ENEM- funções da linguagem
ENEM- funções da linguagem
ENEM- funções da linguagem
PORTUGUÊS
Funções da Linguagem O vento varria os meses
a.emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em Predomina no texto a função da linguagem
relação à ecologia.
a.fática, porque o autor procura testar o canal de
b.fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
comunicação.
b.metalinguística, porque há explicação do significado das
c.poética, porque o texto chama a atenção para os recursos expressões.
de linguagem,
c.conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de
d.conativa, porque o texto procura orientar uma ação.
comportamentos do leitor.
d.referencial, já que são apresentadas informações sobre
e.referencial, porque o texto trata de noções e informações acontecimentos e fatos reais.
conceituais.
e.poética, pois chama-se a atenção para a elaboração
especial e artística da estrutura do texto.
04 - (ENEM) Lusofonia
funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do
rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram
(Brasil), meretriz. onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é
lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né...
Escrevo um poema sobre a rapariga que está sentada no e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma
café, em frente da chávena de café, enquanto alisa os coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer...
cabelos com a mão. Mas não posso escrever este poema namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete
sobre essa rapariga porque, no brasil, a palavra rapariga anos de casados…
não quer dizer o que ela diz em portugal. Então, terei de
escrever a mulher nova do café, a jovem do café, a menina CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a
do café, para que a reputação da pobre rapariga que alisa língua falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN,
os cabelos com a mão, num café de lisboa, não fique 1998.
estragada para sempre quando este poema atravessar o
Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência
atlântico para desembarcar no rio de janeiro. E isto tudo
pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”.
sem pensar em áfrica, porque aí lá terei de escrever sobre a
Essa repetição é um(a)
moça do café, para evitar o tom demasiado continental da
rapariga, que é uma palavra que já me está a pôr com a.índice de baixa escolaridade do falante.
dores de cabeça até porque, no fundo, a única coisa que eu
queria era escrever um poema sobre a rapariga do café. A b.estratégia típica de manutenção da interação oral.
solução, então, é mudar de café, e limitar-me a escrever um
c.marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
poema sobre aquele café onde nenhuma rapariga se pode
sentar à mesa porque só servem café ao balcão. d.manifestação característica da fala regional nordestina.
JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008. e.recurso enfatizador da informação mais relevante da
narrativa.
O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética.
Seu caráter metalinguístico justifica-se pela
a.discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no 06 - (ENEM) Ler não é decifrar, como num jogo de
mundo contemporâneo. adivinhações, o sentido de um texto. E, a partir do texto,
ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relacioná-lo
b.defesa do movimento artístico da pós-modernidade,
a todos os outros textos significativos para cada um,
típico do século XX.
reconhecer nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia
c.abordagem de temas do cotidiano, em que a arte se volta e, dono da própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou
para assuntos rotineiros. rebelar-se contra ela, propondo uma outra não prevista.
d.tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo.
construção da própria obra. São Paulo: Ática, 1993.
e.valorização do efeito de estranhamento causado no Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo
público, o que faz a obra ser reconhecida. de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem.
Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de o
texto
05 - (ENEM) eu acho um fato interessante... né... foi como a.ressaltar a importância da intertextualidade.
meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que...
minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... b.propor leituras diferentes das previsíveis.
meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu
c.apresentar o ponto de vista da autora.
um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha
cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu d.discorrer sobre o ato de leitura.
padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar...
foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... e.focar a participação do leitor.
estava... com um número de funcionários cheio e ele teve
que ir para outro local e pediu transferência prum local
mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles 07 - (ENEM) Em uma famosa discussão entre profissionais
moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... das ciências biológicas, em 1959, C. P. Snow lançou uma
né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que frase definitiva: “Não sei como era a vida antes do
era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra clorofórmio”. De modo parecido, hoje podemos dizer que
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA O ENEM
não sabemos como era a vida antes do computador.
Hoje
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA O ENEM
10 - (ENEM) Desabafo
c.indicação de nomes de lugares como garantia da
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha veracidade da cena narrada.
divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como
d.enumeração de ações, com foco nos eventos acontecidos
disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A
à personagem do texto.
começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite.
Seis recados para serem respondidos na secretária e.apresentação de elementos próprios da notícia, tais como
eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que quem, onde, quando e o quê.
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
NASSAR, R. Menina a caminho. São Paulo: Cia. das Letras. Com mais valentia?
1997.
Quem golpes daria
Em textos de diferentes gêneros, algumas estratégias
Fatais, como eu dou?
argumentativas referem-se a
recursos linguístico-discursivos - Guerreiros, ouvi-me;
mobilizados para envolver o leitor. No texto, caracteriza-se
como estratégia de envolvimento a - Quem há, como eu
Mário de Andrade.