PEPEX Rui Pinto V 26.9.15
PEPEX Rui Pinto V 26.9.15
PEPEX Rui Pinto V 26.9.15
PRÉ-EXECUTIVO
Art. 2º
Natureza e fins
O procedimento extrajudicial pré -executivo é um procedimento de
natureza facultativa que se destina, entre outras finalidades
expressamente previstas na presente lei, à identificação de bens
penhoráveis através da disponibilização de informação e consulta às
bases de dados de acesso direto eletrónico previstas no Código de
Processo Civil, aprovado pela Lei n.º 41/2013, de 26 de junho, para os
processos de execução cuja disponibilização ou consulta não dependa
de prévio despacho judicial.
NATUREZA E FUNÇÃO (2)
PROCEDIMENTO “EXTRAJUDICIAL”
“NATUREZA FACULTATIVA”
– a) decisão arbitral ou judicial nos casos em que esta não deva ser
executada no próprio processo;
– b) Em requerimento de injunção ao qual tenha sido aposta fórmula executória
– c) Em título extrajudicial de obrigação pecuniária vencida, garantida
por hipoteca ou penhor;
– d) Em título extrajudicial de obrigação pecuniária vencida cujo valor
não exceda o dobro da alçada do tribunal de 1.ª instância.
EM CONCLUSÃO……
http://www.pepex.pt/requerimento-inicial-eletroacute
nico.html
FASE
requerer em 30
CONTRADITÓRIA
dias CONVOLAÇÃO
E REMESSA À
requerer em 30 dias DISTRIBUIÇÃO
NOTIFICAÇÃO DO PARA PROCESSO DE
REQUERIDO (arts. 12º EXECUÇÃO
a 14º) (art. 18º)
(PENHORA)
EXTINÇÃO (art. 11º nº 3)
TRAMITAÇÃO
NOTIFICAÇÃO DO
REQUERIDO
[REGRA DO CONTACTO
FASE PESSOAL] INDICAÇÃO DE
, a 14º)
(arts. 12º
CONTRADITÓRI BENS
A PENHORÁVEIS
(art. 12º 1 c))
PAGAMENTO OPOSIÇÃO
VOLUNTÁRIO (arts. 12º 1 d) +
________ 16º)
INSERÇÃO NA
ACORDO DE CERTIDÃO DE
LISTA PÚBLICA
PAGAMENTO INCOBRABILIDADE
[FALTA DE BENS]
(arts. 12º 1 a) b) + 17º) (art. 25º)
(art. 15º)
FASE INTRODUTÓRIA (ARTS. 5º A 11º; ART. 24º)
Artigo 5.º
Requerimento inicial
Artigo 6.º
Distribuição do requerimento inicial
Artigo 7.º
Regras de distribuição
Artigo 8.º
Recusa do requerimento
[…]
FASE INTRODUTÓRIA (ARTS. 5º A 11º; ART. 24º)
Artigo 9.º
Consultas
1 — O agente de execução realiza as consultas às bases de dados da
administração tributária, da segurança social, do registo civil, do registo
nacional de pessoas coletivas, do registo predial, do registo comercial e do
registo de veículos e de outros registos ou arquivos semelhantes , para
obtenção de informação referente à identificação e localização do requerido,
bem como dos bens penhoráveis de que seja titular, nos termos a definir por
portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça, sob parecer
da Comissão Nacional de Proteção de Dados […]
Artigo 10.º
Relatório
1 — Após a concretização das consultas, o agente de execução elabora um
relatório que resume o resultado das mesmas, indicando quais os bens
identificados ou a circunstância de não terem sido identificados bens
penhoráveis.
FASE INTRODUTÓRIA (ARTS. 5º A 11º; ART. 24º)
Artigo 11.º
Manifestação de vontade do credor
Artigo 24.º
Notificação do requerente e notificações subsequentes do requerido
1 — Sem prejuízo do disposto nos n.os 10 e 11 do artigo 5.º, o REQUERENTE é
exclusivamente notificado por via eletrónica.
(…)
Artigo 18.º
Convolação do procedimento em processo de execução
Artigo 19.º
Consultas após a extinção do procedimento
1 — Nos procedimentos que tenham terminado sem a identificação de
quaisquer bens penhoráveis e que não tenham sido convolados em processos
de execução, o requerente pode, no prazo de três anos após o termo do
procedimento, solicitar a realização de novas consultas. ATENÇÃO
a) Pagar o valor em dívida, acrescido dos juros vencidos até à data limite de
pagamento e dos impostos a que possa haver lugar, bem como dos honorários
devidos ao agente de execução previstos no artigo 20.º;
b) Celebrar acordo de pagamento com o requerente;
c) Indicar bens penhoráveis;
d) Opor -se ao procedimento.
Artigo 13.º
Notificação de pessoas singulares
1 — A notificação do requerido que seja pessoa singular é realizada por
contacto pessoal do agente de execução, sem prejuízo do disposto nos n.os 9
e 10, na morada da sua residência ou do local de trabalho presumivelmente
mais atualizada.
2 — Na impossibilidade de apurar a morada mais atualizada, a notificação é
realizada por contacto pessoal do agente de execução na morada fiscal do
requerido.
FASE CONTRADITÓRIA (ARTS. 12º A 17º; ART. 24º)
3 — Havendo terceira pessoa que declare estar em condições de receber a
notificação, o agente de execução identifica a pessoa que a recebe,
expedindo, no prazo de cinco dias, notificação por carta registada simples, na
qual:
a) Informa o requerido da data em que este se considera notificado;
b) Junta cópia da notificação realizada em pessoa diversa do notificando, sem
necessidade de juntar os documentos que a instruem;
c) Informa o requerido que quaisquer documentos podem ser consultados
junto do escritório do agente de execução ou através da plataforma
informática prevista no artigo 4.º
Artigo 14.º
Notificação de pessoas coletivas ou equiparadas
1 — A notificação do requerido que seja pessoa coletiva ou equiparada é
realizada por contacto pessoal do agente de execução na respetiva sede ,
presumindo -se que a mesma é a que se encontra inscrita no ficheiro central
de pessoas coletivas do Registo Nacional de Pessoas Coletivas.
2 — Encontrando -se a sede encerrada, não havendo quem aceite receber a
notificação ou caso haja recusa em assinar a certidão de notificação, o agente
de execução afixa a notificação no local, fazendo constar, na certidão de
notificação, os motivos da afixação, e aplicando -se, com as necessárias
adaptações, o disposto no n.º 3 do artigo anterior.
FASE PRÉ-EXECUTIVA (ARTS. 12º A 17º; ART. 24º)
3 — Quando não seja possível determinar a localização da morada que consta
como sede no ficheiro central de pessoas coletivas do Registo Nacional de
Pessoas Coletivas, é aplicável o disposto nos n.os 6 a 8 do artigo anterior, com
as necessárias adaptações.
4 — À notificação de pessoas coletivas é igualmente aplicável o disposto nos
n.os 9 e 10 do artigo anterior, com as necessárias adaptações.
FASE CONTRADITÓRIA (ARTS. 12º A 17º; ART. 24º)
Artigo 17.º
Celebração de ACORDO DE PAGAMENTO
Artigo 15.º
INDICAÇÃO DE BENS
Artigo 16.º
OPOSIÇÃO DO REQUERIDO
ATENÇÃO
7 — Enquanto o processo de oposição não for julgado, o
requerente não pode instaurar processo de execução com base no
mesmo título.
CONCLUSÃO:
•Visto estar-se antes de uma ação executiva resultam inaplicáveis
tanto o artigo 117º nº 1 al. b) como o artigo 129º da Lei nº 62/2013, de
26 de agosto; cai-se na competência declarativa da instância local ao
abrigo da regra residual do artigo 130º nº 1 al. a) da Lei nº 62/2013, de
26 de agosto
TAXA DE JUSTIÇA (ARTS. 16º nº 4)
Artigo 15.º
INCLUSÃO DO DEVEDOR na lista pública de devedores
1 — Decorrido o prazo de 30 dias sobre a data da notificação do requerido
sem que haja lugar a alguma das situações previstas nas alíneas a) a d) do n.º
1 do artigo 12.º, o agente de execução procede à inclusão do devedor na lista
pública de devedores no prazo de 30 dias.
3 — A lista pública de devedores encontra -se regulada em diploma próprio.
FASE CONTRADITÓRIA (ARTS. 12º A 17º; ART. 24º)