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Homem de honra
Homem de honra
Homem de honra
E-book129 páginas2 horas

Homem de honra

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Sobre este e-book

Tinha de a convencer de que podia ser um bom pai... e marido!
Assim que viu o rapaz, Nick Logan soube que o filho de Abby também era seu filho… e imediatamente desejou ter a oportunidade de ser um bom pai para Robbie.
Nick afastara-a de si uma vez e Abby não tinha a menor intenção de permitir que voltasse a levar a sua avante. Não ia permitir que lhe tirasse o seu filho, mas viver com Nick no seu rancho no Wyoming acabou por ser muito mais intenso do que imaginara. Igualmente intensa era a desconfiança de que na verdade nunca chegara a esquecer o bonito cowboy…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2016
ISBN9788468789026
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    Pré-visualização do livro

    Homem de honra - Judy Christenberry

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2007 Judy Russell

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Homem de honra, n.º 2113 - novembro 2016

    Título original: The Cowboy’s Secret Son

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-8902-6

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    Contas, contas e mais contas.

    Abby Stafford suspirou enquanto revia o correio. O jantar estava por fazer e Robbie, na sala, olhava para a televisão com um ar impaciente. Conseguia ouvir a música do seu programa favorito enquanto ele cantava, desafinando como sempre.

    Se não lhe tivesse dado um queijinho para se entreter, estaria a andar atrás dela por todo o apartamento, como um cachorrinho faminto. Robbie tinha quatro anos e meio, mas ela costumava chamar-lhe carinhosamente «o poço sem fundo». Como o seu pai, pensou. Mas Robbie era o mais importante do mundo para ela.

    Uma pancadinha na porta interrompeu os seus pensamentos. Tinha de ser Gail outra vez. Por muito que dissesse à sua vizinha que não estava interessada em sair com alguém, a mulher não retrocedia no seu empenho.

    – Já te disse, Gail – ela suspirou, enquanto abria a porta. – Não estou interessada.

    – E eu não sou Gail.

    O tom daquela voz era inesquecível, terrivelmente familiar. Antes de conseguir levantar o olhar, as contas caíram-lhe da mão, flutuando suavemente até ao chão. Abby pensou que ia acontecer-lhe o mesmo, ainda que ela caísse com menos graça.

    O homem que amara desde que tinha dezasseis anos finalmente aparecera na sua casa.

    – O que fazes aqui? – perguntou, num tom de voz trémulo.

    Não via Nick Logan há cinco anos, desde o funeral do seu pai. Desde que a morte de Robert Logan destruíra os seus planos de casamento. Os seus sonhos de ir para Cheyenne e deixar para trás Sydney Creek, a vila em que ambos tinha sido criados.

    Abby olhou para ele. Olhou para ele desde o cabelo escuro até às botas. Aquele homem melhorara com a idade. Continuava a ser igualmente alto, mas agora parecia mais musculado, graças, sem dúvida, ao seu trabalho no rancho. E tinha rugas ao redor dos olhos castanhos, certamente por os semicerrar para evitar o sol.

    Nick também levou o seu tempo a observá-la enquanto segurava no chapéu Stetson.

    – Vim para te ver.

    Mas o tom da sua voz não era agradável. Era duro, como ele. Não havia nada da delicadeza com que costumava tratá-la há anos.

    – Eu… não sabia que estavas na cidade.

    – Sim, bom… Quando Julie me escreveu para me dizer como a tinhas ajudado desde que se mudou para Cheyenne, pensei que devia vir para te agradecer.

    Fora um prazer ajudar a irmã de Nick. Sempre tinham sido amigas.

    – É muito amável da tua parte, mas…

    – Não te enganes, Abby. Não me sinto precisamente amável – interrompeu-a ele, dando um passo em frente. – Estou furioso contigo!

    – Porquê?

    – Como se não soubesses…

    Ela sabia, mas não tencionava admitir nada a menos que tivesse de o fazer. De modo que mentiu:

    – Não, não sei. E se é para seres tão grosseiro, por mim podes desaparecer durante outros cinco anos! – Abby estava prestes a dar-lhe com a porta no nariz quando ouviu a voz de Robbie ao seu lado.

    – Mãe, o jantar está pronto?

    O olhar de Nick suavizou-se ao ver o menino.

    – Olá! Parece-me que não nos conhecemos. Como te chamas? – perguntou-lhe, baixando-se.

    – Robbie. Tu quem és?

    Abby engoliu em seco.

    – Nick, não, por favor…

    Ele olhou para ela durante um instante. Nos seus olhos não havia simpatia alguma.

    – Sou um amigo da tua mãe – respondeu. – O meu nome é Nick. E fico contente por te conhecer – acrescentou, oferecendo-lhe a sua mão.

    Robbie apertou-a, sorrindo.

    – És um cowboy?

    Abby nunca lhe falara sobre cowboys.

    Evitara esse assunto, mas há alguns dias a sua professora lera-lhe uma história sobre um cão que ajudava um cowboy a guiar o gado. E, desde essa altura, o seu filho não falava de outra coisa.

    – Sim – respondeu Nick. – Sou um cowboy. Gostas de cowboys?

    Robbie assentiu.

    – E montas a cavalo?

    – Claro. Queres ir montar comigo?

    Robbie olhou para a sua mãe.

    – Posso, mãe?

    – Não! Tens de ir à escola amanhã, querido. E agora vai lavar as mãos. Estamos prestes a jantar.

    Evidentemente, Nick não aceitou muito bem a rejeição.

    – Antes de ires, Robbie, quero perguntar-te uma coisa. Pareces muito crescido. Quantos anos tens?

    Aquela era a pergunta que Abby não queria que respondesse.

    – Farei cinco anos em… quantos meses, mãe?

    Ela não respondeu. Em vez de o fazer, empurrou-o suavemente para a casa de banho. Depois virou-se, rezando para que Nick se tivesse ido embora. Mas o homem continuava ali, com os seus ombros largos a ocuparem toda a largura da porta.

    – Porque não me tinhas dito?

    Não fazia sentido negá-lo. Além disso, devia-lhe uma resposta.

    – Disseste-me que devia ir para a cidade, que devia viver a minha vida, lembras-te? – Abby tentou, sem conseguir, apagar a amargura do seu tom.

    – Mas não sabia que estavas grávida!

    – Eu também não.

    Nick respirou fundo, passando a mão pelo cabelo escuro.

    – Podias ter-me dito. Estamos no século XXI, Abby. Há muitas maneiras de entrar em contacto com as pessoas.

    Ela endireitou-se o máximo possível.

    – Para quê? Para te angustiar ainda mais? A tua mãe não se afastava do teu lado e havia cinco crianças que dependiam de ti. Precisavas de outra?

    – Abby, é o meu filho! Achas que lhe teria virado as costas?

    – Não, a ele não, mas à sua mãe sim – respondeu ela, desviando o olhar.

    Ficara tudo destruído quando o pai de Nick morrera. As responsabilidades e as obrigações para com a sua família pesavam como uma laje, fazendo com que não restasse nada para Abby, a mulher por quem, supostamente, estava apaixonado.

    – Abby, tentei fazer o que me pareceu melhor para ti.

    – Ah, sim? E quem te nomeou meu pai?

    Ele olhou para ela, perturbado. Ninguém o contrariava, ninguém se atrevia a enfrentá-lo. Mas Abby não tencionava desistir.

    – Ias ficar em Sydney Creek depois de acabares o curso? Era isso que querias? – perguntou Nick.

    – Queria poder escolher – respondeu ela.

    Nick abanou a cabeça.

    – Não podia deixar que fizesses isso. Tinhas-te esforçado muito para acabar o curso e tinhas um emprego à tua espera em Cheyenne…

    – E tu também – interrompeu-o Abby.

    – Mas eu tinha outras responsabilidades. Não entendes que tive de fazer o que fiz?

    Ela assentiu.

    – Eu também.

    – Tinhas de me esconder que tinha um filho durante quase cinco anos? – acusou ele.

    Abby não queria que aquilo se transformasse num sermão, de modo que respirou fundo.

    – É melhor ires-te embora, Nick.

    – Nem pensar! Tu tiveste Robbie durante cinco anos, agora é a minha vez. Esta cidade não é lugar para criar uma criança.

    Para Abby, aquelas palavras foram como uma faca no coração.

    – Não podes levá-lo. É o meu filho… nem sequer te conhece.

    – E

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