Trefilação (Modo de Compatibilidade) PDF

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Trefilao e ao

Prof Paulo Marcondes, Prof. Marcondes PhD PhD. DEMEC / UFPR

Trefilao
Definio de trefilao Processo P d conformao de f plstica l ti indireta i di t para a fabricao f bi
de produtos pela passagem do material atravs de uma ferramenta que provoca a diminuio do seu dimetro. dimetro

Bancada de trefilao

Trefilao
Caractersticas do processo:
- Foras trativas + compressivas. - Geralmente a simetria circular. - Processo realizado a frio. - Tipos i de d produtos d produzidos: d id barras, b arames, tubos b e condutores eltricos.

Vantagens:
- Grandes redues de seo. - Preciso dimensional. - Acabamento superficial. - Controle de propriedades.

Trefilao

Lubrificao na trefilao:
- Por imerso ou por asperso. - Lubrificantes.
Lubrificao seca: sabes slidos em p. Lubrificao mida: solues ou emulses de leos em gua. Pastas e graxas.

Equipamentos auxiliares:
- Afinadoras de ponta. - Soldadoras topo p a topo. p - Decapagem. - Fornos para recozimento (contnuo ou esttico). - Linhas Li h de d revestimento ti t superficial. fi i l

Trefilao
Matria prima:
- Barras B e tubos b extrudados d d (no-ferrosos) ( f ) ou laminados l i d (ferrosos (f e no-ferrosos), decapados e limpos, com qualidade superficial controlada e recozidos. Produtos: - Arames, fios finos, barras, perfis diversos e tubos. Mecnica da trefilao: - Esforos predominantes de compresso indireta. - Atrito entre a matriz e material a trefilar trefilar. - Lubrificantes/refrigerantes. - Velocidade de trefilao :10m/s para fios de ao. 20 / para fios 20m/s fi de d cobre. b

T fil - produtos Trefilao d t

Barras

> 25mm Grossos - 25 > > 5mm Comuns Mdios - 5 > > 1,6m Finos - 1,6 > > 0,7mm Especiais 0,02mm 0 02mm >

Arames

Tubos

Trefilados de diferentes formas

Trefilao - etapas
Fi Fio-mquina i D Descarepao

Recobrimento

Lavagem g

Secagem

Trefilao

9 Trefilao de arames de ao: Etapas: 1 Matria 1Matria-prima prima fio mquina (vergalho LQ). LQ) 2- Descarepao mecnica (descascamento). Qumica (decapagem). 3- Lavagem. 4- Recobrimento neutralizar. proteger. t suporte para lubrificante. 5- Secagem. 5 Secagem 6- Trefilao. 7- Tratamento trmico: - Recozimento. - Patenteamento. P Para aos C > 0,25 0 25 => > com resfriamento fi t controlado para obter perlita fina ou bainita.

Trefilao - decapagem

Trefilao - ponteamento

Trefilao - processo

Trefilao - processo

Mquinas de trefilao para fios e cabos


9 Critrios de classificao: - Modo de esforo. - Sistema de lubrificao. - Dimetro dos produtos. 1. Classificao quanto ao modo de esforo. - Sem deslizamento deslizamento.

T fil - processo Trefilao


- Com deslizamento.

Trefilao - processo

Trefiladoras de tambor

Trefilao T fil processo

Trefilao - processo

Trefilao - ferramenta
a Dispositivo Bsico : a Fieira aA fieira o dispositivo bsico da trefilao e compe todos os equipamentos trefiladores a Geometria da fieira: dividida em quatro zonas: (1) de entrada (2) de reduo (a = ngulo de abordagem) (3) (guia) de calibrao - zona cilndrica (acabamento crtico) (4) de sada

Fieiras

Materiais: i i
Material: M t i l os materiais t i i dependem d d das d exigncias i i do d processo : Carbonetos sinterizados (sobretudo WC) widia, metal duro etc duro,etc. Aos de alto C revestidos de Cr (cromagem dura) Aos especiais (Cr-Ni, Cr-Mo, Cr-W, etc.) Ferro fundido branco Cermicos (ps de xidos metlicos sinterizados) Diamante (p/ fios finos ou de ligas duras)

G Geometrias i d de fieiras fi i

Deformaes Deformao heterognea:


- Atrito A i (zona ( morta ou zona neutra). ) - Deformao quase-homognea com um tarugo bem lubrificado e um container de baixo atrito (hidrosttica e indireta). Obs: - Elementos El t de d volume l no centro t alongamento l t puro. - Elementos prximos aos lados intensa deformao por cisalhamento (trabalho redundante). redundante) - Escoamento somente no centro Atrito muito elevado de interface ou container frio (plano de cisalhamento interno).

9 Trabalho redundante:
- O material i l sofre f um processo de d deformao d f interna i (distoro) que em nada contribui para as mudanas dimensionais. dimensionais - Essa distoro contribui para o endurecimento do material. - O efeito maior nas camadas superficiais que no centro (heterogeneidade). - A intensidade i t id d (em ( grande d parte) t ) funo f do d ngulo l da fieira (2). - Na prtica usam usam-se se pequenos e grandes redues minimizando o efeito da distoro. - Para corrigir a carga ou tenso de trefilao, usa-se um fator multiplicativo (Rowe).

D f it em trefilados Defeitos t fil d

9 Defeitos na matria-prima fissuras, lascas, vazios e incluses. incluses 9 Trincas internas em p ponta de flecha no centro.

Ti Tipos de d defeitos d f it

( ) - Dimetro (a) Di t escalonado l d (causa: ( partculas t l duras d que ficam fi retidas tid na fieira fi i e que depois se desprendem). (b) - Fratura irregular com estrangulamento (causas: esforo excessivo devido a lubrificao deficiente, deficiente excesso de espiras no anel tirante rugoso, rugoso anel tirante com dimetro incorreto ou devido a reduo excessiva). (c) - Fratura com risco lateral ao redor da marca de incluso (causa: partcula dura inclusa no fio inicial proveniente da laminao ou extruso). extruso) (d) - Fratura com trinca aberta em duas partes (causas: trincas provenientes da laminao). (e) - Marcas na forma de V ou fratura em ngulo (causas: reduo grande e parte cilndrica pequena com inclinao do fio na sada, ruptura de parte da fieira com incluso de partcula no contato fio-fieira, incluso de partculas duras estranhas. (f) - Rupturas taa-cone (causas: reduo pequena e ngulo de fieira muito grande com acentuada deformao na parte central).

Ponta de flecha, marcas de sargento (chevrons) no centro. centro Isto deve-se a deformao no homognea (aparecimento de tenses secundrias trativas no centro das peas) que surge devido o material do centro ser forado a se deformar, porm em menor escala que o material da superfcie que sofre a ao direta da fieira.

Diagramas de Avitzur
9 Correlaciona condies de processamento (semi-ngulo (semi ngulo da fieira e percentual de reduo) com o aparecimento de rupturas centrais.

Para o controle de rupturas centrais e trincas internas:

timo < < cr1

Trefilao - esforos
a Se o ngulo de abordagem da trefila superior a um certo valor crtico cr1 ocorre um cisalhamento interno no material, separandoseparando-se uma zona que adere fieira e forma uma falsa matriz (ZONA MORTA) atravs da qual prossegue a trefilao.Temtrefilao.Tem-se que:

Trefilao - esforos
a Se o ngulo de abordagem excede um outro valor crtico, cr2, a zona morta formada no adere fieira e sim desliza para trs (DESCASCAMENTO): a camada superficial da pea se destaca e o ncleo da mesma deixa de se deformar, atravessando a trefila com velocidade de sada igual de entrada.

Trefilao - esforos
a Para P cada d passe de d trefilao, t fil a carga necessria i pode d ser estimada pela seguinte expresso:

Trefilao - esforos
a Em trefiladoras mltiplas o arame pode ficar sujeito a uma pequena trao r a partir da segunda trefila; com isto a tenso de trefilao t aumenta, aumenta mas a presso na interface da matriz com o metal cai, diminuindo o desgaste da fieira:

Trefilao de tubos

Perfis trefilados.

Tratamentos trmicos
aDepois da trefilao os arames so submetidos b tid a tratamentos t t t t trmicos i para alvio de tenses e/ou obteno de propriedades mecnicas desejadas aPrincipais tratamentos:
`Recozimento `Patenteamento p `Tmpera `Revenimento

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