Justià A e Equidade

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É necessário ponderar a especificidade de

cada caso particular. Não só devemos tratar


da mesma forma o que é igual como
devemos de modo desigual o que é
diferente. A esta distribuição ponderada, justa
e equilibrada dos direitos e deveres na
sociedade chamamos distribuição equitativa.

De acordo com John Rawls, para que seja possível construir uma sociedade justa,
teremos de garantir que os direitos fundamentais de cada individuo são respeitados e
que a cooperação social traz o máximo de benefícios a todos de uma forma justa.


Posição original: É uma situação imaginária que teria tido lugar antes da
constituição da sociedade. Rawls recorre a esta situação de modo a assegurar que os
princípios são escolhidos com imparcialidade, ou seja, para Rawls esta reflexão é o
método que devemos seguir para construir sociedades cada vez mais justas.

Véu da ignorância: É uma situação imaginária na qual, desconhecendo as


características particulares da sua situação, os indivíduos poderiam encontrar os
princípios mais justos. De modo a garantir que os princípios da justiça são aplicados
devemos de usar o ‘’véu da ignorância’’ para assim desconhecer os interesses
particulares.

Rawls apresenta a situação ideal para uma escolha justa dos princípios orientadores
da sociedade:

1. É essencial que a posição social que cada um ocupa (ou poderá vir ocupar seja
desconhecida.

2. É essencial que, no momento da escolha dos princípios, as aptidões específicas de


cada indivíduo não sejam desconhecidas.

Se os indivíduos definissem os princípios em função das suas características particulares,


poderiam gerar-se algumas injustiças.

▪ Rawls é contrário à utilização da vida humana como instrumento para atingir a


felicidade – perspetiva utilitarista.

▪ Encontra-se mais próximo da perspetiva deontológica da moral de Kant – a vida


humana é um valor inviolável com direitos fundamentais independentes das
aptidões naturais de cada um.

o Robert Nozick; Anarquia, Estado e Utopia

Para Nozick, a redistribuição de bens gera uma injustiça, pois quem trabalha mais será
duplamente sacrificado.
o Discriminação entre aqueles que se esforçam
e os que não cumprem as suas obrigações sociais.

A justiça distributiva exige que o Estado intervenha continuamente na vida dos


indivíduos, pois a partir do momento que realiza a distribuição perde o controle sobre o
que cada um decide fazer com bem q recebeu.
Rawls procura dar resposta à crítica da contínua intervenção do Estado

As interferências do estado na vida das pessoas não seriam arbitrárias, mas o resultado
da vontade de indivíduos que, na posição original, teriam optado por um ideal de
sociedade que implicava este tipo de tributação.

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