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1 INTRODUÇÃO

É certo que a corrupção, a parcialidade, as injustiças, as diversas formas de


manipulação social presentes atualmente no contexto nacional, são processos que intervêm na
estrutura da sociedade, prejudicando seu desenvolvimento. O Poder Judiciário, que não se viu
imune de críticas acerca de suas condutas ímprobas, igualmente sofre de um déficit de
confiança, e consequentemente de legitimidade.
Verifica-se que o povo não possui mecanismo efetivo de controle sobre os atos
ilegítimos do Judiciário, em especial aqueles proferidos pelas Cortes Superiores, este poder se
perpetua impune e livre de contenção. É neste sentido que uma reforma do Judiciário se torna
necessária.
Tendo-se em horizonte o princípio da soberania popular, propõe-se repensar o sistema
de escolha de juízes a partir do paradigma da eleição popular. Assim, pretende-se discutir uma
melhor efetivação do estado democrático a partir da fiscalização do exercício da função
jurisdicional como uma atividade mais transparente, eficaz e principalmente justa. Questiona-
se acerca da possibilidade de centrar no povo o direito de escolher quem vai julgá-lo.
Tem-se como ponto de partida a hipótese formulada por Antônio Álvares da Silva em
seu livro “Eleição de juízes pelo voto popular” de 1998. Esta é uma das poucas obras teóricas
sobre o tema no país que desenvolve uma análise ampla, ainda que de forma rasteira. O tema
é bastante controverso dentre os teóricos, e em especial no Brasil, bastante combatido, sob o
argumento de ofensa à imparcialidade e independência da atividade jurisdicional.
Os principais argumentos contra a implementação do sistema eletivo à magistratura
envolve a alegação de que um juiz eleito perderia, a um só tempo, as suas qualidades de
independente e imparcial. Este ficaria adstrito aos seus eleitores e a seu partido, atuando assim
em consonância com os interesses destes, e não de quem tivesse razão.
O autor Carlos Santiso (2003, p. 122), explica que o repúdio a qualquer sistema de
responsabilização do Judiciário brasileiro, tem fonte histórica na experiência ditatorial nas
décadas de 60 a 80. Em reação ao passado autoritário do país, a Constituição de 1988 teria
consagrado a independência estrutural do Poder Judiciário e a independência individual dos
juízes. Contudo, acabou-se por gerar um sistema fragmentado e ineficaz na administração da
justiça.
Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é debater se os critérios de independência e
imparcialidade dentro da atividade jurisdicional seriam de fato incompatíveis dentro do
modelo de eleição popular de juízes. Pretende-se pensar uma seleção de juízes no país que
seja compatível com a democracia e a necessidade de maior controle popular sob o Poder
Judiciário, sem desconsiderar a exigência de um julgamento imparcial e independente para
uma decisão justa e adequada ao jurisdicionado.

2 CRITICAS AO SISTEMA ELETIVO COMO TEMERÁRIO À IMPARCIALIDADE


E INDEPENDÊNCIA JUDICIAL

Como lembra Antônio da Silva (1998), citando Scott Wiener, é direito do


jurisdicionado ser julgado por um juiz independente e neutro. O autor explica que um sistema
que não oferece ao cidadão uma atividade jurisdicional independente e imparcial passa a
minar todos os direitos constitucionalmente garantidos (WIENER, 1996 apud SILVA, 1998, p.
56).
Assim surge, então, o maior temor dos teóricos quando se fala em métodos de controle
dos atos jurisdicionais. O medo de que o julgamento pudesse ser influenciado e, por essa
razão, prejudicado, tendo em vista a pressões de cunho político/eleitoreiras sobre a figura do
juiz.
Compartilham deste entendimento Fernanda Cajaeiras, Natyele Pereira e Natalia Silva
(2009), as quais ressaltam que o juiz estaria sempre preso aos anseios daqueles que o
elegeram, sobretudo nos casos em que pretende uma reeleição. Estaria ele, assim, mais
preocupado em agradar o eleitorado que analisar devidamente as demandas e fornecer uma
decisão adequada.
As autoras trazem o posicionamento do jurista argentino Eugênio Zaffaroni:

[...] O juiz eleito, seja em lista partidária ou de outra formalmente separada, longe de
ser o juiz mais independente é, pelo contrário, o mais dependente. Trata-se de um
juiz eleito por certo período de tempo, que estará preocupado em sua reeleição e
que, portanto, ao decidir, deve estar dependente de seu eleitorado. [...] Não resta
dúvida de que um juiz cuja permanência dependa do voto popular, deva estar
dependendo dos meios de comunicação de massa e das pesquisas de opinião, que lhe
terão mais importância do que a verdade fática e jurídica, o que não deixa de ser
uma perspectiva de produzir calafrios. (ZAFFARONI apud CAJAEIRAS;
PEREIRA; SILVA, 2009).

Pelos argumentos expostos acima, seria inviável um sistema eletivo de juízes, vez que
incompatível com a imparcialidade e a independência, decerto que a sua observância é
imprescindível ao exercício da função jurisdicional, como forma de assegurar ao
jurisdicionado a uma decisão justa e adequada.
3 REQUISITOS INTRÍNSECOS A QUALQUER FUNÇÃO PÚBLICA

O argumento aduzido anteriormente tomado sem discussão, da maneira como é no


Brasil, torna-se um forte elemento de convicção para a recusa de qualquer reforma que for
proposta no Judiciário nacional. Entretanto, Antônio da Silva (1998) aponta para uma
constatação: parâmetros de independência, isenção e imparcialidade não são atributos
exclusivos do Poder Judiciário, mas sim de toda função pública, incluídos nestes os Poderes
Executivo e Legislativo.
Estando em um Estado Democrático de Direito, não é permissível que representantes
populares se comprometam com outros interesses que não o estrito interesse público. Silva
(1998) cita inúmeros atributos da função do Presidente, como exemplo: impõe políticas
econômicas, desapropria bens de particulares, comanda as forças armadas, nomeia ministros,
nomeia o presidente do Banco Central, declara guerra, celebra paz, etc. Então afirma: “Deste
homem, mais do que ninguém, é que se espera imparcialidade e isenção, já que tem nas mãos
uma superconcentração de poderes que pode tanto arruinar como soerguer um povo” (SILVA,
1998, p. 133). Assim, face ao que Paulo Bonavides, citado pelo autor, chama de “Estado
Leviathan”, o Executivo deve exercer suas funções, talvez em maior grau do que o Judiciário,
com isenção, independência, neutralidade e autonomia.
O mesmo raciocínio se segue para o Legislativo. O impacto na vida social dos feitos
produzidos por este Poder possui caráter excepcional e gigantesco. Considerando a
importância da legislação em um estado democrático e os custos e benefícios por ela gerados,
é imperioso que se promova a avaliação por parte deste Poder também isenta e livre de
influências, em apreço máximo ao interesse público. Destarte, o Legislativo igualmente deve
ser isento, imparcial, insuspeito e autônomo. Como elucida Silva (1998, p. 135): “Um
legislador corrupto e corporativo não teria condições de criar leis corretas, adequadas e
oportunas que promovessem o progresso e compusessem, segundo um critério de equilíbrio,
os interesses sociais em permanente conflito”.
O argumento de que o Poder Judiciário contaria com uma condição especial, uma vez
que toma decisões sobre situações concretas também é falacioso. O Presidente da República
encarrega-se de casos concretos no mesmo sentido que os juízes – desapropriações,
concessões e permissões de serviços públicos, decisões de órgãos, conselhos, ministérios, etc.
– e exige-se dele a mesma isenção que daqueles.
Isto posto, não se pode atribuir ao Poder Judiciário uma condição de superioridade
sobre os outros poderes, com o argumento em certa virtudes morais e funcionais, sendo que
estas são características de qualquer agente público (SILVA, 1998). Se o silogismo estivesse
correto, e as eleições fossem imprestáveis na garantia de independência e imparcialidade dos
poderes, sendo o concurso público o único meio de assegurá-los, este deveria estender-se a
todos os Poderes. Entretanto, ninguém cogita essas possibilidades a estes Poderes. Mesmo
porque, como afirma Silva (1998, p. 136), “o concurso por si só não as cria nem muito menos
as garante. Princípios morais se adquirem através de longa convivência com a virtude e não
por métodos de escolha”.

4 IMPARCIALIDADE X NEUTRALIDADE

Vale lembrar, que o conceito de imparcialidade, muitas vezes, é confundido com o de


neutralidade. Inclusive, faz esta confusão o já citado autor Antônio da Silva. Um juiz não é e
nunca será neutro.
Como bem explica Caio Ramiro em seu artigo “Imparcialidade e neutralidade:
identidade?” (2007).

[...] não pode mais prosperar esse mito de que todo juiz é neutro, alheio a todos os
acontecimentos, apolítico, acrítico. O juiz tem, sim, um engajamento axiológico,
acredita em algo, tem princípios, é um cientista; sendo assim, suas decisões são
motivadas por aquilo em que acredita, por toda sua experiência profissional e de
vida, portanto, a atividade do julgador tem um engajamento ideológico, mesmo
sendo considerada por muitos que desejam a manutenção do “status quo”, uma
atividade neutra, em que o julgador não pode levar em consideração os fatos sociais
de sua época e demonstrar valores na motivação de sua sentença.
Uma conduta, totalmente neutra, pode ser considerada um tanto quanto perigosa, no
sentido de os julgadores cometerem inúmeras injustiças, apenas declarando o direito
preexistente, um direito emanado do Estado em que uma minoria, detém o poder de
legislar. O direito, que para muitos deve ser apenas declarado pelo julgador, mostra-
se como um instrumento hegemônico, para garantia dos interesses de uma minoria
detentora do poder, sobretudo econômico. (RAMIRO, 2007).

Importante ressaltar que o princípio da imparcialidade que rege não só o Judiciário,


mas a Administração Pública. Essa imparcialidade, inserido princípio da impessoalidade (art.
37 da CF), se refere à necessidade de atuações e tomadas de decisões desinteressadas, isentas
e objetivamente orientadas. Nesse sentido, a Administração deve se relacionar com os
particulares de modo imparcial, da mesma forma quando da composição dos interesses dentro
do contexto decisório.
Assim, a imparcialidade se explicita em uma isenção prévia ao envolvimento com o
litígio. Se este coincidir com algum interesse das partes, este de ofício deve dar-se por
suspeito (art. 145, §1º do CPC/2015), podendo a suspeição ser arguida por aquelas. Contudo,
depois que conhece a causa, é natural, e inclusive fundamental, que o juiz se envolva com o
tema, para que possa tomar uma decisão efetivamente justa. Caio Ramiro (2007) sustenta: “a
imparcialidade dos julgadores não pode ser tamanha a ponto de não conseguirem vislumbrar
os dilemas, os anseios e as desigualdades existentes em nosso país, nem se devem colocar
acima das partes”.
Destarte, volta-se ao argumento de Silva (1998) de que não é o sistema de escolha que
determina o nível de independência e imparcialidade do julgador, mas sim seu caráter.

5 FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES

Além disso, como forma de assegurar a imparcialidade do julgamento, tem-se ainda a


garantia da fundamentação das decisões, prevista no artigo 93 da Constituição Federal 1.
Igualmente prevê o Novo Código de Processo Civil a fundamentação com requisito precípuo
das sentenças em seu artigo 4892.
Sobre o princípio da fundamentação das decisões judiciais, bem explica Nelson Jorge
Júnior (2008),

A fundamentação das decisões judiciais é hoje um dever, sobretudo porque prevista


na Constituição e é tratada como garantia fundamental inerente ao Estado de Direito
e Estado Democrático de Direito. Com isto os órgãos jurisdicionais do Estado têm o
dever jurídico da fundamentação de seus pronunciamentos, afastando-se o arbítrio e
interferências estranhas ao sistema legal em vigor (ideologias; arbitrariedades;
subjetividades do pensar dos juízes), permitindo que as partes exerçam o controle da
função jurisdicional. (JORGE JÚNIOR, 2008, p. 4-5).

O sistema de seleção por meio de eleições não nega a exigência de fundamentação das
decisões, pelo contrário, deseja mantê-la plenamente, uma vez que esta é inclusive um

1
Art. 93. [...] IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas
as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e
a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado
no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (BRASIL, 1988, grifo nosso).
2
Art. 489. São elementos essenciais da sentença: I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação
do caso, com a suma do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no andamento
do processo; II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; III - o
dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe submeterem.
§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela interlocutória, sentença ou
acórdão, que: I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação
com a causa ou a questão decidida; II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo
concreto de sua incidência no caso; III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão
adotada pelo julgador; V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos; VI -
deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem demonstrar a
existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento. (BRASIL, 2015, grifo nosso).
princípio do Estado democrático de Direito. Ademais, esse imperativo configura-se uma
forma de exercício de controle pelas partes da função jurisdicional.
Assim, pelo exposto, tem-se que a imparcialidade é sim de extrema importância para a
garantia dos direitos fundamentais do jurisdicionado a um devido processo legal e na
efetivação de seus direitos. No entanto, esta não deve ser tomada de forma positivista e
legalista, como bem explica Tagata e Carrato (2008):

Partindo dessa premissa, extrai-se a inferência de que, ante a enorme importância do


Poder Judiciário no contexto político-social do Estado, é odiosa a figura do juiz-
burocrata, que vê na magistratura apenas a possibilidade de um bom emprego e de
prestígio social. Em outras palavras, quando se trata de proteger a sociedade, a
interpretação das leis não deve ser fria e descompromissada. Antes de tudo, deve ser
real e socialmente útil. É dizer, deve o magistrado optar pela interpretação que mais
atenda às aspirações da Justiça e do bem comum (DALLARI, 2007, p. 62-63),
caminhando para o que se entende hoje por Teoria Crítica do Direito. (TAGATA;
CARRATO, 2008).

Desta forma, se pretende uma efetivação e garantia desta dita “interpretação mais
atenta às aspirações da Justiça e do bem comum” a partir de um sistema que inclui a opinião
popular na composição dos tribunais, a eleição direta.

6 CONCLUSÃO

Nesse sentido, é possível concluir que o modelo eletivo aplicado ao Poder Judiciário
não é incompatível com critérios razoáveis de independência e garantia da imparcialidade no
julgamento das demandas a ele propostas.
Vale relembrar que um representante, embora eleito por uma parcela determinada da
sociedade, não pode/não deve representar apenas o interesses daqueles que o elegeram, mas
de toda a coletividade. Esse deverá atuar em nome e em prol do interesse da sociedade como
um todo, não somente de determinados eleitores.
Entretanto, sabe-se que o esforço para empreender qualquer sistema de controle da
atividade jurisdicional sempre requer cuidado e ponderação. Propõe-se o sistema eletivo do
Poder Judiciário como forma de restrição e controle dos poderes deste, com a manutenção de
sua independência em relação aos outros poderes estatais.
Sabe-se que não é uma tarefa fácil, mas torna-se mandatória a reestruturação da
situação atual da atividade jurisdicional no país, que se mantém superior, acomodado, impune
e ilimitado em seus poderes. Nem mesmo os princípios de responsabilidade objetiva que
regem a Administração Pública, no qual o cidadão tem direito de ressarcimento de todos os
danos e prejuízos gerados por atos públicos, se aplicam aos atos do Poder Judiciário.
Não é intenção da proposta eletiva submeter o Poder Judiciário ao controle dos outros
Poderes. Pelo contrário. As garantias perante os demais poderes, que garantem tão velada
separação dos poderes seria mantida. Entretanto, o que se propõe seria uma forma de controle
e responsabilização dos atos considerados ilegítimos e irrestritos da atividade jurisdicional.
Assim, não se pretende subjugá-lo aos demais Poderes, mas sim, àquele que lhes oferece
legitimidade, o povo.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União, Brasília,


5 out. 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em
16 jul. 2017.

BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial
da União, Brasília, 17 mar. 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm>. Acesso em:
16 mar. 2016.

CAJAEIRAS, Fernanda de Freiras; PEREIRA, Natyele O. F.; SILVA, Natália Figueiredo.


Eleição direta para investidura no cargo de juiz: uma análise crítica. Revista do Curso de
Direito da UNIFACS, Porto Alegre, v.9, p. 127-135. 2009. Disponível em:
<http://www.revistas.unifacs.br/index.php/redu/article/download/828/588>. Acesso em: 08
jul. 2017.

JORGE JÚNIOR, Nelson. O princípio da motivação das decisões judiciais. Revista


Eletrônica da Faculdade de Direito da PUC-SP, São Paulo, v. 1. 2008. Disponível em:
<http://revistas.pucsp.br/index.php/red/article/view/735/518>. Acesso em: 07 nov. 2012.

RAMIRO, Caio Henrique Lopes. Imparcialidade e neutralidade: Identidade? Instituto de


Hermenêutica Jurídica, Porto Alegre, 2007. Disponível em:
<http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/imparcialidade-e-neutralidade-identidade>. Acesso
em: 3 ago 2017.

SANTISO, Carlos. The elusive quest for the Rule of Law: promoting judicial reform in Latin
America. Brazilian Journal of Political Economy, v.23, n.3, jul./set. 2003. Disponível em:
<http://www.rep.org.br/pdf/91-6.pdf>. Acesso em: 3 ago 2017.

SILVA, Antônio Álvares da. Eleição de juízes pelo voto popular. São Paulo: LTr, 1998.

TAGATA, Cláudia Maria; CARRATO, Maria Aparecida Piveta. Função política do poder
judiciário. Revista de Ciências Jurídicas e Sociais da Unipar, Umuarama, v. 11, n. 2, p.
621-643, jul.-dez. 2008. Disponível em:
<http://revistas.unipar.br/index.php/juridica/article/download/2768/2062>. Acesso em: 3 ago
2017.

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