendo os poros ou vazios inter granulares das rochas sedimentares, ou espaços entre as
rochas compactadas, e que ao submeter-se as forças de adesão e de gravidade, desempenham
um papel essencial na conservação da umidade do solo, do fluxo dos rios, lagos e brejos. Uma
fase do ciclo hidrológico, é realizada pelas águas subterrâneas, uma vez que constituem uma
da parcela água precipitada. (ABAS, 2016).
Parte das águas que se infiltram e percolam no interior do subsolo, são das precipitações que
ocorrem em períodos de tempo extremamente variáveis, decorrentes de vários factores:
Porosidade do subsolo: a argila presente no solo faz com que sua permeabilidade
diminui, impedindo uma grande infiltração;
Cobertura vegetal: A cobertura de vegetação faz com que um o solo seja mais
permeável do que um solo desmatado;
Inclinação do terreno: A água escoa com mais rapidez em terrenos com declividades
acentuadas, diminuindo a possibilidade de infiltração;
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Tipo de chuva: Os solos são saturados por chuvas acentuadas, à medida que as
chuvas finas e demoradas têm mais tempo para a infiltração.
Quando ocorre a infiltração da água sob a acção da força de capilaridade ou de adesão, forma-
se a zona não saturada, pela água retida nas regiões próximas da superfície do solo. A zona
saturada é formada pela parcela de água.
A quantidade de água subterrânea pode chegar até 60 milhões de km3 , mas a sua
ocorrência em grandes profundidades pode impossibilitar seu uso. a quantidade
passível de ser captada estaria a menos de 4.000 metros de profundidade,
compreendendo cerca de 10 milhões de km3 que, estaria assim distribuída: 65.000
km3 constituindo a umidade do solo; 4,2 milhões de km3 desde a zona não-saturada
até 750 m de profundidade, e 5,3 milhões de km3 de 750 m até 4.000 m de
profundidade, constituindo o manancial subterrâneo.
Além do que, o volume de água que pode ser armazenada pelas rochas e materiais sólidos em
geral depende da porosidade do material de armazenamento, que pode ser de 45% da ligação
de seus poros ou da quantidade e tamanho das aberturas e fissuras existentes. (IGM, 2001).
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neutralização, entre outros) e bacteriológicos (Suspensão de microrganismos por causa da
falta de nutrientes e oxigénio que os possibilitem) que actuando sobre a água, alteram as suas
características anteriormente adquiridas, tornando-a em especial mais adequada ao consumo
humano (Silva, 2003).
Por isso, a formação química da água subterrânea é a decorrência da mistura de água que
penetra no solo e do processo químico influenciado directamente pelas litologias atravessadas,
contudo o volume de substâncias que se dissolvem nas águas subterrâneas aumenta segundo o
seu percurso (SMA, 2003).
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Custos: O valor de perfuração dos poços, assim como os prazos de execução, são em
geral, menores que os necessários para as obras de captação e transporte de águas de
superfície. Destaca-se também a facilidade da perfuração de poços que permite o
planeamento da implantação gradual do sistema de abastecimento à medida que cresce
a demanda, e os custos de manutenção e operação são inferiores. Além disso, não há
custo de armazenamento primário, como nas barragens e açudes, e não requer a
desapropriação de grandes áreas;
Meio ambiente: Os impactos ambientais devido as instalações para o aproveitamento
das águas subterrâneas são consideravelmente pequenos, uma vez que instalados e
operados adequadamente, ficam restritos a área de captação (poço tubular). Para efeito
de comparação têm-se os impactos causados pelas barragens, que envolvem grandes
áreas e alteram o equilíbrio dos ecossistemas.
Por outro lado, devidos seus aspectos, as águas subterrâneas exigem certos cuidados:
A renovação (recarga) das águas extraídas dos aquíferos nem sempre ocorre na mesma
velocidade de sua retirada, podendo provocar a superexaltação ou sua exaustão. Nesse
sentido, a exploração das águas subterrâneas exige um monitoramento constante dos
volumes extraídos;
Por estarem muitas vezes em grandes profundidades, as águas subterrâneas são mais
difíceis de serem avaliadas, exigindo metodologias complexas;
A baixa circulação da água nas fracturas (aquíferos fissurais), principalmente em
locais com alto índice de evaporação, pode provocar a salinização (aumento do teor de
sal) do aquífero;
Ao explorar os aquíferos de forma inadequada, principalmente em áreas carbonáticas,
pode causar subsidência (afundamentos) de terrenos;
Em caso de poluição ou contaminação os custos e a complexidade técnica de
recuperação (processo de despoluição e minimização dos impactos negativos) podem
ser extremamente elevados, demandados longos períodos.
2.5. Distribuição E Disponibilidade De Água
A maior parte da superfície da Terra está coberta por água (70%), por isso a chamamos de
Planeta Azul. Do volume total de água do planeta, 97,5% é salgada, compondo os mares e
oceanos, e apenas 2,5% é doce. Porém, da água doce existente na Terra, 68,9% formam as
calotas polares, geleiras e neves eternas (que cobrem os cumes das montanhas), 0,9%
corresponde à umidade do solo e pântanos, 0,3% aos rios e lagos, e os 29,9% restantes são
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águas subterrâneas. Desta maneira, do total de água doce disponível para consumo,
descontando-se aquela presente nas calotas polares, geleiras e neves eternas, as águas
subterrâneas representam um total de 96%.
Água
Salgad 96%
31,10 Água
%
97,5% Água 4%
Doce
Águ
a
68,9% Superfici
2,5%
De toda água
Água Doce
presente no
(Gelo +
Líquida)
A água doce não está uniformemente distribuída pela superfície do planeta, ocorrendo regiões
de extrema escassez e outras com relativa abundância. No Brasil, um dos países com maior
disponibilidade hídrica da Terra, existem regiões extremamente ricas, como a Amazónica, e
outras com baixa disponibilidade. Com relação à abundância e à distribuição das águas
subterrâneas, a situação não é diferente.
O país como um todo possui uma reserva de águas subterrâneas estimada em cerca de
112.000 km3, considerando uma profundidade de até 1000 metros, com um volume de
reabastecimento (recarga) de 3.500 km3 anuais (Rebouças, 1997).
Há regiões com grande disponibilidade hídrica subterrânea, como aquelas abrangidas pelo
Aquífero Guarani e regiões sedimentares em geral, e outras pobres, como aquelas de
ocorrência das rochas cristalinas no semiárido.
O ciclo hidrológico, ou ciclo da água, é o movimento contínuo da água presente nos oceanos,
continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera (Figura 2). Esse movimento é alimentado
pela força da gravidade e pela energia do Sol, que provocam a evaporação das águas dos
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oceanos e dos continentes. Na atmosfera, forma as nuvens que, quando carregadas, provocam
precipitações, na forma de chuva, granizo, orvalho e neve.
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oceanos. A água está sempre em movimento; é graças a isto que ocorrem: a chuva, a neve, os
rios, lagos, oceanos, as nuvens e as águas subterrâneas.
Com o crescimento das cidades e aumento da demanda por água, tanto em ambiente urbano
quanto rural, os problemas envolvendo a manutenção da qualidade e da quantidade das águas
superficiais e subterrâneas tendem a se agravar. Neste contexto, é importante lembrar que
tudo que afecta as águas subterrâneas pode também afectar as águas superficiais, já que estas
possuem uma forte relação.
a) Superexplotação
Devido às baixas velocidades de infiltração e aos processos biológicos, físicos e químicos que
ocorrem no solo e na zona não saturada, os aquíferos são naturalmente mais protegidos da
poluição. Porém, ao contrário das águas superficiais, uma vez ocorrida a poluição, as baixas
velocidades de fluxo tendem a promover uma recuperação muito lenta da qualidade.
Dependendo do tipo de contaminante, essa recuperação pode levar anos, com custos muito
elevados, não raro, proibitivos. O risco potencial de um determinado aquífero ser
contaminado está relacionado ao tipo de contaminante e suas características, como: litologia
(tipo de rocha), hidrogeologia, gradientes hidráulicos (diferença de pressão entre dois pontos),
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entre outros. A maior ou menor susceptibilidade de um aquífero à contaminação e poluição é
chamada de vulnerabilidade. A poluição/contaminação da água subterrânea pode ser directa
ou indirecta. Ambas podem estar relacionadas com as actividades humanas e/ou por processos
naturais.
As fontes mais comuns de poluição e contaminação directa das águas subterrâneas são:
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Contaminação Natural: provocada pela transformação química e dissolução de
minerais, podendo ser agravada pela acção antrópica (aquela provocada pelos seres
humanos), por exemplo, a salinização, presença de ferro, manganês, carbonatos e
outros minerais associados a formação rochosa.
Poços mal construídos e/ou abandonados: poços construídos sem critérios técnicos,
com revestimento corroído/rachado, sem manutenção e abandonados sem o
fechamento adequado (tamponamento), podem constituir vias importantes de
contaminação das águas subterrâneas.
c) Impermeabilização
O crescimento das cidades causa diversos impactos ao meio ambiente, com reflexos directos
na qualidade e quantidade da água. A impermeabilização do solo a partir da construção de
casas, prédios, asfaltamento de ruas, ausência de jardins e parques, entre outros, reduz a
capacidade de infiltração da água no solo. Como a água não encontra locais para infiltrar,
acaba escoando pela superfície, adquirindo velocidade nas áreas de declive acentuado, em
direcção às partes baixas do relevo. Os resultados desse processo são bastante conhecidos:
redução do volume de água na recarga dos aquíferos, erosão dos solos, enchentes e
assoreamento dos cursos de água. Normalmente os rios possuem dois leitos, o menor (onde a
água escoa na maior parte do tempo), e o maior, que é naturalmente inundado em períodos de
chuvas intensas. A ocupação do leito maior pelos seres humanos potencializa os impactos das
enchentes. As enchentes causam grandes prejuízos à população, não só materiais, como de
saúde (doenças de veiculação hídrica). Em locais sem redes pluviais e/ou colecta de lixo, o
escoamento superficial tende a carregar grande quantidade de sedimentos e de lixo para os
rios, aumentando o risco de enchente e comprometendo ainda mais a qualidade destas águas.
Pelo exposto, observa-se que a Lei de Águas, bem como outros diplomas legais visam o
estabelecimento da gestão de recursos hídricos de forma mais integrada possível. Uma
abordagem integrada pressupõe a utilização e gestão coordenada da água, solo e recursos
relacionados, a fim de maximizar o bem-estar económico e social resultante, de maneira
equitativa sem comprometer a sustentabilidade de ecossistemas vitais, incluindo o
desenvolvimento coordenado e o gerenciamento das águas superficiais e subterrâneas, bacias
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hidrográficas, seus ambientes adjacentes costeiros e marítimos e os interesses a montante e a
jusante (GWP, 2006).
Neste sentido, uma efectiva gestão integrada e protecção dos aquíferos compreende:
Além disso, este processo deve contar com a participação de toda a sociedade, que pode
ajudar a proteger as águas subterrâneas com atitudes simples, como:
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interpretação do teste de vazão e descrição dos materiais aplicados e quantidades).
Esses documentos são necessários para solicitar a licença e outorga do poço tubular
profundo.
Perfurar poços tubulares profundos somente em casos de extrema necessidade.
Destinar a água proveniente dos poços tubulares profundos para fins mais nobres (por
exemplo, consumo humano) utilizando esse recurso com racionalidade.
Realizar, periodicamente, as análises da qualidade da água e a manutenção de rotina
dos poços.
Lançar esgoto somente na rede pública de esgotamento sanitário, não na rede de
águas pluviais.
Perfurar poços somente em locais com boas condições sanitárias, longe de fossas,
lixões, criadouros de animais e áreas de cultivo.
Respeitar sempre a legislação e as normas municipais de uso e ocupação do solo,
procurando participar da sua elaboração (Plano Director, Zoneamento Ambiental,
Económico Ecológico, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Código de Posturas Urbanas e
Estatuto da Cidade).
Evitar a impermeabilização das áreas externas, optando-se, sempre que possível, por
jardins, gramados ou hortas (como forma de facilitar a infiltração da água de chuva no
solo).
Colectar e armazenar a água de chuva das calhas dos telhados; essa água pode ser
utilizada para os mais diversos fins (irrigação de jardins, limpeza de pisos, etc.).
Aproveitar as águas já utilizadas, destinando-as para fins menos nobres (por exemplo,
a água da máquina de lavar para limpeza de pisos, descarga sanitária, entre outros).
Participar ou indicar seus representantes no Sistema Estadual de Recursos Hídricos,
por meio dos comités de bacias ou conselhos estaduais de recursos hídricos.
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CONCLUSÃO
A água é um bem essencial para vida humana. As civilizações cresceram principalmente às
margens de rios ou fontes de água potável. A partir daí já se propuseram a pensar em como
canalizar águas para atender as cidades, bem como plantações próximas a esses rios. Assim
começou empiricamente um tópico da engenharia: o abastecimento.
Os mananciais hídricos subterrâneos são utilizados como fontes de abastecimento para uso
doméstico, industrial ou agrícola. A qualidade de suas águas, associada à facilidade de
extracção em locais com escassez de águas de superfície, tem sido um factor importante e
decisivo para o desenvolvimento de sistemas de extracção em larga escala com redução de
custos. Com a visão em satisfazer, quase sempre, demandas cada vez mais elevadas. Serviços
públicos precários ou muitas vezes inexistentes podem também levar a busca por soluções
mais imediatas e sem o devido controlo por parte da comunidade.
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Referência bibliográfica
Agência Nacional de Águas (2010). Atlas Brasil: abastecimento urbano de água: panorama
nacional/Agência Nacional de Águas; Engecorps/Cobrape - Brasília: ANA:
Engecorps/Cobrape.
Rebouças, A. (2004). Uso inteligente da Água. (1ª Ed), São Paulo: editora escrituras.
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