W de NEE - 031156
W de NEE - 031156
W de NEE - 031156
Guida Mustafa
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Dino Paulo Serrote
Guida Mustafa
Universidade Rovuma
Lichinga
2024
Índice
Conteúdo pág.
1. Introdução ....................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ................................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos Específicos ........................................................................................................ 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................................ 3
2. Necessidades Educativas Especiais de Linguagem ......................................................................... 4
2.1. Causas das NEE de linguagem ................................................................................................ 4
2.2. Características das NEEL ........................................................................................................ 5
2.3. Sinais de alerta ........................................................................................................................ 6
2.4. Critérios de diagnóstico........................................................................................................... 6
2.5. Classificação das NEEL .......................................................................................................... 6
2.6. Alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem .............................................. 7
2.6.1. Alterações de linguagem devidas as causas predominantemente orgânicas ....................... 7
2.6.2. Alterações da linguagem de natureza predominantemente funcionais ................................ 8
2.7. Classificação da disfonia em graus de intensidade ................................................................. 8
2.8. Retardo oral ........................................................................................................................... 10
2.8.1. Cuidados a ter com a voz .................................................................................................. 10
3. Conclusão ...................................................................................................................................... 12
4. Referências Bibliográficas ........................................................................................................... 13
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1. Introdução
O presente trabalho vai abordar acerca das Necessidades Educativas Especiais de Linguagem
(NEEL), dentro do mesmo tema detalhar-se-á os seguintes itens: conceito, sinais de alerta,
causas e classificação das necessidades educativas especiais; alterações mais frequentes no
desenvolvimento da linguagem. Vai se abordar também sobre retardo oral: alterações da voz,
e os cuidados a ter com a voz.
Este trabalho por ser de natureza científica, está estruturado da seguinte maneira: capa, folha
de rosto, índice, introdução, a parte do desenvolvimento, a conclusão e por fim as referências
bibliográficas. É no desenvolvimento que vai se abordar assuntos relacionados com os tópicos
mencionados.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a concretização do trabalho, recorreu-se à pesquisa na internet onde buscou-se artigos e
livros que abordam assuntos relacionados com o tema em questão, sendo que não se pode
considerar um produto acabado e sim uma espécie de resumo.
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De acordo com GARDNER (1995), destaca alguns factores que originam as necessidades
educativas especiais de linguagem:
Factores ambientais
Factores biológicos
Factores progenitores
Durante o processo de parto, a mãe quando fica cansada e com dor, pode
acidentalmente apertar a cabeça da criança prejudicando deste modo o
desenvolvimento na articulação das palavras da criança.
Pode também os problemas na criança estar associadas ao consumo de bebidas
alcoólicas, tabaco em excesso.
Neste caso as dificuldades de linguagem podem ser originadas por uma perturbação a outro
nível:
Deficiência mental;
Surdez e outras deficiências auditivas;
Anormalidades físicas (aparelho fonador);
Lesões neurológicas de tipo neuromotor (paralisia cerebral);
Perturbações psiquiátricas (psicoses infantis).
Conversa;
Compreensão da linguagem;
Brincadeiras;
Movimentação;
Comportamento;
Leitura e escrita.
Pendor linguístico, que com base nas diversas componentes da linguagem fonológica,
morfológica, sintáctica, semântica, pragmática e na análise dos respectivos processos
de aquisição de desenvolvimento e suas perturbações.
De feição clinica e neurológica, que procura caracterizar os indivíduos com base na
sua sintomatologia clínica, ou seja, classificando as dificuldades de fala e de
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linguagem das crianças em função das suas condições clínicas (por exemplo
deficiência mental).
É neste sentido que surge a classificação apresentada por BERNSTEIN (2002:20) e que a
autora materializa tomando por base estas duas perspectivas de enquadramento.
Dislalia
Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança pode
ter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, troca de fonemas (sons das letras), pode
afectar também a escrita. Ele troca o som da letra R pelo da letra L.
Afasia
Uma lesão cerebral de extensão limitada no hemisfério esquerdo de uma pessoa dextra poderá
fazê-la perder a capacidade de utilizar a linguagem como meio de comunicação e como meio
de representação simbólica: o indivíduo não poderá se exprimir oralmente ou por escrito de
uma forma inteligível; ele não mais decifra as mensagens que recebe sob a forma de
linguagem falada ou escrita.
Disfonia
Na óptica do mesmo autor, uma disfonia representa toda e qualquer dificuldade ou alteração
na emissão natural da voz. Portanto, toda disfonia é uma limitação vocal, podendo ser
classificada em um dos quatro graus de intensidade.
b) Grau moderado
c) Grau intenso
É a quase a ausência da voz ou total ausência da voz, a voz torna-se inaudível, exigindo
escrita ou mímica para que a pessoa se faça entender e o trabalhador não consegue
desempenhar suas actividades.
a) Disfonia Funcional: Alteração da voz resultante de abuso vocal ou mal uso. Não apresenta
qualquer causa física ou estrutural.
Ecolalia
Ecolalia é a repetição, como um eco, das últimas palavras que chegam ao ouvido do paciente.
Em condições patológicas, observa-se nos catatónicos. O fenómeno tem muita semelhança
com a perseveração do pensamento, observada nos epilépticos. Os enfermos repetem como
um eco não só as palavras que lhes são dirigidas, como partes de uma frase que escutam ao
acaso.
Esquizofasia
É uma expressão criada por Kraepelin para designar uma profunda alteração da expressão
verbal, observada em alguns esquizofrénicos paranóides, em resultado da qual a linguagem se
torna confusa e incoerente, sem que existam alterações graves do pensamento.
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Em sua forma bem acentuada, a linguagem se apresenta como uma salada de palavras, em que
o enfermo emprega neologismos e palavras conhecidas com sentido desfigurado, tornando o
discurso inteiramente incompreensível.
O retardo oral não tem para todos a mesma origem, a mesma evolução. Retardo oral ou atraso
de linguagem misturam-se problemas diversos em sua expressão, origem e gravidade
(Airmard, 1998). Crianças com atraso de linguagem, não apresentam necessariamente o
mesmo problema ou as mesmas dificuldades. Algumas não irão precisar de atendimento
terapêutico específico e apenas com orientações aos pais, poderão superar o atraso. Outras
necessitarão de atendimento terapêutico para superarem suas dificuldades e por outro lado,
outras, mesmo com atendimento, não conseguirão superar totalmente as dificuldades que
poderão persistir até a idade adulta.
A voz é produzida na laringe através da vibração das pregas vocais (popularmente conhecidas
como cordas vocais), que realizam seu movimento graças ao fluxo de ar que vem dos pulmões
na expiração e a acção dos músculos da laringe. Este som vai se modificando na faringe,
cavidade bucal, nasal e seios da face. Por fim, é articulado transformando-se em fala.
Existem vários cuidados que nos ajudam a manter a voz saudável tais como:
Esses cuidados ajudam a preservar a saúde da voz e a prevenir problemas que podem
comprometer a fala ou até mesmo a comunicação no dia-a-dia.
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3. Conclusão
Chegado a este ponto conclui-se que, as necessidades educativas especiais de linguagem, são
dificuldades de produção, recepção e compreensão de mensagens que as pessoas apresentam
durante a fala, escrita, leitura. Para avaliar os problemas enfrentados e vividos por portadores
de distúrbios da aprendizagem, tem que primeiro entender os problemas que essa criança
enfrenta, pois o problema pode ter origem ambiental ou biológica, depende também de como
ela vive no meio e como ela age.
4. Referências Bibliográficas
Ballone, G. J, Moura, E. C. (2008). Alterações da linguagem . in PsiqWeb, Internet,
disponível em http://www.psiqweb.med.br/. Acesso a 18.09.2024
Gardner, H. (1995). Estrutura da mente: teoria de inteligência múltipla. Porto alegre. Arte
médica.