Retifíca 2 Mota
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RETFICA
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Introduo
A retfica uma mquina utilizada para dar acabamento fino e exatido dimensinal s peas. Geralmente, este tipo de usinagem posterior ao torneamento e ao fresamento, para um melhor acabamento da superfcie
O sobremetal deixado para o processo de retificao da ordem de 0,2 a 0,5 mm, porque a retificadora e uma mquina de custo elevado e seu emprego encarece o produto
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Retificao
A retificao um processo de usinagem por abraso. Retificar significa corrigir irregularidades de forma e superfcie das peas.
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Retificao
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Classificao
Basicamente so trs os tipos de
retificadora: 1. Plana; 2. Cilndrica universal e 3. Cilndrica sem centros ( center less). Quanto ao movimento, em geral as retificadoras podem ser manuais, semiautomticas e automticas.
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Retificadora plana
Esse tipo de mquina retifica todos os tipos de
superfcies planas: Paralelas; Perpendiculares e Inclinadas. O movimento transversal junto com o movimento longitudinal permite uma varredura da superfcie a ser usinada. O valor do deslocamento transversal depende da largura do rebolo. Na prtica, usa-se 1/3 da largura do rebolo para a retificao de desbaste e 1/10 da largura do rebolo para retificao de acabamento.
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Retificadora plana
Na retificadora plana tangencial de eixo horizontal, utiliza-se um rebolo cilndrico
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Retificadora plana
Na retificadora vertical, utiliza-se um rebolo tipo copo ou anel, cuja superfcie de corte tem, em sua parte plana, a forma de coroa circular
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CNC
As retificadoras CNC foram
desenvolvidas para atender as pequenas, mdias e grandes produes. Desenvolvida para atender s mais diversas exigncias na retificao de peas de alta preciso.
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CNC
Retificadora Cilndrica Externa CNC Para Produo Grandes Lotes. Retificadora Cilndrica Externa CNC Para Produo de Pequenos e Mdios Lotes.
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CNC
Retificadora cilndrica a CNC Srie GL-600.
CARACTERSTICAS TCNICAS
600 mm
Dimenses do rebolo
406 x 127 x 63
45 m/s
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CNC
Exemplos de Aplicao
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CNC
Retificadora Cilndrica de Internos e Faces Para Produo.
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CNC
Retificadora Cilndrica de Internos e Faces Para Produo. IF 250 - S IF 500 S IF 750 S
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CNC
Exemplos de Aplicao
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CNC
UNIDADE DE COMANDO CNC FANUC 21i Software Intertronika desenvolvido especificamente para atender as necessidades da retificao de internos e faces.
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CNC
linha de retificadoras planas tangencial e de perfil produzidas pela empresa EFavretto.
-Retificadora plana tangencial de coluna vertical simples. -Retificadora plana tangencial de dupla coluna e mandril para retificao universal. -Retificadora plana tangencial de coluna vertical simples com mesa rotativa.
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Rebolo
A ferramenta de corte utilizada na
retificadora o rebolo, cuja superfcie abrasiva, ou seja, apresenta-se constituda de gros de xido de alumnio ou de carbeto de silcio, entre outros Por isso, a usinagem com rebolo designada como um processo de usinagem por abraso
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Rebolo
O rebolo apresenta cinco elementos a
serem considerados. Abrasivo material que compe os gros do rebolo. Granulao tamanho dos gros abrasivos. Aglomerante material que une os gros abrasivos. Grau de dureza resistncia do aglomerante. Estrutura porosidade do disco abrasivo
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Rebolo
As ligas mais empregadas so Vitrificadas (V): feitas base de mistura de feldspato e argila, so as mais utilizadas, pois no sofrem ataque ou reao qumica pela gua, leo ou cidos. So usadas nas mquinas retificadoras com velocidade perifrica de no mximo 35 m/s. Resinides (R): so feitos com base em resinas sintticas (fenlicas) e permitem a construo de rebolos para servios pesados com cortes frios e em alta velocidade, que nunca deve superar 80 m/s. Borracha (R): utilizada em aglomerante de ferramentas abrasivas para corte de metais e em rebolos transportadores das retificadoras sem centro (centerless). Goma-laca (E) e Oxicloretos (O): atualmente em desuso e s aplicada em trabalhos que exijam cortes extremamente frios em peas desgastadas.
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Rebolo
Quanto velocidade da mesa, existem as seguintes relaes:
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Rebolo
Quanto dureza do rebolo:
Quanto estrutura
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Tipos de abrasivos
Atualmente, so utilizados para confeco de rebolos gros abrasivos obtidos artificialmente, j que os de origem natural deixaram de ser aplicados pelo seu alto custo. Os principais so: xido de alumnio (Al2O3) xido de alumnio comum xido de alumnio branco (AA) Carbeto de silcio (SIC) Carbeto de boro (B4C)
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Tipos de abrasivos
xido de alumnio (Al2O3) - Obtido a partir do mineral denominado bauxita por um processo de reduo, apresenta-se em duas qualidades segundo o critrio de pureza conseguida na sua elaborao: xido de alumnio comum (A) - De cor acinzentada, com pureza qumica em torno de 96-97%, e tendo como principal caracterstica a sua alta tenacidade xido de alumnio branco (AA) - Com 99% de pureza, distingue-se pela sua cor, geralmente branca, e com propriedades semelhantes ao xido de alumnio comum, porm devido a sua pureza e forma de obteno (cristalizado) tornase mais quebradio
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Tipos de abrasivos
Carbeto de silcio (SIC) - Obtido indiretamente por meio da reao qumica de slica pura com carvo coque em fornos eltricos. Este tipo de abrasivo apresenta maior dureza que os xidos de alumnio, sendo consequentemente mais quebradio. Carbeto de boro (B4C) - Com caractersticas superiores aos anteriores, pouco empregado na fabricao de rebolo Diamante - Material mais duro encontrado na natureza, utilizado em estado natural ou sinttico na elaborao de rebolos para lapidao.
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Tipos de abrasivos
Simbologia do gro abrasivo:
A - xido de alumnio comum AA - xido de alumnio branco C - Carboneto de silcio preto GC - Carboneto de silcio verde DA - Mistura de 50% de xido de alumnio comum com 50% de xido de alumnio branco D - Diamantado (C)
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Tipos de abrasivos
Exemplo: - Tamanho de gro 80 Significa que foi obtido atravs de uma peneira cujo lado tem 1/80 de polegada (aproximadamente 0,32 mm).
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Rugosidade
Rugosidades so irregularidades micromtricas que se formam na superfcie da pea, durante o processo de usinagem. Na retificao, elas podem ser causadas por folgas nos eixos, irregularidades no movimento da mesa, desbalanceamento do rebolo e granulao do abrasivo, entre outras causas
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Preveno de acidentes
Para prevenir ferimentos, o operador deve observar os seguintes procedimentos: Ao iniciar a rotao, ficar de lado e no em frente do rebolo; usar culos de proteo; Em caso de usinagem a seco, ajustar um coletor de aspirao de p junto ao protetor e usar mscara contra p, para evitar inalao de poeira, prejudicial ao aparelho respiratrio; No empilhar rebolos, pois eles podem empenar ou quebrar. Alm disso, o armazenamento deve ser em local apropriado.
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1. INTRODUO Retfica um processo que, conduzido sem os cuidados necessrios causa srios danos na forma de, principalmente, queimas de retfica. O presente texto visa, fundamentalmente, a ilustrar como as queimais de retfica ocorrem, e as condies para que possam ser prevenidas. 2. DEFINIES O processo pode ser definido como a remoo de material, atravs de desgaste abrasivo. (fig.1)
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O rebolo (ou disco de retfica) , basicamente, constitudo de um aglomerado de partculas duras (abrasivas), unidas por um ligante. A eficincia do rebolo est diretamente relacionado com o tipo do abrasivo empregado, o ligante e a porosidade existente (fig.2)
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O gro abrasivo responsvel pelo corte da pea que est sendo retificada; o ligante tem como funo manter o gro abrasivo no lugar e a porosidade, correspondendo aos espaos vazios entre os gros, tem a importante finalidade de conduzir o fluido refrigerante para a pea e dar espao para os cavacos. Para cada tipo de servio, deve ser encontrada a combinao ideal entre os tipos de abrasivos, o ligante e a granulometria dos abrasivos, que define o tamanho dos poros. Associado a essas informaes importante que parmetros de usinagem, como a velocidade do rebolo e o avano correspondente sejam adequados ao trabalho. Esses dados, em geral, podem ser encontrados nos manuais e catlogos dos fabricantes de rebolos.
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CLASSIFICAO DE REBOLOS Os rebolos so reconhecidos pela notao padronizada, em que constam dados sobre as principais caractersticas (fig.3)
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TIPO DO ABRASIVO O tipo de abrasivo indicado pelas letras A, C, B e D, como segue: A xido de Alumnio C Carbeto de Silcio B Nitreto Cbico de Boro (CBN) D Diamante O nmero colocado frente da letra identifica o tipo particular de abrasivo. Por exemplo, o tipo A, xido de alumnio, tem vrios graus diferentes de dureza e tenacidade, lembrando que, no caso de rebolos, alta tenacidade no uma propriedade desejvel, uma vez que, se forem frgeis, quebram com facilidade, provocando o efeito de auto-afiao no rebolo, mantendo sempre as partculas abrasivas afiadas e prontas para uso.
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TAMANHO DO GRO ABRASIVO O nmero indica a classificao de peneiras correspondente ao tamanho, conforme tabelas de Classificao Internacional de Peneiras. A medida feita em mesh/polegada, variando de 8 (grosseira) at 1200 mesh (ultrafina). Para aos ferramenta, o tamanho, em geral, varia de 24 at 100 mesh. As classes mais grosseiras so utilizadas para taxas de remoo de material mais elevadas, particularmente na retfica de peas de grande porte, materiais moles (aos recozidos, p.ex.) ou mesmo quando a superfcie de contato entre o rebolo e a pea grande. As granulaes mais finas so utilizadas quando se deseja elevada qualidade de acabamento superficial, materiais duros (aos temperados, por exemplo) e pequena rea de contato (retfica de perfil, por exemplo). Algumas empresas e pases classificam o tamanho de gro pela medida direta do dimetro mdio deste, em micra.
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GRAU DO REBOLO Refere-se dureza do rebolo. Define-se dureza de rebolo como sendo a sua resistncia ao arrancamento das partculas abrasivas, ou seja, resistncia trao do ligante. A priori, no tem relao com a dureza das partculas abrasivas. A quantidade de ligante diretamente proporcional dureza do rebolo. Quanto mais ligante, menos poros, maior superfcie ligada, e maior resistncia ao arrancamento das partculas abrasivas. Assim, os rebolos ditos duros mantm bem a sua forma, mas tendem a queimarpois as partculas abrasivas no se soltam durante o trabalho, havendo perda da afiao. Por outro lado, os ditos moles, tendem a perder rapidamente a forma, mas tem baixa tendncia queima, pois perde as partculas abrasivas com maior facilidade, mantendo a afiao do rebolo sempre em ordem. A classificao do Grau do Rebolo obedece seqncia alfabtica da letra E at a letra W, aumentando em dureza nessa ordem.
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NMERO DE ESTRUTURA O nmero de estrutura classifica o espaamento entre os gros abrasivos no rebolo. Quanto menor o nmero, maior a quantidade de partculas abrasivas e menor o espaamento entre elas, portanto mais fechada a estrutura. Conseqentemente, quanto maior o nmero, menor quantidade de partculas e mais aberta a estrutura. Este nmero opcional na identificao, pois h fabricantes que usam um padro fixo para o espaamento entre as partculas no seu processo de fabricao de rebolos. Note-se que, quanto mais aberta a estrutura, mais facilmente se formam os cavacos, o que torna esse tipo adequado para remoo de grandes quantidades de material com mais rapidez.
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LIGANTE O objetivo primordial do ligante manter as partculas abrasivas em posio no rebolo. Os tipos mais comuns de ligantes so: V VITRIFICADOS So os mais comuns, muito utilizados em retfica de preciso, tendo baixa sensibilidade altas temperaturas, devido sua estrutura porosa. B RESINIDES De baixa porosidade, do excelente acabamento superficial, sendo indicados para operaes de acabamento. Tem elevada sensibilidade altas temperaturas, exigindo refrigerao intensa e constante. R BORRACHA Usado em discos de corte refrigerados. Boa qualidade superficial. M METAL So os mais utilizados com SUPERABRASIVOS (CBN e DIAMANTE)
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3. PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO DOS REBOLOS DE RETFICA Retfica , por definio um processo de corte por abraso, na qual as partculas abrasivas atuam como uma ferramenta de corte (um bite por exemplo) e ligante atua como o porta ferramentas (de um processo de torneamento, por exemplo). Similarmente ao torneamento ou frezamento, o processo de retfica tambm um processo em que se formam cavacos, mas podemos apontar como diferenas principais:
o
A ferramenta de corte (os gros abrasivos) tem geometria irregular; A geometria de corte pode se alterar em trabalho. A depender do tipo de rebolo, a aresta cortante sofre auto-afiao significando que os gros se quebram, ou mesmo so removidos automaticamente durante o trabalho;
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Durante a retfica, h trs tipos de interao entre o gro abrasivo e a pea: CORTE, SULCAMENTO E ESCORREGAMENTO (fig.4) O corte a formao de cavaco, para as laterais do gro abrasivo; o Sulcamento corresponde deformao do material para os lados e para a frente do gro abrasivo. Nesse caso no h formao de cavaco, mas o sulcamento facilita a sua formao. O Escorregamento o deslizamento da pea contra o gro abrasivo. No h remoo de material. Em todos os trs casos de interao, ocorre gerao de calor. Todos os trs ocorrem simultaneamente durante a operao de retfica. Quando h predominncia de corte, ou seja, com uma boa afiao e operao de rebolo eficiente, h menor gerao de calor; ao contrrio, quando h predominncia de sulcamento e escorregamento (no caso de rebolos mal afiados), vai haver maior gerao de calor, e, conseqentemente, maior problema para a superfcie da pea.
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DESGASTE DO REBOLO Os gros abrasivos so inicialmente afiados, imediatamente aps a afiao (o termo mais utilizado dressagem). medida que a operao de retfica progride, ocorre um gradual desgaste da aresta cortante dos gros, havendo forte perda de eficincia de corte, at que a dificuldade em penetrar o material a ser retificado se torna to elevada, que cessa a remoo de material. Nesse ponto, no h mais retfica e sim, apenas gerao de calor, queimando o material. Para o correto funcionamento do rebolo, as tenses entre o ligante devem estar equilibradas de tal forma a, quando os gros abrasivos atingirem um desgaste alm do admissvel, eles sejam arrancados dando lugar a outros novos, e, portanto, afiados corretamente. Nessas condies, pode-se dizer que o rebolo sofre uma auto-afiao. O fenmeno tambm ocorre quando os gros abrasivos fraturam, expondo uma nova aresta cortante.
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Um outro fator importante do ponto de vista de desgaste de rebolo a composio qumica do material que est sendo retificado. A retfica em aos altamente ligados, com durezas elevadas e grande nmero de carbonetos duros, leva a um rpido desgaste das partculas abrasivas do rebolo, aumentando o consumo de potencia da mquina. A fig. 5 Ilustra a variao no consumo de potencia para diversos tipos de aos. Observe-se que, inicialmente, com o rebolo bem dressado, o consumo de potencia praticamente o mesmo, qualquer que seja o tipo de ao. medida que a retfica progride, entretanto, comea a haver uma importante diferena em funo do tipo de ao.
Fig. 5: Influncia do tipo de ao, baixa ou alta liga, no consumo de potncia durante retfica sob idnticas condies. (ERASTEEL)
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4. VARIVEIS DO PROCESSO DE RETFICA a. Espessura mdia de Cavaco: cavaco grandes, induze induzem maior auto-afiao no rebolo (fig.6) m foras maiores sobre o gro abrasivo, gerando uma superfcie retificada mais rugosa. Foras maiores
Fig. 6: Acabamento superficial do processo de retfica em funo do tamanho do cavaco removido (UDDEHOLM)
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b. Taxa de Remoo: corresponde quantidade de cavacos removidos por unidade de tempo. Em geral, usa-se a unidade mm3/s. c. Velocidade de Corte: corresponde velocidade perifrica do rebolo, combinada com a velocidade da pea (da mesa da mquina). Por exemplo, dobrando a velocidade perifrica, o dobro de partculas abrasivas vo passar sobre a pea sendo retificada por unidade de tempo. Se a velocidade da pea no for aumentada, haver reduo no tamanho mdio do cavaco, e conseqentemente uma reduo nas foras atuantes no gro abrasivo. Haver menor auto-afiao do rebolo, aumentando a sua dureza e a superfcie ficara mais fina, com melhor acabamento. Por outro lado, haver aumento no risco de queimas de retfica.
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d. Taxa G de remoo de material: corresponde relao entre a quantidade de material removido pela retfica e a quantidade de material removido do rebolo, durante a operao. uma varivel til para anlises econmicas do processo, pois mede, diretamente, a eficincia do rebolo (fig. 19 e 20)
Fig. 19: Taxa de Remoo de material em funo do tipo do rebolo (largura: Alumina com 40 mm e CBN com 20 mm) (UDDEHOLM)
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AJUSTAGEM E DRESSAGEM DO REBOLO A preparao do rebolo antes do processo de retfica, inclui o processo de ajustagem e de dressagem. A Ajustagem refere-se remoo de material para realinhar a concentricidade do rebolo. Tambm por esse processo, pode-se criar um formato desejado no rebolo. A dressagem refere-se ao processo de criao de uma topografia especfica na superfcie ativa do rebolo, para obter um desejado comportamento de retfica. De um modo geral, durante o uso, o rebolo empasta, ou seja, seus poros ficam impregnados dos cavacos do material que foi retificado, alm de ocorrer o arredondamento das arestas cortantes das partculas abrasivas. O processo de dressagem corresponde uma afiao do rebolo, reconstituindo novas arestas cortantes na superfcie ativa do rebolo alm de limpar os poros.
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REFRIGERAO FLUIDO DE CORTE Todo processo de retfica trabalha com refrigerao. Os principais objetivos dos lquidos refrigerantes de corte so: o Resfriar a pea que est sendo retificada; o Lubrificar a interface pea/partcula abrasiva; o Arrastar os cavacos. De uma forma geral, emulses base de gua trazem uma boa refrigerao, porm lubrificao ruim, enquanto que leos de corte do boa lubrificao, porm refrigerao reduzida. Apesar de ambas serem utilizadas em larga escala na industria, h uma tendncia ao uso maior de emulses devido s questes de sade e meio ambiente. A eficincia da refrigerao depende em larga escala do comprimento do arco de corte (vide fig.7)
Fig. 7: Formas tpicas de arcos de corte em operaes de retfica (ERASTEEL)
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5. TRINCAS E TENSES DE RETFICA A QUEIMA DE RETFICA A escolha errada de um rebolo ou dos parmetros de retfica, resulta em considervel risco de causar trincas na superfcie da pea (fig.11)
Fig 11. : exemplo de trinca causada por retfica. Ao: AISI O1 temperado para 58/60 HRC. (fonte: BRASIMET)
Geralmente, trincas de retfica no so to simples de visualizar como pode ser visto na fig.11. Usualmente a observao s possvel sob um microscpio ou mesmo por inspeo por partculas magnticas.
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A formao de trincas de retfica, as quais tendem a ocorrer perpendicularmente direo de retfica geralmente leva perda da ferramenta (fig.12). Aos temperados so mais sensveis a trincas de retfica que os no temperados (particularmente no caso de aos ferramenta).
Fig.12..Vista da superfcie de uma ferramenta que sofreu trincas de retfica. A Seta vermelha indica a direo de retfica. Note as trincas na direo perpendicular (fonte: BRASIMET) Lupa 5x sem ataque
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OXIDAO Oxidao da pea e/ou do fluido refrigerante, gerando uma fina camada na superfcie retificada. Pode tambm ocorrer em superfcies adjacentes rea retificada, devido conduo de calor. Em geral esse defeito no causa grandes danos microestruturais, mas apenas cosmticos. Entretanto, nos casos em que, posteriormente haver algum tratamento de superfcie (como revestimentos PVD, p.ex.), essa camada dever, obrigatoriamente ser removida, sob pena de m aderncia. A fig.14 mostra um caso ilustrativo.
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Queima de retfica o termo vulgarmente empregado para descrever as trincas e tenses de retfica. A causa principal desses defeitos tem origem trmica. Na realidade, h diferentes tipos de dano trmico, que ocorrem a diferentes faixas de temperatura e que afetam a qualidade superficial da pea de diferentes formas. A maior parte da energia despendida no processo de retfica transforma-se em calor. As temperaturas na superfcie da pea que est sendo retificada tornam-se extremamente altas como esquematicamente ilustrado na fig.13.
Fig.13:.representao esquemtica do perfil de temperaturas considerando uma regio de contato pea/rebolo de 1,0 mm. Note as elevadas temperaturas at profundidades significativas da pea. (fonte: BRASIMET).
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6. Os Estados Unidos reconheceram a qualidade de nossos avies (produzidos pela Embraer) e vo adquirir avies altamente especializados para treinamento de sua Fora Aeronutica.