Estrutura Atómica
Estrutura Atómica
Estrutura Atómica
4.1 METAIS 33
4.2 NÃO METAIS 33
4.3 QUE PROPRIEDADES APRESENTAM OS METAIS E OS NÃO METAIS? 33
4.4 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS METAIS E DOS NÃO – METAIS 33
4.5 PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS E DOS NÃO-METAIS 34
4.6 METAIS 34
4.6.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS 34
4.6.2 REACÇÕES DE COMBUSTÃO DO LÍTIO, DO SÓDIO E DO POTÁSSIO 35
4.6.3 REACÇÕES DOS ÓXIDOS DE METAIS ALCALINOS COM A ÁGUA 35
4.6.4 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS – TERROSOS 35
4.7 NÃO-METAIS 36
4.7.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS HALOGÉNEOS 36
4.8 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS GASES NOBRES 37
4.9 SÍNTESE 37
4.9.1 COMO DISTINGUIR METAIS DE NÃO-METAIS ATRAVÉS DOS ÓXIDOS OBTIDOS NAS REACÇÕES DE
COMBUSTÃO? 37
4.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 39
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5.3 GEOMETRIA MOLECULAR 42
6 BIBLIOGRAFIA 44
Índice de Figuras
O universo surgiu a partir a partir do Big-Bang - uma grande explosão que terá ocorrido a cerca de
15 mil milhões de anos. A medida que o universo foi arrefecendo e se expandiu, formaram-se os
elementos químicos (átomos). Tudo o que nos rodeia é resultado da combinação de cerca de três dúzias
de átomos dos 116 que são conhecidos actualmente (25 dos quais só existem de maneira artificial).
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Na sequência do seu trabalho, Rutherford propôs um modelo do átomo que se baseava na existência
de um núcleo, com carga positiva, em torno do qual orbitavam os electrões. A coesão do átomo seria
mantida pela atracção eléctrica entre estas partículas.
Apesar de bem sucedido, por permitir explicar vários resultados, este modelo viria a ser suplantado
pelo de Niels Bohr, proposto em 1913. Bohr propôs a existência de órbitas bem definidas para os
electrões, definidas em função da constante de Planck. Um átomo no seu estado normal não emite
radiação, mas, se lhe for fornecida energia, um ou mais dos seus electrões podem, se a quantidade de
energia for suficiente, passar ao estado excitado, numa órbita superior. Ao regressarem ao seu estado
normal, há libertação de radiação sob a forma de fotões.
O modelo de Bohr permitiu explicar qualitativamente as propriedades químicas de todos os
elementos conhecidos, tendo sido muito útil. No entanto, para obter previsões quantitativas é necessário
recorrer à mecânica quântica, que resultou dos trabalhos de Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e
Paul Dirac, principalmente, na década de 20. Neste tipo de abordagem, as órbitas, bem definidas nos
modelos anteriores, são substituídas por probabilidades. Ou seja, um electrão tem uma determinada
probabilidade de se encontrar num determinado volume no espaço em vez de percorrer uma dada
trajectória. Esta abordagem permite obter previsões muito precisas das propriedades atómicas.
No final da década de 20 a radioactividade era um fenómeno bem conhecido, assim como a
existência de átomos de um mesmo elemento com massas atómicas diferentes, os isótopos. Estes factos
pareciam indicar a existência de outras partículas, além dos protões, no núcleo. Em 1932 James
Chadwick descobriu o neutrão, partícula constituinte do núcleo, sem carga eléctrica e com massa
ligeiramente superior à do protão. A existência desta partícula permite explicar os isótopos como átomos
com o mesmo número de protões (e portanto de electrões) mas diferente número de neutrões.
Os núcleos são mantidos coesos pelas forças nucleares, interacções com grande intensidade para
pequenas distâncias, como as que existem entre as partículas de um núcleo, mas quase imperceptíveis
para distâncias como as que separam os núcleos de dois átomos, escala na qual dominam as interacções
eléctricas.
Durante os anos 30 e 40, sobretudo, houve um grande esforço para investigar as forças nucleares,
que conduziram à identificação da fusão e da fissão. A fusão resulta da colisão de dois núcleos de
determinados elementos de massa baixa, com libertação de energia e formação de um novo elemento,
mais pesado. Este processo está na base, por exemplo, da radiação emitida pelas estrelas. Na fissão, um
núcleo de um elemento pesado sofre uma cisão, com a formação de elementos mais leves e a libertação
de grandes quantidades de energia. Este processo está na base da produção de energia eléctrica em
centrais nucleares e das chamadas bombas nucleares ou bombas atómicas.
Neutrões (0)
Protões (+1)
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De acordo com o modelo atómico actual, considera-se que o átomo é constituído por um núcleo
atómico (zona mais central de um átomo), onde se encontram partículas, que de acordo com a sua
localização se designam por nucleões (Protões: partículas com carga eléctrica positiva; Neutrões:
partículas que não possuem carga eléctrica) e por uma nuvem electrónica (zona fora do núcleo)
ocupando um espaço muito maior que o do núcleo onde se movem os Electrões que são partículas com
carga eléctrica negativa e com massa muito inferior à dos protões e dos neutrões.
Características
Símbolo Massa/u.m.a1 Massa/kg Carga eléctrica Localização
Partículas
Protões p 1 1,7×10-27 +1 núcleo
Neutrões n 1 1,7×10-27 0 núcleo
Electrões e desprezável 9,1×10-31 -1 fora do núcleo
O átomo é uma partícula neutra, electricamente neutro (carga total positiva igual à carga total
negativa). Deste modo, no átomo o número de protões (partículas subatómicas responsáveis pela carga
positiva) é igual ao número de electrões (partículas subatómicas responsáveis pela carga negativa).
Num átomo o número de protões = número de electrões, sendo que o caracteriza os diversos
elementos químicos é o número atómico (Z).
Átomos de elementos químicos diferentes (E) têm número de protões diferentes (Z) ou seja o número
atómico é característico de uma dado elemento químico.
1
u.m.a: Unidade de massa atómica/massa relativa: obtém-se por comparação com a massa de protão.
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1.2.1.2 EXEMPLO
Por exemplo: O átomo de cloro (Cl):
Elemento qu í mico : Cloro
35
17 Cl :
{ N ú mero at ó mico (Z) : Z=17
N ú mero de prot õ es (p) : p =Z=17
Número de electrões (e) : e=17
Número de neutrões (n) : n=A-Z ⟺n=35-17=18
II O número de neutrões;
IV O número de massa.
1.2.2 IÕES
Os átomos podem ganhar ou perder electrões, adquirindo por isso carga eléctrica:
- Catiões: átomos com carga positiva (perdem 1 ou mais electrões);
- Aniões: átomos com carga negativa (ganham 1 ou mais electrões);
35 -
17 Cl :
{ N ú mero de prot õ es
24
Carga
Número
do ião
de
N ú
N ú mero at ó mico (Z) :
mero de prot õ es (p) : p =Z
Número de electrões (e) : e=
(catião
neutrões
Magnésio) : 12-10 =+2
(n) : n=A-Z⟺n=24-12=12
Ani õ es ¿
Cati õ es ¿
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1.2.3 ISÓTOPOS
Isótopos [ CITATION Wik10 \l 2070 ] são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o
mesmo número atómico, ou seja, os isótopos de um certo elemento contêm o mesmo número de protões
designado por "Z", mas que contém diferentes números de massas atómicas, designadas por "A". Isótopo
significa "no mesmo lugar", vem do facto de que os isótopos situam-se no mesmo local na tabela
periódica. A diferença nas massas atómicas resulta de diferenças no número de neutrões nos núcleos
atómicos, ou seja, os isótopos são átomos que possuem a mesma quantidade de protões, mas não a
mesma de neutrões. Por exemplo: O átomo de Hidrogénio possui três formas de isótopos: o hidrogénio (1
protão sem neutrão) o Deutério (1 protão e 1 neutrão) e o Trítio (1 protão e 2 neutrões).
1
1 H ⟼ Hidrogénio ; 21H ⟼ Deut é rio; 31H ⟼ Tr í tio
m 1 massa do isótopo 1
m × A1 + m 2 × A 2 +…
Ar ( X ) = 1
100
{ A1 ⟶Abundância do isótopo 1
⟹ m 2 massa do isótopo 2
A2 ⟶ Abundância do isótopo 2
Ar ( X ) ⟶ massa atómica relativa do elemento
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Cada elemento químico é deste modo caracterizado pelo seu número atómico, o que lhe confere
propriedades físicas e químicas únicas e características de cada substância elementar.
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1.3 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 Considera as seguintes representações de átomos onde as letras não representam símbolos químicos e
responde as alíneas seguintes:
12 12 13
6 A B C
7 6
2 Na tabela seguinte constam valores de massa isotópica relativa e a abundância relativa dos isótopos de
oxigénio.
Isótopos Abundância Relativa (%) Massa isotópica
16
❑ O 99,76% 16,0
17
❑ O 0,04% 17,0
18
❑ O 0,20% 18,0
3 Considera as seguintes representações de átomos onde as letras não representam símbolos químicos e
responde as alíneas seguintes:
19 20 24 20
9 X YZ
10 14 9 W
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5 Indica o número de electrões, protões e de neutrões que fazem partem da constituição de cada um dos
átomos abaixo representados.
20
E 10 Ne
23
F 11 Na
24
G 12 Mg
17
H 9 F
19
A Determine o valor A referente à abundância do isótopo:10 Ne
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10 Complete o quadro seguinte
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2 CAPÍTULO II: MODELO ATÓMICO [ CITATION AMA10 \L 2070 \M MAC09 \M MOR \M
EXP10]
Nem sempre o homem pensou que o átomo é como o conheces actualmente. Foi uma ideia que
evoluiu ao longo dos anos. Apesar do primeiro modelo atómico ter sido apresentado já no séc. XIX, a
ideia de que a matéria é feita de pequeníssimos corpúsculos surgiu há muito, muito tempo.
No século V a.C., o filósofo grego Leucipo e seu discípulo Demócrito imaginaram a matéria como
sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis - os átomos, como lhes chamaram. Concluíram
que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se a partíssemos variadas vezes, chegaríamos a
uma partícula muito pequena, indivisível e impenetrável a que se denominou átomo. Esta é uma palavra
de origem grega que deriva de "a + thomos", que significa "sem divisão". Esta ideia de que os átomos
seriam pequenas partículas indivisíveis perdurou durante mais de vinte séculos!
John Dalton, no séc. XIX (a partir de 1803), retomou a ideia dos átomos como constituintes básicos
da matéria. Para ele, os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento
químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si. Quando combinados, os átomos dos
vários elementos formariam compostos novos. Assim, na sequência dos seus trabalhos, concluiu que:
- Os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes apresentam massas diferentes, assim
como propriedades químicas diferentes;
- Os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes;
- As reacções químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos, de acordo com a
lei de Lavoisier. Nota: Podes consultar também a biografia de John Dalton.
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II
Em 1897, Thomson descobriu partículas negativas muito mais pequenas que os átomos, os
electrões, provando assim que os átomos não eram indivisíveis. Formulou a teoria de que os átomos
seriam uma esfera com carga eléctrica positiva onde estariam dispersos os electrões suficientes para que
a carga total do átomo fosse nula.
Mais tarde Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vazio, estando a carga
positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo este a maior parte da massa do átomo. Os
electrões estariam a girar em torno do núcleo. Rutherford também descobriu a existência dos protões, as
partículas com carga positiva que se encontram no núcleo. Este Modelo não explicava porque é que os
electrões não caem no núcleo, devido à atracção que apresentam pelas cargas positivas aí existentes.
Podes consultar também a biografia de Rutherford.
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Para verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima lâmina de ouro (de
aproximadamente 0,0001cm) com pequenas partículas de carga positivas, denominada partículas alfa,
emitidas por um material radioactivo.
Rutherford observou o seguinte:
- Grande parte das partículas alfa atravessa a lâmina sem desviar o curso;
- Poucas partículas alfa (1 em 20000) não atravessam a lâmina e voltavam;
- Algumas partículas alfa sofriam desvios de trajectória ao atravessar a lâmina.
Rutherford concluiu o seguinte:
- Boa parte do átomo é vazia. No espaço vazio (electrosfera) provavelmente estão localizados os
electrões;
- Deve existir no átomo uma pequena região onde esta concentrada sua massa (o núcleo);
- O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa
(positivas).
Níveis de energia
No núcleo (centro) do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto os electrões giram em seu
redor. Na figura ao lado está representada a nuvem electrónica de um átomo. Esta nuvem representa a
probabilidade de encontrar os electrões num determinado local do espaço. Os electrões de um átomo
ocupam determinados níveis de energia (o número de electrões em cada nível de energia é expressa
pela distribuição electrónica).
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II
Núcleo
2.1.6 CONCLUSÃO
O átomo é constituído por um núcleo e por uma nuvem electrónica. No núcleo encontram-se os
nucleões (protões e neutrões), que são as partículas responsáveis pela massa. Os electrões encontram-
se em orbitais (zonas de maior probabilidade de encontrar um electrão) e portanto sem orbitas bem
definidas. Os protões possuem carga eléctrica positiva e os electrões carga eléctrica negativa; os
neutrões são partículas negativas.
Demócrito: Filósofo grego sugere que toda a matéria é «feita» de partículas muito pequenas e indivisíveis, a que chama
Século V
átomos. a.c
John Dalton: químico inglês propõe que os elementos são constituídos por átomos indivisíveis; cada elemento tem os seus
próprios átomos. 1807
Ernest Rutherford, físico e químico inglês, descobre que os átomos tem um núcleo. 1911
De acordo com o modelo atómico de Bohr, a cada orbita corresponde diferentes valores de energia.
Assim, considera-se que os electrões se encontram distribuídos por níveis de energia ou camadas: Cada
nível de energia por um numero inteiro positivo, n; que podem ser designados por K, L , M, N, ...
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Núcleo
1 O número de electrões por nível de energia, ou camada electrónica, pode ser obtido através da relação
2 n 2, em que n é o número quântico principal, que traduz o nível de energia em que os electrões se
encontram (1, 2, 3, …).
3 No último nível de energia só podem existir, no máximo, 8 electrões, electrões de valência, excepto se o
último nível coincidir com o primeiro, e aí, o número máximo de electrões é 2.
Número máximo
Nível Camada de electrões (2 n 2
,)
1 K 2 ×12=2
2 L 2 ×22=8
3 M 2 ×32=18
4 N 2 ×4 2=32
… … …
O estado fundamental de um átomo é o seu estado de menor energia: Os electrões dos átomos
distribuem-se pelos níveis de energia por ordem crescente de energia.
Or
dem
cresce
nte de 32
energi
18 Nível 4
a
8 Nível 3
2 Nível 2
Nível 1
Figura 11 – Distribuição dos electrões por ordem crescente de energia
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II
Os electrões do último nível de energia são denominados electrões de valência. Estes electrões são
responsáveis pelas propriedades químicas dos elementos.
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2.1.8.2.1 EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICA DE ÁTOMOS E RESPECTIVOS IÕES
A distribuição electrónica pode ser realizada no caso de iões, como se pode ver através dos
seguintes exemplos:
Cálcio:
Ca2+
❑
20 Ca Ca Perde dois electrões ❑
20 origina um catião
Flúor:
❑ ❑ -
9 F F Ganha um electrão 9 F origina um anião
Como se pode ver através dos exemplos acima os iões ficam com oito electrões no último nível de
energia, sendo assim mais estáveis que os átomos que lhe deram origem.
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II
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2.1.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 Faz a correspondência correcta entre as colunas
Representação
Nome do modelo atómico esquemática do
modelo atómico
O (A) _____________ é constituído (a) por um núcleo e por uma nuvem electrónica. No núcleo
encontram-se os (as) _____________ e os (as) _____________. Os (As) _____________ e os (as)
_____________ são as partículas responsáveis pela massa do átomo. Os electrões encontram-se no (na)
_____________ onde se movem sem _____________ definidas. Os (As) _____________ possuem
carga eléctrica positiva, os (as) _____________ carga eléctrica negativa e os (as) _____________ são
partículas sem carga. O (A) _____________ é zona do átomo onde há maior probabilidade de se
encontrar um electrão.
3 No modelo atómico actual (modelo da nuvem electrónica), as órbitas são substituídas por orbitais. O que
uma orbital?
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II
A descoberta do electrão
A descoberta do protão
A descoberta do neutrão
O modelo nuclear
Os níveis de energia
Representação
Número Número de iões
Protões Neutrões Electrões Distribuição
Iões atómico de massa utilizando
(p) (n) (e) electrónica
(Z) (A) notação de
Lewis
34
17 Cl -
24
12 Mg 2+
17
8 O 2-
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❑ ❑ ❑
8 Faz a distribuição electrónica para os seguintes átomos de Flúor ( 9 F), oxigénio ( 8O ), cálcio (20 Ca ) e
❑
Alumínio (13Al ).
❑ ❑
A Representa, utilizando notação de Lewis, os iões resultantes dos átomos de Flúor ( 9 F), oxigénio ( 8O ),
❑ ❑
cálcio (20Ca ) e Alumínio (13 Al ), sabendo que o flúor origina um anião mononegativo, oxigénio origina um
anião dinegativo, o cálcio origina um catião dipositivo e o alumínio origina um catião dipositivo.
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III
A lista de elementos químicos, que tinham as suas massas atómicas conhecidas foi
preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atómicas adoptadas por
Dalton estavam longe dos valores actuais, devido a ocorrência de erros. Os erros foram
corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas
respectivas massas atómicas centralizaram o estudo sistemático da química.
Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas
simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atómica, cada um com suas
propriedades e seus compostos.
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os
elementos cloro (Cl), bromo (Br) e iodo (I), que tinham propriedades químicas semelhantes,
tinham massas atómicas muito separadas.
Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os
elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas
atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes.
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3.2.2 A SEGUNDA TENTATIVA
Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 por John A.R. Newlands (professor de química
no City College em Londres). Sugerindo que os elementos poderiam ser arranjados num modelo
periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas atómicas.
Este modelo colocou o elemento lítio (li), sódio (Na) e potássio (K) juntos. Esquecendo o
grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro (Fe) e o cobre (Cu).
A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A
Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical
Society).
Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os
elementos químicos de uma forma consistente, com as propriedades químicas e massas
atómicas.
A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados actualmente - número
atómico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim pôr várias
décadas.
A organização da tabela periódica foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação
química de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleiev.
Dimitri Ivanovich Mendeleiev (1834 –1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de
dezassete irmãos. Mendeleiev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na França e
Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg e
escreveu um livro de química orgânica em 1861.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na
forma da tabela periódica actual. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos
conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas
propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem
crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes.
Formou-se então a tabela periódica.
A vantagem da tabela periódica de Mendeleiev sobre as outras é que esta exibia semelhanças não
apenas em pequenos conjuntos, como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações
vertical, horizontal e diagonal.
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III
A tabela actual difere bastante da de Mendeleiev. Com o passar do tempo, os químicos foram
melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos
elementos ou um número mais preciso na massa atómica, e rearranjando os existentes, sempre em
função dos conceitos originais.
A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década
de 50. À partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos
transuranicos (do número atómico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a
série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel da química pelo seu trabalho. O elemento 106
tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
Os sistemas de numeração dos grupos da tabela periódica usados actualmente são recomendados
pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos
arábicos de 1 à 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais
alcalinos e o 18, o dos gases nobres.
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Figura 14 – Tabela periódica tem 7 períodos (7 linhas horizontais) e 18 grupos (18 colunas)
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III
Raio atómico
Figura 16 - Variação do raio atómico ao longo do grupo e do período [ CITATION Col101 \l 2070 ]
Figura 17 - Variação da energia de ionização ao longo do grupo e do período [ CITATION Col101 \l 2070 ]
A energia de ionização varia na razão inversa do raio atómico, ou seja, quanto maior o raio atómico
menor será a energia de ionização.
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Raio iónico
Iões isoelectrónicos são iões de elementos diferentes mas com igual número de electrões, como por
❑ 2+ ❑ 3+ ❑ +
exemplo:12 Mg ;13 Al ; 11 Na ; todos estes iões têm 10 electrões e por isso dizem-se isoelectrónicos.
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III
❑ 2+ ❑ 3+ ❑ +
3 Considere os seguintes iões isoelectrónicos: 12 Mg ;13Al ; 11 Na . Coloca-os por ordem crescente de
raio iónico.
4 Considera a seguinte Tabela Periódica em que as letras não correspondem aos símbolos químicos.
Indica pela respectiva letra:
Um halogéneo
Um metal alcalino-terroso
Um semi-metal
Um elemento representativo
Um gás nobre
Um metal alcalino
Um não-metal
Um elemento de transição
Um elemento que se grupo 13 e no 2º
período
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4 CAPITULO 4: METAIS E NÃO METAIS; PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
4.1 METAIS
É o grupo mais numeroso. Os mais conhecidos são o Ferro, Ouro, a Prata, o Cobre e o Mercúrio. Na
sua maioria estão em estado sólido na temperatura ambiente, excepto o Mercúrio que está em estado
líquido. Têm brilho e conduzem bem o calor e a electricidade (são bons condutores). São maleáveis, ou
seja dobram-se quando aquecidos e podem se transformar em fios e lâminas (são dúcteis).
Não têm brilho e não conduzem bem a electricidade e o calor (são maus condutores). Não são
maleáveis e são encontrados nos estados sólidos ou gasosos, na temperatura ambiente. Não se
transformam em fios ou lâminas (não são dúcteis). O Bromo, porém, é encontrado no estado líquido. Os
não-metais mais conhecidos são o Carbono, o Oxigénio, o Flúor, Fósforo e Cloro.
Os metais e os não metais são duas grandes categorias de substâncias elementares, com
propriedades físicas e químicas muito diferentes. Os metais são substâncias elementares formadas por
um só elemento metálico (localizado na parte esquerda da Tabela Periódica). Como não formam
moléculas, a sua representação simbólica faz-se através dos respectivos símbolos químicos.
Por exemplo: Ferro – Fe; Alumínio – AI; Magnésio – Mg; Cálcio – Ca; Cobre – Cu. Os não-metais são
substâncias elementares formadas por um só elemento não -metálico (localizado na parte direita da
tabela Periódica). Os não-metais que não formam moléculas representam-se pelos respectivos símbolos
químicos. Se formam moléculas, representam-se pelas respectivas fórmulas químicas.
Por exemplo: Hélio – He; Carbono – C; Enxofre – S8; Iodo – I2
Os metais apresentam em comum algumas propriedades físicas. Entre outras, os metais são, em
geral, sólidos à temperatura ambiente (o mercúrio é, por exemplo, uma excepção); Têm brilho metálico
característico, especialmente em superfícies de corte recente; Têm, em geral, cor cinzenta (o ouro e o
cobre são excepções); São maleáveis (formam lâminas flexíveis) e dúcteis (podem ser reduzidos a fios);
são bastante densos; em geral, têm pontos de fusão e de ebulição elevados.
Os não – metais, à temperatura ambiente, podem encontrar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.
Tal como acontece com os metais, apresentam também certas propriedades físicas semelhantes. Entre
outras, os não-metais: Não apresentam brilho metálico (o iodo é uma excepção); Não são maleáveis nem
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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV
dúcteis; Quando sólidos, são quebradiços; São maus condutores do calor e da corrente eléctrica (a grafite
é uma excepção); Apresentam, em geral, pontos de fusão e de ebulição baixos.
4.6 METAIS
Os metais alcalinos são substâncias simples formadas por elementos que se encontram no grupo 1
da Tabela Periódica, à excepção do hidrogénio. O hidrogénio, como já foi dito, aparece colocado neste
grupo, mas não é metal alcalino; as suas propriedades são bem diferentes das dos restantes elementos
do grupo 1.
O Lítio (Li), o sódio (Na), e o potássio (K), são os três primeiros elementos deste grupo 1 da Tabela
Periódica. Estes elementos não existem na Natureza sob a forma de substância elementar (metal), mas
sim combinados com outros, formando compostos. Isso deve-se à sua grande reactividade. Daí, quando
obtidos puros (por processos químicos), estes metais transformam-se facilmente por exposição ao ar ou
em contacto com outras substâncias, como a água. Guardam-se, por isso, em petróleo ou parafina
líquida.
Para compararmos o seu comportamento químico, vejamos as reacções do Lítio, do Sódio e do
Potássio com a água; Reacções de combustão do Lítio, do Sódio e do Potássio; Reacções dos óxidos de
metais alcalinos com a água; Reacções do Lítio, do Sódio e do Potássio com a água.
O Lítio, o Sódio e o Potássio, metais alcalinos, reagem violentamente com a água. Os produtos desta
reacção são os respectivos hidróxidos e hidrogénio. Estas reacções podem traduzir-se pelas seguintes
equações químicas:
2 Li (s) + 2 H2O(l) 2 LiHO(aq) + H2(g)
2 Na(s) + 2 H2O(l) 2 NaHO(aq) + H2(g)
2 K(s) + 2H2O(l) 2KHO(aq) + H2(g)
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As soluções aquosas de Hidróxido de Lítio, LiHO, de Hidróxido de Sódio, NaHO, de Hidróxido de
Potássio, KHO, obtidas, são soluções básicas ou alcalinas, o que podes comprovar adicionando 2-3 gotas
de fenolftaleína a essas soluções; elas ficam carmins.
Estes metais denominam-se alcalinos exactamente pelo facto de originarem soluções alcalinas. O
Lítio, o Sódio e o Potássio pertencem ao grupo da Tabela Periódica – Grupo dos metais alcalinos. Estes
metais têm comportamentos químicos semelhantes perante a água.
Os metais alcalinos reagem facilmente com o oxigénio, originando os respectivos óxidos – óxidos
metálicos.
Os óxidos de metais alcalinos, quando reagem com a água, originam hidróxidos metálicos cujas
soluções aquosas são básicas. Diz-se, por isso, que os óxidos dos metais são básicos. Como acabámos
de verificar, os metais alcalinos apresentam propriedades químicas semelhantes.
A cor carmim que adquire a água, com 2-3 gotas de fenolftaleína, prova que se formam produtos com
propriedades básicas ou alcalinas. Esses produtos são os respectivos hidróxidos.
Embora o comportamento químico do magnésio e do cálcio com a água seja semelhante, observa-se
que o cálcio é mais reactivo do que o magnésio.
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Observa-se, também, que estes metais não reagem tão violentamente com a água como os metais
alcalinos. Os metais alcalinos-terrosos também reagem com o oxigénio, originando óxidos – óxidos
metálicos. As equações químicas que traduzem estas reacções são as seguintes:
2 Mg(s) + O2(g) 2 MgO(s)
2 Ca(s) + O2(g) 2 CaO(s)
4.7 NÃO-METAIS
Tal como os metais, também os não-metais estão agrupados em famílias, de acordo com a
semelhança de propriedades químicas.
Por exemplo, o cloro, o bromo e o iodo pertencem ao mesmo grupo – grupo 17 da Tabela Periódica,
também conhecido por grupo ou família dos halogéneos.
Já o hélio, o néon, o árgon, o crípton, o xénon e o rádon pertencem a uma outra família, muito
importante também, de não-metais – os gases nobres, que constituem o grupo 18 da Tabela Periódica.
Os halogéneos têm comportamento químico semelhante. Os halogéneos são muito reactivos. A sua
reactividade diminui ao longo do grupo.
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4.8 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS GASES NOBRES
Os gases nobres – hélio, néon, árgon, crípton, xénon e rádon, são substâncias elementares incolores
e inodoras que existem como espécies monoatómicas (He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn), isto é, as suas
“moléculas” são monoatómicas.
Os átomos dos elementos deste grupo 18 são muito pouco reactivos. Têm pouca ou nenhuma
tendência para se combinarem entre si ou com outros elementos. Daí também serem denominados gases
inertes.
A designação de gás raro que também se dá aos elementos deste grupo resulta ao facto de eles
existirem em quantidades ínfimas na atmosfera.
Os gases nobres têm comportamentos químicos semelhantes. Os gases nobres são muito estáveis.
4.9 SÍNTESE
Os metais apresentam propriedades muito diferentes das dos não – metais. Os metais que se
encontram num mesmo grupo da tabela da Tabela Periódica apresentam propriedades químicas
semelhantes e uma variação gradual das mesmas. Por exemplo, a reactividade dos metais alcalinos e
alcalinos-terrosos aumenta ao longo do grupo.
Os não-metais que se encontram num mesmo grupo da Tabela Periódica apresentam propriedades
químicas semelhantes e uma variação gradual das mesmas. Por exemplo, a reactividade dos halogéneos
diminui ao longo do grupo.
4.9.1 COMO DISTINGUIR METAIS DE NÃO-METAIS ATRAVÉS DOS ÓXIDOS OBTIDOS NAS
REACÇÕES DE COMBUSTÃO?
Estes óxidos reagem com a água, dando origem a soluções básicas, no caso dos metais, e a
soluções ácidas, no caso dos não-metais.
MgO(s) + H2O(l) Mg(HO)2(aq)
CO2(g) + H2O(l) H2CO3(aq)
Os óxidos dos metais, ao reagirem com a água, dão origem a soluções básicas. Os óxidos dos não-
metais, ao reagirem com a água, dão origem a soluções ácidas.
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4.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 O sódio o magnésio são dois metais, dos grupos 1 e 2, respectivamente.
B Quais são os produtos que se formam nas reacções de combustão destes metais?
D Porque s e diz que os óxidos formados são básicos? Fundamenta a tua resposta.
2 Que tipos de compostos se formam quando os halogéneos reagem com os metais alcalinos? Dá um
exemplo.
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5.2.2 LIGAÇÃO COVALENTE
Ligação covalente: é uma ligação na qual electrões são partilhados por dois átomos. O comprimento
e força da ligação química resultam do equilíbrio devido à repulsão entre cargas iguais e atracção entre
cargas opostas (Figura 22).
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2 Contar o número total de electrões de valência. Para aniões poliatómicos adicionar o número de cargas
negativas. Para catiões subtrair;
3 Desenhar uma ligação covalente simples entre o átomo central e cada um dos átomos em redor.
Completar o octeto dos átomos ligados ao átomo central;
4 Se a regra do octeto não for verificada para o átomo central experimentar ligações duplas ou triplas entre
o átomo central e os átomos em redor.
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Figura 26 – Geometria molecular[ CITATION Uni10 \l 2070 ]
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6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
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