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Assim, entenderemos como eles eram. Iniciaremos nossos estudos a partir dos gregos e de sua fabulosa civilizao que muitas contribuies nos deixou.
Localizao
A civilizao grega floresceu no que hoje o
territrio da atual Europa, localizando-se ao sul da
Pennsula Balcnica.
Essa regio era chamada pelos seus habitantes
de Hlade, por isso os gregos tambm serem chamados de helenos.
A Grcia pode ser dividia em trs regies bsicas: a Grcia Continental repleta de montanhas
e outros acidentes geogrficos em seu interior e um
litoral com uma costa muito recortada; a Grcia Peninsular, que abarca a pennsula do Peloponeso; e
a Grcia Insular, correspondente s ilhas dos mares
Egeu e Jnio.
Todavia, necessrio sublinhar que apesar
de os gregos possurem uma linguagem, religio e
costumes em comum, nunca tiveram uma unificao
poltica. A Grcia antiga no era um pas, mas um
conjunto de povos independentes politicamente uns
dos outros.
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Podzwato.
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Periodizao da
histria grega
Podemos compreender a histria da Grcia antiga dividindo-a em dois grandes momentos: a de uma
Grcia creto-micnica e a da histria da plis.
A Grcia creto-micnica, que abrange por volta
do sculo XXV ao XII a.C., corresponde ao momento
no qual os gregos constituram uma civilizao fortemente influenciada pelos povos do Oriente Prximo. Como paralelo histrico do perodo podemos
perceber que durante essa poca florescia grandes
cidades no Egito e na Babilnia.
Assim, os primeiros centros de organizao
da populao grega surgiram nas ilhas (principalmente em Creta) para depois se espalharem pelo
continente.
Sobre este perodo inicial da histria grega, temos poucas fontes. O que sabemos sobre ele advm
da arqueologia e/ou dos poemas homricos.
J a etapa que corresponderia a uma histria
da plis, entre os sculos VIII-II a.C., seria a de uma
Grcia que habita nossas mentes em imagens. Sejam
estas a da Grcia dos filsofos, do teatro, da democracia, da cidade-Estado grega (a plis). A civilizao
com grande ligao e influncia na cultura ocidental.
Esse o perodo no qual temos maior quantidade de
informao dos gregos, inclusive com vrios testemunhos escritos.
Tendo em vista esses dois grandes momentos
dos gregos antigos (numa diviso cronolgica feita
pelos historiadores atuais), podemos dividi-los em
seis perodos mais especficos, conforme o quadro
a seguir.
Durao
Caractersticas
Aproximadamente,
entre os sculos
XXV ao XII a.C.
Perodo Homrico
(ou Idade Escura)
Perodo Arcaico
VIII a VI a.C.
Perodo Clssico
V a IV a.C.
Perodo Helenstico
IV a II a.C.
Perodo Pr-Homrico
Caractersticas gerais
grego, suas ilhas e a sia Menor em profunda interao. Segundo, porque foram as ilhas os primeiros
focos de povoamento.
Uma vez entendido como se configurava o espao, agora hora de entender como ele era ocupado.
Inicialmente, ondas de migraes de povos
indo-europeus ocuparam o continente por volta do
segundo milnio antes de Cristo. Essa constante migrao de povos acreditam-se que, em sua maioria,
oriundos da sia central , fez com que houvesse
uma combinao essencial ao conviverem com outros
j existentes. Em outras palavras, tanto os novos
habitantes quanto os j existentes, ao interagirem,
deram a sua contribuio para a formao daquilo
que ser a cultura grega.
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Perodo
Podzwato.
A ilha de Creta.
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Ricardo Christe.
Linear
B
Povoaes vindas do continente dominam a civilizao minoica e decretaram sua decadncia por volta
de 1200 a.C. poca de invases do mundo grego, provocando um colapso geral em sua organizao como
um todo. Os poucos registros arqueolgicos ainda no
nos explicam como isso ocorreu. O que sabemos que
antes mesmo dessa data os focos de poder e civilizao se deslocaram das ilhas para o continente.
Sociedade micnica
(ou aqueus)
Com o colapso da sociedade minoica, o centro
de poder poltico, militar e econmico transferiu-se de
forma definitiva para a Grcia continental. Inicialmente, a cidade de Micenas concentrou em si um centro
comercial e poltico. Mas ao chamarmos essa poca
de civilizao ou sociedade micnica cometemos um
erro, porque Micenas no concentrava em si todo o
poder. Este foi difundido para outras cidades do continente, alm do que a referida cidade no controlou
totalmente a regio, pois no era um comando poltico
centralizado que dominava todo o restante da Grcia.
Portanto, sociedade micnica caracterizava-se quando
as cidades da Grcia continental detinham o predomnio poltico e econmico durante aquele tempo.
A sociedade micnica tinha uma influncia cretense/minoica no que tangia navegao, s artes,
ao florescimento do comrcio na regio etc. Mas
havia diferenas. Antes de tudo, era uma sociedade
guerreira. Isso fica indicado pelas descobertas arqueolgicas que nos levam a crer uma forte tendncia
belicosidade daqueles habitantes devido nfase na
construo de palcios fortificados. Estudos permitem supor que uma camada de guerreiros dominava
o restante da populao.
Assim, segundo Moses Finley, historiador norteamericano, a Grcia do momento micnico estava
dividida em vrios pequenos estados burocrticos,
com uma aristocracia guerreira, um artesanato de
alto nvel, um intenso comrcio exterior de produtos necessrios (metais) e artigos de luxo. Essa
organizao ter seu auge prximo do sculo XVI
at por volta do sculo XII a.C., quando profundas
mudanas iro fazer com que a estrutura da sociedade micnica entre em colapso, levando ao fim do
perodo pr-homrico.
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Perodo Homrico
(ou Idade Escura)
O perodo que se segue invaso dos drios
chamado de Homrico ou Idade Escura. As razes
que motivaram tal denominao encontram-se na
escassez de fontes primrias. Assim, a falta de informao como se fosse um ambiente escuro que
nos impede de melhor visualizar o perodo marca
esta nova etapa que abrange os sculos XII a VIII
a.C. As poucas fontes que temos sobre a poca so
os poemas picos Ilada (narrando os feitos da Guerra
de Troia) e Odisseia (contando a histria de Odisseus
tambm chamado de Ulisses um dos heris de
Troia e de sua tumultuada e demorada volta para
casa), ambos atribudos a Homero. Da o perodo
tambm ser chamado de Homrico.
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A Guerra de Troia
Um dos pontos de maior fascinao e debate sobre a histria grega a Guerra de Troia.
Ela foi cantada nos versos da Ilada. Podemos
resumi-la da seguinte forma: Helena, esposa de
Menelau (rei de Esparta) e uma das mulheres
mais belas do mundo, foi raptada por Pris e
levada cidade de Troia (que fica fora da Grcia, na sia Menor, e cujo rei lion). Como
resposta, o rei de Micenas, Agammnon (cuja
nora era Helena), lidera uma expedio militar
com todas as cidades gregas juntas contra
Troia. Durante 10 anos os aqueus como tam-
Certo dia, usando da astcia, os gregos deixaram em frente s portas de Troia um grande cavalo
de madeira. Os troianos viram naquilo um presente
de paz. Acreditaram que os gregos se haviam rendido e o levaram para dentro das muralhas, e festejando aquilo que parecia ser sua vitria. Porm, os
gregos tinham deixado dentro do cavalo de madeira
seus melhores guerreiros. Eles, no meio da noite, saram do compartimento secreto do cavalo e atacaram
os troianos, derrotando-os. o fim da guerra com a
derrota dos troianos todos praticamente mortos e
a volta de Helena para a Grcia.
Haveria essa guerra ocorrido? Depois de muita discusso, estudiosos estabelecem ressalvas
veracidade do relato. De fato no h nenhuma prova
que sujeitos como Agammnon, Pris ou Helena
tenham existido e que tal guerra tenha de fato
acontecido. Por outro lado, as descries homricas sobre Troia fascinaram, ainda no sculo XIX, o
alemo Heinrich Schliemann. Arquelogo amador,
ele foi atrs da cidade descrita por Homero e a encontrou onde hoje o territrio da Turquia.
Entretanto, o sonho de Schliemann em encontrar a Troia de lion no foi totalmente correto.
Hoje sabemos que a cidade encontrada foi Troia,
mas no a da famosa guerra. H uma camadas de
cidades sucessivamente povoadas, umas sobre as
outras (demonstrando a antiguidade e as vrias
povoaes do lugar).
Estudiosos acreditam que apesar de haver
existido a cidade (Troia), a guerra descrita na
Ilada seja fico: um conjunto de histrias e de
feitos heroicos apanhados dos poetas da poca,
os aedos.
Os genos
No perodo homrico no h mais palcios que
centralizavam o poder administrativo. Agora a organizao se d atravs das comunidades (pequenas
e que se mantiveram de forma independente) sobreviventes ao caos oriundo da invaso dos drios: so
as comunidades gentlicas ou genos.
O genos o ncleo bsico da organizao social.
Ele composto por um grupo de indivduos ligados
entre si por laos de nascimento e/ou religiosos (um
regime de cls), chefiado pelo pater (o patriarca).
Havia tambm escravos, embora em menor nmero
comparado ao perodo micnico. O oikos palavra
grega que designa tanto a famlia quanto os bens do
nobre era o ncleo central do genos.
Perodo Arcaico
Caractersticas gerais
Em linhas gerais, o Perodo Arcaico (entre os sculos VIII a VI a.C.) corresponde transio entre as
comunidades autnomas e diminutas os genos as
novas instituies polticas, com maiores referncias
de autoridade, a cidade-Estado grega, a plis. Esta
ltima que se formar e organizar, atingindo seu
apogeu no perodo clssico.
O colapso da ordem gentlica levou a um aumento da concentrao fundiria (isto , muitas terras
frteis algo no comum no solo grego que tinha
muitas terras improdutivas nas mos de poucos).
Ao mesmo tempo, a aristocracia ganhava fora e poder poltico. Esse processo culminou na ascenso ao
domnio poltico-econmico de uma oligarquia: um
grupo restrito de indivduos que concentra em suas
mos o poder e detm as melhores terras.
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Esparta
Podzwato.
A colonizao grega e a
formao da Magna Grcia
Podzwato.
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O soldado hoplita.
A falange hoplita.
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Localizao geogrfica
Atenas localiza-se na tica, regio mais a leste
da Grcia, banhada pelo mar Egeu. Local de plancies
frteis, montanhas (estas no to frteis) e de litoral propcio para o desenvolvimento das atividades
nuticas. Atenas foi a maior cidade-Estado grega em
extenso territorial.
A formao da plis
A cidade-Estado de Atenas possuiu algumas
caractersticas em sua formao:
Ocupao
Foi ocupada por vrios povos. Inicialmente
por aqueus, depois elios e jnios (povos que
ocuparam o continente grego em perodos
anteriores).
Centralizao poltica precoce
Atenas consegue uma centralizao poltica
precoce. No sculo X a.C. houve uma unificao dos genos em quatro tribos. A este processo de unificao chamamos de sinecismo
(e foi atribudo ao rei Teseu).
Mudanas socioeconmicas
Houve grandes transformaes socioeconmicas na tica: principalmente a desagregao da ordem gentlica, com sua diferenciao
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Hilotas
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Formao das camadas sociais: essas transformaes inseridas junto com as grandes
mudanas vividas no perodo arcaico, com a
sua desestruturao da comunidade gentlica, fomentam conflitos e tenses sociais, o
que vai se refletir na constituio de camadas
sociais a partir do sculo VIII a.C. So elas:
Euptridas: etimologicamente significa os
bem-nascidos. Consideram-se superiores ao restante da populao. So aqueles
que possuem as melhores terras.
Georgis: os agricultores. So aqueles
que possuam as terras de razovel qualidade (embora as melhores estavam nas
mos dos euptridas).
Thetes: so os que no possuam terras.
Os mais pobres e os excludos.
Demiurgos: comerciantes em geral, eram
compostos por georgis que perderam as
terras, thetes que permaneceram na plis
e artesos. Tinham como grande inovao
o fato de que para eles a riqueza era mais
importante que a origem nobre.
Escravos: tinham essa condio por serem
prisioneiros de guerras ou por possurem
dvidas. Inicialmente, eram em nmero
inexpressvel, mas no perodo clssico
constituram a base da mo-de-obra de
Atenas. Alguns podiam conquistar a liberdade, mas nunca a cidadania.
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Slon
Stasis a palavra grega empregada para designar conflito social. Portanto, a stasis da poca arcaica
grega representou a luta entre as camadas sociais
existentes, levando instabilidade social.
A crise teve como ponto central a situao
de dependncia dos camponeses (os thetes), pois
existiam mecanismos de endividamento para com
eles: tinham que repassar, como pagamento, boa
parte de sua produo aos donos de terras afinal, havia alta concentrao de terras na tica. Tal
concentrao fundiria, aliada miservel situao
dos camponeses, levou a uma tenso entre nobres
e desfavorecidos.
Tudo isso motivou o desenvolvimento de reformas em busca de estabilidade, o que demonstra uma
tenso existente naquela sociedade.
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Como vimos, o sistema censitrio se estabelecia de acordo com o acmulo de riquezas. Mas
no qualquer riqueza e sim a que est relacionada
com a propriedade agrria.
Esse fato no um mero acaso. importante
observamos que durante boa parte da histria humana (inclusive nessa poca) a riqueza associada terra. Algo que s vai mudar com as transformaes ocasionados pela Revoluo Urbana (sc.
XV) o que deixar cada vez mais o setor rural em
segundo plano frente ao ncleo urbano.
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uma maior participao nas decises polticas (o sistema censitrio estabelecia limitaes). Isso porque as medidas de Slon
asseguraram uma mudana no que tange
participao poltica dos camponeses, mas
no alteram o quadro de dificuldades econmicas vividas por eles.
Os tiranos
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A tirania o governo de uma s pessoa, baseado em tropas mercenrias e no apoio das massas
populares. Os tiranos gregos subiram ao poder revelia da ordem aristocrtica ou oligrquica anterior.
Originalmente, os tiranos eram integrantes da
prpria aristocracia e conquistaram o poder nas cidades-Estado. Esse fenmeno no aconteceu somente
em Atenas, o que demonstra que a tirania foi uma
sada para as cises e disputas no seio da aristocracia
em boa parte das cidades-Estado gregas.
No caso ateniense, as reformas de Slon, apesar
de apaziguar os conflitos, no os contm: elas ainda
desagradam tanto aos aristocratas quanto aos setores populares. Desta forma, alguns aristocratas que
eram contra essas reformas buscavam tomar o poder
para no serem mais prejudicados. Mas a aristocracia
no estava toda unificada, com interesses e tticas
comuns. Havia disputas de poder no seio dos nobres
o que vai levar tirania.
Pisstrato, um membro dessa aristocracia,
um exemplo disso. Ele adota uma ttica diferente na
disputa poltica. Percebendo a insatisfao popular,
conseguiu congregar o povo ao seu lado a fim de
conseguir poder. As camadas mais pobres e insatisfeitas da populao buscavam, com este apoio,
executar, atravs de Pisstrato, as reivindicaes
recusadas por Slon. Assim, Pisstrato tomou o poder
como tirano.
Seu governo foi tido como tranquilo e sem maiores insatisfaes. Ficou conhecido pela histria como
um tirano justo. Aps, o seu filho, Hpias, assumiu.
Porm seu irmo Hiparco foi assasinado por querelas
pessoais. Hpias ento radicalizou medidas em seu
governo, tornando-se impopular. Essa radicalizao
fez com que fosse retirado do poder, dando fim
tirania em Atenas.
Apesar de mal-vistos posteriormente pelos atenienses, os tiranos foram decisivos tanto quanto o perodo
dos legisladores para a formao da democracia.
A reforma de Clstenes e o
surgimento da democracia
Com a queda dos tiranos houve, na plis, a
disputa de dois grupos polticos: o dos aristocratas
(liderado por Isgoras) contra o mais vinculado s
camadas populares (liderado por Clstenes).
Isgoras tinha grande influncia em Atenas.
Era representante da camada dos aristocratas que
buscavam tomar o poder, a fim de favorecerem seus
interesses gravemente atingidos durante o perodo
arcaico, principalmente durante a poca dos tiranos.
Com a queda destes, os aristocratas permaneceram
no poder durante pouco tempo. a volta de um regime oligrquico.
As medidas efetuadas pelos aristocratas desagradaram ampla camada da populao. Esta insatisfao faz com que a oposio a Isgoras, personificada
em Clstenes, assumisse o poder com grande fora.
Clstenes fez reformas em Atenas que levaram
a um novo tempo, ao da democracia ateniense
quando se chama definitivamente o demos (palavra
grega que literalmente significa povo, a camada de
cidados no-vinculada aos nobres) para a participao poltica.
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Os princpios norteadores da
democracia: isonomia e isagonia
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Perodo Clssico
Caractersticas gerais
O perodo clssico o momento no qual os
gregos vivem o apogeu da forma poltica da cidadeEstado, cujo destaque era a Atenas democrtica
de Pricles (com sua riqueza econmica e cultural).
Mas tambm poca de muitos conflitos, tais como as
Guerras Mdicas ou Prsicas e a Guerra do Peloponeso conflito mximo do mundo grego.
As Guerras Mdicas
ou Prsicas (490-479 a.C.)
Enquanto Atenas fortalecia a sua democracia, a
grande fora fora do ambiente grego eram os persas.
Eles (estudados por ns quando tratamos de Antiguidade Oriental) eram detentores de grandes reas,
formando um grande imprio na sia. Sua poltica de
expanso tinha como objetivo conquistar as terras
gregas para ter acesso a rotas comerciais estratgicas do Mediterrneo. Os persas avanaram e, sob
o comando de Dario, invadiram a Grcia pela sia
Menor (mar Egeu). o incio das Guerras Mdicas
(tambm chamadas de Guerras Prsicas).
Apesar da fragmentao poltica, a ameaa
externa fez com que os gregos, das mais diversas
plis, combatessem os brbaros invasores (para os
gregos qualquer povo que no fosse grego, ou seja,
culturalmente diferente deles, era taxado como
brbaro). O avano persa foi grande, mas a vitria
dos atenienses no tardou na batalha de Maratona:
aumentando de forma considervel o prestgio daquela cidade-Estado frente s demais. Esse foi um
dos grandes momentos das Guerras Mdicas.
Com a morte do chefe persa, Dario, h um trgua
na guerra. Mas Xerxes, seu sucessor, deseja continuar a expanso at conquistar toda a Grcia. Enquanto
isso, Atenas se refora militarmente, o que podemos
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Atenas democrtica:
as instituies polticas
As instituies polticas atenienses se desenvolveram desde o perodo arcaico como o arcontado,
por exemplo. Vejamos as principais:
Arcontes: magistrados eleitos (inicialmente
entre os aristocratas) durante um certo perodo de tempo de incio, com cargos vitalcios
que depois, gradativamente, passou para dez
anos e, no fim, um ano.
temia-se que ele pudesse ganhar fora e insuflar o demos (povo) para chegar ao poder
como tirano. Para evitar a tirania votava-se o
seu ostracismo. Caso fosse ostracizado perdia
seus direitos polticos por dez anos e devia
se exilar de Atenas. Ao cabo desse perodo,
retornava plis e voltava s suas atividades
normais, restituido de seus direitos polticos
como se nada houvesse acontecido (o governo sustentava sua famlia durante esse
perodo e no confiscava seus bens).
A democracia direta
A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do
povo. No quer dizer governo pelo povo. Pode
estar no governo uma s pessoa, ou um grupo, e
ainda tratar-se de uma democracia desde que
o poder seja do povo. O fundamental que o
povo escolha o indivduo ou grupo que governa,
e que controle como ele governa.
O grande exemplo de democracia, no mundo
antigo, Atenas, especialmente no sculo V
antes de Cristo. A Grcia no era um pas unificado e, portanto, Atenas no era sua capital,
o que se tornou no sculo XIX. O mundo grego,
ou helnico, se compunha de cidades indepen-
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Bule ou Conselho dos 500: sorteio de 50 cidados de cada demos (50 x 10 = 500) para comporem o conselho. Ele governava a cidade.
Havia alta rotatividade dentro do Conselho
dos 500 tendo vrios indivduos ocupando
diversas funes alternadamente.
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O que sustentava
a democracia?
O lugar de destaque da Atenas democrtica
no foi por acaso. Foi fruto de condies histricas
prprias. A democracia depende da manuteno da
poltica repressora de Atenas. De uma dominao
no plano interno (a escravido era a mo-de-obra da
cidade) e de uma dominao externa (o imperialismo
de Atenas frente s outras cidades-Estado gregas).
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Na relao de Atenas com as outras plis, o elemento fundamental para o equilbrio na sociedade e
manuteno da democracia era o Imperialismo.
A vitria dos gregos sobre os persas nas Guerras Mdicas teve como consequncia mais forte no
panorama poltico grego o prestgio dos atenienses.
Atenas obteve o predomnio na Confederao de
Delos; interferindo na poltica de outras plis.
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Eduardo Arostegui.
Partenon.
A Guerra do Peloponeso
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Podzwato.
O estopim da guerra foi quando Atenas e Corinto (aliada de Esparta) entraram em conflito devido a
uma questo comercial. Iniciou-se assim, a Guerra
do Peloponeso (431 a.C.).
Foram dez anos de conflito equilibrado. Nenhum
dos dois lados se encontrava com grande vantagem
sobre o outro. Entre 421 a 414 a.C. houve uma trgua.
Aps seu recomeo Esparta venceu em 404 a.C. Foi
a queda definitiva de Atenas que, depois da guerra,
no mais atingiu o apogeu vivido no perodo de Pricles. A derrota na Guerra do Peloponeso representou
a derrota no s dos atenienses, mas a derrocada do
regime democrtico, calcado na plis grega.
Com a vitria na guerra, Esparta conquista a
hegemonia no ambiente grego mas no por muito
tempo. Sua predominncia deu lugar, posteriormente,
a Tebas. Ambas cidades no foram muito consistentes como Atenas havia sido, porque a Guerra do
Peloponeso foi to destrutiva que as lutas internas
enfraqueceram os gregos.
Esse enfraquecimento pode ser notado quando
da dominao pelos macednios, por longo tempo
isolados no norte da Grcia. o incio do perodo Helenstico (sc. IV-II a.C): poca do domnio macednico
sobre a Grcia e a sua expanso para o Oriente.
Perodo Helenstico
Aspectos polticos
Durante esse perodo, Felipe II, rei da Macednia, conquistou a Grcia por volta de 338 a.C. Aps
sofrer uma conspirao foi assassinado, e seu filho,
Alexandre, o Grande, assumiu o seu lugar.
Caractersticas gerais
Para entender o perodo necessrio antes
entender o seu nome, porque helnico diferente
de helenstico. Helnico relativo ao mundo grego,
aos gregos (tambm chamados de helenos) como
um todo. J helenstico diz respeito cultura grega
Alexandria Schata
TRCIA
MACEDNIA
EPIRO
Tebas
GRCIA
Corinto
Helesponto
Granico
Atenas
Alexandre Pedrozo.
Alexandre, o Grande.
Bisancio
Mar Negro
Mar
Cspio
BITNIA
Gordio
Samarcanda
ARMNIA
CAPADCIA
Alexandria
(Mery)
CILCIA
Tarso
Esparta
Gaugamela
Ecbatana
MESOPOTMIA
Mar Mediterrneo
MDIA
SRIA
Damasco
CIRENAICA
HIRCANIA
Ninive
Rodes
Jerusalm
Susa
Babilonia
BACTRIANA
Alexandria
(Herat)
Passargada
Perspolis
Nicia
Alexandria
(Kandahar)
PRSIA
Alexandria
Bucfala
PARTIA
ARACOSIA
Alexandria
Alexandria
GEDROSIA
Osis de Amon
NDIA
Alexandria
N
Alexandria
EGITO
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Rio Nilo
500 km
Mar
Vermelho
ARBIA SAUDITA
Roteiro de Alexandre
Roteiro de Nearco
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A cultura Helenstica
As conquistas de Alexandre e a sua poltica
em relao aos vencidos fizeram surgir a cultura
helenstica: fuso da cultura grega com a dos povos
orientais sob o domnio de Alexandre.
A poca helenstica representou o fim da plis,
isto , o fim da comunidade de cidados e de suas
instituies. Como consequncia, esse fato ir gerar
uma preocupao com o indivduo. Um exemplo claro
dessa preocupao ser a elaborao e difuso das
filosofias helensticas (entre 338-146 a.C.). Epicurismo, estoicismo e ceticismo so exemplos delas.
O legado grego: o
pensamento racional
Sem dvida que, de todas as heranas, o maior
legado vindo dos gregos foi o surgimento e desenvolvimento do pensamento racional, a chamada
transio do mythos ao logos. Isso est relacionado ao
surgimento das novas condies polticas do sculo
VI (poca arcaica): da mudana de uma comunidade
cvica para uma comunidade de iguais na qual o
poder de deciso e os deveres de cada um se encontram estabelecidos e tm na gora seu palco de
atuao. O fato de o grego transformar-se no cidado
(uma minoria, necessrio ressaltar) vai resultar na
formao de uma individualidade que participa da
vida da plis e tem em mos o seu destino (algo que
quando s havia o pensamento mitolgico estava
nas mos dos deuses).
A filosofia teve incio na Jnia, por volta de 600
a.C. Os primeiros filsofos eram chamados de fsicos entre os gregos por se dedicarem ao estudo da
natureza (que em grego se chama physis). Ao estudar
a natureza, os fsicos jnicos achavam que havia regularidades nela. Assim, poderiam fazer descobertas
atravs de perguntas.
Podzwato.
Com a morte de Alexandre, em 323 a.C., e na ausncia de um sucessor ele no deixara herdeiros o
imprio foi dividido entre os generais de Alexandre:
a fragmentao do imprio macednico e a formao
dos Reinos Helensticos. Na tentativa de reunificar
o Imprio, estes reinos passaram por constantes lutas o que gerou seu enfraquecimento, facilitando a
conquista de suas terras pelos romanos.
Roma
Abdera (Demcrito)
Estagira
GR
IA
Elia
(Xenfanes,
Parmnides e
Zeno)
Crotona
(Pitgoras)
na
ag
M
Agrigento
(Empedcles)
JNIA
Troia
GRCIA
Atenas
(Acrates)
Claomenas (Anxagoras)
feso (Herclito)
Mileto
(Tales, Anaximandro e Anaximenes)
Micenas
Esparta
Mar Mediterrneo
Mar Mediterrneo
0
100 km
A inovao que as respostas, ao contrrio das narrativas dos deuses, no estavam em acontecimentos de
Zeus e outros deuses, mas em anlises e raciocnios
livres da influncia religiosa.
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1. (Mackenzie) Das letras aprendiam apenas o indispensvel; toda a educao restante dizia respeito a
bem obedecer a ordem, resistir fadiga e vencer em
combate. [...] Dormiam reunidos, em grupos ou turmas,
sobre palhas que eles mesmos ajuntavam, quebrando
com as mos e sem facas as pontas dos canios que
crescem nas ribas do Eurotas. (Plutarco).
Soluo:
a) Confederao militar liderada por Atenas, formada pela
maioria das plis gregas, com o objetivo de combater o
imperialismo persa, dentro das Guerras Mdicas.
b) Liderana poltica, comando militar da Liga de Delos
e supremacia naval ateniense.
c) Simboliza o apogeu do desenvolvimento cultural da
Grcia Antiga, ocorrido no sculo V a.C., dentro do
Perodo Clssico.
c) Safo.
a) Roma.
e) Pndaro.
2. (UEL) [...] na Grcia arcaica, o aedo (isto , o poeta
cantor) representa o mximo poder da comunicao.
Toda viso de mundo e conscincia de sua prpria histria , para os gregos, conservada e transmitida pelo
canto do poeta.
b) Corinto.
c) Esparta.
d) Troia.
e) Cartago.
``
Soluo: C
Justificativa: a questo nos mostra em detalhes o
aspecto da educao voltada guerra feita na cidadeEstado grega de Esparta que, ao contrrio das outras
cidades citadas nas alternativas, era famosa por ter esta
vocao militarista.
d) Anacreonte.
a) Tucdides e Herdoto.
b) Plato e Herclito.
c) Pitgoras e Ulisses.
d) Homero e Hesodo.
e) Aquiles e Teseu.
3. (FATEC) A cidade-Estado era um objeto mais digno de
devoo do que os deuses do Olimpo, feitos imagem
de brbaros humanos. A personalidade humana, quando emancipada, sofre se no encontra um objeto mais
ou menos digno de sua devoo, fora de si mesma.
(TOYNBEE, Arnold J. Helenismo, Histria de uma
Civilizao.)
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b) Creta.
c) Esparta.
a) persas.
d) Chipre.
b) germnicas.
e) Roma.
c) macednicas.
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6. (UDESC) So fontes indispensveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir
na civilizao grega os poemas Ilada e Odisseia, atri-
d) drias.
e) cretenses.
9. (Fuvest) Comente a especificidade da estrutura social espartana, no contexto da cidade-Estado grega clssica.
10. (Unesp) Depois da colonizao grega do sculo VIII
a. C., a riqueza fundiria no mais representou a nica
riqueza possvel. Ningum mais podia subestimar a
riqueza mobiliria. Ora, com maior frequncia, esta no
chegou s mos dos nobres, afastados pelos velhos
preconceitos das atividades comerciais e industriais. A
classe dirigente teve de contar com as reivindicaes
dos novos-ricos encorajados pelos seus xitos materiais
e que tambm desejavam participar dos negcios da
cidade. (AYMARD, Andr; AUBOYER, Jeannine. O
Oriente e Grcia Antiga. Adaptado.)
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a) I e II.
b) I e IV.
c) II e III.
d) I, II e III.
11. (FEI) Na Grcia antiga, a cada quatro anos declaravase uma trgua nas guerras, a fim de que a populao
pudesse participar dos jogos de Olmpia, competio
que originou os modernos Jogos Olmpicos, e que eram
realizados em honra de:
a) Palas Atena.
I. A cincia, a moral e os credos religiosos eram criaes humanas vlidas para determinados grupos
sociais em um determinado perodo.
II. Sua principal contribuio filosfica foi a Teoria das
Ideias, segundo a qual as ideias so a essncia dos
conceitos e das coisas e, portanto, transcendentes
ao homem, que delas tem apenas um plido reflexo.
b) Zeus.
c) deuses de cada cidade.
d) Dionsio e Afrodite.
e) Hstia.
12. (PUC-SP) Atenas foi dividida por Clstenes, no ano 508
a.C., em distritos (demos). Neles:
a) as decises eram tomadas pelo conjunto de habitantes, independentemente do fato de serem ou
no livres.
b) os cidados eram reconhecidos como iguais perante as leis, que derivavam de sua vontade.
c) as guerras eram preparadas por meio de uma rigorosa organizao militar, que envolvia todos os
moradores.
d) os estrangeiros eram plenamente aceitos e tinham
direito voz e ao voto nas assembleias.
e) as divises sociais eram estabelecidas de forma rgida e os plebeus eram excludos das tomadas de
deciso.
13. (FATEC) Sobre a civilizao grega afirma-se:
I. A Grcia se organizava politicamente em cidadesEstado, sendo as mais influentes Esparta e Atenas.
II. Em 560 a.C., em Atenas, Psstrato tomou o poder
apoiado pelos pequenos proprietrios, dando incio
ao perodo das tiranias.
III. Em 509 a.C., em Atenas, Clstenes organizou um
governo baseado nos princpios da igualdade poltica dos cidados e da participao de todos nas
decises do governo.
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32) Muito embora o regime democrtico tenha funcionado com perfeio em Atenas, jamais foi admitida
a participao direta do cidado no governo.
Soma ( )
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16) Os escravos gregos conseguiram melhores condies de vida aps promoverem constantes revoltas,
em particular aquela liderada por Crixus, Oenomaus
e Spartacus em 73-71 a.C.
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b) o nascimento da plis (VIII e VII a.C.) coloca na ordem do dia as discusses sobre os destinos dos
homens por eles mesmos e no mais por desgnios
de carter mtico.
c) a experincia poltica exigiu que as explicaes
mticas fossem afastadas e que a causa/razo das
coisas mundanas tivesse preexistncia.
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8. (Elite) Sabemos que uma das poucas fontes primrias para o perodo compreendido entre os sculos
XII-XI a.C., tambm chamado de Idade das Trevas
ou Idade Escura, da Grcia Antiga, so os poemas
picos de Homero Ilada e Odisseia. Com base nisso
responda s perguntas a seguir.
a) Por que esse perodo tambm pode ser chamado de Idade das Trevas ou Idade Escura?
b) Defina poesia pica. Por que a Ilada e a Odisseia
podem ser considerados poemas picos?
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d) A difuso da religio islmica na regio da Macednia, terra natal de Felipe II, conquistador das cidades-Estado gregas.
c) correta, pois foi o desejo de manter a Grcia unificada e de estender a democracia a todas suas
cidades que levou os atenienses a se oporem ao
imperialismo espartano.
d) falsa, j que o orgulho por seu sistema poltico sempre fez com que Atenas ficasse fechada sobre si
mesma, desprezando os contatos com outras cidades-Estado.
e) correta, se aplicada exclusivamente ao perodo das
Guerras Mdicas contra Esparta e sua liga aristocrtica.
16. (Fuvest) A cidade e o Estado no surgiram na Grcia
antiga. Mas a plis, entre os sculos VIII e III a.C., foi
uma criao especificamente grega.
a) Indique as instituies bsicas da plis.
b) Comente sua especificidade e sua importncia histrica.
17. (UFG) [...] os fatos na Antiguidade foram muito prximos
de como os descrevi, no dando muito crdito, de um
lado, s verses que os poetas cantaram, adornando e
amplificando seus temas, e de outro considerando que
os loggrafos [primeiros escritores gregos] compuseram
as suas obras mais com a inteno de agradar os ouvidos que de dizer a verdade [...] deve-se olhar os fatos
como estabelecidos com preciso suficiente, base de
informaes mais ntidas.
(TUCDIDES I, 21. Histria da Guerra do Peloponeso.
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O desenvolvimento do pensamento filosfico e o nascimento da Histria (a investigao que localiza as informaes mais ntidas), como atividade que distingue
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1. A
10. C
2. D
11. B
3. C
12. B
4. C
13. D
5. Soma: 16
14. D
6. B
15. C
7. C
16. A
8. D
17.
a) Conflito entre cidades-Estado gregas (Atenas e
Esparta).
b) Conflito fratricida enfraquecendo a Grcia e facilitando a conquista externa.
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9. A sociedade espartana caracterizava-se como estamental e rigidamente hierarquizada, cabendo aos esparciatas
(aristocracia rural) o controle das terras e das instituies
do Estado, bem como a explorao do trabalho dos
periecos (homens livres sem cidadania) e dos hilotas
(escravos do Estado).
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18. Soma: 15
15. A
19. D
16.
20. A
1. B
2. C
3. A
4. E
5. A
6. E
7. C
8.
a) A razo de tal denominao est ligada ao fato de
os vocbulos Trevas ou Escura se referirem s
poucas fontes primrias (de origem escrita ou arqueolgica) relacionadas a este perodo, terem
chegado a ns atualmente. No h uma valorao
negativa quanto ao perodo.
b) A poesia chamada de pica quando narra em
versos os grandes feitos de um povo. Nela, o heri
simboliza uma coletividade maior e no uma personalidade com traos individuais. Da que os poemas
homricos podem ser caracterizados como picos,
haja vista transmitirem atravs da narrativa de mitos gregos os ideais e as atitudes que aquele povo
gostaria de ser retratado em um acontecimento especfico, a mitolgica guerra de Troia.
9. B
10. C
11.
a) Teatro intensamente influenciado pela mitologia.
So expoentes: Eurpedes, squilo e Sfocles.
b) Sob enfoque antropocentrista, o teatro aborda todas as vicissitudes humanas. Vcios, paixes e emoes so temas abordados.
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12. E
13. O cidado tinha plenos direitos de participao ou representao poltica, podendo atuar na Eclsia (Assembleia
do Povo). No entanto, s eram considerados cidados os
homens adultos nascidos na cidade, o que exclua dos
direitos polticos as mulheres, os escravos e tambm os
estrangeiros (metecos).
14. A
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