16 Tormenta D20 - O Reinado PDF
16 Tormenta D20 - O Reinado PDF
16 Tormenta D20 - O Reinado PDF
Rogério Saladino
J.M.Trevisan
,,111·
a1sma-
Criação e Des envo lvim en to para D 20:
/\ tarcc.Jo CassMo, Rogério Saladano, J. M .Trevisan.
Arte: Enca i\wano, Andrê Vauios, Adriano Borges,
Joc Prado, Lduardo l·ranca~co, Cario~ Viniciu~, Rod Reis,
l lumbl'rto \illcla, ,\ l arcdo Cassam.
Diagramação: \l:ucclo Cassam.
M apas: \ndrc \ anios l' \ndré \alie.
Capa: \ndrê \au.io~.
Baseado na" rcgra5 do jogo D111!~co11s C:- Dra_~qns .&, criado por
Gan· Gagax e Da"c \rncson, e 011n,r,ro111 C:- DraJ!,ons ©coado
por Jonachan Tw<:cl, t\ lmm. Cook, Skip \\ 'illiams, Richard
Baker e Pctcr \dkison.
Rtll'l'rlh .~m11h111 COI// tlesdr111, /Oll/tllldo 11/tli< llf/I gole dt! cenr/a. A li, à SllllJrn1t1•1 1•slm•r1111 s11as mrtt1s... 111as 110 111es1110 te111po 1Jtlo
1•mt11 mas rarltl.r.
- Rtdt1111r o qf((mto q11i.rl'f; .re11 po1ro mdjo. O l'dho se111pre dizia
q111· 11111;o,~ador q11r s11he e111h11mlh11r he111 a.r mrltlsjrí co111er11 ga11ha11do ,\ia mesa, dispostas lt1do ti lado hm,im11:
a rodado - narkh)'ld 1·olto11·se para o baralho 1101•a111e11/e e di.rtn"b//i/( Doi.r Punhos, as 1Íllicas tJ111111.r de 11111 bo111e111 desam1ado.
as mrlas. Q11atro pom ratltJ 11111. - • lcha qHe elustarn cet1o,forasteiro?
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L'111a !.rpada. o 111slrlfll/l'lllO d() 11/('lrfll<Ílio stgeilo ao P<J..f!,llllll'fJIO ('
Oe!fa olho//pr1rc1.Wa! tllrltH t 1i11 de lfl't'. IJM.r Jlrio l'l'!J>OlldN1. C111 mo do soldtido, S11b111mo ao 1-r.~mte.
cristalino, (()n/ra.r/011dq COlll Obt1mlho midoJO q11e pem1etm1 a ltll'mltl.
PorJi111 11111t1 'J daJl.a, o últi1110 remrso dos dese.rpemdos t traidores.
1
T o rmen ta D 20, o primem> hvro básico sobre ,\mm Na malkah: o remo dos ca' ·alei ro~. onde homem e canlo
tornlmenrc.. \'C>ltadn para o jogo D ungcon s & D ragons, apre- siio lfUase irmãos.
sentou um panornmn ~crnl do mundo de \rton. Ele descreve Callis tia : o runo ~ob .it•K1uc de m1~tcriosos monstros
o Re inado de .\rton, a principal área ci,ilizada do mundo, de aquáticos, os /11rsh·Am.
forma resumida.
B ielefeld: o reino t iue sedia a O rdem da Luz, a maior
O R ei n ado D 20 \'Cm para c< 1rngircsse problema. Esta obrn o rde m d e cavalc.:1ros de /\ rton.
Wynlla: o rcmo da magia, com a maior população de magos
em Arton. Cada Reino
Tyrondir: o reino ameaçado pela Aliança Negra dos
Cada capirulo de O R einado 020 é dedicado a uma das
Coblinói<lcs.
regíões pnnc1pa1s (cxcem Dohcnmm, que cem um capírulo
próprio). \descrição de cada nação começa oferecendo um
Região Oeste panorama geral do remo, rc\'clando suas caraeteóscicas mais
Tapista: o reino dos minotauros, uma or!,rulhosa raça marcantes. l .ogo apús ttmos os seguintes tópicos:
guerreira e escra\'ism com poderosos exércitos e frotas.
Pctrynia: um reino repleto de rumores e histórias fantás- História
ticas, ideal para aYenture1ros tiue procuram missões. Este tópico explica a origem e C\'olução do reino desde
Fortuna: o reino dos mitos, lendas e superstições, onde sua fundação, explicando eventos passados que levaram à sua
coisas simples podem trazer boa sorte ou atrair grande desgraça. condição atual. Personagens que tenham sido importantes
Lomatubar: o reino ass< >lado pela Praga Coral, uma terrível para a formação dl> re ino t:1mbém são mencionados.
doença mágic:t.
Clima e Terreno
Tollon: o reino dos lcnhadores, o nde crescem árvores com
esmmhas propriedades mágicas. 1\qui diz como é o clima local em condições normais, em
geral durante a prima,·era ou outono, a menos que o texto diga
Ahlen: o reino e.ln intriga, ladrões e cspiôes, onde a farsa e
o contrário. O clima cosLuma ser classificado como muito frio,
o jogo são m:11s importantes que :1 espada ou a magia.
frio, temperado, normal (ou subtropical), uopical, queme e
Collen: o remo cujos habitantes tém o lhos de cores dife- muico quenre. Variaçcics de um ou dois passos na temperatura
rentes, e com cstranhos poderes. são possh·eis, especialmente durante o \'Crão e im·emo (por
Hers hcy: o pequeno e nco remo do gorad, a guloseima que exemplo, um remo de clima temperado pode ficar muiro frio
ac:rai cobiça sobre seus fabncanu.:s. ou frio no imcrno, e normal ou tropical no verão). Por sua
grande e;..censào, um mesmo remo pode ter chma diferente em
M ontanhas Uivantes: o rdno gelado habitado por bárbaros
regiões diferentes; por exemplo, remos que fazem fronreira com
esquimós, e go\'ernado pela Rainha dos Dragões Brancos.
as i\lonmnhas U1rnnces serão sempre mai~ fnos naquela direção.
Região Leste Os tipos de rcrreno também são explicados. Os mais comuns
Sckharshancallas: o a rido reino governado pelo Rei dos no Reinado são: pradarias (planície\ campos,:m·anas...), floresc:as
Dragões\'crmclhos. cempcraclas, florestas crop1cais, montanhas, rios e lagos (incluin-
do pântanos) e ltroral. 1~xceções ól)\'ias são o terreno gelado nas
Trebuck: um remo aterrorizado pelo surgimento de uma Ui\'anccs e árido/\'L1lcâmco em Sckharshancallas. Também vale
área de Tormenta. lembrar que quase rcxlos os remos cém grande extensão, podendo
Ponds mânia: o mágico e inexplicável reino das fadas. abrigar pec.iucnas áreas com upos de terreno incomuns.
Sambúrdia: u imenso remo florcsrnl e agrícola, com suas
extensas áreas selvagens. Fronteiras
União Púrpu ra: o caótico conglomerado de reinos bárba- 1\qui se explica como são m::ircadas as fronteiras do reino,
ros menores. e quais são os reinos vizinhos. Em geral as fronteiras são
delimitadas por rios, montanhas e outros acidentes geográfi-
Nova Ghondriann: um reino que atrai refugiados, mas
cos- mas há cxceçôes, como a fronteira circular de Deheon, a
com uma população estranhamente decrescenre...
fronteira labiríntica de Ta pista e alguns reinos na região nordeste,
Salistick: o remo sem deuses e sem clérigos, onde a ciência que têm linhas rct;:1s como fronteiras. {\.estes casos, em geral os
médica é mai~ poderosa. li mices de um reino não são muito bem definidos - às \'ezes
P ortsmouth: o remo da magía proibida, onde magos são será cli fiei! descobrir cm c1ual reino \'OCC realmente está.
caçados pela~ autoridades.
H ongari: o remo dos halfungs, povo de pequeninos e População
pacíficos fabricanres de fumo. , \população de um remo e composta por humanos, semi-
Khubar: o remo •1rt1u1péla~o. com seu povo simples e humanos (anôcs, elfos, ml'lo-clfos, meio-ores, halflings) e
penm em ~oh rt'vivência no mar humanóides (mmocaurm, centauros, goblinóidcs, ores, fa-
das ...). Cnaturas que n:'io csccjam nestas cacegorias, mesmo que
Doherimm sejam inteligentes, não são consideradas parte da população.
O giganre~co reino ~ubLemlneo ~<.:ereto do povo anão, que Os números gue indicam a população são pouco exatos; em
se extende sob grande parte do Reinado. sociedades medievais nà< >há formas precisas <le contar pessoas.
:\le~mo a magia, por não ser uma ciência exara, nào oferece
Divindades Principais
informações extremamente acuradas nesse sentido. Em média,
a população verdadeira de um reino pode ser até 30%1maior ou Aqui const.'UTl os deust.~ nws a.Jtuados oo remo- o que
menor que o número indicado. reflete nas crenças da população local. Templos e clérigos da
cfüindade mais popular serão encomrado:> muico facilmente,
l\a maior pane dos remos, a população humana será maior.
enquanto seguidores de deuses pouco conhecidos (ou muito
Sempre que uma raça não aparece percentualmente, seus represen-
:emi dos!) serão raros. ' me que Khalm~ 'f, o líderdo Panreão, está
tantes serão muno poucos (menos de 1%) e esr:arão iocluídos cm
entre os deuses mais cultuados na grande maio~ dos reinos .
..o utros". \s raças mais populosas no Remado são, nesta ordem:
humanos, minotai.ms, halflings, goblins e anões. Este trecho é importante para jogadores que precendem
construir personagens scrYos dos deuses (clérigos, paladinos,
Regente druidas e rangers). Antes de escolher uma divindade, verifique
se seus dcvoms não são raros ou mesmo inexistentes no reino.
1\qui cnconrramos o governante do reino, suas informa-
:'.\lesse caso, \'ocê vai precisar de au corização especial do :\festre (e
çôes de jogo resumidas (R.\C, I\, f 1 •\::.~r , r-.1vu:e Tl'~'-DÊl'\CJ ,\), sua
Lima boa explicação).
origem (caso da seja conhecida), situação acuai e as pessoas mais
imporcantcs ligadas a ele.
Encontros
Cidades de Destaque Este trecho descreve as criaturas perigosas mais comillls
Um pouco sobre algumas comunidades importantes do no reino, ou os maiores riscos para viajantes. São aqueles que
os a vcntu rciros têm maior eh ance de cn frcn lar d uran tclongas
reino, sua localização, governantes, habitantes ilustres, econo-
mia e ourras curimidades. jornadas através ele áreas selvagens - em geral quando o
grupo se desloca de uma cidade para outra.
• onnalmentc, as cidades escolhidas para figurar neste
tópico serão a capital, uma cidade de grande pone, uma cidade O Mestre deve levar isso cm coma quando planejar encon-
tros aleatórios. Também é possível a incidência de criaturas que
típica de pequeno ou médio porte (representando muiras
não sejam facilmente encontradas no reino-mas isso sempre
outras do mesmo upo naquele remo) e outras que mereçam
será um fato raro.
algum destaque. hras últimas podem ser cidades habitadas
por raças não humanas, construidas de forma exótica, sob
efeito de alguma magia ou com alguma outra peculiaridade.
Aventureiros
Sendo , \rton um mundo com gr<tnde população de aven-
Geografia tureiros, aqw diz que apos de heróis são mais comuns no reino.
[·ala sobre os aspectos geográficos mais imponantes do Isso reflete a ma10r facilidade ou dificuldade cm encontrar na
reino. Sua montanha mais alta, rios de fronteira, maiores região este ou aquele tipo de heroi. Por exemplo, será muito fácil
florestas, lagos, pântanos, planícies... achar um ladrão cm ,\hlen ou um mago cm Wrnlla. No entanto,
encontrar um clérigo em Sahst1ck ou um mago cm Porrsmourh
Em geral estas rcgi()cs são cercadas de lendas sobre
será extremamente difícil.
masmorras, mons1ros e tesouros - sendo, portanto, procu-
radas por avcnturc!ros cm busca de ação. Este trecho é importante para a construção de personagens
jogadores nativos. De modo geral, não há restrições: mesmo o
Outros Pontos de Interesse reino civilizado de Oeheon pode ter bárbaros, e mesmo o
território árido das Uivantes pode ter magos. No entanto, caso
Este trecho fala de ruínas, templos, cavernas, torres e outros
decida construir um tipo de aventureiro raro ou inexistente no
locais que abrigam opormnidadcs de avenrura para caçadores de
reino, você vai precisar de autorização do ~lestrc.
monstros e tesouros. São antigas estruturas abandonadas,
cemitérios assombrados, cidades perdidas, laboratórios de magos
loucos, esconderijos de monstros fantásticos, focos de fenôme-
nos sobrenaturais... todo upo de lugar fantástico, apenas espe-
Licença Aberta 020
rando para receberavcnturc1ros corajosos! De modo gera~ todo o conteúdo deste lino referente a infor-
mações descritivas sobre 1\rton não é considerad;.i Opeo Game;
Guildas e Organizações e rudo refereme a regras é cons1dcrado Opcn Ga.-ne, sendo livre
São os grupos e entidades mais importantes em aáYidadc sua utilização cm quaisquer outros produtos que sigam a Jj_
no reino. Alguns sã >grandes redes, com milhares de membros ccnça t\bcrta 020. É co11~1dcrado material Open Game:
espalhados em cada ' ila ou cidade, enquanto outros são peque-
Panes 1 a4: apenas as microfichas entre parênteses.
nos bandos ou seitas. Temos ordens de cavaleiros, guildas
criminosas, escolas de magos, cultistas, grupos de heróis ou P arte 5 • Apêncüce: todos os novos talentos regionais;
,,ilõcs... rodos com ~cus respectivos líderes, em geral pessoas (ou as regras para o comá1-,rio da Praga Cocal; os modelos ltmh-fyi1111
criaturas!) com razoável poder e/ou influência. e fera-coral; a clas$e de prestígio Feiticeiro Vermelho.
O arquima,,,oa Talude,
Rei Thormyeí"
gladiado~fíane
\m<la que as attnç<>cs do mundo esteiam sempre \'Oltadas
Villent
1\inda que as aLcnções sejam voltadas p:ua a
capital Valkaria, Dcheun tem várias outras grandes
metrópoles. Villent é, com certeza, uma delas.
Sob a liderança de wn Lumdhu l.Utllpo~co
apenas por clérigos de\'alkaria, o antigo povoado de
\ ·11lent (nome que recebeu de seu fundador, o pala-
dino "-arl \ illent) fica a apenas 50km da fronteira
e• ·rn 'l uden. \cidade cresceu com a intensa minera-
CA• d~ ouro, prnt:i e o comércio de pcles. l lojc o lugar
Gorendill clérigadcTanna-Toh(llt \l\i\A,< i.Rl'l'\"I' \-To11j1,NB) rraba
lha como professora; a ( )ficina de. \ngus (m \1"-<>,1.sPS, N), o
S1ruada no extremo oeste.: de Dehcon, Gorendill fica a ferrem>, carpinteiro, artesão e faz-tudo local; a lgre1a de Khalm\ r
margem do Rio dos Deuses e próxima às l\fontanhas L i\·;rntes, e Valkarta, onde também existe um ccm1.tério nos fundos; e
o gue proporciona um clima temperado. Ou1rora pcyucnll e
algumas casas de família, que aceitam ho~pcdar forasteiros
pacata, a cidade está rxpcrimen1ando crescimento rápi<lo - quando a pequena 1.sralagt:m do \Ltchado fica lota<la.
graças a seu nm·o prefeito, Guss '\ossm (111 \1'''1, t :-.P-/ \R16,
T. ), t)Ue estabeleceu uma série tk novos empreendimentos A Pequena Colina
comercii1is. 1\ cidade.: tem uma forte economia baseada no
Uma elas maiores comunidades hal flings fora de J longa ri,
comércio de frutas locais. Segundo alguns, essa súbita prospe
a Pequena Colina abriga perto de 2.000 dessas criaturas, poucos
ridadc niio emuito bl'm \ 1sta pela capital- bem como o csulo
quilómetros ao sul da capital. em destacamento de soldados de
de governo independente de Guss, c1ue dissoh-cu o anugo
Valkaria é responsá\·cl por manccr a ordem, sendo os úrncos
Conselho e governa sozinho. De yua lquer forma, o lugar esní
humanos residentes.
atraindo muitas famílias e :l\'entureiros cm busca de fortuna.
\ Pequena Colma fica no crajuo de yuais<1uc.:r \ia jantes que
Os pomos de mamr destaque na cidade são a \lilic1a dt
,·enham para \'alkana pelo sul. Poucos deixam de apro,·citar a
Gorend11l, com guardas treinados cm tccrncas de desarme e
bospirnlidaelc halt1ing, relaxando cm suas con fortave1s estala
imobilização; a Tnvcrnado M..inornum,gerenciada pelo Bigg< >rn
gens, apreciando boa comida e dl\ errfodo-se crn suas fesrns.
(\fl';<rJ \1R<1,c,116, '\B);oConsenatc'>rioT\\'iligh1,ondepcxk
Também pode-se compraraqw o excelente rabaco dm haltlings,
se aprender música com o grande.: hardo .\ lordred (fll \I \'-< 1,
yue rcm seu maior pomo de vend.1 na Tabacaria\\ 1scman. ()
flRD9, N) ;cu CemiteriodeGorcnd1ll,t1ucdizem serassombra
tc>p<> ela colma abriga o •lssim chamado Templo da \'ida, onde
dopeloGuardião(lll ~1 \"-O,n R[l.1 •.1 "-16/S\< l·lm<ril.L E<.Ro4,
se lou\'a às deusas ~larah e ! .ena.
1'M) e sua horda ele monos-,·i\'os.
Ridembarr Selentine
, \ vila de Sdcntine fica a 150 km de \'alkru:ia (drns ou trêsd1as
lima profusão de: vilarejos e ciJa<lcs menores cercam a a cavalo). às margens do Rio Nerull. I~ bastante conhecida por
grande capital, tão minúsculos que nem mesmo constam nos seus crabalhos cm \'idro e crisral. ( )s \ 1dreiros locai~ conseguem
mapas. R1dcmbarr é um dos mai~ conhecidos. esculpir o \ 1dro de forma quase sobrenatural, produzindo a~
1\penas 50 km dmame de \'alkaria (cerca de seis horas a mais belas e res1stcmes peças de 1\rron. Potes, frascos, jan-os.
cavalo), a\ 1la é composta por uma ho~pcdaria e\ imc ou trinta copos... correm :ué rumores sobre um mestre vidreiro de nom<.:
casas. \ hospedana penencea Dcikon l lcremill (111 \1\'-<>,1 w~. Glassanl (111 \1\'-Cl,1 '""'· )capaz de forjar magníficas espadas
L:-.. ), tiue também a rua como prcfcno., \\ih\ 1n: de comercJO de vidro, que nunca st. quebram e nunca perdem o tio!
e turismo, hospedando viajantes t1ue rumam p.ira a capiral. Por
sua pos1çào elevada, ela hospedaria é pmsÍ\·cl \ cr n gi!,ran1csca
escirua <la deusa ao longe.
Geografia
Em R1dembarr \ 1n: um pmmr recluso de nome Grigon Montanhas de Teldiskan
(11L \1 \~e>, 1.s1'6, CB), tiue os habitantes locais d1~em ter sido Embora estas monmnhas scjnm parte da mesma forma
Yitimadc uma makliçào. Em seu estu<lio há pmcuras de criarums çào que reúne as ~Jonranhas l' i' antes, elas ficam dentro do
estranhas t1ue nin~em jamais ,·iu. Sobre isso ele nada diz, mas território de Deheon, ocupando grande pane do território
por ali...runs Tibares ele pode pintar seu retrato.
noroestt;. O clima aqui não chega a ser tào ngoroso, e muitas
peguenas aldeias podem ser encontradas ao longo de suas
Bek'Ground encostas. Uma ,·ez que o terreno é ruim para o plantio, a
Po\'oado modesto, 200 km a nordeste da capmu, Bek'ground economia local costuma ser baseada na criação de cabras,
é pouco mais gue uma rua principal cercada de grandes propri- carneiros e outros animais montanheses.
edades rurais. Típica cidadezinha arwniana, visitada por viaj:m As montanhas têm esse nome pmque dizem ser nli o lar de
tes guc rumam para Valkaria e pelos fazendeiros e criadores de Teld1skan, o Gigante \láximo (Tn \, l'\ B). Ele é também uma
gado das redondezas. divindade menor do clima. '.\.umcrosos xamãs dt Teldiskan
Próxima ao Rio da Fortirude, que deságua no Rio dos usam seu poder de prc\'er o clima para ajudnr o~ pastores.
Deuses muitos quilómetros ao norte, Bck'ground foi fundada
há quase 180 anos por 1'.yle Bck, um sacerdore de Khalm) r. As Bad'lands
1~ntre suas msrnlaç<ics mais 1mporranrcs temos a Estala- Lma J...'Tande extensão na rq~1ào nordeste tk Deheon é
gem do f\fachado, pertencence a Llm casal de anties; a Casa de tomada pelas Bad'lands (uma antiga palavra anã para "terreno
~[ayor. o prefeito; a Delegaci;1, onde um guerreiro veterano ruim"). O terreno é plano, mas rochoso, contendo muii.ns
(11L \1 \:-..< >,lól L6,J..N) atua como xcnfc;,1 Escola, onde Proficit:ncc.:, pedras de todos os ramanhos. O pia mio e a criação Je gado são
Pe9uena
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Colina
]
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~
~
tQ
impossívcis, de modo <-JUC o lugar foi logo csguecido pelos criação de carneiros, as Colinas são habitadas por kobolds e
fazendeiro:; da região. ogres. Estes, estra n hamente, nunca atacam a aldeia.
L'ma história local de Bek'wound diz gue, no passado
distante, os deuses se irrirnram muito com um exército gue
Floresta dos Basiliscos
passa,·a pela região e lançaram sobre c>s 1n felizes uma gigantesca !:.sra ílorcsta subtropical pantanosa ficou conhecida por ser
chu\'a de p edras! Devido à a Ira incidência de morros-,·ivos na habitada por basiliscos- um perigoso tipo de laga.no mágico
região, é bem posSÍ\'CI <1ue ~eja verdade... que pode correr sobre as águas, cuspir:ícido e também transfor-
mar pessoas em pedra com seu olhar. Mas é possh·cl que esse
Colinas de Marah nome não se1a merecido.
l ,ocal1ndas a pouco mais de 100km a leste da capual, esras Esrudiosos da \cadcm1a \rcana enna<los ao local garan-
colina<; são assim chamada" porque, ele acordo com seus habitantes, tem que nesta florcsta existe aptnas o talso-ba~ilisco - um
a própria Deusa ela P<\7 tcna sido ,-1sta agw. "a forma de wna linda animal i<lênoco, mas n:io má~co, incapaz de purificar ninguém.
dama\·csondoummanrodepurnluzbranca,elasurgiudurameum Sua carne seria, mclus1\·e, muito saborosa. s\lguns rangers e
duelo mtrc drns inimigos mortais. Comovidos com a presença de druidas locais afirmam a mesma crn~a. ~Ia~ o fato é que ninguém
~larah, esses inimigos jo1,raram fora as armas, fizeram as pazes, t:stá disposto a correr e> risco de' irar cstarua ...
reuniram suas famílias e fundaram uma aldeia que existe até hoje.
Além de basrliscos (falsos ou \•crdade1ros), a floresta tam-
O Rio da Formude, tfUC clesáh11.1a ao norte no Rio dos bém abriga crocodilos, serpentes <le vários tipos, diabos-de-
Deuses, nasce nestas montanhas. J\ lém de aldeões guc vivem da Kecnn (um pequeno e ícrnz marsupial) e gambás.
Floresta do Troll Pântano dos Juncos
Amwessada pelo RJO da Fortitude, esta floresta é extrema- Lugar de terras escuras, malcheirosas e cheias de detritos, o
mente perigosa - habitada por trolls de \•áaas espécies, inclu- pequeno Pântano dos Juncos é um lugar úmido e quente.
indo algumas ainda descon hec1das.. \ré agora todas as centaà,·as Situado próximo à fronteira entre Deheoo e Wynlla, a
de exterminar os monstros fracassaram. Houve até uma ocasião caracterisoca mais marcante do Pântano dosJuncos é o faro de ser
cm que os habm1mes de Bek 'wound. enfurecidos, incendiaram habuado porrodo upo de anfib1os monstruosos: ràs gigames,rãs
a t1oresca meeira. Foi em Yào: dias mais carde as árvores haviam morrais, sapos gigantes, sapos ,-enenosos - e uma raça de
crescido de no\·o, como se por mágica - e os trolls também! homens-sapo cnbais. (\.o centro Jo pàntano há um templo
Um vdho dnuda anão local, conhecido apenas como Grunf dedicado a lnghlblhpholstgt, o Grande Deus Sapo. O templo é
(" \o.0RO[A1rn 1' ' ' \]5,t\~.dizqueaprópriafloresmcrcsceusobre 1·igiado por um cacoblcpas, um monstro que pode, apenas com
o corpo de um troll gigantesco adom1ecido. Por isso as árrnrcs seu olhar, transformar suas \'Írimas em homens-sapo.
regeneram rapidamente tiuanclo cortadas ou mesmo queimadas.
G nm f a foma t]ue, ent1uanto o Rio ela Fortitude continuar alimen-
tando as raízes, ser.í impossível acabar com a floresta e seus trolls.
Outros Pontos de
Interesse
Monte Palidor
8 o ponto mais cb·ado de Deheon, com 4.600m de Ruínas de Tolian
altitude. Curiosamcn1c, não fa7 pane de nenhum dos grandes A Horcstados Basiliscos esconde uma corre imensa que reria
grupos de momanha~ do reino-as Mo1itanhas Teldiskan e as pertencido a Tolian, um dos ma10res magos de Arton. Aqui ele
Colinas de Marah. J\ história de sua fom1ação é desconhecida. teria desenvolvido grande parrcdas magias e rituais queconhecc-
\ \'enturc1ros que csth eram em Paltdorrelacaram encontros mos. l loje, suas ruínas atraem 1.,rrande quanódadedcaventureiros
com ogres, orcs,gnfos scl\'agense também possí\'e1ssinaisdo um que temam descobrir antigos e preciosos segredos do mago.
cm·il de d~>iio \·errnclho. Até ai.,>()ra esse coYil não foi encontrado. \s Ruínas são protegidas por peguenos grupos de gárgulas,
que patrulham as \ IZlnhanças e também o mterior. Fala-se
Cataratas de Hynn também sobre um bando de harpias que ho1e ocupa a corre
Estas tiuedas d'água têm uma história interessante: os p rincipal. Aré agora nenhum grupo relatou encontros com o
Clérigos de 1h·mnn contam que, um dia, o Deus da Trapaça próprio Tohan ou seu fantasma - mas essa é uma grande
tentou pregar uma peça cm i:\ 1mb-que, de acordo com alguns ~ssibilidade, pois ninguém sabe ao cerco como ele teria morrido.
escudioc;os, sena seu pai. r-. las ·1mb não apenas C\'irou o truque,
como amda fc.:z o próprio 11 ymnn tropeçar e cair. Sua gueda teria Templo de Hippion
proYocado a formação das cataratas. l lippion é um anógo deus bárbam dos cavaleiros e amazonas.
As Cataratas de 11} nn (um nome local para H ynin n) têm 1loje cm d ia essa divindade menor é venerada apenas no reino de
quase duzentos metros de altura. Em suas proximidades existe Namalkah-mas houve um tempo, an tes da colonr..:açào, cm que
uma ~rrande caverna conhecida como a Caverna do D ragão, gue todo o territóri o do Reinado era habitado por bárbaros nómades.
d izem ser o covil de um imemo d rag-ão negro. O utras histó rias, Naquela época, l li ppion e ra um deus muito mais popular.
contudo, afirmam tJUC :1li é a entrada de uma das passagens Embora os anügos bárbaros n1io fossem conhecidos por
possíveis para o re ino de Doherimm. Mesmo que isso seja suas construções, existe um antigo templo d edicado a Hippion
verdade. apenas um l{Uia anão qualificado poderia conduzir um em meio às i\lonrnnhas dcTcldiska n. Parece pequeno e modes-
grupo com sq,rurança a partir deste ponto. to, de arqunecura simples - mas ele na verdade esconde a
entrada de um profundo labir111to de túneis.!'-. mguém cem idéia
Mata dos Galhos Partidos do que poderia <:xisur lá cmb:uxo.
Esta pequ1.:na mata fica ao sul do reino, no pomo onde se
enconrrrun as fn >ntc1rasde Dcht.·on, t\hlen e T vrondir. Édificil \iajar Estalagem do Velho Malcolm
coere \'alk:tnaequalquerremoou região ao sul sem passar por aqui. Figura estranha, o\ clho ;\lalcolm. Gastou todas as econo-
\ \[ar:i não é habitada por monstros ou antmais particu-
mias de uma \Ida e constrwu uma estalagem muitos quilôme-
larmente perigosos, mas mesmo assim oferece riscos para os tros longe de qualquer cidade, no meio de parte alguma, peno
dajames desacostumados à Yida sil\'estre. É infestada de plantas da fronteira norte com ZakharO\. i:\cnhuma estrada ou rota
tóxicas. cobras e insetos \'Cnenosos. lobos, javalis e pequenos comercial passarn por ali. Di7 a lenda que r-.lalcolm morreu lá
felinos. Os únicos moradores da região são também seus vigias: mesmo, esperando durante anos que um cliente aparecesse.
o druida Ncldor (lll \I •\'«>, mm[J\UJJ 1\.',,,l IO, N B)e seu arrugo H oje a estalagem está em ruínas. Mas, se você emrar, ser:í
T:ihndour (1 1H1, RC ;R7, CH). 1-ilcs rnmbém contam com a ajuda recebido pelo Velho Malcolm - um pouco mais velho e um
ele um urso marrom chamado Teodoro ("Teddy"). pouco mai~ morto, mas :unda assim um bom estalajadeiro!
Guildas e Organizações Arkam Braço-M etálico,
um Patrulheiro da D eus:1, ,,. ~
e Hit, dériga d e N irnb ,L_:__ -~ --....
O Protetorado do Reino --~
Uma da!\ maiores ordens de c;t\ aleiros de Deheon reúne São comuns clérigos e paladinos de \zgher, Glórienn,
ccrc::i de scisccnms ca,•alciro~, clérigos e palachnos de \'alkaria. 11 yninn, "-.ccnn, ! ,ena, Un-\v'u, J\ I arah. imb, Thyatis e \X'ynna.
Liderados pdo paladino Jcmnias l lallcgor (Hl \tA:-..o, Seguidores de r\Uihanna, Tauron, .\1cgalokk e Tcncbra são
incomuns, mas podem ser encontrado~ cm pontos isolados.
P \1 IV \l.1'.ARJAl 12, 1,B), eles são encarregados pelo governo do
Culti$ta~ de J ,ccn (Ragnar) e Sszzaas siio mui LO raros, mencio-
reino dl· proteg-eras fronteiras contra qualguernmeaça.
nadCls apenas cm rumores.
()s P:urulheiros se reyczam na mrcfa de ocupar postos de
fronreirn e cavalbrartoda a sua extensão, circulando o reino muicas
vezes, e cuidando dos marcos que assinalam o fim de seu Encontros
temt<lrio. Esses marcos são grandes pilares de mármore, cada
\ incidência de monstros e feras cm Dchcon é muito
um tendo no alto uma pequena réplica da estátua de \'alkana. pequena, rornando esta região uma das mais seguras de Arton.
Os Parrulhc1ros prm·am sua coragem vivendo no limite, Ainda assim, as longas estradas que ligam as cidades podem
perto do ponto exaro onde seus poderes terminam. Sua tarefa reservar surpresas ao viajante incauto.
e prevenir crimes dentro de Deheon: sua junsdição vai exatamen- Assaltantes goblins e gnolls são a ameaça ma.is comum.
te até ;1 linha da fronteira - e des nunca perseguem fugitivos Muitas vezes sob o comando de um hobgoblin, ogre ou mesmo
além desse ponto. um humano, esses bandos atacam vítimas tiuc estejam cm
menor número ou que pareçam inofensivas. Os alvos mais
A Sociedade da Noite Eterna visados siio viajanres solitários ou comcrc1anrcs sem escolta.
/\credita-se que esta sociedade secreta esteja sediada em Grupos de a,·cnrureiros raramente serão molcscados.
\' alkana, mas suas centenas de membros 1á foram ,·iscos acuan- t\s áreas sch·agens de Deheon abrigam a.l&>umas feras
do cm vários outros pontos de Deheon e além. Eles são cultistas territoriais, como lobos, panteras e ursos, tjUe podem atacar
de Tenebra, a Deusa das Trevas. ac1ueles guc inYadem seu territôno. Também são comuns
,\Sociedade abriga uma espantosa variedade de pessoas e encontros com pequenos grupos de kobolds e caçadores
cnaturas: clérigos de Tenebra, necmmantcs, magos elemcn- centauros. Em geral, basta a presença de um ranger cxpcrienrc
rn listas das Trevas, elfos, anões, licantropos, até mesmo fantas- parn evirar incidenres mais graves.
mas e \'ampiros - mas nenhum humano. Pelo menos, ne- l .onge de rotas comerciais, numerosas montanhas, florestas
nhum humano \;\' O ... e pântanos podem abrigar esconderijos de jovens <lrngões, quime-
\Sociedade é liderada porJasmira, uma mm pira sacerdo- ras, manúcora~. giganrt:s, mortos-\"Ín>s e outros monstros.
tisa de Tcncbra (HL M.\1' \ \ \ \fPJR.\, < 1R[T1 'J BIL\] l 1, C~f). Esta
poderosa clérig.i acredita que o comando <lo mundo não cabe aos
humanos, como os de\"otos de Valkaria acreditam, mas sim às
Aventureiros
criaturas da noite. Muitos outros ~cgu1dores da Deusa das Como centro da civilização, Oehcon aprescnra grande
Trevas comparcilham de sua visão. n Li mero de a vcnturei ros ligados a ambientes urba nos. En trc os
Jasm1raacrcdita ter descoberto um antigo rirual mágico que, guerreiros temos grande quantidade de soldados, guardas,
exccu tado corretamente, vai impedir que o sol volte a nascer - cavalciros, capangas, gladiadores, mercenários e caçadores de
tornando a noite eterna. Ela cm·ia seu~ dcvows em missões por recompensa.
todo o Reinado para que encontrem os itens necessários à Bardos e ladrões de todos os tipos podem ser vistos em
realização do mual. Todos os Membros da Sociedade trazem Dchcon - especialmente nas grandes cidades, onde preferem
uma estrela negra taruada cm alguma parte do corpo. atuar. Em menor número, podemos encontrar bardos errantes
e ladrões de beira· de estrada.
Divindades Principais Usuários de magia são extremamente comuns. Apenas o
reino de WynUa supera sua população de magos. Clérigos
Tendo a estátua de V alkaria como marco central, e uma vez
também são frcqüenres. Praticamente não há cidade ou vila de
que as próprias fronteiras do reino foram marcadas no ponto
Dehcon sem pelo menos um mago e ltm clérigo residentes.
ondc termina o poder de seus clérigos, naturnlmentc a Deusa da
l lumanidade é a divindade mais cultuada em Deheon. Aqui Com a presença do bairro de Nitamu-ra cm Valkaria,
encontramos grande (1uanádade <lc clérigo~ e paladinos desta Deheon cem grande número de aventureiros Lig.idos a esse tipo
deusa. 1'.sse fato também eswbclece, dentro do Reinado, a de cultura: samurais, ninjas, monges e magos wu-jen.
supremacia da raça hwna.na sobre todas as outras. Rangcrs, druidas e xa.mãs são pouco comuns, mas não
~halmu é o segundo deus m:us cultuado no reino, sendo chegam a ser raridade - lembrando que existem ,-astos
que seus clérigos e paladinos são legítimos representantes da lei. tcrntórios seh·agens enrre as cidades. Barbaros, no entanto, são
Como centro do mundo civilizado, Dcheon conta rambé.m com muito raros.
YUDEN
tão imprcss1onanrcs que há o seguinte ditado em Arton:
"Toda nação não possui um exercito? Então, Yuden é um
exérc1co com uma nação." Ú tradição que os nobres de Yuden
esrudem estraté!{la c formas mais eficientes de se resolver uma
com uma Nação Curiosamente, a população apóia cada ação de seus regen-
tes. Eles ~e veem como o melhor e mais a\'ançado lugar do
Reinado, sendo assim basta me lógico que deveriam comandar
Depois de Deheon, o reino mais influente política e
osoucros reinos, cm vez <lc Deheon. \s invasões promoddas
militarmente nn R <'inado é Yuden . Comandado por um
pelos Yudennach são encaradas como corretas, em retaliação a
regente rutador, este reino possui o melhor e mais eficiente
ataques bárbaros e desmoti,·ados (de acordo com o que as
exército de toda Arton. A nobreza yudeoi~a se orgulha de
auroridadeo; afirm..m, claro).
ter gerado os mais brilhantes estrategistas e generais da
história. É dito que uma nação costuma possuir um exér- Anos amís, cm uma tcntati\ a dt. conteras críticas de Yuden
cito-mas, no caso de Yuden, &zem que é um exército que e os ataquesdiplomáôcos às decisões do Rei-Imperador Thormy,
tem uma nação. este ofereceu sua filha Rhana como noiva para o Príncipe (q ue
O reino de Yude n, segundo pais mais pode-
roso do Reinado, é considerado por muitos como Mitkov e as tropas de
uma ameaça compará,·el à Aliança Negra ou a Yuden
Tormenta. Yudcn tem o melhore mais disciplina-
do exército do Reinado, um regente tirânico, um
sentimento de "pureza racial" que agride qualquer
raça não-humana e os melhores e mais mortais
1::stratcgistas de r\rmn.
O Príncipe \ litkO\, atual regente de Yuden,
descende de uma poderosa famfüa nobre-ressen-
àda com suas perdas de\'Jdo à antiga expulsão de
Lamnor. Essa família, os Yudennach,eraconhccida
por ser extremamente preconceituosa e cliosca.
Duranteoêxcxlo, era comum os nobres Yudcnnach
se oporem a c1uaisquer decisões c1ue não fossem as
suas. AJ~ns anos após a fundação de D cheon,
esses nobres, percebendo que não conseguiriam
tomar o poder e a regência para s1, migraram para
colomzara região yue hoje é chamada Y uden.
Agora fi xados cm terras "próprias", o regente
- patriarca da fam ília - começou a apLicar sua
própria visão de comando. Os regentes posterio-
res se mostraram tão rígidos e tirânicos quanto o
patriarca LarfYuden, mas tambcm eram servidos
por administradores competentes e fiéis, dispos-
tos a erguer Yudcn como a maior potência do
novo continente. Em pouco tempo, o reino tinha
contratos muito lucrativos, com ,·árias rotas co-
merciais corrnndo seu território.
Antes do Reinado ser formalmente oficiali-
zado, Yuden anexou terrenos de alguns reinos
pequenos, cm campanhas militares tão eficientes
que até hoje são escudadas como exemplos para
qualquer comandante. Remos como Svalas e Knr
Kovith foram tomados, mesmo possuindo mais
soldados em seus exércitos. As ações dos solda-
dos yudc nianos e seus comandantes nobres são
então poderia assumir o ótuJo de "Rei") MitkoY, regente de
Yuden. Infelizmente, a jovem prmcesa conhecia a real face do
História
cruel, manipulador e opressor J\titkov - e recusou-se a casar De acordo com os historiadores, ) uden foi oficialmente
com ele, causando um dos maiores escàndalos diplomácicosdos fundado dez anos depois de Valkana. Mas na verdade o reino
tempos recentes. Em Yuden, "Rhana" é sinônimodeadjeàvos já existia muito antes disso.
que niio p<>dem ser dicos diante de crianças. F.mbora a rejeição J\ família Yudennach traça suas origens desde eras anteri-
ela princcsa seja publicamente conhecida, poucos sabem que ela ores à Grande Batalha. Eles já eram :1rrohtanrcs e arânicos desde
também fugiu de Valkaria, e agora fo7 parte de um grupo de então. Duranle o Grande Êxodo, os Yudennach foram a voz
aventureiros. discordante e contrária a todas as dcc1sôes. Grandes oradores,
O Príncipe \fitkov Yudennach é adorado por seu Pº"º• excelentes manipuJadores e com a ajuda de aliados fiéis, os
ttdo como um dos melhores regemes que Já a\'eram. O fiasco Yudennach eram vistos como líderes por muicos.
de ~cu casamento gerou m:us simpaua por pane do povo, sem Com a fundação de Valkaria, os\' udennach eram uma das
falar cm excelentes argumentos para qualquer ação que poderia casas nobres que faziam parte da cone de Deheon. Vánas
ser vism como agressiva, mas que\ isa "o bem de Yuden e do discordâncias marcaram o período de permanência desses no-
Reinado", como costuma dizer<> Príncipe. Existe aqui wn bres na cone. Mas foram os dernJhcs a respeito do projeto
Conselho, como nos outros reinos, mas composco p<>ranúgos conht:cido como "O Reinado", qut: uniria wdas províncias de
e nobres que apóiam o Príncipe totaJmt:nte cm suas decisões. J\s C< ,lo nos de l .amnorem um grande acordo, t: as decisões de Larf
línguas mais afiadas fora de Yuden dizem que são apenas Yudcn (parriarcada familia) em comandar st:u próprio reino que
fantoches de Mitkov. gerou uma cisma.
Outro traço marcante neste remo é sua intolerância para com Por causa disso, os Yudennach se retiraram de Deheon e
as raças não-humanas. Os yudenianos acreditam que os huma- fundaram seu reino próprio, fronreinço e a alguns quilômetros
nos são destinados a conquistar o mundo, que teria sido feito a nordeste. Desde então Yuden floresceu e cresceu, graças à
pelos deuses exatamente para tal. Para eles, a era dos semi- habilidade de seus administradores e nobres. Acordos comer-
humanos acabou. Em especial, eles consideram os elfos o caso ciais e aJfanças proveitosas, juntamente com um exérciro muito
mais patéuco; apenas sua incompetência teria permitido que sua bem treinado, enriqueceram Yudcn rapidamente.
naçao fosse destruída por "estúpidos goblinóides". Os antigos reinos d eSvalas e Kor Kovith recusaram se aliar
El fos são muito maltratados em Yuden. Qualquer coisa é a Yuden. Como eram pontos estratégicos, foram invadidos e
motivo para que sejam presos e acusados de algo mais grave, que anexados a seu cerritócio. Essa invasão foi extremamente rápida
mereça a morre. Muitos a\·entureiros que se envol\'eram em uma e eficiente, considerando-se que Yudcn tinha um exército bem
simples briga de estalagem terminaram sendo cuJpados de menor. Graças à cornada desses reinos, o Reinado extgiu a
espionagem e conspiração contra o estado. Curiosamente, os assinatura de mwtos tratados para comer o avanço de Yuden.
yudenrnnos toleram - e até gostam-de goblins. Eles dizem Mesmo após tantos anos, Yuden ainda e considerado um
9ue "esta é uma raça que reconhece o seu lugar", de\•ido ao fato reino rcrigoso- diSpe>StO-adeclarar guerra ClJOLra qualquer um,
dos gobhns serem submissos e aceitarem rarcfas àdas como à menor provocação. Com enta-se que até mesmo o grande
desonrosas e desagradáveis. Como t:ra de se esperar, os gobLins dra.c,>ão-rei Sckharshantallas é cauteloso t:m suas negociações com
cm Yuden recebem menos consideração do llucanimais de carga o Exército com uma l ação.
ou de estimação.
Recentemente, em uma tenrattva de diminuir essa tensão,
Correm boaros de que o Príncipe e seus conselheiros têm o rei Thormy ofereceu a mão de sua bela filha Rhana em
uma rt:solução para a ameaça da Aliança 1\egra, um plano cão casamenro ao príncipe Mitkov, atual regente de 1 uden. lnfcliz-
perfeito que poderia acabar com Thwor lronfist com W1l mcntc, a impulsiva pàncesa (que unha um amor secreto) fugiu
mímmo de perdas. ;\las, para revelar e rc-alizar esse misterioso de casa. Embora·a fuga em s1 tenha sido manuda em segredo,
plano, \1itkO\' exige um preço: ser o no\'o rei-imperador do a reiciçào de RJ1ana por .Mitkov tomou-se pública, humilhando
RcinaJo. Muitos regemes afirmam que isso seria trocar um abertamente o regente de Yudcn. O incidente serviu para
Lirano com um exército implacávd por outro ... reacender as tensões entre os dois reinos.
O reino de Yuden também é conhecido por abrigar a
Caverna do Saber, santuário onde está localizado o Helladarion
- um artefato consciente que acua como sumo-sacerdote de
Clima e Terreno
Tanna-Toh,equeconheceas respostas para todas as perguntas. Yuden é um reino de clima temperado, com poucas variações
\Caverna fica próxima à cidade de Gallicnn, perto da fronteira em roda a sua extensão. A temperatura é normalmente agradável,
com Deheon. Aventureiros ansiosos por resposms fáceis para com algumas quedas em determinadas épocas do ano, mas nada
seus problemas costumam rumar para lá, mas então descobrem que possa ser considerado u m in\'crno rcaJmenrc cruel.
tJUe a 1molcrância de Yuden com t:strangeiros e não-humanos Da mesma forma, poucos acidemes gt:ográficos realmente
pode ser um obstáculo inesperado... notáveis acorrem no reino. ão há grandes montanhas, depres-
sões, vales ou áreas densamente ílorcstais. Mais comum é a mais que um animal e um pouco menos que um escravo, mas
ocorrência de planiacs, peguenas florcscas e bosques, colinas, ainda assim é considerado bem melhor que um elfo!
lagos e rios. Esse upo de terreno fa\'Orecc o plantio (embora o O óp1co yudcniano é uma pessoa arrogante e imolerame.
solo yudeniano não seja dos mais férteis) e as rocas de comércio. Este é um reino agress1,·o e com tendências expansionistas, uma
grande ameaça para os remos que não sejam seus aliados. O povo
Fronteiras naci,·o nutre extrema n\'alidade contra Deheon há séculos. As
relações entre os dois reinos são muico tensas, o que afeca rodo
Yuden é um reino vasm. Com a anexação dos antigos o Reinado.
reinos de Svalas e 1'.or Ko,·uh, suas fronteiras se estenderam até
Graças à cultura militar e ao \'alor dado à disciplina pela
atingir pomos realmente estratégicos e fundamentais para al-
população yudemana, os nativos deste remo podem ser consi-
guns planos dos regemes, sejam quais forem.
derados como soldados natos.
Yudcn faz fronteira ao norte com amalkah,graças a um
Cumprir ordens da melhor maneira possível sem se preo-
acordo cmrc as duas nações - l(Ut:m inclui o emprego dos
cupar em questioná-las é encarado como uma ação nom1al e
formidáveis animais do Reino dos Cavalos entre as forças de
comum, sem nenhum demérito. Muito pelo contrário. Os
Yudcn. t\ oeste está Zakharov, lllrnbém um dos maiores aliados
yudenianos trabalham multo bem em grupo, desde que exista
do príncipe Mitkov ,graças ao comércio de armas. A leste temos
um comandante, alguém que eles possam reconhecer como uma
a Unifo Púrpura, e Salistick a nordeste. Yuden ainda faz fronteira
figura de autoridade (um oficial do exército ou da guarda, um
com Biclefcld a sudeste e com Ochcon a sudoeste.
sacerdote, um político local ou stmplesmente alguém que
dcrnonsue mais expenência no crabalho cm questão). Quando
População nessas condições, o personagem nativo ganha bônus em suas
jogadas, a critério do Mestre.
3.500.000 habiramcs, estando praticamente um cerçodesse
número nas grandes cidades, emre as quais as mai~ populosas 1nfelizmeme, os naà\'OS desse remo parecem não conseguir
são Kannilar (a capital), Gallienn e Gavanir. Humanos (90%), se linar de todo o nacionalismo óp1co de Yuden, nem mesmo
goblins (8%), outros (2%). de sua inrolerânc1a com raças semi-humanas. Qualquer comen-
tário negativo ou depreciativo feito ao reino, seu regeme, seus
.\lém do poderio bélico e militar, o Pº''º de Yudcn é
produtos, sua maneira de pensar ou seu povo é imediatamente
conhecido por seu nacionalismo exagerado e seu orgulho pela
respondido com argumentos fortes e acalorados. É comum que
pátria. Para eles, rudo cm Yuden (por algum argumento qual-
tais defesas se comem discussões duras que podem dar origem
quer) é sempre melhor do que cm outros reinos. Um efeito
a brigas \'iolenras.
colateral desse comportamento é um grande desprezo local por
pessoas estrangeiras e produtos importados. Um forasteiro Semi-humanos são \'iscos como escória. Gente em quem não
raramente será bem tratado nescc reino, cxceco em casos especiais se deve confiar. Muitodificilmenteum yudenianoaccitará trabalhar
-como um rico comerciante, por exemplo. Quando você não ou \'Íajar com um deles. J\ mcMs que não haja outra alternativa, o
t(UCr encrenca, reconhecer abertamente que Yud en é superiora nativo de Yudcn se recusa a cooperar com essas "criaturas".
todos os outros reinos também ajuda um pouco.
Essa intolerância do povo local é ainda maior com relação Regente
a semi-humanos. Anões, halAings e principalmente elfos são Como um espinho cravado na carne do Rei Thoany, o regente
uatados aqui como seres inferiores, ou até mesmo animais. de Yuden,o Príncipe Mitkov Yudcnnachlll (HU\tr\No,Gur:.8/1\Rl6,
i\Icio-clfos e meio-ores são considerados aberrações da natureza, uvl), é o principal e mais perigoso rival do Imperador- Rei.
frutos de uniões hediondas. A população olha com desconfian-
ça para membros dessas raças, e evitará qualquer contato com O Príncipe (que, pela tradição, só terá o úrulo de "Rei"
eles. Um semi-humano não consegwrá comprar comida, equi- quando se casar) é um tirano carismático, idolatrado por seu
pamentos, alugar um quarto em uma estalagem ou sequer povo. Ele mantém uma política de propaganda oficial e seleção
conseguir urna informação. E se insistir muito (ou mesmo sem de infonnaçõcs mu1t<> eficiente: graças a um ,·erdadeiro pelotão
isso), é bem provável que acabe sendo atacado pela guarda local de bardos fiéis à coroa, todas as notícias que envolvam questões
sob alguma acusação forjada ou exagerada. relativas ao remo e o regente são devidamente alteradas, para
garantir o apoio popular.
O povo de Yuden acredica que a Aliança Negra e os gobli-
nóidcsde L-lmnorsóconscgwram chegaratéondecsciioporculpa Ele comanda ~u reino com leis duras e rígidas, que forta-
dos el fos de 1.cnórienn, c1uc "se deixaram derrotar por um bando lecem o estado e a nação, apoiadas pela população. Além de ser
de goblins estúpidos". Paradoxalmente, os goblins que residem um brilhante esaacegi_~ta militar, Mitkov é um hábil político, que
em Yuden não sofrem com a intolerância racial: afinal, eles aceitam conseguiu trazer para seu lado importantes aliados, como os
trabalhos e funções inferiores e abjetas-o que, de acordo com reinos de Zakharov e Namalkah.
o raciocínio \'lldcniano, é sinal de que eles reconhecem seu O incidente com a princesa Rhana, ainda que humilhante,
,·erdadeiro lugar no mundo. l ~m Yuden, um goblin é um pouco serviu para aumentar a empatia do povo com relação a seu
regeme. Todos em Yuden consideram a pnncesa rnlkariana <lc Keenn foi construído nessa cidade, e !-.rrandc parte do mais alto
como uma garota fúnl, mimada e arrO!-,>ame. J\.a Yerdade, neste escalão da igreja do Deus da Guerra foi transferida para Gallienn.
remo, o nome "Rbana" é o pior dos insultos que uma mulher hsim, os Clérigos da Guerra poderiam servir como olhos do
pode receber ... regente e corno uma ameaça velada aos dc,·oms de Tanna-Toh
e sua caverna, caso estes saiam muiw da linha.
Recentemente, o Páncipe começou a anunciarqueele e seus
conselheiros divisaram um p lano parn dcrrornrThwor lron fist Ocasionalmente: a cidade é visitada po111i11guém menos que
- mas o preço para que ele executasse esse plano seria o posto Mestre Arsenal, tratado aqui com grande rC\'crência. A população
de Jmpcrador-Re1. Se isso for mesmo verdade, calvez a única local ,.ê o sumo-sacerdote de Kcenn como um poderoso herói,
fonna de <lerer o avanço da Aliança ;\.cgrn seja colocar o Reínado e grandes corneíos são realizados cm sun honra. O faro de que
nas mãos de um tirano ... \rsenal é considerado um ,-ilão cm outras partes do Reínado
apenas reforça a convicção local de que os yudenianos estão
Warton
Kannilar (capital}
Fora de Yuden, esta cidade é chamada de "O Quartel",
Embora não seja uma metrópole tão grande tiuanto V al karia,
graças à intensa atividade militar <1ue abriga. Warcon é a cidade
Kannilaréumavisãoimpressionantctambém. Umagigantesca
mais próxima do maior centro de treinamento do exército de
cidade murada, com cerca de 500 mil habitantes, serve como
Y uden. A maioria da sua população esrá ligada aos militares de
centro nervoso de Yuden.
alguma fonna, seja como parentes ou parceiros comerciais.
\cidade foi construida sobre um platô, um pomo elevado Estima se que praticamente um quano de seus habitantes sejam
escolhido por sua \'antagcm estratégica de defesa. As muralhas soldados ou oficiais - um número assustador, levando em
seguem a borda da elc,·açào, só abnndo cm três grandes ponõcs conta o tamanho mediano da cidade.
mu1m bem vigiados.
1\ decisão de se criar o Centro de Treinamento Militar de
As ruas são pavimencadas,cscqucruma pedra pareceesrnr \Varton cm um local tão próximo da fron tc1ra com Deheon teve
fora do lugar. Todas as casas e prédios (p n ncipalmenre os como propósito mostrar ao reino vizinho o poderio militar e
oficiais) mantêm uma aparência impcc:ívcl. O visitante tem a a enorme capacidade bélica do remo. l~ comum que grandes
impressão de que tudo acabou de ser construído e limpo. Várias destacamentos de soldados façam seus treinos muito próximos
casas comerciais podem ser encontradas cm suas ruas bem a di,·isa, cm aberta pro\'ocaçào aos Patrulhctros da Deusa (corno
sinalizadas. Não há sujeira ou esgom nas ruas, nem mesmo são conhecidos os guardas de fronteira de Dchcon). Em respos-
mendigos. O governo se orgulha de dizcn1ue Kannilaré a cidade ta, os habitantes de Deheon dizem quto "\'uden gosra de
mais próspera de Arton. O chefe da guarda chega a afirmar que mostrar seus dentes".
a caxa de crimes na cidade beira a zero.
1\Jotoriamente, uma das visões que mais chama a atenção
Drekellar
na cidade é o Fortaleza Dourkcnrausc, lar da farru1ia Yudennach Perto da divisa com Namalkah fica a cidade deDrekellar-
e sede do gc>Verno do reino. Mas existem outros endereços o mais importante centro de comércio com o reino vizinho,
importantes: a Escola Zurhweín, guc possui urna das maiores onde a principal mercadoria são cavalos. ()exército tem priori-
bibliotecas sobre História da Guerra de que se cem notícia; o dade nas compras dos animais de montaria, e até mesmo possui
Quarrel 1.arfYuden, comando cenual do exército yudeníano, e um quancl especialmente construído para abri!-,>aros animais que
cujo nome homenagea um dos grandes patnarcasda família real; fonnam a cavalaria do reino.
e a \lansào l lachsctein, central da 1-.ruarda e milícia a cidade, e
L m dos cYeocos mais populares do local são as Corridas do
tambt.m sede dos Ftlhos do Leopardo, entre ou eras atividades.
Fesnval, \nual, quando mercadores namalkh1anos trazem seus
animais e mercadorias para a venda. Parucipam da competição
Gallienn os mais velozes cavalos do reino, e só podem competir cavaleiro5
Sem sombra de dúvida, G1llfü:nn é a cidade mais conhecida e animais de Yuden. O atual tri-campcão é Michael Hursten
e vi~imda do reino, depois da capital. Isso deve a dois motivos: (111 \l,\N< >, Clll 7, NIYI) e seu animal Pesadelo, um cavaleiro fiel a
justamcn te cm Gallienn fica a sede da igreja mais popular e comum serviço do príncipe Mitkov. Boams dizem tiuc ninguém se atreve
do rei no-oculto a Keenn, Deus da G ucrra, o 4ue ai:rai centenas a vcncero cavalo de Mitkov graças a ameaças do cxC:rcito, mas são
de fiéi~ e soldados todos os anos. Esrn é também a cidade mais apenas boatos.
próxima à famosa Caverna do Saber, onde se encontra o
1 lclladanon, o anefaro sumo-sacerdote da deusa Tanria-Toh. Gavanir
Dcsc1ando evitar o crescimento do cul co à Deusa do Conhc- Lsta cidade pequena possui a mamrquantidade de goblins
cuncnto (com suas inadequadas idéias sobre Liberdade de infor- em todo o reino-cerca de crês goblins para cada humano. Os
mação), o governo tomou uma providência: o templo principal habitantes locais parecem apreciar multo a presença dos
humanóides, tratando-os como animais de estimação. senhores (pelo mcn< >s até l)UC sc1am con fromados com alguma
Gavanir foi fundada próxima a três tribos goblins, que ameaça maior...), e nem pensam em nenhum tipo de revolta.
\"iviam guerreando entre si. Durante a fundação, a guarda local
- com a ajuda do exército eh minou com pi ecamente a tribo
Thornwell
mais agressi\'a, niio deixando sequer um descendente vivo. Os Próxima ã fronteira com a L niiio Púrpura, esta cidade foi
goblins das outras trtbos nram 1s~o como um smal dos deuses palco de um episódio rcrrín:l e pouco conhecido na história de
e se entregaram w>lunmnamente como servos aos humanos da Yudcn.
non cidade.
Depois de sub1ugar uma trtlm ore lJllC \'l\'ia na região, o
Para muitos, urna l)Uanndadc tão grnnde assim de goblins regeme da cidade comou todos os ~obre\ i\'entes como escravos.
pode parecenm1 risco. l\fas curiosamenre, não é. Os goblins de Ctilizados para cnadagem e sen·iços pesados, os ores eram
Gavanir siio muiro gratos a seus "sah·adores", pois a tribo humilhados e maltratados pelos humanos -até l)Ue um filho
eliminada era muito cruel e \•iolcma. Para aumentar a gratidão bastardo do próprio regeme, o meio-ore de nome Khroghrarr
dessas criaturas, uma antih>'fl lenda goblin local fala de "salvadores (MEl<>-oRC,GUt.5/P-\tlKlt\I MYR)2,LB), conseguiu fugir. Tem-
enviados pelos deuses que trariam prosperidade". pos depois ele organizou e executou um leva me dos cscrn vos
Os goblins consideram sua \•ida na cidade, mesmo que conrrn seus senho res.
como escravos, um enorme progresso. Eles são fi éis a seus No entanto, desiludido com a v10léncia que os seus irmãos
•
Drekellar
~Antiga
- t. •Kor Kovíth
.·
• Kannílar
~A
~-
Prisão
Centro de • Hardof
Treinamento
acabaram por demonstrar, Khroghrarr deixou a cidade e se Era um anógo costume de Kor Kov1th gue, quando um
tornou um paladino, na esperança de ser perdoado pelos seus j<n-em desejava proYar seu valor (geralmente com o objetivo de
erros. Pouco tempo depois, um destacamento do exército impressionar ou conquistar uma garota), ele se dispunha a
yudemano v<;:ioà cidade e massacrou todos os ores, devoh·endo- escahr uma da montanhas KO\ith até o seu cume e trazer a
a aos humanos. Hoje não há um único ore ou meio-ore vivo cm zun1ta, uma rara flor que só cresce por lá (e também nas
Thornwcll. e falar sobre o incidente tornou-se tabu. Sanguinári:ts). Essa tradição foi qu"1s1•1·~cp1ecida na at:uaJYnden,
e poucos a conhecem. Mas ela talvez tenha algum fundamento,
Bonwa uma vez que muitos alquimistas consideram a zunira um
F.sca pequena vila não mereceria nenhum destaque por si só, poderoso ingrediente para poções de amor.
mas recentes acontecimentos no local chamaram a atenção das As montanhas também foram usadas como esconderijo
autoridades -assim como de alguns cléngos e esrudiosos do pela Resistência de Kor Ko,•ith - um grupo de soldados
arcano e do oculco. nacionalistas que não aceitaram a dominação de seu reino,
opondo- se ao governo de Yuden. J\.o <:ntanto, um destac-amen-
l lá pouco tempo a vila inteira desapareceu completamente,
to bem treinado de rangers e magos conseguiu encontrar e
deixando cm seu lugar apenas uma mancha negra, como se o
eliminar essa resistência.
lugar 1ivcssc sido queimado, e estranhos sim bolos gravados em
pedras e árvores. Uma ranger de nomeJulia Silvcrbird (11cMANA, t\s antigas cavernas dos rebeldes ainda podem ser encon-
R(,R 16, N B), juntamente com um grupo de aventureiros, con- tradas nas montanhas, podendo servir de abrigo para viajantes
seguiu trnzcra vila de volta. Os aldeões sobre,·i\ entes afirmam e aYenturc1ros. Pequenos grupos de bandidos também usam
que foram arrastados para o inferno por Taliran J\leia-Noite essas cavernas como bases de operações.
(m \l •\M), Ct.R (TE:-.F.e1u)16, NM), o clénl-,>o local. 1a Yerdade, a
ula havia sido rransponada para uma das regiões de Sombria, Vale do Baixo lõrvaen
o Remo de Tenebra-pois T aliran era, secretamente, um de seus lorvaen é o nome dado ao cio que scn·e, em grande parte
sacerdotes. O arual paradeiro do vilão é desconhecido, mas de sua extensão, como divisa entre Yudcn e Zakharov. Quando
acredita-se que ele tenha sido destruído pelos avenrureiros que s<: afasta da fronteira, o rio desce através de uma cachoeira
salvaram a vila. (chamada de Grande Slam) e forma um belo e confortável vale.
St.:nclo essa regifo muito fértil, encontramos aqui muitas plan-
Geografia tações e pet1uenas fazendas. Graças ainda à proximidade da
capital Kannilar, os fazendeiros do vale n:'io precisam fazer
lonl-,>aS viagens p:tra comerciali:tar seus produtos.
Florestas de Svalas
Tempos auis, para e\·icar que a fauna local fosse dizimada
Praticamente metade do antigo reino de Svalas, incorpora-
por caçadores, um grupo de druidas liderado por Ghrurun
do ao território de Yuden anos atrás, é coberto por uma densa
Torfh,oSábio (HL \L\.'º• ÜRD l1\1 u11 ' ' ' \] l O,N), fez um trato
floresta cuja maior pane está no remo vizinho, a União Púrpura. com os colonos: eles nãocaçanam e suas colheitas seriam sempre
A floresta é evitada por yudcruanos ridos como "puros", fanas, desde que tratassem a natureza com o devido respeito.
ciuc consideram o local assombrado pelos espíritos dos solda- Esse tralO perdura até hoje.
dos que morreram durante as invasões. Os descendentes dos Caçadores ilegais são vistos pelos habitantes do vale como
antigos svalenses riem dessas afirmações, e dizem que são criminosos, e executados sem piedade. Acredita-se que os
apenas superstições. druidas tenham poderosos aliados no vale, que os informariam
A ,·erdade é que nenhum soldado ou guarda (ou qualquer se o rraco não for cumprido.
um que esteja a serviço de algum órgão do go,·erno) consegue
ficar por muito tempo nessa floresta. Casos de desaparecimen- As Charnecas
tos são comuns, assim como ,·isôes estranhas e aparições de t\o norte deGavanirexistc um grande pântano conhecido
seres sobrenaturais ligados às cre\'aS. E o recente desaparecimen- como" As Charnecas". Este curioso lugar, ao invés de um grande
to da vila de Bonwa, que fica na região, só serviu para aumentar lamaçal com vegetação ao redor - como se espera que um
a desconfiança e a má fama do local. riintano seja-,contém muitlls poças de l:1ma e areia movediç:.t.
/\s Charnecas são LLrn terreno muim traiçocirn, pois não há
Montanhas Kovith
como sabe ronde exatamente estão essas poças. Um viajante não
Embrenhadas na região que Já to1 o remo de Kor Kovith acosrumaclo com esse tipo de terreno não consegue diferenciar
encontramos três montanhas que formam o ponto mais eleva- uma área firme de um charco com vários mcrros de profundidade.
do do reino (2.300m). Embora não se1am tão altas quanto as
tJm velho eremita de nome Maus Troof (11L \L\.'0, C\IB2/
e 1\"antes ou as Sanguinárias, são bastante íngremes e dificeis de Esr4, ) mora na Charneca e conhece o local muito bem,
se escalar. hm Yudcn, diz-se "é como cscalaro Kovith" quando
aceitando ser contratado como !,'Ui.a cm troca de algum objeto
falamos de uma tarefa quase impossível.
gue ele goste (ouro e moedas não têm muita utilidade para ele).
Dizem que esse eremita é um ex-soldado do exército de Yuden, aconteceu desde que a fortaleza começou a ser utilizada corno
em busca de um pouco de solidão e paz. prisão. Muitos consideram que uma pena em 1lardof é pior que
Conta-se também que um nobre muiw rico e excêntrico a morte. Aqueles que foram lfüertados depois de c~mprir suas
certa \'CZ mandou construir uma enorme mansiio cm uma parte penas nessa sombria prisão contam histórias terrÍ\'eis, sobre
da Charneca - mas esra afundou logo após o término da monstros e demônios atuando cornocarcerCJros e torturadores.
construção. Maus não costuma falar -;obre o assunto mas,
quando o faz, diz que "ele não cinha respeito pela Charneca e Guildas e Organizações
então ela mostrou sua força."
Os Filhos do Leopardo
Outros Pontos de A simples menção dcstc grupo é capaz de trazer mais medo
Os Puristas de Yuden
L m dos grupos secretos mais conhecidos em
Kanrular são os Punstas. Pior ainda, não é dificil
para qualquer \'Udcruano ser considerado membro
desse grupo! Que os ruderuanos não simpaózam
com raças não-humanas já é notório - mas em
geral as rcaçôes do po\·o não chegam a ser tão
exacerbadas ljUanco os atos dos Puristas.
Não satisfeitos cm apenas desprezar e humi-
lhar os semi humanos que ousam pisar em seu
reino, os Puristas de Yuden organizam grupos de
extermínio para caçá-los. Alguns chegam até mes-
mo a atacar cidades de outros reinos, mui to próxi-
mas da fronteira. Os Puristas acreditam que o
mundo será um lugar melhor quando não existi-
rem mais semi-humanos. Ra.lf Hilpen (11u:o.L\NO,
Rc1t9, NM), um aventureiro aposentado, é oarual
líder assumido dos Puristas- mas não há nenhu-
ma prova de que ele tenha cometido al1:,>'Um crime.
,\s auwridades fazem vistas grossas para os
atos crimmososde l lilpertcdos Pur.stas-assim
como boa parte da população, que os considera
"bem mtcnc1onados, mas exagerados".
Divindades Principais
Graças à mentalidade marcial e auroritária co-
mum cm Yuden, não é de se estranhar que a igreja
de "-.ecnn se1aa religião oficial do remo. 1\luitos dos
oficiais mais influentes do exército são altos sacer-
dotes do Deus da Guerra. Na verdade, por incrível
que possa parecer, o infame Mestre Arsenal -
clérigo máximo de Keenn-éconsi<lerado pelo Prmcipc regente do monstro conhecido como o random.
como um aJjado, e recebido freqücnrememc no reino com as
Os únicos humanóides que ainda podem ser cnconmidos
mesmas honras oferecidas a um rei. Os nobres e oficiais cultuam
cm bandos são os poucos ores que ames habitavam a região da
cssc deus em sua maioria, levados pela ideologia da conqcisca annga Svalas. Mortos vi,·os como fantasmas e zumbis são
e da supremacia do tndivíduo comprovada em combate. Já a
freqüentes, pois mones violentas e injustas (que deixam as
população mais simples segue Kccnn por uma mmivação
almas das vítimas com muitos assuntos para termin:ir ou
diferente: o medo. /\creditam c.iuc, se agcadan:m o grande simplesmente sem repouso) siio comuns em Yudcn.
"ccnn, nada lhes aconceccrá.
Religiões que não contrariem diretamenreoscnsmamenros
da igreja oficial são permitidas no reino, mas não incentiYadas.
Aventureiros
Entre os credos permitidos, o Deus daJ ustiça K.halmyr- por Sendo um reino mais densamente "militarizado", não é
ser também um deus da guerra - é um dos mais populares. surpresa nenhuma que a grande maioria dos aventureiros seja
\lesmo assim, seus sacerdotes e seguidores cosmmam ser formada por guerreiros - ou heróis relacionados de alguma
'istos como fracos e covardes. Graças ao jovem nobre Dhurs fom1a com combate, armas ou armaduras. Soldados, ca\'aleiros,
1lasuenfar, um paladino de Khalmyr que assumiu a represen- ~1ardas, lanceiros e mercenários são os mais comuns. ( )utros
tação de sua influente famJlia na corte, a Igreja daJ usúça consegue tipos de guerreiros que fogem um pouco da definição militar,
prospeirar no reino. como glawadores, caçadores de recompensas e capangas, são
O caso dos sacerdotes de Tanna-Toh é tratado à parte. incomuns, mas podem ser encontrados.
Deddoa um acordo secreto antigo, o reino permiteabertameme A pesar da lei severa, ladrões e bardos prosperam em Yuden.
a crença na Deusa do Conhecimento. Ainda assim, seus clérigos Praticamente todos os tipos de ladrões, contrabandistas e
são atentamente vigiados por espiões para que não espalhem especialistas cm burlar a lei existem aqui Muitos se tornam
Yerdades consideradas proibidas pelo regente. aventureiros para escapar da rigidez do reino (ou de alguma
Outros deuses cujo culto é perm1ado (mas que têm poucos condenação).
seguidores) são Azgher, Lin-Wu, Lena, Tencbra, Thyaris e A prática de magia é vigiada pelas autoridades, então
\\ ynna. Allibanna c Tauron têm cultos apenas em áreas isoladas. praucamente rodos os usuários de magia rêm alguma relação
1\Jestc rc.:ioo não se pode cultuar (abertamente) Glórienn, 1 lyninn, com ti governo (como os nobres, por exemplo) ou sofre a vigi1ia
\for.ih (considerada uma mentira para enfraquecer o remo), de agentes especiais. \ 1esmo assim, ex is cem praticantes renega-
\lehralokk, N1mb (\'ISCO como um demônio louco que quer dos que escondem seu status e não usam magia em público, ou
dt.strmr tudo), Lcen (embora os goblins o cultuem Ragnar onde as autoridades possam descobri-lo.
secretamente) e Sszzaas.
Clérigos são quase todos ligados ao governo, por serem
Não é proibido por lei cultuar o Grande Oceano ou Valkaria, considerados pessoas de autoridade. ão é raro que estejam
mas isso não acontece em Yuden. ()Deus dos i\lares não tem ligadosaoexérc1to. Lmaexceçàoéfo1taaoclérigosdeTanna-Toh,
'eh"U1dores pelo simples faco de que o reino não cem litoral. tiue possuem uma auconzaçiio especial para exercer sua religião
Quanro a Valkaria, por ser a patrona de Deheon, acabou sem interferência.
ganhando a antipatia do povo local. Scgujdores desta deusa
Hmbora possua áreas verdes, com florestas e matas, perso-
regularmente são tidos como espiões do reino vizinho.
nagens mais ligados à natureza-como bárbarosexamàs-são
ex trcmamenre rarus. Drwdas amda podem ser encontrados nas
Encontros regiões de floresca.s ou macas. Rangers costumam ser utilizados
pelo exército como batedores, espiões e caçadores de fugitivos.
Graças às constantes patrulhas e grupos de soldados que
na1am pelas estradas bem mantidas do reino, Yudcn é um dos
ZAKHAROV
lugares onde um viajante não corre quase nenhum perigo de ser
atacado por feras ou monstros. O go,remo se apressa em
proplgar que Yuden é o paradigma de segurança de todo o
fü:tnado (um exagero proposital).
1~mbo raas cidades e suas cercanias sejam realmente seguras
e livres de criarurascomoorcsegoblins, o mesmoniioé totalmente
O Reino das Armas
'crdade1ro para as arcas mais afastadas. Fazendas e regiões mais E mbora estes sejam tempos de paz, Zakharov sempre
cnnas sofrem ataques ocasionais de predadores como ursos, foi um reino preparado para a guerra. Sua cultura é baseada
lobos e panteras (rel:uivamente comuns em tudo o reino). cm armas.
l .m regiões onde existam florestas mais fechadas encontra- Os zakharo,1anos são armeiros de imenso e reconhecido
mo~ cnaruras com manácoras, aranhas-gigantes, ou uma ocasi- talento. Alguns costumam dizer ciuc nmguém faz espadas como
o nal hidra. Lendas relatam de uma aparição, mufro tempo atrás, as de Lakharov. Toda esca fama acabou gerando um conflito de
egos entre o povo do reino e os anões de Doherimm-nenhum sível-apenas membros da raça anã, habiniados à vida nos túneis
anão que se preze aceita usararmas feu:asporestes humanos,evice- e conhecedores dos caminhos correms, conseguiam ire vir.
versa. Não se sabe ex:u:amcnte onde rodo isso começou mas
Antes da colonização do Reinado pelos humanos, os anões
muitos especulam, com base nos nomes das cidades que soam
\•isitaYam o "mundo da superfic1e" com mais regularidade.
terumainfluênoadalinguaanâ,queeslllhiscóriacew:iníciohámais
1\ss1m fizeram seu primeiro comam com folk Steclheart e seu
tempo do <LUC -;e imnginn. O regente, \X,ºalfcngarr Roggandin, se
grupo de ª''entureiros, que ha\'lam parado de \'alkaria para
recusa terminantemente a falar :sobre o assunto.
explorar as cerras do norte.
Zakharov se tornou uma peça imporcanre na tensa guerra
Não era a primeira ,-c;i que estas raças se encontravam: em
de nervo~ emre \'uden e Deheon. Não é segredo que o Príncipe
Lamnor já existiam anões, e cm ,\rron-nortc hada humanos
~litkov esteve cm sua capital Zakharin recentemente, tentando
bárbaros. J\lesmo assim a surpresa foi grande para ambos. O
negociar uma aliança entre os dois reinos. Sabe-se também que
grupo de Folk não esperava ou,•ir falar de um 1:,rrande império
oRei Thom1y con v1dou os principais anneiros de Zakharov para anão por estes lados. E os anôes de Ooherimm nunca haviam
uma enorme exposição no centro de Valkaria. Estrategistas do
visto humanos com armas me1álicas (yue os bárbaros não
Reinado acreditam que, em caso de conflito direto entre Yuden
sabiam fabricar).
e Deheon, uma aliança de qualquer dos lados com Zakharov
significaria uma imensa vantagem. Nesta época, os anôes não eram ainda tão desconfiados com
relação aos humanos. Como prova de amizade, ofereceram a eles
Os zakharovianos são extremamente ligados à sua pátria, e
uma de suas relíquias- Zakhitrin, o Machado de Zakharov, um
recusam-se a ensinar seus segredos para estrangeiros. Entretanto,
deus menor do povo anão. Em retribuição, Folk decidiu dar
é possível encontrar mercadores do reino por todo o conónente,
estes nomes à primeira cidade do reino e ao próprio reino. Tudo
vendendo armas por preços à altura da qualidade que carregam.
isso ocorria por ,·olra do ano 1020.
O culto às armas não significa que o povo de ZakharoY goste
Durante os cem anos seguimes o reino pwsperou, com
da guerra. Para eles, as armas são peças de arte, provas de talento,
uma forte amizade crescendo entre humanos e anôes. Dohe-
e a única real diferença entre o homem e os animais. Os palácios
rimm e Lakharo' assinaram tratados comerciais. \pesar das
e templos locais são adornados com armas. Armas antigas ou
dificuldades com o transporte, \'ISitantes humanos eram per-
mágicas são as mais preciosas relíquias de familia. E todas as
mitidos em Dohcnmm (embora apenas as cidades anãs dire-
armas recebem nomes próprios.
tamente sob /,akharO\' tenham sido visitadas). ~esse meio
É também costume local que todos os cidadãos carreguem tempo, o próprio rei anão Rodir Hammerhcad II e sua
sempre uma arma consigo-mesmo que não saibam usá-la. Ser comissão diplomática visitaram Valkaria para assinar o famoso
visto com uma arma finamente trabalhada é o mesmo que usar Tratado da Espada e da roqa - um pacto de cooperação
um vestido de gala ou uma bela annadura cerimonial. Para essas mútua entre as raças.
finalidades estéticas, os lakharovianos também fabricam armas
A arquitetura, jo~lhcria e outras formas de arte dos anões
faJsas puramente ornamentais, próprias para mulheres e crian-
tiveran1 grande influência na cultura de Zakharov- especial-
ças. Elmos e escudos também são populares, mas armaduras
mente suas armas. O primeiro presente dos anões para os
completas cm geral são reservadas apenas para guerreiros.
humanos foi uma arma. A capital do reino tinha o nome dessa
arma. Portanto, não era de admirarc.1ue os humanos gostassem
História de possuir e ostentar belas armas, mesmo que não desejassem
usá-las. Essa tradição perdura até hoje, sendo que armas são as
Zakharov teve uma formação similar a outras nações do
peças decorativas mais apreciadas no reino.
Reinado. Em Dcheon, décadas após a fundação de Valkaria, seus
colonos ainda erguiam as casas, torres, pontes e muralhas que Mas a paz entre humanos e anões não durou para sempre.
formariam a maior metrópole do mundo. Para pessoas comuns, Um dia, o regente de Doherimm ordenou o fim do contato com
parecia um futuro feliz - mas aventureiros, como se sabe, Zakharov. As passagens conhecidas para a superfície foram
pensam diferente. Embora mwtos deles cenham de fato se seladas. Em pouco tempo, quase todos os anões do reino
estabelecido na c1da<le, para outros a ,;da escava em outra parte. desapareceram.
Grupos de heróis abandonaram Deheon e desbravaram o O motim da parada dos anões até hoje permanece um
perigoso cononente. Fundaram cidades em lugares distantes, mistério. \luitos acreditam que eles teaam atendido ao Chama-
que por sua ,·ez tornaram-se reinos. Quase todas as outras do às Annas, quando Dohcrimm sofreu a im·asào dos trolls
nações do Remado nasceram assim, e não foi muito diference subterrâneos Ghillanin. Nesta época coda a raça anã foi convocada
com Zakharov. Exceto por um detalhe: havia os anões. para repelir os Jn\•asores, cm uma guerra que durou dez anos.
Sem que os colonos humanos desconfiassem, um É correto que o Chamndo fez muitos anões partirem. Mas
imensurável reino subterrâneo avançava sob todas as terras a verdadeira razão que teria levado Doherimrn a daras costas para
conhecidas. Era Dohcrimm, o reino dos anões. Apesar de seu Zakharové muito m:Us vergonhosa-e conhecida apenas pelo
~-unanho, alcançar as grandes cidades desse reino era quase impos- regente Roggandin.
Clima e Terreno acesso aos viajantes, especialmente porque grande pane das
cidades importantes de Zakharov fica mais ao sul do reino. Isso
Como ocorre cm Deheon, por influência das Montanhas toma o comércio cnrre Deheon e Zakharov mais intenso, apesar
Ci,·antes, o lado oescc de Zakharov é mai~ frio. Ali encontramos da grande ambição de Yuden por suas armas.
colinas nevadas, tlorescas temperadas de coníferas, e algumas
estepes -sendo estas especialmente comuns ao norte do reino.
População
\s regiões central, leste e sul apresentam características
comuns para o Reinado: clima subtropical, com planícies, 2.200.000 habitantes. l lumanos (90<Yo), halflings (5%),
colinas, floresms, lagos e nos. goblins (2%), minotauros (1 "ro), outros (2%).
O povo de Zakharnv nao mostra tipos físicos ou traços
Fronteiras paróculares dignos de nota. São todos muito parecidos com os
habir:antes de Deheon. 1'.o entanto, talvez pelo hábito de
Zakharm é limitado ao sul pela fronteira circulardeD eheon; cransporcararmas pesadas desde a infância, os homens e mulhe-
a oeste pelo Rio dos Deuses, tiue marca sua Jivisa com as res locais tendem a ser em méclia um pouco mais fortes (sem
Uiva ntes; a leste pelo Rio lürvaen, que assinala a fronteira com oferecer, no entanto, qualquer bônus em termos de jogo).
Yuden; e no extremo norte com Namalkah, também separado
Halflings e goblins zakharov1anos não são muito mais
pelo Rio IOrvaen.
fortes que os exemplares dessas raças encontrados cm outros
Por conseqüênci11 dos grandes rios, a travessia para todos reinos, encretanto. A tradição de portar armas não é muiw
reinos vizinhos é difícil mesmo com as muitas pontes difundida entre os halflings, que coscumam usar apenas peças
construídas com essa finalidade. Apenas Deheon oferece fácil decorativas, muito bonitas e nada práticas.
Não há uma restnção oficial ou lei que proíba
goblins de portar armas, mas as autoridades sempre
suspeitam dos indivíduos dessa raça. Fora raras
exceçôcs, se alE,rum estiYer usando uma arma funci-
onal, será ,·igiado com atenção, se a arma em questão
for de qualidade ou demonstrar habilidades mágicas,
as suspeitas aumentarão.
Os minotauros, razoavelmente comuns no rei-
no, são encontrados mais ao norte-nas áreas frias,
onde dcsenvoh•em uma pelagem mais espessa. Mas
eles também existem nas grandes cidades do suJ, onde
acabam se tomando bons guerreiros ou ferreiros.
J\ população de "outros" é formada principal-
mente ror cJ fos, meio-clfos e anões. Apesar do antigo
ressenti mento que existe entre D ohcrimm e Zakbarov,
muitos anôcs - especialmente os mais jovens e
ambiciosos- decidiram se estabelecer no reino como
armeiros, onde seu trabalho é muito valorizado.
Sendo a posse de annas tão importante para o
naàvo do reino, qua~c todas as familias guardam
peças de ciual1dadc cm seus lares. É costume 9ue as
armas ma.is finamente crabalhadas, poderosas, vali-
osas ou mesmo magicas em um lar sejam ofertadas
ao filho mais Yelho (homem ou mulher) quando
esre chega aos 18 anos (crianças e jovens podem ter
suas própnas armas, mas apenas imitações inofen-
sivas). Isso ocoi:rc durante uma celebração especial,
que marca a passagem para a idade adulta.
Regente
A família de Walfengarr Roggandin (11U.M AN0,
E~P6/ ARt4, LN), atual regeme de Zakharov, des-
cendc diretamente de um dos membros do grupo original de um anão (é possi\'cl que o regente Nu.us renha falhado ao tentar
Folk Stcelhcan. Ele e uma das poucas pessoas vivas que usá-lo e, frustrado, recorreu a uma réplica).
conhecem a verdadeira - e humilhante-razão da partida
Dcsneccssario dizer, a cidade abriga um imenso comércio
dos anões do reino.
de armas - algumas das melhores peças do reino podem ser
Porrnr armas como se fo~scm jóias ê a mais fone uadiçào adquiridas aqui, bem como os sen·iços dos melhores ferreiros.
em l:akharo\', mas mesmo a tradição às vezes se rende aos Ruas e bairros inreims de l:akhartn trazem nomes ligados a
motfümos. Por c:>.cmplo, cm cenas épocas podem ser mais armas, como o Bairro das Espadas, a Rua Glai\·e, o Parque do
pnpubres as hcsra<>. cm outras as lanças, e assim por diante. Da Triciente Dourado, e assim por diante.
mesma forma, tnmbém é comum encontrar no comércio répli
Também e aqui que encontramos a oficina de Koldanm
cas de armns fomosas - como imitações da espada de Khalmrr,
lronhide (\'-.\o, 1 sr>6, ), um dos poucos ferreiros anões que
o marcclo de Arsenal, a maça de Arkam, a espada do Paladino...
não abandonaram o reino. Quando interrogado sobre o moti-
O problema começou quando o antigo regente Kaius vo, ele di:t gue mio atendeu ac> Chamado às Armas por acreditar
Roggandin começou a ser visto cm público portando uma que tudo não passava de um engano. (O fat0 é que suas peças
réplica exata do machado Zakharin, feita sob medida. A moda e scr.iços atingem preços a ltbsimos, o que sem dúvida serviu
se espalhou rápido, e cópias de Zakharin podiam ser encontra- de incentivo adicional para ficar...) Hoje ele ens.ina técnicas de fotja
das à venda cm todas as ~randes cidades do reino. dos anões p11ra um grupo de aprendizes humanos.
Os anôes receberam a notícia com extremo desgosto: os
humanos estavam mostrando desrespcno por Zakharov, seu
Yuvalin
herói lendário. O regente de Dohcrimm, Rodir Hammerhead Situada na região oeste do reino, Yuvalin começou como
11, exigiu lJUC todas as falsificaçôes fossem banidas. Mas 1'.aius uma colônia de mineração.Tinha a importante tarefa de pro\'er o
não apenas recusou livrar· se do machado, como ordenou a reino com os meiais necessários para a fabricação de armas e outros
fabricação de peças 1dênt1cas para roda a familia real. Os anões, itens metálicos, função que exerce até hoje-especialmente com
ressenados, pararam do reino - e teve fim a antiga aliança. a partida dos anões, que antes forneciam minério aos humanos.
Essa hmória e manada cm segredo por \\"alfengarr Apesar do clima frio e mesmo nevascas ocasionais, os
RoR,~ndin, pois uma atirudc tão estúpida por parte de um mineiros de Yuvalin ergueram wna cidade magnífica. Infcliz-
membro da família custou para sempre a confiança dos anões. mencc, essa cidade é dominada pelo mal: a Guilda dos
Coisa realmente d1fic1l de acreditar. Ele suspeita que o antigo Mineradores, formada pelas famílias mais ricas da região, não
conselheiro de seu ancestral era na verdade um Sszzaazita (o que passa de fachada para um gigantesco síndicaco do crime. Tendo
certamente explicaria muita c01sa). nas mãos o principal fornecimento de matéria-prima para as
1 lojccmdia, Walfen!-,>arresuaesposa Tallya(11U\L\.,.\, \R16, armas de Zakharov, a Guilda comanda Yu,·alin e pode manipu-
N) devotam suas vidas à recuperação dos laços com Doherimm. lar o próprio governo do reino como bem entender. Existe até
O regente baniu do reino as réplicas do machado, e hoje existem mesmo a suspeita de lJUC tenham sido responsáveis, de algrnna
severas leis contra o comércio desse cipo de arma. No entanto, forma, pelo incidente lfUC afastou D oherimm.
os anôes nunca voltaram a confiar no povo de Zakharov. O povo de Yuvalin é composto por gente honesta e
trabalhadora, intensamente explorada pela Guilda. As "autori-
Cidades de Destaque dades" locais são rigorosas com forasteiros. Também há rumo-
res sobre escravos, comprados de minotauros mercadores de
Tapista. Grupos de aventureiros atrapalharam os planos da
Zakharin (capital) Guilda seguidas vezes, e até mesmo eliminaram alguns de seus
Próxima à fronteira sul com Dchcon, Zakharinfoi fundada lideres. Mas nunca conseguiram destruir a organização de ,.ez.
no ponto onde o antigo grupo liderado por Folk Steelheart fez
seu primeiro contato com os anões de Doherimm. O acampa- Trokhard
mento temporário cresceu para se tornar uma \·ila, e mais tarde No extremo sudeste do reino, próxima à junção entre as
uma cidade - a maior cidade do remo. fronceirasde Dehccm e Yudcn, fica a cidade de Trokhard. Como
Construida quando humanos e anões ainda confiavam uns no resto do reino, aqui também a tradição da armas é fone -
nos outros, Zakharin tem mwm da arquitetura anã: estruturas mas um pouco diferente.
solidas de pedra e 1--,rranim, fetras para durar. Suas muralhas e
Há cerca de cem anos, a cidade teria sido visitada por ldeki,
jarchns são adornados com muita., imagens de Khalmrr, T enebra,
um samurai da distante ilha de Tamu-ra. Após ajudar a
Zakhamv e numerosas d1\'tndades menores dos anões.
defender o povo local contra um ataque de !,tOOils, ldeki foi
O machado Zakharin orii-,>tnal está abrigado cm uma câmara encontrado mono na manhã seguinte, cm seu quarto na
no Palácio Real, onde.; rcpou~a aos pés de uma estátua de estalagem, com a própria espada cravada no ventre. Mais tarde,
7.akharm. Se o machado tem algum tipo de poder mágico, não graças a um cléri~o capaz de falar com os mortos, o enigma de
se sabe. Existe a suspeita de que só pode ser empunhado por sua mone foi desvendado: Ldeki participava de uma missão
..,,.
Floresta
~ de Ka_yalla _.,_....,........_.
Fortaleza
• de Destrukto
Tahafett
Os quase trmra cléngos de Rhond a tualmeme ativos con- Com a escassez de grandes florestas, montanhas e outros
quistaram esse scarus após receber armas especiais do próprio bons escondcnjos no tcrmór10, a maioria dos monstros do
Rhond, e jamais deixar de usá-las cm combate. Eles protegem reino adorou as Colinas como cO\·il. \qui encontramos grifos,
o cem pio, impedindo tiuc o trabalho de seu mestre seja penur- hidras e ocasionalmente dragões. Para os caçadores de monstros
bado por aventureiros que cobiçam suas armas. Também é do reino, não há lugar mais indicado para agir.
trabalho dos clerigos proteger o povo da cidade, que venera
Rhond como sw deus. O Forjador 1mortal não é conhecido por Floresta de Kayalla
sua pac1ênc1a ou generosidade, mas ele às vezes concorda em J\ maior massa ílorc:stal cm Zakharo" fica próxima ao
forjar armas que sc1am destinadas a grandes ob1etivos. exLremo sudeste do reino. 1~la é.conhecida como o lar de Kayalla
Quanw aos plano~ de Rhond, é bem possfrel que ele ainda (nR1 ·\l)l ·, CN), a Rainha Verde.
não tenha desistido completamente de derrocar Keenn ... Kayalla é uma dríadc - wn tipo de fada ligada a florestas e
bosques-, talvez enrreas mais antigas e p<xlerosasdeArron. Ela Comeroamcs de o urros reinos que tentem ncgoc:ar mméao com
ergue j.,>olens-árvorepara protegera floresta e seus hab1tames contra os zakharonanos são prontamente atacados par bandidos con-
criminosos. 1~ KayaJa considera um "cnrrunoso" qualquer pessoa tratados. O mats conheado deles, o assassino l\lanto da Morte
ou cdarum que dnru69ue suas árvores ou machuque seus anima.is. (111. W\:-..o, 1 \OÚ/ \."53, NM), já dinunou mwms rin.is da Guilda.
Dríadcs comuns têm sua alma abrigada cm uma árvore
antiga. Seus corpos femininos podem ser destruídos, mas
Os Monges de Mãos Vazias
sempre serão restaurados enquanm a árvore hospedeira viver. !'.o remo elas armas, há quem lutccomraclas. Mestre de uma
Apenas a destruíção dessa árvore pode realmente matara dríade. exóoca técnica de lura chamada caratê ("mãos vazias" em
A alma de Kayallacstá em um carvalhogii.,>antcsco, protegido por tamuramano), o homem conhecido como Mão de.: Aço coman-
um \'Crdadc1ro batalhão de espadas-da-floresta, árvores-mati- da uma ordem de monges devotada ao combate desarmado.
lha, ursos· folhagem e outras criaturas \'C~crais. Através de tremo imensi,·o, estes artistas marciais conseguem
tomar suas mãos cão perigosas quamo am1as afiadas. Eles
\iajarn pelo reino para prm-ar sua força e fazer com tiue as pessoas
Outros Pontos de desistam de suas armas-uma missão bastante ingrata quando
se trata do povo de Zakharov. Dt. faw, o~ zakharoYianos
Interesse consideram estes monges extremamente chatos!
Opróprio~1ãodeAço(Hl;~tA.,o, \l~G9, LN)éum homem
Fortaleza de Destrukto
imenso, e ainda mais forte do que aparenta. Nàotem problemas
Um dos :ilvos mais ''isitndos pelos caçadores de tesouro cm fa.lu de seu passado: quando jo\·cm, fez parte de um grupo
locais, este antigo forte teria sido o quartel -general de Destrul.."tO, de aventureiros. Em certa ocasião foram todos apanhados em
antigo sumo-sacerdote de Keenn. Diz a lenda que o clérigo uma emboscada. sem suas armas. Apenas o monge sobreviveu,
abriga\'a cm sua fortaleza um exército muito bem armado e edesdeenriioessapreciosaliçãoremorientadosuavi.da. ·'Confiar
treinado, composto por guerreiros humanos e golens de cmarmasécon6arempóeareia",elecostumadizer,cicandourn
batalha. Seu plano era derrubar o regente e tomar o controle do antigo sábio de Tamu-ra.
remo. l rontcamente, Zakharov foi salva da dominação pelo
vilão MesLre Arsenal -que, logo após sua chegada a Arton, Os Desarmeiros
derrotou Dcstrukco em combate e tornou-se o novo clérigo Sendo as armas tão valiosas cm Zakharov, é natural que
máximo do Deus da Guerra. sejam cobiçadas por criminosos. Os Dcsarmciros são uma
1 lojc, a fortaleza está em ruínas. Seus tesouros e artefatos antiga e bem organizada quadrilha de ladrões de armas. Com o
mais poderosos foram lt!\·ados por Arsenal - e o restante tempo, " Desarmciro" acabou se tornando um termo pejorativo
pilhado por a\•cnrureiros. o entanto, acrcd1ca-se que o antigo local para qualquer ladrão.
clérigo tinha càmaras secretas onde alguns Itens importantes Viajar sem proteção com uma arma \'aliosaé correr o risco
ainda podem estar escondidos, assim como guardas golens de seraracado por estes ladinos. Sabendo que as melhores peças
deixados para protegê-los. estão nas mãos de aventureiros, os Ocsarmciros incluem em
cada bando indivíduos com habilidades variadas, como guen-ei-
Guildas e Organizações ros, ladrões, magos e até clérigos (tipicamente de Hyninn ou
Nimb). l\ m geral não matam suas vítimas: se possível, usam
A Guilda dos Mineradores magias ou poções para incapacitá-las e comar suas armas, para
depoi~ negociá-las no mercado negro de armas existente em
~cdiado em Y Jvalin, trata-se de um dos mais poderosos todas as grandes cidades do reino.
sindicatos do crime no Reinado. Sua tn fluência alcança não apenas
/..akharov como também se espalha acrnvés de outras nações. Além de roubos e assaltos, os Desarme1ros também pra-
ticam todo tipa de atividade ilegal ligada a armas. Desde o tráfico
A Guilda é secretamente chefiada pelos patriarcas de algu- de armas 1lega1s (como peças malditas ou falsificadas) até o
mas das famílias mais ricas de Zakharov, sendo que nem codas conl rabando (conta-se que eles rêm fornecido armas clandesti-
vivem cm Yuvalin. Controlando o pnnc1pal suprimento de namente rara Yut.len).
metais e gemas preciosas da região, a Guilda consegue influenciar
até mesmo as decisões do regente-que tem lutado para livrar
o reino dos bandidos, mas sem sucesso. Walfengarr Ro&,oandin Divindades Principais
sabe <1ue, desde a partida dos anões e seu fornecimento de bmbora o deus Keenn seja amplamente venerado pelo
minérios, a G uilda tem praticameme a economia do reino nas povo, niio existem aqui templos em sua homenagem. O povo
mãos. \.[ais um motivo para que<> regeme procure descspera- de ZakharO\' vê o Deus da Guerra como um protetor durante
c.lamentc restaurar a aliança com Doherimm. as épocas cm que a batalha implacável e sanguinária é inenrável,
t\ Guilda enriquece explorando os trabalhadores das minas e não como o vilão que as outras nações costumam enxergar.
de Yuvalin, e cobrando preços elevados por seus produtos. Khalmyr, que cm ou eras panes cosrumava absorveres te aspecto
da '·guerra jusrn", aqui é visto como um juiz, que mantém a São comuns clérigos e paladinos de Azgher, Tanna-Toh,
balança equilibrada. Estes são os deuses do P anteão mais Glórienn, 1lyninn, Lena, Lm \'{ u, l\1mb, Thyaris e Tauron. São
populares no remo, sendo d1fíal saber exatamente quem fica em incomuns servos de \llihanna, \X'ynna, ,\fegalokk e Grande
pnmc1ro lugar. Oceano. De\'otos de Tencbra, Leen (Ragnar) e Sszzaas são
O tcrcc.:1ro culto fanmto cm Zakharov pertence a um deus odiados, e p<.;rscgu1dos assim que descobertos.
menor, Rhond, o Deus das ,\rmas e .\rmeiros. Seu templo
principal fica abrigado na Cidade de Rhond-onde o deus de Encontros
foro pode ser encontrado! '\;a forma de uma criatura imensa e
blindada, de seis braços, ele está sempre trabalhando em sua É razoa velmencc seguro\ 1ajarentre as cidades de Zakharov,
forja, produ7indo alj..,'1.lmas das armas mais magnificas de cspccialmenre na pane cemro-sul. Exceto pelas Colinas Centrais
Arton. Seus clérigos se encarregam de impedir que o trabalho ea Floresta de 1-\.ayalla, poucos lut,>ares são conhecidos porabrigar
do mestre sc1a perturbado. monstros e a111mnis fantásticos.
Aventureiros
Com cantas armas àmi ta, grande parte dos
avcnrurciros locais decidem serguerreiros. Eles
aprendem desde cedo a lidar com uma grande
variedade de armas, cem geral podem contar
com peças de c.1u:tlidade superior como herança
de fomilia. Gladiadores, cavaleiros, paladinos e
mesrres de-armas (um tipo especial de guerrei-
ro-armeiro) são comuns.
Isso, entretanto, não impede a prolifera-
ção de outros tipos de herói. Ladrões são a
segunda classe mais difundida no reino-não
podia ser diferente, com tantas armas \' aliosas
e oportu111dades para roubá-las. Os. _bardos
mais renomados são aqueles que conhecem a
h1scória das armas mais célebres.
Os magos mais bem-sucedidos são aque-
les especialitados em reconhecer, reparar ou
fabricar armas mágicas, é claro. O mago "puro"
Rhond, é um tanto raro: quase todos são magos-
Deus das gucrre1ros, que combinam poder mágico com
Armas e habilidade de combate.:. Já os clérigos, que com-
binam magia com poder de luta, são bem mais
comuns. Na verdade, neste reino é difícil d.ifc-
rcnciar um clérigo aYenrureiro de um padre comum, já que L:.sse grupo dissidente não mostrava o mesmo fervor
ambos andam armados ... rehgiOSO dos seguidores de Pruss, e não acredirn,·a que a deusa
B:irbaros e rnngers são ma.is facilmente encontrados ao fana algo por eles. "Os deuses nos abandonaram em Lamnor",
di~scram. "Vamos conguistar nossa terra sem :ijuda deles!"
norte d<> reino, mas por vezes também visitam as cidades do sul
Druidas e xamãs raramente são vistos. Assim, esses descrentes continuaram a seguir para o norte, em
busca de melhor terreno. Tempos depois, parte desse mesmo
grupo fundaria Salistick, o Reino sem Deuses.
o entanto, a caravana não era composta apenas por
pessoas sem fé ou ressentidas com os deuses. Alguns apenas
prefenram procurar uma terra mais favora,·cl para se fixar, pois
não achavam satisfatóàa a região onde ho1e e Deheon. ·\o
O Reino mesmo tempo, não concorda,·am com algumas decisões dos
regemes de Salisóck. Tudo isso Je,·ou uma nova caravana a partir
Fronteiras
(\.amaJbh possui pelo menos uma fron-
ceira clara: o Rio dos Deuses. 1\ntcs de chegar
às Cirnnces e depois de passar por Callisua, o
gigantesco rio limna a parte norte do remo.
Ao sul, o remo faz divisa com ZakharOY
(no extremo sudoeste) e Yuden. A nordeste
fica Call1srja, <.JUe antigamente fazia parte de
Namalkah, mas depois declarou-se um reino
independente. 1\ oeste, uma peguena parte
do reino faz frome1ra com a EsrcpeSelvagem
no extremo norte das Uivantes, mas ainda
separada pelo Rio dos Deuses. Os reinos de
Salistik e 1 ova Ghondriann, ambos a sudes-
te, completam as fronteiras namaJkahnianas.
Note que as fronteiras com Callistia e
Yuden são linhas retas, sem grandes aciden-
tes geográficos para marcá-las com clareza. Por
vezes isso provoca acmos entre os regentes,
cada um declarando certos pontos como seu
território. De fato, alguns habitantes decida-
des multo próximas das fronteiras nem
mesmo sabem dizer cm que reino vi,·em!
População
Embora o remo possua uma grande
extensão de cerra, o r amalkah possui
relativiamentc poucos habitantes, aproxima-
damente 1.450.000.
Essencialmente, pode-se dizerc1ue amai-
comum conhecimento e tradicionalmente ensinadas, vistas
oria dos namalkahnianos são humanos (90%), embora não
como tão essenciais como qualquer outra. Até mesmo persona-
exista aqui qualquer preconceito ou pressão do povo contra
gens que normalmente não teriam muita intimidade com essas
semi-humanos. Ainda temos <.JUantidades consideráveis de
perícias (magos, por exemplo) têm um bom conhecimento
halflings (S'Yo), clfos (1 %) e outros (4%), sendo estes últimos
delas. Tais habilidades dizem respeico apenas a cavalos; um
compostos principalmente por centauros.
namalkahruano não sabe usar ou lidar com outras montarias,
Os namalkh1anos são gente mais alta que a média para o como camelos ou elefantes.
Reinado, com pele escura e rostos de feições angulosas. A
Os natiYos de i'<amalkah também conseguem falar Livre-
maioria tem cabelos longos e negros, como crinas de cavalo,
mente com cavalos. ão é um poder mágico (portanto, não
embora cabelos de outras cores não sejam incomw:s. Obesos
pode ser anulado como uma magia), mas sim um profundo
sofrem cerco preconceito por parte da população-por aqui não
entendimento da natureza desse ammal. ~c)\'amence, essa
é coisa popular fazer com que um carnlo faça esforço extra!
habilidade é válida apenas para ca,·alos.
A ligação dos namaJkahnianos com ca,·alos é notória. Além
de serem os melhores criadores de cavalos conhecidos no
Reinado, a equitação, criação e todos os aspectos relativos a Regente
cavalos fazem parte da cultura local. O sistema de governo de Namalkah combina elementos
Todo personagem nativo de NamaJkah possui as perícias adotados pelos antigos nobres de f\ rton-sul com a organização
necessárias para cavalgar e tratar de cavalos. Essas pericias são de dos bárbaros nativos. Os habitantes de cada vila ou cidade
escolhem seu representante por bom senso ou voco direto - de esgoto e aquedutos, além de palácios e castelos onde vivem
normalmente aponranclo um membro mais \'elho da comuni- seus cidadãos mais ricos. Tanto conforto tomou-a famosa
dade, ou alguém que possua certa influência na região. Posses e como um dos melhores lu!-,tares para se viver, atramdo familias
dinheiro nem sempre determinam esse representante. de todo o remo. T a1 avanço se deve a uma rica e tradicional familia
Esses líderes comunitários (raramente conhecidos como de ca\·aleiros, criadores e mercadores de cavalos; os Silloherom,
"prefeitos"; o termo "chefe" é mwro mais comum) participam familia à qual penenceo atual chefe da cidade e Rei de Namalkah.
de reuniões mensais na capital para discutir os rumos do reino, .\lém de criar e negociar os mais magníficos ca\'alosdo reino,
decidir quesrõespolêmicas e resoh-erproblemas nacionais. Esse os Silloherom participam de praticamente todos os grandes
enclave também decide qual dos representantes será eleito corno negócios realízados na cidade. Quase metade dos paltharenses
o Rei de Namalkah perante os outros participantes do Reinado. crabalham para a familia. Por razões que ninguém parece saber,
O atual rei é Borandir Silloherom {llL'M '"'º·GL'F4/ AJU4,
os Silloherom acreditam que é seu dever proteger e cuidar da
cidade-um crabalho que até agora realizaram com perfeição.
LB), chefe da capital Palthar. Além de um dos maiores e mais
ricos criadores de cavalos ele Namalkah (na verdade, um dos Pah:har talvez seja a única grande cidade no Reinado sem bairros
home11s mais ricos cm todo o Reinado!), Borandir também anu pobres ou atividade cnminosa digna de nora.
como organizador de torneios. 1~le participa, direta ou indireta- Ou1ros motivos de orgulho para os cidadãos de Palthar são:
mente, de yullse todos os negócios lucrativos do reino. o lostiruro de Esrudos Eqüinos, onde-com o devido tempo
Ao contrário do que tipicamente ocorre com governantes e determinação - pode-se aprender rudo que há para saber
ricos demllis, Borandiré bastante respeitado e admirado por seu sobre cavalos; o Mausolcu de Hipp1on, onde descansam os
povo. t\ opinião geral é que ele ajuda o reino mais do que a si restos mortais de alguns dos ca' alos mais famosos do reino,
próprio, e seu sucesso material seria uma justa recompensa por com suas rustórias devidamente registradas (inclwndo cavalos
sua nobreza e altruísmo. De fato, é difícil imaginar um rei tão perrenccntes aos própnos deuses!); e os Parques Tranqüilos,
dedicado ao bem-esrar de seus súditos. onde uma ordem de druidas de Allihanna presta cuidados a
cavalos doentes ou idosos.
J\o enranco, correm boatas de que a família SiUoherom
sofre de uma antiga maldição, com efeitos terríveis. E o esforço Yron
de Borand1r cm a1udar outras pessoas teria justamente o obje-
Esta cidade fica situada às margens do Rio Amarante, o
ch·o de afastar a maldição.
segundo ma10r no do reino (o primeiro, naturalmente, é o Rio
dos Deuses). Por sua posição pn"il~giada, atua como ponto de
Cidades de Destaque entrada para grande parte da mercadona importada que emra em
l'\amalkah - sendo, porrnnto, o mais importante ponto
Palthar (capital) comercial na região norcc.
As típicas cidades namalkahnianas são modestas, sem Embora não seja tão vasta ou hem estruturada quanco a
exibir luxo ou riqueza exageradas. Torres e outras estruturas capital, Yron é igualmente rica. Faz parte da traclição local adornar
muito elevadas são raridadt:. Isso pode fazer parecer aos os cavalos com jóills e gemas preciosas (na verdade, usar pesso-
cstrangeiros que trata-st: de um reino pobre, sem recursos. Na almente jóias mais bonitas que as de seu cavalo é considerado de
\·erdadc, o próprio povo prt:ferc es~c cstilo devida, porvalorizar extremo mau-gosto). Os mais endinheirados chegam ao extre-
outras formas di: con forro. mo de equipar suas monrnrias com ferraduras de prata, ouro ou
até platina.
J\ arquitetura local costuma privilegiar grandes espaços
abertos, parques e outras áreas verdes, mesmo nas cidades mais Yron é uma cidade cspccializada cm serviços, não em
densamente pO\'Oadas. Quase não vemos casas de akenaria com produção: a crillção local de cavalos é fraca, mas compensada pela
mais de um andar (poucos cm amalkah gostam de viver muito qualidade de seus lratadores, cavalariços e veterinários. No ramo
longe do solo). Esse tipo de estruturação urbana "horizonral" dos heróis aventureiros, os melhores ca,·alcll'os mercenários do
i:v com que qu1sc tudo fique mais distante. É preciso andar reino tambem podem ser contratados aqw.
muito para chq.,'llraté onde se quer-o que não chega a ser um A Academia de \fediona Eqüina, conduzida por CÃ-perien-
pr· iblema para pessoas que praticamente nasceram sobre o res clérigos, druidas e xamàs, é o melhor lugar em toda Arton
dorso de um cavalo. para encontrar a cura de qualquer doença ou maldição ligada a
Palthar segue esses mesmos preceitos. A cidade foi escolhida cavalos. Esta Academia mantém intercâmbio com o Insâruto
como capital de t\amalkah não apenas por ser a maior do reino, de Estudos Eqüinos de Palthar.
mas também a mais próspera. Em poucos anos, o que era antes Igualmente digno de nota é o traba.bo da Guilda dos
uma ~•mples \ 1laclcn>u-sc ao status de metrópole, abógando os Cavalariços e Tratadores, que organiza as divei:sas escolas e
II13JS bem-sucedidos criadores e negociantes de cavalos.
cucclagcns específicas dos tratadores de cavalos em Y ron. Todo
Palthar tem amplas estradas, imensos (mas baixos!) prédi- nativo de Namalkah sabe como tratar um cavalo, mas tornar-se
os pub!Jcos e admiráveis obras de infraestrutura, como galerias um grande mestre nessa área ainda é uma tarefa árdull. Muitos
estrangeiros chegam a Yron através dos cransponcs fluviais para lugares de interesse na cidade, mas mesmo assim ela é ,·isitada
ingressar nessas escolas. por viajantes. Afinal, cm uma região tão fria, qualquer taverna ou
estábulo são uma bênção para os naaYos de Namalkah, tão
Suth Eleghar acostumados a um clima mrus quente.
Como a o<la<le mais próxima <lo n:ino de Yuden, Suth
Eleghar é o principal ponto comercial da região sul do reino, Geografia
disputando com Yron o óculo de cidade econonucameme mais
importante para Namalkah. l\o entanto, enquanto Y roo traba- Os Desfiladeiros de Dópsia
lha com importação, ~uth Eleghar tem como especialidade a
exportaç.io. Uma das raríssimas áreas monranhosas do reino, e conse-
qüentemente uma das mais famosas Gunramente com os
Graças a um tratado com o remo ao sul, as estradas da região
Montes Nublados), os Desfiladeiros de Dópsia são o resultado
são muito bem patrulhadas e seguras - protegidas pelos
da erosão do rio Ammenes, outrora vasto e caudaloso, com um
severos soldados de Yuden - , tornando a vida mais fácil para
enorme volume d'água. 1lojeem dia, contudo, o Ammenes não
os mercadores. 1\0 contrário de sua "cidade-rival" ao none, Suth
passa de um pequeno córrego nas profundezas dos desfiladei-
Eleghar tem p,randes fazendas de criação de cavalos enchendo
ros. O Llue teria causado a diminuição do Ammenes, ninguém
suas paisagens. Muitas dessas fazendas são responsáveis por
sabe ao certo.
animais de corrida, competição ou exibição.
Os Desfiladeiros são considerados um dos lugares mais
Corridas ele cavalos são uma tradição local. Além das
perigosos em toda Namalkah. Ali vive Ltma enorme quantidade
Corndas do Festival J\nual cm Drekkelar (a cidade mais
de trolls, sempre em baralha contra os gigantes que também
próxima, no reino de Yudcn),os suth-elegharianos realizam-
querem a região para si. Para piorar, cemos também ml.Útos ogres
seis meses após o festival yudeniano - a Grande Frnal das
e ciclopes escondidos nas cavernas, que ocasionalmente tomam
corridas de cavalo, cujas provas decisivas acomecem durante
parte no confüm em qualquer dos lados, dependendo do que
todo o ano. hsse é o c\·emo mais esperado do ano, atraindo
lhes é oferecido.
espectadores e compeodores de rodo o remo (e também de
remos v1ZJnhos) para uma festa de três dias. \região seca e pedregosa também é propícia como escon-
derijo para felinos selvagens, qwmeras cgnfos. Aparentemen-
Comenta se que o famoso corredor yudeniano ~lichad
te não há lobos; alguns rangers (que ainda insistem em ,~iver
H ursten (mats detalhes sobre ele cm Yuden) não entra na cidade
perto do desfiladeiro) cosrumam dizer que os lobos "foram
desde uma bnga com um cavaleiro namalkahniano chamado
viver em algum lugar mais calmo, como uma área de Tormen-
Haazen Darvc1s (111 \1""º•1.~P6, C. ), um dos mais populares
ta, por exemplo".
em Suth Elcghar. Osdms se recusam a falar sobre o assunto, mas
especula se tiue tenha alguma relação com a morte de Os Montes Nublados
lncandescentt:, o cavalo de Dan eis.
Mesmo sendo "o ponto mais alm de Namalkah", os
Mínua Montes Nublados não são montanhas muico altas se compa-
radas às Uivantes ou Sanguinárias. Mas, para os habitantes do
Corno a cidadc mais próxima do exrremo oeste do reino,
reino mais plano de Arton, são visws com espanto e alguma
Mínua é um dos loc:us mais frios de Namalkah, graças à sua
admiração.
proxinúdadc com as Uivantes.
Os Montes Nublados - chamados assim por causa das
Situada cm uma região niío ml.Útc> povoada, Mínua tem
nuvens que sempre circundam seus cumes-são formados por
poucos habitantcs se comparada a outras cidades grandes
quatro montanhas, sendo que a maior abriga a nascente do Rio
namalkahnianas mas goza de certo preságio e fama, devido
Amarante. ão são montes muito escarpados ou difíceis de
a seus sint--rulares cavalos albinos. A espécie só existe nessa região,
escalar (para alg~1ém com experiência no assunto). Algumas
domesticada há muim tempo por bárbaros que traçam algum
cavernas horizontais podem screnconcradas mesmo nas partes
parentesco com os esquimós das Ui,·antes.
mais baixas dos monccs, ser. mdo como abrigo pt:O\'ÍSório para
Oscavalosde :O.li nua são totalmente brancos (até os cascos) ,·iajantes. Desde que não estejam, é claro, sendo usadas como
e com olhos ,·ermelhos. São bem maiores, mais fortes e toca por ammais selvagens (o l)Ue é comum).
ngorosos que o carnlo de montana comum. Além disso, têm
Os namalkahmanos preferem e\· irar estes montes, por três
crinas mrus densas, tufos de pêlos nas patas e pelagem mais
motivos em especial: é d1ficil ca,·algaratra\'és deles, o que poderia
grossa. Embora se1am mais lentos que o ca\·alo comum, são
até mesmo quebrar as paras de um ca\•alo; os montes são
extremamente res1slcntes ao frio - tanto que não podem ser
habillldos por grifos (que, como todos sabem, adoram carne de
afetados por nenhuma fonna de frio não-mágico. Tudo isso faz
cavalo e não dispensam carne humana); e pelo boaro de que a
deles uma montaria perfeita para a região.
região lem sido usada como esconderijo por um dragão de duas
~línua tem sua economia baseada na cwdadosa criação e cabeças. Essa última informação nunca foi comprovada, mas
preservação dessa cspécic. Não há pomos turísticos ou outros ninguém quer arriscar.
Alguns nativos dizem ainda que urna cscranha dupla de J loje cm dia, os centauros vivem pacificamente no refúgio,
a,·encure1ros estrangeiros reria fixado res1dênc1a nas montanhas: sendo muno difícil ciue acettem a \'Í!>lta de um não-centauro.
um guerreiro anão chamado Tohnneimm (.\\. \o, <·L 1.6, CB) e wn ,\s únicas c.:xccçôcs são feitas para elfos. O rnoavo está no fam
centauro de nomeJunip Cascos-de-Ferro (o :-.T.\I RO,GL E5,NB). de 9ue em cena ocasião o líder dos centauros, Brahm Crina-
Nehrra (rr·.~·1 \L Ro,RGR2/oRD6,N), tevcaajudadeumelfo;por
O Refúgio de Alliah essa razão, os centauros estendem sua hospitalidade ao "povo
Com planícies verdejantes cobrindo prat.icarncmc coclo o sem pálria".
reino, t1u•1k1uer tipo de vegccaçào mais cerrada ou acidente Brahm é um inimigo ferrenho clc Rark, o líder dos Cascos
gcoi,rratico acaba por se tomar conhecido, por menor que seja. Foi Sangremos. Contra ele, pode acé mesmo ajudar ou abrigar
o <1ue aconteceu com esca floresta. ª'enrure1ros não-cencauros no Refúgio, coisa que dificilmente
()refúgio é na verdade a parte mais interna de uma floresta fana em ou eras condições.
no extremo lesre de _ amalkah, nas fronteiras com Calliscia e
;-... ova G hond rian n, incluindo parte da margem do Rio V enne- Outros Pontos de
Jho. Embora seja chamada de floresta, um druida poderia dizer
que mais se aproxima de um matagal, pois não há muitas m·ores Interesse
a.Iras e mesmo essas são bem espaçadas entre si.
J\ rei.,rião não teria nada de curioso não fossem os centauros As Ruínas de Alkav
que lá ,i,cm. Tempos atrás, algumas tribos nômades destas '-cm mesmo os centauros sabem dizer ciue cipo de pessoas
criaturas proclamaram o lugar como seu território. Nenhum (!>e é que eram mesmo pessoas) ,;,·ia nestas ruínas.
não centauro pode entrar no Refúgio de Alliah sem a devida
Uma civilizaçào antiga e desconhecida parece ter habitado
autorização. O regente de Namalkah na epoca concordou em
l'\amalkah há muito tempo, antes mesmo da presença dos
ceder a região aos centauros, desde que estes não tentem
bárbaros. -\s únicas evidências disso parecem ser os restos de uma
expandir seu terriLório e nem entrarem conflito com as cidades
grande cidade, com construções de pedra e alvenaria, e muralhas
ou reinos vizinhos.
Montes
Nublados
... • Palthar
Ruínas
deAlkav
jf;.! .
~
Pista do
Unícórnío Negro S uth Eleghar
•
repletas de entalhes, pinturas e escrituras bem preservadas. tribo nômade con hccida como as Amazonas da Planície sem Fim.
É certo que estas ruínas de,· em esconder tesouros antigos, As amazonas são vistas de formas diferentes pelos namal-
sendo por isso \•1s1taclas por aventureiros. ~las cambém é kahnianos. Alguns as consideram pouco mais que um grupo de
\'Crdade que ali rondam certos mortos-vivos, mais perigosos bandidos, que roubam e saqueiam cidades, e ainda seqüestram
que o cipo "comum" destas criaturas, como múmias e zumbis bebês para dar conanuidadc ao bando (prática que elas realmente
inteligentes. mantém até hoje). Outros di:tcm que elas são heroínas, ajudam
os necessitados, e estão entre os poucos que combatem os
Cunosamcmc, estudiosos de ~amalkah descobriram -
Cascos Sangrentos. 1~ al!,runs ainda acham que elas apenas
através do estudo das escrituras - tJUC os antigos habitantes de
querem ser deixadas cm paz.
J\1ka' nunca domesucaram ca\'alos, considerando-os animais
selv:igens. 1\lguns sábios suspeitam até mesmo que esse poYO
remia os ca,·alos.
Os Cavaleiros da Tempestade
Estes misteriosos cavaleiros representam um dos maiores
A Pista do Unicórnio Negro mistérios de Namalkah. Quando há inocentes cm perigo -
sejam vítimas de monscros, bandidos ou mesmo desastres
Antigamente usada para sediar ~reandes torneios entre
naturais- , eles podem surgir subitamenre com suas monta.rias
cavaleiros, esta arena d'· jogo$ hoje está abandonada graças a um
furiosas, combater a ameaça e então [Jllrtir, sem dizer uma palavra
infeliz incidenrc ocorrido há trinta anos.
segucr. Receberam esse nome porque uma grande nuvem de pó
Ou1 ame um gran<l~ torneio, os favoritos eram a amazona e areia, provocada pelos cascos de seus cavalos, ergue-se no
Soo li ah e seu fabuloso unicómio Andhes. Ele estava à frente da horizonte quando eles estão prestes a chegar. O povo acredita
corrida, sem dcsconfirar que um cavaleiro desonesto havia gue essa nu,·em é de onde eles vêem e para onde vão.
contratado capangas para instalar armadilhas na pista. Caindo
em uma delas, o unicórnio tropeçou e derrubou sua dona, Não se sabe ao certo quantos são, pms o seu número muda
matando-a acidentalmente com o chifre. a cada aparição: podem ser cinco ou seis, ou então dezenas.
/\lesmo sua raça não é conhecida, pois escondem os roscos com
Enlouquecido, \ndhes matou todos os outros competi-
máscaras. t o encanm, como notou um aventureiro estrangeiro
dores, incluindo o assa si-mo de ~ooliah, e seus cavalos. Naquele
certa vez, todos carrc1-.-.am espadas e e>eudos sunilares aos usados
instante, o un1corn10 arumal mágico conhecido por sua
pelos guerreiros do Deserto da Perdição- que fica milhares de
bondade e pure:.:a - tomou-se negro, e seus olhos \' Crmelhos.
quilômetros ao norte, muito além do Rio dos Deuses.
bra agora uma fera amaldiçoada, corrompida pelo ódio.
Alguns dizem que os Cavaleiros da Tempestade são espí-
Desde então a cria cura pmregl! a pista, atacando e matando
ritos que prcc1srun cumprir uma missão, ou que estariam
c1ualqucr 1m·asor. Sabe-se que o C nicómio egro conserva
aguardando uma ordem de seu comandante. Outros dizem que
rodos os poderes caracrcrísucos de sua espécie, mas de forma
são manifestações cio poder de l lippion, encarregados de ajudar
invertida - cm vez de curar, por 1:xc111plu, sua magia pode
seus dcvocos.
provocar ferimentos.
Os Cascos Sangrentos
Guildas e Organizações Centauros são comuns cm Namalkah, mas normalmente
não se envolvem nos assuntos do reino o u nas vicias das outras
As Amazonas da Planície sem Fim raças nativ:1s. J •: mbora sejam um povo isolado, a maioria dos
Dentre as diversas tribos nómadcs que existiam no reino contatos com centauros<! amistoso - pois eles são, em sua
ames da chegada dos exilados de Arton-Sul, uma das maiores maioria, nobres, orgulhosos e leais, respeitadores da natureza e
e mais orgulhosas era a Tribo da Planície sem Fim. Esta tribo, do direito à vida. Mas existem exceções.
como as demais, recebeu os estrangeiros de braços abertos e Os Cascos Sangrcnms são um grande bando formado por
juntos formarrun o povo de l ama_kah como conhecemos hoje. centauros de má índole, dissidcncesde várias cribos (as mesmas
~\lguns indivíduos, porém, não concordaram com o aban- que depois se retiraram para o Refúgio de Alliah). Eles acreditam
dono de suas rradiçôes e costumes. Eles acreditavam que os que, por serem mais fortes e estarem no reino há mais tempo
opíriLO:sJa narur<.7a ficaram zanW'dos c trariam muicainfelici que o<; h11mann~, 1·~w~ deveriam ser seus escravos. São centauros
dade. Entre essas \' ozes dcscontemes, aquela que falava mais alco que desprezam a deusa Allihanna (normalmencc adorada por
pcnencia a uma sacerdotisa guerreira, Duria (111.,\1 '"A, Gl' E4/ esta raça),acham que 1 hppion está mono, e veneram ~Iegalokk,
C1.RfHtPPIO' ]4, 1) , descendente de grandes chefes da Tribo da o Senhor do ~lonstros. Por tudo isso, os Cascos Sangremos
Planície sem Fim. desejam acabar com toda a \ida humana e semi-humana na
região, bem como vingar-se de seus "primos" traidores.
Duria proclamou que teve uma" 1são: a glória de seu po,·o
seria recuperada, os espíritos seriam apaziguados e uma nova tribo o líder, Rark (ü.N1'AL RO, CI R fM1-Gt\l.OKKj8, C:M), é um
nasceria, mas :1penas mulheres poderiam participar. Ela então clérigo de Megalokk bastante poderoso. Ele utiliza como armas
começou a reunir amazonas, guerreiras e druidas para formar a dois grandes machados mágicos, e está sempre protegido por
como montaria para muito gnnd~' guerrei-
Rark, Uder dos Cascos Sangrentos ros, bárbaros e paladin •S 110 lont!O de ~séculos
- e acredita-se queele cumpra es~ papel amda
hoje, talvez para um "dono" que nem mesmo
desconfie de sua verdadetra idcnochde.
J\ Deusa da Narurcza Allihanna é a segun-
da divindndc mnis populu entre º"
namalkahnianos. Como criadora de todos os
animais, não é de adm1rnr que seja vista com
hons olhos- sem mencionar o faro de que os
nativos valorizam o contato com a natureza.
Alguns estudiosos suspeitam que o próprio
11 ippion seria, na verdade, um semideus filho
de Allihanna.
A igreja de KhalmH também está muito
presente no reino, desde a época de sua funda-
ção. Em Namalkah, o Deus da Justiça é visto
m:us como um JWZ do que como um ~ruerreíro.
As rehgiões ofic:talmente proibidas são os
cultos a Hyninn,Megalokk,Leen e principal-
mente Sszzaas, sendo raríssimo encontrar
aqui clérigos destes deuses. Outras religiões
são permitidas, ainda que sacerdotes nativos
sc1am incomuns.
Encontros
Nasplaníciesepradanasdei amalkahnàohá
muitos monstros ou criaturas fantásticas. En
conttos com tais seres são ma.is comuns em
íloresras,montanhas e desfiladeiros. Rios e lagos
também abngam cerras cnaturas perigosas.
O maior risco para viajantes ainda são os
assaltantes. Em sua maioria humanos, os ban-
uma armadura mágica completa, incrivelmente bem adaptada a didos atacam rapidamente em bandos bem
seu corpo centauro. Embora os poderes exatos dessa armadura organi'l.ados, sempre Liderados por um c:waleiro expcnentc. Nà<>
sejam desconhecidos, sabe-se que ela aumentamui10 sua força. é raro que esses bandos pertençam a pequenas tribos esparsas de
ores, hobgoblins ou outros tipos de humanóides selvagens.
Os Cascos Sangrentos amcam pequenas cidades, caravanas Também há relatos de ataques realizados por centauros agressi
comerciais e até mesmo grupos de aventureiros. Os poucos vos, mas estes não são freqüentes.
sobre\ 1,·cntes acabam comoescra,·osou mesmo comida, pois estes
monstros cruéis devoram carne humana. FeLizmeme para o povo Entre os animais seh-3!->cns mais comuns temos grandes
deNamalkah, o bando (f0tmado poralgumns centenas de guerrei- felinos como panteras e leões da prad:ma, que caçam cavalos
ros) não é numeroso o bastante para ameaçar cidades de médio ou selvagens. As florestas são ricas em todos os tipos ele pássaros
grande porte. ~fas Rark pode ter planos para que isso mude... e insetos, mcluindo \'ersões gigantes e/ou agrcssi·rns. Os desfi-
ladeiros são excelentes esconderijos para praticamente todo o
tipo de animal.
Divindades Principais Monstros que apreciam grandes rerritórios e espaços aber-
Como herança do Pº"º bárbaro l]UC ,·ivia na região, os tos, como wyverns, quimeras, mantícoras e até mesmo dragões
atuais nativos de Namalkah cultuam o antigo deus Hippion azuis podem scr vist<>s nos céus, ou atacando pequenos grupos
ainda hoje. Pacrono dos cavalos, cavaleiros e amazonas, 1-lippion de aventureiros. Trolls são comuns nos desfiladeiros, lutando
não faz parte cio Panteão, sendo um dos poucos deuses por espaço com ogres e gigantes. E os grifos, com seu apetite por
menores reconhecido como igreja oficial de um reino. Diz a lenda carne de cavalo, existem em grande número e são considerados
que Hippion teria sido um cavalo poderoso e imortal, atuando uma verdadeira praga.
Aventureiros Um e] fo sobrevivente a um ataque chamou essas criaturas
de /11r1h /yitu, "tiranos das águas". Poucos sabem porque esses
Desncccssáno dizer, qualquer aventureiro que consiga agir monstros estão ameando as cidades, matando todos que encon-
sobre o dorso de um ca\'alo pode ser encontrado em Namalkah. tram, humanos e animais e leYando consigo apenas os peixes
Desde o galante ca\'ale1ro cm armadura metálica, mais comum rrazidos dos rios pelos pescadores.
cm grandes cidades, aré o orgulhoso bárbaro errante. o
entanto, por sua li~>açiio com a natureza e apreciação por espaços
abcnos, os a,·cnturc1ros loc:us tendem a ser bárbaros ou rangcrs
História
- sem dúvida o upo mais comum de herói no reino. Ao contrário do tiue dizem os relatos exagerados dos
nobres que comandam o remo, Callisoa nunca passou por
Os bárbaros locais não lembram aqueles encontrados no
períodos de guerras, confliws ou grandes perturbações.
restante do Reinado. Em vez de vesor peles de arumais, muicos
deles preferem roupas de couro fino ou [ecido, adornadas com Quando 1 amalkah foi fundado cm 1085, ha,'ia sido
penas, dentes, chifres, cintos e.: bandanas. considerado um dos mais longínquos reinos a ser colonizado.
Era também um dos maiores cm extensão de terras, abrangen-
Druidas e xamiis são mais comuns que clérigos, a maioria
do toda a região até o Rio Vcrmclho. Mas a propensão eqüestre
devotos de l lippion e Allihanna. Paladinos de Khalmyr tam-
dos nativos já era forte nessa époc:i-:t maioria dos colonos e
bém são comuns. Clérigos de outros deuses costumam ser
novos habitantes escolheram terrenos mais secos e com poucos
encontrados apenas em cidades de grande ou médio porte. O
obstáculos, como planícies e pradarias, como suas rerras.
mesmo vale parn magos. Feiticeiros, no entanto, podem ser
encontratlos cm cidades menores. J\ região mais a nordeste foi praticamente deixada imocada,
pois a existência de muiros rios era vista como um empecilho,
um ponto negativo. Mesmo as tnbos locais de bárbaros e outras
CALLISTIA
comunidades foram deixadas cm paz.
Mas um grupo de nobres, originalmente pequenos nego-
ciantes ou com cargos de pouca importância-e também sem
muica mfluêncm na corte de ~amalkah-\iam essas terras com
O Reino olhos mesquinhos e invejosos. Usando sua pouca influência,
conseguiram ser designados como donos das terras mais a
O. Tin.nos podem
~tirem muitas formas
Regente Ankhorandir
r aépocadaseparaçãodeCallist:iae amalkah,Ankhorandir
O representante e regente de Callistia é Planthor Dcako foi a primeara capital do reino. J\ cidade também era conhecida
(11uMANO, ARf 8, N), patriarca da família Orako, que tem grande como o centro de poder da familia Wulden. Com o tempo, estes
influência na região da capital Fross. F.le não é muito popular perderam muita do seu prestígio e poder econômicos, graças à
enrre os callistienses, que o considt:ram afastado dos verdadeiros incooscgüê ncia de seguidos patriarcas da frum1ia. Sentindo aqueda
problemas do reino e mais preocupado com assuntos fúteis. do poder do Wuldcn, a famflia Drako começou uma campanha
Ainda assim, contudo, Planthor é "o melhorgue se pode esperar para mudara capital para Fross, cidade que estavam construindo
de um nobre". "com as mais avançadas técnicas", segundo eles próprios.
Familias nobres comandam Callistia desde sua fundação. Hoje cm dia Ankhornndir é uma cidade velha e decadente,
Tecnicamente, nenhuma família é mais poderosa ou influente com construções antigas e mal cuidadas, e ruas cheias de miséria
que outra - mas na pr:hica nem rodas são muito ativas ou e crime. Os regemes e o povo se apegam ao "passado glorioso"
en\'Olvidas cm questões nacionais. da cidade para conservar um pouco dt: dignidade.
CalJJstia tem um Conselho similar a outros reinos, onde
cada familia nobre tem um representa me. •\s quescões impor-
Tyros
ranres são discuudas e outorgadas (ou vetadas) pelo Regente, Manoda pela fan1ília . uidcn, inicialmente Tyros de,·eria ser
que também faz parte do Conselho e \'Ota com peso duplo e um entreposto para caravanas e mercadores vindos de Namalkah
poder de decisão cm caso de empate. e outros rejnos por terra. Aqui seria também a sede do poder
Embora cXJscarn 28 familias nobres com representação no militar callist:icnse. Os 1uiden tentaram trazer presógio para
Conselho, apenas cinco são realmcnccintluences: os Drako (de suas terras, mas sua influência não era tão forre junto à corte.
longe, a mais p<>derosa), os Nuesm, os \'Çulden (que alegam ter Tyros ainda sedia a guarda do reino-principalmente por
laços com a família real de Yudcn),osChariiscos Qippers (que estar em uma localização geográfica escratéh>ica - , mas não
ames eram uma única família). consegue ser bem-sucedida como centro comercial. Isso acon-
tece graças a um pcqt1cno detalhe: não foi constrtúda próxima
Cidades de Destaque a um rio. Os outros habitantes do reino não confiam em uma
família sem consideração pela deusa Ncre lim e suas águas.
Graças ao terreno plano do reino, mesmo com a imensa navegavel) cm provocou transtornos (bl()(.jUCando uma estra-
quantidade de rios, quedas d'áf.,rua e cachoeiras são mras. Uma das da terrestre).
poucas e mais conhecidas é a Quebra Pedra. O cursod'água cai ão faltam boatos e teorias sobre a naturc~a do Move11te.
de altura de pouco mais de som de altura, sendo que alguns Alguns cfücm que ele seria na verdade uma im<:nsa serpente feita
boatos di7.em que o rio era mais caudaloso em e ras passadas, de 4,'Ua (como aquelas que acompanham as nereidas). Outros
chegando a ré mesmo a destroçar grandes rochas, como as que afirmam ser um expenmenco mágico mal -sucedido. E os pesca-
podem ser encontradas no fundo da lagoa formada pela queda dores consideram a aparição do .Movente um sinal de redes fartas.
d':ihtt1a (dai seu nome). Ainda comenta-se que essa lagoa possui
propncdacles mágicas, sendo capaz de curar doenças diversas- O Desbravador
inclu s1,·e Ce!,rueira e surdez mágicas.
Háquasecemanos, o regente Boran Nucsin seguiu uma idéia
A viagem até a Quebra Pedra édificiJ e complicada, passando insana e construiu "o mais glorioso navio fluvial da história". o
por matagais e la maçais. A região também é conhecida por suas Desbravador. Ele dizia que seria bom para o reino, que pessoas
plantas perigosas e monstros de natureza vegeral. viriam de várias partes do Reinado para viajar no maravilhoso
navio, pois este teria os mesmos confortos oferecidos pelas mais
O Charco da Velha luxuosas estalagens. O Desbravador navegaria orgulhosamen re
1~ste charco, um dos poucos cm Callistia, não é conhecido pelo Rio dos Deuses, mostrando a todos a habilidade e poder do
por seus mosquiros, cobras ou crocodilos, mas sim por sua povo de Callistia (m1 melhor, de seus nobres).
unica habitame: "a \' elha". \las tudo saiu errado. O Desbravador naufragou em sua
Ua alega pertencer à anoga ci\. 1hzaçao que teria habitado primeira 'iagem. O projeto do nano era mcorreco, as magias
'\iamalkah t.:m eras passadas. Diz também que está viva desde usadas para reforçar sua consecução falharam, os cnpulantes não
multo ames da fundação do reino (então teria mais de trezentos eram realmente competentes... enfim, um fracasso. A luxuosa
anos). Poucos em Callistia acreditam nisso scriamence, mas embarcação afundou no Rio dos Deuses e, com ela, quase
menos ainda estão dispostos a discordar abertamente. A Velha duzentas pessoas - incluindo o próprio regente. A família
parece ter grv..indc conhecimento sobre coisas estranhas e sobrena- Nuesin perdeu muito prestígio rnm esse fiasco.
tu rrus, e afirma ser capaz de falar com os mortos, cspíriros, animais Dizem que o navio emerge de tempos cm tempos em
e até com alguns deuses. Avenrureiros que estejam passando pela vários pomos do Rio dos Deuses, invertido, com seu casco
regiàocosrumam consultá-la em busca de pistas (mas em geral só semelhante à carcaça apodrecida de um enorme animal. Os
fazem isso quando estão completamente perdidos...). na,·eganrcs evitam o destroço, por acreditar que cscc1a assombra-
Certa vez um grupo de mercenários bêbados tentou assaltar do. De fato, avenrurciros que tentaram explorara núna relataram
a Vclha. Ela guarda as armas e armaduras do bando em sua encontros com mortos-vivos de vários upos.
cabana, mas eles nunca mais foram vistos.
Guildas e Organizações
Outros Pontos de
A Guarda de Nerelim
Interesse Todo reino tem uma guarda, milícia ou exército, que
patruJha e defende seu território contra invasores e bandidos,
O Rio Movente além de manter a lei e ordem. Esses soldados podem ser
Dizem que em Callisàa existem todos os apos de pci.xes de encontrados normaJmeme em quaJquer pomo do rerritóno.
rio. E todos os tipos de rios também! Em Callistia os rios não são apenas importantes, mas vitais.
Um determinado rio (adequadamente chamado de Então, não é de se estranhar que exista uma milicia especializada
em patrulhar e defenderas águas doces. O mais estranho neste rumores, mas sem provas. /\credita-se que, por nunca deixarem
caso é guc essa milícia tenha sido fom1ada, organizada e mantida sobreviventes, os Homens-Piranha devoram seus prisioneiros.
não pelo governo do remo, mas pela própria população! A Os J lomcns-Piranha não remem os ltmh b•i11s, pois já os
Guarda de 1'erelim foi formada porque o Pº"º de Callistia enfrentaram e sabem que eles podem ser mortos (e têm um
nunca recebeu de seus próprios governames uma milícia eficien gosto horrível).
te-os nobres nunca consideraram piratas e jacarés um proble-
ma digno de preocupação.
A Guarda é composta por pescadores cxperientes,gucrrci
Divindades Principais
ros, rangcrs e um ocasional druida ou xamã. Clérigos da deusa Callisoa está entre os poucos reinos que têm como deus
erelim oferecem apoio a esses "guardas", mas - apesar do principal uma dj,·indade menor, que não faz parte do Panteão.
nome- raramente fazem parte do grupo. I~: difícil encontrar t\ maior parte da população cultua Nerelim, a Deusa das Aguas
uma cidade uu vila em Callistia que não conte com um pequeno Doces, que clizc..:m ser uma jovem filha do Grande Oceano.
grupo da Guarda, ou pelo menos um de seus representantes erelim também é considerada a protetora dos rios e dos
(que pode conseguir apoio cm cidades \'1zinhas). pescadores.
A Guarda de. erelim existe para combater piratas (como Curiosamente, embora o remo não tenha litoral, o Grande
os Homens- Piranha), saqueadores, ladrões comuns e outros Oceano é seu segundo culto mais popular. 1sso ocorre devido
que utilizem os rios para seus crimes. Eles também preservam à sua ligação com a própria Nerelim, pois acredita-se gue o
os peixes, impedindo que pescadores sem escrúpulos arucm cm Oceano intercede a fayor de sua filha quando necessário
épocas de acasalamenm ou dcso\•a. Incidentes com animais coroado-a ainda mais poderosa e mAuente. Clérigos do Grand<:.
perigosos e monstros também são assumo da Guarda; portan- Oceano que atuem cm Callistta têm os mesmos poderes concc
to, atualmente eles investigam os ataques dos l11rsh /yi11.r c didos, obrigações e restrições de suas versões marítimas, mas
procuram seus esconderijos. associadas aos rios.
, \gindo for:t ela lei, a Guarda às vezes entra cm conflito com Allihanna é a terceira di,·indade mais cultuada, sendo aqui
assuntos dos nobres - mas até agora estes não fizeram nada conhecida como a Truta \.1àe. Todos os anos a deusa ,;sita as
a respeiw, temendo uma rC\'Olta popular. Embora não exista na águas do reino na forma de uma imensa truta, dando à luz
Guarda um líder oficial, o ex-aventureiro Malthus Bagger (11t1- milhões de novos peixes de muitas espécies. Nessa época os
\1ANO, RGR9, CB) é um de seus membros mais influentes e druidas abandonam sua reclusão habinial e reúnem os cidadãos
dedicados. Sabe-se que ele deseja caprurar o líder dos Homens- para uma grande comemoração.
Piranha (ou 'mgar-se dele, dizem alguns), seu irmão gêmeo.
Sendo os nativos de Calltstia muito pacatos, igrejas de Lena
J\falthus vi\•c cm Charwanm, uma pequena cidade às margens
e Marah estão espalhadas por todo o reino.
do rio Zurdar, ao sul de Zuri e Darian.
Khalmyr, Tanna-Toh e Nimb são cultuados pelas classes
Os Homens-Piranha mais abastadas e nobres. Tempos atrás foi decretado que
:-..erelim, t\llihanna e outros deuses não eram "sofisticados",
Callisoa não tem mwcas cidades ricas para saquear ou pilhar,
apenas superstições dos bárbaros nariYOS. Portanto, templos e
mas muims navios mercantes passam por suas águas - o que
clérigos destes deuses são mais facilmente encontrados na capi ral
atrai homens 1:,>ananciosos. Sat1ucadores que usavam os rios para
e outras grandes cidades. Servos de quaisquer outros deuses são
atacar e fugir existiram durante toda a história de Callisúa. No
raros no reino.
entanto, poucas yezes eles foram tão pcrigos<>s a ponto de atrair
as ineficazes autoridades oficiais do reino.
lsso até o aparecimento do J lomens- Piranha.
Encontros
Este perigoso bando começou como um pequeno grupo Antes dos misteriosos ataques dos limb /yi11.r, Callistia era
de saqueadores com um barco rápido, que usaYam para atacar considerado um reino tranqüilo e livre de criaturas monstruosas
pequenos barcos e fugir. Lm dia, um jovem ambicioso e cruel ou sobrenarura1s. Suas aparições eram tão mcomuns que seus
mmou o lugar do capitão. Esse 1ovem era Jondhar Baggcr, relatos passavam por boatos, lendas de bardos ou "histórias de
irmão gêmeo do hrrandenvcnrurciro.Malthus Bagger. No enrnn pescador". Por outro lado, o reino não esrá ltne de aruma1s
ro, há muito tempo Jondhar não é mais conhecido por esse naturais - muitos deles rerigosos.
nome:cleagor:iéCurt Dcmc·dc-Piranha(m M \M), Gui..7, Cl\I). Pequenos carnívoros (raposas, texugos, linces, gatos-do-
Sob seu comando, os l Iomens-Piranha iniciaram um reino mato .. .) existem em quase toda a região, especialmente perto de
de terror. Seus alvos agora incluem grandes na,·ios, cidades e pequenas matas. Raramente atacam humanos, mas são um
vilas. O bando conta com vários barcos, reconhecidos por suas transtorno porque roubam o peixe dos pescadores. Feras
flâmulas vennclho-sangue. Os calHstienscs temem esses piratas maiores como ursos, panteras e leões não existem como fauna
como algo quase sobrenatural. Além dos inúmeros crimes que nativa, mas às vezes escapam do cativeiro quando transportadas
realmente cometeram, muitos outros são comentados cm por caçadores ou mercadores atra,·és do remo.
1\nimrus ck pasto migram <l\.' Namalkab em certas épocas (que afogam su:is presas após capturá-las) e peixes :igrcssivos,
de> ano. Cavalos sch•agcns, búfalo~ aquáticos, trobos selvagens como lúcios ou piranhas.
ourros herbíYoros podem ser ,·1stos em ~andes bandos.
1.:
nras e grandes rol·<lores (capi,·aras, pacas, coam;...) proli fcram
1\
an fib1os ou répteis - podem ser encontrados em Callistia. Os laços com um rio ou ourro grande corpo de agua.
j11.:sc:idores têm problemas com crocodilos, .;erpenres consairoas Clérigos das divindades mais populares tamhrn1 são co-
T_yros
•
muns - cm cspcc1al os ncrchtas, i.cguidorcs de l erclim. orgulhosa Ordem dos Cwalc1ros da Luz.
Estes clérigos tém os mesmos poderes concedidos (exceto \s mrngas e tr:imns cn\'ohcndo a Ordem da Luz pratica-
bônus com t ndcme) e segucm as mesmas obrigaçiies e resaiçôes menrc ofuscam mdos os outros aspectos de Biclefeld. Contu-
dos Clérigos do< kcano, mas com relação aos rios e lagos. do, como ljllasc todas as outras naçôes de Dcheon. esta é uma
terra onde ;wcnrurc1ros cncom ram muuas oporrurudades <le
Xamãs rarnhém são comuns cm reg1ô..:s mais afastadas.
crabalho, risco t hcro1smo.
alguns culruan<lo aspectos de i\llihanna rcprcscntados por
animais fluviais ou lacusrrcs. Pabclmos são raros. mas encomra-
mos alguns guc.: m.:1ros dt: Khalm~ r (cm t-.'11lndcs cidadt:SJ e .\farah História
<cm ourras rcg1úcs). \l.1g11s sào ;unda mais raros; quase rodos
acabam s<.; rorn:indo 1.knu:ntalist:ts e.LI \gua. ,\ formaçao de B1ckfcld tcvc i111c10 com a fundação de sua
;inciga capual por Thomas l .end1lkar, sendo m;trcada porrragé-
Bardos atuam cspcc1almcntc cm ).,>r;mJcs cidadcs, sendo qUt.:
dias, rramas e contluos políncm
muiros são comratadrn, por nobres para cxaltar suas familias.
l .adr<lcs cm gcr.1l 1ambt·m agcm cm cidttdcs, ou como piraras no~ 1110mas. na época lídcnk um grupo dc an:nrurcim~. esta\ a
nos.(, randcs C'Xtcnsi>cs mnbirndns também atraem m·enrurciros entre os muuos c1dadáos da rcct·m-fu ndada \'alkaria gue não
que procuram isolamento, como feiticeiros e mon).,TCS. acrcdml\'am em pcnnancccr para sempre wb a proteção da
e~tatu:i. Port:into, :iss1m como o lcnd:íno Cyrandur \'fallas
pllrnu para o ocstc, dcsbra,·ando as 1\lontanhas Uivantes e
en 1re <\costa de Hieldi:ld e as ilhas de "-hulia r-scndo essa região temperado. com invernos de muito nevoeiro e umidade, e céus
por isso chamada i\lar do Dragão Rei. cin1l·nt11s mL'mo no \·edo. '\::lo e possÍ\ d ,·cr o ~oi durante a
rn:lll >r parte do .u10, tornando a onc.:nraçã< >d1ticil para Í< 1rasrciro~.
<>fato I.' <1ue, no ano de 1O\7, im ocado pelas preces dos
\la1~ ao sul, pcrro do litoral, vcnlos t1uentes trazidos do Oceano
:rnmiis de l...:.huhar, Benthos emergiu para socorrer seu povo na
rorn.1111 os Ct.:us mais limpos e o clima temk para subtropical,
form.\ de uma frra gJ)!.ilOCcsca, ml.:dindo centi.;nas dt: metros. ()
com ocasionais temp<.stades durante o ,·erào.
monsrm destruiu a maioria das embarcaçtics de Bidcfdd L
arrasou completamente sua capara! J .1.ndilkar, afundando a <) tipo ck t<.rreno mais comum na rcg1iio cencrnl são as
cidade inteira no mar e pro mm c.:ndo um:\ das matcirc:.; chacinas planic1c:s, cntn:conadas p< ir cohn:1s <.:floro tas. '\.iio hã massas
rcgistr:idas na h1srórrn do Remado. l\.o mague sucumbiram o tlorcstats espec1almt.:ntt: vastas, <.·xccro na região leste - na
prcípno Thomas Lendjlkare ro<la a família rc.:al, bem como todos fronteira com Portsmouth, onde lica a cerrada f· lc m·st a_) cy for.
os seus antigos cole!,>as ;n-enrurci ros. Também não temos muiro terreno aódc:ntado ou momanho·
so. Viajar através de Biclcfeld é particularmente fácil.
lkmhos desapareceu após o ataquet: nunca mrus \•olmua ser
\ istt ,_Para C\'ltar nm·os derramamento~ de sangue, o regeme de O litoral t.: excelente pa.ra a navegação, nus o temor pdo Rei
Dc.:hcon rec1 mhcccu publicamente a mjusuçacomeuda contra os dos Dragões \ farinhos rracou de afastar quaisquer moradores.
nativos de b.. hubar e ordenou o fim das hostilidades. Um grupo A maior parte das comunidades fica na região continental,
iliplomáuco frn c1wiado para negociar sua adesão ao Reinado. Os ~eralmcntc à beira de rios.
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lgorJ anz é um homem na casa dos cinqüenta, casado com cat.1pullas e balcstras podem rcpehr<:Jualquer cxérctto, enquanto
KalmiraJ an;1 (111 'I" \, \Ili 1, l .B). uma mulhuespanrosamentc centenas de seteiras t:scào prontas plira acomodar os melhores
linda para a sua idade (1.: l!UC, por cssa razão, muitos acreditam arquem>s do remo. 1 uma sé~1e ele armadilhas, passagem
ser mc1o·clfa). 1 ks Rm um filho. o 1m·em pnncipe Khilliar sccrcras, muralhas e rampas móveis cuidam para que uma tropa
(111 \1'"-<1, <;t 1 \ 1 B), atualmc.:ntc cm tr1.:mamcnro para ser um invasora jamais cons1g-a acc<;so ao interior.
Carnleiroda l .uz;1.: também uma pequena filha.a pnncesaJulie,
\ cid;tde cresce a partir de suas muralhas, com uma
amda com s1.:is ano-..
profusão de csralagcns, taYernas e cstabelccimt:ntos comcrc1ais
- que logo cedem lugar ih residências, pastos e campos de
Cidades de Destaque culti\'o. Boa parte dos recurso~ locais são empregados para
manrcro Castelo, abastecendo suas tropas com armas, arma-
Roschfallen (capital) duras. boa comida e scrnços.
Convemda cm nm·a cap1ral após a destruição de Lcndilkar, \Ias a ( )nl<:m não explora seu povo. Expcdiçôcs regulares
a cidade de Roschfallcn ocupava uma pos;çào mais central no dc c:walci ros são t:m mda s cm 1111ssiks de caçada a lesou ros. Itens
reino. l lo1c, np<'>s a 1ndependênc1a da l. niào Púrpura, ela fica m:igicos poderosos são nt•gori;t<los a altm preços (uma ve;- que
muito prcixima da fronteira norte. os prúprios mt:mbros da ordem são proibidos de usá-los). As
rk1uczas conquistadas assim siio rC\'crtidas cm ouro para fona-
1~Sta f.,>r.tndc metrópole abn!,r:t os palácios da maioria das
lcceraccnn11mia local
farruhas nobres, sem f afamo propno l'aJáoo Real-onde vivem
m_I anz e os mcmbros do Conselho, composto cm sua maioria por \ admiração do povo pelos Canleiros é tamanha que
dérigos de Khalmvr. \ cst.1.l~<:m mais cara e lu.xuosa da cidade, A tomou 1'.orm a cidade mais populosa do reino-todos querem
EspadadeKhalmyr,éadmmistradaapcnasporanões,oferecendo \iver e semr ao lado dos ~randcs heróis. t\ população respeita
<irima cerveja e yuartos multo limpos. Também em honra a cobedeceaseusCa' aleiroscom umadC\·oçãoque muitos deuses
1'.nalmyr encontmmos o Templo daJ usoça. um dos mais impres- não conseguem de seus cléngos!
sionanu:s rribun.us do Remado. lfiUalmente digna de destaque é a
B1bliorcca de,\unnos,admm1stmda por urru1 figura curiosa:Aurinos Portfeld
(\tl"-!IT\t R<>, n.c.[r''' \· ro11]5, 1.\.) , um cléngo mmotauro de Cm castelo pertencente a uma familia nobre, cercado de
Tanna-Toh, uma d;ts pessoas mais cultas de Roschfallcn. propriedades rurais culurnda'> por camponeses. Esta ima-
lnfc:lizmem<:, embora a face cio Deus da Justiça seja t.fo gem representa não apenas Portfcld, mas a maioria das
cxalcada. o crim<: sempre prospera cm grandes cidades. Em cidades de médio porre do n:rno. \dotando um sistema de
Roschfallen, além ele roubo~ d1.: assaltos, há uma quadrilha go\'crno similar ao feudalismo, o Pº' o comum (agricultores,
cspcc1ah1ada cm "recrutar" filhos de famílias ncas para mtegrar criadores de gado, artcs:ios ...) s,;rYe a uma familia de ca\'alci-
a Ordem da f .uz: d1sfarc;ado~ cumu n:presentanres da Ordem, ros e guerreiros trcmado~, lflll t>S protegem contra bárbaros
os cnm1nosos batem :i pona de mansôes com a promessa de que e ourrns ameaças.
seu filho poderá ser um Cavaleiro da Luz. t\fais tarde tudo se No caso de Porrfold, o comando é cxerciclo pela família
re,·cla como llm SC((Íiestro a vítima é mantida em cativeiro até Goldwolf, cu10 brasão- um gnindc lobo dourado-pode ser
tlu' ~\ familin pague uma soma wbsrnncial parn tê-lo de volta. ''isto cm fliimu hls por toda a cidade. Alivie.Jades comerciais são
realizadas à \'Olta do casl(•lo, ou mesmo dentro de suas mura-
Norm lhas, onde o pátio central abri~a uma grande feira todas as
Norm é muito parecida com outras cidades, exceto por um semanas. 1~mela tas especiais, a feira é marcada por torncios e
dccalhc: o castelo que s<: ergue no centro da cidade abriga os compcúçôcs, especialmente duelos de justa entre carnlciros.
Cavaleiros da< )rdcm ela l .uz, uma das mais importantes ordens Um evcnro recentl',e particularmente ,·ergonhoso, mancha
cle cavala na de \ ruin. a h1sróna de Pon fel d: há pouca~ semanas, o prefe1ro Andrcw
r~rgu1do por an<ic..:s, o Castelo da Luz é uma das mais Goldwolf (lll \t "º· c.t 1 6, LN) - patriarca da família -
imprcss1onanrcs con<>truçiic" do r<:mo. Suas torres de prat.1 e excedeu-se um pouco no consumo de' ínho, e decidiu oferecer
marfim imitam a espad.1 dl Khalnwr. cnquanto <;eu escudo a mão da 1m·cm filha ao n!ncedor de uma compeaçào de arco e
apar1.:ce 1.:m rodas as portas c parc<ks. '\Jo paoo central, submdo tkcha. Para o espanw de todos, o corneio foi \"cncido por um
acima das muralhas, o próprio deus 1'.halmyraparece reprodu- haltling, lJUe alCf...>rl'mentc proclarmu-sc noiYo da dama. irritado
zido cm uma imensa estàlua, medindo 61lm de altura-a maior (e atnda sob efeito do \Ínho). \ndrew ordenou a execução
represe mação deste deus conhecida no Remado. Sua mão direita imediara do pct1ueno insolente;.
erguida -;imboliza a 1ust1ça dt\ ma yue cai sobre todos. 1\lém As tc\U\'ldadcs se encerraram. O povo saiu em silêncio,
disso, uma técnica sccrcta empregada pelos anôes fa7 com que em crgonhado com mnra crucldo.d<.., e 1amais voltou a participar
o castelo brilhcii nrntc, oferecendo uma' is:io magnifica-e um dos fcsti\ ais pmmm idos pela tamilia Goldwolí. Arrependi-
sii-,rn1 ficado üu.:ral ao nome Castelo dn J ,uz. do, o prefeito i\ndrew hoje tenta encontrar uma forma de
<)Castelo niic> é apenas bclo, mas também poderoso. Suas ressuscirn.r o halíling...
Highter cido apcnas como o \ ncl da Força 111 finmt) pode ser encontrado
no tesouro deixado pelo~ ores.
1~sta cidadela e cert;unenre a maior cunos1dadc arquitetônica
no rdno, uma n:z qu1.: da flutua a noventa mctros do chão! Tcna Costa do Dragão Rei
sido orii.,rinalmmte C< >Ostruida por 11 ighter, um mago poderoso
e nuli,1.-rno, como uma torrt• inacessh·cl onde pudesse abrigar Par:t um rc11111 l1toranco, B1ekfdd tem uma população
o;uas crop;ls l' tr:tmar Sl'llS planos. cost1.:1ra muíu >pet1uena. 1\p<°>s o incidl·nte com Benrhos, poucos
searrcn:m a ,.i,·er perto do maroutrn \·cz. \s raras cidades que
i\fais t.1rde o 111:1~0 foi n:ncido por a\·enturciros, que
amda restam nesta :irea siin p<:tJuenas Yibs pt:sque1ras.
tomaram sua torre c decidiram se estabclt:ccr ali. Com o tempo,
scus descendentes tr;rnsformarnm a imensa fortaleza cm uma \.umcrosas ruinas de.: antigas e1dades costeiras podem ser
cidade complcra. l lo1ecm d1;l a imensa cscrun1ra flutuante abriga enconrradas ao lc >ngo do lm >ral. l lo1e siio 'crdadc:iras cidades-
csrnlagem, mn:rnas, casas comerciais de todo apo, residências de fanrnsma, nllmas n:zes hahnadas por monstros. Grandes
familias nobrl·s e a mansão do prefeito - o anão Kev<trimm predadores marinhos fazLm de algumas t:struturas seus cm·is,
(·'°"'\o, (,L 19, l.'\I), único membro ainda vivo do grupo original cnt1uanto outras siio assombradas por mortoS·\'i\'os, e algumas
'-IUt derrotou o mago 1ligh1<.:r. ser\'cm ainda dl' cscondcriío para vilcics. 1\\-cntureiros sào
rq~ularm<.:nu: contramdos para explorar essas minas.
1\ cidade fi c:1 prcs:i ao ch:io por u1rn1 imensa corrente de aço
- aparentcmcn1e, •• ú111ca crnsa impetUmlo 1 Lightcrcle desapa- Nenhuma nm a apa ri ção de Bcmhos foi t<.:stcmunhada
recer nos ccus. J\ corrente se prende ao chão no cemro de uma desde aquele &1 fa tídico, cm 10 37. No entanco, às vezes o
extensa estrutura de pedm, com numerosos círculos entalhados amanhecer revela pegadas gi~tntescas na areia da pr:ua...
à '-'<>lrn. Esres círculos, cada um cum l ,Sm dc diâmetro, são
porra is de telcpone que k\'am para diH:rc;os p< >ntos no interior Colina do Sábio Amanhecer
da cidade. C>b\lamcme não fazem parte tia construção original Sendo um n·mo de tcrr<.:no plano, o ponto mais ele\·ado
- foram insrnlado-. mai" tardl', por magos contratados, para de Biclefekl mal atmgc 1. ')OOm de altitude. Este lugar de
facilitar o acexso :·1 Cidade flutuante qu1crudc costuma ser procurado por cléngos e monges cm
lima i..rrande árc\ residencial se cstt:ndt: a partir do pomo de busca d<.: paz í menor.! .les afirmam t(UC, ao meditar nesta colina
;mcoragem, onde' J\·e a m;tioria da população. Embora a \"Ísão <liame cio <,oi nasce me, í: possi\'cl encontrara rcsposra para um
da fortaleza no" céus seja um ramo pcrturbadora para forasrei- probkma qut: o aflige.
ro~. o~ cidadãos local!'.' j,·cm sossegados, com a absoluta cerwza
l .sracol111a nãc1édc fc>rmaal~um;l um lugar perigoso. '\.;ãc1
de que ela nunca \'UJ despencar. l "ma espécie de saudação local diz: há monstros ou animais ftrozcs. nem yualquer terreno aciden-
"t1ue l lighcer nunca lhe caia na cabc.:ça!''
tado. Seu ú111comomdoré~il-kar(1n \J·" º· e 1Rf\I \R \HIS. 0- B),
Apen;lS o prefrno Kcrnnmm sabe disso, mas algumas um gentil clérigo de: \larah. l ·:lt: cuida de um pet1ueno e modesto
partL's de 1 lighrer a111da não foram totalmente.: exploradas. Por templo desta deusa, a umca construção na colma.
CntfU<llllO elL prefere deixar assim.
Bosque de Fiz-grin
Geografia Desde o inicio da colon i%<tçào do reino este bosque rem
sido o esconderijo de Fiz gnn, o Trapaceiro. Esta figura já se
Floresta de Jeyfar tornou lend:íría nao apc.;nas c:m Biclcfcld, mas cm grande pane
do Reinado.
Situada no cx1 rLmo lexte do remo, a l ·lorcsta de Jeyfar é a
maior massa florestal d1. Bielefdd. ()limite ll'stcda floresta marca hz-grin parece ser um dragonctc, um tipo de dragão-fada
a fronteira com Portsmouth. No entanto, alguns rangers e -criatura rn nss1m:1 fora da Pondsm:inia. Como outros mc:rn-
druidas locais <Hc\ram que de alh'llma forma - a floresta bros dl' sua espécie, ele lembra um dra!--,raO minúsculo (apenas
inteira pan.:cc.· estar se deslocando pouco a pouco para oeste. meio merro, cauda 111cluida) com asas mulocolondas de borbo-
leta. Cunos:m1<.:nte, os tl<.:scnhos cm cada uma das asas formam
\ flon:sta í: muito frchada c escura, dificultando muito
um numero de trt·s digJtos. L·:sse número muda (sempre para
qualquer rra\ cssia cnm: os remos. Além de predadores como
menos) a cada noni encomro.
lob os, urso.,, pamcr.ts l' serpcmes consmcora... ela é habitada por
lag.mos gigantes (medindo cm média 3m) de \·anos àpos. Cma canrihra local para crianças parece explicar o fato. Cm
l ~ncomros com um draga<> \"crdc também tá foram relatados. dia, ha muitos anos. Fiz-gnn pediu ao deus 1 h·ninn para ser
L ma lenda não muito confohcl diz que, cm algum ponro transformado cm um dragão \·crdade1ro. O Deus da Trapaça
no imerior da florest;t, cxi-.te um;\ grande ár;ore com uma propôs um jogo: caso Fiz-gnn consiga pregar peças cm mil
abertUra que le\'a a um labmnto subtcrràneo. l ~ssa re<lede túneis pessoas, seu desejo sena at1.ndido. \ss1m, os números cm
teria sido o .tlrngo de um antigo P°' o ore, dizimado poral!--,TUfll suas asas di.:cresccm cada \'ez tjue o dragonetc consegue enga-
nar, iludir ou trapace.1r alguí:m.
ripo pior d(; monsrro t]Ut' hoíc: llS<l o lui.,rrir como covil..\ mesma
lenda sustenrn c.:1uc um artefato mágico muito poderoso (conhe- /\pesar eh: tudo, Fiz-grin niio é maligno - apenas brin-
comando as ilhas de khubar e cxpulsandc> 01.1 domi-
Aclamação aos
nando seus n:\ll\"os. Fcl1zmcnte para esres, o dr~o
Cavaleiros ~
rc:i Bcmhos emergiu das ondas e foz a cidade meeira (e
da Luz
pane da r<:~ão!) afundar no oceano.
1io1e. apó~ quase quatro séculos, :is ruínas de
Lcndilkar ainda repousam no fundo do mar, em
algum ponto próximo à costa. 1\s corres e castelos
submersos abrigam wandcs riquezas, atr:undo qual-
quer wupo de heróis que tenha recursos para aYen-
turas submarinas. ::\las essa nqucza não virá fácil:
Bcntho:. deixou mdo tipo de monstro marinho
vigiando o local, como bandos de selakos, el fos-do-
mar, canccronces e até mesmo - dizem - um
dragão marinho adulto.
Guildas e Organizações tratadas (ou feitas de materiais especiais) para não enferrujar.
l ·:les percorrem as praias cm pc(1ucnos grupos de q uatro a
seis membros, a pé ou em barcos-patn1lha; quando se deparam
A Ordem dos
com uma grande ameaça, sopram uma concha m:ígica de alarme
Cavaleiros da Luz para chamar reforços-que, dependendo da urgência, chegam
\s duas principais ordens de cavaleiros de 1\rton podem através de tclcportc.
ser consideradas "irmãs", fundadas há 11 O anos por dois
notórios clérigos de tempos 1<los: i\rrhur Dono\·an 11 e Os Guerreiros de Khol't
Thallcn l\.holdcnn Dc,·endccr. ,\ r·foresta de Jeyfaré patrulhada e protegida por um bando
\po" uma misteriosa a\•cntura (da yual pouco ~e sabe a de drwdas e rangers conhecidos como os Guerreiros de Khol't.
respeito), resolveram que ,\rton precisava de um grupo de Composco apenas por humanos e haJ fün)..'ll, esLC ).,'T'llpo tem como
gU<:rrcarc >s honrados para pmu:g,cr o povo, a \•1<la e os preceitos objetivo impedir que intrusos pcrn1rbcm a tlora e fauna locrus.
de [,halmyr. Decidiram que, naljuclc dia, iam se separ:ir. Cada Seu procedimento básico é abordar grupos de viajantes
um seguiu seu caminho, vagando até enconrrar o local ciuc assim que entram na floresta, intcrrng:í los sobre suas inten-
acreditavam estar marcado com o sinal divino de Khalmyr. ções, confiscar suas armas (exceto no caso de rangers, druidas
Então os d01s clérigos iniciariam a formação de duas ordens e xamãs) e dc,·oh-ê-las apenas quando cermmarem sua tra\·es-
dcstmadas a tremar os guerreiros mais nobres de Armn: a s1a. Aqueles ciue não concordam com essas condições são
Ordem dos Cavaleiros da Luz e os Cw:ilc1ros de Khalmyr. proibidos de passar-sendo que a unica forma de prossegmr
Sediada na cidade de ~orm, cm fücltfdd, na costa leste de é derrotando os Guerreiros em combate. 1.!e~ geralmente
A rton, a ( )rd1:m dos Cavaleiros da 1.uz é uma das organizações .ituam cm grupos de quatro a seis.
mais respeitadas pelo povo do continente. Composta apenas de \ rualmcnte os Guerreiros de Khol'L também concentram
cavak:íros da mais alta estirpe, sua selcçiio c multo rígida e exige ~cus esforços cm investigaras causas do deslocamento mágico
dos cand1daws uma série de duros testes. ()candidato começa da floresta. Suspeitam do Conde 1:crren, mas ainda niio desco-
como cscude1ro, lluase sempre aos 1Oanos. 1:mbora exiscam bnram como ele pode estar fvendo isso. Quak1ucr informaçiio
alguns poucos ca\'aleiros de ongem c;tmponcsa, a maioria dos que lc\ e a solução do mistério será bem recompensada.
mc.-mbrm da ( )rdem pro\'ém dc f:uníltas nobres de ,\rron.
~hol't (DR\(, \O VERDI .\Dl i:ro, '),o patrono do bando,
Costuma-se dizer na alra sociedade dc \rum: "uma família de
costuma ser \'isco como um guerreiro soturno, de olhos e
nobre sem pelo menos um membro entre os ca\'aleiros, não é
cabei< 1s cs,·crdeados, em uma armadura feita com escamas de
realmente nobn. ".
drn~o ,·erde. Seus companheiros garantem que.: ele tem o poder
1'1csmo gozando de prestígio entre a população de_ orm mágico de se rransformar cm um imenso drai-.>iio \'erde durante
e boa parte dos arredores (com cxccçào de Portsmouth, terra do alguns sq.~undos - rempo suficiente para dizimar seus inimi-
Cond1.: Fen·1.:n Asloth,inimigo jurado de Norm e dos cavaleiros), gos. Por ou1ro lado, alguns suspei tam ljue na \·erdade Khol't
acred1rn-se tiuea Urdem da Luz tc:nha sido amaldiçoada. O boato seja RE/\LM F.NTF. um dragão, que abandona seu disfarce
se de\' e principalmente à "queda., de t\rthur Donovan 111,neto humano por alguns instamcs c1uando a situação assim exige.
do fundador da organização, que tornou-se repcntinamence um
ca\';tlc1ro maligno, fao e cruel. Apos a desgraça ocorrida, Phillipp O Clube dos Magos
Oonovan, pai de Arthur e o m:us cansmattco dos lideres da
1.st;\ curiosa sociedade é compmta por meia dúzia de
<>rdcm, faleceu cm desgosto. Como no\' o comandante assu-
magos bastante riéos, mas com poderes má~cos modestos.
miu \lcnn Toren Greenfield (lll \l\,O, 11Rt16/C"\\ .\1.1.JRO D'
Sediado cm Rosch fallen, o chamado CI u bc dos 7' Iagos não passa
u 1.4, 1.B), amigo braço d1re1to de Phillipp.
de uma casa de chá onde seus membros (yu:uro humanos, um
anão e um halfling) preferem "agir" uiscutindo planos e estra-
A Patrulha Costeira tcgias cntn: uma xícara e outra. ão são nem um pouco
Logo após o ataque do dragão rei Benthos, um grupo de nventurciros: fizeram forruna vendendo pt·rgaminhose poções
novt:nta tl~n~o~ t: paladinos de Khalmyr e Tanna-Toh foi por preços cxcorsivos (com a baixa disponibilidade de magos no
espec1almcnrc escolhido pela nova familia real para \'igiar e reino, niio cn frcmam muita concorrência).
protegtr a costa do reino contra atacantes - sejam dragões
1 comum yuc os membros do Clube contra cem heróis para
marinhos, seiam tn\'asores de Khubar. \lesmo hoje, quando
buscar os 1ccns e ingredientes mágicos de que precisam para
muitos não acrecliram na poss1b1lidadc de um noYo ataque, a
fabricar seus produtos. Eles ficam hasrantc.: imrados com a
tradição secular da Patrulha Costeira amda pcrsisce.
postura do remo\ izinbo de Portsmouth cm relação a<>s magos.
( >s membros da Patrulha são avcmurc1rosespec1alizadosem Em uma de suas reuniões recentes, decidiram mover uma
..-(\.._ Highter
-4"".-.::"'-..
Gruta d a
•
Morte GoU3ante
':i~~~
""'·-'!~~
O Ab ismo
corajosa cousada cnizada pessoal contra o Conde Fcrrcn Asloth Mesmo hoje, após a derrota, eles ainda são influentes -
{contrarando OUTROS parn cnfremá-lo, édam). alimentando a inmknlncia Joc:1l contra<>~ khubarianos.
São comuns servos de Azgher, 1lyninn, Keenn, Grande
Divindades Principais Oceano, t\1arnh, Nimh, Valkaria e Wynna. São incomuns os
servos de 1\llihanna,Thyatis, Tencbra,Leen (Ragnar) eSszzaas.
Em um reino tão influenciado poruma ordem de cavaleiros
Seguidores deTaurnn, Glórn:nn, Megalokk e Lin-Wu são quase
da justiça, não poderia ser diferente. Khalrnyr é o deus mais
inexisten tcs.
venerado cm Biclefcld. Da mesma forma gue cm Dcheon e
outras panes do Reinado, são seus clérigos e paladinos que
comandam os tribunais e representam a lei. Encontros
Lena, Deusa ela Fertilidade e da Cura, é a segunda di,;ndadc Biclcfdd rcm as caracteri~tiC:lS dcum reino bem colonizado:
fayorita no reino. ada m:us natural, uma vez que a economia e algumas grandes metr<ípoles e uma profuo;ão de cidades meno-
modo de vida an1ais sào Conemente baseados na agricultura e res, aldeias e dias - separadas por ,,.andes extensões de área
pecuária - e esra deusa protege as colheitas e criações de gado, seh~agem. Embora as rotas comerciai<: $Cjam razoa,·elmence
trazendo Yida e boa saúde a seus devotos. Embora sejam pouco seguras, :unda podem oferecer riscos ao \'Íajante.
comuns em wandes cidades, as cléngas de Lena são facilmence
Assalros são os perigos maio; comuns. Pequenos bandos de
enconrradas cm cidades menores, aldeias, \'ilarcjos e comunidades
assalramcs (t1p1cameotc humano , ores ou meio-ores) costu-
rurais, quasl.! sempre construídas à volca de templos desca deusa.
mam armar emboscadas camudilhas para afü;aras \Íti.mas de
\ rcrcc1rn d1,·indadc mais cultuada é Tanna-Toh. Esta seus pertences. Fstes ladrõc" preferem atacar apenas pessoas
deusa, cm oposição d1rctn a .\llihanna, é intolerante com povos sem condiçôes de dcfe5a, C'\'Ít:ando grupos de cavaleiros ou
·'niio CtYilizados"; durnntc a formação do reino seus clérigos e heróis. Bandidos mais ousado,. pod1..'111 preparar armadilhas
pab<linos foram muitas \'czes comandantes cm batalhas contra (cm ~era! mornus~ paro aventureiros, cobiçando seu ouro e itens
os bárbaros nativos, bem como contra o povo de Khubar. mágicos; caso não consigam malar ou incapacitar o grupo,
preferem fugirparn e' imH1uak1uercombatc. Afinal, rodo ladrão gue magias de.: :m1t1ue são muno mais scguras e eficientes.
experiente sabe que basta um único aventureiro (e uma única Transporte e comun1caçiio a lon~ias disriincias são resoh idos
bola de fogo!) para dlZlmar um bando de assaltantes... com mágicas de tcleporte e projeção de ilusôcs (ainda que estes
meios se1am acessíveis apenas am mais ricos). Lma medicina
O urro risco considerá\'cl sào<H pequenos 1-,rrupos bárbaros
avançada é dcsnecessana t}Uando podemos contar com a magia
n:manescentes da colonv.açào - incluindo h>ucrreiros de Khubar
de cura dos clérigos, e assim por ,l1ante .. \lém disso, grandes
presentes no continente. ! ;.stes fana ocos sclvagern,aracam ,;Iarejos,
arquimagos como\' ectonus c Talude podem realizar verdadei-
aldeias e ,·iajantes, cm m1sscies pessoais de ,·ingança. Quando
dcscobcrcos, cm geral são caçados poran:nrurciros comrarados.
ros milai.,rres com seus poderes arcanos, feitos gue nenhum
engenho rccnológ1co poderia repeur.
Com relação a cnacurns perigmas, Bielefcld oferece poucas.
Ainda assim, cm grande parte do Remado a magia é \'ista
\rcas scl\'agcns abrigam predadores terncoriais como ursos,
com certo medo e desconfiança pelos não-magos. A,·enrureiros
lobos e grandes felinos. \lguns rios são habitados porserpemes
aprendem a com I\ er bt·m com magos, e também a admirar,
e crocodilos. i\[onstros c feras sobrenaltlrais são raros, encontra-
respeitar ou pelo menos reconhecera lllihdade de seus poderes.
dos apenas cm covis ocultos ou durante mih>rações - mas,
especialmente nas regiôes litorâneas, há muitos rumores sobre
Já os não-a,·emureiros, camponeses e outras pessoas comuns,
gue raramencc têm contaw com magos, costumam temê-los.
sereias e clfos do mar. Dizem tiut: eles foram deixados pelo
d ragào-rei como gu:i rdas. No reino de Porcsmout h, inclusive, magos são considerados as
pessoas nu is terríveis e rraiço<:iras. I ~os minotauros deTapista,
incapazes de usar magia, nawralmente desconfiam dos magos
Aventureiros e seus estranhos talemos.
Naturalmente, os tipos de aventureiro mais clifundidos são ~o entanto, existe um reino onde a magia é cons1<lerada tão
aguelcs encontrados na { )rdem da l .uz: cavaleiros, clérigos e comum tiuanr< ><>céu e o sol. Um remo onde cada habitante cem
paladinos. L:m Btelefcld, a população acredita que apenas estes algum conhecimento sobre magia, Onde magos são considera-
personagens são ,-crdade1ros hcr íis - enquanto quaisquer dos pessoas cultas, incehgences, capazes e dignas de respeito. \
a\•enrurciros de outras classes são sunples "ajudantes". Por esse própria magia e \"lsra como um elemento nacural da ,-ida, e a
mocin>, gran<lc parrc dos 1ovcns tenta seguir cssas carreiras, habilidade de controlá~ la é como uma outra habilidade qualquer.
des\·iando-se das dem:us. , \ idéia de tiuc um mago sc1a um~ "criatura maléfica", guc de
alguma forma ce,·e sua alma corrompida ou cem pacms com
Mesmo assim, existem outros heróis cm Biclefcld. ~as
seres mali~os, t considerada uma superstição cola.
grandcs cidades encontramos toda ripica figura ligada a esse ápo
de cen:íno: bardos, soldados, guardas, gladiadores, capangas, Desde sua fundação,\\ \nlla (ou \'\'ynnla) ficou conhecido
mercenárn >s, ladroes e caçadorl'S de recompensa .. \rcas seh·agens como o reino dos magos e da magia. Com o tempo, cada vez mais
~ão rcrrir<)r10 do~ raros r:1ngcro;, druida" e bárbaros. utilizadores e csrudiosos da~ c:ncrgias mística::. 1:: arcanas foram
acraídos para o local. Grandes cidades foram construídas com a
.\ t1uant1tl.1de dc usuários de magia é normal-em média
ajuda ck magos poclemsos, assim como suas estradas, portos e
um cm cada tiuatro ou cinco aventureiros. 1~mre estes, os clérigos
outras façanhas art1u1tctim1cas. Sem dúvida nenhuma, \X'ynlla éo
e paladinos são muiw mais numcrmos. i\íagos são muito
reino com a ma.ior população de magos cm todo o Reinado.
incomuns, sempre vistos com curiosidade e certo receio: afinal,
em quase wdas i1~ histórias, lend:is e canções, os magos são Tamanha é a importànci:1 e: !l popularidade da magia no
inimi)..,t(>S tradicmnais dos ca valeirns... reino, que até mesmo o mais simples camponês consegue:
identificar, com um bom nível de acuidade: uma ma!,rÍa ou um
efeito mágico específico pois esse conhecimento faz pane da
O Reino da Magia O faro eguL \\ ynlla,o RemoJa Magia, coma com a maior
mo,·1 mentaçào de map;os t m<.:rcadorias rdac1onadas cm todo o
A magia tem papclfundamentalnestemundo-poissem Reinado. Sua economia e fortemente baseada na ,·enda, estudo
esta força maravilhosa, que pcnnitc a existência d e m agos, e.: fabricação de obJc:U>!. magicos l' i:ncantados.
objetos mágicos, raças semi-humanas e criaturas fantásticas,
com certeza Arton seria m uito parecido com a T erra.
·\existência dc magia em 1\rton definiu os rumos dc seu
História
descnvoh-iml·nto e sua c1C::nc1a. 1\ pólvora e :is armas de fogo, por \\ ynlla fo1 fundada pouco cempo depois de Oehcon por
exemplo, j:í foram desce >bcrws e existem cm alguns pontos do 1-...anas Theuderulf, o antigo mago de corte de Corullan Vl.
Reinado - mas nunca se tornaram amplamente ut.iLizados, já 1\ prmcípioa 1dé1a nao era criar um novo reino, mas resolver
um simples problema de defin1çfo <lc fronteiras.
C)s n:cém-formridm B1cldcld t• Tyr1 in<llrniioc~rn A estranha m oda
vam conseguindo \1; entender lJLmnto às exaras de Wynlla
fmnrc1ras de seus reinos. '\oenlanto, aocomrário
do yue se espera nesse upo tk conflito, não ha,·ia
uma disputa por mais rcrras -- e 'iltn por menos!
'\cnhum d1 >s rq~cntes llucria ter cm seu tcrriti>no
um;t ct:rc:i rl·g i:io, 1ida como assombrada. ( >s colo-
nos d;1 época l'Yica' :un se cstabcll'ccr no local,
de\ 1<lo a muims estranhos .1contccimcntos sem
explicaç;"io aparenrt:.
O cnt;to rei de Dchcon, \\ orrnr 1. cnnou o
mago 1,arias Thu1dcrulf seu anngo cutor e
cc>11sdhcmi- para 1n\·cs11p1rcssescYent<>s. Kar1as
era conhecido como um dm maiores csmdioso~
de assuntos rtrcanos de t iuc se tin hn 11011cia, com
conhec1mcn10 acumul:td< •cm m;1is de uma cente·
na de anos cc um> m;1go (pois fa;-1:1 uso de poçc)es
parn prolong;1r sua' ida). O mago descobriu então
llUe as "assombrnçc'ks" crnm provocadas por áreas
onde a magia Ama de forma sch ;lgcm e dcscontro·
!ada, com resultados 1mpre,· 1~1ve1s. 1 lc também
encontrou fcnúmc:nm yuc chamou de "I .scoa-
douros'', locais onde m.:nhuma magia funcionava.
Kanas enr:io pediu ;\o rl·i para ti xar rcs1dC:nc1a
na região, com a IOfl·nção de poder estudar me-
lhor o fcni1meno. \\ ortar fez melhor (1uc isso:
comissionou ao mago roda a região com sendo
sua - um no\'o reino. Com is'>o ck resohcu a
yuesráo das fromcíras de Tyrondir e Btclcfeld,
além de permmr li' remente tiue o mago cstuda~
sc a região. Se alguem p<Hkna cuidar de um lugar
onde a magia mio func iona como dc\'C.:ria, esse
seria "-.a nas Theuderulf1
•\ ind:i surpreso com seu mcspc rndo título dt: "rei", C> mago
Reinado, o Conselho está cnga1ado cm uma insistente campa·
comcçou ,1 mm ar prm•1tkncias para sua formação e administra·
nh:i contrn Portsmouth e :i política de discriminação contra
çfo. Nomeou-o em homenagem a \\'ynna. a Dl·usa da Magia magos de sl'll regeme Fcrrcn i\sloth.
(s<:u nrnrn.: aparece como "\\ynlla" ou " \'\,'ynnla" cm cerms
pergaminhos antigos) . Trm1'<.: para ''" cr no reino toda a sua 1\1> contránc> d11c1t1c se.: pode na esperar, \'V\'nlla não tcm um
,·asra família, ass11n como as L1míltas de muitos amigos e bom rdacion:imcnw com \'t:ctora, o l\lcrcado nas Nuvens. O
disc1pulos magos. Conndou os mais importantes sacerdotes de mago-prcÍCltc> \' ecu 1rius (:contrario a .., ulgarizaçào" da magia,
\X\nna para pn:g-arali seu culto,<.: e 11\.:n·ceu terras para suas igrejas. opondo-se a seu cnsint >para pessoas não qu:tli ficadas. Portanto,
Su<t intenção cm rcumr,em \\ 1nlla,<1 m<Uor numero possÍ\·el de não é sem morl\·o t)UC o rrajctodc \" cctorn não passa pelo Remo
e~rudiosm dt magia. da .\la~a 'o entanto, também correm boamsdcque Vectnnus
e\ irn a região porque su;I citbde podena cair ao passar sobre os
Também migraram para 1> n~ino muiras famílias de profis-
rai-. Escoadouros.)
sionais relacionados a oficios mágicos: acadc'.·m1cos, artífices,
alquimisras. escribas. hrciros, joalheiros. fabncamcs de papéis
c peri.,'<lminhos, enm.: outros. O resulra<lo de rudo isso frn um Clima e Terreno
remo com uma economia fortemente baseada em magia e itens Graças ás corn:nre~ mariumas e massas de arpmYenientcs
mágicos. Como efcuo colateral, entretanto. sua população é do Oceano (e por não ha\'crgrancks formaçiks momanh<>sas
muim dependente da importação de mercadori;1s mais "mun- para bloguear seu caminho), \\\nlla e um reino de clima
danas", como pmdu1os awopccuários. c1uente. Tipicamenc1.; tropical mais ao sul e subtropical no
,\ ind:l l(UC tenha excelentes rclaçfü.:s diplomáocas com sc·us restante de seu rcrrucírio.
reinos' 1zin hos (cm especial com Dehcon) e com o restante do Planicil.'S interrompidas por alguns vales ou collnas são
o 1ip11 dl' ll'rrl'no mais comum, .1ssim como oc;\sionais
fl<>rl'~tas (pouco Jc.:nsas l.'111 sua maioria). '\.o c.:ntanco, \•ale
Regente
kmhr.1rl1uc as Arc.:as ele \lag-ia Caotíc\ pmkm oca!>ionalmen- D1fc..rc.:ntc do c..1ue acontece l'm e1u1 ros rc.:mos integrantes do
l l a frt .1r o cltma cm vários pontos do remo, pro\ ocando Re11rndo, nao h:í um único regente quc tome •IS decisões em
nc\ ascas, tl·mpcstadc.:~ de arda ou ate mesmo precip1taçôc~ de \\ vnlla. \o rnvés <lisso, o reino í: comamhulo pelo Conselho
suhs1;11H:i;1s c.:s1 rnnhas, objetos e criai li rns. (Para Ler uma 1<léia, dl' Wrn lla, ro rmado por magos pen c nccntes a c::ida umll das
pcrgun 11.: a t1uak1uer residcn te sohrl os \' enws \' erdc..:s de casas nobres.
l %0, a Churn ck Pêssegos de T 7 , ou sohrl' a e; rnncle Tem
\pch a mnrre de Karias 111eudcrulr (não, as poçôes não
pcstade dl· Conhac.1ue de 82 ...)
,.j,
podiam mantê-lo o para sempre.:), e1s dcmai-. magos t: feiticeiros
qul'I 1auxilia\'am na administração<lo reine> C< inunuaram com seu
Fronteiras trabalho, pois todas as estruturas e.: procc.:dimcnros haYiam sido
pcrfcicamc.:ncc.: dcterminados e di\·isados pele> fundador.
<) 1uri1(1rio de\\ ynlla foi delineado a parrir das áreas de
ocorrl nn 1s mágicas, além de uufo,ar a estranha fronrc1ra dl' () ( .onsdho de \\'ynlla c.:ntao foi t'11rm.1do, conrnndo com
Dd1e< 111 como clererrrnnanre. um rl.presentan1c ele.: cada família nobre do remo. Para que uma
família sqa considc.:rada digna de.: intc.:grn1 o ( .onsclho, é ncccs-
<) n:1110 dos magos fica a lcst<: lk Dd1eon, fazendo fronccira sário t]Ul' ela se destaque na pesquisa, estudo ou disseminação
com Tvrond1r ;w sul e com Bidefcld ao none. , \pane:: oriental dc.: magia, além de cumprir outros rel1u1s11os (como prestar
dc >reir~O l banhada pelo ( keano, sendo lllle seu liroral cam bém algum grande sc.:n·1ço para o reino, ser residc.:nte hã mais de dez
í: nr• >cm ocorrcnc1as sobrcnatur;m. anos ...). () rc.:prc.:sentanrecostuma ser o mago mais podc.:rosoda
familia, mns há c.:xccçõcs.
População 1\1ualmcnrc:, os membros da familia Thcudc.:rulf possuem
mulla mtlul:nc1a no consdho, mas oul ras famihas rambem são
\\ ,nlla í: um dos menores remosck \non,e mcsmoass1m
11nportantes. São elas os Persys, os ~akadarnr, os Dur-Ver1:,riht,
cc nua c;>m uma população bastante reduzida para seu rcmtúrio.
os V clc.:narkies e os Focusys. ( )u1rns doze famíhns parnc1pam do
Siic >nrca lk· 80.tJ(l() habitantes.. \ populaçao está esst:ncial.mcntc
Consl•llm, tn<ts seus n:prcsenrnnrc.:s possuc.:m apenas meio voto.
d1\ 1d1ca l·ntrc humanos f)ocv.,), haltlings (7"/11), gobhns (2'Yo) e
C>lltrns ( 1"·'..).
<) notti\'o de.: \\'ynlla costum<l sc.:r facilmente reconhecido Cidades de Destaque
por :.ua indumentaria pouco discreta: mesmo entre niio
nugos, í: comum o uso de manto cscuro c chapéu pontudo Sophand (capital)
- praucamcntc um uniforme nacional.<) aspecto dc mago é ~oph:md t: a mau; antiga c1dadt: do rc.:ino e.: sua capiral.
rci11rs·:1do pelo~ longos cabdm t: harhas culurndos pelos l 111c1almen1c:, era apenas uma moradia temporária para<> grande
humens, l·ml)(lra nem todos adotc:m c.:sst \'isual. '\.a Yerdadt:, :lrlfllimago "-.:mas Theudcrulf, c..rguíd:i para que ele pudesse
mui1t1s magos legiomos preferem e\ nar complernmcnre o inws1 igar as penurbaçôes mágicas locais. \pcís receber permis-
mamo e e> chapí:u, para l luc consigam ao menos se dcsracar um são parn transforma r toda a rcgiãocm um reino prcíprio.o mago
pouco 11;1 multidão... J,ari;is tratou de rrazer outras família:. de magos, arn.:sàus e
l'arnbC:·m dnT-st: notar uma grandt· "população" de profissionais necessários para fazer crc.:scerc.: prosperara rccém-
mone>s 'i\·os e consrrutos.1'.inhora estas cna1uras não sep1m formacla comunidade.
tecnic:1mcruc cidadãos do Rcí1ud1 >, cst:w prc.:semes na m;uona ~ophand euma cidade de porte mcdio pam m padrôes do
das grandc.:s ciJ:tdes, :iruando como sc.:r\'os, soldados ou Remado, mas peyuena se comparada a Valkana ou Triunphus.
opc.:r.i11os- u yue deixa os cidadãos li\ rc.:s para :1tindadcs ma1:-. L ma de suas mais ~mponentes cons1ruç1ics ainda e 3 célebre..
1ntder1uais e.: arusucas. ;-.;ãocxtstc.: entre.: os habitanrc.:sdc \'\'ynll:t :\Llnsão ' l11cudcrulf, que abrii...ra a familia do mago iundador. \
llu.1k1un ()fl·conccno ou tabu contra estas cria curas, ou contra casa l.n< mm.: foi totalmente construitLi por nü~ca, uma prática
3l]Ut:lcs lllll. as u uhzam. tiuc: tkpots Sl' tornou comum na c1d.1dc.:.
1\kmhros tk raças que tradic1011altrn.:1rn.: não prarkam ma- Outros pontos de Sophand que chamam a atenção do
g1;1, <:omn .1nocs ehaltlings, acabam encontrando aqui algum:t v1siiar11e silo: a Bibltotcca Livre de.: /,orus, mantida pela igreja de
!llinul Hk com !1 prnfi,são. Contn ~c t]Ulº ;Hé mesmo alguns Tanna Toh; :i C. rã Torre, a maior igrqa dt \\ ynna no reino; e o
minotauros e goblins residentes c..·m \\ ynlla foram capazes de Jardim das hinCLs lnn.:rtidas. llUt' tica d1arm: da scde dL> Con-
aprl·ndc.:r magia, nus estas< 1corrênc1.1s são raríssimas. selho tk \\ ynlla, o Salão das ConYcrgl:nci:ts.
( ; ntÇ<IS ;°1 popularizaçâoda magia no Rinc >, lJU<lk(llC.:f\\~ nJJc.:nsc.:
1cm lmns conhecimentos sobre o assunto, mc.:smo sen1 sc.:r Kresta
nugci. ,\ l uitos s;tbem reconhc.:ccr magia tjuando cscão <liantc.: \hngando o mamr porto do reino (ainda t1uc.: o comércio
dela, mnros conseguem manipular itens magicos. cos1c.:1ro sc.:i;1 muito pouco si!--rnificat1\ o), Kresta í: uma cidade
conside rad,1 imponame para\\ ynlla.~ças :1 sua c:nom1e quan- 1Li :tlf.,runs anos, J.....rcsta foi :nacada por um estranho e
u&1<le de c:st:\bclec1mencos esp<:c1alizados <:m c< >mérc10 de itens misterioso monstro marinho (um kr;tken) e seus sq.,ruidores.
m;ígico~. poçôes, pergaminhos e um:\ infinidade tk outras que por poucc >niio comaram a cidadl·. 1·clizrnentco monstro foi
bu.L.>igang;ts místicas. expulso para outro Plano, e seus scn·os destruídos.
Come>\' ccrora não passa pele> remo, mercadores e comer-
c1an1.cs1.:nco111 ram cm K resm um cxct:l1.:11te pontodcvcnda, pois Coridrian
muito~ procuram a cidade em busca de seu-; pmdutm m:í~col>.
Esta cidade possui urna pt:culiandadL especial l]Ue lhe
Prat1comK111e metade de seus estabclccinu:ntos comerciais nc;go- conferiu uma razoável fama cm todo o Rtm;tdo. ( .orídnan é a
cia artigos lig.1dm à práuca de mag1.1. \s mc:lhorcs lojas de itens capital dos ~olens.
m;Ígicos de: 1\rt<>n exceto por at1uclas tjUC ficam cm \'cccora)
podem ser encontradas agm. ,\ criação de consrrutos, seus tipos l ' o estudo dessas
criaturas artifidai~ é a principal ativi<ladc <lc wda a e< imunidade.
Como 'cus produtos são \·aliosos e o com~rcio forro (pelos
i\ssim como a capital do reino, Cori<lrian nasceu graças a um
padri>c:s do pn1ucno reino), a SC!j.,>urança cm l-..rcst.1 e: muico bem
mago que se fixou no local para dar procedimento às sua::.
n:forçada. '\J:'io apc:nas a guard~ mas a marinha 111cal comam com
pesquisas. O emérito criador e cstud10M> de gnlcns Sar-1.aazar
mag< >s cspc:cial mcn re treinados, o <.JUe dc:srncc >m1a a taques de piratas
deu à cidade o nome de sua falecida esposa C.oridrian n1;, mona
'<
ou bandtdos. O pnípnoprefcito,'\largoylcs(111 M >, \1 \<, [ \t,l AJl 1,
tragicamente por um golem defeituoso.
'\, B) {:um i\lago 1~lcmenmlista da Agua de rnnsided,·cl poder.
Com o tempo, outros escuJmsos c
criadores de consuutos mudaram-se para
o local Em pouco~ anos a cidade \ ' ÍU suas
ruas replctaS de criaturas não·naturais.
consmúdas por habilidmos magos. Es-
tas formas de vida artificial circulam pela
cidade livremente, atuando corno solda
dos e trabalhadores braçms sendo qut
alguns, dotados de intdigência <.: vontadl"
próprias, são até mesmo reconhecidm
como cidadãos lcgíumos.
.\economia de ( ondnan (.· baseada
no re~trito e altamente especializado co-
mércio de partes mc:eoinicas para cons
' rrums . .:\lu1tos frrreiros l' :trrcsàos locab.
mc~mo não sendo magos, acabaram ado-
tando como oficio fabricar ou conscrrar
rais peças. Na verdade, l'm poucos outros
pontos de Anon será possÍ\ el encontrar
faci lmente ressoai; h;1htl1tadas a rc.:parar
construtos.
L m 11nponanw projeto re m ocupa
do os estuclioso.; l ' artífices de Coriclrian
durancc os .íltimos ,\!los: d e" tcnrnm
fabricar um "'"1sh1n - o golem giganu.:.
comoaquele9ul ser\'l' d1.: fonakza para o
viliio 1'fe~tre \r~cnal. l ~ mbor:i a imensa
máguina ele comball: cstqa atualmente
inativa em algum ponto <las ~lontanhas
Sanguinárias, sabe <;t qu\o o Ucngo da
Guerra planeja faze. la func1on.1r outra
\·ez. F se ele tiver êxim, apenas oum>
Kishin sera capa:t de dcrrot;í-lo ...
Ruína do
Internato
•
~~
Sophand
~
- --
... ..---
Colína
de Vídro
-... -
~
,..._ Vila
!' estalagem ;-auestor
Acampamento 'f.: s:~.
~_,,... de Keenn
das Legiões " c.~- 5059ues ,l'('
do Reinado
-
de Canora
wupos (cm geral formados por aventureiros) fazer a travessia. ,·erdadc trata-se de urna vasta floresta, com quase 40.000km-.
Esses túneis são habitádos por monstros e tarnbérn vigiados Diz a lenda que Baraldi teria sido um dragão muiro antigo,
por patrulhas ores. destruído por um WUPº de herots e a floresta cresceu sobre
()pico é nc,·ado durante o ano todc>, e a escalada é mwto seu imenso corpo. Talvez por essa razão o lugar seja um
difíctl. Grifos selvagens fazem seus ninhos no local - daí o verdadeiro imã para atrair animais monstruosos, especialmente
nome da montanha. hidra~. wyverns, prorodracos e outras criaruras aparentadas com
dragões. 1~srcs rambém podem ser encontrados cm Baraldi,
Baía de Khalifor sendo mais comuns os dragões \'crdes e ncgrm.
1\o início pensou-seque esra baín poderin ser um bom lugar
para a n:l\·cgaçào. Soldados de Khahfor knraram construir ali Outros Pontos de
um porto, dc onde poderiam lançar mmos até as 1lhas Flok para
iMta.lar po~tos annçados. Interesse
A tragédia veio na forma de tentáculos gigantescos, que
arrastaram na\ ios e tripulantes para <> fundo do mar, pouco Acampamento
antes de destruir o porto. Descobriu-se, da pior maneira, que um das Legiões do Reinado
kraken (talvez mais de um) vive no fundo dll baía. Expedições
O título pomposo pode sugerirtiue finalmente as forças do
de avcnrureiros ec.1uipados para \'iagens submarinas tentaram
Reinado se mobilizam contra a ameaça goblinóide. Mas a
localizar e destruir a fera: ninguém retornou.
\·erdade é um pouco ma.is triste tiuc isso...
Estalagem de Keenn
lgor Strongwill (1 tt \l\'º•
Dm5, B), solda-
do veterano de ~alifor, fui dispensado cio posto
com honras. Reuniu suas economias e dccidiu
abrir seu próprio negócio, uma modesta estalagem
de beira de esrrada. Tal\'C7 tenha sido um rnnm
infeliz ao emprestar o nome: do Deus da Guerra
para seu estabelecimento - mas, de resro, é um
bom lugar para dormir.
A Estalagem de Keenn {:um conhecido ponto
dc parada para viajantcs. J ·:stmtegicamenrecolocfKla
entre os Bosques de Barnld1, os Bosques de Canor.t,
Kh:tli for, l\Iolok e o urros locais, pode ser factlmcntc
encontrada por a\·enturciros. 1gor está especialmen-
te preparado para atendera esse tipo de "cliente'': seu
sócio, o anãoJilgar Hammerhcad (.\NAo, 1·-W6, 1.N),
é treinado cm consertar armas, flrmaduras e curnr
ferimentos. lgor também tem à venda rações de
\'tagem, cordas, mochilas, lampiões, tochas e outros
itcns de primeira neccss1datle para aventureiro:....
/
a como prova de confiança aos hobgoblins, que há séculos Thwor l ronfiste a estranha lenda bugbcarqucexpLica como ele
tentavam derrotar os clfos. Unidos, hobgobljns e bugbears pode ser destruído. De acordo com a escritura, tal coisa só poderá
destruíram Lcnóncnn. acontecer durante o proximo eclipse- mas, por alguma razão,
l ~ste sena apenas o primeiro ele tncontaYeis ataques contra nenhum \'iclcmc ou astrólogo consegue prever quando esse
outras cidades e reinos. \cada' 1t6m1, crescia a lenda deThwor e\·ento \OI tara a ocorru.
1ronfisc encre os goblinó1des. l\o\'aS tribos se junta\·am à Desnecessário dizer, os clérigos não estão disponfrcis para
\liança l\.cgra - não apenas bugbears e hobgoblins, mas ressuscitar o colega de qualquer aventureiro que bata à porta do
tambC:m gobhns, ores, 01-tre~ e outros monstros. Como resul- templo - ei..ceto cm casos excepcionais. Os paladinos escào
tado, rodo o conunemc frn conquistado. l~xceto por raríssimos prontos para punir qualqucr msisti:nc1a.
focos de rcs1stênc1c1, todas as anui,ras cidades humanas e semi-
humanas de T.amnor são agora habirndas por goblinóides.
Divindades Principais
J\ Aliança r--;q~rn forma o mai~ poderoso e tecrfrcl exército
de Arcon ..\s vúrn1s raças que o compf>em têm papéis diferen- Como é comum cm quase 10das as nações do Reinado,
ciados: os bugbears, mais fortes entre os goblinóides, forrr:am Khalmyr é a divindade mais cultuada em Tyronclir. Clérigos e
a infantaria e rambém ocupam postos de comando; os palailinos do Deus daJ ustiçn representam a lei e ocupam os mais
hobgob lins constroem e opcram máquinas de gucrra, além de elevados cargos judiciários.
atuar como arqueiros e est ratcgisrns; os goblins formam peque- Curiosamente, o segundo deus mais popular no reino
nos grupos de assalw ou patrulha, sob o comando de um líder é Thyaris-o Deus da Ressurreição, cujos servos sào consi-
ou rei que cavalga um lobo; os ores extraem minérios e forjam derados incomuns cm outros lugarcs. Estes clérigos e pala-
armas; e os ogres, fones mas estúpidos, atuam apenas como dinos estão sendo convocados para atuar na batalha conrra
soldados. Cada acampamento m1l11ar da Aliança Negra (como a Aliança Negra, sendo que hoje cm dia é mais fácil encomrá-
aquele oculto na Cordilheira de Kanter) abriga centenas de los ao sul elo reino.
membros de todas estas raças.
Se consideramos os gobhnó1des, Ragnar será considerado
o segundo deus mais cultuado. Seus xamãs fazem pane das
Os Druidas de Baraldi
tropas da Aliança '-'cgra, quase sempre ocupando cargos de
.\tnd.1 que se1am habitados por dragões e monstros do liderança. O próprio sumo -sacerdote deste Deus, Gaardalok,
Lipo, os Bosques de Baraldí tem habitantes humanos (e semi- acua como segundo cm comando ao lado de Thwor Ironfisr.
humanos). L ma ordem de druidas ele i\lcgalokk, o Deus dos
São comuns clérigos e paladinos de Allihanna, Lena, Azgher,
Monstros, protege a mata contra avcnrureiros que .;enham
Hyninn, Kcenn, Grande Oceano, ~larah, limb, Tanoa-Toh,
perturbar seus habttantes. ào que os dragões preciseff de
\'alkaria e \'<"ynna. São incomuns os ser\'OS deTenebra, Tauron,
muita ajuda, claro...
Sszzaas e ~lcgalokk. Scj..,'llidorcs de Glóricnn e Lln-W'u sào raros.
O bando é formado por uma cenrena de humanos, anões,
ores, meio-ores, meio-dragôcs e outros seres, todos druidas de
l'vlegalokk. 1~les u'.:mgrandeaÍtnidade com os dragões da floresta,
Encontros
atuando como seus servos c soldados. Entre os próprios A região none dll reino apresenta as mesmas características
dragões, alguns são druidas ou xamãs de Megalokk. de Oehcon noc.1uese refere a crian1ras perigosas: áreas selvagens
Garlenya (oR \c,oA 1\1 c;it \ VFNLRA\'FJ, ORDIMF.GALOi-.Rj7, entre as cidades podem abri1-.mr pm.ladores territoriais, enquanto
N M), o maior dos d ragôcs dos Bosques, é considerada a grande monstros fantásticos são raros (mas não inexistentes). Algumas
chefe dos druidas. Ela é uma dragoa negra e druida de Megalokk, regiões litorâneas são particularmente hostis, habitadas por
que ocasionalmente adota a forma <lc uma druida humana. moluscos e cruscáccosgigantes, trolls marinhos, nereidas,elfos-
do-mar e seres similares.
A Ordem de Thyatis Como cm Dcheon, assaltantes &molls são bem comuns.
Embora o sumo-sacerdote de Thyacis esteja sediado em Eles a ruam com mais tn1ens1dadc nas proximidades da Floresta
Triunphus, no reino de Hongan,a maior ordem de servos deste dos GnoUs, mas podem ser encontrados em quase todas as
deus conhecida no Reinado está em Tyrondir-mais exaramcn- partes do reino. Bandos de kobol<ls também atacam com
te, na capital Cosamh1r. Lm grande templo dedicado ao Deus regularidade.
da Ressurreição esta entre as construções mrus impressionantes À medida que descemos para o sul, aumentam dramatica-
da cidade, com a cst;Ítua de uma imensa ave fênix adornando seu mente as chances de encontros com humanói<les. J\fesmo nas
portal de entrada. regiões que a Aliança Negra ainda não conquistou, pequenos
Cerca de lluarcnta clfrigos e paladinos de Thyacis dvem no grupos errances amcam vilarejos e Yiajantes desprotegidos. Vale
templo. Desde a tomada de K.halifor, quase todos os clérigos notar que, graças à influência de Thwor l ron fist, os goblinóides
estão trancados cm seus aposentos, cm constante meditação. desra região são mais corajosos, ousados e cruéis-muitas \rezes
Rles tentam usar seu dom da profecia para encontrar pistas sobre atacando até mesmo grupos de a\•cntureiros bem armados.
Aventureiros paladinos. Arcas selvagens abrigam druidas e raogers. Bárba-
ros e xamàs costumam ser encontrados apenas na costa, em
\qui tambcm ccmos d1 fcrenças entre o norte e o sul. a comunidades isoladas.
região próxima à fronteira com Deheon, prosperam os Ao sul, o número de magos e ladrões sofre uma queda
mesmos upos de ª''enturciros típicos daquele reino - ou dr-..máóca, enquanto cresce o número de guerreiros e se!'\'OS dos
seja, heróis urbanos. Os guerreiros mais comuns são os deuses ..Mmcos !-rrupos de mercen;Ínos e aventureiros realizam
soldados, i.,ruardas, ca\'alcims, capangas, gladiadores, merce- Yános !'erviços para patronos di\'ersos. desde missões de espi-
nários e caçadores de recompensa. Bardos, ladrões, espiões e on:igem para determinar as condições da Aliança 'egra, até
similares rambém prosperam, bem como magos, clérigos e conrr.uosde proteção para defender \'lias e cidades.
Bsquimós das Uivantes,
um minotauro de T.-,pist:i e
uma csnhecid;1 visitante
emPetr;rnia
comunidades de clfos atualmc.:ntt:.
o grande ,-ale formado pelo Rio dos Deuses, a norte da Tiberus adotou o púrpura real e colocou Goratikis como
~fonr.anhas Ci,·antes e a leste das florestas de ~aria, ,·h-iam os
deus oficial dos minotauros. Sob sua cuccla, outraS grandes
antepassados dos minotauros de Tapista. Oi, ididos em clãs, cidades foram construídas e o reino ampliado. Quase tão exube-
subsisoam di\'crsas tribos de minotauros, isolados entre si e rantes quanto1iberus, as cidades de Calacala na costa ede 1\.laana
espalhados pela margem oeste do
Rio dos Deuses.
Também nas Montanhas um
reino goblinóide se forma,·a. bso
foi bem <lntcs de Thwor lronfisl e
seu exército no sul. L' m rei ore resol-
veu colocar cm pnírica suas idéias
expansionistas unindo vários
goblinóiclcs sob uma só bandeira,
criando uma l .iga. Para mc.:lhor
implementar seus planos, o rei ore
resolveu expandir-se para o vale, es-
cra,·izando as tribos de minotauros
da região, valendo-se do número
superior de suas lropas e do isola-
mento e desa,·enças entre os clã~.
Goratik1s, um fazendc ·ro
minotauro que tC\'t sua familia di-
:zimada por ores, or~an1:1ou e co-
mandou urna re\ oluç;io contra seus
opressores, unindo d1,·crsos clãs
sob sua bandeira, montando sua
base de operaçôes na Aoresta de
Nana. Em pouco tempo, Goratikts ..--~~~~~""
tinha um exército e preparou-se
para marchar sobre a capim! do rei-
orc. Cada tribo de goblinóicles que
na fronteira da GrnndeSavana foramconstnúdascm seu reinado. Uivances são a fronteira de Tapis1a, enquantc> que a neste a
Também foi Tibcrus <1ucm organizou o exército e abriu o reino Floresta de Naria serve de obstáculo natural para que o reino não
para outras raças. Embora fosse Goratikis quem ti\·csse fundado se prolongue até 1~"lnnescull.
o sonho do império, foi Tibems quem forjou a realidade. Quando
ele morreu, nenhum outro mmorauro achou-se capaz de reinar
sozinho e clcscriarnm então uma República, que tinha por função
População
administrar o n:ino e apontar um rei cm cempos de guerra. Um 4.800.000 habitanres. Os minotauros formam a maioria
desses reis, de nome Tellos, usou de sua força e prcsúgio para ser (56"; o), seguidos pelos humanos (43%). t\ população humana
nomeado regente \'icalício, denominando-se Primeiro Cidadão é quase intcuamenre composta por escravos, e estes números
(Princeps). Este sisccma perdura até hoje. são apenas uma esomaciva grosseira - levando cm conta que
~ loje, o Princcpsé um minotauro de nome J\urakas,descen- cada minotauro adulto pode ter um harém com muitas mulhe-
demc de Tellos. Foi ele quem acomodou uma comunidade de res humanas, o número vcrelaele1ro de escravos dc\'e ser bem
elfos demro das muralhas de Tibcrus, a segunda maior de rod2 maior. Esrucliosos de Deheon acreditam que as autoridades ele
\ rmn, e mandou embaixadores ao Reinado e\'alkaria. Tapiso.escondem os números reais da população cscra\·a.
;\finocauros, humanos ou .;emi-humanos residentes em
Clima e Terreno Tapista costumam trajar rogas - um àpo de manto de lã,
geralmente branco, que pode <.cr cuno ou comprido - e
Mesmo com suas grandes cidades mwto próximas das
sandálias. Minotauros cu:nbérn preferem rra1es militares, mes-
L ívamcs, Taptsta recebe da Grande Savana e do Oceano massas
mo quando não fazem parte do cxércico.
de ar quente que propiciam um chma agradável. Além disso, por
sua grande extensão, podemos encontraras mais variadas tempe- t\ população de "outros" (1 %) é composta cm sua maioria
ra ru ras cm vários pomos do reino: frio a sudeste (onde faz contato porelfos, mas e les não têm comunidades próprias (exceto pelo
com as Ui\•antes), queme e árido a nordeste, e tropical a oeste. Gueto dos Elfos em Tiberus). Anões também são comuns.
Goblins e halflings, no entanm, são raros.
\s infindáveis florestas e bosques da região fornecem
matéria prima natural suficiente para a construção de barcos e Personagens não-minotauros nasados em Tapista convi-
casas, eo solo fértil-graças ao Rio dos Deuses e s1.:us afluemes \'Cm com a mentalidade não-linear do povo-touro. De tão
é ideal para o plantio de cercais e frutas. acostumadas à sua arguitetura con (usa e ruas inLrinc:1das, muitas
dessas pessoas também possuem a habilidade natural dos
A maior pa rtc do terreno é formada por pia nícies e colinas,
mm ora ums de jamais se perder em labirintos. Então, guase todo
pontuadas por muiros pequenos bosques e rnstas áreas flores-
nam·o de Tapista consegue se lcm bra r perfeitamente do caminho
t;us. Montanhas e abismos começam a surgir perto de 1-'lnnestull,
que percorreu cm t1ualquer cipo de wnsaução ou formação natural
tornando as jornadas mais difíceis. O mesmo vale para cerras
subterrânea, como redes de cavernas e tl'.meis. Como se tivesse um
áreas próximas de sua costa, onde rochedos escondem t,rrandcs
"mapamental'',elcsempreserácapazdelembrarporondepassou
ca\·ernas esculpidas pela rebcnmçào.
e detecrar qualquer mudança (como paredes deslizantes ou porras
.\s cidades e \iJas se conccnmim nas froncelfas sul e sudeste, secretas que tenham sido ati\·adas após sua passagem). No
ao longo do Rio dos Deuses. Esrradas longas (e labirínàcasl) entanto, ele obviamente nào consegue adivinhar nnda sobre
atravessam o reino, possibilitando viagens nípidas (guando caminhos que ainda não percorreu (ou seja, não consc1-,rue achar a
você é um minotauro, é claro!) de um lugar para oucro. saída de um labirinto apenas entrando nele).
Esra habilidade não funcmna cm florestas, pântanos, ne-
Fronteiras voeiro e outros lugares ou fenômenos que façam alguém se
Tapista é talvez a nação com maior extensão 1errirorial no perder: apenas labirintos.
Reinado. Dizemos "talvez" port1ue suas fromeiras oesce, noro-
este, norte e nordeste são marcadas de uma forma confusa, Regente
labirínàca, guc apenas os proprios mmotauros conseguem
enrender (se é tiuc conseguem mesmo). De gualquer forma, uma O atual regente de Tap1sta e \urakas(~u"m \t RO, ,wS/
vez ttue não há outras naçôes além dessas fronteiras, não h:\ <·l t·.7, LN), desccndencede Tellos. Ele usa o rínilo de Princeps,
também razôcs para conflitos territornús. que significa "primeiro cidadão". No entanto, com o tempo e
o contato com outr11s civilizações, o termo Princeps acabou se
O reino sin1a ~e no vale féral formado pelo Rio dos Deuses
confundindo com "príncipe". Lmbora tenha um significado
guando este passa ao lado das \foncanhas t..:1Yan1es. Engloba
cocalmemedifcrcme, os não-minotauros têm alguma dificulda-
o próprio rio e pane da floresta a oeste, indo ate o !\lar 1egro.
de de perceber isso na prática-o gue levou a muitos incidentes
\desembocadura do Rio dos Deuses serve de Fronteira entre
diplomáricos e também brigas ele caverna. Parn evitar problemas
Tapista e Hershev, que fica como que incrustada na ponta do
e discussões, hoje cm dia os dois tfrulos são aceitos com corretos.
reino minotauro. J\o sul, o Mar Negro e Pel:r}nta servem de
lirruce ao remo; ao norte, a G ranele Sa\'ana; a leste, as i\loncanhas Ameia que a complexa mentalidade desce po\'o tenha como
mera a guerra e conquista por caminhos mmncados, i\urakas é Banho:; Publicos, importante~ pontos de cnconcro para negó-
um lider o .. traordinanameme sensato e práoco-cakez o úmco cios e lazer; e a, \rena Real, sede <los mrus importantes corneio~
mmmauro no mundo capa7 <lc pensar cm linha rera~ Foi o <lc gladiadores do remo.
responsán.:l por promover cratados com as naçôes humanas de
Arton e anexarTapista ao Remado. Seus mensageiros e embai- Marma
xadores trarnram de levar a Dehwn e outras naçôes vantajosas Si1 uada ã margem do Rio dos Deuses, no extremo nordeste
propostas de aliança, que foram muito bem aceiras. do rei no (S<.: é que podemos falar cm um ex rremo nordeste, com
sua fronteira labiríntica),l\Iarma é um importante ponto comer-
Cidades de Destaque cial de Tapisca. Não apenas pcm1ue fica cm um ponto estratégico
<le navegaç:'io (é a cidade de mais fácil acesso paraembarcaçõcsque
chegam pelo Rm dos Deuses), mas cambém pelo simples fato
Tiberus (capital) de que recebe\'ccwra.
Tihcrus, a Cidade dos Reis,* a sede do )!.<n·crno de Tapista.
,\larma é uma cidade fortificada, com defesas poderosas.
\li ,.1,ern ,\urakas e o Senado, ª'sim como algumas das figuras
Precisa ser assim, pararepeliraraque~de homcns-lagarto,orcs,
mais imporlante:; do reino. owes, brírbaros e outras ameaças provenientes da Grande Savana
(~uma das cidades mais impressionantes de Arton. Enorme, e da Florest:i de J\.legalokk - ambas infestadas de criaturas
cercada por muralhas de cinqüenta m<.:tros de alrura, espessas e ho~ús . Suns própri:is li:giõe~ estão sempre cm prontidão. mas
guarm:ci<lascom torresdeYigia.1\brigi1 tr~scolinas em seu interior dificilmente abandonam as \Jzinhanças da cidade. Vez por
e si tua-s<.: à beira do Rios dos Deuses, de onde a cidade antiga lança outra, grupos de aventureiros são contratados para caçarcriaruras
cnonm:s ponc<.:s para a pane llh'US no\ a, com seus grandes e?ificios cujalocahzaçào seja conhecida.
de m;Írmore e alabastro cercados por campos cuia vá ,·eis.•\ noue,
~!arma é a úniu grande c1d11de de ·1 apisrn no trajeto de
:1cidalke1lum1nada por lampanrasd<.: querc1sene, lembrando um
\ ' ccmra, o ,\ lcrcado nas [\. U\'WS - a notóna cidade comercial
campo <.:Strel:tdo para quem a vê das montanhas.
niadom que percorre grande pane do Reinado. \ '<.:ctomé recebida
( )u1m \'isão surpreendente são os rrês aquedutos que em um descampado próximo da cidade (onde ninguém tem
abastecem a cidade com água com:nte-um (eito arquitetônico coragem de morar; os m111ot:1uros temem que a maldita coisa
sem igu:d cm nações humanas. Têm trinta melros de almra e acabe c:1i ndo t'.m suas cabeças!), onde pennanecc 11 muando duran-
abastc:ccm os reservatórios, banhos públicos, fontes e casas te alh11.1ns dias- rcmpo su ficienre para um frencsi de negociações.
parucul.1rcs dos mais abastados. Longe da cidade, no Rio dos Grandes fortunas trocam de mãos qu;indo Vectora chega.
Deuses, tksemboca o esgoto subtcrránco.
De' ido ao medo narural de altura dos minotauros, formas
Cmco wandes \1aS p;wimcntadas corram Tiberus, por onde com·encionais de chq,>ara \'ectora (mo manas' oadoras, magias de
passam soldados e carroçm;cle rrcrcadorcs. [ ,ssas ,-ias se prolon- , lXI llU balões goblins) são 111v1in:1:.. ::-.t~sas oca~1õcs, os serviços
gam :mm·és <le rodo reino, comoarténas supnn<lo um corpo com de magos capazes de lançar magias de ccleporce são muito
sanhl\JC e \1da. Não existem cemirfoos dentro da cidade; os roo nos \'alori1.ados. ,\ inda que o comércio de esera vos seja proibido pelas
são c.nrcrra<los fora <las muralh::s ou, no caso dos nobres, ao leis de Veccora, mercadores clandcsúnos apm\·eíram a oportuni-
longo thts vias, com monumentos cm sua homenagem. dade para conseguir altos preços por belas escravas.
A população cm geral ' "ivc. cm casas de tr~s ou até quarro
andares (i nsulas), como cm apartamentos. Os andares inferiores Calacala
são m:uorcs e mais lu.xuQsos, sendo os superiores reservados 1\ terceira wande cidad;: mais importante <le Tapista é
aos sc.rvos e escravos (\·ale lembrar, minotauros ficam também um importante centro comercial e porruário. Em seus
dt sconforr:ivc1s com alrura).1\lucas ,·e1es o andartérreodá lugar enormes estaleiros ancoram navios provenientes de Hershey,
a um:l rnn:rna, restaurante, (rija ou outro cscabelecimemo Pcmma, Forcuna", Lomatubar, Tollon e também reinos mais
comLrc1al (os apartamentos não tem espaço para cozinhas). A disrances, levando e trazendo mercadorias de rodo cipo. Cm
população mais rica vive em pequenas mansões próximas aos gih.-antesco farol, r.alvez o maior de An on, oferece sinalização para
h"irun~. ou mesmo em Villas fora d11 cidade, mantendo casas ((Ue o~ navios cheguem mais facilmente a seu destino.
luxuos:is parn ficar quando precisam ir :ité Tiherus (f'm ger~I
Infelizmente, o liroral artoniano é ruim para a navegação
durante fescivais ou assembléias).
costcim; ns embarcações devem fazer rotas perigosas através do
1\ Guarda Urbana tem quartéis espalhados por toda a Mar Newo. sujeitando-se a ataques de piraras e monstros
ctdadc, embora mantenha um ou dois quartéis também nos marinhos. Para combater esse.; pcri~os e proteger seus interesses
arrabaldes. A Guarda Preto nana (veja em Guildas e Orgamza- financeiros, Calacala cem a melhor marinha <le Arron, com
çõcs) tem um quartel p róximo ao palácio e outro na colina logo nanos de guerra mo,·idos a remo por escravos. l\.o encanto,
apos o portão que leva ao palac10. além da frota oficial, a adade trunbem empre~>a secretamente
Tibcrus também é conhecida por seu Gueto dos Elfos, cc>rs:irios - piratas a sen;ço do reino, que cm croca de porto
uma das maiores comunid11des de clfos no mundo atual; os sq.,ruro pagam uma porcentagem de seus saques aos minocauros.
Esca/J: km = /60km
Pobres, por~m, dos piraras que se atrevem a :nacaros na\·ios de mas. Os minotauros sabem sobre sua existência, mas -em vez
Tapista! A pena para pirataria é a forca ou a prisão cm gaiolas de de apenas invadir ou destrui r a cidade - preferem manter
forro penduradas no quebra-mar de Calacala, :1ré <JUC o condena- espiões e informanr.es por lá.
do morra de fome ou seja tragado pelas ondas. Em bom niio exista realmente uma lei ou auroridade cm Foz,
L' m lugar muim mais prazeroso para se \'ISitarsào as Termas. um ex-pirata vecera.no conhecido como Capitão l lardman (1 ll'-
L ma colina a leste da cidade abriga um palácio de mármore com \1 \Ml, ca 1.S/I \D4, ~')meio que comanda a cidade. 1.m geral ele
1
piscinas de água quente sulfurosa, ricamente decoradas com apenas cwda para que agentes da lei não incomodem os piratas.
csr:atuas de deuses e cnaturas marinhas. \ s Termas ficam em uma
escarpa com um porto particular. Em Arton, dizem que as Termas Tile
de Calacala são o lugar mais agradá, e] que se pode visitar sem Tapista rcm mu1cos bons lugares para se ,·ivere Lrabalhar,
,·iagens planares (e também o mais caro!). mas Tilc com certeza niio é um deles. Esta rigorosa cidade de
mineradores vive sob ataque de ogres e goblinóidcs. Suas
Foz defesas são insuflcienres, e muitos morrem ou ficam muito
a verdade, esta comunidade não faz parte de Tapista. fcridosdurantcesses ataques. Em geral, cscravos muito proble-
Situada na fronteira com Pctrynia, Foz é um porto line para máticos são cn\'iados para trabalhar em suas minas, onde de\•em
piraras e marinheims de outros reinos.Um excelente lugar para terminar seus dias de forma nem um pouco agradável.
contratar aventureiros, fazer contatos secretos com corsários ou Tile produz mármore, can·ào, ferro, ouro e prara. Uma
- se vocc não m·er cuidado- ter a garganta cortada. grande quanndadc de anões (na \'Crdade,a ma]()r parte dos anões
l ·oz e uma cidade sem lei, onde cada um deve ser forte, do reino) vive lá, cm uma vila própria, atuando como ferreiros
rap1do ou esperto o baseante para resolver seus próprios proble- e ourives. São considerados cidadãos.
Boren veniemes de naufrágios provocados por Nawidnebr, (P< l\'O-DO-
lll \R, n ·15, CN) uma sereia yue costuma atrair barcos para os
Responsa\'cl por grande parte da produção madeireira em
recifes próximos. Apesar disso, alguns piratas usam as Grutas
Tapma, Boren é uma cidade ribeirinha incrustada na floresta. como esconderijo.
Lu!,>ar de lenhadores e marceneiros, lembra muito o reino de
Tollon -com adi fcrença óbvia de que seus habitantes são quase Pátio de Allihanna
todos minotauros.
Estagmnde clareira natural, cercada de carvalhos imensos, é
Boren tem problemas que não podem ser faólmeme
um dos lugares mais SaJ.,rrados de Arton para os devotos de
resolvido~ por sol<la<los e lc~onários: são as fadas pro\·enientes
Allihanna. Druidas do mundo inteiro procuram visitar este lugar
da Floresta de \faria. Sprices, dríades, brownies, sátiros, pelo menos uma \'ez na ,-ida - pois eles sabem que a própria
dragonetes e todo tipo de criatura-fada emerge da floresta para Deusa da Natureza ,·cm repousaraguí quando \•1sita este mundo.
atacar, desafiar ou apenas incomodar os lenhadores. incapazes
de lidar com rn;1gica, não é raro que os minotauros contraccrn O Pátio e suas vizinhanças são o lugar mais rico em vida
aventureiros para li' rá-los dc::ssas .. pestes". seh agem no reino, mas seus animais- mesmo os predadores
-são mansos. Gazelas descansam ao lado de ursos, enquanto
Existe peno de íloren um outeiro (pequeno monte) dedi- filhotes de lobo brincam com macacos. Aparentemente, é
cado a Allihanna perto da cidade, onde druidas se encontram a impossível parn um 11nimal sentir fome, sede ou medo neste
cada dois :lnos. lugar. Viajantes planares afirmam que o mesmo acontece cm
Arbória, e por isso suspeita-se ciue o Pátio tenha algum tipo de
Geografia ligação planar com o Reino de Allihanna.
'\Deusa da ·acu reza pode, às ''ezes, ser encontrada aqui em
Charco de Possun sua forma de a\'acar: como um belo animal (geralmente um cervo,
unicórnio, pégaso ou águia) ou uma linda druida, xamã ou ranger.
Este pân cano é formado por uma região alagada do Rio dos
Deuses. \s estradas o circundam: pois poucos se arriscam a
penetrar cm seu incenor, onde sabe-se existir monsrros -
Floresta de Megalokk
incluindo hidms e dragões nej.,>ros. Também suspeita-seque um O minotauros de Tapista formam uma das mais organiza-
grande culto de bruxas se esconde no local, celebrando riruais das e complexas sociedades de Arwn, que certamente figura
profanos paro deuses malignm como Tenebra e Sszzaas. entra as mais avançadas do continente.
i\ las poucos no conanentc se !embmm que essa gloriosa raça
Lago de Tauron cem suas ongcns na barbárie. Os minotauros seh-agem existiam
Esrrc grande lago é formado pela área mais larga do Rio dos na região eras atrás, sendo pouco mais gue animais sem nenhum
Deuses, quando este se d1v1dc cm delta (contornando o reino traço de ci\'ilização. Verdadeiros "minotauros pré-históricos",
de l Iershey) e termina no Mar Negro. comparados com os homens da cavernas na história humana.
O centro do lago abriga um pequeno conjunto de ilhas onde Os poucos remanescentes dessa linhagem de minotauros,
t>S minotauros treinam manobras de guerra com seus navios. praticamente uma raça ii parte, podem ser encontrados na
A maior dessas ilhas abriga um pcyueno mosteiro dedicado a Florcsrn de J\ lcgaJokk, uma dt:nsa região de matas fechadas, com
Tauron e ao G ra n<le Oceano; clérigos minotauros e humanos vários animais perigosos e maiores que os normais de sua raça
atuam no mosn:iro. (muitos espécimes atrozes são encontrados aqui).
Curiosamcnrc, esse ecossistema primitivo é "fechado" nas
Outros Pontos de bordas da Floresta, l'Cm que as criaturas que lá habitam se
\'enturem para muito longe da floresta. Correm boatos que um
Interesse poderoso saccrdorc minotauro (um primitivo) de Megalokk
influencia a floresta ou a protege contra in\'asores. Outros
Grutas de Zalah boato~ dizem que o próprio deus dos monsrros estaria usando
a floresta para criar uma norn raça fiel a de.
1:sras J.,'TUtas aparentemente escavada!' pelo mar na verdade
são a entrada para um rnsto complexo subterrâneo. com
passagens que podem levar a muitos pomos discante do reino Guildas e Organizações
- mclumdo, ducm, ao extremo oeste de Doherimm. No
entanto, mesmo conhecendo a entrada, continua impossível O Senado
encontrar<> remo secreto dos aniks sem um guia desta raça. O Senado é composto de tribunas ciue são eleitas por
J\s Grutas são habitadas por uma grande ,·ariedade de votação de rempos cm tempos. Cada cidade cem uma tribuna
mons tros, corno crustáceos gigantes, trolls marinhos e um que a representa no Senado deTiberus. 1\s decisões do Senado
considedvcl número de morros-vivos. Estes últimos são pro- valem por codo o reino. O Senado administra a segurança da
adadc, comércio, jogos e fesâ\':Us, assim como as normas da lei, acha cxtremamemc mdignoque uma criatura mais fraca (como
que s:io ministradas nos Fóruns das \"árias cidades de Tapista. um clfo, por exemplo) lure em seu lugar ou ao seu lado.
l'\ lesmo que o Princeps tenha poder de\ eco no Senado, os hstcs talvez sejam os principais fatores que impedem
senadores contam com o apoio da população e podem, por si Tap1sra de cont1uistar o Reinado inteiro pela força.
só derrubar um regente. É importante, porrnnto, t)UC o Princeps
consiga jog:trcom o Senado e a populaç:io pam co n se~irpoder A Escola de Gladiadores
(e 1\ urnkas tem sido um mestre nesse ns~unw). Esta associaçiio foi criada por um conjumo de gladjadorcs
lincs e cx-escra\'os que conseguiram nororicdadc na arena e
A Guarda Pretoriana receberam tm troca sua liberdade. I ;.la e respons:h·el por treinar,
~.sra e a força de elue de 1íberus, fiel apcn:is ao Princeps. Seus educar e cuidar dos gL1diadorcs de Tap1sta, tendo sua sede em
1mewances são apenas minotauros, tratados com armaduras Tiberus e filiais espalhada.~ em \(arma e C.ilacala. Também
negras e mantos púrpuras. Eles siio rcsponsá\'cis pela segurança administra um hospital que cuida de gladiadores.
do Senado, dos palácio:; e da própna capital, junramenre com a
A Escola tem um sistema dt fi11ac;ào •tbc.:na a rodos os
Guarda L rbana. J\ Guarda Pretonana cem preferência de coman-
gladiadores que possam pagar uma taxa mensal Je duas peças
do ~obre t1uak1l1er ourrosetor rrúlitardc Tap1sta, cxcet0a marinha. de ouro, sejam ou não escravos. Filiados à escola contam com
Seus comandantes são Oggo, J\lore:is e Salustian-todos o melhor tratamento, os melhores treinos e as melhores lurns
minotauros enormes. Oggo 0\0NOI \l R< >, (,Lft'.9,
CN) usa um rapa-o lho à direita, presente de
uma campanha perto da floresta. Moreas
('ll"lT \l R<>, <a r9, ') é um minorauro de
pêlo castanho, conhecido por sua educação
refinada e gosto por arte élfica (mas ainda
assim um exímio combatente). E Salusuan
{MINtrl \l R<>, t.l 1 1O, L1'1) é um minotauro e
pelagem e chifres negros, general da guarda e
braço <li rei to de J\urakas.
As Legiões
As forças am1adas de Tapista são a~ mais
organizadas do Reinado, compostas por lcgi
ões dt:: minotauros, di,·ididos em centunas.
Sua ori.,ranização é tal ciue seus comandantes
formam uma mbuna com voz no senado do
remo. As legiões estão subordinadas a um
general, t)UC é nomeado pelo Senado e pelo
Prínceps. 1~sre posto geralmente é renovado
de três cm três anos.
•\pcsarde sua formidáYel organizac;iio, as
Legiões têm como ponto fraco as próprias
limicaçc>es dos minotauros. Sua recusa cm
usar montarias de ciualciuer opo impede a
ex1~tência de uma ca,·alaria conn:ncmnal (ape
nas grandes best:lS de carga para Lransporre dt:
annas e mantimentos), limicando seus solda-
dos it infantaria. Adversários voadores mm
bém sáo um problema: os minotauros niio
podt:m \Oar (seja por magia ou meios máj..,tÍ-
cos) e possuem uma enorme carência 1.k
atatiues a 1.listância. TradicionalmentL, os
minotauros não usam arco, bcscas ou outros
upos de armas de arremesso, consideradas
"armas de fracos". \rgueiros de outras raças
são raros na~ legiões, pois todo minotauro
nas arenas, assim como p<msada e comida nas cidades onde
existem fih:m. Gladiadores <.JUe não sejam filiados à escola são
Divindades Principais
cratados com os guerreiro~ cscrm mdc.: Tapisca; embora possam Tauron e a di\lndade mais cultuada pela raça dos minotauros
gozar de trarnml'ntu ~ trcinamcmo, ficam à mercê de seus - e, pu1 cimo, o deus do Pa111l.àu mais popular cm Tapisca.
patronos ou de quem os p:urocinar nas lucas (no caso de Durante muito u.:mpoos ckmaís ck:ngos acreditaram que Tauron
escran>s, nini-,>uém!). sena s1rnpksrncntL uma face dn 01\lna ~erpemc, deusa cuJruada
por cercos po\'os sauró1dc:s de Galrasin. ~o cncanro, recentes
Os ;uua1s lideres da Escola nas di\'ersas cidades são
nagens planares re\ claram tiut.: o touro em chamas corresponde
glachadores apcm:ncados. 1'm Tiberus, Gollias-Chifres-de-
\labastro (.\ll''Ml\l R<>, <.11 8/1 \D3, Cl\.); cm Calacala,
it forma \'crdatkira deste deus. 1Jc representa os maiores \'alores
na cultura dos m1nocauros: força, bra\ ura e dominação.
l\lirmidonn (\11,0l \l R<>, <·l 15/1 ~\03/<.J \1)1 \l)OR L\lPLRL\L2,
N);e cm ~larma, \ugustus (.\11 101 11 o, c.l 1J/1 \0.5/ c,L\DI \l)OR Por ser um deus guerreiro e portador da justiça, Khalmyr
l.\IPt RI \1 1,0.B),umcx-cscraH>meio-clfo. é o segundo deus m:us cultuado pelm minocauros, especial-
mente: perto dos fóruns. l,ec:nn segue em terceiro, também
As Forças Especiais adorado por seu aspecto militar.
t\lC:m da Cuarda Urhana e.: a Gmmla Pretoriana, o Estado Allihanna tem seus ofertórios espalhados nas comunida-
emprc!-,>a numerosas unidades especiais para missôcs especificas. des agrícolas. otc que da roma o papel de Lena, normalmente
Os Gnus são cspiôcs e informantes, mestres em agir no cultuada por agncultores, port1ue esrn c.Jeusa só aceita clérigas
traiçoeiro submundo do reino. A Ordem JcTauron é formada mulheres - e não cxis1em minotauros (~mcas.
por inquisidores, encarregados de localizar e destruir cuJcos a G lórien n é adorada pelos d fos do Gueto 1~l rico em Tiberus,
deuses protb1dos. E os Gazcli1s são exímios mensageiros, mas apenas lá. Tamhém e costume entre os minotauros cultuar
capazes de fazer longas jornadas cm pouco tempo. a memória de seus ancestrais e amigos imperadores, sendo
possh·el encontrar p1:c.iucnos nfcnónos para estes nas casas e..
A Guilda dos Escravagistas palácios. ,\Jguns destes espímm anceMrais são considerados
Como nao podia deixar de sLr. una das mais ricas atfridadcs dinndndes menores.
comerc1.us cm Tap1sca é o comercio de cscra,·os.•\ Guilda dos Em Tap1sta também existem templos cm lou\•or a \zgher,
Escra\'agiscasrci.,rulamc.:ncaocornércl(ldccscrn\'OSemTapisra,bem ~legalokk, Ntmb e 11\y:tUS. \ r·hresta de l\ana e outras áreas
como a capcurad1.: bárbaros na Grand~ Sa\'ana para esse propósito. sch-agens abngam numcrmosdruidas<lc \llihanna e \legalokk.
Ernborn cstcs sqam seus ob1eá' os públicos, todos cm Uma \'Cl que o 1 .sendo controla uua1s dcuscs podem ou não ser
Tapista sabem c.iuc.. a Gu1lda também lida com a escra\·idão adorados, é raro' er sen os de outros deuses pregando abertamen-
clandestina - rcsponsá\'c.:l pelo r~pco de vítimas humanas e te cm Tapista -Lmbom dcs possam ell.isar cm cultos secretos.
semi-humanas dentro do próprio Reinado. Os próprios
minotauros fecham os olhm para c..sse "problema", enquanto Encontros
as autoridades apenas tentam encobrir esses crimes perante
Dcheon. Pmucamc:nte não há senador ou nobrct:m Tapista que No perímetro dcTibcrus é raro que um grupo de viajantes
não tenha cm seu harém uma ou mais escravas ilegais (com seja ameaçado, cxccw por tropas de legionários. t\s estradas
documcntos dc\'idamemc.: ralsi licados). principais Lambém são bem patrulhndas.
Outra grande fonte de.: lucro para a Guilda éa caça de alvos Porém, isso não impede a ação de salteadores longe das
específicos. Não é raro t1uc um minotauro rico decida possuir cidades. É raro tiue minotauros se tornem salteadores; geral-
como escrn\'O um grande gladiador, um mago elfo habilidoso, mente são traidores, segregados ou aqueles que caíram em
ou urna bela dançarina clfa. Então, bastam alguns milhares de desgraça. Alguns goblinôides e ores remanescentes ainda atacam
peças de ouro nas mãos certas para contratar alguns dos melho- viajantes perto <las· i\fontanhas Ui\'antes, assim como ogres e
res seqüescradorcs de.: A rton e apenas esperar pela chegada de sua gigantes que habitam a floresta e as montanhas próximas.
no\•a aquisição. f:stes cnmes costumam levar muitos grupos de Em se tratando de ameaças na curais, o maior problema em
a\·emureiros a rnissôes de rCS!,>ateem Ta pisca, onde certamente Tapista \·em da l;loresrade ~ariaeda fronteira ao norte. Fadas,
terão problemas para desafiar a Guilda. animais selvagens e monstros :Is \'ezes deixam a floresta e
causam <lcstrwçao nas \ 11as e phmaçôes. \o norte, tribos de
A Mão Esquerda de Wynna gnolls atllcam a fmnrc1ra e caravana~ 9uc partem do reino para
Esta ordem de magos e fc1t1ceiros élficos age secretamente a sa\·ana. I lomens lagarto costumam aracaros vilarejos próxi-
no Guem dos Í'..lfos em Tiberm. Uma vez que todos os mos a i\larma, causando muita de dor-dc:-cabeça para a guarda.
habitantes do G ucm são tecmcamemc: escravos, eles escondem J\o sul, na foz do Rio dos Deuses, a grande preocupação são
suas habilidades mágicas de seus pacrôes e empregadores. os piratas, que acacam tanto no mar como no rio. Trogloditas
Praticam cultos à Deusa da Magia (uma di' indade proibida no e hornens-sclakos (um tipo de povo-tubarão pouco conhecido)
reino) e sonhnrn cm trazer de volta a glória dos dfos. já foram avistados pt:no de Calacala ou cm costas rochosas.
Aventureiros local. Ele teria aruado na própria fundação do reino, há mais de
duzentos a nos mas também e~mtem relatosdequeelcainda
Sendo um po\'o guerreiro, este é também o tipo de ho1c ,·aga pelo mundo. \qu1, o nome de Cyrandur chega a ser
an:nturciro mais comum tm Tapista -scia entre minocauros mais conhecido truc munm deuses do Panteão!
ou membros de outras raças, já lJUe humanos e scnu-humanos
A quanndade de h1srcírias fantásticas cm Pemnrn é tão
também fazem parte de seus exércitos. r..cgionános e gladiadores
grande que fica dificil separam mito da realidade. Graças a essa
são os mais difundidos, bem como marinheiros e piraras.
mania local ele 1m·<·nrnr 011 n::igcrar lenda'>, º" habitante'> de
Ck:ngos minotauros (dcdi,·indades pennitidas,éclaro) são Petrynia são con~idemtlos i.,>randcs "contadores de histórias"
muim comuns. Paladinos, no entanto, são raros - em geral (ou stmplesmcnte mentirosos). (~costume entre os bardos de
apenas humanos e meio dfos podem sê-los. Sendo urbanos, Anon começar ou cermmar uma história nu canção com a frase
também é incomum' ê lm aruando como rangers, mas existem "aconteceu c.m Pecrynia",comi 1 torma bem humorada de dizer
ali.,'lms. Por incrível que parcça, muicos membros do povo-touro que não é uma história ,·erdadcira. Dificilmente alguém leva a
se tornam monges, aliando sua grande força física a cécnicas sério algum relam fant.1stico \Indo de um pctryniense- o que
milenares de luta. O mrrincado submundo político das grandes pode, às \'C7CS, causar problemas para ambas as partes.
cidades também favorece o surgimento de ifldrões e espiões, e a Porourro lado, Pcrrynia tem uma das maiores populações
apreciação deste povo pelas artes permite a atuação de bardos. de avenrureiros cm todo o Remado. J\qui eles atin1:,>cm a
Para não minotauros c1ue não sejam escravos, a escolha de proporção de dois ou tres para cada dez pessoas comuns (o
"profissiics aventureiras" é ci-tremamente restrita. Pequenos normal é que seja 1 cm 1O). A verdade é ciue, com histórias ou
grupos de bárbaros podem ser encontrados cm pomos isolados, não, Petrynia oferece uma fantástica ,·ariedadededcsafios. Seus
bem como druidas e rangcrs (sendo que todos correm o risco de bosques e florestas escondem muitas ruínas misteriosas, fenô-
ser escr:l\'izados). Pior ainda e o caso de magos e feiticeiros. menos estranhos e monstros de muitos opos.
Minotauros up1cameme não podem adotar essas carreiras, e
desconfiam daqucll:s que mostram tais poderes. A prática da
magia e lim1rada a serYos de confiança: escraYos comuns não
História
podem nem mesmo sonhar cm lidar com magia arcana. A fundação de.. Pcrrm1a e sua capu:al \lmm <>ão apenas mais
uma das muml' façanh;ls atr1bu1das ao grande Cyrandur \\"allas,
um dos mais conhecidos herúís locais.
O Reino das cscárua a maior e mais importante cidade do mundo. 1\lgo que,
de fato, foi realizado.
Histórias Fantásticas Mas nem todos pensavam assim. Como Deusa da Ambi-
ção e Patrona dos J\ vcnturciros, Yalkaria não teria desejado que
seus filhos ficassem estagnados cm um só lugar, ainda que fosse
Localiz ado no oeste d e Arton, P etrinya é um reino a seus pés. Para muitos, a forma adequada de honrar e louvar a
composto p or muitas cidades de pequeno porte. Antes Deusa sena justamente prosseguir desbravando o mundo,
pacato e tranq ü ilo, o reino tornou-se famoso graças à sua vi,·cndo :wenruras, desafiando terras desconhecidas.
notória c idade Malpe trlm, que serviu de p alco para aven-
turas épicas co mo a busca pelo Disco dos T rê s e o plano Com isso, ocorreu que a maioria das pessoas simples -
frustrado d e Mestre Arsenal. camponeses, fazendeiros, comerciantes - preferiu ficar em
Valkaria, enquanto a maior parte dos ª''entureiros partiu em
A fama da cidade ocasionou um fenômeno curioso dentro missões exploratórias.
de Pecryma. 1nvejando o siarus alcançado por ~1alpetrim, os
prefeitos das cidades YÍ7.inhas cobiça mm os beneficias financei- Cm desses heróis foi Cyrandur \\ allas. Sua pericia em
ros que o fluxo dcaYcnrureiros poderia rrazer. Como resultado, combate foi decisiva nas muitas batalhas tra\·adas pelos exilados
Petrynia passou a ser o cenário de mcontá\·eis histórias e aven- de Lamnor durante sua jornada. Ele teria derrotado, sozinho e
ruras supostamente \·erídicas. \ss1m, é comum ou,·ir, por sem armas, bandos inteiros de bárbaros e monstros que se
ei.cmplo, que "nas prox1m1dadesdc \ltrim existe, sob a Án·ore colocavam no caminho da caravana. Sem ele. dizemosoat:i\-osde
F1m1uilha, o l ~no rrnc t\.m·ilho Dourado de '\llihanna", en- Pctrynia, os exilados jamais teriam chegado à estárua com vida.
quanmcm Trandia énotória a cx.i~tênciada "Secreta Ca,·emaSem 1!ornem <h n;Hureza, \X altas se sentia muito à ,-ontadeem
Fim do Yagalecb". viagens e lugares abertos; com a fundação e irucioda construção
Uma das lendas maisdifundidasde Petrynia faladcCyrandur da Grande Capital, e le percebeu que seu talenrocomoraogernão
\Valias, um suposm (e convenientemente desaparecido) herói era mai~ necessário. Era hora de partir.
Reunindo um grupo de aventureiros, \\:'alias realizou em mais temperado ao norte e nordeste, com estepes e florestas de
l 023 a pnmcira expedição exploratóna bem sucedjda às .Mon- pinheiros.
tanhas C1vamcs. Encontrou Giluk, a gtganresca cidade esqutmó, A região central é dominada por florestas, colinas, vales e
'onde conheceu os bárbaros do gelo. Após salvara cidadeimeira planícies. Temos duas grandes massas floresrrus principais: os
de uma imensa hidra com dezessete cabeças (na verdade, a Bosques de Farn, formados por tloresrn tempernda (ao norte) e ,
t)uanrida<le exara de cabeças depende do entusiasmo de quem subtropical (ao sul); e os Bos<jues de 1\llihanm1, formados por
conta a hisuíria),eleeseu grupo foram logo aceitos na sociedade floresta tropical.
local. Viveram ali durante dois anos. Mas \Xl:tllas logo se
mo~trou in~1uicm; precisava voltar a' iajar.
J\ costa é a região de maior atividade humana, onde ficam
a maior parre das comunidades. O clima <'. ameno, com sol
.\lguns colegas de \'\'alias escolheram' j,·erali para sempre. intenso no verão e forre nevoeiro no inverno.
cm conrraparada, alguns joYens esquimós pecliram para acom-
panhar o heróico ranger em sua jornada - mclumdo a linda
ch!ngn Coração de ~e,·e, que m:us tarde se tornaria sua esposa. Fronteiras
\ nova equipe atravessou o terrirôrto das Uivantes e Pcrrynia é limitado pelo Rio dos Deu sei> ao norte e noroeste,
emergiu n;lS J\fomanhas Kcncm1. J\fais adiante, descobriram separando o reino de Tapista e Hcr~hey.
uma regi?io de clima mais quente. Wallas havia descoberto uma
A nordeste, as Montanhas Kenora fazem parte de seu
terra wtalmente nova e de difícil acesi>o (o trajeto pelo sul,
território, delimitando as Uivantes mais a lém, Também nas
contornando as Uivantes, ainda não era conhecido), coroando
Kenora nasce o Rio do Bardo, que corre até<> i\lar Negro ao sul
assim sua c:irreira como grande herói.
e delimita a fronteira leste com fortuna.
1:mão, quando\\'alias acabava de conclwro mapeamento da
Pctl'} nia é limitado ao sul pelo Mar 1:'-.cgro. Cma grande
região e tá prepara,·a sua próxima 1omada, Coração de ~eYe
quantidade de pequenas ilhas próximas também fazem pane ele
anunc1< >u tiue est.wa gránda. Com essa noúcia, e cn fim percebendo
seu rcrritôrio.
que ja não era tão jovem, ograndeC) randurdecidiu encerrar seus
diascomoaventureiroerranre. Em 1030,elceseugrupoiniciaram
a construção de uma vila costeira, c1ue mais tarde seria uma cidade. População
Coração de Neve teve gêmeas. Elas se chamariamAJtrim e 800.300 habitantes. Humanos (80'Vci), goblins (51Yo), hal-
Pctrynia, nomes gue também seriam dados à capital e ao próprio flings (5º! .>), minotauros (2%), sprites (2%), outros (6%).
remo. (J\l~uns historiadores afirmam guc a grafia correta seria
Por serem em parte descendentes de esquimós, são co-
"Petrin\a", sendo que este nome aparece assim em muitas
muns cm Petrynia os humanos de pele clara, olhos claros, e
escmurase mapas.)
cabelos louro:; ou rufros . .\[as também enconcramos aqui a
l 1o1e, as lendas sobre<> que terta aconrec1do com o herói são pele morena e castigada pelo sol cla<jucles que ,·1vem na região
muiras- ca tradição local de exagerar suas historias nãocomnbw costeira. Quase todos os goblins e halflings locais são pro\'e-
cm nada para asSC!,>i.1rar sua autenttc1dadc. Uma história diz que niemes de comunidades próprias, gue aos poucos se integra-
que o 1:ei11cciro Negro, seu ancigo inimigo, matou sua esposa e ram aos humanos. l\'fas também existem ª'JL1eles que vieram
filhai; - fa;,,endo o enfurecido Wallas caçá lo por mdo o Reinado. de outros reinos.
Outra lenda, rambém envolvcndo o FeiLiceiro Negro, diz gue
A proximidade com Tapista proporciona uma razoável
ambos teriam morrido cm uma batalha épica quando o vilão
população de minotauros, superior à encontrada na maioria dos
tenta\ .1 transformar em mortoS-\'ivos toda a cidade de Curanmir.
outros reinos-mas eles oào chegam a formar cidades. Emgeral
(.ada adadão rem uma teoria diferente a seu respeito.\'erda- adotam os cosrumes locais, pelo menos ate onde sua psicologia
e
dc1ra ou não, a imagem de yrandur e tão importante que estátuas pcrnme. Uma quantidade si!,>nificaun de spmes (po,·o-fada)
sua~ adornam as praças de várias cidades. Pra ocamente roda ,·ila também pode ser notada aqui.
de Pctrynta foi palco de al!-,rum de seus grandes feitos, e cada
ore que Petrynia tem uma porcentagem de "outros"
estalagem tem um quarro onde Cyrandur 1eria passado a noite ...
relaLivamente alta, se comparado a outros reinos. Em geral essa
A si mação atual de Petrynia é comphcada. Suas vias de acesso população é formada por ccntiluros, e lfos, meio-elfos, ores,
com a capital já eram difíceis - e agora, com a Praga cm meio-ores, gnolls e ogres.
Lomatubar, ficou ai nda ma.is dificil estabelecer rocas comerciais
por terra. Graças a isso a navegação estábranhando força, seja no Ac1ucles criados em Petryrua muitas vezes demonstram
apLidào natural para a acarreira de aventureiro. Além russo, em
\lar l\.egro ou ao longo dos Rios dos Deuses.
geral têm grande ralemo para inventar histórias,..exagcrar e
mentir, fazendo deles manipuladores narurais. ' o entanto, já
Clima e Terreno que todos os perrinyanos são reconhecidos como menárosos,
\s \loncanhas Kenora a nordeste blo<jueiam boa parte do esse talento não vai ter muita utilidade caso se descubra onde o
frio prm c.:meme <las Uivantes.~ lesmo assim, Petrynia tem clima contador de casos nasceu ...
Regente conrra os piraras que atacam no~ lar 1 egro e no Rio dos Deuses.
j
Regente. Desnecessáno dizer que os demais membros do
de c}_randur \'\'~l~s (da mesma fonna que metad~da população
Conselho não andam mu1w satisfeitos...
do remo ...). D1hc1l de acreditar, uma \'eZ que de não guarda a
menor semelhança física com o E-,>randc herói.
0;a Yerdade, por sua baixa estarura e pele ligeiramente
Cidades de Destaque
cinzenta, comenm-se pora1 que o regente de,·e ter algum goblin
na familia. ·ão é uma hipmese totalmemeabsurda, uma vez que Altrim (capital)
Idelphacc mostra pouca d1spos1çào para correr riscos ou pamci- Ainda que Pecryma seja um remo de economia modesta, sua
par de arividadcs perigosas. capital é uma adade 1mprcss1onanre. Vi~ta à distància, Altrim
1\pcsar de tudo, o rei ldelphatt e seú Conselho são compe- lembra um gigamesco porto, cercado por centenas de naYios-
tentes cm questôes admimscrativas. os últimos anos tem feito a maior frota mercante do Remado. As rorrcs brancas do Palácio
alianças comerciais importantes com Tapisra, cobiçando as técnicas Real, conscnúdo sobre um imponente rochedo, parecem querer
náuticas dos minorauros para melhorar a frota comercial de se lançar ao oceano. O PalácJO tem seu próprio porto, fortemente
Petrynia. Além disso, um tratado de proteção mútua assinado patrulhado, reservado para o Galdio Real e para convidados do
recentemente garante que as duas nações passam a atuar juntas reí e do Conselho.
Kamalla
Geografia
1'sce é o ápiccl\ i la reio de pescadores que cncontram0$ 20s Montanhas Kenora
milhares por toda Pctrynia. O modo de vida é simples: O!'- l:.ste grupo de mont.rnhas faz pane da me~ma formação
homcm pescam no mar ou na cos~ enq112nto as mulheres da<: Un-antes. ma.<: é considerado território de Peti-ynia. Elas
cuidam da colheiL'l. Cada vilarejo tem entre 50e 500habiranccs, bloqudml grande parte da ~lac1ação, pmtcgcnd< > Petrynia do
incluindo pelo menos dez guerreiro.,; (em ~ral, ~d.25 ou gdo. ksmoa~sim.,ononcdoremoécons1cler:n-clmencemais
rangcrs), um ou dois clcri)otOs e alguns ladrõe5. Muitas ,-eze. ama fno que o cemro-sul.
destas \'ilas também abnJ,ra um herói apo..,entado, cm busca de
f'_.nacas Kcnor:aexJStem numerosas passag\;ns e desfiladci-
uma nda sossegada.
r>:>s que permicem a pequenos grupos fazer a tra,·essia entre os
l'amalla é assim. Situada a cerca de 1OOkm da capital AJtrim, reinos. Lma dessa.<: pasS2gCOS foi usada origmalmente pelo
é habitada apenas por humanos-e um único elfo-do-mar, o grupo de Cyrnndur. Infelizmente, as Kenora rambém são
jmem Berinan (HH>· DO- \t \R, CLR[GR.\'-.DF On \-..;o] 1, CB). conhecidas por abrigar ores, ogres e gigantes.
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---
- - -- \.
·- ~
Trandía
Os Grandes Bosques Lago dos Desejos
Dominando a n:~ão central do remo temos os Grandes Este grande e beltssimo lago, com cerca de 50km de
Bosques, formados por duas extensas áreas florcsrais: os Bos- diâmetro, tica no cammho do Rto Kaerurnr. Sua beleza é
ques de foarn, a norocsce, fornrndos por t1oresL"I temperada (ao incompara,·cl, com grandes bandos de garças e cisnes cobrindo
norrc) l' subtropical (ao sul); 1.: os Bosques de , \llihanna, a paisagem. \s n :,.es, a1e mesmo umc1irnios podem ser ,·isco~
forn1ados mcalmeme por floresca tropical. Elas são separadas bebendo às su;ts margcns.
pelo Rio Kacnmir.
Todos no n .ino acrcdit;tm que este lago concede desejos.
A ma10r pane dm (,randcs Bosques ainda não foi toral- 1\pcnas parcc da hist<Írta e real. '\:a ,·erdadc ele serve de lar para
mcmc explorada ou mapeada. Ambos escondem muicas pe- Lauricnc ('-l'i \, CB), uma rnnfa elas âguas. Ela jamais deixa o
quenas comurndadcs sikcsrres, formadas por bárbaros e xamàs lago porque, como todas as mnfas. mio pode ,·ivcr longe da
humanos, haltlmgs, goblins, ores, cencauros, kobolds e até beleza natural.
pequenos grupos de dfos, l )UC ci,·cram pouco ou nenhum
Eli.trcmamen1e címida, l .aum:ne não vai se mostrar para
contato com o "pm·o civiliiado". Também encontramos a<.1u1
quaJllucrum. Ela será atraída apenas por pessoas ou criaturas que
cercas criaturas mágicas da natureza, como spriLcs, dragonetcs,
consigam mcarscL1 coração, seja com uma súplica comnvencee
brownics, nin fns, dríadcs, cmes...
sincera, seja com a bela música tlc um bardo. Seu beijo tem o
Cerrnmeme, os G randcs Bosques rambém abrigam peri- poder de curar ou cancelara maioria das maldiçôcs conhecidas.
gos. f ~ncontramos a<.JUI muitos animais selvagens, como lobos,
ursos,grandt:s felinos, grande~ símios, serpentes e crocodilos. Montanha do Dente do Dragão
faso sem falar cm monstros e criaturas sobrenaturais agressivas.
Encravada cm algum lugar nos Bosques de Bosques de
Farn, esta montanha tem uma estranha e inexplicável forma
Planalto dos Kobolds cun·a. Lma lenda diz que ~ l egalokk,o Deus dos Monstros reria
Lmn dns mn1orcs tribos de kobolds conhecida em Artoo perdido uma de suas presas cm batnlha contra o deus Tauron
está aqui, em um planalto oculto nos Bosques de .\llihanna. e ela reria caido neste lugar.
Embora a contagem exata sqa desconhecida, acred1ra-se que as
,\lenda rakcz 11.:nha fundamLnto, pois a monranha parece
cavernas e rúne1s que atra\·cssam o planalto escondem entre 200
ser considerada um lugan;agrado para muitos àposde monstro.
e 500 deles. Tah·c,. m;us.
Os kobolds são urna das piores prai-.tas
para os demais lub1ranccs dos Bost1ues. O porto de Altrim
Apesar de pcc1uenos e fracos, eles atacam
dúmas solitárias ou indefesas cm embosca-
das e armadilhas. Também costumam rou-
bar irens vaJ1osos sempre <.1ue a chance apare-
ce. /\ comunidade é comandada por um
xamã chamado apenas de 1\ uk (i...011ow,
( 1 R2, U"I), O Único kohold no planalto tlUI.:
sab e falar a língua humana.
As Três Cachoeiras
Estas rrcs grandes cachoeiras marcam a
nascente do Rio 1'.acrunir, <.1uc atravessa mdo
o reino de nordeste a sudoeste, para desaguar
no Mar cgm pr(>x.11110 de \lalpctrim. O
grupo dc C\ randur teria passado por aqw
quando \'CIO das LI\ antes. (Se bem que. cm
Pcrrynia, ducm ljUl l\ randur passou por
pracicament<. TO D< )5 os lui..r.tres...)
e
Por incri\'cl lllle pareça, \D \uma das
crês cachoeiras esconde.: a entrada para uma
rede de túneis, que LSCondcm ccsoums e
monstros.
t: m !,>Tan<ll' número de jovens dragões, g1ganres, troUs e demô- guardião, ele voltará à ,;da para atacaras \'ilas próximas, perseguir
nios protegem o lugar. lutando até a morte para impedir a os a\·emure1ros gue o derrotaram e recuperar o arcefaro que
aproximação de humanos ou semi-humanos. Rumores dizem protegia. Claro que isso pode ser apenas mais uma das muitas
que wdos esses monstros estão sob o comando de um grande hmórias locais ...
xamã dt l\kgalokk.
A Guilda de Tuvak
Entre: as façanhas creditadas ao grande
e~ mndur \\:ilias (mais uma, por que não?)
estaria sua i..rr:indc b:icalha contra Tuvak, o
Ras1e1anrc. ";as ca\'emas sob sua rccém-
con:muida \ 1la de \Jrrim, o ~ucrrc1ro cena
encontrado uma cnatura imensami.:mc pode-
rosa, mtcl1gcnrc e maligna, que escra\J.la a
vontade de suas dtimas. Ela foi morca por
um golpe certeiro da espada de Cyrandurc:m
seu corpo cacln,·érico.
Parte da história, pelo menos, é verdadei-
ra. Tuvak ("L \l \:-.;of&.PECLU.], C~l) existe, e
,.i,•e secretamente nos túneis, bem sob os pés
da população de t\Jràm.
'\.ingucm sabe que àpo de monstro ele
sena. ::,ua aparência lembra, à pàmeira vista,
um fanrnsma ou outro morto-,ivo-mascle
niio apresenta os poderes e fra<1uczas tipicos
destas cria1L1ras. Tuvak parece ter o poder de
controlar pe%oas, ou pelo menos influenciar
suas mentes. Ele mmbém pode, atra\'és de
cdepana, falar com qualquer pessoa na região.
Tu\ ak comanda memde das atl\ idades
criminosas cm \lcnm e muitas cidades prô-
:•omas. Dc su;\ cavcrna, onde seu corpo rcpul-
si' o n.pousa cm um sarcófago. ele transmite
ordens para seus tenentes - um pequeno
grupo de ladrões e piratas experientes, que
realizam seus planos. Um grande bando de
f,TUarda-costas ogres percorre os túneis dia t.: noite. cercada de outras rendas menores, onde podemos encontrar
C)s objeti\'t>sde TuYnkainda siic >incertos, mas ele parece estar acraçôcs como"' ltry. a J'vl ulher Realmente Barba<la", "TI1arraske,
à procura de uma pessoa ou icem especial, capaz de li\ rá-lo de o Esqueleto mais Force do ~lundo", "\l.1damc Rozankobah,
alguma maldição <1ue carrega. De tempos cm tempos, ele desapa- \ ê Tu<lo. ~abe Tudo" e muims outras.
rece de seu cm il. Seus cenemc:; suspemun de llue de seja capaz de O ( 1rco e famoso nas maiores cidades de i \rwn. por onde
assumir uma forma humana falsa para andar pela cidade. passa rc1--rularmcnrc. Seus donos são os irmãos Thiannate,
quatro mlÍO clfos que compraram oc1rco - amcs um pacérico
O Circo dos Irmãos Thiannate e decadente amonmado de aberrações - Lo reformar~
"() i\la1or Espetáculo da Terra", como seus proprierános contratando bardos, malabaristas, domadores de animais e
costum:1m anunciar. Eles ainda o definem comn "um fabuloso palba~·os. 1~m pouco tempo conseguiram recuperar todo o seu
circo 1tmeran1e com atrações fantásticas, 'indas dos quatro inn!Stimcnto, parn alegria do pai, qut escava patrocinando a
cantusdc \rwn" -emboraoscart<Í!-,'fafosafirmcm tJUe 1\rmn ":l\'entura" dos filhos.
só tem três c;mtos ... ( ) circo recebe colaborações especiais. Como aquelas fei cas
O Circo dos Irmãos Tluannatc consatui o maior show pelo gnomo l .ordc ~1ebling. quecnou os balões Autuantes em
innernntL conhecido cm .\rton. i:. excremamenre pomposo, forma de monstros, as barracas de pipoca (nem queira saber
com uma enorme renda principal toda trabalhada e crês picadei- como dcs conschruem o milho...) e. o canhão do homem-bala
ros 4uc ;tpresl;ntam shows diferentes simultaneameme - e (t1ue, cunosamenre, nunca foi usado). Correm boatos de que o
"O Esquclcco t\1ais Forte do Mundo" foi forneódo por Vladislav, São comuns clérigos e p<tladinos de Glóricnn, Hyninn,
o ecromantc. Existe apenas uma mancha na boa reputação do Keenn, Lena, J\Iarah, imb e Thyatis. Seguidores de Lln-\\'u,
Circo: uma série de assassinatos comeodos pelo atirador de facas i\fegalokk, Tauron, Tcncbra e \'alkaria são incomuns, mas
Sean Cavendish (~n m+uo, 1 \D 1O/'' \(,5, CM), o psicopara que existem. Culcisras de ·\zghcr, l .ccn (Ragnar) e Sszzaas são raros.
mais tarde se coroaria membro do Grupo do ~lal -os vilões
mais temidos de Arton.
Encontros
A Grande Feira ;\lesmo nos dias de hoje, grande parte do território de
A fama recente trazida a ~lalpetrim está pron>eando um Petrynia permanece inexplorada - especialmente as regiões
aumento de sua população - muitos aventureiros de Arton florestais. 1csses lugares as chances de encontrar feras e mons-
procuram ali oporturndades de ação. Com todo esse movimen- tros é muim grande, incluindo troUs, dragões e gigantes.
to, recentemente a cidade voadora de Vectora alterou sua rota A sirnação fica ainda mais perigos.a p<m1ue cm Petrinya
para passar rambém por Malpetrim. Me::smo assim, a cidade existem muitas corres e laboratórios sccrcms de magos, muitas
costeira ainda realiza sua tradicional Grande Feira. deles dedicados a criar, cons1rmr ou invocar monstros. As
Uma vez ao ano aconcecc cm Malpetrim a Grande FeU:a, um criaturas são, cm geral, emprch~das para patrulharas vizinhanças
evento aberto que dura uma semana comple::ta. Nesse período -mas muitas delas escapam de seus criadores e passam a atacar
vários comerciantes (normalmente aqueles que não foram acei- viajantes, ou até mesmo vilarejos.
tos cm V cccora, ou não possuem recursos para isso) expõem e 1\ s áreas mais povoadas ele Pe1rynia são também as mais
vendem seus produtos..\lesmo com a passagem anual de scgw-as. Essas rcgiôcs ficam ao longo da costa e às margens dos
Vectora, a Grande Feira ai nela é mantida como parte importante rios que delimitam suas fronteiras, onde existem muitas \'ilas e
da história da cidade; foi justamente durante a Feira que tCYe ódades. Mesmo assim, um v1ajancc sem proteção pode seratacado
início a saga do Disco dos Três. por assaltantes gobhns, hobt,>"Obüns, ores, minotauros ou ogres.
Todas as raças são hem \'indas e praocamente qualquer coisa A incidência de mortoS-\'i\'OS é pequena, porque em muitos
(comum, não mágica) pode ser comprada ou ,·enclida na Grande pontos de Pcrryrna existe a tradição de lançar os morros ao mar.
Feira de ~falpcmm, ljUC reúne até trezentas barracas no pátio Portanco, não há grandes cem1ténos que ofereçam matéria-
central. Além de comércio, ocorrem rambém \'ários romeios com prima aos nccromantes. Existem relatos sobre zumbis-mari-
a participação dos mu1ro~ a\'enturciros que \•isitam a cidade. Os nhos e na\'ios-fantasma, mas são raros.
torneios envokcm testes de força, habilidade e perícias marciais.
Os espectadores podem fazer apostas em postos oficiais autori-
zados - mas, evidentemente, também existem apostas ilegais.
Aventureiros
Petrynia é, praticamente, o reino dos aventureiros. Qual-
Divindades Principais quer \'ariedadc possível para j.,TUt:rrc1ros, magos, clérigos, paladi-
nos e oLirros "especialistas" pode ser encomrada ac1ui.
Entre os deuses dn Panteão, Khalmyr é a divindade mais o interior do reino, com suas Aoresiras e áreas inexploradas,
culrnada cm Pctrynia -como também ocorre em grande parte temos mais aventureiros lig11dos à natureza (rangers, xamãs,
do território do Reinado. Da mesma forma, também são os druidas, clérigos de 1\llihanna ou l\1cgalokk ...). Também encon-
clérigos e paladinos deste deus lJUC representam a lei local. tramos muitos bárbaros - alguns oriundos das Uivames,
O reino cambém apresenta uma quantidade surpreendente outros de Tapista, e oucros nati,·os de pequenas tribos locais.
<.kdevoros de Wynna, a Deusa da Magia. Contudo, ao contrário Escolas de magia não são tradição em Petrynia. Jovens de
do que aconrecc cm lugares como a Grande1\cademia Arcana ou desejem domina ros poderes arcanos costumam procurar mestres
em \'V'ynna, aqui os praticanres de magia não se organizam em em lugares remoms, e então tentar ser aceitos como discípulos.
grandes ordens ou cultos, preferindo aruar sozinhos. É muito Esta cosruma ser a ongem de quase rodos os magos do reino.
mrus fone cm Pctrynia a rmdição do clérigo ou mago recluso, que
Por sua razoável população de fadas, temos aqui um
,.i,·c afastado das grandes cidades. Também por esse moà,·o,
número notá\ cl de feiticeiros e outros heróis com habiLidades
existe no reino grande número de templos, torres e outras
mágicas naturais. ,\Jguns guerreiros, monges e aràsras marciais
estruturas cm ruinas, onde outrora nnam culàstas de \X\nna.
procuram as florestas locais para treinar, mas eles são raros.
Outra di,·indacle de desmque é Tibar, o Deus do Comércio.
Aventureiros m;us urbanos podem ser encontrados ao
Com o crescimenro das ati' idades comerciais no reino-graças
longo da costa. Gladiadores são comuns,acuando cm acenas ou
ao advenm da navegação e à passagem de\' ecrora-, esce deus
mesmo nas ruas. Também temos mu1t0s clérigos, soldados,
menor está ganhando força. Alguns <le seus clérigos comentam,
guardas, ladrões e bardos. F., por razôes óbvias, aqui é um dos
inclusive, que ele deve se mrnar fururameme parte do Panreão.
lugares onde cnconrramos a maior quancidadc de piratas,
t\s cidades costeiras terão sempre cléri!,l"OS do Grande Oce- bucaneiros e pisrolciros (um tipo estranho de herói, armado
ano. Tamhém ex1srcm muitos xamãs de Allibanna. com pequenos canhilcs pessoais).
dois a1111gos partiram de Pet:rynia carregando consigo apenas um
FORTUNA saco de lona contendo os parcos pertence:; que haviam resi súdo
à dura jornada de Deheon ao terreno yue \' iria a ser Petrynia.
ão tiveram que carregar peso por muito tempo. Nn rerceira
Clima e Terreno
Ao sul, o clima cm h>nuna t temperado, apresentando termos de relacionamento com os reinos vizinhos. É dito inclu-
in\ ernos bem acentuados c nevoeiros no mesmo período. Ao si,·c que o regente 1 1osur1\llim tem aceita do de braços abenos os
norce,graças :'u n fluência da~ \l on tanhas UiYames, o clima é frio refugiados de l ,omatubar, acreditando que a boa sorte de seu po''º
o ano todo, com neve pesada no inverno. podem ,·encerqualqueraYançoda Praga Coral sobre seu reino. De
Quanto ao terreno, Fortuna tem grandes áreas florestais, faco, a misteriosa doença mágica que ass<>la Lomarubarnão parece
corrada.s ocasionalmente por planícies e colinas ba1xas. :\lontanhas mostrar qua1squ1. r s111ais de 1nfcscaçào cm Fortuna.
ecolinasocorr<:ma11norte.()hcoralébai.xo,demaoguc,tcr:ITTelpam
a na,·c~>:içào-ck m111.lo <.JUl l ·orrun;1 cem p< >ucas cidades costCIIll.~,
e nenhum ~>randc pono: arx:nas ,·ilas de pescadores.
População
Ct.rca t.k 600.000 habitante~. Como ocorre na maiorparce
Este í: uma das naçfü:s mais ;1m1stosas do Reinado cm Os cidadãos de Forruna são pncíficos e alegres, mas sua
obsessão por supcr~tiçôcs às \'CZcs atrai olhan;s desconfiados por - como Gorund t\lkas (lll \I '"º· \RIS, l\M)e :--Jora~m Kamur
parte dos habitantes de remos "mais avilizados". Os fortunienses ''º·
( Hl \I l \02/ \Rt4, C'J) e, principalmente, o mago real
normalmencc são a f:h eis e hospitaleiros com estrangeiros. Gos- .\\'lin Riromon (til \t "º· \I \(;9, . ) têm se aprm·icado das
tam de ª''cnrurc1ros, principalmente por apreciarem uma boa supersaçôes de Hosur para colocar seus propnos plano s em
história (uma particulandade herdada de seus innàosde Pctrynia). andamento, mlluenc1ando o regc.:nrc a tomar medidas que os
Porém, rudo isso \'ale somente para aqueles que obedecem is fa\'oreçam. () objcn\'O final, cbm, é mmar o poder das mãos de
crendices populares c.iue regem remuna. Desobedecer cais "nor- Hosur, o tjue n:io sc.:na nada hom para o pm·o de Fonuna.
mas" é encarado como falta de educação e eac1ueta, e pode coroar
a estactia do infrator bem menos agradá,·el.
Cidades de Destaque
Somente infrações muito graves (como ofender alguém por
suas "cn:ndices cst:l1p1das ' ) podem realmente enfurcccrumaaôvo,
Nimbarann (capital)
e até mesmo rcsulrar cm pnsào ou outro apo de puruçào mais
severa. Cunosamcnce, há vános relatos de a\·cnrurciros que não '\.unbarann é uma cidade de mcd10 porte, de economia
acreditaram nos ncuais de boa sorte tk Fortuna-e tiveram uma basicamente agncola e sem a sunruos1dadcexagerada encontrada
incrivcl onda de azar enc.iuamo permaneceram no reino. L:mdicado nas capuais de outros remos. (: talvez um dos locais mais
do Reinado di:1.: "Se voe~ não conhece os rituais de Porcuna,irlvenre aconchegantes de rodo o Reinado.
wn. Talvez fu ncione!"Clérigosedcvotosde l lyninn costumam se Aqui se encontra a Morada da Fortuna, sede da corte do
aproveitar desta dica para pregar peças cm forasteiros ... reino, onde moram o regente com sua familia e toda a corte.
Os narivos de l·orruna são praticamente esrudiosos de Antigamente o luhrarcrachamadode Palácio da Fortuna- mas
Hosur achava o termo pomposo e arrogante demais, além de
todas as lcndns, mitos e makhçôcs; como se fossem bardos, eles
acreditar que "morada" é um termo muito mais positivo. O
freqüenccmcntc sabem algo sobre a história de uma arma mágica
lugar é completamente forrado de talismãs e amuletos por toda
maligna, um lugar mal-assomhrnclo, uma pessoa ou criatura
a pane, inclumdo multas estátuas de 'J1mb cm suas numerosas
amaldiçoada, e coisas parecidas. O natirn também não se recusa
formas. \ prúpria enrrada do palácio tem a forma de uma
a realizarqualqucrprocccl1memopara trazer boa som: ou afastar
gigantesca ferradura.
o azar (a não ser que saiba ou desconfie que está sendo logrado) .
\ ~!.ilic1ade '\.1mbarannepcqrn:na mas bc.:morganizada. Os
Nímbarann
_. .tA ..
tf;'W-1:-JR..
•
Templo de Kori-Khodan Asiclon era um rico clérigo de Kecnn que resolveu construir
sua fortaleza junto à fronteira de Lomatubar. Com isso ele tinha
O semideus l'ori J....hodan vive em seu próprio templo
dois objecims: reunir seu próprio séquito de sacerdotes da
sunruoso cm Fortuna. Seu objelÍ\'O é garantir os desígnios de
guerra e cnaramrnos1dadc entre as pequenas \•ilas de cada reino,
seu pai N1mb, e manter a pa:t do remo i,,traças à 111 fluência de sua
na esperança de que urna ~>uerra eclodisse entre elas.
mãe ;\Iarah.
O primem> objeti,•o foi cumpnclo com sucesso, mas sua
Pelo menos isso é o que 1'.onandhur Khodanathor (Hl \!.\ -
incompccencia e o caraccr pacifico dos moradores da região
'< >, llR06, \1), o verdadeiro nom.: de Kori-Khodan, espera que
impediram qualqutr guerra de ocorrer.
codos pensem. '\:a ,·erdadc, Kon não passa de um rrambiqueiro
com muito talento, fug1t1\'0 de Bielefcld. Em uma atitude pra 1\pós anos de fracasso, a frustração acabou gerando confliros
lá de amb1c1osa, ele 1m·cst1u todo o dinheiro que tinha acumu- entre os residentes da pràpria fortaleza. Os desafios entre os
lado na constniçào de um cnorml" templo na parte mais remoca clérigos wrnaram se tiio freqüentes que uma situação de guerra
da região que engloba Nimbarnnn, e agora pretende wrnar-se explodiu dentro do lugar. o fim do sanf,rrento embate, nenhum
um deus menor atraindo devotos da região, aproveitando-seda clérigo sobre'i vcu. t\ fortaleza permaneceu abandonada por anos
inlinidade de supcrstiçôes t1uc.: permeiam o reino. e anos. J\foitos acreditam que o massacre foi obra do próprio
Kcenn, como punição contra J\sidon por seu fracasso.
Enyuanto isso não acontece, Kori conta com a ajuda de seus
doze discípulos. Durante o diaekscirculam pelas vilas próximas, Há pouco tempo uma quadrilha de criminosos conhecida
espalhando "a palavrn de Kori-Khodan". À noite invadem as como O Elmo romou posse do lugar, usando-o corno escon-
casas e funam objetos Je valor. " Empregar" seus antigos com- derijo e aterrorizado os vilarejos da região.
panheiros de ladinagern foi o único meio que o falso sacerdote
encontrou para financiar seus planos alé que eles comecem a A Torre da Fúria
funcionar. Até agora, somente.: os mais humildes ou estúpidos Embora seja tonhecida cm mwtos pontos de Fortuna
cêm caído na lábia de Kori. Entretamo, especialmente em Fortu- como um "local", esta estrutura é na ,·erdadc uma criatura. Um
na, nunca se sabe quando a sorte do \'igarista pode mudar... golem imenso e poderoso, uma máquina de destruição insana.
Cabana da Velha Garianne Sua aparição cm Fortuna é relati' amcme receme. À distân-
cia, lembra muao uma pequena construção pesadamente
Localizada no 1:xrremo sul, no alto de uma das poucas fora ficada, talvez um posto de guarda- mas quando qualquer
colinas nesta área de Fortuna, está a cabana da Velha Gariannc pessoa chega perco demais, a crnsa se ague e persegue o intn1so
(m \1 \:-- \ '11 IO -DI \t()'ICJ,11 r13,C.'\.~ -uma feiticeira louca que, acé destruí-lo, ou durante ,·ános dia~. devastando rudo cm seu
dizem, ,.1,·e no local desde ante~ da chegada dos colonos de caminho. Víumas {1uc tentaram escapar se escondendo em suas
Petrynia. Dizem também que sua presença é a explicação para a casas conseguiram apena~ que aTorredestrllisse totalmente suas
total ausência d1: bárbaros no território de Fortuna quando os cidades. Durante tais rompamcs de fúria, vilas inteiras que
colonos al1u1 chc1-.mnim. esta mm cm seu caminho foram arrasadas pela Torre, que não
Garianne, na época bela c jovem, t1.:ria visitado todas as parece mostrar nenhum pomo fraco.
potencial para ganhar dinheiro. O líder,
"º·
S:\\'inaud \rchba.lith (lll 'l 1 \D8., :.!),é
proveniente de \hlen e não acredita nem um
pouco nos mua1s de Fortuna.
()procedimento da Guilda é inventar e
espalhar nm as crendices atraYés do remo-
quasc ~tmprc cmprc~ando bardos,imposto-
n.s t outros farsantes. 1~sses portadores de
..amulcros desconhecidos" parecem subita-
mcntt. ganhar grandes fortunas, atrair lindas
donzela~ e \·enccrt1u:usqucr desafios por onde
passam. Tudo, e claro, não passa de encena-
ções orquestradas pela Guilda- mas as his-
tonas se espalham, cada vez mais exageradas,
e o povo não demora a sc convencer de que o
amulctc> deve ser autêntico.
Então, poucos dia!> depois, os mercado-
res da Guilda colocam :à venda cópias do
"amuleto dcsconhcodo" - sempre sob al-
gum nome pomposo, como .. \ Garra do
Grifo Sagrado" ou "O Olho Perclido do
Dra1-,rào-Rci" - a preços altíssimos. A estra-
tégia gnalmentc funciona e as vendas dispa-
ram, trazendo mu1ro ouro para os cofres da
Guilda. '-\a' udadc, muitos mercadores tra-
balham com os amuletos da Guilda mesmo
sem desconfiar do plano.
( > mais <.:'tranho é <JUe al!-,runs raros
amuletos introduzidos cm Forcunadesca for-
ma RI· J\L~ l l'"Tl~ funcionam comodeveri·
am! hspcc1almcntt ac1ude~ importados de
Tnunphus (comenta se c1uc o mago mercador
Salirn J\lan é s<.:u fomecedorna cidade) Savinaud
11àoentcndc a razão disso, mas também não se
importa com o fato. Desde que os Tibares
continuem chegando, tanto faz!
Hspccialistas cm gCJlcns suspeitam ~1ue a Torre talvez seja
onp;inária do mesmo mundo que produziu Kishm, o golem
gígamc que serve de fonabm para J\lestrc 1\rsenal. Comenta-se,
Encontros
inclusive, que o próprio sumi> -sacerdote de Keenn tem enviado ão sendo este um reino de ampla colonização, povoado
clérigos ao reino para im·csugar o estranho artefato. Talvez em sua maio na por cidadezinhas l' viJas de pequeno porte- e
1\rsenal acredite que a Torre pode fornecer peças para os reparos também desprovido de um exército capaz de patrulhar todo o
de seu próprio construto. terriróno - , fortuna tem grande~ áreas sel\'agcns até hoje
\Torre parece mofcns1Ya enquanto não é perturbada. Sua habitadas por cria curas perigosas. Lobos, ursos, panteras, cro-
presença trouxe um non> ntual de sorce para rortuna: quando coclilos e serpentes são comuns cm quase todo o reino, chegan-
encontrar ao lon!-,rc uma pe<.iucna torre, a menosyue tenha certeza do a amear criações de !,'lido, animais domésôcos e até \iajantes.
absoluta de que se trata, não se aproxime! \s florescas e pá manos abn!-,>am muicos bandos e pequenas
tribos de gobhns, orcs,~olls e ogres, que não raro abandonam
Guildas e Organizações seus esconderijos par:i aracar' ilarc1os. \Jonsaos maiores e mais
perigosos, como trolls,gigamesou mesmo ludrasedragões, são
mais raros - mas seus cm is cambém estão espalhados pelo
A Guilda dos Amuletos
reino. Espec1almenrccomuns são os pássaros-do-caos, um ôpo
Siruada cm l .u\ ian, esta guiltla é composta por espertos de corvo mágico com o poder sobrenatural de erans formar sorte
mercadores que viram nas crendices de Fortuna um enorme cm azar, e vice \'ersa: quando atuam cm áreas onde estes pássaros
c:-ustcm, :wcntun.:irns podem ter grandes surpresas... Clérigos de Nimb sao mais comuns aqui que cm qualguer
\ arca por onde passa o Caminho de '\.1mb é bastante outra parte do Reinado, mas também encomramos sel"\'OS de
segura,!,•raças à granel e circulaçàe> de pcrct,>rinos., \lt,>uns Clérigos outros deuses. Ladrôes profüs1ona1s são raros, embora existam
de 0.1mb p;urulh:un vários pontos do trajeto para proteger os em sua forma mais moccnre: batedores de carteiras em tavernas
fiéis (ou por razôes t(UC apenas sua loucura pode explicar). ou mercados lotados. Bardo~ são rclam·amcnte comuns, graças
à proXJmicladc com Pecnrna. \ nda simples e a fé do po,·o no
sobrenarural atrai monge~. \lagos e bárbaros são raríssimos.
Divindades Principais
l:\:1mb e sc:m du\ ida;\ dl\·1ndade fa\'orita pdo Pº''º de
Forruna. PrancamLnte mdos os cidadãos do reino cêm um
carinho especial pelo Deus da Sorte (os títulos "Deus do Caos"
e "Deus da Som.: e do i\zar" são menos utilizados aqui). Os
LOMATUBAR
Clérigos de N imb n.:sidcntes cm Fortuna cosrumam ser mais
ponderados; sua crença é baseada cm estrnn has teorias O Reino da Praga
mcrnfls1cas - mio cm comportamentos a loprados e quase
insanos mostrados pelos sacerdotes clt: Nimb encontrados no Lomatubar er a um reino com todo o potencial para
restante do Reinado. alcança r a notoriedade de re inos próximos , com o P e trynia
e Tollon. Jnfeliz mcnte, os d eu ses tinham planos dife rentes ...
Por es1 ranho l(UC pareça, embora estc deus seja diretamente
oposto a N1mh, h..halmyr e o segundo mais cultuado. Na r os últimos anos o rcino \'em scndo abandonado. Boa
verdade, o pon> de 1:onuna não considera estes deuses ininúgos parte de seus amigos cidadãos migrou para Deheon e outros
- a Sorte e aJ usuça podem andar juntas, pois o acaso não passa reinos. Tudo isso se de\'e a Praga Cora.l - urna doença mágica
de 1ust1ça não comprecnd1da. 1'.halnwr é visto aqui como um criada pelo mago Thursu:n Cm anel, a enfemúdadc ,·cm atacan-
jusacc1ro, deixando seu papel como ~cnhor da Ordem cm do ,·árias cidades e assustando os moradores que insistem em
se!,tUndo plano. Isso acontece prmcipalmenre graças aos permaneccr ali. ( )ngmalmente a Praga Coral de,·eria ser uma
ensinamentos dos ckrígosde '-tmb. Para eles, o caos é o estado arma dc,·asradora para uso cm guerras, mas Thurstt:n perdeu o
na rural das crnsas. \ordem as ,·ezes é necessária, mas esta teria controle sobre ela. Seu paradeiro atual l: desconhecido.
sido criada pelo hom1.:m, e não pelos deuses. ~ão existem São ramos os rumores sobre os efeitos da doença gue
cem pios de h..halm) r cm 1 ortuna: é costume do:; de\ oros tcr um ncnh um deles p<xk ser cons1dcrado \'erdade1ro. <)s m:us comuns
pequeno a Irar para o Deus .Jusdccíro cm sua própria casa. falam de febre e dorcs nas )Untas como primeiros sintomas. ~o
O mesmo proccd1menw e adotado por de' otos de outras incer\·alo de dois meses os mcmbros se atrofiam e a \'Ítima perde
di, indadcs do Pantdo, scndo raro encontrar em qualqut:r a capacidade de locomoção. No ccrce1ro mês a Praga Coral atinge
ponto de l·onuna templos dc<l1cados a ouuosdcuses. Existem, os <Ír!-,tà<>s interno~. o lJUe rcsulm invaril\\'dmcnte na morte do
no entanto, pequenos culws isolados a Hyninn, Allihanna, enfermo. t\ cura através de magia é particularmente ineficaz, mas
Valkaria, l\larah, Lcna, C)c<;ano e outros. é clito que os médicos de Salisúck têm alcançado um bom índice
de curas nos casos cm que a doença foi diagnosticada cm seus
A região litor:inca sul apresenta clima mais quente, com concra1aclos para di:.:imar monstros gerados pela Praga Coral, ou
planícies en1 reco nadas por p<intnnos, colinas e florestas para defender comunid::ides de ataques ores.
subtropicais. 1~sra é rambém a área mais densamente povoada. Kholrak 1cm fctto acordos diplomáticos com Salistick, na
J\qu.i se concencram as cidades mais populosas e os maiores esperança de que seus médicos descubram algum tipo de cura.
centros econômic<>S. 1\lu1cm dourores do Reino sem Deuses estão atualmente
instalados cm l ..omatubar, fa.,endo pesciuisas, mas até agora não
Fronteiras encontraram nada conclusl\·o.
População
120.000 habitantes. l lumanos (99'V.J), ourros (1%) (não
Cidades de Destaque
incluin<loorcs). \presença de não-humanos cm Lomatubarera
bem maior h:í rm1cos anm. l\lcleias e vilas fom1adas por
Barud (capital)
hal fl ings, centamos e outras raças eram comuns. Contudo, uma Barud é arualmcmea maior cidade dcLomatubar, e uma das
vez que a Pra!-,ra Coral é muito mais mortal para semi-humanos poucas relativamente a salvo da Pm!-,"1 Coral-pois nunca recebeu
e outros humanóides, estas criaturas estão fugindo e buscando a faódica chuva mágic;'I que di~imm1 os ores e originou a doença.
novos lares nos reinos vi/inhos.
B;'lrud foi c1t,>uida à margem <lo Rio Daganir, que fornece água
J\ única exceção são os ores: atualmente imunes à Praga à cidade e Jc,·a seus dcjc1 os para o mar. I~ uma metrópole de grande
Coral, eles Lêm aumcnrndo ~cu comato com os humanos e porte, construída para ser uma das mais tmpression:mres cidades
pro\'ocado o surgim~nro de muitos jo\'cns meio-ores (e:m:s, no comerciais ele 1\m>n, m:ts já' iu dias mcfüores. Com a economia
encanto, não são imunes). \lesmo assim, não chegam a 1% da do reino arruinada e a população cm fuga, o Conselho RCJ.,remc não
população toml. tem recursos para cuidar de problemas menores.
O npo fis1co m:us comum cm Lomatubar é aquele normal- -\ ,;gilância nos porrôes da cidade é ngorosa. Os soldados
mente enconrrado nesta parte do região: sma1s de descendência tem ordens para matar t1ualyuer portador da Praga que teme
esquimó, como pele, olhos e cabelos claros. O sangue ore encrarcm Barud. \~tropas são compostas por grupos peque-
tambem cem produzido pessoas mruorcs e mais forres. nos de guardas e um clérigo tremado para reconhecer os doentes
(nem s.:mprc com IOO''lt• de certeza...).
Em um.1 temativa de~esp~ra<la de afasrnra praga, o Pº"º
de Lomatubar tema se proteger contra todas as doenças - Infelizmente, cntJU•tnro a lei parmlha as estradas e portões,
atra\'és da mgesrào de forte~ ervas e droga~ medicinais pela mãe o crime prospera nas ruas. Ch;ulatôe!i arrancam as últimas
desde a gravidez e durante wd;1 a vida. Graça a isso, ciuase rodos moedas de cidacliios assustados, cm troca de ervas e elixires
os nativos deste reino são tremendamente resistentes a todas as "milagrosos" comra doenças. Bandido~ e mercenários negoci-
am informaçôes c.1ue poderiam b·arà cura (quasc todas falsas). cinco mil, e aumentando. Sob o comando do rei ore Rugor
Gente inoct:ntc t: assasstnada pela guarda da cidade, como Stoncwill (< iRc, llRll l ll, CM), a população da raça esta crescendo
suspc::itos porradorcs da Praga. cm ritmo assustador. t-.o momenro, sua pn:ocupaçãoé recomar
o domínio de suas próprias montanhas. Mais tarde, quando
Ralandar sua5 tropas forem ffi<US numcro~as, ele prccende avançar sobre
Em Ralandar encontramos uma ápica cidade menor de os mald1ros humanos e dar ao pm·o ore sua ~ande Yingança...
Lomarubar. que rc~mc n Ptnga Coral como pode. Seus heróis
locais procegem n lugarcomra monos-\wos e feras contamina- Geografia
das, enquanto o pm·o tenta lt:var uma ,·ida noanal à base da
agricultura e pecuária. Montanhas Gull-Kor
Também como a maiona das odades, arualmcme Ralandar Escas montanhas são pane das L1ivanres, e 1gualmeme
tem um templo d~\·otado a Lena, a Deusa da Cura, e pelo menos gclad2s-mas fazem pane do retno de l ..omarubar. Ou deveriam
duas clérigas residentes. Dizem que uma vitimada Praga levada fazer, uma vez que nunca foram totalmente conquistadas.
para este 1emplo ainda no primeiro estágio da doença pode ser
salva com magra~ de cura menores - o que normalmente não As Gull-Kor escondem cm suas encostas uma vasta rede
acontece fora do templo. de túneis que abrigava uma naçãoorcinte1rn. Seu terreno tomava
quase impossível, mesmo para um grande exército, atacar os ores
Os camponeses de l .omatubar também desenvolveram o de forma coordenada. Aqui eles podiam resistir às forças do
hábito de cultivar e consumir uma grande rnriedade de ervas Reinado para sempre.
medicinais, <.1ue supostamente reriam o poder de afastara Praga.
Mas, quando a Prnga choveu dos céus há quase um século,
Cada cidade tem sua própria coleção de receitas. Embora essa
quase todos foram dizimados. Apenas alguns pequenos gru-
"medicina narurn1" seja efeuva contra doenças comuns, nada
pos consegwram escapar, vivendo sem contato com a superficie
disso funciona contra a Praga Coral.
ou com outros ores durante anos. \gora, imunes à Praga, eles
Sordh estão se reproduztndo e recont1u1stando seu território. Encon-
rros com bandos de ores são comuns nesta rq,>Íào. E eles não
A tnfclib Sordh é uma das centenas de c1dades-famasma costumam ser amistosos com humanos ...
encontradas por todo o remo. \lj.,rumas tiveram suas popula-
ções dizimadas pela Praga, enquanto ou eras foram abandonadas Os Rios de Fronteira
pelo horror que ela trouxe.
O gelo que se forma nas Uivantes, ao derreter, alimenta
Sordh penence ao primeiro tipo. Seus habitames foram os grande pane dos rios do Remado. Dagamre Kodai, os principais
primeiros humanos a mostrar sinais da doença. ,\ntes que se rios de Lomatubar, são desce upo.
pudesse descobrir a verdadeira extensão do perigo, a cidade
Ambos nascem no extremo norte do reino, nas Montanhas
inteira t:stava contaminada. Quase ninguém sobreviveu -
Gull-kor, e des:íguam no 1\for egrn ao sul. Eles tan1bém
exceto alguns raros escolhidos, que acabaram se tornando
dccerminam as fronteiras oeste e leste, com os reinos de Fortuna
Feit:iceiros Vermdhos.
e Tollon, respcctinimente.
Sordh era uma grande cidade, à margem do Rio Kodai.
São rios dcáguas frias, às vezes geladas. No inverno, chegam
Tinha uma prôspera relação comercial com o reino vizinho de
a transportar pet1uenos icebergs prcl\'cnicnres das Uivantes. A
Tollon, Lmcando mercadorins através de uma grande ponte.
pesca de truta é boa, proporc1onando uma das principais fontes
Quando a Praga veio, os tollianos npavorados destruíram a
de alimento no reino. Felizmente, até agora não se verificou
ponte a golpes dt.: machado, cortando qualquer ligação com a
nenhum caso de contaminação pela Praga atra\·és de peixes.
cidade amaldiçoada.
Um fato curioso: a água gelada parece afastar animais e
l loje em di.1 Sordh é halmada apenas por mortos-vivos
criaturas contamtnados pela Praga Coral. Eles raramente cruzam
contaminados, que se arrastam pelas ruas e atacam qualquer
os rios para mvadir os reinos viztnhos. Baseados nessa pista,
COISa ,.1,·a.
alguns estudiosos afirmam <.1ue baixas remperaruras conse-
guem clmunara Praga. 1níchzmente, o frio necessário para isso
Kurikondir acabaria matando o próprio paciente...
\cidadela ore de "-uríkondir é atualmente a maior comu-
rúdade desta raça existente no remo. Encravada em algum ponto Floresta de Donerialar
das ~1om<tnhas Gull-1'.or, ela é quase mteiramenre subterrânea. Emre as ;\lonranhas Gull-kore a q~ão litorânea temos uma
,\ksmo assim, st:us habitantes foram dizimados pela Praga- grande extensão de floresta fria, dominada por grandes pinhei-
e apcnas em Lcmpm recentes ela volrou a ser habitada. ros-muito parecida com as florestas de Tollon. Antes da Praga
O rápido creio reprodutivo dos ores permitiu repovoar elas ofereciam farta produção madeireira, propiciando grande
1'.urikonilirem rdativamcmc pouco Lempo. Hoje eles são quase expansão humana. Agora, comudo, não há ninguém interessa-
do cm construir n;1da por :lt1u1... csratua de Valkana). ( )s antigos pm os da tlorcsia ,·eoeravam
1\ mass:l florestal central é conhecida como Floresta de essa âr\'orc como se ela fosse um deus. ;'\lo entanto, os poucos
Doncri;lbr, nome de um dragão \'erde yuc se acredita\·a ,;,·er humanos que chegaram a \'C la 1amais consci.-ruiam achar o
ayu1. 1~"ploradores ainda podem encontrar algumas aldeias caminho de n>lta parn reencontra-la uma sehrunda n:z.
hal flmhrs abandonadas, bem como restos de pequenas comuni- De fato, o Deus Pmhe1m cx.1stc. l:lc e um t:nte - uma
dades de: fadas - mas nenhuma habitada. Praucameme todos árvore rão anuga <.: sabia tiue aprendeu como se transformar em
os semi-humanos do reino fugiram ou foram mortos pda uma pessoa. L'ntcs \· 1vun como arYC>rcs durante o dia e podem,
Praga. O dragão, se<: que.: rc.:almentc existiu, também oãoé ,·isto se dese1ar, adorar formas humana<> durante a noite.
h:i muito, anos.
O Deus Pinhc1ro(1'n ,mml \IJJI 1." - ' \112,~)p<xlesecrans
l\os dias de hoje a Horesta de Donerialartem sido maculada fonnar cm um clfo dc aparência madura, que.: ,,este um lu..\.uoso
pela presença dos ;mimais monstruosos criados pela Praga. O manto feito ele folhas \'crdes. 1:lc tem uma barba ct1rta e cinzenta.
aumcnto na agress1Yidadc dos predadores, tiue matam mesmo l lou\•eép<x:acmquecrarealmcmcumdeus,comde\'otoseclérigos,
sem precisar de comida, está provocando uma redução no mas perdeu seu starus <.1uando a floresta foi abandonada. Hoje ele
número de herbívoros e dest:t1uilibrando a ecologia local. vive cm grandcamargum, \'ai.,rando scm rumoduranrcas noites para
voltar :1 ser um pinhciro gii.,rante durante o dia.
Pântano Proibido
Umaccinsidedwl :in.~1p;mtanosasepamal;']ol'l..'Stadl'.Doncáruar Guildas e Organizações
e a região cmteira do reino. 1~ste lug-.1r de pântano e charco já era
perigoso antes da Praga, infestado de crocodilos, serpentes e até A Guilda dos Curandeiros
mesmo pcyuenos !-.rrupo'> de homens-lagano. •'-!,>ora, com a
doença, scus hab1rnntes sc tomaram muiro mais pengosos. Tal\'ei' as pessoas mais dcsprez1vcis cm todo o Reinado
sejam os membros dest;t orgarn1açào. Composta por ladrões,
'.\;o Pântano Pr01b1do cncomramos crocodilos tão grandc..:s
bardos t: charl:ucks dc todos os upos, a Guildados Curandeiros
quanto os fob< >ssucm pre h1stóncos dc Galrasia, serpentes ,·cne-
tem como objcm o ofcrect r faba csperança aos habitantes de
nosas do tamanho Je .macomhs, e homcns-lai.,tarto medindo mais
Lomarubar c tomar seu ouro cm troca de curas "milawosas''.
de Jm tk altura. T<xlos p<xlem transimor a Praga pela mordida.
Sediada no submundo da capital Barud, a Guilda se espe-
D1/Cm yuc ' .inos magm p<xlerosos - como o próp rio cializou cm fabricar mctl1camcnws e poçôes falsas para curar a
Cm·ancl, cnador da Pmga - instalaram ayui seus laboratórios, para Pra1-,>a Coral. Graças a enct naçôcs e testemunhos forjados, a cada
afastar cunosos. Port.inm, é bem p<>sM\·cl que uma missão para semana um no\'o remédio surge no comércio - atraindo
a\·enturc..:1ros cmoh ;t pn >curar .tlgum lugarsecrcm neste pâncano. desesperados tiue es\ ai'1am suas bolsas sem hesitar. Embora
Barud scj:i sua principal ;Írca de atuação, membros da Guilda
Outros Pontos de percorrem boa parte do remo disfarçados como curandeiros,
x:imãs ou clérigos \'iajamcs.
Interesse O chefe da Guilda, conhecido apcnas como "o Doutor"
(lll ~li\~O,
l.sP4/1 \D4, N/\ !), é um médico rcnegado <.1ue dizem
Torre de Covariel ter sido expulso do reino de.: Salisrick. Ele próprio desenvolve a
Neste loc::il o mago Thursten Co\'ariel entrou cm contato maiom1 ele suai: fórmulas drogas que fazem o paciente se
com a Praga Coral, uma enfermidade pmvenicnte de outros sentir melhor duranLe algum tempo, mas apenas o suficiente
planos. 1:le acreditou t]UC a doença era morra! apenas para ores. para yuc ~cu ouro mude de mãos.
1n fdizmenre, seus experimento:; não mostraram o que poderia Uma peyuena parte dos membros da Guilda é composra
acontecer com a Praga após um longo período neste mundo. por pessoa~ honesta\, quc s1.: juntaram à organização sem
f: sre cmtuma ser o pnmdro local procurado por heróis que conhecer seus ,·erdadetros propósiros. ,\ luitos clérigos e curan-
buscam uma cura. 1\ rorre Jª foi sayueacla por muitos a\·enrurci- deiros honrados trabalham para os bandidos, espalhando suas
ros, mas algumas passagens e câmaras secretas ainda não foram mentiras sem dcscontiar de nada.
reveladas. l .bs escondem laboratór1os repletos de linos, ano-
caçôcs, in~cd1cntes mãg;cos, amostras d1\'crsas da Praga em sua
Os Exterminadores de Allihanna
fom1a pura (C'-traplanar) l; ate mesmo algumas criaruras Preocupada com o dc~c<.1uilíbno ecológico prn,·ocado pelas
extraplanares cm cam-c1ro. aberraçôes tiuc a Praga trouxe, Josidandira 1'\ialandara (n .r \,
DRD 11, ~ B) dcc1d1u reumr um grande i.-rn.1po de drwdas e rangcrs
O Deus Pinheiro com o ob1cti,·o de caçar os monstros.
Uma lenda bem conhcc1da cm l .omacubar diz que, em Os ~~xrcrminadores são compostos por cerca de se~senta
algum ponto da Ploresrn de Donerialar, existe um pinheiro caçadores, bárbaros, rangers e druidas. Quase rodos são huma-
gigantesco medindo peno de 400m de a ltura (quase a altura da nos nu mc10-orcs, mas existem alguns elfos, anões e halilings.
Escala: km =./5kn1
Divindades
Principais
Khalmyr sempre foi e ainda éa dh-indade
pnnc1pal deste reino. O Deus da Justiça ern
invocadocspeaalmcnccdurnnreasGuerrasdc
l .omatubar, por representar a "guerra justa"
contra os ores. Clé~10s e paladinos de Kbalmyr
estio entre os ~wenrurciros mais comuns.
1:.m segundo lugar, como seria espera-
do, ternos Lena. A Deusa da Cura tem
recebido rnu i1asoraçõcs para ajudarcomra
a Praga Coral - uma doença que suas
clérigas conseguem curar com mais facilida-
de que os demais. Se existe alguma esperança
de acabar com t!SSe grande mal, com certeza
ela deve estar com Lena.
;\deusa Allihanna cosruma ser im·ocada
por seus druidas para proteger as florestas
contra a Praga, 'lue transforma animais co-
muns cm monstros disformes . ..\Iarah, a
Deusa a Paz, também tem muitos devotos
neste reino; eles desejam que nunca volre a
ocorrer nada parecido com as Guerras, que
arruinaram tudo.
São comuns clérigos e paladinos de
1\zghcr, G mndc ( )ct."ano, f\.legalokk,1 lyninn,
],eenn, J,in \'\'u,Nirnb, Tanna-Toh, TI1yacis,
\'\, ynna. Se1-,tttidorcs de V alkariaeTenebra são
incomuns, mas podem st:r encontrados em pomos isolados.
Culciscas Je Glc'>ricnn, Ssnaas e Lcen (Rah'Tlar) são muito raros.
Encontros
TOLLON
\ntes <la Praga, as cmuuras m;us perigosas cm Lomarubar O Reino da
eram os ores ao norte. ,\lesmo com seu atual numero reduzido,
eles ainda formam bandos pu1gosos o bastante para ameaçar
pe(1ucnos grupos de via1a111es, ou mesmo a\·cnrureiros.
Madeira
J\ru:ilmentc, na opinião de muitos, os ores são o menor dos O reino de Tollon é chamado assim devido a uma árvore
problemas. \nimais sclvag<:ns atacados pela Praga cransfonna- de mesmo nome que cresce apenas cm suas fronteiras. Sua
ram-se cm feras dcformacl:is, cm mécüa duas vezes maiores. madeira negra é de ótima qualidade e, quando usada para
mais perigosa~ e: tntalmcntc cnlouquec1das. Versões demonía- fabricar annas, estas provocam dano como se fossem mági-
cas de lobos, ursos.grandes felinos e outros predadores vagam cas. Tal qualidade tomou a madeira de Tollon mtúto cobi-
pelas Aoresrns, cn(1uanto crocodilos e serpentes disformes çada, e fez dos nativos des te reino eximi os lenhadores.
espreitam nos pântanos. Uma mordida de qualquer destas Além de sua madeira mágica, o reino produ7. um tipo
criarnras pode transmitir a Praga - mas, e m geral, ninguém especial de árvore chamado quíndarkodd- de beleza e qualida-
sobre\'ive à própria mordida... de inigualável para a fabncação de mobília, carruagens e embar-
A grande (]Uanticlade de \'ÍÚmas humanas também tem cações. Por esses motivos, Tollon cem sua economia quase
provocado o surgimenm de muitos mortos-viYos, sendo que toralmenrc baseada na extração e artesanato da madeua, roman-
zumbis e ghouls são os mais comuns. Quase codos ponam a do-se o maior producor <le peças deste matenal no Reinado.
Praga, e podem transmiu-la quando atacam com garras e presas. Esse aspecto do reino também atraiu mwtos moradores
Outra ameaça conmlcran:I são os werewargs, uma espécie anões; embora a raça sc1a mais conhecida por crabalhosem pedra,
de lobo monsLruoM> c\lsteme cm Lomatubar e alhruns raros grande parte ddes gosta de lidar com madeira {isso sem contar
ourros pontos tk \non. T~stas feras de natureza extraplanarsão, suas habilidades na curais com o machado). \ssím, exceto pela
por al~'Uma razão, imunes à Praga - mas mesmo assim não prcípna Doherimm, Tollon e ;1 nação com maior presença ele
deixam de ser ameaçadoras. Comenta-se que os werewargs anões cm melo o Reinado.
cosrumam perseguir suas presas mesmo cm seus sonhos. 1\lém das feiras de artesanato tradiCJonais, a Guilcla dos
~facleire1ros de Tollon tambem organt7.a uma feira/ festival
Cercos pontos isolados do reino também escondem ogres,
gigantes e alguns dragcíe~. ioncramcquccircula por \hlcn, ( ollecn,'l} rondirc Dcheon-
lc,·ando os produros do reino e atrnçôes como malabaristas,
mágicos e outros. Rcsponut:ndo à pressão de clérigos e druidas
Aventureiros devocosde J\llihanna, o regente Solast i\rantur tem intensifica-
do as medidas de reflorestamento do reino, evitando o desapa-
Em seus tempos de guerra, l .omatubar teve rnui!C)s ave n-
recimento das :írvores.
tureiros, cm sua maioria g ue rre;iros, clérigos e paladinos de
Khalmyr- todos empenhadas na bau1lha contra os ores. Mns
isso é história antiga. Com o período de paz (jUC se seguiu, o História
connngcntc lk avcnw rciros caiu muito. Execro por alguns
Jcanrahs Sovaluris era o líder de uma caravana de coloniza-
antigos 1úncis ores e bandos errantes de werewargs, não ha,·ia
dore~ composta ap<:nas por vassalos elas cortes dos reinos
neste reino muitas oportunidadt:s d<: an:nturas. J loje, atraídos
Jerrorados na Grande Batalha. '\Jào se"> homens ou a\·cnrureiros
por grandes recompensas ofi.:rcciclas pelo regente Khultak
a compunham, muito pelo contrário: a mnioria eram apenas
Sedmoor,a\·enrurc1ros chegam <le todos os ponmsdo Reinado.
trabalhadores e suas familias. \ ' clhos, mulheres e crianças.
Entre a\·enrurc1ros loc:11s, encontramos ,·ários guerreiros,
Durante muito tempo, Smaluris e seus ~eguidorcs anda-
b7Uardas, dérígos e xamàs tmcando proteger suas cidades e \ilas.
Rangcrs e druidas lutam para sah·ar as florestas dos monstros
e,
ram lado a lado com randur \\ alias, acompanhando-o duran-
te prnt1camentc toda a sua cclebrt 1omada atra\·ésda ~lontanhas
criados pela Praga. Bardos e ladrôcs negociam pistas e mhrrcdi-
LTiyances. Porém, semanas ances que n car:wana atingisse ou
entcs falsos para uma cur;\.
sequcrn,·1srasscil :írca (jUC viria a ser Pctn·nia, uma discussão fez
\lu1tos usu:lnos dc magia ,·icrnm :10 reino para estudar a com que o ,htrupo deJeantahs se '-Cpar:issc. O lídercsava cansado
Praga e seus efeitos - nem todos com pmpc'>sicos benignos. das rocas de C} randur: já rinham passado tempo demais sob o
Alguns acn:dirnm l]Ue podem controlar novamente a Praga, ou clima impiedoso da~ monrnnhas. As crianças estavam febrís e os
comandar suas cnarurns. Também encontramos muitos cléri- velhos mal const•guiam ancl:ir. O própno filho de Jeantalis,
gos: apesar da~ limirnçôcs de seus poderes contra a doença, eles Tollonandir, esta\'a doente há semanas. Não era hora para
são importantes na luta contra os mortos-vivos. avcnruras e exploraçcies. hra hora de cncontr:ir uma nova
morada. umn nova terra. E rápido. troca de umahrrantkúrea pam \'I\ cre m:mterpresen·ada, osdnúdas
cooperariam com os colonizadc ires, ensinando-os como vi,·er em
Seguindo seus msonms, clegu1ou sua cara\·ana paraooesre.
comunhão com a natureza e aux1han<lo no reflorestamento das
Felizes com a promessa de \'Ida no\·a, rodos o seguiram
áreas de,·astada'i. Desse pacto, conhecido como o Tratado da
confiantes. ()jovem e mrempesm·o líder jamais imagmana que
Semente, nasceu a cidade de 1'< >llcn.
ess<.: seria o pior erro de sua nda.
,\ rota 1.:scolh1da por Jc;mralis, cm \·cz de arar o grupo das
;\lontanhas t_;j, antes, mame,· e todos na região por duas ,·ezes Clima e Terreno
mais tempo do que tcnam ficado caso não avessem se separado O clima de Tollon é temperado cm toda a SUll extensão, com
de Cyrandur. () resultado não podia ser mais trágico: muitos grandes e fnas florestas de pinheiros. Isso acontece muito
foram mortos Lentando proteger suas fam1ltas contra feras pro\·avelmentc t-rraças a ausi:nc1a de montanhas e colinas para
glaciais. Outros foram soterrados por enormes aYalanches. Os barrar as corremes geladas 'indas das l\ lontanhas L'. 1vantes. O
mais idosos e as mulheres, estas cm sua maioria seffiçais frio coswma prcdominnr <lur:mrc quase mdo o ano, às n:zes
acostumadas à' ida nos castelos, não resistiram. Das crianças, só com fortes nc\·a~c:is no inverno, embora na parte sul <lo reino
uma não c~capou com vicln. Justameme o filho de Jeamalis. as temperaturas sejam mais arncn:is.
Apesar da dcsgrnç:i, :1 carnvana continuou seguindo. Um O terreno de ' l 'ollon é florestal cm sua tc)talidade, variando
dia, quando av1srnrnm do alto de uma monranha o rapete desde matas muito fechadas até pequenos bosques com vegetação
verdejante da nova terra que est:wam destinados a colonizar, só mais esparsa. 'lào há~rrandes monmnhas ou depressões.() litoral
então todos se permitiram chorar pelas vítimas da tragédia. é de mangue, impróprio para a navq~açào cm larga escala -
t\ colonizaçã() de 1 'ollon foi umas das mais difíceis de todo em bom canoas e balsas p<tra cmnsp<medc madeira sejam comuns.
o Reinado. t\ região era quase totalmente tomada por floresta
densa, sem campos ou grandes clareiras. Os sobre\'l\'entes, quase
todos homens lutadores e bem consaniídos, foram obri!-,>adus
Fronteiras
a literalmcntl abnr espaço na floresta para conscrw.r suas ,·ilas. Tollon fa~ fronrura com l.omarubara oeste; \lontanhas
Ui,·antes ao norre; \hlen a leste; Collen a sudoeste; e \lar
Como se não bastasse esse ohsráculo, uma tribo bárbara
~egro ao sul.
conhecida como ,\ndanhar 1á habita\'ª o local e combateu
furiosamente os colonos. \rncanm durante a noice, usando \pequena quantidade tk rot;\s comerciais torna o comércio
poderosas armas dc ... made1ra! l·rn justamente Jeantalis quem de Tollon com os omros remos menos 1memo do que de\·eria ser.
descobriu o tipo certo de arvore do qual as armas eram fcicas, e 1sso acontece por causa do terreno florestal, difícil de percorrer e
resolveu cont ra-amcar na mesma moeda. Em homenagem a seu pleno de perigos - especialmente rrolls e pequenos grupos de
falecido filho, chamou :1 arvore má~ca de rollon - nome que bárbaros furio!.os. \s rclaçúcs políacas com os remos \' tzmhos são
mais tarde ser\lria parn denominar o própno reino. amistosas e sem grandes problemas, embora a Praga Coral que
atingiu l .omatubar di ficultl' a exportação de madeira para os reinos
Os conflitos contra os bárbaros duraram anos mas, por fim,
a oeste. 1\ G uikla cios l\.ladci reiros cst:l estudando uma rolll
estes foram venci elos e cont1uisrndos pelos colonizadores. 1 àn
alternativa para Fonuna, contornando Lomambar atraYés das
foi exatamente vitória limpa ou digna: a escassez de mull1ercs
Montanhas Uivantes. Grupos de avemureiros têm sido contra-
entre os colonos levou os a capturar jo,•ens bárbaras e tomá-las
tados para c.:xplorar e mapear essa nova roca.
como esposas mvolunrárias. Quanto aos homens, foram dizi-
mados: hoje quase não existem tribos nativas cm Tollon, exceto
algumas muito pC(Juenas e bem escondidas. População
Já csrabclecidns na capital Vallahim, os habitantes de Tollon Cerca de 900.000 habirnnres. ( )s mllonienses são pessoas
iniciaram a c:..ploraçào da madeira local, rransformando esce em simples e rústicas, niantendo as mcsm:is a ri rudes <los primeiros
seu pnnc1pal meio de nda. Grandes áreas à rnlta da cidade foram colonizadores. Vestem se de maneira prática, com peles ou lã.
desmatadas. \madeira extraida da árvore rollon era uansforma- O padrão xadre~ é um:1 forn:. tradição. Entre os lenhadores,
da em armas enquanto um outro upo, o quindarkodd, serYia quando não estão trabalhando, é comum uma \·estimenta
para construir casas, carruagens e outras facilidades. rrac:licional do remo, chamada sahunm: trata-se de um enorme
\nos mais rardl, durante a expansão para a conscrução de poncho i..adrez, com furos jusros soment<.: para os braços e
Trodarr, os colonizadores descobriram um grande grupo de cabeça. \nogameme a \·est1ml'nta era usada diariamente; hoje
druidas estabcleado ao sul. Liderados por \'ozadan Yarawon, cm <lia, apenas cm ocasiões cspl'c1ais.
estes sacerdotes de , \Jlihanna ficaram indignados com o tratamen- C ma das grandes clificuld ades para a expansão do Pº"º de
to que os humanos da,·am à tloresca e seus habitantes. Houveram Tollon é a necessidade de con\ i,·crcom a floresta. Para ei..-pandir
discussões, debates acalorados e a iminência de um conflico seria necessário mais desmarnmento (:;cm reflorestamento) .
armado mas, pur fim, os druidas entenderam que a madeira Para abrir novas rotas de comércio, idem. Por outro lado, o povo
era o f,>anha-pi\o dos 1ollonienses e fizeram uma proposta: em sabe que o único grande recurso do reino é a madeira, e
magia e exercer outras am·idades "de herói". \
urncacxceçào fica por contadas Clérigasde J..ena,
que sempre são mães e costumam ter filh-as-
uma bénç;io para o reino. \ las mesmo e sras não
podem part1c1par de a\'cnruras.
Tambl'.m é proibido por lei que mulheres
na m as abandonem o reino por qualquer mo-
a\' o, excem com au t< >nzação espeaal do regen-
te. ·1oda mulher dnc se casar até os 22 anos.
()nascimento de meninas é sempre comemo-
•
Folle n
mesmo assim os sacerdotes mantém a informação cm extremo ficam insralados cm :irvorcs ou sobn: palafitas, para c\1tar os
sq.,>redo, por temerem a colnça dos dcscrcntc:s. arumaís pi:rigosos qui: infc.:scam a rq~ião - especialmente os
imensos crococlili>s marinhos.
O Mangue
Como e comum na região litorânea desta parte do Rcinado,
a cosra dt: Tollon é marcada por um litoral raso, pantanoso e com
Outros Pontos de
bancos de areia, improprio para a naYC!-,>açào. \lesmo aqui as
tlorescas s:iodcnsas, com arYorcs de m1zes altas e muitos cipós,
Interesse
.
que tomam mwto difícil o deslocamento por terra-sem falar
O Jardim das Estátuas de
na presença de :ire:1o; de an:1a mo\·t:d1ça. Além do \·Ôo, o melhor
transporte atr:l\'cs dcsrns ;Íreas são can< 1;1s e ou eras embarcações Adhurraraim
de pcqut:no porn... ~o cxrrcmo sul de Tollon, abai:-.odc h>Ucn,em meio a uma
O mangue é quase incciramcntc desabitado. L' rn ocasional enorme clareira l:XISll: um cMranho janlim. ~ão tem flores ou
vilarejo, habitado apenas por pesciidores ou colcmres de plantas, mas sim pi:ssoas. l '.st:ituas de pessoas feitas de madeira.
carangueijos, é tudo lJLIC o\ i;tjan te vaj encontrar. Estes \·ilarejos O rcsponsm·cl mora hem pr<'>ximo,sozinhocm uma cabana
muiro simples, alimentando-st: apenas dos Ycgt;tais culti,·ados educação de que precisam. 1:. aqueles agrupados cm ordens,
em sua pequena hona e de animais que consegue caça rna floresra. sociedades secretas sem conrnto com quaist1ueroutras pessoas,
Veste-se com roupas surradas, tem as mãos calejadas e atende pelo execro outros druidas. Destes, uma grande ordem habita o
nome de Adhurrar:úm (11L1,\ l ·\'.JO,GUE.3/RGR3, C:N)- sc não é seu Bcm1uc de Allihanna cm Tollon.
verdadeiro nome, ao menos soa assim quando ele tenta dizê-lo:
( )s Druidas de Tollon patrulham o bosque e suas\ 1zinhan-
sua língua parece ter sido cortada há muitos anos.
ças com a missão deprotq.~cr não apenas a própna natureza, mas
\s estátuas de madeira no jardim ~ão obras de ane. Tão camht:m o Coração dt \llihanna- um artefato sagrado oculto
perfeitas que an~nrure1ros já suspeitaram se trarar de pessoas cm uma ca,·erna. Tahez nem mesmo os próprios druidas
transformadas, vítimas de algum poder maléfico. \las isso não conheçam o poder da esfera de luz que ali repousa, mas escão
é verdade: são realmente esculturas feitas à mão pelo solitário dispostos a proteger o item (e o segredo de sua c.:xisrência) com
artisrn cm troncos de madeira maciça. Ninguém sabe ao certo 5uas própnas vidas. 1\ssim comanda o líder cL1 ordem, o velho
porque ele faz isso, mas duas hipóteses são mais populares. ,\ cego /.oruck (HL \!\,<\ L>RDI \11 111 \ ' ' \] l O,'\ B).
primeira sustenta que .\dhurrarrum é um dos raros fugich-os do
Drwdas de outras localidades e reinos são muito bem
massacre der ..arnnor. Sua língua ceria sido cortada por goblins,
recebidos no Bosque, o nde podem conseguir almgo e para-
e as c.:sculturas representam pessoas que ele conhecia, m~ que
cipar dos ncuaisde agradccimenco à Deusa realizados codos os
não 1iYcram a mesma sone durante o ataque da Aliança Negra.
dias. Entretanto, nunca nenhuma pala,·ra sobre no artefato é
1\ outra hipótese é ainda mais trágica. Segundo alguns, dita a forasteiros.
J\dhurraraim seria na verdade um assassino foragido, gue teve
/\ordem se orgulha dos progressos realizados cm décadas
a língua cortada como punição por seus crimes. As pessoas
de ajuda ao povo de Follen, e cem a intenção de fazer o mesmo
esculpidas seriam, na Yerdade, suas antigas' ítimas. 1ncapaz de
com Vallahim. Porém, a desconfiança dos moradores da cidade
falar, \dhurraraim não confim1a nem nega cais afirmaçôes,
e as artimanhas da Guilda dos Madeireiros cêm eliminado
ibrnorando a presença de t)t1alquer visitante e continuando seu
ciu:Llquer chance de que isso ,·cnha efetivamente a acontecer. t\o
trabalho sem cessar.
menos, o fato do regente ter intensificado a pressão sobre a
GuilcJa para o aumento de áreas para o reíloresrnmenco soa
As Cavernas dos Trolls
como um bom sinal.
Sendo um reino florcsral, Tollon \'i,·e sob a ameaça cons-
tante dos trolls. Estes monstros de nacurcza YCgeral são mais A Guilda dos Madeireiros
comuns aqui gue na maioria dos oucros reinos, e são também
,\ Guilda dos Madc1re1ros de Tollon detém pratJcamence
mais 1nrcligcotes. Ent1uanto o croll comum raramcnre sabe falar
todo o poder econômico do reino em suas mãos. l .idcrada por
ou usar instrumentos, o t ro ll de Tollon tem a mt•sma capacidade
Phalzir l<alick (1 ll'M \'-cl, t .~P8, LN), um ex-madc1rc1ro aposen-
intelectual de um ogre, podendo falar (:únda t]Ue de forma
tado após um acidente de tr:tbalho, a Guilda demarca as zonas
ruduncncar) e usar armas primici\'as, ou mesmo armaduras.
a serem dcsmatadas, admm1stra o reflorescamento, resoh·e qual
L ma grande surpresa é que, apesar de sua nilncmbilidade na curai
a quanudade de madeira a ser exportada e fixa os preços dos
ao fogo, estes crolls niio o temem e sabem usá· locom habilidade.
artigos cm geral.
o~ rrolls de Tollon rambém são conhecidos por habitar
t\ Guilda também organiza a Grande Feira 1tineranre.
grandes cavernas, verdadeiros eO\'ISde horror onde ap1isionan1
Trarn-sc de uma grande carnvana de mercadores dt: Tollon,
e torruram suas vítimas. Cruéis, estes monstros niio matam suas
pro\'enicnres das três princ1pa1s localidades e de \'árias \•ilas
pn.:sas imediacamcme- preferem mantê-las prisioneiras, sujei-
menores, que passa porvánas cidades de , \Wcn, Collcn, T)Tondir
tas a maus-crams, até que tin;Llmentc decidam dc,·orá-las.
e Ocht:on. Junto ,·ão ourras atrações como magos, malabaristas
Ca' emas de trolls ex1stcm cm quase rodo o remo. Quando e palhaços, o que ajuda a ;mair o público. O 'cncedor dos
descobertas, acraem a\·enrurciros que desejam dcstru1r os mons- Grandes Jogos mais recentes cambém acompanha a Feira para
tros ou caçar tesouro~ l!LIC tenham penencido às suas vítimas. fazer exibições de força e habilidade. Tudo isso ser• e para atrair
lnfclizmcncc para eles, c~res trolls também siio espertos o os olhos e a atenção do Reinado sobre os produtos de Tollon.
bastante para instalar armadilhas e alarmes contra intrusos, J\ Feira acontece uma \'ez por ano.
tornando sua missão amda mais perigosa.
Sediada em Vallah1m, a Gu1lda tem boas rclaçôcs com a \'Üa
anã Trodarr, mas tem dificuldades de rclac1onamenco com
Guildas e Organizações Follen. 1sso acontece por causa da !-,>randc influência dos druidas
na cidade. Eles acreditam t1ue os sacerdotes têm um plano para
Os Druidas de Tollon tomar o poder em Tollon cacabarcomaexploração madeireira,
1\ tradição druida de i\rton diYidc estes sacerdotes sch-agens cspalh:mdo boatos sobre o cn fraquecimento das án·ores tollon.
cm dois tipos. 1\qucles que ,.i,·cm sozinhos, isoh1dos como Também os desagrada a ideia de que uma porção razoável do
,·crdadciros seh·agens, às yczes até mesmo incapazes de falar e remo csm nas mãos dos d1sc1pulos de Allihanna. Por essas e por
outros atos ··ci,·il1zados" - recebendo de ,\llihanna toda a outras a Guilda cem feito de rudo para edtar que os tentáculos
dos druidas <lo Bosque de J\Jhhannnscesren-
dam até \lallahim.
Divindades
Principais
1-Jialmyr tem um lugar importante entre
os toUonicnscs, prns este pm·o tem grande fé
na justiça, \'Crda<lc e.: smccrid.1<lc. •\ 11!,>açào
desre deus com os anôcs, c:iuc formam boa
parte da população, rambém tem <ljudado a
t:spalhar st:u culw.
Lt:na é a scgundn divindade mais impor-
ranrc cm Tollon. Os habitantes locais oram à
Deusa da Vida para que abençoe suas familias
com filhas saudiiwis, e que :1foste as doenças
m:1zidas pelo frio. I".trndiçào local orar;1Deusa
da Vida md~s as noites, :l!-,>Tadccendo por mais
um dia de saúde e implorando para que coisas
como a desgraça nas Uivantes nunca vc >Irem
a acontecer. Quando uma mulher está para dar
à luz, é cosrume ofcrrar a Lena um item de
madeira tollon - como pedido para que a
criança sc1a igualmente fortt' e.: ngorosa.
Clérigas de Lena são imcnS<lffiente respena-
das, e m;us comuns aqui que cm quase todos
os outros remos.
Por influência dos Drutclas de Tollon,
t\llihanna rambém rcm mu1ros den>tos -
especialmente cm I ollen, onde o p<)\'<> tem
compreendido cada vez mais n papel da Deu-
sa da Natureza cm suas viela~.
São raros devotos 1\zghcr, Tauron,::.. lamh,
Kcenn, ( )ceano, 1.in \X' L1,Tanna 'l 'Dh,Tenebm,
Valkaria e Thya tis, mas podem ser encontrados
cm pomos isolados. Servos de l\lc!,ralokk,
Nimb, l lyninn, l .ccn (Ragnar),Sszzaas, \X,'ynna
e G lórienn siio quase inex1s1enres.
" Os trolls inreligenccs são também uma séria ameaça. Estes
Encontros monscros diabólicos e canibais preparam armadilhas com o
único propósi10 & capwrar humanos-ou semi-humanos-
Tollon é composto por !,>randcs florestas mesmo nas áreas que serão sua próxima refeição. l~ comum que a\·entureiros
próximas às cidades. Os rangers destacados porSolasr Aranrur se1am procurados para rastrear trolls até suas caYernas e salvar
para proteger as pnnc1pa1s estradas diminuíram bastanre o suas \'Ítirnas ames que seja rareie.
número de ataques de arumrus selvagens, monstros e assalcanres :--os úlamos tempos, mc.:mbros dc cara,·anas de comerci-
a cara,·ana-.. \l:ts mesmo assim o perigo ainda existe. anccs., avcnrureims e na1ances c..m geral foram encontrados
Lobos s:io a ameaça mais comum. Grandes bandos caçam morcos, com as garg;incas cortadas e os olhos arrnncados. Estes
nas florestas, atacam criaçoes de arum:us e espreitam grupos de acontecimentos deixaram a G u1lda dos \ladein:iros e o Conse-
trabalhadores ou caçadore~. esperando uma chance ele roubar lho exrremamencc preocupados. ( )s druidas do Bosque de
sua comida ou mesmo atacar uma pessoa isolada ou ferida. Allihanna afirmaram que estes podem ser ataques do que eles
I listórias sobre lobo' imensos, ou mesmo lobisomens, povo- chamam de '·os Arborícolas", uma mim bárbara <-1uecscapou ao
am o folclore local. Panteras e ursos, embora mais raros, mmbém massacre da colonização, permaneceu e~cond1da e af,>om, séculos
oferecem risco aos viajantes. depois, busca vingança. Tanro o Conselho quamo a Guilda
class1ficarnm a hipócese comoabsur<la. \final, todos os bárba- Lssa forma pcculiarde"subirna \'ida" acra,·C:sda eliminação
ros foram excerminados há mwco tempo acrás... do prox1mo também tem forre míluénc1a sobre as classes mais
baixas. ':ati\'OS de \hlen estão sempre tentando lc\·an·anragem
Aventureiros sobre sem semelhantes. Honestidade é coisa pouco valorizada
aqui - e •lrmas rnmbém. Os ª''cnturciros locais se dedicam
( )s aventu reiros
locais quase sempre seguem a carreira de menos as arte~ do combate para aperfeiçoar seus ralemos em
guerreiro ou ranger - especialmente t1uando quase roda a lábia, dissimulação, ilusão, transformação, invisibilidade,
população masculina sabe manejar um machado, ou tem acesso furtinda<lc, cm·cncnamcmo e ourras táticas de ladrões e espiões.
a uma boa arma de madeira tollon. i\ lguns desces guerreiros A lei em Ahlen é ~cvcrn apenas pnrn os tolos 9uc bC deixam
conyuiscam, atra\'és de rigoroso treinamento, uma habilidade apanhar por da; falra de esperteza é considerada pior que o
excepcional para usar o machado e lutar sobre as m·ores. propno aw criminoso em si.
Combatenrcs que utilizem qualquer outro upo de arou costu- O povo de Ahlen também tem uma fom· tradição de jogos
mam ser ah-o de piadas... -especialmente 1ogos de azar. com carta!., dados e tabuleiros.
Semeio Tollon um reino de mwto trabalho e pouca riqueza, Aqui, roubar é quase uma obrigação! Trapacear e decccrar as
não há muito aqui para o ladrão rradic1onal. Aqueles com trapaças dos demais chega a ser mrus importante que o prôprio
rnlentos ladinos acabam se Yoltando para o rastreio, escalada e jogo. E uma vez que a Yiolência é nsra com repugnância pelos
detecção de a rmadilhas trolls - a úvidades honestas e m uito nativos, também é costume resolver bngas, dtspuras e clcscmen-
valorizadas na região.Jáos'6iardos são bastante req uisitados para climentos arra\•és de jogos.
di\•eru r os trabalhadores após um dia cheio. () rigor do trabalho
duro e contam com a natureza também pode atrair monges e
artista~ marciais, guc consideram o modo de \"ida colloniano
História
muito lll:nC:fico para o corpo e espímo. O remo de \hlcn origmou-sc dos esforços de três familias
\lagos tradicionais são mwussimo raros nas grandes cida- nobres: \'orlar, Schwolld e Ris.,'llud. '\Jos ccmpos anteriores à
des, sendo que será sempre muito difícil encontrar um mestre Grande Baralha, estas três linhagen'i 1ama1s haviam alcançado
disposto a cnsmar um aprendiz. Alguns poucos acadêmicos e i.,rrandc expressão dentro do uni\ crso palaciano. E\·itaYam
artífices \'ivem ayui como pesquisadores, estudando as propne- cnvolv(;r se cm alianças duradouras, escolhiam geralmente o
dadesda madeira local para a fabricação de cajados e varinhas. Po r lado mais fort(! e abandonavam seus aliados assim guc estes
outro lado, para um mago que deseja isolamento, inst:tlar-se em demonstravam al1-,ri1m grau de fraqueza.
uma torre cscc >ndida nas densas florestas locais é uma boa opção. O financiamento de expedições colornzadoras nu novo
Quasc todos os druidas locais são parte dos Druidas de continente por parte de Dcheon era a !-.rran<le oporrunidade gue
Tollon, e c\'lrnm ao máximo a capital \'allahim. Clérigos de falca,·a. \ss1m, sem saberqueesrn,·am tomando a mesma atitude,
outros deuses podem sen;scos em quase codas as cidades e ,-iJas, cada patnarca (Gusraf\' orlat, Dom1mc Schwc illd e: \hmed Rigaud)
mas paladmos são raros. Quanto aos bárbaros, estão suposta- cncanu nhou ao governo central sua prúpna sohcnaçào de terras.
mente e'\Untos. 1 ão se.: sabe se por pura coincidência ou por c.:M ra régia do regente
\'\'ortar J(afinal, seria ótimo para Dehcon línar-sc de rrêsa\•esde
rapim1 como ª'Judas), os três foram indic:idos para a mesma área:
AHLEN o sul de Deheon. Cada família reuniu suas posses, seus poucos
aliados e os aventureiros comratados com o dmheiro cedido pela
capital, e partiu rumo ao dcscoohec1do.
Duranre um bom rcmpo as famílias conse!,>uiram manter
O Reino da Intriga uma aliança sólida e pro\•eirosa. \luiws hismnadorcs apoiavam
a rese de que G ustaf, Dominic e \hmcd realmente sustentaram
Embora nunca tenha sido palco de conflitos armados uma amizade sincera, que reria sido abalada mais rarde por algum
e m larg a escala, a Juta velada p elo pode r travad a pelas três acontecimento trágico. Hoje em dia, porém, sabe-se que a união
principais famílias de nobres (V orla r, Sc hwolld e Rigaud) se deu apenas por motivos circunstanciais. l\Jão há dúvidas de
e m Ahlen já faz parte do dia-a-dia do re ino. que, separadas, as famílias jamais teriam conseguido chegar à área
Thorngald Vorlat, atual regente, assumiu o poder enve- designada por Dchcon para a formação do novo reino.
nenando o próprio irmão, Y1m illan Vo rlat. Antes dele, Quando chegaram à região, a caravana se separou. Cada
Corcornn Schwolld havia sido deposto, vítima de uma cons- família seguiu com seu séquito para uma área diferente, estabe-
piração armada pelos Vorlat. Fazer parte da nobreza cm Ahlen lecendo-se e prosperando apesar dos problemas. O principal
é com·i\'er diariamente com seus inimigos e seus métodos deles era a presença de algumas tribos bárbaras que ha,;am
suas. Tornar-se rc~enteé quase como serartrado cm um runho sobre\ t\ ídoà passagem dos exilados nocammho para Valkaria.
de cobras. Surprecndence, a sede de poder dos ahlcnienses Como não ha' 1a um go,·emo central, cada famílta trataYa o
supera a prudência. assunto de seu própno jeito.
Os Rigaud massacraram codos os nam·os que puderam andrajos acé ricos ,·cstidus de festa. fooi um dos mais belos dias
encontrnr. l .xercnos Yagavam pelas planJC1es matando implaca- na história de \hlcn. A fundação do remo foi ofic1almeorc
n:lmcnce, queimando casas e campos. Os que resisaam eram anunciada, e um emissário foi mandado para Dehcon levando
presos e escravizados. A maioria dos lideres era executada cm a cana magna, contendo as regras e acordos sob os quais o reino
praça pública. s<.:na governado dali por diantt>. Tudo parecia bem.
Os Vorlat, rendo quclidarniio some nu: com os bárbaros de l\1as naquela mesma no ire uma série de acontecimentos se
sua região mas também com as tribos fugitivas do massacre sucedeu, alterando a história de: Ahlcn. Sctlick Schwolld morreu
emprt:cndido pelos Rigaud, tiveram seus conflitos armados - durante a noite. Seu coração literalmente explodiu dentro do
mas logo a força foi substituidn pela esmuegia. Gustaf selou peito. foidgcn Vorlar se suicidou, cn forcando se: com uma corda
acordos com os lideres bárbaros e determinou árt.-as onde as rribos após matar a esposa e filhos. Pelo que se constatou, o homem
podcnam se csmhclccer., \s comunidades conranam com o apoio era nciado cm uma en·a alucinógena conhecida como achbuld.
dos \'orlat sempre que necessáno. \penas menaras, é claro: a :--:o tha schrumte, Rickard Rigaud dcspontou como o único
expansão natural dos colonizadores e o uso de cícicas como o Regcntt '1\·o. ~lesmo tristes com as mortes cm suas famllias,
envenenamento das la\'ouras se encarrc:~>arnm de eliminar, ao Vorlats e Schwollds fizeram questão de ass<:gurnr que os dois
longo dos anos, quasc todos os bárbaros do território Vorlat. falecidos regentes seriam substituídos pclos próximos na linha-
Já os Schwolkl foram os únicos 11 absorver os bárbaros gem. Porém, Rickard surpreendeu a todos lluando mostrou
dentro de su,\ própria sociedade. Scdul':indo os nacivo5 com uma ctipia da declaração enviada (e posteriormente aprovada)
amgos C•lmsetlifcrcntes,DominicSchwolld c scu sé<.:juiro foram por Ochcon: diante das circunstâncias, Rickard seria o único
capazes dc mudar gradualmente seus modos bárbaros. Assim, Regente.: de Ahlcn. O Conselho também seria d1ssoh·1do e
al1ucle~ llue poderiam rt:r sido os grandes inimigos do sistema reconsmuido apenas com membros da família Rigaud, sendo
acabaram se tomando, com o passar das geraçôes, a classe mais subsriruidos apenas após suas mortes. !\esse caso, o subsàruro
baixa dcnt ro du remo: trabalhadores e cscr:\\'os (embora hoje cm sena o membro mais "elho er.cre todas as famílias.
dia a t:scra' it.lào de bárbaros já tenha sido abolida; acuai mente os Com cste golpe de mestre, Ahlen permaneceu por muitos
gobhns s;io empregados em escala mamr). \f uiws se mrnaram anos na~ mãos da família Rigaud. Com o tempo, porém (e graças
criados extremamente leais, mantendo fones laços de amizade a uma conturbada aliança temporária entre as duas outras
com a família SchwoUd. famílias), estes nobres foram perdendo sua influência e hoje têm
G eraçcies St: passaram e as ámts governndas por cada familia sérias di ficuldadcs cm se manter na dispuw pelo poder. Mesmo
foram se expandindo, até que a nmb1ç:ío falou mais alto. i\s assim, todas as regras imposcas por Rickard no dia da fundação
disputas d<.: tcrncóríocncre as trê~ fnmíl1as se mrna,·am cada ,·ez de Tharrnnn conrinuam em \'igor.
mnis acirradas. Baralhas campais eram c\·1cadas, mas territórios Atualmente o reino é go,·ernado com mão de ferro por
eram tomados e retomados atra,·es de golpes e estratagemas ThornAald \'orlat.
imnncados. Regemes eram assassinados na calada da noire.
Supmtos csp1ôc:s eram enforcados cm praça pública. O caos
romou conta de Ilido.
Clima e Terreno
Foi R1ckard Rigaud-netodc: J\hmcd-lJUCrn, temendo O clim11 de Ah len é subrropical, com c..1u:1tro cstaçôes bem
uma intervenção de Deheon, prnpôs o acordo de paz. Uma nova accntuadns e pouca vnriação. Pela proximidade das Montanh as
cidade, 'J'hartann, seria construída no centro do território. Assim Uivantcs, a parte noroeste do reíno tem clima mais frio e
que esti\·cs~c pronta, o novo reino csrariauficialmcntc formado. in\'emos mais sc,·eros, contando inclusive com geadas ocasio-
Seu nomc seria \hlen ("aliança" na hnhrua dos bárbaros), nais (o tiue repn.:senra um problema para a agricultura).
celebrando os tempos de paz que' iriam e cm homenagem aos O principal rio é o "\ rlanyadish, um atlucnte do Rio dos
po\'OS nau,·os que habiraYam a :erra antes da colonização. O Deuses, que atrn\'essa praàcanenrc mctatk do remo.. \tra,,·és
sistema dl Conselho elaborado por Dehcon sena 1mplancado dclc h>Tandc p:ine da mercadoria produzida em \hlen é escoada.
(contando com membros de cada uma das familias), mas três Em sua maioria o terreno de Ahlcn é composto de: planícies e
Rege1m:s ~criam indicados como líderes com igual poder de ,-ales, c:nt recorcadns por morros e colmas. Destas, as áreas mais
dl'.cisilo: m rres patriarcas de cada família na época (o próprio conhccidai- são as Colinas deDanshedd co Vale de ·n1rkodd'mor.
Rickard Rigaud, Sctlick Schwolld e ridgctt Vorlat). 1\ idéia fo i
aceita c a capitalTharcann foi erguida no liltimo esforço comum
unindo Vorlats, Schwollds e Rigauds.
Fronteiras
O pal:ic10 Rishamor, sede <la corre, abriu suas portas cm 1\hlcn faz fronteira ao norte com Dcheon, a norm:srecom
uma grande c<..nmonia. Cma imensa ftsrn fo1 realizada. Foi as L l\'antc~. a oeste com ToUon, ao sul com Collen e o \lar de
decretado qu1: naquele dia não ha,·cna diferença entre nobres, Hok, e com T\rondir a leste.
familias t plcbcus. Para tanto, rodos usariam mascaras durante Fortcs boatos na corte sustentam que o re~enrc Thorngald
as fcsU\ldades, usando as roupas que bem entendessem, desde \'orlat 'cm arquitetando um eni.,renhoso plano para anexar uma
s11-.rnificati\'a faixa do reino de Tyrondir a seu próprio território. grandes mercadores são considerados plebeus pelos nobres.
Seria um meio de se aprovenar da po~1çào fragilizada em gue o
Existe uma grande rLsíscênc1a à presença de não-humanos
remo da fronteira se encontra após o atac1uc das forças de Thwor
eescrange1ros dentro das fronteiras do reino .• \mbosdificilmen-
lronfisra Khalifor. O boato, na verdade infundado, sedc\·eà fone
tesão bem recebidos (o que pode ser exceção em vilas afastadas)
moY1mencação de tropas e trabalhadores na área da fromeira.
ou bem rracados. Tudo graças à propaganda implantada pela
Trata-se da construção de dois enormes fortes: Shiarydon e
corte º':\:ão humanos são seres inferiores; e estrangeiros que-
Jhan-danshar. O ob1eam real seria não um ataque a T}Tondir, mas
rem apenas roubar nossas riquezas"). Graças a medidas recentes,
simrcforçarasdefesasJorcmonafronte1ra-nàosóparaimpedir
goblins são permi ciclos apenas como escra\'OS. '\o momento da
um suposro avanço das forças goblínóides, como rambém para
compra o escravo ê marcado a ferro <1uente com o brasão da
evitar uma incursão desenfread;1 de refu!,>iados rJrondinos.
familia a que pertence. (ioblms sem a "marca" são caçados e
mortos, ou encaminhados para o mercador de escravos maís
População próximo. Estas medidas têm d1m1nuído muico o número de
criaruras desta raça demro do reino. Mesmo sendo o Reinado
Em t\hk:n a insmu1ção familiar é levada extremamente a
cootr.1 a escra,;dào, não existe uma posição muim clara de
sério . J\s familias originais do reino têm seu próprio séquito: um
D eheon quanto aos goblms em ,\hlen.
grupo de famíli'ils a liadas que faz parte da corte e compõe a
nobreza do reino. Algumas são mais ligadas aos Vorlat (os Por ser cornposL1 basicamente de vtlas, com poucas cidades
Ti\·anor, eis Wardinrnd cos Corlindurr), outras aos Schwolld (os de grande porre, Ahlen tem população baixa. São cerca de
Aschdcnn,os l jvanov,os Zinfraud cos Gallivandir),enquanto 250.000 habitantes. Destes, 97% são humanos e 2% são goblins.
outras são fiéis aos Rigaud (os l l ordi~rd, os Estct e os Os 1% restantes são minotauros, anões, el fos e outros, em geral
Jovignaud). Algumas destas alianças se sustentam por tradição \'i\'cndo sob disfarce ou escondidos.
e outras por simples interesse mas, de uma forma ou de outra, Os nativos de Ahlcn, mesmo tiuando não fazem parte da
são elas que formam toda a rede de intrigas palacianas de Ahlen. nobreza, absorvem seu modo de vida e seguem suas estratégias
Jusrameme por essa rraclição, casamentos entre nobres e -sempre trapaceando Lenganando para prosperar. Quanto mais
plebeus, bárbaros ou cle~cendentes dos mesmos são cerminanre- habilido~o russo, mais respeitado e b em-sucedido ,-ocê será_
mente proibidos. Contranar esta lei pode significar a execução
pública do casal (como aconteceu com ZachJm·ignaud,c1uecasou-
se com Ira T~·uicl, uma simples la,·aclma). l~ quase impossí\•el para
Regente
um cidadão comum ciL 1\hlen obter um átulode nobre-.i:a. ~lesmo '\:ão há durnla alguma de que Thomgald \'orlar (m~L-\.'º·
\RI 14, l\l) é um dos mais engenho-
.
......
...
- ., . ,,
,,
~·
.,.,.,
·~
sos, rrios e inteligentes regemes que
1\hlm já tc\·edcwcolct,>endário Rickard
R1gm1d. 1 l:í dez anos no poder, o mais
velho cio:-; Vorlat \'Cm e\-imndo rodas
as tentativas para rirá-lo do trono com
maestria. ()s insucc$sosdcseus inimi-
gos foram tantos ljUC as iJwescidas
estão rareando a cada ano gue passa.
Thorngald é a pe.rsonificação
máxima da nobreza ahleniense. Foi
ele (jUem instituiu a escrnvização dos
goblms e a propaganda contra apre-
sença de estrangeiros dc:nrco dos ter-
ritórios do remo. Sua mamr preocu-
pação no momcnto é reforçar as de-
fesas na fronteira de Tyrondir. Tanto
;\imigração de refugiados cnondinos
quamo um araque da \liança ~egra
sfo pesadelos em que prefere nem
pensar. O Regente sabe que sofrerá
pressão d e Deheon para acolher <JS
fug1tirns do reino ''izinho - mas
pretende pedir ajuda a Yuden, com
<1ucm sustenta ótimas e estreitas re-
lações, para sustentar sua posição.
l ~mbora tenha uma \•isão mais glob:il <las policicasdo reino, cidadãos de Tharrann usam máscaras e as roupas que bem
algo ba~tancc; mcomum para a nobre;:a de \hlen, Thorngald entenderem. r~ ()único dia do ano cm que não h;i disonçào entre
também e; um assíduo frequentador <los eventos da corte. nobres, plebeus e familias. O ponro alto das tcso\ldadcs é o baile
Orgamza mu1cas fcscas e brulcs,cxibmdo \'csumcnras exóticas que acontece nos sakies do palácio.
- ou, mais freqüentemente, sua luxuosa armadura e espada
Nobres também carregam uma forte tradição cm jogos.
mágicas e esbanjando dinhc'.ro.
Em especial um complexo jogo de cartai. e dados conhecido
O grande ponto fraco de Thorngald Vorlat é sua esposa como Wyrt. Pelas leis de Ahlcn o W} n s<Í pode ser jogado por
Y dka(l lllMJ\"lJ\, AR12, LM). Háccrcll d1.: dois anos ela foi envene- nobres. Cidadãos comuns já foram jogados às masmorras por
nada durante um jantar onde compareceram mdos os nobres do serem apanhados jogando. Normalmente os plebeus costu-
reino. Yclka não morreu, mas seu corpo ficou paralisado. Hoje mam cnar seus próprios jogos ou manter a tradição dos jogos
ela \WC cm uma cama, cercada por criados 24 horas por dia. bárbaros (como o Dhagn'dir), mas sabe· se t1uc existe pelo
Consegue mo\'\:ros olhos e os lábios (mas não falar), mdicando menos uma casa de jogos clandestina na parte pobre de Thartann,
que amda consegue raciocinar. Por conta disso Thomgald cem onde se pode 1ogaro \'\"yrt impunemente (geralmente apostan-
duas obscss<ies: descobrir uma cura para o mal de Yclka e do bens ou quantias cm dinheiro). O lugar não rem nome e só
encomrar o responsável pelo atencado. Na corre comenta-se que pode ser encontrado após muita "pesquisa" cmrcos habitantes
o ato pode ter ~ido executado a mando de um membro da das áreas mais pobres da cidade.
própria família Vorlat. De acordo com os qL1c sustentam essa
No ccncro da cidade há o Mercado de 1~scravos, que se
cese, bo::1 p::1rte da família ressentiu -se por Thorngald rer enve
encarrega de fornecer escravos goblins para as famílias. Hoíe em
nenado o próprio irmão em sua insaciável sede pelo poder.
dia até mesmo alguns plebeus podem comprar uma destas
criarurns, tratando-as às \•ezes com mais crueldade que os
Cidades de Destaque própnos nobres.Trata-se de um reflexo do tmtamcnto recebido
pelo Pº'º por parte da corte de Ahlen. \ nobreza não se
Thartann (capital) preocupa com o bem-estar dos plebeus (considerados ralé), cos
menos pri\'ilcgiados ''i\'em na pobreza e n;\ su1c1ra dos setores
t\ capual ele t\hlen foi construída mu110 tempo depois do
mais afastados da cidade.
início da colonvação do reino, cm um raro esforço conjunto das
três famílias dominantes. Mais tarde tudo mostrou-se um 1\ s coisas são assim em Thartann há tanto rcmpo que o
artifício de Rickard Rigaud para tomar o poder do reino, povo se acoslllmou. É normal ouvir um cidadão conformado
assassinando os ourros dois Regemes. com o tratamento que recebe, 1á que "não tem sangue azul".
Exatamente por isso a possibilidade de uma revolta popular é
Tudo cm Tharrann é ostensi\'o no que eh / rcspci to aos bens
muito pequena. Com exceção dos esporádicos araques do
da realeza. \s mansões que abrigam as principais famílias são
cnnrmcs e ~unruosas. Carruagens deçoradas com o brasão do pequeno grupo de a\·enrureiros mascarados conhecido como
Capa Escarlate, não há noócia de qualquer monmcmo contra a
remo passeiam pelas ruas de pedra. '-.obres desfilam cm ti reiras
cortcdc \hkn.
carrei,'1ldas por servos.
()grande símbolo de Tharr:mn e, sun dúvida, o Palácio Midron
Rislrnntor, prt>\':t\'clmentc o maior e mais suntuoso palácio em
tudo o Reinado. Ali moram o Regente e sua família, os ~lidron já foi um grande centro comercial de 1\hlcn, com
membros do Conselho e famílias Rlia<las tJLIC compõem a corte. construções suntuosas eos exageros da nobreza. Porém, desde
R.ishantoré um monumemo ao exagero e frivolidade, encerran- a construção da capiral Thartann, a ciclaclc cnrrou cm franca
do cm si um uniYcrso próprio de intrij.,>aS e politicagens. decadência. Mansôcs foram abandonadas, negócios fecharam, e
Desafios (prmcipalmente inclumdo aposms) cmrc nobres são o pm o foi entregue às traças.
mats do que comuns. É normal \'Cr dois 1m·ens membros da 11011.: .\lidron é uma cidade perigosa, sup e tnfcstada de
corte compeundo para 'er quem sera capaz de destruir o malfeitores. Tudo que é ilícito pode ser encontrado poraqw. J\
casamcnco ele uma jo\'em donze:a recém casada, por exemplo. principal fonte de renda é a exportação da achbuld, cultivada no
0:.tcntaçôes de p()der são ainda m;us freqüentes. Quando local. Trata-se de urna erva clom efeuos alucinógenos e de
um 11l>hrc tiucr os serviços de um bardo, por exemplo, não vai pot1.:ndal alrnrncme viciance. Geralmente é mascada ou mistu-
contratar um qualquer - e sim mandar buscar, pela força se rada ao álcool. Seu uso é proibido cm wdo o Rcinndo, mas o
necessnrio, o maior e mais caro bardo que o dinheiro consi!:,>a produto vem encontrando grande espaço cm •\h lcn. Isso
comprar.! ;estas são realizadas quase diariamente nos inúmeros acontece graças ao grande número de adeptos ao uso do achbulcl
~alõc~ do ca~tclo. entre a nobreza. Por causa disso. a gi1ilda conhecida como Rosa
de \hlcn, principal responsável pelo tr:íficoda erva, tem acumu-
Plebeus não são aceicos dentro do Palácio, com exceção de
lado cada vez mrus poder não só t m .\ úclron, como cm Thart.'Ulil
uma única ocasião: O Dia das Mascaras. 'esse dia se comemora
e pane dos remos ,·izmhos.
a fundação do remo com uma enorme festa semelhante à que
ocorreu naquela ocasião. Durante as ft:stJ\'idades, todos os \ 1id ron também serve de sede para a , \daga, uma guilda de
Colina s
d e D a nshed
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/' í'i
T hartann
Fo r te
s híar-!jdon
M;!;h.
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assassinos de alto nín:I. É mais comum ciue um nobre procure \o contra rio do tJUC acontece cm 111anann, o pm o de • ilo
esws serviços cm 1\ lidron do que em Tharrann, já tiue isso o coma tem um forte sens<> de auto-estima. 1\ Liga dos i\lcrcadores
menos vulnenívcl. Outras "atraçôes" da cidade incluem a Casa :ijuda os menos fanirecidos e eleva o padrão de vida do po,·o
de Chá de ~!aclame Jntek, na \ erdade uma espécie de "clube" por coma própria (<.:m troca de um peciucno imposto cobrado),
onde se pode consumirachbuld li' remente; e a Coroa de Ferro, passando porctma do poder da corre htlcrada por Qualtr Rigaud.
pro\•an:lmeme a ta\·erna mais perigosa do Remado, ponto '\ão à toa, há uma n,·aJidade enorme entre nobres e mtrca<lorcs.
ohnj.."atório para quem pretende contratar assassinos da Adaga.
J\lguns especulam que o verdadeiro objetivo da Liga é
expandir sua influencia por todo o reino e acabar com a forçada
Nilo nobreza em Ahlcn. i\luttos dizem, inclusive, que o h>rupo Capa
Somente há pouco tempo"' 1!0 dl:1:xou o sratus de ,·ilarcjo V crmelha, de Thartann, é "patroctnado" pelos macadores de
para ser considerada uma cidade de pequeno porte. D1srante dos '-Jilo. Porém, ate hoje nada disso se comprovou e 1\' 1tlJatenour
grandes centros, ilo acabou desenvolvendo carncterísticas pró- parece basrante smi sfcito com o podcr acumulado aré agora.
prias, diferentes do rcsLo do reino.
.-\qui a p;randl: força não \em da nobreza, ma~ sim dos
comerc1amcs, uma classe em asccns;'io na região. I ·.ks rl:m sido os
Geografia
i,>Tandes responsa,·cis pela tiueda da influência da família Rigaud
cm i\hlen. A presença dos nobres cm Nilo é apenas ligurariva.
Colinas de Danshed
Quem decide de maneira efeuva os rnmos da cidade é a l .iga dos As Colinas de Danshed rnlve1. sejam o ponto mais \' isitado
\lcrcadorcs, liderada por 1h1dJa1cnour (11t ""º·' sP7,L'\;). por a\·cnrureims cm \hlen. \no após ano, her61s de rodo o
Reinado se dirigem à colma central na tt:ntativade
libertar a jm cm Allianna, uma bela jovem mis- Thor11z:,"8ld Vorlat,
teriosamente aprisionada cm um imenso bloco regente de
de cnstal. l lá anos a garota se encontra inconsci- Ahlen
enrc, como que congelada no tempo.
Conta-se, nos arredores das CoLinas, que
\llianna foi uma princesa birb;ua c1uc se apaixo-
nou por um 1m·emguerre1ro de uma tribo Ô\'al,
chamado \rm. \o saber do romance, seu pai-
um xamã poderoso- fez um desafio ao amante
da filha: a garota seria aprisionada no Cristal da
Provação. Se o guerreiro conseguisse liná-Ja da
prisão, enrno m dois poderiam se casar.
i\rin remou de todas as formas cumprir a
tarefa, ma:; foi cm vão. l\lorreu anos depois
enqu an ro viajava desesperado pelo con ti neme, à
procura de um meio de li bertar sua amada.
Como castigo por seu aw mesquinho. a deusa
Allihanna amaldiçoou o xamã, impcdmdo-o de
reverrer a magia e libertar sua tilha. Desgostoso
e infeliz, o xamã morreu de tr1Steza.
O tempo passou, a tribo desapareceu e
Allianna permaneceu cm sua prisão de crisral.
Aos poucos a h1stóna se espalhou e inúmeros
guerreiros, cati\'ados pela beleza quase di\'ina da
pnncesa bárbara, passaram a procurar um meio
de libemi-la.
\lenda acabou ~t· tornando um rema recor-
rente para os bardos da n.:giào. A~~mas versôes
da h1stóna conram queThvans,o Deus da Ressur-
reição, comoveu-se com a \'alentia de 1\ rin e
g.irantiu-lhc uma bênção: :t cad:t cinc1i.ienca anos o
guerreiro poderia rctorn:tr, reencarnado cm outro
corpo, e com uma nc)\'aoponunidadcdecumpnr
seu objetivo. Se estL fato é real ou apenas uma
liberdade poética dc>s bardos, nmgu<'.-m ~abcilizer.
Vale de Thrkodd'mor
Muito antes tiuc o remo de r\hlc.:n fosse
formado, este \'ah: ja sustc.:nt:l\·a seu nome atual
graças a uma cunosa lenda que\ iria a wrnara região conhecida.
r:nrusiasmado com a 1de1a de jamais morrer, Thrkodd'mor
Há multo tempo atr:ís ha\Ía um jo\·cm e ambicioso guerreiro
lançou-~c na missão de encontrar o \rshgadd'tor. Tornou-se
bárbaro chamado Thrkodd'mor. Sua \'ida era \'C>ltada para as
obcecado. Seria o grande desalio de sua promissora \-ida.
baralhas e cont1utsta de resouros. l:ra crude: inescrupuloso. Fazia
as coisas de acordo com sua própria \'Ontade, ignorando leis e O bárbaro \'agou pela região seguindo boatos e histórias e,
normas de conduta. Durante certa fase de sua \ida chegou após meses de procura, acabou encontrando o CO\'il da criarura.
mclust\'c a chcfoir um grupo de b:tnilidos que alcançou grande A lenda era ,·erdade1ra no que dlZla respeito ao aspecto do
notoriedatk. :O.las essa~ uma outra histúna. 1\rshgadd'ror: era um monstro apa\'(m111te, capaz de fazer
qualquer guerreiro fugir apan1rado. :O.l:ts não Thrkodd'mor.
f·,m suas\ iagens, TI1rkodd'morou\ iu falar da existência de
um lcnd:lrao monstro cham,1tlo r\rshgadd'tor. L ma criarura O guerreiro ,·oc1ferou seu desafio com arrogância, de ma-
enonnc coberta de escamas, com seis patas edemes maiores que chado cm punho. Para sua surpresa, porém, a criarura não queria
um homem adulto. l\<.1uclc tiuc marnsst: o monsrro e comesse lutar. " I ~smu ,·e lho", disse o monstro." 1~xisto há tanto tempo
de seu coração aind:t pulsante seria agraciado com a vida e cerna. que nem me lembro como nasc1. Tudo o que quero em minha
,·ida é descansar e conremplar a passagem do tempo."
f'-inguém sabe ao certo ti uai o objetivo da poderosa maga,
"I ~m rodos esses séculos, aprendi mais do que sua raça \'ai mas esrud1osos sustentam que seu inru1to é estudar a jovem
aprender em toda a e:--istênc1a. Fiyue comigo em meu coYil, e \iary, pois esta realmente ~ena a reencarnação da antiga maga
ensinarei todos os m1scérms tiuc aprendi. Você será o homem louca Hangpharsryth. l ~stranhameme, Shallankh 'mm significa,
mais sábio que esta terra jamais ,·iu". na língua dos bárbaros da região ele Ahlen, "terra da maga"...
.\fas Thrkodcl'mor ignorou a proposta da criarura e atacou
ferozmente. Sem opção, o 1\rshgadd'tor reagiu à altura. ,\ Outros Pontos de
baralha durou sete dias e sete noites. L ma lura sangrenta e tão
de\'ascadorn tiue os golpes dos oponences destruíram toda a áte2 Interesse
à sua \'Olta: onde hadam gloriosas colinas ho je existe um \'ale
dc\·asmdo. No fim, Thrkodd'mor foi o' itunui.o. Fortes Shiarydon e Jharydanshar
Pmn t< > para receber seu prêmio, o barbaro abriu o peito do Estt:S dois fortes em construção na fre>nteira com Tyrondir
monscro e alimentou se de seu enorme coração. Porém, a mágoa prometem fazer inveja àoutrora 1ntransponí,·cl KhaLifor.
e a dor do Arshgadd'tor, triste por ter sido obngado a lutar,
Este empreendimento tem agitado baMantt: as coisas em
tornaram seu sangue amargo como o fel. E junto com o gosto
Ahlen e no restance do Reinado. Tudo porgue o regente
amargo veio urna maldição: Thrkodd'morseria agraciado com
Thomgald Vorlat pretende: usar os dois fortes não só para refrear
a vida eterna, mas seu corpo envelheceria ainda mais rápido. Seu
um possível avanço da Aliança Negra sobre o cermório cleAhlen,
braço ficaria fraco, incapaule levantar novamente um machado.
Suas pernas, antes musculosas, jamais o levariam a grandes corno também para evitar que o Pº''º de Tyrondir procure
abrigo no reino vi7inho.
jornadas. E assim aco111cceu.
A cúpula de Dcheon teme que aconteça o mesmo que na
De acordo com a lenda, ainda hoje Thrkodd'mor habita o
época da imigração para 1\rton norte, quando os guardas de
\ali:, incapa7 de deixá lo graças à maldição. Os que afirmam tê-
Khalifor mata,·am a sangue frio aqueles guc tenta\'am retomar
lo \'isto dizem que o outrora aJU\·o gucrrctro bárbaro hoje não
a Lamnor. L' ma medida de Thorm\ a esse respeito, proibindo
passa de um "clho amargurado, procurando em \'ào um meio
de encerrar sua patética existência. a construção ou tomando medidas n:taliatôrias contra \hlen,
pode ser perigosa - 1á que o remo regido por Thorngald tem
Shallankh'rom se aprox1mado politicamentt de Yuden nos últimos tempos.
Durante muito tempo deixada deserta graças às discussões Polêmicas à pare e, a ri:g1ão dne sofrer um sensÍ\·el cresci-
de fronteira com Dcheon (mnguém sabia ao certo a qual dos mento nos prúx1mm anos, principalmente quando as duas
reinos a ilha pertencia), Shallank h'rom foi dcsbra\·ada há cerca de construçôes forem terminadas. \ tniciarirn cem atraído inúme-
seis anos a pedido de Thornhra.ld Vorlar. Em pouco tempo a ilha ros trabalhadores de todo o reino cm busca de oporturudades.
se tornou uma espécie de "col<ima de férias" para os nobres de
J\hlcn. l .uxuosas cmbarcaçôes cspccialmen te construídas fazi -
am a travessia do no, levando os membros da corte. Todas as
Guildas e Organizações
famílias nobres tinham pelo menos uma casa cm Shallankh'rom.
Porém, rccentemenre, o destino da ilha mudou.
A Capa Escarlate
Gwcn l laggenfar (11uM \NA, i\I \e; l3/cr.RjWYl\ 'ii\] 8,NM),a Trara-se de um grupo de quatro aventureiros mascarados
atual sumo-saccrdo1isa de Wynna, destruiu simulcaneamenre que age nacidadeclcTharrnnn. Seu principal alvoéanobrezade
codas as suas escolas de magia na distante cidade de Shanower Ahlen. Ações do grupo\ ão dc~Jc o ~C<.jÜt:Mru de nobres para
- matando todas as suas discípulas em um massacre sem no dia segumte solta-los cm público cm condições constrange-
precedentes na história recente de .\rton. Combatida pelos doras (sem roupas, \•esudos de palhaço...) até sab<>tagens à
herc>is de Shanowernas montanhas Lanncsrnll, a maga destruiu comida das festas no palácio.
merade da ,·ila e raptou a pequena Mary Littlefoot. É dito que , \principal carncreris1 ica do 1-,rrupo é o bom humor. Embora
tudo fazia pane de um plano arquitetado por anos a fio, e não carreguem armas e usem-nas para se defender, a Capa Escarlate
um rompante de msanidadc, como sustenram outros. raramence apela para a nolênc1a. Seu wrdade1ro ob1etivo é
\pós estes aconcecimcntos, G\\'cn refugiou-se em desmoralizar a corte, não assassinar os nobres.
Shallankh 'rom, ergueu uma torre para s1 e cercou a ilha com um A população de d1\'1de ao emitir oplruôes sobre os aYeoru-
campo de força mágico e mtransponívcl. 'inguém mais entra reiros. Para alguns eles são dl\·enidos e cLio à corte o que ela
ou sru de Shallankh'rom. "\..obres de \'árias familias ficaram merece. Para ourros, são desrespe1cosos por tratar pessoas
presos no local, o que vem tra7endo grande desconforto à nobres de modo cão rude. Thorn1-,rald Vorlat (e outros mem-
corre. D17em que o próprio regente esteve na ilha antes do bros da cone) já ofereceram grandes quantias em dinheiro pela
acontecido e só escapou pon1uc voltou ao continente dois dias captura ou morte dos "malfeitores", mas até hoje ninguém
antes da chegada de G\\'en. sequer chegou perto de concluir o objetivo.
()que mais surpreende, encrccant<>, é a verdadeira idenóda- ate agora tem sido sua enorme desconfiança e prepotência;
dc Jos jm·ens membros do grupo (sempre mannJa cm segre- l lold1nnar não crê que possa encontrar subordinados leais o
do): \\ ardeed \ 'orlar (HL\I \'º• \R13/c.114,. B), sobrinho de suficiente e tão capazes quanto ele para cU1darde seus negócios
Thorni.,"11d \lorlat; Gaud Rigaud {til \1 ''º• \RI 1/ c;LJ .6, CB), em outras regiões.
neto de Qualit Rigaud; !solde Schwolkl (11D1 \:-..\, \R12/r FT4,
N B), filha dti falecido Corcoran Sch wolld; e G randakk \'í/orgodran
(1 ll M.\N< i, 1 \D3/<>l:E3, l.\.1), um plebeu descendente de bárbaros.
Divindades Principais
Não se sabe exacamentc guc e\'ento teria reunido pessoas cão este reino de trapaceiros e vagarisras,os deuses mais popu-
diferentes, mas seu objetivo é acabar com a era de mwlerânaa e lares não pCJdcriam ser outros além de !\. unb e seu filho 1-1 yninn.
excessos da conl; em \hlcn usando o próprio dinheiro da '-. imb, o Deus da Sorte e do \zar, é m\'ocado para trazer
nobreza para financiar suasªª' idades. sorte aos 1ogadores e azar aos ad\'crsáno!> - seja no jogo, se1a
~las nem tudo são fiares. Pela própria h1srória do reino de na ,·ida. (, de consenso geral cm \hkn qul "esperteza e asnícia
\hlcn, os c1uatro a\cntureiros mantém um sentimento de são tudo que ímporca, mas um pouco de sorrc não faz mal a
dc~confiança mútua. Em AhJen, nunca se sabe c1uando e por ninguém". Os nobres gostam de exibir cm seus salôes estátuas
c1ucm pode se ser traído ... e tapeçarias de Nimb para arrair as graças do Dcus do Caos.
Já o culto a ·1-:1 yninn, claro, não é praticado rifo abertamemc-
Os Vultos scus seguidores sempre afirmam devotar sc a algL1ma outra divin-
Lsce misterioso bando é formado exclusi,·amence por dade. Por incrfrel gue pareça, algumas famílias conservam cmseus
licamropos de \•ários ópos-desde aqueles apenas com aspecto palácios rcmplos falsos paraKhalmyr, \'alkaria e o urros deuses mais
arumal, sem poderes, aos homens que se transformam em ",-irtuosos", para afastar suspeitas. Cléngos de Hyninn acuam
monstros imensos. corno chefes criminosos na maioria das grandes cidades do reino.
A Rosa de Ahlen
\ Rosa de i\hlen foi fundada por l loldmnar Ru,·tenn
(111 \1 \ "-< >, 11Rn8, C\1), um desc1.:ndemc de bárbaros tão
mtcligt.nte c1uanto ,·iolento. Seu principal objenn> é tra-
ficar chmdl·stmamcnte a en·a achbuld, ultimamente a
drov;:i m:1is popular entre os memhro~ da nobreza.
i\ erva e cultivada em caverna$ no subterrâneo de
l\l adron e transportada por barco para outras panes do
Reinado, oculra entre outras mercadorias legais. O poder
<llual da Rosa é tamanho qm: a orhtamzaçào tem até uma
milícia propna, com direito a guardas de clne que acom-
panh;1m l loldmnar 24 horas por dia.
Sabe-~1.: yue seu principal ob1cuvo e estender as garras
do grupo para outros reinos. A úmca cwsa que o impediu
\larah e cambém uma deusa popular, pois esre não é um
reino <.JUe' alonza o combate físico. ,\)ém disso, os trapaceiros
Aventureiros
de \hlcn invocam a Deusa da Paz ou procuram abrigo cm seus " \ \'Cntureiros" não são vistos com bons olhos cm Ahlen,
templos sempn: que são apanhados e/ ou ameaçados com a tamo pela corte tiuanto pelos plebeus. Isso se deve à propaganda
força bruta. ·\contrário do yue se espera dos servos cksta deusa, negaova implantada exausm·amente pdo Regeme. Geralmente
os clérigos de l'vl:irah cm Ahlen são brilhantes manipuladores. tipos ru;s1m são vistos como brutos, ignorantes e aprovc1cadores.
l ~les preservam a paz, seguindo ordens da Di.:usa, mas nada os hx.tstç uma paranóia muito grande de l)Ue os aventureiros que
impede de.: fazer isso também i.:m pron:ito próprio - por ,·isitam \hlen o faiem apenas para roubar a riqueza do remo.
exemplo, acdtando suborno para acalmar uma baralha.
Dada a narureza do Pº''º• guerreiros autiinomos são
L ma \'c.:z l)llC conhcàmemo é poder, Tanna-Toh é rambém mwco raros. r\ maiona dos membros dessa classe em Ahlea faz
uma d1úndade querida. Em AWen, seus clérigos são cliabolica- pane dt milíciado reino. '\Ião é comum e nem aconsclháYel andar
menu.: astutos cm enganar e marupular dizendo apenas a com armas à mostra em cidades como ·111arrann e ilo, por
verdade, sem trair suas obrigações e resmçõcs. Por exemplo, exemplo \'OCê esrana apenas anunciando abcrcamence que
quando diz a um grnpo de aventureiros "preciso multo de sua procura encrenca. ~lidroo é uma pc>ssi' cl e:m:çii< 1.) Bárbaros são
ajuda", um destes clérigos pode na ,·erdadc csrnr remando usá- mal vistos e tratados como cães.
los como isca para uma armadilha (e não estaria mentindo).
Ladrões e assassinos são baseante populares, já que esper-
Seria lógico encontrar uma grande quantidade de clérigos de teza e sutileza são duas caracteósticas muito valorizadas. Embo-
Sszzaas, mas não é o que acontece. Embora pequenos grupos ra exista uma pressão muito forte por pane da Guilda dos
de cultismsex1Stam cm locais secretos, o Deus da Traição é pouco J\ssassmos, a Adaga, ladinos autônomos em r\hlcn podem
conhecido cm . \hlcn. conseguir bons trabalhos exrremameme bem remunerados.
Devotos Ocgítimos)deKhalm}T, \'alkana, 1'.ccnn,Tcnebra, Também não é raro que um nobre use um assassino contratado
\'\ ynna e Thyac1s são comuns. Scr\'(>S de quais<.juer outros como bode 1.:xp1arório ou testa-de-ferro, o que mnriavelmence
deuses são mwro raros. cermma com a execução do in feli?..
Magm ilusionjsrns ou com habilidades de iníluéncia men-
Encontros tal são comuns, como parte da nobreza ou a set1 serviço. Clérigos
também pertencem, na maioria das vezes, à nobreza. Rangers,
as proximidades das principais cidades a incidência de druidas e alguns bárbaros podem ser enconrrados cm áreas
momtros é quase nula. Entretanto, 1\hlcn conta com grandes afastadas, longe.da sujeira palaciana.
extensôes de arc.-as sch·agcns, onde o encontro com predadores
natur:us e frcl1ucmc. Isso se de,·e ao faco de que a cone de r\hlen
dá pouca atenção às áreas mais afastadas do ccmro colonizado
do reino. \luitos nobres costumam \ia1ar cm grupos para
realizar caçadas nas regiões mais selvagens.
COLLEN
Bastante notável é a incidência de dragões cm J\hkn-
talvez a m:1ior verificada n o Reinado. l ~ ntrc estes, poucos
habllam covis tradicionais: a maior parrc prefere adotar um
O Reino dos
disfarc<.. humano e viver sccretamen reentre os nobres. Parti-
cipar das intrigas, artimanhas e crueldades da corte palaciana
Olhos Exóticos
é para eles um prazer inigualá\•el. Pouquíssimos desses C o Ue n é u m re ino mis te rioso. Um d os m e n o res d o
dragôes farsantes foram desmascarados na história do reino, Reinad o, maiorap e nas que a p e quena ilha d e H ersh ey. No
mas esccs já criaram um mico: quando um nobre sobrcvi,·c e n tento, p ossui muitas qualidades estranh as e poucas ex-
a muitas 1cmarivas de assassinato, t0dos começam a suspei- plicações conhecid as.
tar que ele se1a na verdade um dragão. (Lembrando que o
A pnncipal-e mais famosa - característica estranha é que
próprio regeme.: Thorngald Vorlar já cscapou de ser morto
t0do nativo de Collen nasce com olhos desi~ua1s, um de cada
vcics sem conra ...)
cor. Um dos o lhos costuma apresentar uma cor mais comum,
Nas regiões florestais é comum a presença de vá rios tipos como castanho ou negro, enquanco o outro é ~zul, verde, cinza
de aranha (incluindo as perigosas aranhas-gif,rantes) e basiliscos. <rn castanho claro. Cores muim mais cxoticas, como vermelho,
Goblin~ selvagens também são rclativamc.:mc comuns, embora ouro, praca, rosa e lilás rambém são comuns no "olho exótico"
ultimamcncc mostrem-se muito pouco, remando se esconder do coUemano. Alguns aré apresentam olhos com características
dos mercadores de cscrm:os. de animai<>, como felinos, pássaros, cobras, peixes ...
Bandos de gnolls e kobolds costumam ,·agar pelo reino, \pesar da aparência estranha, esses olhos dão aos nari\'OS
geralmente assaltando \'ia jantes desavisados.Grupos de assal- de Collcn uma visão perfeita. Doenças que atingem os olhos ou
tantes descendenres de bárbaros também são comuns. más· formaçôes como miopia e asugmaosmo são completa-
mente dcsconhcci<las no reino. Um pequeno número de naóvos De faro, quando o pequeno grupo colonizador chegou à ilha de
pode, inclusive, apresentar habilidades \1Suais extraordinárias Collcn, descobnu que mwto <lc suas expcctarivas eram corretas.
- com posswr a \'isão na penumbra <los elfos, ou a visão no Scm a oposiçàodirctadc ,\hlen. que a essas ahuras já ha,' ia
e~cum rios :1 ncies, ou ainda ser capaz de ,·er atra\•és de paredes,
si<lo fundada, fo1dc:da1 ado llue ª" lluatro grandes ilhas poderi-
derecrar emanações mágicas ou enxcr~>ar coisas im;sh·eis. am formar um no\'o runo. Desde aquele momento, a familia
Por rudo isso, mu1m d e. cultura colleruana se baseia em Hogarth foi escolhida corro a \'Ol de Collen- não aqueles que
olhos e Yisão. Os olhos são considerados a parte roais impor- mandavam no remo. mas tJUC falavam por ele.
tante <lo corpo - eles são o centro do ser, a representação da Os naovos, um po\·odc pescadores, não cnaram problemas
alma. Como Já é normal para ~crcs humanos, a ,-isão é conside-
- e os colonos, após ran:os anos dc sofrimento, não tinham
rada o m:us 1mporcanrcs dm ~cm1<los- qualquer problema ou nenhum interesse cm lutar. \ '1cram como amigos, não como
defic1i:noa na\ 1são é tido enm: os natin>s como um aviso ou um invasores ou conttuisradcm:s. \mms foram muito raros, e quase
sinal dos deuses. sempre rcsol,·idos sem violência. Os dois po\'o::. rapidamente
As palavras "ver", "enxergar", "visão" e "olhos" são muico formaram uma só cultura. Como conset1üência, o povo de Collen
mais empregada~ na lmguagem colleruana. Por exemplo, ao (hoje completamente miscigcnado com os bárbaros locais, como
cumprimenrar a lguém, não se diz "olá", mas sim "é bom ''Cr também aconteceu cm CaJisLia) perdeu grande parrc do antigo
vocl:". J ~xprcssôes como "posso vcrclaramente", "'vejo que está ponc aristocrarn e pouco ~e importa com útulos ou castelos. São
com problemas", "nos veremos amanhã" e outras são marca geme que valoriza a vida simples c o contato com a narure:.::a.
registrada de Collcn. r-. t c~mo a agric11 l1u rn 1· pecu~ri:1 siío pouco praricaclas em
A importâncin dos olho; e da visão entre os coUenianos Collen. Grande pane dos na1 ivos prefere' i' cr da caça, pesca e
chega a extremos. Neste reiro, qualquer pessoa cega (seja por coleta de frutas nas inúmerns florestas do reino-a maioria da
nascença, doença ou nc1dente) é tida como amaldiçoada, ne!-,>ada população \'l\'e nas proximidades dcssas florestas, cm comuni-
pelos deuses do dm:1m maior c por conseqüência - de dades que mais lembram :lcquenas \ ilas. Apenas dois pontos
aproveitara nda. Marar um cego (seja ele naci\'o ou não) não é do remo podem ser considerados núcleos metropoliranos;
aqui um assassmam, mas sim um aw de piedade. Da mesma Horeen (a capital) e 1-..ncgcrr.
forma, cm combale, ferir o e poneme nos olhos e cegá-lo para
\ ocorrência de olhm des1g1.1ms emre os naovos começou
sempre é muim mais cruel que matá-lo.
quando nasceram os pnme1ros filhos de colonos e bárbaros.
Lx1src a lenda ele que o s olhos cios collcruanos ceriam Jnicialmemc,o faro rroll'<e temor os maisalarmiscas clama,·am
propriedades mágicas, o que amu o mccresse de estudiosos e ser uma maldição, um an~o dos deuses para que os povos não
mllh>OS (alguns basramc 1nescr.1pulosos). t- !ais de um necromante se misturassem.\ luims bebês foram rejeimdos, outros abando-
já foi perseguido porarrancaros olhos <le um n.'lti,·o sadio, cah·ez nados, e alguns até sacnticados. No entanto, com o tempo,
o cnme m:us gravc possível preYisto pelas leis do reino. descobriu-se que os portadores de olhos especiais podiam enxer-
gar bem, e às \'ezes vcr coisas que oi. outros não podiam. t\os
Regente
Enquanto ;1 maioria tios regemes ~ão
údos como pessoas impon:111tcs e sempre
ocupadas, com inúmeros problemas do reino
para resolver, Lorde Godfrc~ 1101-,rarth (11D1A-
"º• \RIS, B) não rem mu1todcyuc reclamar.
Godfrcy é uma tigum bastante popular. Um simpático Como ocorre nas outras cidades do reino, o poder admi-
viúvo, administrador dm negócios da família, c que parece nistrativo e decisivo está nas mãos de uma família nobre, que
sempre ter algum tempo para conversar com amigos e vizinhos. comanda hereditariamente a cidade e boa parte da região ao
É comum l]Ue de ajude famílias de necessitados e funcionários. redor. Em Horeena famílianobrcimportantesàoosHogarth,
gue também regem o reino.
A famíJia 1logarrh é a mais antiga familia nobre do reino,
com diversos ncgÓCIC)S envolvendo comércio enu·e Collen e Sendo uma das cidades mais avançadas do reino, Horeen
J\hlen (onde possuem aJguns cios familiares e de amizade). mantém algum c::omércio com \hlen, enviando peles, caça,
peixes e frutos coiceados cm troca de bens maoufarurados e
producos agrícolas culuvados. Lorde Godfrey, o regente, enca-
Cidades de Destaque beça os negócios ela cidade.
HERSHEV História
Os colonizadores que fundaram 1 lcrshcy s:io lcm brados na
histõna de ,\min como aqueles que chegaram mrus longe cm
O Reino da Anon-norte, em primeiros que fizeram contam com<> 1mpécio
dos \ltnotauros.
O rerrcno fica mais acidentado, com colinas mais ele..-adas Seu plano emol\'cu contratar bardos para''!alar pelo Reinado
e menos fü >restas, nas proximidades das \loncanhas Rourben. e prcsentl'aras mrus imporom tes tamíliai. nobres, regentes e figuras
<)reino possui um untco' ,de, formado pelo rio Gunnan, onde famosas com as barras açucarndas. l loie cm dia todos sabem que
ficam as cerras mais férteis da região. :\lestrc Talude da 1\cadl'mta \rcana, a gladiadora Loriane, lorde
1\iebling, a arquimaga l\,1t:k e a cscultorn medusa Zencura, entre
ourrns personalidades, são consumidores regulares de gorad.
Fronteiras
Não é de surpreender <.1uc Jedmah seja regenre há mais de
l lcrshq é uma ilha loc:tlizac.la t:xatamcntena foz do Rio dos trinta anos (de sele a cnaçao do gorad).1\crcdita-se que seu filho
Judah o subsriruirá - mas, nos bastidores do
rrono, teme-se que Tapista decida impor um A vida pacata em H crsbcy
minotauro como fururo rei.
Cidades de Destaque
Hockly (capital)
\ssim como o reino, HockJy começou a se
desem·oh er apenas rccenremcnte. 1\ m:lior ci<.bde
do reino ainda assim é considcraYelmcnre pequena,
se comparada com outras capitais.
\'árias construç<ies noYas podem ser visms por
toda a cidade, e a população é ale&>re e desconmuda.
Todos os foras reiros são recebidos como p<>tenc1aís
compradores e - por conseqüência amigos do
reino. Preconceitos comm raça, crença ou origem são
coisat1uasc desconhecida em Hershey, cm especial
na capital.
\lérn da Casn do Regente, sede do go\'crno e de
todas as dcc1stics importantes, e cm J lockly que
estão as melhores estalagens do reino, como a Prato
Cheio ta Bons Vemos.,\ Liga dos Comerc1anccs
tambcm tem sua sede aqui, onde preços, taxas e
rotas siio definidas. Muitos dizem yue a Liga tem
mais autoridade no reino que o próprio regente,
CJltjU:lnlO outros boatos dizem tiue na ,·erdadc o
regente manda na liga.
O mago real, Riycze Coltran (lll \1 ''º·
\1\(,1 O,
l ,N), manrém seu laboratório na cidade.J unrnmen
te com seus d1,·crsos aprendizes, ele comanda a
proteção do segredo do gorad, e a produçfo mágica
de gelo um demento Yital para a conservação do
produto cm chm:a tiucncc.
() ).,'<>rad pmd uzido na capilal e redondezas!.'. mais
açucarad< >,e muim mais popular enm.: as crianças.
favorito por muitos nobres e adu l to~ cm geral. Os minotauros
Swonn parecem apreciar essa variedade cm especial.
1nicialmcme, a cidade era o principal posto de trocas com
Tapism, assim como um porto paracmbarcaç<ics \·indas do Rio Arvhoy
dos Deuses. l lo1e é a cidade que abrii.,r.i mais minomuros. 1.sra e a região onde o gorad foi originalmencc 1m·entado.
C) po,·o dt Swonn tem boa relação com os minotauros, ~la1scspcc1ticamentena fazenda 1:rosmnd, a ali..'tlns t1uilômecros
tanto que a região foi cscofüida por eles corno base para suas da cidade. Como pane da campanha parad1\'ulhraro goradatravés
"forças de prmcção". a vcrdade,t1uando terminam seu ser\''iço do Reinado, Ar\'hO) foi declarada a Capital do Gorad de Arton.
militar, alguns mi nota ums de Tapi~tn mudam se para Swonn Umn vez ao ano, durante o inverno, aconrccc o Festival do
cm buscn de umru vida tranc1üila. Gorad. (~ uma grande comemoração que dura uma semana,
Praticamente todos os minotaun is nati\'os moram nesta ttuando cli,·crsas variedades de barras são negociadas. Entre
cidade ou cm suas vizinhanças. Um templo ao deus Tauron outras ati\ idades, as mais populares são o Concurso de Culinária
esta cm construção aqui (curiosamente, nmgucm se preocu- (sendo tiuc todos os pratos de,·em, obngatoriamente, envolver
pou cm mfonnaro regente sobre isso, mu1w menos pedir sua gorad na receirn) e o Concurso de Estátua!' de Gorad.
autorização). l~xccco pelo fato
de sera Capital do Gorad, J\nhoy é uma
O gorad produzido na região é mais cscuro e meio amargo, cidade muico pequena, com poucos habitantes, mas muito
comércio. O dono da l~smlagcm M um ia é considerado o atual fixar moradia. Froho tem um coração e.Juro, mas bondoso. As
responsán.:I pela comunidade, assim como pela organização do ''ezes encontra seu vizinho, o gi~anre Langlcy, remando há anos
festi,·al do Gorad (para o qual recebe verbas do gon:rno). ensinar-lhe um jogo de runas <.jUl gosrn,·a de jogar t:m
O gorad produzido na região e considerado o tipo tradici- Doherimm. (O gigante não consegu<.: aprender o tal jogo. mas
cmal, a receita da qual todos os outros dcm·am. acha o anão engraçado...)
Recentemente, r roho agarmU-S<.: à idéia fixa de produzir
Ashven bombons d<: gorad com letcc dt: C;tbra e recheados com cen eja.
;-.o entanto, as hab1ltcladcs culin:inas do anão ainda carecem de
Duramc a época cm qul a família l lcrshc) estava no poder,
melhorias...
,\sh"en era a capital do n:mo. Com a renúncia da nobreza, a
capital foi transferida para l lockh.
Rio Gunnan
Na opmíào de alguns moradores (de outras c1dades),Ashven
O maior rio do reino praucamcnrc arra,·cssa toda a ilha,
é decademc. l Jabitada por hcrshcycrs ortodoxos e sem visão para
ino"açõcse para o futuro. De fac o, r\shven é uma cidade conser- antes de desaguar no \lar J\icgro. Ele serve como uma impor-
vadora e cons1tleravdmcntc apegnda a valores antigos. tante via de transporte. O rio é calmo, largo e profundo o
su fieiente para t(Ue barcos de rmmável porte possam navegar. Os
1~mbora a ai ual fomíha l lcrshcy não 1enha nenhum poder hershcyers não são grandes fü\VCJ..,l'ltdores, mas sabem o suficiente
político ou in fluênci:l no rc:ino, os ashvenianos se orgulham de para apro,citar bem o rio.
seus nobres, uatados como celebridades. i\ principal atração é a
mansão da família n.:al, a maior construção da cidade. O patriarca l\luitas pcquenas vilas ficam às suas margens, mas nenhu-
da família, Duraan IV(m \I \No, \RIS, NB), está muito velho e ma grande cidade. J\s maiores fazendas de l lersheyaproveiram
doente - e deve passar o comando para sua filha Almood o solo fértil cio vale criado pelo rio. Também é aqui que
(lll \1 \)'.. \, \RI J, l.B). F spera-sc uma suntuosa cerimônia.
encontramos as maiores florestas do reino.
.. •
~
Hockl_y
---
-
-----=---
_
..
-----
-------
----
causa da l .1ga lJUe 1Jockly foi escolhida como
Os minotauros a nova c;1p1ral.
p rotegem
H ershey \ v:indc maioria da população apóia a
Liga, pois reco:1hccem os feitos e melhorias
<.JUC.. os comerciantes fizeram por Hershey.
O Movimento
Monarquista
\pesar da compro\ ada incompecêacia
da família real cm comandar Hcrshey, existe
um wupo l[Ue acredirn na volta d() anágo rei
ao podcr.
1\les alc:gam lfUC o reino permanece po-
bn: hrraças am mercadores, que seriam corrup-
1os e des\·i;1riam todo a rentla do reino (c.1ue
seria muito maior), tlcixando o povo na
miséria.
Para o MM, apenas a familia real se im-
porta com o lx.m-cstar da população, e as
terras do remo 'criam deles. \Jjás, de acordo
J com o J\lovimc..nto, ate mesmo os habitantes
de l lcrshc\ seriam propncdadeda família real,
que "gcncrosamente" permicc a todos \' i\·cr
suas \idas.
'\o cnranto, a propna famHia real não
apóia es~c \lonmenm, considerando que
sc..us parac1partes são, em sua mamna, ro-
mânllcos sonh.mdo com como~ de fadn.
Os Terroristas do Gorad
Este pcc.1ueno c estranho grupo acredita ciue o gorad é uma
maldição, um tipo de <lrohra mágica desenw>h-ida pc:lo mago real
alm()fadas, bichos de peh.'1cia, e retratos de jovens elfos bonitões
para obrig-nr sua~ \ itimas a comprar mais e mais, apenas para
adornando aspa redes. Em hora ;1 cl fo jamais tenha retornado, ainda
cnriquecer o reino. Ex:namentc como eles chegaram a essa
hoje os empregados da estalagem temem entrar no (jUarto-onde
conclusão ninguém :;abc ao cerro, mas o olhar insano nos o lhos
efeitos mágicos nleatórios se manifcsmm. Desde efoiros menores,
dos terroristas podem ser uma indicação de c1ue essas pessoas
como bichos de pehkia que sc r:"lO\'em, até a formação de portais
não goz11m de uma mc.·nte saudável. ..
de telcporrc. (Na verdade, e unn surpresa yuc a esrnlagem imeira
ainda não tenha sido arrastada para outro Plano ou coisa assim ...) Os Terroristas costumam atacar carregamentos de gorad,
depredar fazendas e, às \'Czes, realizar estranhas estranhas ma-
ni fcscaçõcs clurante o l·csllvaldo Goradcm \rvhoy. oenran-
Guildas e Organizações m, nunca chegaram a comecer assassinatos, grandes roubos e
ourros crimes waYes - de fornu que nem mesmo chamam a
A Liga dos Comerciantes acenção dos mmotauros.
<) comérc10 de gorad e suas matérias-primas é a aàvidade O líder dos Tcrror1s1.1s sena o mago Gabuus Thorez
mais importam\. no remo. Os mais influenres e poderosos "º·
(Hl \t \1 \<."',(.(\.),renegado por sua faJU11ia. Diz-segue ele
negociames de.: l lcrshc\-, para clcfcndcrseus inreresscs e organi- decidiu formar o grupo terrcmsta apos um doloroso mcidcnre
zar os inúmeros <lctalhcs de sua função, formaram a Liga dos em seu laboracono.
Comcrc1antcs.
Com sede cm 1 lockl}, :1 l .i~l"J é uma das associações mais Divindades Principais
respeitadas de l lcrshc} e também uma das mais criticadas. Foi
com o :ipoio d:i r,i~>a <.1ue o reiro deixou de ter a família real no Embora os hershc:ycrs não scíam seguidores fervorosos
comando de 1 lershey e comcçou a eleger seu regente. E foi por dos deuses, pode sc dizer que cntn.:as divindades mais cultuadas
csrá Kha lmyr, o Deus da Justiça. ciancc habil ido~o e fazer bons negócios.
Grande parte dos negócios de 11 ershey depende da produção Também não cx1sceem l lcrshcy um mercado voltado para
lk leite e fmtas, tornando Allihanna muito popular, principal- esse àpo de am idade. Não há forjadores de a.nnasou annaduras,
mcmc entre os fazendeiros e suas famílias. , \ \id1 é celebrada como exceto nos acampamentos de Tap1s1a e estes nàocomcroalizam
um dos bens mais importantes, e waças a isso muitos nativos suas peças. Não há fabricantes de poçôcs ou escolas de magia.
,1c:1bam também por abraçar os ideais de Lena. Outros deuses do Mesmo os dérigos locais raramente aprendem a lutar, dcdican·
Panteão costumam ser uwocados cm expressões, maldições cem do-se mais à cura. E ladrões encontram aqui uma vida bem mais
momentos de necessidade, mas é raro que sejam de fato culruados. dificil que em outros lugares.
1• alguns, como Lm wu, são quase desconhecidos.
Heróis de Hershe\', quando existem, surgem por força da
Culros a Sszzaas, T.cen (Ragnar) e Hyninn são proibidos no necessidade; qU3Jldo algum ripo de pcngo ameaça sua comunida-
reino -especialmente esre último. t\ aversão dos hcrsheyers de, famíliaou a ele mesmo, o cidadão comum talvez descubra um
por ladrões e espiões os faz remcrconsidera\·elmcnre qualquer herói oculto em seu 1ncerior. N esrc ca~o, ele muito pro\'avclmentc
crença ao Deus da Trapaça. deinr:io reino para tremar e usar suas habilidade~ i.:m 1iutro lugar.
Encontros
l lcrshcy não é exatamente um reino '·emocionante", com
monstros e goblmóidcs escondidos cm cada moita. a \'erdade,
MONTANHAS
um naja me que se mantenha nas estradas e áreas abertas só ecrã
problemas se tiver muiro, muüo azar.
As ílorcstas siio povoadas apenas por anima is comuns,
~endo que lobos. ursos e javalis são os mais perigosos (e, em
UIVANTES
ali..'llmas ocas1ôcs, atacam as fazendas). \s ,·ezcs fala -se de lobos
diabólicos, intehgcnres, que comandam grandes alcatéias. Ou
O Reino Gelado
mesmo lobisomens. Ã!as na i.,rrande maioria dos casos são Em pleno coração do R e ina do, vizinho ao reino c apital
apenas histórias de horror. de D eheon, uma região m onta nhosa desafi a a lógica.
Graças ao ngor das patrulhas de minotauros, assalcances de Através d e suas m o ntanhas sop ra um vento gelado que
b1;1ra de estrada <1uase não existem. l'iio há noticias de ores, m antém o clima g lacial, comparável às regiões polares d e
hrnolls, ogres e outros gobLinó1dcs naà,·os. ;\ lais ao sul, no outros mundos. Esse m esm o vento, que sopra sem cessar,
encanto, cah·e1, sqa possível acabar se enYolvendo cm conflitos é resp on sável p elo nome das M onta nhas Uivan tes.
entre os minotauros e os piratas \·indos do l\lar Ncgrn. PrO\'avelmentc o território mais hostil à vida humana cm
Porconsel1i.iênc1a do concato com os marinheiros, encon- ,\non (exceco,e claro, pelas Arca.~ deTormeoca),a.~ Lº1vamessão
tros com cnacuras marinhas é encarado com cena naturalidade. o unico remo onde os costumes dos bárbaros nam·os 1amaJs
Comenta-se que uma comunidade de elfos-do-mar tenha ad - foram penurbados pela expansão do Reinado. () mundo
t1u1ndo um gosto especial pelo gorad, e faz negócios regulares civilizado cresceu it sua volta, mas ~cm conseguir penetrar na
na cidade de t\rvhov. Os mais desconfiados acham que a presença imensidão branca elas neves. Nesta região os povos csc1uimós
dos elfos pode atrair seus inim1gm para a costa hcrsheyer. continuam lernndo sua \"Ída simples, rigorosa. de se\·cra luta
pela sobre,iYêncrn.
-
alucude. Tem esse nome 1us1amente porque até ho1e ninguém um galante cavaleiro humano que poderia ser o deus Khalmyr,
c< 111se~1 iu conquistá-la-seja por meios convencionais, seja por exceto pela longa barba.
meios m ágicos.
A Catedral atrai aventureiros que suspeitam da existência de
(~ estranho, mas nenhum tipo de magia funciona nesta tesouros escondidos. 1nfclizmente, o lugar está repleto de
montanha - incluindo magias de transporte, tcleporre ou de esqueletos, zumbis, trolls d<> gelo e outras ameaças.
proteçà<> contra o frio. ~uspeica-se que no topo da montanha
c'.\istc algum ripo de artefato ou criarura poderosa que gera esse Caverna de Beluhga
cfciw de anrimágica. \lém disso, vearos fortíssimos impedem l.Jma gruta gigantesca serve de covil para a Rainha dos
a .1proxirnaçào de quak1uer criatura ou \·cículo voador. Dragões Brancos. Este deve ser<> ponto ma.is frio de todo o reino
A M ontanhalnvcnckel também abri!,>a a cidadela do Povo -qualqucrcriarura sem algum tipo de imunidade ou proteção
de Khalmyr, como são chamados os anões esquimós. Ela é mágica morre em se!,•tmdos.
também conhecida como um dos rruus rigorosos locais de Sobre aquilo que existe cm seu interior, existem apenas
trc.:mamcnco para monges e guerreiros do gelo. rumores-pois ninguém, exceto Bcluhga, Jª este\ e ali.• \1guns
unagmam uma vasra rede de níneis contendo todo tipo de
Floresta de Gelo monstr0 e armadilha. Outr0s acreditam que a câmara do tesouro
1~sra !,trande floresta é remanescen te da época em que as de Bcluhga está a apenas poucos metros da entrada. Ambas são
Ui\·anrcs não haviam sido congeladas. Hoje, no entanto, suas hipóteses que dificilmente serão confi.nnadai>, pois além do frio
imrnsasarvores são colunas 1-,rclada.~ e sem vida, duras como rocha. mortal a caverna é protegida pelos Escolhidos de Beluhga e
\ floresta serYe de esconderijo para numerosas espécies de também por outros dragôes brancos, obedientes à deusa.
monstros predadores, sendo que hidras brancas e trolls do gelo
são os mais comuns. t\lhrtms troncos também escondem
Minas de Gelo Eterno
entradas secretas que lernm a complexos sub1erràneos, cm gemi Estas escavações devem ser obra do mesmo povo miste-
escavados por criaruras. rioso responsável pela construção da Catedral de Gelo. Aqui é
o ümco ponto de \rtcm onde pode ser obtido o Gelo Eterno
Estepe Selvagem - um gelo mágico que nunca derrere, nc..:m mesmo quando
O território no extremo nordeste do remo é cons1deravel- exposto ao fogo.
mcnte mrus plano, e dominado por vegetação Tal>t<.:ira de dirna ()Gelo Eterno é um dos materiais ma.is duros do mundo.
fno. l ~m:éolugardc clima menos rigoroso em todo o re ino - Não pode ser destruído, e"'ceto através de magia ou armas
mas nem pm isso deixa de ser perigoso. mágicas. Para extraí-lo das paredes da mi na é nccessário usar
\ Estepe Seh·agcm é habitada por um grande bando de armas mágicas como ferramentas. l°\'[esmo C)Ue isso seja realiza-
ca\'aleiros nômades, prm·enientes de -amalkah. I ormadoape- do, o processo para esculpir ou forjar esse gelo na forma de uma
nas por!-,ruerreiros e curandeiros, estes bárbaros não acreditam arma é desconhecido.
cm deuses e são extremamente agressivos. Vi\em sem pre C ma arma feita com Gelo Eterno não tem qualquer bônus
v1aptndo, caçando e p1lhandc> as aldeias e viajantes que encontram especial, mas pode consegue criatu ras que sejam vulneráveis
pelo caminho. Felizmente estão restritos a essa área, send o apenas a magia e armas mágicas. Além disso, ela provoca da no
muito rnro c1ue se aventurem fora da estepe. por frio mágico.
(~uase todos os ca\•aleiros são humanos, mas seu líder é o
meio-ore l laghorThondharr l\t1l<>-ORC, llllR~.C\f)
Torre de Siberus
Siberus, o ~lago Glaci;1I (1ll \!.\'< >, \1\C;[1 •Y<111 \ '\~I). é um
estudioso das magias lih>adas ao gelo e ne\'c. A pós anos de estudo,
Outros Pontos de ele desvendou o p rocesso que permite esculpiro Ceio Eterno-
Interesse <> mesmo gelo mái;ico inl.1uebmvcl dequeé feita a Caredral de Gelo
e o machado de Goradar, o anão paladino d e Beluhga.
Sibems tem utilizado esse material na fabncaçào de golens:
Catedral de Gelo
sua torre e proregida por numerosas gárgula o:;, estátuas e armadu-
l .rguendo-se majestosa sobre o topo de uma montanha, ras animadas, totalmente fcaas de Gelo Eterno. \pane exterior
esta mist<.:riosa cons1 rução é inteiramenre feita de Gelo Eterno da torre também é vigiada por estranhos golens de neve: eles têm
- um ripoclegelomágicodurocomooaço,quc nu nca derrete. a aparência inofensiva de simples bonecos de neve, mas podem
1\ estrurura é formada por dezenas de aposentos, corre- rasgara carne de suas vítimas com suas terríveis garras geladas.
dores e escadas que descem cada \ ' e7. mais fundo na monta- Até agora Sibcws tem sido capaz de repelir grupos de
nha. '-mguém tem qu.1lquer pista sobre que p<>H> a teria ;wentureiros que tentam arrapalhar seus planos - sejam eles
construído. \lgumas esculturas de gelo trazem a fif{llra de quais forem.
Minas de -/
~·
Gelo Eterno ·.
Palácio de Laponya que eles a temem muito. i\luitos daqueles que se aproximaram
demais foram transformados cm estátuas de gelo, que formam
\ré o momento pensava-se <.JUe os gênios eram ligados
um jardim macabro diante do palácio.
apenas aos sei~ Caminhos rlemcntais Primários da magia,
existindo uma espécie para cada um deles. :O.las a existência de
Lapon~-a parece pro\'ar o contrário: ela é uma gênio do gelo, tah-ez
Cabana de lan
a única ex1stence cm ,\rcon. Dizem que lan, o Ermitão, era um próspero pescador de
Laponya L uma belíssima mulher de aparência élfica. com Trebuck - até tiue testemunhou, além do Rio dos Deuses, o
pele azulada e resplandecente com cristais de gelo. Seu cabelo surgimento de uma .1rea de Tormenta que até hoje ameaça o
lembra uma pde de raposa aruca. Ela \'este luxuosas peles e reino. 1\ nsào perturbou tanto sua mcntc.: tiue ele reria ficado
jóias de ouro branco, e uma né\·oa gelada acompanha seus louco, e decidiu \'i\'er :tljUI pelo resto de seus dias.
movimenms c.iuando ela surgl nas sacadas de mármore do Isso, pelo menos, é<> c.iue d1zLm. Mas alguns a\·cnturciros
palácio. \11'.-ondc se sabe, ela\ 1veah sozinha-mas em certas garantem qL1e Jan cem poderes mágicos atLi\·inhatórios. Ele seria
ocasíões os venros tlUL sopram da estrutura parecem trazer capaz de revelar a localização de pessoas, criaturas ou itens
lamentos corturados. perdidos cm qurik1ucrpontos dns Uivantl:s. Mas conseguir esse
o~ esquimós niio sabem tiuase nada sobre Laponya, por- favor é um problema, poís lan gosta ck ficar sozinho e costuma
pro' ocardcsmoronamcntos sobre quak1uer pessoa que tente se mana de cabelos mrnlmente branco~. r:la 1á foi nsta mergulhan-
apmximar de sua cabana. do com os C;l\ aios-glaciais em águas gchlcbs que matariam
qualqi.er humano normal. Os esquimós suspc11am que ela seja
Os Rangers Glaciais
Compostos por cerca de vinte
mcmbros, cs1 cs rangcrs são granclcs
cspccialisrns cm sobrc\~Yência no gelo,
e mestres no uso do arco edo arpão.
Eles carnli.,>am os perigosos ca,·alos
glaciais -um cipode canlo nadador
e carnívoro, que scalimcm.a de peixe.
Os Rangcrs Glaciais protegem
as Uivantes contra caçadores de tro-
féus, que matam algumas espécies
apenas por suas peles ou c hifres.
Também é comum que vigiem gru
pos de ª''enturciros à distância, para
ev1rart1ue prm·oquem (ou se metam
em) encrenca.
A Manada Encontros
As L'iYantes são uma terra rigorosa. Mesmo os animais
A prox1m1<ladc <las Uivantes com o reino de Tapista faz
herbívoros, como alces, renas, bisões, mamutes e rinoceronres
com que esra área seja bastante \·isitada por minotauros. Mas um
lanosos, são irritadiços e ªhrrcssivos. Aproximar-se demais de
gi!,zantesco bando deles decidiu fazer destas moacanhas sua
uma manada deles pode ser fatal.
morada permanente.
Com herbí\'oros tão perigosos, os carnh·oros são ainda
A ~lanada é formada por cerca de 4.000 minotauros (um
mais.\·ia jantes podem ser facilmente atacados por matilhas de
terço da populnç;io desra raça nas l'1\•antes), que mostram um
cães-esquimó sdrngens, lobos-das-nen:s, leopardos-das-ne-
tipo fis1codifcrentcdo cip1co cidadão de Tapista: são muito mais
,·es, ursos branco~ e até ban<los de gorilas brancos (que são
peludos e têm muita gordura sob a pele, da mesma forma 9ue
oní,·oros, comendo tanto \'cgetais quanto carne).
os iaques (um tipo de b()I selvagem das montanhas). Vi\·em em
nomadismo, formando acampamentos temporários até que os Os bugbears do gelo oferecem perigo a quaisqucrviajames
recursos narurais da região se esgotem, para então rumar para humanos ou semi-humanos, assim como os lobisomeas-das-
outro lugar. Além de minotauros, o bando também é compos- neves. E, uma vez que são imunes ao foo, mortoS-\'Ívos de
to por mulhcn.·s humanas e meio-elfas que formam seus haréns. todos os tipos também são comuns.
O líder Gyuniku (\ll'l<l'I \l RO, u1rn9, CM) possui um invejável Enrre os monstro~, os mais frct1ücntes são os gigantes (ele
h:trém de c.iuarenta esposas. todos os tipos), hidras brnncas, trolls do gelo e dragões brancos.
Da mesma forma l )lle seus parentes em Tapista, os mem-
bros da Manada sào escrnvistas - mas muito mais brutais.
Qualquer humano ou semi humano cm seu caminho corre o
Aventureiros
risco de ser transformado cm escrllvo, a menos que mostre força As L'ivan1cs mostram sinais <leque um dia teriam sido
suficiente para garantir sua prc'lpria segurança e liberdade. Os habitadas por uma civ11ii•ação avançada, mas isso foi há muito
escravos da ]\fanada\ l\'em cm condiçôes cruéis, não sendo raro tempo. Hoje o r~ino 1mt:iro e tribal. l ~ntão, a\·enrureiros do
que morram de frio, doença ou fad1g-.1. npo urbano (cayaJe1ros, bardos, mercenários ...) são raros ou
inexiscemcs.
;r~
•
Outrn atração de: Durtras é t\ Cauda do Dragão, onde o \ lc.:smo soh os olhan·s dtstames <lc Sckhar, ~ershandallas
armem> Gah:1rd Olc:g (1n \1"11,1.:-118, LN) trabalha. Este gigan- é a rnh ez a cidadt: m.us tran<.1ü1la do rc.:mo. lsw ~e d1:,·e princi-
tesco humano de ma1 s de.: dois metros de altura é especialista em palmente:i influencia de 1--.hirollan<lm (1 .u \ \11 .10-DR.\c.. \o f\ LR-
foqar armaduras n.:s1stentes feitas com a pele dos dragiies Mr .11 u l], \R16/1118, '\!~!),Conselheira Mórdd'-hcrshanclallas
caprurndos em Sckharshanmllas. Seus sen iços são muito requi- e filha de Sckhar com uma elfa, <.fUt: tem arrebanha<lo sob sua
siradm por nobres e o alto preço cobrado faz jus à t1u:1lichde da postura modcradorn cada Yez mais membros do Conselho.
mcrc:1doria entregue.
,\s le1St·m f,hcrshandallas s<\c> mais brandas easexecuçôes
foram abolidas há um ;1110. Sckhar parece não sc importar com
Khershandallas essa postura desde qut niio cause distúrbios no reino como um
Khcrshandallas é uma cidade em desennih·imenro e rcm todo, mas é clno qul' t....haltass, represcntantc cio regente em
crescido mu1ro nos ulumos anos. C:omo Lm Gorendill, cidade Durrras, niio apn:cia nem um pouco as liberdades da meia-irmã.
de Deheon, os agncuhores da cidade culn\'am uma frura especial
T~n:rt< HJUL Khm 1lbmlra ;lJ1s1.:ia p< irm;ús p< xkrt:c< ibiçao podcr
chamada ·1 rc.:ckod. De color;tçào nt remamente ;\\"ennelhada e
pohrico d<. f...:h;1ftass. Por esse mmi\ o, a ( .onsc.:lhcira-0 fór fechou
do tamanho de um punho fechado. a !-'f:mde Yantagem da
secretameme 1: há pouco tempo um pacio com a orgaruzaçào
Trl·cko<l é s1.:u alto\ alor nu1ri1in1: po<lc 'ubsmutra'\ refeiçi'>es.
conhecida como\ mhasde Allihanna.1\ P'·is a im1:n ençàoocorrida
O cultin> é di fiei! e 1:xigc cuidados c.:spec1:us, o yue atrapalha a
cm 111enarallann o ~>n1po fi >i <1bri~1do a se t:stabekccrem um OO\'O
popularização da frum. () tn:ckod c.:ra exporra<lo para ,·ários
lugar e.: enconrmu cm !.... h1rollandra uma imporcamc aliada. 0:ão se
remos aml\és do Rio dos Dt:uses, m;ts o a\·anço da <lr~ de
sabccxammt:nct: cm lfUaJs termo~ a ~tlian<;a foi firm:1d~ mas se sabe
Tonnt:nta cm Tn:buck transformou a ,·iagcm numa mrefaquase
que o risco de cmiçao pmdc para ambos os lados.
impos5i\·cl. l lo1c cm dia a fnita e t ransponada porrerra e \'endida
apenas nos reinos mais prt">x1mos. \pesar <lo alto preço, o Khcrsha ndallas rcm arra1d11 )..>T;mde presença de ayen tureiros
Lrcckocl cncont rn grarnk publico entre os a\·enrureiros que nos ulrimo~ Lt:mpo~. Tendo como prt:tLXtO o crescimento da
acham multo m;m prático carregar a fruta do c1ue rações ou cidade, Kh1rolbndra \·êm rccrurando no\'oS membros para a
outros ripo de alimento l'm suas' iagens. milícrn a fim ci<.: manter a ordem. 1\s mús línguas dizem que isto
é apenas uma desculpa. Na verdade, a conselheira pretende montar
uma m1lic1a prôpria e particular na esperança de atacar D unras.
Ouuos afirmam ainda que o plano é ainda m:us ambicioso: da
cstana, com suas medidas relati,·amcnn: populistas, tentando
atrair a simpalla do Pº"º e imciando a formação de uma futura
religião baseada em sua figura. O objeti vo linal seria superar o
pod er de seu pai e tomar Sckharshantallas para si.
Thenarallann
Thtnarallann é sem dú,·ida uma das cidades mais contur-
badas de Sckharshancallas. ~ l esmo com a1--rrantk aprO\·ação da
maiona quanto à liderança dodrag.m-n.:1,ainda extsrcm aqueles
que não estão contentes cm ver o reino nas mãos de monstros
traiçoeiros como Sckhare seus filhos. Thcnarallann sempre foi
o grande foco dos descontentes no rc1110.
Isso se deve principalmente ao fato da cidade (na época
aind'tl uma' ila) rcr sidc> um dos últimol> tcrritúrios anexados a
Sckharshamallas. t\ posse da cidade fez pane ele um acordo entre
o <lra1-->ão rei e o regeme de T rebuck, reino ao qual Thenarallann
pertencia an tenormente.
\cidade sempre foi um barril de púlrnra. ~o último ano,
um grupo de oposicionistas conhecidos como l .âm111as assas-
sinou \shindarenn, um dos mais conhecidos Conselheiros. Há
uma recompensa demais de 3.000Tibarcs pela cabeça de cada um
dos responsáveis. Graças a este incidente, Trodillick (1ILMA1'0
m.10 DH \t,.\o lv1-.RM1·.U 10], t\Rl4, Ci\.!), filho de Sckhar e amigo
Conselheiro-tvfór, foi deslocado para a c:ipual e a cidade hoje é
governada sob intervenção do exército do reino. Rebeldes são
arrastados e executados sumariamente. Casas são im·adidas e
suspc1ros de conspiração desapareet.m sem deixar rastro.
( )s np< >s1mres ao regime de Sckhar costumam se encontrar
numa ta\ erna chamada Coroa do DraJ.,r:iO. 1.'l podem ser encon-
trados membros da organização Vmhasdc \llihanna,que recen-
tememecxpand1u suas ariv1dadcs para 1'.hershandallas. Os Lâmi- ex1r:1inclo o m~ rt' ri:il da« profundeza~ d:11crr:i t• 1r:1zendo para a
nas também coscum:wam apareccrc< >m frc4üc'.:ncia, mas grnças aos superfi'cie. l ~m1 uanro isso, os melhores a nistas d o reino e magos
últimos aconrccimencos o ~upo decidiu reforçar a segurança e peritos na ma nipulação de m in ério~ constroem o monumento
cessar o recrutamento. É preciso ser alguém muim influente e sob os olhares vi~i lantes dos mcmbms do cxérciro. Quando
confiável para marcar um encontro com membros deste grupo na estiverpronrn,a figura será capaz de ri\'alizara própria cstárua de
acua] s1ruação. Todas as reuniões são fc1t:1' com ramanhadiscriçào \ alkana, cm Dehcon.
que jamaJ~ se desconfiou de 4ualqucr a11ndadc 1leg.tl. É dito
camhémquc Fordd Callh-ran (lll \l ' " 1,1 s1•2/ 1 \06,CB),donoda
ta\crna, tem alb7\Jnscompanhc1ros infiltrados dentro do exército Geografia
do n.:ino, o l)Ue garante imunidade e iníom1aç<ics restritas.
( >utr< >evento que vêm causando f un >r cm Thcnarallann é
Azolliarathann
a construção da Estátua do Dragão-Re i. Trata-se de uma idéia t\ região none de Sckharshancallas é conhecida em toda
de Sckhar para firmar sua superioridade c castigar o povo da Armn pela incidência de vulcôes cm seu solo. Um deles,
cidade. 1lá seis meses iniciou-se a construção de uma imensa entretanto, chama mais a atenção.
estátua rcprescntandoSckharem sua forma de drag.lo. ,\ Jém dos
Trata-se de Azolliarathann, (que na língua dos antigos
motin>s J:Í mostrados, a cidade foi escolhida por contar com
bárbaros significa "grande gigante de fogo' ) o maiorntlcão de
minas de uma pedra preciosa conhecida corno ,·idro-lava. T raca-
\rton. Sua cratera tem cerca de \'l!lte quilômetros de diâmetro
sc de um;\ 101a semicransparemc de cor rubra, muno recomen-
e cm seu 111cenora )aya permanece sempreau,·a. l ·az parte de uma
dada para o uso cm esculturas. lenda o faco de que o dia cm que o \'WCào entrar c:m erupção
1iscravos, prisioneiro!> e cidadãos trabalham dia e noite marcam cambém o fim de roda Sckharshantallas.
Sckhar cosruma espalhar aos quatro vemos que é apenas a
sua presença <JUC impede que a i..'1'ande fúria de J\zolliarathann Outros Pontos de
recaia sobre os hahiranres do reino. [~ curioso notar que há
registros muito prtm1ci\•os indicando que o vulcão era adorado
Interesse
pelos bárbaros antes da dominação de Sckhar.
Forte Curanthor
'\lo cume da montanha, existe um enorme símbolo de
pedra incrustado: uma espiral cortada por dois rraçosdiagonais.
e os Garras de Sckhar
Até hoje ninguém conseguiu decifrar seu significado. .\1.uiros acreditam llUe a presença de Force Curanthor nas
prox.unidadcs da fronteira entre SckharshantaJlas e as Monta-
Lago Allinthonarid nhas Sangwnanas é apenas figuratirn, mas estão enganados.
Localizado a noroeste de Thenarallann está este lago que já Duranre os úlamos drns anos. monstros que habitam as
foi um dos grandes focos de poder de \llihanna, a deusa da montanhas têm atacado vilarejos próximos da fronteira com
nanm:za, cm J\rton. 1Lí muito tempo, quando os bárbaros cada •cz ma.is freqüenoa. \naJ..>amCnte esccera um acomecimen-
ainda toma,·:im metade do que é ho1e o território de co bastante raro, já que poucosousa\'atn desafiar Sckhar. Não se
Sckharshanrallas, a área era palco de cerimónias em homenagem sabe exacamente porque este estranho fenômeno vem aconte-
à deusa da natureza. 1\ ordenação de druidas, os casamentos e cendo. Estudiosos especulam sobre o suposto surgimento de
fesrjv:us comemorando a colheita eram comuns ali. uma área de Tormenta nas montanhas, que estaria forçando
Quando Sckhar inicmu seu processo de dominação, tribos de monstros na direção de SckharshantaJlas.
deflagrou rambém estratégias parn desencorajar o culto a Como o próprio Sckhar não pode e não pretende atacaras
1\JJihanna, se colocando como objete> substituto de adoração l\foncanhas Sanguiná1ias, wmando o assunto cm suas próprias
divina. Uma de suas medidas nesse scnúdo foi destruir rodos "mãos", uma vez que as San~ruinárias estão-de cerca forma-
os refúgios dos druidas dentro do reino. O Bosque Sagrado de sob a proteção de J\legalokk. o regente resolveu estabelecer o
W'orq, as Cachoeiras Nistid e o Círculo de Pedras de Lophzt forre como uma forma de h>arant1r a segurança de seus subordi-
foram 1mplaca,·clmentc eliminados da face de Sckharshancallas. nados sem que estes tenham que abandonar suas terras.
Somente um lugar res1suu: o l .ago \llinthonand. Todas as Forte Curanchor ser\'e como uma espécie de quarrel-
tenmti,·as de Sckharcm dcstrwro local furam cm do. Imagina- general de uma facção do exército conhecido como Garras de
sc que, de alguma fonna, o poder de .\llihanna permanece aciYo Sckhar, especial ma na caça de monstros \'ariados. Eles patru-
na área impedindo que o lu~rar se1a dmunado. \n·ores queima- LI1am roda a área ela fronre1ra e fazem o possí,·el para entarque
das se recrh>uiam da nmce pam o dia. \água do lago jamais seca,-a aldeões se1am feridos.
e permanecia cristalina e inaltera<l.1.
Em cerras missões os Garras aceitam os scn·iços de merce-
Com o rernpo o dragão-rei percebeu a inutilidade de seus nários contratados, principalmente nas que envolvem mfiJtra-
acaqucs e resolveu cercara. :írca com mcm bros de seu exérciro para ções cm território das Sanguinárias. Além do pah>amento, o
evitara presença de d ruídas no local Sckharacredita que seu poder mercenário contratado pcxlc manter consigo o que tiver conquis-
dj, ino ainda niio é grande o suficiente para desafiam poder de tado como resultado de sua caçada.
t\llihanna existente no lago, mas espera <1ue um dia seu poder
cresça ainda mais com :1 adornçiio de seus fiéis e ele rossa enfim Ruínas de Hazonnd e Wondaronn
expurgar a presença da deusa dcnrro do seu reino.
I lazonnd e Wondaronn foram dois dos vilarejos destruídos
Niio há dúvidas tiucasditiculdadcs para se entrar na área de pela fúria de Sckh:ir na guerra com< is colonizadores durante a
AUinthonarid siio enorme~. ma~ mci-mo assim alguns ainda se formaçãodeSckharshantallas. e)utras vilas foram reconstruídas
arriscam. l\luitos procuram as propriedades mágicas do lago. com o passar do tempo, mas estas duas continuam exatamente
Quando uma pessoa mui10 ferida é mergulhada nas águas de do modo como esta\am na época do ataqu<:.
J\Jlimhonarid, seus ferimenws se fecham miraculosamenre e
Diz-se l)Ue forças misteriosas entraram cm ação todas as
sua saúde retorna 11ncd1arnmemc. <) mesmo aconrcce com
,~ezes que um grupo de colonos se JUnta,·a para tentar repo,·oar
doenças. [;.certo ate que as cones dt Salisàck e Lomarubar já
a região. Depois de um tempo, as duas cidades des cruídas
encaminharam pedidos ofic1a1s de exploração do lago a fim de
ganharam fama de mal <\Ssombra<las. Dando mais fundamento
encontrar a cura da Pmga (oral e outras doenças, mas Sckhar se
aos boatos, alguns fatos estranhos realmente acontecem nos
nega terminantemente a pcrmmr lJUC esta 1m·asào (como ele
arredores de Hazonnd e\\ ondaronn.
mesmo diz) ocorra.
De qualquer forma, os aventureiros de Sckharshantallas Durante o dia é nnpossl\·cl encontrar as duas cidades.
sabem que, remada da área do lago, a água se torna comum e Inúmeras cencam·as de mapear o trajeto foram feitas e muitos
perde suas propriedades milagrosas. Os poderes de a\'Cnturc1ros se perderam 1rremcdia,·clmente tentando encon-
Allinthonand niio funcionam cm dc,·otos de Sckhar ou seres trar o caminho correto para as duas úlas.
de índole maligna. A noite as ruínas pmk:m ser encontradas, mas surgem
povoadas por fantasmas, morm~-vivos e outras criaLuras da Os Lâminas
noiLC. ( )s mnis velhos tcoriz:tm llUC a dor C rruv:t da:; dtimas do
atayuc de Sckhar fi:tcrnm com yuc o espírito do lugar foss<.. Se as \'inhas de .\llihanna representam a facção mais
tomado porTcncbra. Durante o dia as duas núnas permanecem ponderada emre os rcbcklcs de 5ckharshamallas, os I.àminas
em Sombria, o rt:ino d<.. Tcnebra, e por isso não podem ser podem ser considerados sem dú\lda a ala mais radical.
encomradns. Para eles a suulcza rcprcscnL'l falta de coragem e ineficiência.
Os rcl:uos sobre l luonnd e \\ onclaronn são cfü·ersos. "G rnndes ob1cnvos M> silo alcançados com grandes feicos" é um
\lguns poucos sobrcv1n:ntes dizem yut: só h:í núnas de prédios ditado cnado fret1ücnccmence nas reumcies.. \ última grande
enegrecidos <.. cscombros por onde monstros se esgueiram. afronta realizada pela organização io1 o assassinato publico de
Outros afirmam tn encontrado as duas vilas em seu pleno Ashindarenn, anugo Conselheiro ~lór de Thenarallann.
esplendor, como cmm antes do atayue, .1penas para perceberem Seu grande objet1Y<> além de derrubar Sckhar é chamar a
tarde demais l(UC ha\lam caído numa armadilha. atenção das naçôes' izinhas para o modo cirànico como a nação
O que mantém o interesse dos aventureiros é a esperança é governada e alertar sobre o perigo de se ter próximo um
ele encontrar os Lcsouros soterrados debaixo dos escombros, monstro de cais proporções munido de seus próprios seguido-
dos ossos e dos sonhos dos cidadãos de l la7onnd e W'ondaronn. res e exército.
Os Lâminas cêm poucos recursos e se vestem de maneira
Guildas e Organizações simples. A!-,>Tande caracw1ística cm comum em suas operações são
os panos negros cobri nd() todo o rosto, evi ra nclo a identificação.
()um> granel<.. ohjeti\!1 da organização é liberar a área do ,\ ascensão enm: as d1\lsôcs e fcna pela aprornção dos
Lago ,\lltnthonnml do contmlt do exérc1m. O l)UC os druidas superiores atra,·és de tarefas qut: m\·;mavclmence em·okem
da cúpula poderiam realizar, ll·ndo acesso a um lu!-rar onde os exrermmar um dragiio de idack cons1dcraYcl de cor correspon-
poderes ck t\llihanna sr enconr rarn üio concentrados, ainda é de me à próxima subdivisão a ser alÍngida dentro da ordem.
um mistério. Estas missões geralmente cn\'Cih·cm mais de um guerreiro
(-ilguns doa lm escalão acompanham o p retendente para exami-
nar o teste) e viagens p ara fora de Sckharshan ta llas.
Aventureiros
Embora não tenha ligação oficial com o Consc.:lho ou com Não há dtl\ ida t1ue guerreiros têm mais espaço, oportuni-
"ckhar, a ord em recebe ajuda financeira da corte sempre <.JUe dades e chance~ de sobre\-iYéncía de nero do gm·crn o d1taconal
nc.:cessário. Do mesmo modo <.JUe as ordens <le ca\'alciros de Sckharshllntallas. Mercenárl()S podem encontrar grandes
encontradas cm Bielefeld e além do Reinado, é mocivo de oponunidadcs nas caçadas realizadas na fromeirn com as Sangw-
orgulho para uma fmn ília te r pelo me nos um memb ro nas n:í rias e com a \'Cnda de criawrns no mercado de Durtras.
fileiras da Lança. Suas arrnadurns são brilhantes e adornadas com Ladrões tém pouco espaço e para eles é um \'Crdadeim
figuras de dragão e, não raro, fcm1s utilizando o couro deste desafio sobrcn\-cr cm Sckharshamallas. Graças às leis rígidas e
amrnal. É importancc notar, cmretanco. que um membro so condenações 1mplacá,·eis. Para munos é um desafio permanecer
pode usar uma armadura deste tip(J se ela tiver sido confeccio- no reino e al&rurnas guildas dão cerro \'alor âguelcs t]ue passam
nada com o couro de um dragão mo rto por ele mesmo. por essa experiência. Mesmo assam, ainda é possível para ladinos
Os membros da L'lnça se vêem corno os úrucos \·erdadciros encontrar lugu como espiões seja à serviço das Vmhas de
caçadores de d ragões e encaram com desdém mercenários e \llihannaou sob o comando da Conselheira-\lor "-.h1rollandra,
cidadãos comuns que resolvem se incumbir da mesma tarefa. sempremceressada em alguém que possa se infiltrar dentro do
1sso faz com que sejam considerados arrogantes e orgulhosos Shizarad e trazer de \'Olta valiosas informações.
nos outros reinos, em bora gozem de enorme popularidade D ruidas de Allihanna \1vem quase na marginalidade.
dentro de Sckharshancallas. Embora não sejam caçados abertamence, membros dessa classe
_\maioria deles ,.ê Sckhar e os oucros dragões-reis como não cosrumam se sentir bem com·ívendo com o regime de
seres ru\'inos, a parte da raça dos dragões e, portanto sequer Sckharalém de encontrarem diversas dificuldades com a lei local
cogitam a possibilidade de caçá-los. E ntretanto, existe umll graças às ações da Vinhas de Alliha nna.
facção dentro da própria ordem CJUC acredita que matar qualque r Paladinos nativos de Sckharshanrallas são raríssimos e
um dos dragões reis de Arton seria a glória suprema. Esse modo tjUase todos os membros dessa classe encontrados no reino vêm
de pensarncn to tem ganhado força principalmcme entre os de ourras panes do Reinado. Os mais cJesa\ isados que tentam
membros m:us jovens da ordem. impor sua própria 'i~ão de jusuça contrariando as normas da
corre são execurndos ou expulsos do reino, dcpt:ndendo da
Divindades Principais gravidade de seu ato.
Fronteiras
Trcbuck fa7 fronteira ao sul com
Pondsmânia e Sambúrdia, a oeste com o Rio
dos Deuses, ao leste cnm as Montanhas San-
guinárias e ao norte com Sckharshantallas.
,\ s rclaçôes de T rehuck com a Pondsmânia
são praticamente nulas. Os únicos que têm
mais conraco com as fadas do reino ''izinho
são os moradores de Prodd, consmncemence
ah os das peças pre::J.-radas por estas criaruras.
Se ames "1--'1.1erra" era uma pala,·ra de or-
clem lluando se.: fala,·a de Sambúrdia, hoje as
coisas são compktamcntc diferentes. Após a
morte do regeme \Vogar Arnnth, poucos anos
dcprns da independência deTrebuck. um tra-
tado de paz e cooperação foi assinado entre os
dois reinos e os ânimos se apaziguaram.
!\·lesmo os forces localizados nas frontei-
rns foram desativados, com exceção de Forte
f\ ranrnr, <-1t1e :ipesar de ativo perdeu muito de
sua importância estrnLégica com o fim <los
conflitos. () :1cordo prevê desde trocas comer-
ciais alé auxílio militarem caso de necessidade,
como vem acomecendo com Tirebuck graças
ao a\·anço da Tormema.
Todos os anos a dara cm que o acordo foi
assinado é comemorada pelos dois reinos.
,\hás, fo1 durante essas festividades no último
ano ljUC a Tormenta avançou sobre Forre
\mand, com certeza apagando um pouco da
alegna das fcsm idades futuras.
População
850.000 habitantes. Humanos (90%),ou-
rros (l 0%) (não inclumdo demônios da Area
de Tormenta). Não há comunidades de semi-
humanos cm Trebuck, embora halilings e
poucos elfos possam ser ,-istos misturndos aos humanos. beus" - dizia Althar freqüentemente- "G.mhamos a liber-
Por su;'s origens, Trebuck é um remo de pessoas lutadoras dade na mesmas batalhas. Somos frutos da mesma rerra. Somos
e pcrsC\·erantes. O espírico que fez com tiucG.m:th Friedele seus
todos filhos de Trebuck".
seguidores se levantasst:m contra ;t abusiva corte dt: Sambúrdia ~ lc~mo com tudo isso, Akharpreocupa\'a-se com o futuro
continua presente em cada uma delas. Tanto homens quanto da filha.Já nãocramaisjO\'emcnãoquer1nt1ueShivara fosse pega
mulheres estão acostumados a lurnr pelo tiue acham cerco. dcsprcparada quando chegasse a hora de assumir o trono de
/\hás, mulheres têm os mesmo dirciros e são rão respeita- Trebuck e empunhar Carthalkhan, a 1~spada Cristalina, símbolo
m~x1mo do regente e da familia Sharphladc.
das lJUanto os homens. /\ própria cspma de Gareth Friedel,
1.una \z1evel Friedel, foi uma das principais comandantes J\o completar dezessete anos, Shivara fot en.. iada incóg-
durante a época da resisrência e e tida até hoje como uma das nita pelo Remado, para que ela aprendesse tudo que seria
grandes hcromas da história de Trebuck. Pan\ ressaltar que não necessário para sua ,·ida como regeme. Para sentir ela própria,
há subscn·iéncia feminina no remo, uma mulher tiue se casa só ao im és de aprender arran!s de um rutor contratado, como
precisa abandonar o nome de sua familia para assumir a do reinar com sabedoria.
marido se ;tss1m desejar. ~lesmo assim, seu nome de sokeira Ourante anos combateu monstros e bandidos, chegou até
ainda pode ser mantido. a lutar contra o regime totalitário de Yuclen,scrperseguida pela
guarda de l:í e se refugiar em Deheon.
Regente Com a mortt: deJ\lthar,intensificaram discussões a respeito
de lJUe atitude tomar quanto ao posw de regente, pois muitos
Normalmente o nascimento de.: uma menina como furura
acreditavam que Lady Shivara estaria morta.
herdeira de um reino é ódo como mau pressá)..,'10 ou, no mínimo,
como um mcom·eniente extremamente desagradá\'el. ?\lesmo Enquanto isso, Shi\'ara ficou sabendo da morte de seu pai
lJUC as damas da nobreza do Remado estejam gradualmente e começou a retomara Trebuck, mas foi capturada porem;ados
assumindo po51ções ansrocráacas de grande responsabilidade, do Príncipe ~litko,·, que descobrira sua' erdade1ra 1denódade.
uma mulher como regente ainda é algo' isto com desconfiança Depois de trcs meses presa, Lady Sh1vara conseguiu escapar
e pouco caso. \!as nno em Trcbuck. graças a uma misteriosa ajuda que a transportou misteriosamen-
Quando Shi,·ara Sharpbladc (lll \I \'J \, \R14/GLE8, LB) te para a fronteira de Sambúrdia e Nova Ghondriann.
nasceu, fruto da união do regente 1\lthar c sua esposa, Lady f~m todo esse tempo, os membros do Conselho, acredi-
\'a lanya, hou\'e festa durame uma semana cm Forte t\marid, tando que ela estivesse morta, escolheram um novo regeme:
sede da cone de Trebuck. As comemoraçúc~ sú foram interrom- Hiudah oragh, um nobre que não era popular e ciclo como
pidas com a morte da rainha,\ it.ima de uma repentina doença !,>:! nancioso.
yue a atingiu enquanto ainda se recuperava do difícil parto. Procurando pela a1uda de ahados na corte de Sambúrdia,Lady
Tom:t<lo pcb dor da perda, \lthar ordenou na mesma Shi' ara soube do que se passava em seu reino e da insaàsfação
semana ljlle um nm·o palácio fosse construido cm CrO\·andir. popular. Shl\·ara conseguiu a pcnm~são para levar consigo um
Para ele era 1mpossi\'el continuar\ i\·cndoc.:m ForreJ\marid sem grande destacamento de soldados samburd1anos. Seu objeó\'O
se lembrar, dia e noite, da morte mulher. Também não deseja''ª era a rccomac.la do tre>no que era seu por d1re1to de sangue.
c1ue a filha crescesse no mesmo lugar onde a mãe fakcera, com
1~m menos de dois meses Lady ShivaraSharpblade já havia
medo que Lal fato pudesse trazer má sorte à família. Dois anos
retomado a coroa e expulsado H iudnh Noragh do reino.
depois, toda a corte de Trebuck se transferiu para a m)\'a sede,
denommado Palácio Valanya.
\pesar ele Forte Amarid ter sido to1almcntc desocupado e
Cidades de Destaque
abandonado, seus arredores eram constantemente ,;giados
pcloc.;,érc1to real. Embora o local trouxesse,; tnsteza a seu coração, Crovandir (capital)
\ltharsab1ao quanto a foróficação significa\'a para a história de Crovanc.lir tem uma ligação muito estreita com a história de
Trebuck e não desejava que fosse ocupado por monstros ou Trebuck. Foi exatamente lá que surgiram os primeiros focos de
saqueadores oportunistas. rebel ião e levantes de desconremes contra o regime do príncipe
S b i,·ara cresceu cm tempos de calma ria. Não havia conflitos de Sambúrdia. Outrora uma pec.1uena vila, Cwvandirampliou-
com remos vizinhos nu tensões internas. Muito pelo contrário. sc por força das circunstâncias, tornando-se uma das maiores
O reino pa~sava por um impressionante pedodo de prosperi- cidades de Trebuck.
dade. Enquanto criança, rinha scn·as a ~ua disposição, prontas Antes da Tormenta, a cidade era' ista como uma área em
para au.:ndc-la em qualquer neccssic.lac.le. 1'oi instruída tanto na expansão, cheia de oportunidades param que tivessem força de
ancs de combate quanto na escrita. \o mesmo tempo, aprendia \'Ontadec d111he1ro para im·esór. I Joje, a c:ip1tal \'l\·e uma situação
com seu pai e tutores a tratar seus empregados como seus iguais. cu riosa e conflitante. Ao mesmo tempo cm (jUC vá nos cidadãos
"l.,mbora sejamos nobres enquanto os outros são pie- têm preferido abandonarCrovand1re o remo, a cidade também
~c.:n·ede ponc1pal abrigo para aquc.:les que têm medo da tcmpes- mostrando t: explicando os acontlcimcntos retratados cm cada
1.1de rubra. Não h;ídú' ida de que ho1c Crovandiréo ponto mais t:ipcçaria e painel. i'~ at1u1 tamhém yuc se encontra o 1\'1mulo de
~cgu ro para o povo de Trcbuck Gareth Friedcl e suacsposa,Luna ,\zicvcl Priedel, considerados
l '.scc; precário c.:c1uilíbrio, refo~ç::ido pela volta forçada<la cone os grandes responsa\ eis pela fundação do reine>.
.1pús a que<la de 1om; .\marid, não deve <lurar para sempre. , \ l: também cm ( rm andir que são treinados os principais
presença de comcrc1anccs de outros reinos tem rareado cada vez soldados do reino, no local conhecido como Forte C1rorralil.
m;11~ 1· rerrescntantcs do conselho local :tdmitem ciuc pode haver Originalmente, CStl foi o primcirn fone cun:.Ltuídu pelos
abandono por parte.; da popuh1çào c1uando a construçiio da rebeldes para resistira um possível contra-ataque de Sambúrdia.
( :1Jade rortalc.: ..rn de Coramndor csm·cr pronta, já lJUe a corte Depois que o reino se cstabilimu e a cidade se expandiu,
dc.:\'c.:, muim prov:wclmenre, ser deslocada para lá cm busca de cercando-sede defesas muito mais cficienres, a fortificação foi
mai< >r segurança. dcsatirnda e scr.·1u de base para a construção de uma nova
edificação. Desde então, homens e mulheres são treinados dia
i\ksmo em(;ndcndo a f...'1'm idade da situação no remo,
grandes personalidades da capital, como o sábio \'\'ollen T:trghon e noite p;ua auxiliar nas defesas d1 >reino.
(111 \1 \'<>, ,. ..,p4/ \IW2, 1.0!),aguardam apc.:nasporum momento Recencementt:, numa tenratil a de.: rcntalizar a c.:conomia
de.: calmaria para cobrar medida~ efcti\'as que ,·isem a \'Olca do local, o centro de treinamento foi ::iberto para estrangeiros e
Cr(;SClffiCntO local. odadãos que não pretendem se tntegrarao exércuo ele Trebuck.
Embora a quantia cobrada seja consideravelmente alta, o inves-
Mais do c1uc cm qualquer outro lugar, os moradores de
timento vale a pena já que ali se encontram vários dos maiores
Crovandir têm um respeito quase religioso pela história do reino
instrutores do Reinado.
e.: suas cradiçõe~. ão é à toa que aqui se encontra, por exemplo,
o ~Iuseu de Trehuck. ,\qui são consen•ados os principais \estratégia \'lnha dando cenoatéa queda de Forte \marid.
pergaminhos que comam a história de batalhas do reino, Desde então, nobres têm mostrado temor justificado cm cm~ar
incluindo diários dc.: soldados, docl1memos e cartas. Sábios e seus filhos ou comandados para um reino que já foi atacado pela
estudiosos guiam os visitanrcs ltra\'éS das dezenas de salas, ameaça da Tormenta duas \'Czes.
11
5
.....
circulado pela cidade pedindo à re-
gente que não abandone Crovandir.
Prodd
Prodd é um pequeno \•ilarejo no
sul de Trebuck. \li, aldeões vivem
suas 'idas pacacas baseadas princi-
palmente na ~nculcura e na criação
de animais. Terra de geme simples e
humilde, Prod<l niio seria digna de
nota, se niio fosse por um único
c.lcrnlhc.:: sua proximidade com
Pondsmânia, o Reino das Padas.
Graças a esse detalhe o povo tem
costumes e hábitos diferentes. i\lguns
tentam sepmtegerdas criaruras mági-
cas usando amuletos ou seguindo
superstiç<'ics, nem sempre eficazes.
Outros fazem de tudo para atrair a
atençàe><las fadas, em busca de forruna.
Tudo isso da margem a inúme-
ras histórias em·olvendo os aldeões e
as cnacuras magicas. Qualquer fato
c.:stranho é atribuído às fadas. 1\ ren-
dênoa deodadàosde fora eeoau:ar ra.is
relatos com a mesma seriedade que
são ouvidos os concos de ronuna. A
<li fercnça é que, por incrh·cl que passa
parecer, boa pane dos casos contados
pelos aldeôes são verídicos ou, ao
menos, baseados em algum fato real.
!\ história mais popular em
Pmdd é conhecida como "Raldar
Apesar de todas as atraçóes, não há dúvidas que o principal Squarefooc e o 11ornem Púrpura" ou si mplesmeme "A Desven-
ponte> de Crovandir é o Palácio Valanya, sede da corte do reino, ru ra de RaldarSquarefoor". Pode havervariaçôesdependendo
localizado no centro da cidade. De proporções modestas se de ciuem é (l responsável pelo re lato, mas geralmente o caso é
comparado a palácios de ou1 ros reinos, mas de fonnas C::\'Uberan- contado numii forma muito parecida coma seguinte: !Uldar, era
cesesuntuosas,a morada constnúcla amando dc.: AltharSharpblacle um velho fazendeiro de poucas posses, mas dono de uma
atrai o olhar e conquista a admiração de todos os visicames. grande plantação de milho capaz de fazer inveja a todos os
moradores da região. Por snberda inveja de seus comerrâneos,
Nos tempos anteriores à chegada <la Tormenta, o palácio
costumava fazer \'igília prchimo dos campos dura me boa parre
costumaYa ter suas áreas comuns abertas ao povo e audiências
da noite, para evirar que roubassem sua colheita: sentava-se na
com o regente podiam ser marcadas durante todo o dia. De
varanda do casebre, cc 1lc>e;wa sua foice apoiada na parede e tocaYa
tempos em tempos, festas c.:ram realizadas nos jardins e nos
seu Yiolino para passar o tt:mpo.
enormes salões. Fntretanto, com o clima de tensão e cragédia que
p:ura sobre o reino, este panorama mudou. Cena noite, enquanm rocaYa \'iohno, Raldar ou,·iu o doce
som de uma flauta, que cunosamemeacompanha,·a com maestria
Visitas não são mais permitidas, as defesas foram reforça-
as notas tocadas cm seu mstrumemo. Toda \'ez que ele parava
das e conselhos de 1-,>'Uerra são realizados freqüentemence. Com
de tocar e se lc\·ama,·a para tema r descobrir de onde vinha o som,
um pouco de sorte e possível \'Cr Lady Slúrnra passeando
a flauta também para,·a.
pensa riva pelos jardins, concentrada em planos de batalha. Por
enquanto o palácio abriga, alc.:m da regente e sua guarda pessoal, Na noite seguinte, o velho \'Oltou a cocaro,·iolino ea flauta
toda a corte eo Conselho do rc.:ino. Porém, existe a possibilidade misteriosa voltou a acompanhá-lo. Desta \'ez, ao im·és de parar
de que a sede se.: mude para a Cidade Fortaleza de Coravaodor a melodia ao se lc\'antar, RaJclar conunuou tocando enquanto
nos próximos anos. (~ dito ~1ue vários abaixo-assinados têm tcnta\'a seguir o som do outro instrumc.:nto, o que o levou aré
uma moita :1trás do casebre. Lá ele \'iu um homcmmho vestido Dentro, o ,·cfho fazendeiro encontrou apenas wão$ podres
com uma capa púrpura e um chapéu de aba laq.,ra, cocando a flauta de nulho. Oc Yolta à fazenda, constatou o mesmo fato cm mdos
e dançando alcgrcmenrc. ~!ais do que depressa, Raklar largou o os sacos <.jllC abnu. Mais carde, descobriu também tJUC nada do
\'!olmo e agarrou o homenzinho pelo pescoço. ttue tenta\ a plantar cm suas terras \'lngi1va mais.
"Você \'cio para roubar meu milho, não<'.'. seu pest.inha?" - Arruinado, Raldar foi encontrado morto cm sun varanda,
disse.: o ' dho fazendeiro chacoalhando a cria ru ra de cima a baixo. algumas semanas depois. Dizem c.ue, frus1 rndo por ter perdido
tudo o que Linh:1, o velho passara dias e dias sern come r ou beber,
"Nfüi senhor! Jamais! De maneira algumn!" Respondeu o
apenas sentado m1 varnnda cocando seu ' iolino incessantemente,
hom<.:nz inho "Sou npcnas um humilde ílaur1sta, fascinndo por
na \'à esperança dl; atrair novamente o generoso homenzinho ...
sua habilidade no violino! Ache· que niio se imponarin se eu o
acompanhasse cm suas rào belas melodias!" Hist6 nas como essa .;ão bastanrc comuns e mrnem bardos
de todos os cantos do reino. \~ande especialidade da can:rna
\ enclo <.jUe o , ·elho não parecia convencido, a caarura
local é a prc"cnça dos conradores de h1stona. 1~mbora munos
conanuou
freqüentem o csrabeleomemo ass1duamt'ntc, <>maior fluxo de
"Smto tê lo importunado, pois sei tfUC o senhor é um bom ,·isirantes "e dá durante a época dacolhc11a, t1uando e realizado
homem. Para reparar meu erro C1foreço lhe um traro: solte-me um concurso corre eles para eleger a melhor histúrii1 do ano. O
e deixe me' oltar para minha casa, onde minha mulher e filhos átulo da hismna vencedora passa a dar nome à tan.:rna duranre
me aguardam ansiosos. Em troca lhe concederei uma dádiva: os próximos doze meses. No último ano a história \encedora
amanhã à noi Le, cada milho de cada espiga de sua plan ração terá foi A Flor de Prata, conrada por Amara Alavin (11UM ·\1'. ,\, llRDS,
se transformado numa moeda de ouro. E assim será com cada CB), propricr:íria da taverna e barda de grande talento.
milho <.jUC for plantado nestas terras até o tim de sun' ida. Só há
um port:m: cprcc1soqueosenhorcontiecm mim. \pós guardar Tyros
o ouro, 1ama1s n>lte a olhá-lo arres de cntrehr:i-lo como paga-
1~Sta pc<.juCna cidnde oàgm->u-se de uma comunidade
mento a algut:m ou o encanto irá se desfazer".
formada por um nobre naci,·o de Callisua, l .<mlc /.nrllach Fariell,
Impressionado pela oferta e já se imaginando corno o para exploraras mmas de pedras preciosas ex1stcnres na região.
fazendeiro mais nco de Prodd, Raklar soltou o homenzinho, Saudoso de sun terra natal, resolveu bntiz11r seu no\ o lar com o
c..1ue 1apida111e11tc corrt:u porenrrl·os arbusms aié sumi r de vista. mesmo nome da cidade onde nasceu: Tyros.
Nn noite.: seguinte a promessa se cumpriu. Cada espiga de l ·:mbora não tenha alcançado o padrão para ser cons1deradn
milho tfUe o fazendeiro abria continha dezenas de moedas uma cidade de porte médio, Tyrosé um dos poucos lugru:csem
cunhadas cm ouro maciço! cresc1mcnro (mesmo que lento) no reino de Trebuck, muito
mais pela falta de opçôcs do que p.:las facil1d.1cks oferecidas.
P.1c1emc..mence, o \'clho pasmu •l noitl: toda colhendo sua
fortuna e colocando em sacos de lona bem amarrados. Pela \noi.,>amenrc ha\"Ía espaço apenns para d01s tipos de pessoas
manhã, escondc..u todos os ~acos no porão, CXCl'to um. Pretendia cm 1\ n >s: mineradores e comerciantes. \produção <lc alimentos
levá-lo até Crm·:indironde compra.rin m:11s sementes e algumas era feita no sistema de subsistência, onde cada um plamavn seu
ca beç:ls de g<1clo para irucia r seu novo 111vcs umcn m. Sem demo- propno sustemo cm pequenas hortas comunuánas. l lo1e, com
ra, pegou sua carroça e parou, incapaz dc contera excitação. Mal a expansão da cidndc, tem sido aberto espaço paro <\hrriculmres
podia espe rar para ,·era cara de St:us vizinhos ao perceberem a interessados cm investir, mesmo considerando 4ue a terra do
sorte com t iue havia sido agraciado. Se antes, l lunndo ele não none não é tão propícia para o cultivo quanto no resro cio rc.:ino.
tinha nada além da plantação, todos j:í ,·iam motivo para invejá-
/\lguns outros fatores dificultam a 'ida cm 1\ros. O
lo, imagine como seria agora!
primeirot: a proximidade com as .\lonranhas Sanguinárias. '.\Ião
Qu:indo esta\ a na metade d:-i caminho :i desconfiança lhe é raro c1ue um ou outro grupo de monstros crranres ataque a
assaltou rcpentinamenre. Já anha oundo inúmeras histórias cidade. Para remediar isso, foram tomndas duas prondênc1as: a
sobre como as fadas eram trapaceiras e desonestas.!:. se ciYesse criação dos Grupos ele Extermínio, composms de guerreiros
s1elo enganado pelo escranho homenzinho? 1~ se o ouro fosse merccnánc >s contratados, e o início da construção <la ,\ luralha de
apenas uma ilusão? Com que cara ficaria frente aos comercian- Tyros que de\ e cercar não só acidaJc, mas também uma grande
tes da capital? área nlém dela.
Sem demora pegou o saco de lona nas mãos. Lembra ndo- C) Se).{ttndo problema é a ação de grupos de assaltantes que
se da advc.:rtl:ncia da criatura, evitou abri -lo. Parou a carroça e atacam os com<.:rciames nas estradas pnix1mas. O m:us notório é
pesou-o nas mãos. Só agora percebia como o conteúdo estaYa o Bando de l lavm (11t'\L\.'º• 1_\09, '\.~I). um \1lão capaz dos
leve. \ luito fe, e par<\ o número Jc peças tlUl dc\'eria haver lá planos m:us esdrúxulos para roubnr as 1ó1as extraídas das minas
dentro. I unoso, Raldar ce,·c a ccneza de tjUe ha' ia sido engana- de Tyros. Suspeita-se que seu esconderijo titiue nas \lomanhas
do. Falta\ a apenas confirmar o fato <\brindo o saco de lona. Sani.,"l.Uruinas, mas runguém ainda teYe coragem de \'enficaro fato.
PONDSMANIA \os poucos, com oª' anço t.os colomzadorcs na rcg,lão que
sena Sarnburd1a anos deprns <.:a m1sc1gcnaçào dos pm os, o reino
foi se rerraindo, as fadas passarn11 a' '1).,rar cada \'C% menos pelo
restante do continente e o n.:ino passou a ocupar a mesma área
O Reino das Fadas que ocupa hoje cm dia.
Dc acordo com an1igas l<.:ndas e poemas, a~ fadas foram
Este é um reino conh ecido por ser pequen o e atípico.
criadas por \X '} nna. l ~ ntretan10, o dt·us do caos, da wrre e do
Habitado quase unicamente p o r fadas e crianu:as mágicas,
azar, Nimb semprt: teve um:1 a1mçào por essa raça e, mais de uma
P o ndsmânia não tem grand es cidades. Sua população vive,
vez, tentou estender sua influência entre essas criaturas. L m
cm sua maio da, em pequ e n as vilas ou nas próprias árvor es
desses p lanos inspirou uma popular peça de teatro de autoria
que tomam boa parte do reino. A pró pria capital,
desconhecida chamada" 1\liahtrarwyn eo (erro de '\limb". Na
Linnamhas-Sh aed , se encon tra alojada d e ntro da gigantes-
n::rsào mais popular, N11nb teria conseguido incutir seu com-
ca Árvore do Céu, q u e dfaem, foi um presente da d eusa
portamenro caótico enrrc :1s fadas ao ludibriar um joYem mago,
Allihanna p ara a Rainha Thanthalla-Dhaedelin.
com·enccndo-o a utilizar um misterioso e irnprevish·el item
\luitas lendas ctrcam Pondsmania. Entre ouuas histórias mágico. Se a peça frn inspirada cm faros reais e se o cal cerro
fan ci sticas, dize: m que: o tc:mpo passa d.: modo diference den uo rcalmc:nt<.: c::-.1stc, .und.1 e: um rnMc:no que: pcrsisrc até hoje.
das fronteiras do rcmo um rno la dentro pode ser um dia lá
Ourante 1>decorrer da h1stc'uia da Pc mdsmãnia, p<>uquís<;imas
fora, ou ,·ice n.rsa. [)11(.rn também que as fadas costumam
foram a~ tentam asdt: myasão e p< srcnorcoloruzaçãodo território
seqüestrar cnanças de outro~ reinos para sen·1rcm na corre da
por parre dos reinos Yizinhos. \foicas expediçôes se perderam e
Rainha Thanthalla. f, d1z1:m ;ti"lda que a cidade de Lmnamhas-
boa parte delas frmnamm a base do pequeno conringcnte de ,;Jas
Shacd só podt ser tncomrada e alcançada com a permissão da
humanas existentes no remo. Com o tempo, os humanos
propna Rainha.
aprenderam a temera magica das fadas e deixaram de considerar
Verdade ou não, é ccno que os vizinhos de Sambúrdia e a conquista de.: Pondsm:in1:1 como algo viável.
Trcbuck evitam as proximidades da Pondsmânia. Embora se
Os contlitos armados t]UC s<.: 1ém nutici<I <lcnrro do Reino
envol\'a muito pouco nm :1ssunros do Reinado, a Rainha
scdc\•em à eterna lut•t contra 1is C) ruthn;lllach, fadas sinistras e
costuma enviar e1111ssarios a Dl'l1ton de tempos cm tempos,
maligrn1s que tem como ambiçiio tomar o reino e.: tr:111sformá-
mas somem<: cm ocas1<"1cs muíw especiais.
lo numa terra d<.: caos e loucura. Não à toa, sempre se suspeitou
E~te reino mistcric iso é fome de inspiração para as histó1i;1s, de que Nimb teria uma p:mc ele culpa na origem destas criaturas.
poemas e cançôes dos maiores bardos de 1\ rton -sendo a m,'lis
conhecida" A Balada do Triste Fim" de Kirnth Farand.
Clima e Terreno
História Pondsmáni:t é considerado um reino rotalmence florestal
pelos cartógrafos do Re111ad11, mas suas conclusôes são apenas
l lá muitos detalhes obscuros na hi,cciria da Pondsmânia, suposiçôes b:beadas na pos1ç;io J..,l(:ográficado reino, já que nunca
mas ali..TUrnas parucularadadc:. fazem desre rdno um do~ rnab nenhuma e:--ped1çào foi destacada para mapear o lugar. Embora
cxóucos de Am>n. ()próprio nome do remo é uma com·ençào florestas sejam a paisagcm mais comum, pode-se encontrar
dos humanos, urna homcnaglm ao primeiro homem a entrar imensas colmas, montanhas e quik.>mecros de campos ,·erdejances
e sair do remo das fadas, \h1adett Pondsmith, de Trebuck (os -estes úlumos encontrados principalmente na parte central.
habitantes dt Pondsmant:t referem-se ao seu reino por um O clima é ameno na mawr parte do ano, embora seja
nome parucular e 1rnprommcüvcl na lingu:t comum).
costume dizer que o tempo pode' anar de acordo com o humor
Embora o Ít:H<> sqa considerado heróico por muitos cm da Rainha. ()inverno é particularmente rigoroso, com direito a
Arton t: rnrias \'Crscics da h1ston;1 sejam rcchcadas de combates tempestades de ne,·e .•\ i.,rmnde exceção fica por parte do domínio
fantásticos e marn\'ilhosos, a Ytrdade é bem menos encantadora: dos Cyrurhnallach,ond<.: se locahrn ~\Iam'}'· Ciuthnach: lá o céu
está sempre encoberro por nu\'cns negras, as tempestades são
comuns, o solo é rochoso e infértil e o ~oi nunca aparece.
População
Não se sabe precisarem numcros habJtamesda Pondsmâma.
Fronteiras \lesmo as porcentagens aqui aprcscnrndas são apenas ,·agas
supos1çôes: sprircs 46°111; browmcs 1 % ; dragôes-fada 3% ; ou-
\ Pondsmâma encontra -se praticamente ..encra"ada" bem tros +t0111.
no meio da fronteira entre Trebuck e Sambúrdta. Quatro
'\ão h:í dú' ida alguma tk que a pnpuh1çào da Pondsmânia
grandes arcos de pedra com 111scrições mistenosas. ao nom:, ao
é a mais singular de todo o Rc.:inado. Boa parte dos habitantes
sul, no leste e ;10 ocsre, marcam os suposros limites d> reino.
desafia lJUak1ucr Up< >de tiualiticaç:io racial. Munos, inclus1\'e, são
lnúmcros resremunhos accsrnm <.JUCO aspecco dos quacroarcos
únicos em sua cspccll, o tJUC seri:i capaz de dt:1xar qualquer
pode variar de acordo com a~ circunstânciru;. Relatos já foram
esrudioso prat1camencc.: louco1
encontrados descrevendo os como portões de praca, de ossos,
ou diminutas portas de madeira. Em geral, costuma ·s1. di1er llllC todos os habitantes da
Pondsmânia são "fadas" (scj;1 J,i o t(UC isso s1gm fit1uc t:xatamen-
Mesm<> :issim, não se pode prec1s;1ros limites do reino. A
tc). Existem fadas baixas, altas, gig;1ntcs,' oa<loras, de aspecw
extensão de Pondsmâma pode \'ariarenonnemente,dcpenden-
angelical ou monsm1oso. Teorias sustt•ntam tiue, na verdade,
do, principalmente, da \ontade e.la Rainha.
todas têm o mesmo aspccto origtnal mas usam uma pcguena
Existem poucas relações entre o reino das fadas e os parcela de seu poder mágico latente para assumir a forma gue
humanos. 1~m geral, os po\'OS dos outros dois reinos vizinhos mais lhe agrad:i. Ú posSÍ\'CI que isso seja \•erdade no que diz
procuram e\ irar as proximidades de Pondsmânia, embora vez respeito aos membros da Corte e à Rainha, mas dificilmente se
ou ourra, algum aventureiro resolva se arriscar, seja por estupi- aplica ao rcsrnntc do povo da Pondsmânia.
dez ou por ter sido atraido por alguma fada em busca de
Os membros da Corie t' outros nobres podem ser, à
din:rsào. J\!csmo assim, não são raros acontecimentos estra-
primeira ,·isrn. confundidos com clfos. O equívoco pode ser
nhos nas ,-il:is mais próximas da frontt:ira. \lgo n:ida surpreen-
desfeito apôs alguns sej..,rundos a mais de observação. Estas fadas
dente, já que rodos sabem gut: as fadas adoram se di,·eràr às
têm ordhas pontudas, mas sàc >mais altas e mrus t:sguias que os
cusras dos humanos. ()principal ah-o das fadas é, rustoncamen-
elfos. Os cabelos, sempre longos, costumam ter cores exóticas,
te, a peciuena \"ll:i de Prodd, cm Trt:buck.
como dourado, prateado, púrpura, e outros.
1iumanos existem no reino, mas são minoria e costumam CN), é cercada de lendas e mistérios.
\'iver cm vilas simples e i:.oladas. (,randc parte deles veio de
L' ns acreditam piamente que ela foi a primeira fada a ser
outras panes do Reinado, princ1palmenrc de Sambúrida e
criada por \\'ynna e que iodas as outrru. nasceram de seu próprio
Trc.:buck, e praucamente mio se lembra que existe algo além das
poder com o unico propc1s110 de lhe.. fazer companhia. Outros
fronre1rasdo remo. !sso acontece por força do poder mágico das
afirmam de forma categúrica que a Rainha foi criada muito
fadas: e! o uruco modo ele m;mt~ los dentro do remo. '-;ão se sabe
tempo depois, no 111tu1 to de colocar ordem na Pondsmánia, que
exatamente por tiuc elas fazem isso, mas alguns sábios do
na época havi:i se torn:ido uma ttrra sem lei, onde rudo era
Reinado acredttam que o p<x.kr das fad:is e de sua rrunha dependa
possh·cl e permitido. Por fim, existe a teoria de que a Rainha atual
da crença dos humanos cm sua existência, do mesmo modo
foi eleita aind:i criança para subsuruir a primeira monarca, ao
como acuncece com um c.leus menor e seus dc\'OCOS (embora,
\'Cncer urna compcuçào de arremessos de trevos de c1uatro folhas
neste caso cm pamcular, não ha1a nenhuma forma de dericato
e que, quando cheg:ira horn, ela própria escolherá sua sucessora
ou concessão <lc poderes).
da mesma forma.
\s \·ilas humanas se relacionam e fazem comércio entre si,
Thanchall:i realmente assumiu o trono quando era criança,
como aconcece nas outras partes do Reinado. As fadas são tidas
mas sempre foi a Rainh:i das Fadas. Isso confirma a lenda de que
como seres lend~írios, inspirando ao mesmo tempo admiração
a rainha irá passar por cinco fases durante sua vida: a Criança, :l
e temor. Isso acontece porque as fadas se permitem serem vistas
Guerreira, a Dom-ela, a Dama e a Senhora. De acordo com os
apenas ocasionalml!n tl!.
sábios do reino as fases são cíclicas e, ao fim da última, o process<J
Por outro lado, os membros da Cone são conhecidos, recomeça. Outros sustentam yue após a ultima fase, uma nova
respeitados, admir:ic.los e até temidos. Por coma de mais uma rainha será escolhida.
das inúmeras tradições vigentes no reino, todo habitante é
De acordo com eles, Thanchalla se encontra arualmenre em
obrigado a cedera brigo a qualquer membro da nobreza, se assim
sua terceira fase. 1\ primeira fot quando assumiu o trono, amda
solicitado. Esse acontecimento é tido corno uma grande honra
e sinal de boa snnt: não raro a fada \isnante deixa a seus anfitriões
e
muito jm·em e a segunda durante :lguetTa contra os yruthnallach.
um pequeno presente na troca da hospnahdadc. No aspccm de Donzela, Thamlulla é uma Rainha muico
mais inreressada nas incrigas da Corte, em suas fcscas e friyoli -
,\s fadas" t\'<.m cm geral nas tloreMas, dentro de árYores,
dades do que cm gm·crnar. Todos os aspectos burocráticos são
lagos, ca\·ern:is ou cm moradias construidas dentro desses
deixados por coma da Cone. J~.na verdade, não há exatameme
lugares. \lguma~ \ 1vem cm cabanas, mas agrupamentos e
muito que go\'ernar no Rcmo das Fadas. Boa parte do que
n.Iare1os consmuidos somente por estas criaruras são raros e
acontece depende da\ oncade da Rainha, e o que não lhe agrada
bastante esparsos. Prancamenr' todos os membros da Corte
pode ser modificado com um suspiro. '\.mguém é capn de
\'Ívem no Palácio Cidadela de 1fa\·all ou cm castelos isolados.
desafiar seu poder e a umca anK-aça à p:11 do reino, os Cyrudmallach,
Os spmes, por outro lado, cosLUmam esrar cm coda parte. foi concida apôs a guerra, séculos atrás. Tudo está sob seu
Jusrarnenre por isso a 1111agcm tfUC todos têm de Pondsmánia é controle e dificilmente mudará.
que se trata do "reino dos spri tcs". De modo de vida simples, eles
Pelo menos é assim que ela pensa...
csrabeleccm-sc cm \Ílas diminuras nos t.,ralhos mais altos das
árvores do reino. Não é rnro o membro dessa raça que adora uma Thanchalla tem ;1 apan:ncia de uma jovem de cerca de
família de humanos como amigos. 1~mborn reconheçam as dezessete anos. Sua pele é branca como leite, seus c:ibelos são
tradições das fadas, sprites cn:cm tfUC a comunhão entre os povos muito longos, com mechas verdes e negras e seus o lhos são de
é a melhor mancirn de se \'iver e fazem o possível para driblar os um castanho muito claro, quase dourado. Geralmente veste
empecilhos provocados pelas ancestrais regras. Não é à toa que os roupas luxuosas e decoradas com ped rns preciosas de todos os
sprites se espalharam por 1\non, podendo ser encontrados não tipos. ão há nenhuma dúvida de que ela é a fada mais bela de
só na Pondsmânia, mas cm boa parte do Reinado. coda a Pondsmãnia e, provavelmente de toda a Arton. Inúme-
ros foram os nobres tiue enlout1ueceram de paixão ao \'Cr seu
Apenas spmes e outros membros do "po\'o-fada" podem
rosto e muitas das tragédias escritas pelos bardos rendo a
ser nativm da Pondsmâma. Muitas criaturas nascidas neste rcino
Pondsmânia como cenáno principal giram cm torno deste terna.
são abençoados pela deusa \X\nna com a capacidadede lançar uma
fraca magia de 1nnsib1hdadc, em si mesmo ou outra criarura ou lmpacienre, rrumada e, p<>n·ezes,arrn!,>antc,TI1llnchalla passa
objero de mesmos camanho ou menor (com du:eito a tesces grande parte do tcmp<> \ ia1ando pelo reino com uma extensa
nonnais parn res1sur). \magia dura apenas alguns segundos (2d6 comio\'adc servos e S<:r\'as. Quando r<.~c >l\'e se l.'St.'lbdccerem algum
rodadas ou rumos) e não pode ser usada outra \·ez antes de 7 dias. lugar ela cosn1ma criar uma pequena Ycrsào de seu castdo ou usar
a tradição, hospedando se cm algum nlarejo humano.
Cidades de
Destaque
Linnanthas-Shaed
(Árvore do Céu, capital)
1.innan thas-Shaed foi, como se costu-
ma dizer, um presente da deusa t\llihanna
para ThanthaUa Dhaedclin quando csra
re seus abusos. Quando pane, ela faz yuestào de corri~r todas assumiu o rrono. Trara se de uma án•ore de proporções colos-
as mudanças c1ue t'cz, rcn:ncndo magias e consertando ocasio- <:ais localizada bem no meio dos Campos de 1':ol)'ª'·iidd, na
nais destruiçôes. \yucles lJLle a sen iram bem durante a estadia, parre cena-al do reino. C) nome Arvore do Céu sur!-,riu porque
Thanthalla deixa\ ahosos e mcsnmán~1s presentes. Por ouuo seus mais altos galhos chegam realmente a cocar as brancas
lado, a regeme odeia ser contrariada ou quc..~tJonada, o que não nun:ns da Pondsmânia.
cosruma sersaud:l\·cl para o autordaofema (c1ueodigao bebado Dentro de rJnnanthas Shaed se encontra a capital do reino,
Rofrenn G1bsr, que te,·e sua cabeça transformada na de um uma enorme e1dade repiem de castelos, torres e casebres amon-
burro, apos quesaonara inteligência da R:unha cm uma taverna). toados de modo caouco, mas mesmo assim, belo. Mesmo
\'árias \·ezes fadas menores sL disfarçam com a aparência da estando dcnrroda án·orL, amda é possi,·el Yero céu e a passagem
Rainha para rngan:m >s alde<ies. Thanchalla não se importa com do dia normalmcnce, embora o clima seja sempre primaveril.
isso desde que a farsa seja rcn:lacla no final. Nas nlas existem Isso acontece graças a um pnderoso artefato - um globo de
inúmeras rccc1mscasciras para SL descobnruma fadadis forçada. pedra esYcrdcada e relu/cnce de cerca de trinta cenrímetros de
Urna delas enYoln: olhar o objetn de desconfiança arravés de diâmetro- cm posse da rainha. 1\credita-sc que sem ele, seria
urna rnça de cnstal cheia de clarn de ovo de pata e mel. Mesmo praticamente imposs1vel viver cm l .innanthas-Shat:d.
A população da cid.1cle e composta de ccnrenas de tipos mecha de cabelos do comprador. C)u trocar uma espada mágica
difcrenws de fadas, criarurns mág1c;i~ de todos os tipos, nobres por uma pequena colher de sobremesa. Para um forasteiro, nada
e alguns poucos hum:inm lJUC ganharam o pri\'ilé!Óo de morar que acontece na Feira parece terlógic1. L~ talvez não tenha mesmo.
na única grande merr6pole do reino.
Linnamhas. Shacd é o gr:indc foco de poder da Rainha das
'.\o meio de tudo isso, destaca se à primeira \·isca o Castelo fadas .. \qw sua wmracle se faz soberana e seus poderes mágicos
Oaenmhan, morada da R;unha, ck seu exérciro e dos membros são msupcr;h-eis. Com exceção dos C} ruthnallac~ ninguém é
da nobreza de maior confiança. ( crcanclo a edi ficaçào, existe um capaz de encontrar a capnal sem lJUe a Rainha assim<> permita.
enorme 1ard1m de formas lab1rincícts, mantido com enorme • esrcs casos, é possi\cl \·agar por dias e meses pelos Campos
cuidado por \rionn Ghm sthuldd (fll \f "º
[1 Sl'l.U \I.], ESP8, de Noí)a\·iidd sem encontrar qualquer vc.:ságio da 1\n•ore do
'\B), um humano imortal considerado o maior jardineiro de Céu. Apesar disso, é clico que uma vez a cada século, a cidade fica
mdos os tempos. , \rionn fo1 um dos ,·ários humanos atraídos Yish·el durante um ano inteiro e não pode ser oculta de maneira
à Pondsmânia tiue M.: aprcscnmu como pretendente à Rainha das alguma. inguém sabe exatamcn•e porque isso acontece, mas
fadas. i\o contrario dm outros, o jardineiro caiu nas graças da o faco é sunplesmcntc.: encarado como mais uma das inúmeras
regente que, apesar de ter recusado sua proposta, resolveu tradições das fadas.
mantê-lo como servo. 1\s propnc.xlades mágicas <lo jardim são
notorias e é diro <1ue wcla/> as espécies de plantas e flores Palácio Cidadela de Hayall
existentes em J\ rton crescem no local. l\lcsmo as mais raras e de
Hayall, um enorme con junto de castelos construídos de
propriedades mais font:ísticas.
forma espiralada numa c.:norme montanha, é o centro poUtico
1\ mais famosa talvez sc.:1a a Rosa ele Cristal, uma flor única da Pondsmânia. 1'.. aqui que se encontra os principais membros
e transparente que floresce apenas de cinqüenta em cinqüenta anos. da Corre, o grupo das famílias de.: fadas da alta nobreza que auxilia
Comam os bardos que cada perala arrancada da Rosa de Cristal a R ainha na administração ela Pondsmània.
pode garanur a seu possuidor um dc~ejo. Porém, úrar a flor do
Antigamcnre a Corte também esta\·a estabelecida em
jardim garantira que a n >se1ra nunca rra1s floresça._ ão é preciso
Linnanrhas Shaccl. i\las após a h'llerra contra os Cyruthnallach a
dizer que.: \ nonn l'st:í st·mpre atento contra pessoas mal intenci-
paranóia falou mais alto e os nobres trataram de se mudar da
onadasarrásde tal prec1os1dadeequeo zd< >so jardineiro seria capaz
cidade, aos poucos. Todos temiam lJUC.: as malignas fadas pudes-
de qualquercrnsa para presc.;n ar o fru10 de seu trabalho ...
sem romar a, \n·orc cio Céu e achara:n melhor presen-ara nobreza,
( >utro residente local é '\.olh-an (<.1<. \YIT or Pr DR.\, Gl'E8, mudando ·Se para um ponto mrus distante dos conf1itos.
l .B), um giganrc de ttuatr< >metros de;: altura, comandante compe-
Hayall não foi uma construção planejada. Sem muita expli-
tente e clísc1pltnador da guarda pessoal da Rainha. \·cz ou outra
cação as famílias fomm erguendo ~c.:us castelos na mesma mon-
é ele quem orgamza exped1çoes para rechaçar os arnnços dos
tanha. Aos poucos, passarelas e passagens subtt:rrâneas foram
Cyrurhnallach. Sua arma é um machado mágico inteligente cha-
construídas ligando as edí ficaçõcs. Novos pa\'ilhões foram cóados
mado Chaerhllan, cob1ç:1clo pclm maiores colecionadores de;:
através de magia e, t1uamlo menos s::esperarn, tudo se tomou um
,\rrc>n. I ;.mbora scjadt:dicadoeknl,com:m boatosdeque1 ollyan
único e giganrcsco complci<o. 1 lnrall é, na ' 'erdade, o nome da
tem verdadeiro fascínio pel:is terras fora da Pondsmânia, embora
monmnha onde o Pal:íc10 Cidadela foi erguido.
jamais tenha saído do reino. SeLJ sonho seria juntar-se a um grupo
de avenrure1ros e explorar 1\non cm busca de conhecimento e /\Corte é composm por cinco tradicionai~ "Casas" (maneira
fama. 1\.1 csmoassim, o gis.,ranw jamrus seria capaz de abandonar seu como as famílias reais são cham:1das): Sylworaan, J\dwervaên.,
cargo sem que alguém competente fosse deixado cm seu lugar. Fendaree, Ellya.rión e J\ghmawor. Seus rc.:presc.:ntantcs mais velhos
Oi;r,em que, por coma disso, Nollyan 1cm tem ado encontrar entre tomam pane no que sc1i:1 uma cspl'Cicdc "conselho'' da Pondsmânia.
os t,ruerreims que costumam \'Ísitar o reino alguém que pudcssc Embora rnfo renham o mesmo poder que cm outros reinos, eles
suprir sua ausência e assumir seu posto. têm o dever de auxiliara Rrunha nas resoluçôesquec.:1wol\'em todo
o reino. E estaria tudo certo se nlio fosse algw1s pc<1uenos proble-
()urro ponto de.: 1111eresseéo luh.-arconhec1do apenas como
mas: a Rainha nem sempre qut·r ser:iuXLliada (ou sena melhor dizer
,\reira. L ma 1.;spec1ede mercado livre.:, a I~eíra é rah-ez o único
quase nunca?) e na Pondsmània dificilmente há a4,ruma wande
lugar capaz de rirnltzarcom Vecwra cm termos de \•ariedade de
res< 1luç?io a ser tomada. Por conta di~so os nobres costumam super
arugos neg< 1ciados. Prancameme tudo pode ser encontrado lá.
valorizar sua impomincta embora., no fundo, saibam que sua função
Porém, é preciso muno cuidado 1a qu~ nem tudo é o que parece
é quase apenas figur-.ltl\ a.
ser quando se falól <.:m fadas. lncontán~is são os casos de
:l\"ennireirc" eni-.rnnados ou apnsionado" por não insistirem em Todos esses famres fizeram com que a Cone criasse para si
saberas minúcias do negúcioque <.:Sta\·am fazendo. Além disso, um mundo próprio. a maior pane do tempo os membros da
a Feira cem uma paruculamladl: basrarte incomum: jamais se usa família sequer prestam atençáo no que acontece fora das paredes
d111he1ro nas negoc1açocs. Tudo é fono na base da troca e de! layaJI. l ~sciio todos Cll\ol\ idos <:m St'.US próprios jogos de
praticamente t1uak1uer crnsa pode ser usada como moeda. Um influência e mtrihra. Todos praticamente;: inofensi\·os, im·enta-
mercador pode troca ruma bola dt• cris Lil capaz de prever o furum dos apenas para \'encero tédio. Elessabcnit1ue muiw pouco irá
ou mostrar localidaclc.:s longínquas cm troca de dois dedos e uma mudar en<1w111to Thamhalla mio l"ludar para sua quarta fase, a
Dama. Alguns outros preferem abandonar as mordomias da Dizem ;Is lendas ttue, quando assumiu'> trono ainda em seu
cone e partir pelo reino em busca de emoção e fama. '\ 1ui tos deles aspecto de ( ,nanç;i, a Rainha das Fadas sonha,.a consl•lntemente
1á partem com um bardo contratado all lado, pronto para com um IUJ.,.>ar tcrrÍ\·cl, replerode rochas escarpadas,<> ct:u encober-
enfauzarseus maiores feitos. ,\pesardos p'.>dl.'resdos membros to por uma crema tempestade e sombra~ que a naJª' am por rrás
da ( .ortc, não são raro~ aqueles que terminam :;ua curta carreira das pedras e das án ores retoradas. Uma sombra do que seria a
no estr.>mago de um dragão ou enterrados numa com anômma Pondsmâ111a. Assustada, Thanchalla resoh ~u arrancar o lugar e
ao lado de um vilarejo qualquer. suas cnaturas de seus sonhos usando ~cus podcrcs. I ~assim o fez.
<) ml.'mhro mais jovem da Casa Fendam:, Daclur (r \O\ O t]UC ela não sabia é t]ue seu gesto infantil e inocente traria
jLSPI n \11, c.t FS, Nl\I) tem se mostrado c:1cla \'CZ mais interes- seus pcsaclclos para a realidade: a leste do reino criou -se Syhirwy-
sado no l]UC: acontece fora dos limites da Pondsmânia. Há Ciuthnach, terra elas fadas malignas, das sombras, dos
poucm meses ele inclusive fez uma pec1uena viai.tcm para fora Cyruthnallnch. Acredita-se que o acontecido, possa ter sido
dos limites cio reino, algo pracicamt•nte 1mpensa,·cl para qual- influenciado porclo1s deuses em parei cu lar: Tcntbra, 1m·ejosa da
quer membro da Corte. Em sua opm1ào, as fadas deviam criação dt \\ \ nna, e 1mb, ansioso por cohcar no mundo uma
estender sua influéncia, paracipar dos assuntos de \rton e remar raça de plnsamenm tão caócico quanto o ~eu.
lucrar ao m:íxtmo com isso. Paralelamente, Daclur tem feito Sdam·,· ( .1urhnach é a anátese da Pondsm:ima. ~ão há
contato com a própna Rainha i.\.cgra, ltderdos C) rurhnallach, \'cgetaçào nem animais normais, someme criatur:is estranhas e
com objeu,·os ainda obscuros. Existem }...'f:ll1des chancl.'S de que distorcida~. O sol j;1ma.isaparccc ca noite étttrna, o cC:u encoberto
ele esteja tcnL•lndo sc aprnvcitar da falrn tk mençfo da Rainha por pesadas nu\'cns ncgrns. Bem no centro do lu!,>art:rgue-se uma
Thanthalla para armar um perigoso e t raiçociro golpe. estranha torre cm fonna de montanha, como um dedo cadavérico
samdoda terra edcsatian<lo os deuses. Ali ea morada da Rainha
Geografia Negra (1 \ll\ [1 SPI <t \1],1 nl 8, CM), um reflexo torto da própria
Rainha das 1 adas, e fonte de poder dos cern,·e1s Cyruthnallach.
Sylarwy-Ciuthnach C)s ( nurhnallach são cio ,·ariados yuanto ;1s fadas da
Se a Pondsm:inia é uma terra mágica cdc sonhos, Sylam·y- Ponclsm;inta e podem ter inúmera$ fom1as. ~uai; grandes
C.tuthnach é fruto de um terrível pesadelo. l .1teralmcntc. caracccrísttcas cm comum são a pele negra eos olhos sem pupila.
Diz uma antiga lenda dos alde<ies que os Cyruthnallach são a
sombra de cada um dos habitantes do reino das fadas e, por isso,
Guildas e Organizações
jamais poderão ser destruídos sem que a própria Pondsmânia
caia. Verdade ou não, este parece :;er o único objetivo destas Bardos de Gardillon
malignas cri:uuras. Dea\·in Gardillon c.:ra um bardo fracassado.! ~mbora tivesse
l lá alguns séculos, a Rainha ~egra tentou uma inYescida enorme \'Ontadc de se destacar na \'Ocação t]UC escolhera com
contra Linnanthas Shacd, mas foi rechaçada porThanthaUa e rodo o cuidado, seus poemas e \·crsos eram aln> de críticas e
seus exércitos. Desde então os('\: rutj,naJlach tem tn\·estido cm piadas por parte de seus companheiro,.
rácicas mais sutis, \•1sando o sucesso a longo prazo. Também pudera. Tendo' I\ ido boa parte da\ ida sem sair
Nada acontece dentro dos limic:.:s de Sylarwy-Ciuthnach de uma pequena fazenda em Sarnbúrdia, fica\·a dificil achar
sem que a Rainha '\Jegra come conhcc1memo. Seus poderes são inspiração para algum rexco realmente digno de nota. O que
idênacos aos de ThamhalJa e até mcsrr.o seu aspecto é semelhan- dizer de um bardo cujo mamrépico se intitula",\ Morte da Paca
te, como se fosse uma imagem cm ncgati\·o da Rainha das Fadas. G'-\'tndolynn"?
f\ssim como ;1comcce cm outras partes da Pondsmània, Sabia c1ue prccis:l\'a sair, conheccr o mundo e se ª''eoturar.
humanos podem scramúdos paraSylarwy-Ciuthnach acravésde Mas o guc podia fazer se niio tinha nenhuma \'Ocação para lutar
encantamentos ou peças prcgadas pelos Crruthna.Uach. Odes- e 1ida r com as criaturas c1ue espreitavam nas florescas e estradas?
tino desses é bem menos feliz: su:1s almas são corrompidas e eles E se fosse devorado por trolls?
são t.ransformados em sombras, à serviço da Rainha Negra. Desiludido, Gardillon resolveu caminhar nos bosques
próximos à fazenda em busca de inspiração. Mais cedo ou mais
Outros Pontos de tarde algum fato curioso aconteceria e ele poderia finalmeme
escrever sua wande obra, mostrando a todos que podia ser um
Interesse bardo mais do guc competente.
Foi então que, um dia, ele viu uma pequena garota caída no
Mercado dos Goblins chão. Em seu pe1ro bana duas flechas. \!ais do gue depressa o
jovem bardo tomou ·a nos braços e começou a pensar no que
l'm dos meios mais maliciosos pelo t]Ual humanos de fora
fazer. J\.um gesto de cxrremo l.sforço agarota apontou o dedo
da Pondsmànía são atraídos para o Reino das Fadas é, sem
para o none. I, para lá ele, seguiu imaginando que pudesse
dú\ ida, a passagem do \lcrcado dm Goblins.
encontrar o pai da criança na~ proximidades.
Trata-se de uma pct(lH:na cara\ ana que circula periodica-
Foram horas d1,; ~írdua cammhada até <1ue Gardillon fosse
mente por roda a frcmte1ra da Pondsmània. Conduzida por
1ncerceptado por um grupo de nobres cavaleiros esguios e de
pcl.juc.:na~ criatl•ra~dc .1p.1rênc1ag1>bl1n<">idc, t]UC parecem goblins
armadura dourada. De acordo com eles, o ban.lo se encontra\•a
- mas dtfcrcntes cm algum aspecto que não pode ser ressal-
dentro dos limites da Pondsmâma c al1ucla que carreh>a\"a era
tado a princípio ·a caravana costuma exercer suas atividades
Yarian, da Casa t\clwerrnén, uma nobre local, alvejada por
somente à noirc, nas proximidades de vilarejos vizinhos ao
caçadores enquanto passeava pelo bosque fora uos reinos.
reino das fadas. l ~lcs montam suas barracas, tocam música e
bebem vinho numa festa de empolgaçào concagiante. lnvari- Gardillon foi emiio conduzido at~ o Palácio Cidadela de
avelmcntc, a movimcntaçiio acaba atraindo a atenção de curi- HayaJl onde foi recompensado como jamais sonhara. /\o saber
osos, geralmentl' jovens desavisados que preferem ignorar as que o jovem era um bardo, Yarian deu-lhe um pequeno
advcnências dos pais. pingeme cristalino. 1•.Ie deveria carregá-lo sempre pendurado no
pescoço. Enquanto Gard1llon usasse o item e não dci.·rnsse a
Uma \'CZ no mercado, siio oferecidas ao visitante inúmeras
Pondsmânia, jam.ais lhe faltarmm 1dé1as ou temas para suas
fruras e bebidas cm troca de poucas moedas de cobre. A ele é
obras. E ;tssim foi.
permitido dançar c fcsrejar 1umo com os goblins, no que parece
ser um ambiente de sonho, onde tudo é permitido. Pela manhã, Gardillon passou a rngarpor cada vilarejo da Pondsmània
a \"Ítima s<: encontra sozinha, li'• rc para \'Olt;ir para casa. recitando seus poemas e cantando suas canções de extrema
beleza por muims e muito~ .mo~. QuanJu fe.1: 5eu 90" anh-cr-
\noite a pessoa ou\•e novamente o chamado dos goblins
sario e não an ha mais forças para \ 1a1a r, o bardo passou a aceitar
e se \'t. incap:u dl. resistir. f l;í casos, inclusi\'e, de amigos e
discípulos, jo,·cns que prcc1s;l\'am do mesmo encorajamento e
parentes que tentaram impedir o ª'·anço e foram feridos gra\·e-
mstn1ção que ele precisara, mas jamais m·era. Quando morreu,
mente. 1.Jma \'ez de ,·olta ao ~lcrcado dos Goblins, a \·frima
aos 162 ano~. já hana formado mais de duzentos bardos. O
jamais retorna, presa para sempre no reioo<las fadas. l\lesmoque
pingente yue carregara foi i:nterrado junrocom ele no cemitério
aconteça o fato raro da pessoa recobrara consciência, já será carde
dos nobres, nas prox1m1dades de l lay,111.
demais: nesta altura já foi criada uma terrível dependência aos
;t!imcntos c beberagens cncantachs das fadas e deixar a 1loje, seus discípulos se encarre~ram de espalhar seus
Pondsmânia pock si!{nific<tr a morte. ensinamenws e mantcr sua obra viva e'Tl toda a Pondsmâoia (e
al~ns até além dela). ~uas maiores obras são, sem dú\•1da, "O conhecidas e seus poderes, 1cndt:ncias e aspecto podem ser
Galho e a Hor'", "A Dura Tarefa do Guerreiro lmorral" e "A completamenrediferentcs do (1ue se costuma ver cm outras partes
Sombra da Lua no Lago de Cristal'", que por mwros anos do Reinado. Como exemplo, j:í foram encontrados gohlins de
disputou com "A füilada do Triste Fim" do lendário Kirath (jUaLro metrnsdealt:ura 4ucs1.: alimentavam de sangue; beholders
Farand,a preferência dos nc>bresd:1 Pondsmânm,um feito único guc possuíam corpo cm forma humanóide e eram exímios
na hisrnria do reino. guerreiros de tendência bondosa; ou coelhos assassinos '-1\'endo
em ca\'emasccapazes de h4u1<larum batalhào1nre1rodegucrrei-
ros. ~cessas cnaruras foram traz1dasde outros planos de alguma
Divindades Principais fomu ou se fazem pane de ;i lguma discorçào propomal proYcicada
por 1'1mb, ninguém sabe ao certo.
Embora existam pouqu1ssimos templos na Pondsmânia,
algumas di,·indades são amp lamente conhecidas. Wynna, sem Outra presença digna d<.. norn é a dos dragões. Os exempla-
d ú' ·ida é a mais popular. Tida como a criadora das fadas, a deusa res cxisccnces no Reino das Fada~ são nobres, alnvos, enormes
da ma~ia é \Ísca como uma divíndade menos distante. Algo e extremamente pengosos. Um dragão da Pondsm:lrua rara-
como uma "madrinha da raça". Fadas, quando se referem a mente \":U apelar para o combate para resoh-cr um confronto (a
\'\\nna (c das têm pelo men()s uma dezena de nomes diferentes não ser, é claro, que seja atacado pnmCU'O) ...\ mamna ddcs prefere
para se n:ferir à deusa), o faí'cm como se estivessem falando de usar seu intelecto superior para ludibnar, inumidarou humilhar
uma amiga ou pareme. E, aparcnremenre, a divertida deusa não seus adversários, pegando-os desprevenidos, na hora exata.
parece se importar nenhum pouco com isso. Não ii toa, essa raça é tida como traiçoeira e pouco confiável.
J\llihanna é lembrada principalmente pelos sprítes e fadas Curiosamente, os dragões encontrados no remo são metá-
mais ligados à natureza. Existem alguns locais de culto, mas licos (de bronze, prata, latão, ouro ou cobre) embora nem todos
gcralmenre são apenas pequenas clareiras ou pontos isolados se1am de tendência bondosa. Eles também parecem não só não
formadm pela vasta \·egetaçi\o. Outra divindade cultuada pelos cultuar l\lcgalokk, o deus dos monstros, como sequer admitem
spritci. é Lena. conheécra divindade. Todos esses faros e particularidades têm
Finalmente, Nimb e Tcnebra são
amplamente conhecidos entre os
Cyruthnalbch o que reafirma a reoria de
4ue a raça nasceu graças às armações dos
dois deuses. :\lesmo a~sim, o caráter
caótico e preporência destns malignas fa-
das niio condizem com a presença de
cultos organizados. Eles tendem a res-
peitar tanto o deus do caos quanto a
deusa das rre\·as. mas os encaram como
presenças dmanres que fazem parte ape-
nas da história da raça.
C Llriosamentc O restante do panrcào
não é se4uer conhecido pdo povo da
Pondsmânia (com a possh·cl exceção dos
membros <la Corte). Muitos ficam sur-
presos ;10 OU\ ir falar que e~osrcm úme
<leu ses e rendem a encarar essas histórias
como "conto de fadas". Por mais irônico
tiue isso possa parecer.
Encontros
\ Pondsmânia contem, sem dú,;-
da, a maior variedade de monstros e
cmuurns de todo o Reinado. O grande
problema para os aventureiros é identifi-
car cada uma. já que poucas costumam
seguir o "padrão". por assim dizer. Fadas de todososdp os
habitam a Pondsmânia
\ 1u1ros são variações e\Óllcas de raças
intrigado muno os cstudiosos. Sempre encarou-se os dragões elas próprias, ou através da força. ()objetivo desses malignos
da Pondsmán1a como da mesma espécie de dragôes merálicos caçadores é \"artado: uns ,-c.:ndem as fadas tiuc c:apruram para
exiscentc no restante do Reinado, mas hoje cm dia já se admite magos cm busca de poder, enquanto outros costumam macá-
duas no\'as hipóteses: ou se trarn ele uma espécie trazida de las e ,·ender as panes separadas de sc.:us corpos cm mercados
outros planos, ou os dragões da Pondsmània seriam os dragõe!> clandc.:srinos no Remado. l ~ d1ro que.: o Conde Fcrren Asloth,
mecáhcos originais de \m>n. regeme de Ponsmouth, tcm cm sua posse uma fada capturada
dessc modo.
() único capaz de csclarc.:ccr este mméno rah-ez seja
Goldcndusr, o dragão dourado mais antigo de que se cem
noácia (1250 anos). Como não podia deixar de ser, o dragão
,
manrcve uma posrum sarcasrtca e cntgmáuca a respeito do rema
nas pouquíssimas ,·czcs em que ;liguem conseguiu interrogá-lo
sobre o assunto.
SAMBURDIA
Aventureiros
O Celeiro de Arton
O m a io r re ino humano d o R e inado , Sa mbúrdia tam-
Avcn tllreiros na Ponchm:\nia não são raros, mas somente
b é m é conhecida como o Ce leiro d e Arton, p o r c ausa d e sua
aqueles com muita coragem decidem se cmbrc.:nhar pelo Reino
enorme produção agrlcola.
das Fadas. Os que se a rriscam gcrnlml'nte o fazem cm busca de
algum arre fato, componente.: de magia ou uutru item fancáscico. Graças ao seu duna, ttpo de terreno e outros fatores, tudo o
Alguns magos vão a Pondsmàma somente para negociar na gue é plantando cm Sambúrdia cresce e floresce muito mais rápido
Feira de 1.innamhas ~haed. e com mais força d<HJUe cm l1uak1ucr luf._rarde ,\ rcon. Ao invés de
pmduzir uma ou duas colhc.:itas por ano, Sambúr<lia chega a rcr
CaYalcims tendt:m a enconrrnr no reino um terriróno vasro três, quarro ou até mesmo cmco colheita!' da mesm;1 plantação!
para atos heróicos de primeira grandeza. \'ilôe-. corrompidm;
Por causa desse fcnúmeno natural, o remo é extremamente:
pelo mal, fc.:10cc1ras e monstros dantc.:scos não são raros no
rico,i.,rraças a grande exp< >rtaçã< >de alimentos de cxcelc:nte qualida-
tcrmório da Pondsmánia. Boa pane.: das lc.:ndas e canções
de. Praticamc.:nrc.: todas as fazc.:ndasdo n:mo, sejam elas de criação
amb1enradas no R<:tno das l adas realmcme acontcceram e
ou de planoo, são bem-sucedidas. Pel1uc.:nas comunidades 1mci-
acabam incc.:nm ando heróis a procura de grandes desafios.
ras sobrcnvcm apenas da colheita de.: frutas da própri.1 floresta.
~las 1 >maior conun~c.:ntc tk hcr<iis no remo corresponde
\lém disso, Sambu rd1a e.: um rc.:ino hi~coricamt:nrc conrur-
aos bardo~. \lém dos quc são formatlos na própria Pondsmània
bado. Dl\·crsos c\ cntos, no mmimo curiosos, aconteceram ao
existem ;u1ucles c1uc ,-êm de outras naçôes do Reinado para
longo de sua história. Rebcl1ôcs, regentes tiranos, tn\•asões de
aperfc1çonr seus ralc.:nros e se inspirar nas grandc.:s aventuras que
fadas eda floresta, ameaças de mon~tros lcndários e criaturas que
acontecem no lugar. J\luitos deles costumam se associar a um
pretendiam dc:s1ruir o mundo. Tudo isso já acomccc:u cm
único herôi, dcdicnndo -se a acompanhar sua vida e rransfonnar
Sarnbúrdia.
em narrativa seus pnncip;us fci tos.
Uma fama cu riosa tiue o rl'ino possui, fora de suas frontei-
O gt~ ndc pmblema pam os qm~ decidem viajar à Pondsmânia
ras,éadcscrum excelente lu~rarpara nascer, mas não para se ficar
é o caráter imprevisível do rcino. l ~m certas ocasiões o próprio
por lá. Jsso se deve ao fato de muitas familias patrocinarem os
tempo pode variar. 1\ss im, dois dias no reino podem significar
estudos de seus ti lhos cm outros re111os. Essa pnitica aconrccc:
duas semanas, dois mcscs m1 mé dois anos fora dele. Além
graças a grande tiuamia de recum>s l!UC o rcino produz.
disso, um forasteiro na Pondsmãnia pode, no decorrer de
meses, se esquecer de onde realmente ,·eio, e passar a encarar o Coincidência ou não, alguns magos famosos são na avos de
Remo das !·adas como o seu próprio reino, inconsciente de que Sambúrd1a, como\' c.:cwrius, Vlaclisl:l\' Tpish eo infame Érebo.
exisre alguma outra coisa fora de suas fronteiras. Esses só são InclusiYc, a cidade' oadorn de\'ecwra foi criada nesse reino.
capazes de recobrara verdadeira noção ao encontrarem ,isitantes Um ditado desdenhoso fala que "a única coisa realmc:nte
recém chegados. \lesmo assim a tarefa não é fácil. boa cm Sambúrdia se lernmou e foi embora", tal\'ez se referindo
Como se isso tudo não baseasse, as inmncadas rradiçõesdas a monranha que \ 'ccronus unltzou para fazer sua cidade, ou ao
fadas podem facilmente fazer com c1ue um forasteiro fique próprio \'cctoríus.
eternamente li~do ao reino ou cm dinda de honra com alguma
criatura. Essa infeliz c1rcunsrãnc1a cosruma resultar, im·ariayel- História
mtncc.:, cm grandts odisséias cm busca da liberdade.
Por mui tos anos, Sam burdia foi o maior e mais dtstanre reino
Os avc.:nrurc1ros mais' 1s que podem ser encontrados na
do Reinado, \'isto como a "fronteira do mundo aYilizado".
Pondsmánua são os caçadcm:s de fadas. 1\gindo sozinhos ou
cm grupo, eles costumam , ·asculhar o reino e caprurar cstas 1\0 concdnode rc1nos mais prôximosa Dcheon,que eram
criaturas, seja a partir de meios sutis,' irando as traclições contra conccss<ics prt:senccadas a familias nobres, Sambúrdia foi fun-
dada por camponeses e ser\'os. '\.ão havia um líder de origem para reruma e>porcumdaclc de uma norn ,·ida e algum pro~esso
nobre ou coisa parecida. estavam sendo praucamcntet:scrav1zadas pl'los nm·os nobres,
O local foi escolhido tkpots <JUC batedores rrnuxeram arrogantes como m .1ntigt>s l' ainda mais tirânicos.
noác1as de uma região, cuia fertilidade e condições para o planóo O p<>n> sc re,·olcou contra \g.~ron e o expulsou da região,
bcira,·am o sobrenatural. \':í rms antigos fazendeiros e oucros mas a rebelião não parou nisso. ( )s conflitos duraram por
colonos c.iuc almej:wam por uma nela mais tranc.iüila. longe de mwcos anos, aré yut \\ Oj..,>ar foi obrigado a ceder as cerras para
gut:rras e confliros, nimaram para o local, a fim de se estabelecer. os antigos scn·os t. reconht:ccr o nm·o remo, Trebuck. (na
Graç;\s a a1u<la dt um gnipo tk heróis, liderados pelo História ele Trcbuck, h;í mais detalhes sobre a rebelião).
paladino tk \zghcr \(orkh \mhor, os colonos conseguiram l ma boa parted:l população fugiu desses conflitos, seguin-
sobn.'.\ 1\·er agrandcpere1-.,'11naçãoc aos pcngos inerentes da região. do ainda mais para o norte, na região dominada por bárbaros
O mais conhccido cntrcclcs, t1 ue até hoje é cantado pelos bardos, <JUC cultuavam a imagem d~: um dragão. Inicialmente eles
é o combate com a criatura con hectdo como "O Destruidor''. pensaram cm expulsar esses bárbaros e tomar as terras para si,
Deprnsc.1ueo reino foi est:tbelecidoe fundado, assim como mas amren·ençãodo própno Rei dos Dragtie~ \ ' crmclho Sckhar
o seu conselho e n:gemc, começou a longa tarefa de se conhecer mudou os planos desses rc.:arantcs, <JUI! acabaram por se integrar
e coloniz:ir a vasrn cxrensiio d c tcrra. as tribos locais e fundar o reino de Sckharshantallas.
Século at r:ís, os grupos C< 1lonizadores haviam se separado Por muito tempo, o povo de Trebuck tinha sérios proble-
ao chegar nas margens do Rio V crmclho. Dali foram definidos mas com os regentes de Sambúrdia, mas um recente esforço
os Limites de Nm a Ghondriann, Sambúrdia e da
Uniiio Púrpura. Trebuck, Po n dsmânia e Portsmouth
ainda não existiam. Salisrick e Bielefcld já exisóam,
mas ernm remos distantes.
Deprns que as fronteiras ha\'Í<lm sido definidas,
pec.iuenas tiuest<ies de mmad a de território criaram
algumas dcsa,·enças e situaçcies mu1co complicadas.
O remo da Pondsm:inta era considerado como
parte do termóno de Samburd1a, mas depois de
inúmeros problemas bizarros, o Conselho Sambur
decidiu reconhecera independência do reino das fadas,
o (jUC trou'\t. muim alh·io para a população.
\fas um dos capinilos mais conturbados da
histórü dn r..:ino ficou conhecido como a "RcbeLiiio
dos Scn·os".
Boatos dizem que o m:lh>oestaria se preparando para se tomar O grupo atua junto com o Estado, mantendo uma boa
um !Jch, a fim de consegwr mais poder para derrocar seu inimigo. relação com o Regente. ()Conselho pon·ezes não aprecia muito
Este mago também teria assuntos macabados com Arkam, o a "imerferência dcssc~ b:irbaros",mas reconhece ciue eles ajudam
Guerreiro do Braço ~ktáhco, líder do Protetorado do Reino. mwro o reino.
Embora niio ha1a um líder oficial, o ma.s experiente enrre
Guildas e Organizações eles costuma ser tido como o comandamc t: respomá,·el pelo
grupo. 1\tualmcnre o "líder" sena o meio elfo Darean Olhos de
Os Espadas de Allihanna Garo (\11 u >-1 1.1 < >, Gt t 5/R< .R5/DRn 1 \1 ""'.,_ \}3, LO). Ele é
sempre\ isto cm companhia de seus amigos Cascagrossa (1 ,-n.,
Esse grupo não tenta de forma alguma se mamer em DRD6, 1.1'-?. um ente enorme, l rdoimm e Arduunm Treetopper,
segredo. Mlllto pelo contrário. os gêmeos anôes( ''\O, BRll6/ Rc.R2, e e "\o, Bitn6/Gu2,
Cornposm inteiramente de rangers ou indivíduos com CN) e Salind ra (lll '' \1' \, DRn [1\1.1J11 '"'I \] 12, NB).
A Ordem dos falta. ão gosrn de ucilizan·iolêncta ou qualquer npo de ação
( )s remos <la L. mão Púrpura nasceram de tribos gue deixa- algumas stmanas.
ram de lado a vicia nômade e alc;ançaram um ccno nfreJ de <h reinos menores mais importantcs s;io dcscntos a ~eguir.
Tah Par Os naci\·os desse reino SI! or~lham dc sua ligaçao com a
natureza 1.., principalmcnce, com a floresta. Tanto que a tnbo gue
CapitaJ: Ghord comanda l aran, a Bark Tulehk, 1ambém (:chamada pelas ou eras
Corn11ndado pda rribo mais influente da União, os G urka de os "Casca de Pinheiro".
"-.ahn, o n.mo de Tah Par é um dos maiores e mais awcssh·os
Se por um lado os faranenscs são m m•ÚS seh agem dos
(;ntre os barbaros. \ capital do reino é Ghord, gue rnmbém é
bárbaros, eles são O!. mms pacíficos. Eles niio possuem muitos
maior cidade da L' nião Púrpura.
avanços tecnológicos, mas tiram rudo o tiue precisam da floresta.
t\ fomília Savclmh comanda o reino, e seu campeão é o 'Ião se ímeressam por cerras além das suas matas e nem por
regeme do reino, Curyann. Seu pai Gurdhann (11L" "º• BllB6/ questões políticas da L nião, sempre se abstendo ou mamendo
A1t18, NB) (;o rei de Tah Par, um farol de bom senso no meio sua neuLralidade.
de reis propensos a resolver tiuaisquer questões com brigas e
•\ familia tulehk que comanda o n:ino cem uma longa
luras sangn:ntas. Comparati,·amcnrc, os rahparenscs são o s
rradiçàodedruidas p<>derosos,comooarual '"rei" (os íarancnses
bárbaros mais '°civilizados" da L niào, sendo os primeiros que
não gostam do cermo, preferem apenas "chefe") Duar Talhen
teriam deixado o nomadismo e dominado técnicas de agricul -
(t ILMA:-.;o, DRD[r\JJ .IH":>.\) 12, "\).
tura, criação de animais e a forjar metais.
T :unhém é o remo menor mais abeno e rccepuvo as "novas Hrarglark
culturas" do povo branco. Eles mantém em seu tenitório alguns
Capital: Gurka ~ lay
embaixadores de Ocheon, Sahsuck, Samburdia e Callisaa. O rei
Gurdh,um mccnm·a que seus súditos trot1ucm conhecimentos A te mesmo antes da formação do reino, a tribo T unnanorc
com estrnngciros, mas sem deixar de va lori zar sua própriH era inimii.,ra ferrenha dos Gurka Kahn. V árias guerras e combates
ClLlrura e tradições. aconteceram entre as duas tribos e muitas acusações ex1sccm até
hoje sobre crimes cometidos por uma tribo pela outra.
Paradoxalmente, os tahaparenses ainda mantém um ódio
cnorml! (e sem nenhuma base fundamentada) conrra os Os Turmanorc são conhecidos por sc:r um povo muico
khubarianos e seu reino. Por lci, nenhum nati,·o dessas ilhas forte, que produzem os maiores e melhores guerreiros entre os
pode encr:ir no remo. bárbaros, pr111c1palmeme na família real.
1\ pol ínca Je rcccbcr esLrangciros amigavelmente cm seu Durante anos, os rurrnanorceombateram e sofreram muitos
tcrriLórm trouxe a desconfiança c a inimizade de outras tribos, araqucs de ores e oucros tipos de goblinóides, cm tempos
o gue os rurmanorc souberam unlizar a seu favor. passados, quando l!ssas raças eram mais numerosas na região.
~ f uitos acreditam que esse contato mais direro com ores c ogres
Tahnen tenha causado a mistura de sanh'r\le entre as duas raças, justi fican-
do assim a força do p cwo. Os turmanorc negam isso e afirmam
Capit al: Disdia
que seria desdém de povos mais fracos, mas a ocorrcncia de
A rainha Paradia(11t 1>t\' \, Gn:8, CN), da família !lira, da feições mais bestiais é comum nessa tribo.
tribo Baorcn, é a autoridade máxima de Tahnen.
O rei Kullack Ron é considerado pelo seu povo como o
O reino menor possui a maior concemraçào de sq.,ruidores homem mais fone de toda Arton, um exemplo de barbaro e
de N1mb de toda a L nião, onde os bárbaros acreditam gue são gi.1erreirn. Sua derrota no último torneio que decidiria o rcgentc
agentes do caos, e quc fazer o <1uc lhes dá na cabeça é a melhor da União foi considerada como uma enorme armação, cspcoal-
forma d<.: encarar a Yida gue lhl!s é dada. rncnte porque ele foi derrotado exacam(;ntC por um membro da
Tahncn é um reino poderoso e rico, com várias tribos e vilas, tribo Gurka Kahn.
c1ue produzem alimcnros e uma certa guanúdadcde metais. Seu
comercio com outros reinos é muito remável, visto gue os Baarkalar
oucros mtCJ.,>Tantcs da L' mão prefcrem f37er negócio com outros Capit aJ: Baakaan
bárbaros do gue com estrang(•irns (a menos que os estrangeiros
O reino da tribo í'.allar fica na fronteira com Yudcn, o que
sejam halflings, com os quais os bárbaros se identificam).
já cauwu muitos problemas. ( )s zallar afim1an1 que seus
O reino ainda cem a fama de mudar de lado e opinião antepassados foram clesrespcirados e mo nos pelos rudenianos,
rapidamente e sem nenhum motivo. Como o rein o fica e ntre na época cm que Svalas foi cont1uisrada.
Tah Pare l 1rarglark, essa mudança de postura pode scr perigosa
Uma parte dos ancepassados dol> zallar fugiram para a
cm caso de conflito. No presente momento, a ramha Paradia não
região que hoje é da L' nião, mas uma pam. da tribo teria sido
apóia e não cem nenhuma inimizade com nenhum dos dois
escravizada e massacrada pelos y-udcnianos, dcsrcspcitando um
reinos \' Ízinhos.
tratado ,-erbal gue ha\·ía sido feiro pelos antigos srnlcnscs.
Faran r\ quesrão já foi aprcsentad.a a Dehcon ccstá sendo analisada
commui LOcuidado. Y uden ci dessa acusação, já que não há provas.
Capital: Tulchk
Darem Borah ros podem carn·garsuas arnus, mas se as utilizarem por qualquer
motivo, são expubos do reino.
Capital: Gracl
Há boarosdet1ueo arual rei, Van Sam·ar (11t \I \\:O,Gl ER4/
J ~ssa região não pertence, rccmcamcnte, a nenhuma tribo,
\R14, ~B) , pensa cm com idar sacerdotes da deusa J\iarah para
mas sun a União, e e comandada pelo rchrencc. l~ justamente em ensinar ao pon> zcffanmno como ,.i,er cm paz.
Darem Borah ("Coração da L mão" na üngua oaginal dos
bárbaros) que fica a capiral da L nião Púrpura, Grael. Moane
Curiosamenrc, a cidade não e grande ou um centro impor-
Capital:Ték1a
tanre, como cm outros remos. Como os bárbaros possuem wn
grande orgulho ele seus clãs e tribos, ,·in:r numa cerra <JUe pertence L'm caso raro entre os remos menores da L. nião, .\loane
a rodos e t1 ninguém é considerado desonroso, coisa de pessoas possui uma aliança muiro forte com o seu reino \'izinho Gaborao.
que não possuem familia ou que a mesma é pouco influente. Praacamence cm todas as qucsrôes a serem discutidas, os
Porconsel1üência, a região de Darem Borah é pouco habitada dois reinos concordam e se apóiam mutuamente. Existem
(com exceção da propna cidade de G rad),geralmente por rr:ibos acordos e t ratados que aproximam mais ainda os reinos, como
ou clãs pequenos, que niio foram aceitos nos reinos maiores. auxílit> militar cm caso de confl ito, apoio com supri mentos a
preços de cusco qua ndo necessário etc.
1\ turumcme, o te rritório de D arem Borah faz parre, na
prática, do reino de T ah Par, pois o regente é desse reino. Os moa nos chegam até a participar dos ataq ues e invasões
a Po rtsmo uth promovidos pelos gabraks. E, da mesma forma
Gaboran que o povo de Gaboran, negam que sejam ataques o rganizados.
Capital: Kabrak O ódio ao povo e ao rc1110 de Portsmouth também é
comparálhado.
Gaboran é e> lar da tribo Gabrak, que se considera a grande
injusáçada nas paro lha dos remos, durame a formação da e niào. t\ tribo \loane-Rak assume que tem laços familiares com a
tribo G1brak, embora sejam muito distantes. \ inúmidade e
Os gabraks possuiam h'Tandcs faixas de terras, onde hoje é
o remo de Ponsmouth, e formaram uma voz discordante no simpaaa entre as duas tribos é tamanha que casamentos com
acordo que manteve as terras deles no remo de Biclcfeld (mas que imegrames da oucra tribo são permitidos. Mesmo entre outras
depois foram "perdidas" para a familia \sloth quando o reino tribos que mantém um bom rclac1onamcnw, um cai>amemo 1mer-
de Porrsmourh f01 criado). tribal é Yisto como um crime, punido com expulsão ou morre.
Por conta disso, essa tribo é cxtremamence xenófoba, pois Algumas pessoas acreditam que as duas tribos não
para eles os estranhos só \'leram para roubar suas terras e matar. devem dem< irar muno para se fundir em um;t se'>, formando
um no\ o reino.
O rei J ,umar Gabrak (11l \I \'º·BRB8, C0.'), descendenre
direto dos antigos 1-,tabraks, promove uma ,·erdadeira campanha Atalaka
contra os cstrangc1ros, cm especial comra Porrsmou[h. Junta-
memc com reino de i\loanc, ele promove at:tqucs ocasionais ao Ca pital: l lannah
reino vizinho, mas tiue são negados cm seguida. A rribo dominante, os Ro:1rvo rcm, tem uma ri xa antiga
O regente da União Púrpurn tem problemas com os dois com seus vizinhos, a tribo Namah l .orcn, e os dois reinos estão
reinos, pois não possui nenhum poder de impedi-los de sempre à beira de uma gucrrn dccb1rada.
promover os ataques, mas tema usar a infl uência de sua tribo. () c11riosn 1" c11 1P rrnln 11 popul:içiio cios reinos compart:ilha
Ele ainda suspciia que tanm Caboran como i\foane estejam essa a ntipatia múwa, desde o m:m humilde camponês até os
sendo in flucnciadas pela tribo Turmanorc. patriarcas das famil ias reais. O moti\'o original dessa rixa já foi
csyuecido h:í niuilO tempo, mas todo atal:tkano pode citar
Zeffan porquê odeia os ,·irdianos e como eles\ i\'em provocando-os.
Cap ital: Zeffancr Seria estranho perceber tiuc durante .1 determinação das
O clã quL assumiu o comando da tribo dos l\fachacos terras, as tribos 1n1m1gas ficaram \Jztnha~. lado a lado. Os
Sangremos rcsc 1lveu que havia chegado o rempo de parar com atalakanos acrcd1ram que assim (. melhor, p01s podem ,·cr de
as inumeras baralhas t conflitos comuns no reino comandado perto o que os~ amah l .oren escào tramando. O outro lado diz
por eles, Lcffan. a mesma coisa.
Os comandantes tomaram uma medida drástica; muda-
Vírdia
ram as leis e comunicaram que, a P•l rnr dac1ucle momemo, a rribo
se chamaria ~!achados Qudmtdos e seriam pacifistas. Capital: Lon.:na
O reino ainda mantem uma guarda e um exército, mas são I nimigos hisrúncos dos Roarnircm, a tribo ~:imah Lorem
os únicos que podem portar armas den1rodo reino. Estran,eei- comanda o reino de Vírdia atr:l\cs da família real ~aron.
Além das constantes proH>Clçoes ao remo nzmho de Toda \·cz l]Uc há uma pequena dcs'.\\·cnça ou desconrenca-
.\talaka (tais como im·asõcs,amqucs a nlas prcíx1masa fronteira. rncmo com o remo vizinho, Galle é o pnrnc1ro remo menor da
saques etc.), a casa real de Vírdia vem promm cndo uma lenta L" mão a propor medidas drásocas contra B1clefc.:ld.
•·expansão natural" do seu tcrritono, desn:speítando os trata-
\o mesmo tempo, o éidío dos Olhos de higo para com
dos <1uc.· determinavam suas fronteiras, a\'ançado aos poucos no
os Canileiros da Ordem da Luz também é imenso. Tanto que
termcírio de.: Vírdia.
yualc.1ucr avenrureiro usando armadura pesada ou que se pareça
'\ tnbo Namah Lorem também promove alguns ataques com um Ca\'alciro (tal corno um paladino ou um sacerdote) será
ao remo de l31elefcld, mas nenhum deles é reconhecido oficial- ,-isto com desconfiança, como um espião da tc.:rrÍ\'el ordem dos
menn.:. \lega se que seja apenas "inicrnth·as isoladas de bandi- covardes Ca\'aJc1ros de Bielefcld.
dos e salu:a<lores", mas a Yerdade e yue o governo nrdiano não
Qualquer galicano pode Citar <l1nrsas historias sobre os
coma nenhuma aàru<le para parar esses acaques.
abusos e os crimes corneàdos pelos ca' alc1ros dessa ordem
Rec<.:nu:menre,o rei Dharius 1'oran (111 \1 \'C>,BRn4/1 \OS, contra o Pº'"º barbam, pois essas lembn.nc;as permanecem vi;as
C1 ) fez uma descoberta terrí,·el, através de documentos resga- mesmo <lcpms de.: tanto tempo.
tadoi- por aventurc.:iros: as tribos 'amah Loren e Roarvorcn já
Usar anna<lura em Galle écons1duado um sinal de covardia
foram uma só e, inclusiYe, as duas casas reais são parentes
e incapacidade cm combate, típico de pessoas fracas.
c.hstan 1c.:s. 1~ssa informação poderia causar mu ito tumu lto e por
isso, o rei guarda esses documentos com muito cuidado. Korenth
Ninguém mais além dele sabe d:::ssc segrc<lo (o grupo de
a\'Cntureíros re,·c suas mernónas magicamente alteradas) e o rei Capit aJ: Korenthia
mantêm o assumo enterrado. Esse reino lc\'a o nome da tribo que o comanda, e foi
mudado recentemente (antes era Belratre), por ordem do novo
Galle pónc1pe, Thur Koren (111;\l.-\.." -0, 1 \08/ \s-.2, l\;>.I), empossado
CapitaJ: Giillcan também rccenremcnce.
De.: todas as tribos da União Púrpura, os Olhos de Fogo são Correm boatos que o jm·em príncipe tcna :lrlJUÍtetado a
os mais rcssc.:ntidos com o reino de íliclefcld e com os Cavaleiros morte de seu pai, pois o anàt,ro rei teria descoberto um segredo
da Ordem da 1.uz. tcrrÍ\ d sobre ~eu filho e estaria prestes a expulsá-lo do reino.
Pa ma lrt bo, os crimes cometidos por eles durante a criação Dep01s d<:'sua posse, Thur promoveu várias mudanças no
c.k Bic.:lctdd contra o pm-o bárbaro niio foram cotaJmente reino, corno o nome, o emblema (que agora é uma serpemcsobrc
compensados. ( h (>lhos de Fogo acham que as terras deYoh-i- uma espada, ao 1m·ésdoanágo rcl:impagoc.iuebrando urna pedra)
das foram poucas, que os im-asorc;, licaram com as melhores e até mesmo ali,iurnas leis que puniam scvt ramcnce alguns crimes.
regiões para culm·o, e onde haY1a cs mdhorcs mmer1os. Correm lxiatos (todos fora de Korcnch) ttue o jo\'em
príncipe tenha fe to um pacco com demô-
nios e que sua al'Tia estaria corrompida.
Divindades
Principais
,\ divindade principal do reino é,
sem dú\'ida, ,\Ih 1anna. \s tribos bárba-
ras cultuam d1nrsos aspectos da deusa
da natureza, geralmente com outros
nomes ou aparências, dc acordo com a
tribo ou reino. Normalmente.: cada tribo
vê a dcu~a como o animal-símbolo da
rribo e acredita que outras versões esta-
riam erradas.
i\lesrno antes do surgimento do
"homem CI\ il1zado" os bárbaros
culrua,·am a deusa da ~arureza, mas só
ficaram conhecendo o nome" Allihanna"'
rclati\'amcncc a pouco tempo.
O mesmo se aplica a Khalmvr, \ is1 o como o deus do combate Clérigos podem \er encontrados nas cidades mais 1mpor-
jus to e <la honra, valon:~ que os bárbaro:; tem em :ilm conta. Para tantcs, não raríssima:; \c1,c:. como an:mun:1ms. Praácamente
eles, o deus daJ usaça e um i.,imnde guerreiro. que não usa annadura n:io existem magos, paladino~ ou bardos nos reinos menores,
e.: empunha um enorme machado. Seu nome na língua original porque esses concc1tos $àO muno "novos" c razoa,-elmenre
dos bárbaros sena Rhor, com variaçi>cs para cada tribo. concrános as cradtçôt:s dos bárbaros.
\ nacurcza inconstante dos bárbaros também faz que Cunosamenn.:, cxisrcm muitos fcmcciros,geralmente \1S-
l'.. imb seja uma di\ indadt: muito cultu;1da e, como também era cos como bruxos <: temidos como aqueles que conhecem o
de se esperar. com di,crsos nomes e aparências. "o urro lado".
Os oucros deuses do Pantc.:ào podem ~er encontrados nos
cli,·ersos remos, principalmente Tauron, "-eenn, .\legalokk e
Lecn (Ragn•ir). São muito raros ~eguiclores de Lena, ~Iarah,
\'alkaria e Tenebra, mas o culto nesses deuses não é proibido.
NOVA
Por outro bido, di,mdades como Glóncnn, G ranclc Oce-
ano, Hyninn, Lin \'\'u e Wynna são vi~to como deuses sem
muito valor ou import:inc1a, estando eles bem distantes d:i
GHONDRIANN
tradição dos bárbaros. C)s sacerdotcs e scguidoresdcTanna-Toh
vêm com anripaua os reinos da União, onde também não são
O ''Novo Lar''
bem recebidos.
Embora carregue o nome da antiga nação que come-
O culto de Ssnaas é pr01biJo cm todos os reinos, e seus çou o conflito conhecido corno Grande Batal ha, não há
seguidores caçados e mortos. O deus das intrihras é chamado descendentes de Corullan VI na corte de Nova Ghondriann.
entre os b:irbarns tk Z1xer1 ("o envenenador"). M uito pelo con trário. O reino foi fundado por antigos
servos e camponeses de Ghondriann, interessados em
Encontros reerguero nome da nação que tinham como pátria. Embo-
ra Wyr Thorngrid não tenha mostrado nem um terço da
Como codo ternwno da L nião possui muitas florcscas e ambição e da intole rância de Corullan VI, há uma descon-
um chma temperado, é comum se encontrar rodo o ripo de fiança generalizada a esse respeito dentro do Reinado e o
ammal tJUC vi,·e cm floresta ou macas. medo de q ue, cedo o u tarde, Nova Ghondriann acabe
Lobos, ursos e ourros apos de predadores grandes, ou seguindo os p assos de s u a antecessora.
ataques cm grupo, são muno comuns nos di,·ersos reinos. .\s medidas para faciltrar a migração de fazendeiros de
~luitas mbos chcg.im a usa ressei; anim:tis como seus símbolos. Trebuck - fuginvos da Tormenta nzmha cm seu remo -
para '.ova Ghondriann foram vistas como uma das primeiras
Monstros típicos de floresta também são facilmemecncon-
crados, como cocatrizes, mamicorns, quimeras, tigres-de-1-lyninn
pro,·i<lências nesse scmitlo. Cauteloso, \X'yr afirma que a
(que os bárbaros costumam chamar de "rigrede Nimb''), ursos- medida teve por intenção nada mais do t)ue "ajudar o valoroso
co ruja, worgs, e wyvcrns são os mais comuns. Trolls também povo de Trebuck, estendendo a mão numa hora de necessida-
de". Se há ironia m1 sinceridade no discurso do regente,
caçam pelas florestas dos reinos.
ninguém sabe dizer. O fato é que aqueles (1uc optaram pela
Dragões siit> muno raros, com apenas alguns relatos de migração Lêm encontrado condiçôes bem mais propícias nas
dragões verdes aparecendo dt: tempos em tempos. novas terras. J\parenremcnte para apa~ar a má impressão
Fxistem algumas raras tribos de ores, goblins e ogres que, deixada por sua suposta boa ação, Wyr enviou uma boa
quando surgem, entram cm conflito com algumas tribos. quantidade de tropas para ~e juntarao Exército do Reinado que
se fixou em Trebuck.
i\ forros n\'os são muno raros no rcino,eos poucos que são
cnconcrados são do tipo corporco. hstranhameme, fantasmas Essas medidas parecem ter como objeri\'(> o de "cair nas
e apariçôt:s qu;1sc nunca sao relatadas ou esdo presente nas graças" do Reinado, t.m uma rentativa de apagar a imagem
lendas dos bárbaros. negatfra que os outros reinos possuem de ;-,;ova Ghondriann.
r lá quem diga que, porals.,rum mo ti\'() desconhecido, os naó,·os
desse reino são estéreis- e os re fugtados de T rebuck ser\'iriam
Aventureiros para aumentar a população. Outros comentam que existe uma
Praacamente todos os a\cnnareiros nndosda C niào Púrpura razão secreta para a redução na população do reino, uma razão
não são cão sofisticados ou "c1nhzados" como em outros reinos. escondida pelo rt:gent<.: e pelo Conselho.
Bárbaros são uma imensa maioria, seguidos por druidas e t\ única certeza é que, mesmo com o fluxo de refugiados
xamàs. ~fas os reinos bárbaros possuem um grande número de de Trebuck, a populnção de 'o,·a Ghondriann parece estar
rnngers. 'lue ser\' cm come> batedores e caçadores. diminuindo.
História ocorrência de acidentes geográ 1cos dignos de nota.
Na fronteira leste corre o Rio \1 ermelho, através do quaJ i:
Pode-se dúcr llue a colonização e o surgimento do reino de feito comüc10 com J\.:im:ilkah, Salmick e algumas províncias da
Nm·a l.hondn:rnn s1· cku m111to m1i-: pnr nri~ulho e pela l'ruào Purpura.
\'Omadc de apagar uma ,·clha injus11ça, do gue por ambição ou
desejo de explorar o non> continente.
De acordo com os grande~ historiadores de Arton, o principal
Fronteiras
culpado pela Grande Batalha e o postenor exílio dos em·oh·idos )..o\'a Ghondrtann fa/ fronteira a leste com Calliscia e
para \rton-'\.orce foi Corullan \ 1. o regente do reino chamado "amalkah, ao sul com Salístick e.; L mão Púrpurn, e a leste e a norte
Ghondríann. Por causa de sua mmlerânc1a milhares de pessoas com Sambúrdia.
morreram na 1-,'1.lerra que ~e estendeu por anm e anos e que As relações chplomáric;\s com os outros reinos sempre
culminou na difícil colonização do continente norte.
foram, no mínimo, caucclosas. Desde su;1 fundação, os regentes
i\!-sim, era normal que os membros da cararnna repudi- e conselheiros de No\'a Ghondnann e\·icam entrarem qualquer
assem os cida<làos deste n.:ino. Fregüentemence us ghondrianni ripo de conflito com sc.;us v1zmhos. no intuito de mamer sempre
eram xingados, humilhados e sen·1am de objeto de piada. uma postura cordial. Este trauma resultante da participação da
J\Jém disso, também eram ª'"º
de desconfiança. Ser um antiga Ghondriann na Grande Batalha acaba colocando o reino
ghondrianni !ornou ·se sinônimo de trnidor, mentiroso, as- em posições desfavoráveis, fazendo com que grandes oportu-
sassino e mau caráter.
O lJUe poucos sabmm (ou se impor1avam cm
descobrir) era yuc os grandes responsá' eis pelo
conflito banam sido os nobres. Que as con\'ocações
para oexérc1mcn1m forçadas e que a maioria do Pº"º
não se mteressa,·a e nem quena fazerpartcdaguerra.
:-.cais que isso: boa pane dos nobres ha,ia sido
executada ao fim da batalha. ( )s ghondrianni que
cumpnam pena no c.:xíl10, marchando rumo ao
desconhecido e sofrendo como todos os outros
eram não mais que amigos sen·os, camponeses ou
simples aldecies.
Drns irmãos, \lichard e 1loffell Gruffüdm, se
sentmm injustiçados com :iscriucas mais do c1uc rodos.
Sua familia hm·ia se rc.:cusado :1 participar da guerra e,
mesmo assim, seus outros no\'e innàos e seus pais
foram massacrados pelas rmpas inimigas. Michard e
Hoffcll s<Íconseguiram c.:scapàrpmx.1ue cin:nun tempo
para se esconder num monte de feno no celeiro.
Para provar que nem todos os ghondrianni
tinham má índole, os irmãos G ru ffl1clm reuniram
rodos os seus conterrâneos e se sc.:pararam numa
no,·a caravana para noroc.:s1e, jurando erguer uma
nação forte e jus1a para honr:ir a memcíria de rodos
que foram mortos sem mot1Hl durante a Grande
Baralha. L m reino de oponun1dades, aberto a todos
disposros a \ i"cr cm harmonia.
l ma nova Ghondnann.
Clima e Terreno
O clima de :'.\ma Ghondnann é bastante ame-
no e agrad:h·cl. i\s l!U:ltro cstaçôes são bem d1fcn:n-
ciadas, mas não hã ocorrência de temperaturas extre-
mas. O terreno se.: divide en1rea área florestal à leste
e as grandes planíctes no restante do reino, sem
nidades sejam perdidas. n:rdes ou a1.Uis, de grnndc cstmura e cc )nstituiçào prh·ilegiada. lsso
Existem vários exemplos gue pro\•am os prejuízos dessa acontece portiuc foram raros m casamentos com bárbaros na
prática. "'Jiio é cobrado gualguer imposto de Callistia no uso do época da colonização e com esrmngeiros nos dias de hoje. Não há
Rio Vcrmclho para o escoamento de mercadorias para os reinos 'lualquer pro1 biçào formal ncsce ~cn udo e vários casos já aconte-
,izinhos (mercadorias cssasguc, cm sua mamna, concorrem com ceram sem maiores prciu1zos, mas pela prc)pna tradição
os produms <la prúpm1 '\ma Ghondnann). ,\ fim de encerrar ghondnanm ,casamcnws assim sao cxtremame;nte raros.
amismsamrntc uma disputa d<: fronteiras com Sambúrdia, o Os úmcos \'iscos com desconfiança pelos ghondrianni são
arual regeme\\ yr Thorngrtd cedeu a seus vizinhos o direito de os Lulack-'\.ock, uma pegue na rnlm b:írbara de nômades que,
exrração e uso ele um ruço da floresta localicada na região lescc. como os colonizadores, conseguiu manrer suas tradições e
1'ão se sabe até guando este upo de políuca irá durar. mas caracterísáca~ e\·icando casamento~ fora de sua comunidade.
é certo c.1ue o Conselho de l:\.ova Ghondnann já tt:m moscrado Eles são tidos como bruxos e ,\ccitos com muira relutância nas
sinais de 1mpac1cnc1a. Boatos di:lcm gue os membros mrus regiões onde há cidades ghondnanm, embora estas aparições
influentes plam:jam um golpe para substituir \\;'yr por um sejam muno raras. (;,costume no reino dizer que só o atu de \'er
regente de pos1çôcs mais firmes. um lulack-nc'ick já é s1n:1l de 1rní sorte.
Por causa de sua~ origem-. os ghondrianni são sempre
População vistos com descontiança num primein >coma to. Habita.ores de
outros reinos dcscon fiam deles, pois acretÜtam c1ue csrão pre-
950.000 habitantes. l lu1n:inos (92'Y.>), halflin1:,rs (3'%), ou- parando algum plano ou cs<1uema maligno.
tros (51Yo). O povo de Nova C hondriann é educado, amistoso
e roleramc. Até demais.
Regente
o massacre provocado pela e randc Batalha é fantasma
WTI
gue assombra essas pessoas constantemente. J\lesmo séculos Baixo, t rc 1ncudo e e< 1m uma harnhta de fazer inveja ao mais
depois do e\'cnto, mwms :unda se sentem culpados pelo que assíduo frcqüwtador de ra,·crnas, \'fyr Thorn!-,rrid (IH \t \ ' ' >,
Pt.llS, CB)é um regeme de bom coração, bastante ponderado e
seus ancestrais causaram.J usmmentc por isso fazem guestão de
do ápo concil ador.
demonstrar um comportamento tmalmenre inYerso ao que se
espera deles. lnfcl1zm<.nr<. escas caractertsncas não fazem dele um dos
Todo estrangeiro é mutro bem ,·indo e bem tratado nas regemes mais firmes do Rl:tnado. Por ce;nrarcntar contlnos de
cidades do reino. ~ao e raro uma famílta hospedar um' ia jante qualquer espéoc, \\ yracaba dando o lm1ço a torcer na maioria dos
(ou grupos deles) cm sua própna casa t1uando as estalagens esrào debares<lequcpart1c1pa. 1sso foz com guc o podcrcsCápe de suas
lotadas ..\lguns semi humanos <lpro\'eitam o dima amistoso mãos e se concentre muno mais no Conselho de "\m·a
para se esmbcleccr permanentemente. É o caso dos haHlings, por Ghondriann.
exemplo, que embora não se interessem em formar comunida- Seu medo é t(Ue, mais cedo ou m:us tarde, a postura prática
des próprias, podem ser visms com certa regularidade em e direta do Conselho acabe resultando cm medidas tfue desagra-
cidades e vilas humanas. dem ranw seu pcwo t fuanto aos remos vizinhos, atraindo a
Os ghondriannj têm uma preocupação muito forre com as mesma rná foma ela velha G hondriann. Justamentc por causa
antigas tradições de seu povo. 1~les prest:rvam vá.nos dos disso, \~yr guarda para si a maiori;\ dos problemas do reino.
costumes anteriores à Grande Bamlha como a confecção de Ninguém além dele e membros mais próximos da corre
tapeçarias ilustradas com incrincados dt:scnhos geométricos ea sabe q uc a popu Iação de ova G hond rian n está diminuindo de
produção de um tipo exótico de gueijo (chamado ghonclrinn) modo assustador por causa de um rimai realizado pela matriarca
à base de leite e effas raras. dos LuJack-Nóck, os bárbaros nômades c1ue domina\·am a área
Tanto as mulheres quanto os homens usam cabelos compri- antes da colomzaçãt>. 1~le teme guc a dfrulgação do fato possa
dos. A diferença é que os homens os amarram na forma de uma causar uma \'erdadeira brucrra civil no reino já que normalmente
úruca trança enquanto as muJheres usam duas. Quanto maior o os LuJack-:--.lóck niio são ,·istos com bons olhos.
cabelo, m:uor o orgulhe>. Quando um homem e uma muJher se Como os efeitos da magia se'> acmgem ghondrianni de
casam, as tranças de ambos são cortadas e colocadas numa pequena sangue puro,\\ yr rcrn incencivado a entrada de estrange1ros no
uma de made1ra, guc fica a exposição em um lugar de honra da reino na esperança tiue, com o tempo, as antigas tradiçõescairun
nm·a casa. Apartir daí, ramo o no1,·o quanto a noi,-a mantém os por terra e a misc1genaç;\o se tome fato comquetro. Paralelrunenre
cabelos compndos apenas até aalrumdoombro. Os carecas (com ele tem financiado grupos de a\·cnture1ros para procurar um
exceção dos idosos) são ah·os constantes de piada, embora não meio de re\'cm:r o ritual.
sejam d1scnmmados 1-,>ra\'emcntt: dentro da sociedade.
Foi justamente por\ ir de encontro com seus planos que o
Em termos de caracterísucas flstcas, os ghondrianni talvez regeme aceitou a sugcsrão do conselheiro Erm Ka<la!J (m \1 \~o.
sejam, dentre os coh m11.admes, os t(UC mrus conscbruiram manter \Rl7, l\I i\l) de oferecer nntagens aos cidadãos de Trcbuck que
suas características originais. Todos são lrnros ou rW\'OSde olhos resolvessem sc.estabcleccrno reino. Wyr viu a medida como um
aro de boa \'Ontade, não como uma tentatwa de desestabilizar remo. Do pomo de nsta gastronômico, a maior atração da cidade
Trebuck, e colocou o projuo <.:m práttca. O faro de vários é a Taverna ) uschenfallenn onde além de serem serndos
fa;-cndeiros terem <>e transferido para a~ terras ferreis do reino dezenas de pratos <l1fuentcs uuhnndo o quc110 rrad1cional, é
desagradou mmro a regente de Trebuck, causando um certo mal- destilada uma bebida alcoólica única, feira à base de cerejas
estar entre os dois ,·izmhos. chamada sralphadnann. De acordo com os frcc1üenr:tdorcs, nào
\'\\r, emreranto, nào pretende suspender os incenci,·os. Se há nada melhor pam ac< >mp~mhar uma bela porção de ghondrinn.
arnur estrangeiros p•lm suas terras e o uruco me10 de sa!Yar seu t também na capnal que se encontra o Porto Ghm·ad, o
Pº''º• cndo éexammenre isso tiuc ele fará. .\lesmo que renha que, principal do reino. Ú daqui <.1uc são cm-iados para outros reinos
pela primeira \'e:-. na história, entrar cm atnto com outro reino. os carregamentos de ghondrinn, stalphadriann e produtos
agricolas. Tudo através de pct1uen.1s embarcações {jllC ,·iajam
pelo Rio \ ermclho.
Cidades de Destaque Outra curiosidade é que mio e permmdo entrar com armas
naci<lade, uma medida que surpreentlcnrerncnte reduziu muito
Vukadar (capital) o número de crimes cm Yukadar. Um v1s1rnnte que se recuse a
Yulrndar pode ser considerada uma das capita.is mais pacatas entregar sua arma ã guarda da cidadt não<. preso, mas é escoltado
do reino. i'~:u..1u i t iue se localiza o Castelo Ghondiiann. Sede da corte, para fora dos limites da capital.
ncsseedificioét1uc sc re(inco Conselho e onde mora o regente Wyr
Thurngrid. Uma vez por mês a reunião é transferida para o centro Crisandir
da Praça Gruffhdm, bem no mc:io e.la cidade. Segundo W'yr
Crisandin: a segunda cidade.; porruária de Nova Ghondriann
Thorngrid, esse é um meio de i.,r.mmcira transparência das decisões
e teria rudo para ser uma das mais prosperas do remo senão fosse
do governo e a participação do pm·o nas mesmas.
apenas por um úrnco<lctalhe: a concorri:naacom Fross, a capital
) uka<lar é rnmbérn o maior produtor de ghondrinn do de Callisria.
\las todo'> sabem yuc isso é uma tremenda bobagem já Por causa de roda essa crC;nça, os membros da tribo não têm
que P1pp deixou 'cus tempos de trambicagcm para trás há qualquer s1mpat1a pdos ghondn;tnni e e,· iram o conrato sempre
muno rcmpo ... que possi\•el. Embora ,·irnm reclusos e; cm comcance trânsito,
os J.ulack-~ úck nunca dcs1stimm de retomar suas cerra~. () baixo
LardeMarah número de membros da tribo deixa fc >ra de questão um conflito
armado, o t1uc os fez pcns;1r cm meios bem mais sutis de
Existe um lugar onde a paz é suprema é eterna. Onde conl1u1starseu ob1cnvo. l lá três anos a grande matriarca da tribo,
pessoas planram seu pr<'>pno alimento, não precisam de dinhei- uma\·elhade 160anoschamadaKarah Lateck(lll \L\.,,\, \OP16,
ro e' l\'cm cm harmoni:t. LN), realizou um intrincado ritual t1uc envolveu a participação
Embora muim~ pensem c.1uc !><.> 1riio encontrar algo assim de rodos os Lulack Nôck. J\.esra noite uma pesada tempestade
t1uando estiverem morros, mal sabem yuc esse lugar realmente caiu sobre Nova Ghondri:inn e durante uma semana o sol ficou
exisrc no mundo dos \ i\·os. Fica no centro do reino de Nova escondido por grossas nuvens negras.
Ghondriann . t\ panir dcs1c dia, três cm cada dez recém-nascidos gue
Trara-se do Lar de Marah, um espaço cedido e idealizado fossem fruto de um casamento entre dois ghondrianni puros,
pelo regente \\:/yr·1110rngrid. l ,:í, um ''erdadeiro complexo que passaram a adoecer e misteriosamente e falecer pouco tempo
conta com templos, dormit<irios, lagos, hortas e áreas de lazer; depois. Karah acrcd1ra c.iuc, deste modo, sua tribo conseguirá se
clérigas da deusa da pa;,. pregam seus ensinamentos e ajudam livrar dos "intrusos" cm algumas poucas gerações. \matriarca
rodos ayuclcs c.iuc se esforçam para .1bandonar um mundo onde nunca deixou claro se o rirual pode ou não ser reverádo.
a nolênc1a impera. \ maioria dos moradores é composta de Do pomo de vista fisico, os l .uJack 1'.óck têm caracterisácas
soldados aposentados, criminosos yue querem se reabilitar e bem definidas e, curiosamente, bem opostas aos ghondnanni
dnmas de grande,· 1olênc1a. () própno lugar tem uma aura que . Homens e mulheres cosrumam, cm geral, ter pele morena,
inibe qualquer tipo de msunto agressivo. cabelos negros, olhos ,·crdes e baixa estatura (não mais que um
Tudo e fe1m cm regime de comunidade.,\ produção agrícola metro e setenta). Os homens usam roupas longas e folgadas,
é organizada por sctorc~ e culn1ras. O comércio se dá na base da para facilitar os movimentos, e as mulheres trajam longas saias
troca, sem uso de dinheiro. L m \•ercladciro paraíso em terra. cheias de camadas. O tecido usado na confecção é escuro,
Por moun>S ob\ 1os, um lugar como esse não agrada cm geralmente cinza, prcw, marrom ou verde.
nada os discípulos dt. Sszzaas e 1'.ecnn. \ 'árias ordens têm
oferecido grandes quantias cm dinheiro para grupos de ª'·entu-
O Conselho de Nova Ghondriann
reiros cm rroca da deMruiçào do l ,ar de Marah, embora Fora do reino, cosruma-sc dizer que "O Conselho de Nova
Ghondnann tt:m \'Ida própria". () l(Ut' não deixa de ser\'erdadc.
Encontros
Cansados do espir110 t:xagc.:r1damenct: pacífico do regeme,
o Consdho u:m dm.:c1onado sua atenção para v;irios assuntos Embor.1 sej•l um reino 1.:s~encialmente pacifico. '\..on
pokm1cos e se.: prc.:p.1r.1d11 p.1r.1 tom.ir a11tutks c<>ncundcnccs a Ghnndri:mn r..m 1>1"11rn"nnas d .. ;1nim;1i' st·lv:1g(·n<, <'ele :ili..,>Uns
n:spei111 dos mesmos. Reurn i>es st.:cn.:tas são realizadas sem a monsrros ~t.:ralmc:111e \ mdo dt· regicic:s próximas, como seus
prest:nça d< 1reg1:nre, no mtull< >de: d1scuur projetos com <>S<jt.lllÍS rei nos nztn hos.
clt: com certeza não cone< 1rd.1ria. \s tn::s prmc1pais mc<lida5 são: •\mma1s como lobos, ursos~ gramks fdínos são o perigo
encaminhar um pnhdo di: intt.:rn:nçàocm 1 ross à Dcheon para "comwn··mais fret1iic.:nce c.:m regit1es mais .1fastadas dos centros
n:fri:ar os abuso' doo; rom1:rcian1t:s da capital de Call1sna; a urbanos.\ crsiies mai1 >rcs dc rc 1edorcs, st·rpt·n11:s e msc.:cos podem
cobrança lk uma tax:a de SO'Y,, sobre a produção madc.:1re1ra dos scrc.:ncontradost:m :ireas mais prl1ximasas fü m:stasdc Sambúrdia.
lenhadores de ~ambúrd1a em 1erm1·mo ghontlnanni e o rrcina-
( naturns magicas e monsm ,., são ba-.rantc.: mcomuns, mas
mcnro de nm os soldados mais lluahticado:;, afim de triplicar e
ainda assim, i:xistem rdatos de aUljlli.:., a um caçador 1soladu ou
mt:lhorar .1 l1u:1lid.tlk do l'XÚci11 11 >cal.
a uma fazenda m::us distanti:. Seres 11p1cos de tlorcsras, como
J\ ma1ori:1 dos mi.:mbros do Conselho acredita guc a manucor:is, aranb;ts gig:intcs L basiltscos siio os principais
passi\ idade poliuca pode k:n1ro reino :·1 ruína e pretende e virar prmagonisrns dc.:sst:s ntal1ues.
<.1uc isso aconteça. Caso \\'vrl 'hnm1-,ti·1d crie problemas, existe a
Curiosamcnu.:, não h~ alal11.11.:s tk goblinúides ou de outras
possibilidade de um ~o lpe para .ira-lo do poder e suhHirui-lo
raças human"1id1:s come 1orç., ougnolb no reino, muito m..:nos
por alguém com o mesmo 11po de \'lsiio do Conselho.
g"iA"1nrcs OU ow·cs. \ S Íanica~ CXCCÇllL S S:IO uns pouco~ trolls ~(UC
\ lguns m<:mhrw. j:í l'stao dt: olho na supm.ta rnga e têm caçam cm algumas tlorc.:strt~.
tenrn<lo dahor:u alianças prm ettosas desde já. O principal
B:tnchdo~ c ass:dr:tn 1cs parecem preL ncher o "ntcho ecolo-
"candidato"{: ErO\ Kadall, um c11nsc.:lhe1ro que, ape~ar do
~co" dessas rn.uuras, .1t;1cand11 ,·ia1antt:s incautos, de preferência
pouco t1:mp1 >de c:1'•l, C< >nsl·guiu ;.:.1nhar hasrantt: influência nos
1:strangc1ros. \lesmo ;!'s11n, sao poucos, t;1mbém.
últimos rcmpos. Foi cll', por C.:Xl'mplo. t]Ut:m n:n: a ideia de atrair
os fa.zendciros dl· Trehuck para•> rt:Íno. \fono-..\ j, os s;io também muito raros, mas apenas em
lui;.1rcs l'speciais.
e) ljlll' lllngucm ~abl.· é: llUC En l\' é na \'erda<lc l liudal1 '\..orag
(lll ""1 >, \R ~. '\.. \f , cx rcgcntl'de Trchuck, exilado por Lad,·
Shi' ara Sharpbladt.: \!miando ,i;;\ •lp•m:nc1acom aajuda<leum Aventureiros
mago contrat.tdo, c.:k 'e infiltrou no Conselho de '\..ma
. \parentc.:llll.ntl. não h.í multa açà111:m ;-..o,·a Ghondríann.
e hondriann e prc.:tendt.: lut;\r com unhas e dc.:nres para minar a
C) temper•lmt.:nw paciticod;1p11p.1laç:10..:m !!-'-'ral imbc.: omflims,
confiança c.:m \\'yr l. ganhar sua pos1çào. [·eito is~o, l liudah
mas scmpre h:i os problemas tn.ztdos pelo-, estrangeiros sem
podc.:d l!sar o remo dc ma (;hondnann para finalmente se
o mesmo npo comporraml·nto.
'ing:1r de L.1th Sim •lta Sharphladt· l' do Pº"º dt: Tn:buck ...
'-la cidade J..: Cns.1nd1r po<ll se lrnballurcm s..:gn:<lo para
Divindades Principais o consclhn loc.11, se1a espion:tm•o rn1 sabotando as açiies dos
nmis dc Callisna.
Como no resto do Reinadn, 1,halnl\'r Lem uma grande
represcntatividadt.:. Parn o pm o de Nova Ghondriann a justiça
e a igualdade s:io \'lrtttdes extremam<:nte importantes, a serem
prest:r\'adas. l ~xisrt• um grandt: t<:mplo nas proximidadt:s da
cnpital Yukadar. Li são formados cléngm., mas paladinos e
cavaleiros são muito raros. (, hondrianni rendem a i~orar os
SALISTICK
aspccros mais \'iolentos do deL.s da 1ustica, como seu papel
como deus da guerra jusr:1, por cxcmplo. O Reino
! .ena tamhê:m i: bastantl' cultuada. principalmente pelos
a~rr1culmrc" loc;tis. \';irios ft:.,ri,~us s;io oq~anizados nas áreas
rur:us 1111 pc.:riod1 >d;t e< 1lhe11 a, c< >ma intenção de a~rradecer a deusa
sem Deuses
"ª
pelas d:ídi s c< mn:d idas. \ l.1 rah. a deusa da paz, ,·cm ~1:1nhando Esrando entre os primeiros reinos a se finnarem como
no\'os adepms gr:iça-, :1 111c1sin campanha do regente \'\'yr tal, Salistick é conhecido como "O Lugar Esquecido pelos
Thorngnd (ljue tt:\ e seu ponro alto com a inau!-.ruraçào do Lar Deuses", uma fama um tanto inglória. Apesar do que possa
de l\larah) e j:í é a rt.:rceira deusa mais cultuada no rcino. parecer, Salistick não é um reino ruim e desagradável,
mesmo com esse estranho titulo. Esse fato rambém não
Denlto!' dt dc.:u.,es mai., "violentos" como 1'.ecnn e
parece incomodar os seus ha~jtantes.
l\lcgalokk, ou traíçouros çomo 1h1111111 l ~ 1mb, sc'i são encon-
trados entrL os csrrangeiros lJlle hah1tam :--im·a Ghondriann. C)s sahsticnscs perde mm su:1 fé nos deuses ~raças a todo o
sofrimento passado por eles na ~poca da ( ;randc.: Peregrinação dos :l pmcu1~1relc.:s mesm1 isa.~ rt'.Spos1:1sc11s meios para combater
\'inda dc \min-Sul. \creditam que os deu'L'S (qualquer um L doenças, s1 >Correr fcnmcnroscou:ras m:cessid.idc.:s. Osc.:studiosos
todos c.:ks) niio se importam cm nada com as' 1&1s c destinos -.e dcdic;1ram ;u >conhc.:cimento do corpo e.: das causas, do funciona-
dos morrais, ficando mais enrrcodos com suas proprias cxiMên- mc.;mn e.: <los pn >bkmas. da ciénaa conhecida como \ledicina.
c1as e ;\ssuntos "di,·inos".
Dep01s de muitos anos, os t~tudiosos ;tlcançaram um
Para eles a idolatria ou adevoçáoa algum deus é 1núw,pois dominio dessa rn'.:nc1:1 que sena impensável (por \'ezc.:s corndclc-
sc dcs n:almcntc se importassem com os mortais, não deixanam radi1 sobrcnmural) para as pessoas ele Oll l ros remos. Salistick
tiuc l'normcs dcsgraças se abatt:ssem sobre.; clcs. Todo o l'ofri- possui a médicos que curavam rnnto (muitas \ czcs acc mais) do
mcnto tiuc.: eles passaram até chegar ,1 scu no\'o reino caiu com que o m:us poderoso sacerdote.
multa força sobrc a fé dos futuros salistienses, destroçando a
Tamanha e a habilidade d >S doutorc.:s de Sahsack, que
rcsistênci:1 de.: tiualquer crença ou religião.
\·áriosddcs foram cm;ados a Lu:natubar. atr;tn:s de um acordo
'\cl'.· mc.:sm1 >cn:ncos como a queda da nação cl fica sc.:ffiu para diplomático, para estudar e busc.u uma cura p;tra '.1 Praga Coral.
confirmar LJUC os deuses nada fazem pelos mortais. Oras, se os lnfclizmentc, os médicos amda não c.:ncomraram uma cura
clfos se~iam os ensmamentos de sua dcusa e a cultuavam completa e absoluta, mas conseguem recupcran: manten;vos
fidmcnre, por tJUC ela deixou que eles fossem derrotados por paacntcs cuia Jocnça se encomrc em seus cs1ág1< >s i111c1:us.
s1mpb goblinci1dcs? Por que ela não
fez nada a rcspeito? Sem curas .m.igicas,
Sal1s1ick não acredita nos deuses, o D outor de Salistick
e p:1 rccc que m deuses resoh eram é a única esp eranç:1
esquccc.:rSalisnck cm rcsposra. Como
resultado, nessc reino, a magia d1\•in;1
- uma mamfcsraçào fisica e (para
muitos) confirmadora da pn.:slnça
<los dcuses- não funciona correta-
mente. ~:lo st· sabc se isso é por causa
tk umn açào dos deuses ou se sim-
plesmente um efeito colareral da total
d<:scrença dos habitantes.
Toda magia \·mda de um clé:igo
(ou sqa, de um deus) funciona rrm1-
mamc.:nw c.:m s.1hstick. Todas as ,·ari-
;in:is numencas da magia (ccmo
pontos ri<- \·itla n·c11pt>rado~ ou dura-
ção, por exemplo) só conseguem
atingir seu \·alor mínimo. Seo alvo da
mawa pode fazer algum teste para
não scrnfCrndo, de sempre irá pa;snr
nesse.; tc.:ste, nào importando a <li li-
cul<ladc c ;\ siruaçào. J\lagias que não
tenham \':tlorcs numéricos, funcio-
nam normalmente, mas seus efcitos
nunca parecem scrcsperacularcs.
'\ão e:...1srem clérigo nati,·os,
muno me.nos igrejas ou cultos. O
Pº"º nao acha que os acontecimen-
tos do di:i ·:t dia ou os granclcs even-
tm épicos tenham interfcrênci?. dc
forç;i:. supcriores, mas sim que sào
simples conscc.1üênci:tsdcatos eaçõcs
das propnas pessoas.
( .orno nào podiam dependcrdos
-.accrd1>tesc1>1110 fonrcsdecumecon-
tê>no, os saltsuenscs se \'Íram obriga
História Yinganças cram comum.
i\ imagem do douror não era muno popular ou <JUerida
Quando a i-.rr:inde expeilição saída de, \rton-SuJ rum:wa a enrre as pessoas mais simples e: menos educadas.
norte, cm busca de no\'as cerrns, quatro familias nobres acabaram
.\las foi graças .1 um dos regrntes que a "jO\·cm" prática da
por se aproximar dada a semelhança de sua dcsi-.rraça.
medicina clemenrar se tom< >li uma \erdadeira cil:ncia, um nO\'O
As quarro famílias mais influentes (e que depois seriam os ramo de esrudo.
pilares <le alicerces do remo de Sahsnck) sofreram mwro duranre
.\[uno tempo atrás, Dozaen \ghmcn, o cnrão rei de
os anos cm que a carn' ana perq.,>nnou até che1-,>ar a\'alkaria. Além
Salisnck, casou-se com uma mulher de consaru1ção fraca e
da perda de suas tt:rrns t: grande parte das posses, di\'ersos
franzina, de nome Gladvs. [~la era s1mpatica e muito querida pcla
imcgranccs dessas famíl1;1s nobres, seus sern>S e anngos habi-
tantes de suas rcrras morreram de fome, foram assolados por população que a chama\ a de:" Dama de Porcelana", tamanha era
a 5ua fragilidade. Lady Glady' considera,·a sua alcunha uma
doenças, atacados por animais e monstros ...
prova de carinho e adorava ser chamada assim.
Cada ano que passava, se sentiam cada vez mais discantes
dos deuses. Anos se passaram até tiue a rainha consch'l.Üu engravidar. Poi
um momento de felicidade para o pon> e preocupação para o rei,
Essas famílias nobres, mesmo ao acompanhar Roramar Pruss pois a rainha estava sofrendo muiw para conseguir manter a
em sua buscai nspirada por uma '~são (n:i verdade a deusa Valkacia), criança viva cm seu ventre.
não tinham grandes esperanças de encontrar um novo lar, como
suas tcn"aSde origem. 1~mesmo dcrois do encontro com a estátua O jovem príncipe ia nascer antes tcmpo, provavelmente
da deusa, eles ainda não se sentiram muito consolados. causando a morte dc sua mãe. O rei Dozaen já se preparava para
a tragédia quando um estranho irrompeu pelo castelo, vociferan-
Alguns afirmam tiue justamente por enconrrarem uma do ordens para os servos e d11.:endo ao rei que sah-aria seu füho
deusa pecnficada, incapaz de ajudar seus filhos, os futuros e sua esposa, mas apenas se seus comandos fossem obedecidos
saliticnses não quiseram permanecerem Deheon. ,\está rua da sem quesnonamenm.
deusa não era para eles um sinal de que a terra era a cscollúda.
;\luim pelo contrário. bsse estranho demomtrou ser um habilidoso usuário da
tal medicina, além de ser um homem forre e dedicado. Cuidando
Depois de mais algum tempo, eles escolheram uma região da rainha pela nrntc. adentro, e mesmo depois do dia raiar, o
de clima agrad:in·I, com uma boa terra para o plantio e florestas estranho ficou sem comer ou dorm1raté que seus pacientes não
com caça abundante.<) Rio\'ermelho foi Yisto como um marco estiYessem mais correndo mais risco de vida.
para o norn remo. 1 ali fo1 fundado Salistick.
G raro como nunca esce,·e cm sua ,·ida, o monarca ofereceu
Anos dep01s, remos como Yuden, r-.amalkah e Svalas
ao estranho (l.jue prcfcriu deixar o seu nome cm segredo)
foram criados, alguns se apossando de terras pertencentes a
riquezas, títulos, terras e honrarias, mas de simplesmente
Saliscick. Esse fam gerou enormes incidentes diplomáticos, que
recusou. Ele pediu para <1ue o rei cuidasse do po\'o e ajudasse
quase resultou c:m uma guc:rra. Os esforços de Deheon sempre
aqueles que sofriam de doenças e afliçôes.
evitaram um conflito direto, mas foi just.'lmente a tomada de
Svalas por Yuden que catalisou um acordo que delimimu as Dozaen jamais esquccc.:u o estranho, principalmente suas
fronteiras precisas dos reinos. Ninguém CJlWria que Yuden palavras "a maior recompc.:nsa de um homem é salvar ddas com
começasse uma polí1 ica milicarexpansionisra, cntão a discussão suas prôp1·ias mãos". O rei começou a procurar os tais médicos
foi encerrada rapidamcmc. e buscou saber quais eram os mais habilidosos e sábios. Então
o rei passou a rc.:uni los, para que eles aprendessem com as
Ainda hoje existe uma certa mágoa entre os salistienses e o
experiências uns dos outros, e lhes era oferecido todo o apoio
povo de Yuden, emhora não haja ncnhuma resposta agressi,·a
e a ajuda da casa real.
ou significam'a cuntrn esse remo \'inda de Salistick. Namalkah
rapidamcntc compensou qualquer desunião e ressentimento A população, depois de ter sua querida rainha sah-a por um
com o seu \'lzínho através de proveitosos acordos e uma política médico, deu uma chance a m;us para eles. Eles eram \"IS tos agora
de '·fraternidade", onde amalkah se orguJha de dizer que é o como pessoas pias <JUC faziam todo o possi"cl para sah-ar vidas.
"reino irmão" de Sahsuck. Depois de alguns anos, o rei crmu - seguindo uma
Sem poder contar com o apmo de clérigos, Salistick sempre sugestão dos prôprios médicos o Colégio Real de ~fédicos,
apoiou iniciaci\'as alternaavas de cura e medicina. Por muito um cipo de associação dos doutores. Esse colégio reuniu os
tempo, as tão famosas habilidades de cura e recuperação dos doutores, assim como esrud1osos e ate mesmo magos (muitos
médicos saliscienses não eram tão avançadas como são hoje. necromanres) para tornMa medicma uma ,·erdadeirn ciência, um
Vários anos de tenmorn e erro quase le\·aram a prácica ao desuso. estudo sério e importante.:.
i\lwtas vezes o doente acaba,·a por morrer nas mãos dos Com o apoio da Coma, o Coléwo tirou ns doutores da
primitivos médicos do reino. Os familiares por vezes acredita- clandestinidade e os elevou a verc.ladc1ros profissionais respei-
\'am c1ue era culpa do cal médico a morte de seu parente e tados. Até os dias de.: hoje a Coroa apóia o Colégio Real, sendo
guc muiros dos rcsponsavc1s servem também como conselhei- habilidade não mágica de cura, seja ali.,ruma perícia, ou conheci-
ros para o rei, guc normalm<:nte também é um membro (nem mcmo na área, pode aplicar os avanços descobenos pelos
que SCJa honorário) do colégio. estudiosos sahstenscs.
Cidades de Destaque
População
100.000 habitantes :1proximadamcmc. l lumanos em mai-
Yuton (capital)
oria (96'Y.>), mas com haltlings (2'V.i).goblini; (1 %) e outros (1°«1) J\ cidade mais antiga do reino também é a sua capitaJ,
di,idindo pacilicamencc o reino. Mais da metade da populaçfo Y uron. \nrcs da criação do Colégio Real de Médicos, a cidade era
é urbana, ,·ivendo cm cidades com alto ~au de desenvokimen- o maior centro comercial de Sahstick, a proximidade da cidade ao
to. ~lesmo em rq.,rioes agrícolas, as vilas possuem avanços grande rio Vhond (afluente do Rio\' ermclho) e aos barcos que
urbanos raros cm ourros remos, como sistema de esgoto sobem o rio scn·iram para dar a cidade esse stams.
fechado, tratamento de água e-em alguns pomos do reino-
Atualmente, o comércio deixou de sera parte mais 1mpor-
s1stemas de reciclagem de lixo. tanre da cidade, dando lugar a \lcdicma. Tudo parece girar ao
Como consl·t1üênc1a, o pm·o de Salistick normalmente redor dos douum.s e dos csmdantes, desde alo1amentos e
possui uma aparência bem saudável. '\ormalmcnce pessoas de muiras cstalaJ.,TCns a lojas especificas de ervas, poções, remédios
estatura média, com pele clara e cabelos escuros, com de boa e aparatos ncccssá nos para cura.
conscitu1c;ào física. Dm:nc;as, pragas e defeitos hereditários são O maior prédio de Yumn -depois do bem guardado Palácio
muno raros e dificilmente são encontrados.
Real - é justamente o Colégio Real de ~lédicos, uma construção
Graças as técnicas avançadas de medicina aplicadas razoavelmenrc recente, mas impressionante com várias torres,
comumence no reino, qualquer personagem guc renha alguma salões e bibliotecas. Boatos afirmam que existam inúmeros andares
subte1Tàm:os secrete >s, usa<lc >s para cc msel"\·ar cada veres. pracicamcnr<; uma cononunçao da 1-.rrandt.: massa florestal que
Outros pontos de ttitercssc nn cidade ~ão o :-.ruseu de cobre quase rodt >o 1err1umo da L mão Púrpura.
\natomía dc ( riaturas (o " ,\ luscu <los ,\lonstros"), onde D1fcrcntL das outras cm ~;1hsuck, essa floresta é densa e
esqueletos de\ ;)nas criaturas são ex.1bidos ao publico (emrada: fechada, com enormes <in·ores, como car\'alhos e olmos. A
1 tibar' ; o \tirante dt: Zaalc:n, uma torre dL 1Oandares, que fo1 \cgcrnçào não é semelhante a na ri\ a da região, tipicamente baixa
construida para sen 1r como observa tono para um mago, mas e mrus espalhada. Tudo parece crescer muito e mais rápido nessa
tiue dcprns da morte de /.aalcn, foi adaptado para ser uma floresra. Tão densa ela é <.tllc, cm partes, a luz do sol dificilmente
estalagem onde a ta\·ema fica no 1'.ilrimo andar, de onde se pode penetra, dai seu nome.
ter um bela dst•l do rl'ino pelas <llnpLls janelas. ( h habitantes das proximidades n 1tam enrrarna rlorescas
Existe ainda t >.Jardim da t'\ 1n fa, uma bela praça arborizada e dizt:m <.tue estranhas cnaturns "i' cm por bí. Os únicos tiue
onde uma linda drí.1tk c1nc.1 cm wdos os finais tardes da parecem niio sc 111comod.1r com esses boatos e superstiçôes são
Priman;ra (ou tiuando ela esta tl:hz). C)s nironianm confundt:m os Curandeiros, {1uc are mesmo n:ahznm gnmdc~ cnconrros e
"driadcs" t: "ninfas", por isso o nomt: errado da praça, que já comcmoraçiics na Horcsta.
causou alguns cs1r:1nhm mal cmendidos. l\fas h~um mmi\o para isso. 1\ Floresta das Grandes
Sombrns é lar de inúmeras criaturas múgicas ligadas a natureza:
Ergônia dríadcs, ninfas, s:ítiros e principalmente entes, c.1ue cuidam para
J\ ílmcsta ao rc.•dordcssac1cladc foi mu1toclesmarnda para que sua casa nào scp1 perturbada pelos homens. Os cmes fizeram
sua cons1ruçiio. /'\las m1stcnusamcntL, ela \n ltou a crescer. um pacto com os Curandc1ros, permitindo o acesso livre a eles,
Ergônia é a cidade. mais arborizada do reino. desde <.tUC eles conunucm a rcspci1ar e cuidar das plantas como
eles já fazrnm ames. l ,m 1roca, os Curandeiros não rc:velariam
i\. a n:rdadc, até mesmo as construçocs mais recenres tem
para nmguém o scgrc<lo d.1 tlores1a.
trepadeiras cm seus muros e arbus ms cercando-as. Ninguém
sabe ao certo o porquL tio crcsc1mcnto rápido das plantas
Pântano dos Vermes
prox1mas ;\ 1;rgcmia, mas os moradores não se 111comodam com
isso. \luiw pdo con1ráno, pois .1s colh<."1tas costumam ser l: sscrnsmcharco fica putodad1dsacom '-iamalkahceum
dobradas, mas apenas com plantas nau,·as da região. dos maiore:- pantanos do reino. 1rm roda sua <.:xtcnsào, o
pântano Lxala gazcs oriundos da decomposição de plantas c
...,: ãonlcseadm1raryut: c>s Curanddros considerem F.rgôrua
animais, misturada com as áhruas su1as e mfcctas cobrindo quase
como sua sede. i\ reunião anual desses especía~stas em en-a~
rodo o local com um fétida neblma que atrapalha a ,.i5ào.
acomece nos bostiues ao redor da c1dadL. \las cks costumam não
se adentrar muito na chamada ~lata.das C.r;mdes Sombras. ~la'\o maior p<.:rigo do P<111tano do Vermes não é tão
simples como gazes' cnem isos. \credita se tiue de seja lar de um
Quallist monsrrumo e ~rigantesco dragáo negro, que mataria c deYoraria
todos que se avenlllrnsscm pelos seus dom111ios. ~inguém
Qu:tllist cresceu .10 redor do porto fluvial, justamente na
nunca viu esse drag:i< >,mas uma enorme silhueta negra ia foi ,·ista
junçiic,do Rio \'ermclhocomscuaíluenre,oZuurGathan. Hoje
a1ra,•cssando as brunus.
é um local 1mporrnntc parn que as mcrcadorias da região possam
scrLransporrndas para Calisua, Namalkah, 1'i<n-a Ghondnamm, Piorai nela, pois como aparentemente o tal dragão parece ter
SambLírdia e T rebuck. uma certa afeição por mortos \'1vos, o p:lntano vive redicado
deles. Ninguém sabe se o mons1roos pmicgeou simplesmente
Como frn construída para poder ter portos nas duas rnar-
não se incomoda com a sua presença.
~ens, a cidade é praticamente abraçada pelos dois rios. Além do
comércio dc muitas mercadorias, a pcsca t<mibém e uma am;dade O nome do lug.1r é llma piada de humor ncgn>, pois
frequente cm QualhsL. Pra11camcnte (.1ualquer morador sabe "Verme" pode se referir :10 dragiio ou as Yermes que são
pcscar e reconhecer raças de. peixes nbe1rinhos e suas qualidades. encontrados cm catLheres, ou cm alguns mortos-,·i,·os.
-.
Ergama
....
ta\as sniam irris6riase ro<laainfracstnitura pam as ,·endas seria cscoL1 par;l médicos. () rei Oozaen <.1ucria t)Ue os médicos
pronda. i\lém dl' ser um bdo pomo turisrrco. compartilhassem suas técnicas, tmcasst·m informaç<ics e ci\·cs-
scm apoio cm suas pcsqmsas e cspcrimcnrnçt1el'.
{) .~on;mo <los dois n:inos se> não cspcrava por um dccalhc:
a pontl: nunca ficou pronta. L ma macrc<lmwc.:I quannda<le de C) fl'I han1 reconhecido que sua popubçáo prcc1s:l\'a dessa
acrdt.:mcs acontccc.;ram e muitas pessoas morreram nessa constru- p1-;ioca ch:muda :\ ledrona. I laTia munos case >s de d<x:nças e o perigo
ção, lcv;1111and1 >di' crsns uoatos J1: yrn: a pome e~tm ma11 ml<liço;1<l:1. scmpr<.. prese me d<. pr:t1-,>aS. Com oColC:gio,a< :oma tinha a intc.;nção
,\tc lw1c o lu1-,'ftr é evitado e as ruínas dn ponte ínacahad;1 sii1 > dt ensinar parn todos que ~e dispusessem aprcntkr a curar.
assoladas por mortos-vi,·os dc drios npos. 1. drro que nmguém 1\s our ras Iam ilias nobn:s \'iram o Colégio como uma
c< >nscgul· pass;1r uma noite perto da ponte sl:m passar por algum oportunidade de n..r uma farra do pmkr para s1, e fizeram uma
ripo ~k CX)Krlênc1;1 sobrenatural desagmd;i\ d. enorme campanha para aumencar a mfluênci.1 do ( .olép;10 no
reino e a accrtaç:\11 dos médicos entre a p<>pubçã. 1.
Diferentes dos tlou1orcs, os curandeiros não costumam rormada cm sua maioria por monges, a 1rmandade ela
rcccberumaeducnção fom1al e ,1cad~mica. Eles sabem exatamen- Perfeição do Corpo difere dcou1 ras ordens monásticas por não
te quais ervas servem como amído10 para veneno, quais ameni- seguirem os ensinamcntos ele uma fé ou de um deus, mas dc
zam a dor e até quais podem ser fatais se ingeridas. um grande sábio, /.uor Vaarnin.
1\ mulher sábia da\ ila, ou aquele jardinctro que nunca fica Zuor era um médico especializado cm anatomia, um dos
gripado podem ser curandeiros e terem aprendido suas habili- maiores entendidos do assunto cm toda Salistick e um grande e
dades com seus pais ou simplesmente ou,·indo as tradições. Em conceituado doutor. Depois de anos salvando ,·idas e escudando
algumas tribos bárbaras, os curandeiros são vistos como tendo a origem das doenças, ele se ap<>senmu e se retirou para uma án:a
ligações com os deuses, com os csp1ritos. mais isolada, para reflenr melhor sobre suas idéias e seus estudos.
Em qualquer lugar de 1\rt<in, curandeiros são figuras soli- Durantes os anos, ,·árias pessoas iam até ele para obter
tárias, que praucam seus dom soz.inhos, sem assistentes ou conselhos, até que ele desapareceu. \qucles que procuraram por
comissões; autônomos. \fas não em 5alisuck. seu corpo, achando que ele.. hana morrido (pois na época ele
de,·eria ter mais de l SOanos!), encontraram apenas seus escritos,
Os curandeiros de Saltsuck são i-.rr•mdes conhecedores da
espalhados cm mumeros h' ros. Sua úlnma anotação era bem
enorme quantidade de en as e plantas nam as, suas mais unpor-
enigmática, dizendo que ma H>luntariamente "conhecer outros
tantes fc:rramenc;\s de trabalho, t.rnto que costumam se chamar
planos de cx1s1ênc1:1".
de "herbárim".
Esses livros formam a base.: dos ensinamcnros ela lrman-
Por drns mmivos cm especial, os curandeiros do reino se
dade, e o primeiro centro de estudos (eles se recusam a chamar
organizaram cm um tipo de associação livre, onde.: muitos se
de "monasténos", pam evm1rn conotação religiosa) foi construído
conhecem, se ajudam c 1rocam rcccitas c experiências.
no local onde Zuor vivcu seus últimos dias. 1\gvra existem
O primciro motivo é c.1uc !,'Taças ao clima e ao terreno, outros cenLroS espalhados pelo reino.
Salistick possui inúmcros iipos de.: ervas, flores, frutos e mais
uma quase infinidade de phintas medicinais. J\ré mesmo espé-
cimes que não eram na11,·os for:un importados de ourros reinos Divindades Principais
e introduzidas na flora. O pm o ele Salis11ck não cultua nenhum dos deuses do
Conhecertoclasas plantas, seus usos e variantcs, em um lugar Panteão arwniano. Tradicionalmente, o povo vê todos os
como Sahstick onde a cada cita se descobre wn tipo cliferente da assuntos referentes aos deuses e seus culms como crendices e
mesma án ore, sena complctameme impossível para uma única superstições arcaicas.
pessoa. ~las não parn um grupo. Assim, os curandeiros se reúnem Clérigos (e outros ljUC possuam poderes di\'inos, como
para trocar seus conhecimentos bot:imcos e medicinais. paladinos e xamãs) 'mdos de outros remos são ridos como
O ourro monn> é mais amplo. Como o remo não possui indidduos com hab1hdades ma~cas, como magos ou bardos,
druidas para consen·ar as matas e florestas, os curandeiros o que apenas aprenderam a canalizar seus poderes atra,·és de um
fazem. O uso ind1scnmmado de plantas e en·as pode leYar a método ntualista.
cxcinção de espec1mes, o que sena muito danoso para des. \lém de não acred1rnrem cm deuses, os salisticnscs pos-
( >s 1lerbános formam um i;rupo bem line, mas organiza- suem uma crença diferente quanto a morre e a pós-,·ida. t\
do, lembrando muito a organização dos druidas (tal\'ez algum maioria da população simplcsmcnte acha <1ue a morte é o fim
druida aposentado a renha organizado). O Colégio Real de de tudo, corpo e alma, e <1ue os espíritos não \'ào para nenhum
Médicos não reconhece os Curandeiros como verdadeiros mé- "céu" ou "inferno".
Uns poucos acreditam na teoria da reencarnação, mas essa Alguns rangers vivem para cuidar das matas, pantanais e
reona ainda é noYa e ace1rn com várias ressah-as. Essa teoria tem pequenas florestas do reino, mas com um modo de pensar mais
arrebanhado um bom numero de set-ruidores, prmcipalment~ prático e pra!,>mático e não com o fen'or dos druidas. Esses
cntrc os monges. rangcrs protegem a natureza porque precisam dela, não porque
uma deusa ceria ensinado.
Encontros
O clima quente e umido do reino parece ser favorável a
prolifi.:raçfo de diversos lÍpos de animais, muitos deles p redado-
res agressivos e perigosos. Salistick também possui pântanos em
POKISMOUTH
abundância, cesse upo de terreno costuma fervilhar de animais e
até mcsmo monstros de origem mágica ou sobrenatural.
O Reino da Magia
Animais carnívoros como lobos, cães selvagens e felinos
são comuns, sendo que ursos são mais tlifíceis de :;erem nstos. Proibida
~as prox.1midades de nos e pântanos, crocodJloi. e cobras
Outrora um condado pertencente ao reino de B iclefeJd,
coscumam atacan·iajames perdidos. 1nsetos e versões gigantes
Portsmouth conqujstou su a indep endência graças às ma-
de insetos - assim também como de aranhas e cscorpiões-
quinações do Conde FerrenAsloth e seus antepassados.
são comuns, takez pela abundância <le alimenm e pelo clima.
1\credna-se que a medida tenha sido tomada numa tema-
L ma grande ameaça cm locais mrus ermos são JUS tamente os
àva de se afastar da i11 fluênoa dos Cavaleiros da Luz, estabele-
mortos \ I\ os. Sem a ajuda de poderes divinos, os habitantes locais
cidos em Norm.
precisam de muito mais esforços para combate-los. Grupos <lc
mortos v1n>s corpóreos, como zumbis, esqueletos e carniçais- Embora utilize formalmente o sistema de g<)\'emo base·
rondam em áreas desoladas ou em ali-,runs pântanos ou florestas ado na formação de um Conselho, fcrrcn Asloth (que ainda é
escuras. ( n:uuras incorpóreas como fantasmas ou especa-os tam- rratado pelo ciwlode conde, apesar da ascensão ele Portsmouth)
bém podem ser encontrados, mas cm locais mais isolados ainda. é o único e verdadeiro podcrdentrn do reino. O consclh o serve
apenas como fachada. Para ele, este tipo de estratégia se encaixa
Drag<ics negros também são encontrados nos pântanos
bem apenas para exib1cionmas, como G uss Kossin de Gorendill.
salisuenscs e existem boaros sobre um exemplar gigantesco que
seria um tipo de líder dos dragões nq.,rros, mas não h:í ninguém Ponsmouth tem pelo menos duas particularidades se
que tenh;t n:almeme visto csse<lragão gigante. Ninguém vin>, comparado a outros integrantes do Reinado. A primeira é a cotai
pelo menos. proibição da prática de magia. A presença de magos e tolerada,
embora muito mal vista- mas aquele que for tlawado execu-
lth
Milothiann (Capital)
Aocontráriodeouo:ru;,iJasecidadesdepequenoporrc,lthnão
A capital de Portsmouth é a cidade mais amiga do reino e surgiu graças à poüricaded1stribuiçãode loccsde terra para nobres,
isso se reílete cm rudo que se ,.ê por lá. Suas ruas são estreitas uolizada durante canto tempo cm Portsmouth. ~1wm pdo con-
e a maior parte das casas apresenta um estilo arqu1rerônico lrário. Já havta um pequeno acúmulo de casas quando o Castelo
fu ncio nal, sem espaço para cxtravag'.incias ou bclcza. l l :í poucas \'\'allach, sede ela administração local, passou a ser construído. J\
decorações e as moradias praticamente se amontoam conforme diferença é que ali não seria o lar de um nobre comum.
a cidade cresce desordenadamente.
1 larghan Trozik (til \1''11, Gtl.10, CM) foi, durante mrnto
Apesar das aparências, a vida é basc:mre cômoda na capital anos, o líder da Garra da l larpia, um famoso grupo mercenáno.
de Portsmou1h. J\ maioria dos cidadãos tem um bom padrão 1\le e seus comandados ~empre foram conhecidos por serem
de ,-ida. ~ la1s do que cm tiualquer outro lugar de Portsmourh, 1mplacávc1s l cruéis, mas cambem por sen trem o re!,>cnte e o reino
•tqui as leis s;io rígidas e in Aexíveis. de maneira exemplar. ~1a1s de urna vez o bando foi responsável
Porém, Ferren sabe m ui to bem <JUC precisa d o ap oio por feitos de suma im portáncia como sufocar supostas manifes-
irrestrito da população da cidade e, po rtanto, toma algumas mçôes rebelde~. combater grupos de aventureiros \ indos de
precauções basrante uteis no caso de sua aplicação. outros reinos ou capturar magos pengosos. Como prêmio, o
As leis são sempre mais pesadas para estrangeiros. Quando próprio rcrrc.:n Asloth ordenou que l larghan fosse de,·ado à
é necessário humilha r alguém ou mostrar como exem plo de posiç.~o de nobre e que lhe fosse dada de presente a área correspon-
criminoso publicamente, é sempre um forasteiro o escolhido. dente à nla ele llh para que pudesse proteger e administrar.
1sso reforça o sencimenco de parrioasmo e a propaganda ciue \presença do novo lorde e a construção do novo castelo,
msiste ciue os resto do Remado pretende destruira soberania de ext remamente fortificado, mudou <> destlno da rcgtão. O
Po rtsmou th. crescimento acelerou e uma muralha fo i e rguida para protegera
Cidadãos do reino presos por crimes mais pesados rara- cidade. Outrt >S mercenários, criminosos fugi ti\· os e contraban-
mente são exibidos e sempre alardeados como traidores do distas amigm de Harghan passaram a freqüentar o lugar,
remo. lsso faz com que a popularidade do regente a1m1a seu transformando 1th num porto seguro para malfcnorcs.
ponro mais alto na capita l, principalmen te se considerarmos q ue Hoje tudo o que é ilegal e perigoso pode ser enconu·ado
agw é ciue se encontra o gigantesco Castelo Erynia, símbolo dentro das mura.lhas de lth. l ~xistcm casas de jogos c1ue aceitam
máximo do poder da família \sloth. 1.mbora passe muito do aposcasque \ão desde poucos ribare~ até\ idas humanas. A mais
seu tempo rl·cluso, Ferren cosruma aparecer em tempos difíceis fomosa delas é;\ Casa de l\imb, administrada por Valdanna
m1 e no rme sacada principal ela fortificação para fazer discursos l .iliath {l ll '\I \~ \, uoS/ BtmS, Ni\.1), uma mulher de rara beleza
inflamados, exaltando seu p<n·o e sua nação. e crueldade. 1~mre as atraçc">es da casa está uma pequena arena
Apesar de pouco ostenst\'O e austero na aparência ex cem.a, subterrãnea onde magos caprurados são drogados e obngados
o interior de 1~rynia é um espetáculo de luxo e beleza. Enormes n lurarentre ~1 :né a morte. ()urro pomo de inreresse e a Taverna
tapeçarias co brem as paredes. Candelabros de ouro sustentam do Bas ilisco, tida co mo a 1avcrna mais perigosa d e Portsmouth.
as \'elas que iluminam as enormes galerias e está ruas e pinturas 1\ILúros a\'enturc1ros se interessam em conhecer o Iui...rar por se
dos antepassados de I errcn Asloth estão espalhados ern tratar de um dos princ1pa1s pontos de recrutamento.
todos os lugares. Embora atue de maneira quase indepcndente,l larghan não
Além do próprio re rren, estão estabelecidos no complexo teme quak1uer intervenção da cúpula do reino, justamente pornào
a corte, os membros do Conselho e suas famílias, inúmeros se intrometer 1:m assuntos fora dos limites de sua cidade.
Cambur ,\ nek \ni hallas, o li lho do lorde. l ·.mbora tenha le,·ado tempo
para ser cxt:curnda, a opt:rnçiio foi um sucesso. Ou quase isso.
Cambur é uma cidade de pequeno porte c a última de
alguma rclcdnc1:t nas prm.im1dades da fronteira com Bidefeld. Percebendo o 'alor do 1on:m que hanam capturado e
sabendo que.e podcriam ob1ermu1to maisdotiuco comerciante
GoYernada pelo Lorde !·andor \mhaJlas (m \!\:\O, \R16,
ha\ ia lhes ofcn.:cido, os banchdm exc.:cutaram Parshun e assumi-
"-B), nobre ex membro do Comclho dc Portsmouth, a cidade ramo concrok da ncgoc1açio. ()preço cio rc.:st,>are exigido foi mais
sempre frn a pnmeira linha de n.:sistência contra os Cavaleiros da do que amb1c1oso; "0.000 peças de ouro t· saída liHe para fora de
Ordem da l .uz c a de populaçào com maior imolerânaa contra Portsmouch.
csccs sei'\" os ck Khalnwr. I:OI nos arrc.:dorcs de C:unburque dois
ca,·aletros foram atacados e morros há pouco mais de um ano, Fandor, com a ajuda dL sua peLtULna guarda e de a\·enturc.i-
quase gerando um incidente de proporç1ies catastróficas. Lorde ros concrarados tcntou cncontr.1r o esconderijo dos malfcicores
Fandor foi <.1uem mais defendeu Portsmouth quando o caso foi mas niio cen: succsso. f m seguida pediu <t1ucla ao conselho do
Jc,·ado áDchcon e foi jusmmentt: por causa de seus csforços quc reino, ma~ te\ e: sw1s suplicas 1gnornclas pela corte. l loje. decep-
o caso não cevc maiores conseqüências para o remo. 1\laJ sabia de cionado e abando, o lorde j:i aclm11e a seus poucos confidenres
que sua pos1 ura esrnrrn prestes a mudar radicalmente. a intenção ele recorrera SCLtS ma1orc:s intmigos: os Cavaleiros da
Ordem da l .uz.
11á cerca ele seis m<.:st:s um infeliz acidente ocorreu na região
da cidade. ()filho de Parshun 1,;1rtck, um comerciante local, foi Rm \ isrn dos úh imos ucontecimcn1os, Fandor tem revisto
morto acidemalmenre por um nobre, l laell Ra\'ere, enquanw seus conceitos e começa a aceitar Lluc a m:í imagem dos cavaleiros
este caçava nos bosqul·s das redondezas. O caso foi levado até em Porcsmouth se dá muHo mais pela propaganda negaci ''ªfeita
Lorde Fandor, l]Uc por sua vez o encaminhou até o conselho por Fcrren /\slo1h do que pelas açôcs dm próprios servos de
de Ponsmou1h. Como era de se esperar, a morte foi classificada 1'.halmyr. Sua 1dé1a é da1a r incéii..,mito para Norm c negociar o
como acidental e o nobn.. , absoh ido, mudou-se para a capital. envio de um dLs1acamL1uo para Cambur.
Parshun, rc:\'oltado e.e corroi<lo pc:la dor da perda, resolveu \operação e arnscad;l não so pdo faw dos bandidos terem
gue alguém deda pagar pc:lo que lhe ha\'1a acontecido. Assim, o cm mãos o filho cio lorde (lJUC pode ser morto a gualquer
comerciante contrarou um wup<> de bandidos para seqüestrar momemo), ma!. também pda 1ntolerânc1a do pon> da cidade
Castelo
Cacrilech
~
com rc:l;1ção aos c:wnlt:1ros. Caso o plano dê resultados, fandor Sem alternativas, o regt:ntt: com ocou seus principais mer-
se compro1m:te a fon:r o possin:I para desfazer o mal pro\'Cicado cenanos L' ofr·n·ccu uma gcncrosa rccompensa pela captura de
pelas mc:nuras contadas por \sloth e, posteriormente, quem Caerikch e a tomada d<: SLU casrclo. Desde então, o mago
sabe arédefendc:r uma anexação da cidade a !3iclefcld. reduzindo trancou-se com seus discípulos cm sua for11 ficação e rem dedi-
assim o tcrriu"1rio de Porrsmouth. l .og1camcnte mdas estas cado todos os seus esforços cm dctcndê-la.. \yucles qut: teste-
idéias não podem chegar aos OU\ idos do regente de maneira murtharam os combacu. travados nas muralhas, c.hsseram-se
alhruma. Caso isso aconrc:ça, parece certo que ( .ambur de,·erá impressionados com o poder ck CacrilLch. Dizem que,
procurar um no\"o lorde para cuidar de ~cus interesses. freqüentemente, criacurasdc outros planos são conn1cadas para
lutar contra as forças de Fcrren.
Geografia ~lesmo com todo o perigo, a cobiça pela recompensa e a
esperança de enconcrar ccsouros mat.,11cos de \'alor incalculavel
Pata de Megalokk dentro do castelo têm atraido cada ,·ez mais intercssad()s.
Talvc/ um dos pontos mais mistcrio~os de Ponsmourh, Ultimamente correm hoatosdt Llut existe um túnel que lih>n
a Paw de 1\kgalokk é uma cnormc clarcirn localizada na parte a fortificação a uma saida a uns 'intc t1uili>mctrm da rt:giào.
sudoeste.. do reino. Seu formato lembra vagamente a pata de um Rastreadores têm passado dias e nrntes procurando esra passa-
animal rep tihano de grandes proporçócs. Isso deu origem à gem mesmo sem saber se o fato é real ou não.
lenda que diz c1uc dali i\lchralokk, o deus dos monstros, partiu 1\pcsar da disrânc1a entre os dois reinos, o conselho dos
para seu próprio plano tiuando te\ c fim a era em que suas crias magos de Wynll:t esta atunlmcntc procurando um meto efeuvo
dominnrnm \nem.,\ "pcgada" st:ria o resultado de seu impulso clc interceder no conflito, mas n.:m t:sbarrando em entraves
para;tlçnr-seaoscéusdc \rton. políricos e burocra1icos. 1\lhruns m<llS inconformados já declara-
1\11 ccntro da clareira h:í uma cstán1ade hrranito rt:presentan- ram que, sc ;t si1 uaçãn persistir, 1rào passar por cima destes
do uma criatura dcap;lrênc1a drnconica,dorada seis pacas e duas obstáculos c ªhrtrào p< 1r c< mrn propria mc:smo correndo o risco
cabeças coroadas. \ figura e toda dt:corada com cemenas de de sofrer algum tipo dt punição por p:u;sar por ama da
autoridade <lc D<.:hcon.
pedras preciosas das mais raras\ anedadcs. \credita-se que a
esrán1a tc:nha sido esculpid:1 ainda pele >s bárbaros tiue hab1ta,·am
a :írca anccs da colomzaçac 1.
Pilar de Rasthalhur
I~ cerro LJUC: a prc:sL·nça dc objcw tão \'alio~o j:í atraiu a Siruado no meio thls florestas no nortl' do reino, o Pilar de
pre.;cnça de inúmc:ros l:tdrclc:s, mas não se sabe o porquê. até hoje Rasrhalhur é udo como um dos m.iion:s monumentos localiza-
nenhuma pnlra foi extr..i.ida. () LJUC M.: sabe com ceneza é que, ,·ez dostm Pc >rtsmc 1uth. <~uem t >,.e: .idisL.incia pode achar que se rraca
ou outra, corpos semi· de\ orados são encontrados próximos da de uma 1mcnsa mm.:, Lnáode uma 1.:scultura. t\ enonneconstru-
m1stenma figura ... ção cilindricn foi tmalmcnteescu.lp1da cm pedra negra e inúmeras
figura~ ccarnctercs a decon1m, contornandc >-a como uma espiral.
HONGARI (como puniç:io, ekºnunca podt. ria ser a d1nndade principal dos
halfhngs) e dcisou os pctjttcmnos lºl11 paz.
.\las os primeiros hal tlings não po~suíam pensamtnLOs
um formes. Todos tinham como ob1eti\·o principal o confor-
O Reino dos m. mas os mcios como tiucnam atingi-lo eram Jifc.:rc.:nrc.:s. C ns
desqa\"al11 roubar na calada da noite e serem sustentados pelo
centauros e ninfas, foi i...rraças à csse tc.:mplo e à mtlu~ncl:.t de seus sua idlldc.
druidas tiue as terras de l longari nunca sofreram invasôc.:s de.:
monstros.<) t1:mplo é :m1almcme comandado pc.:la sprire Thallina- Grupo Organizado Geral de Apoio ao
H roana(sPRITf ,DRD[ \1.1111 \V\\] I \N),anialdniidadas Florestas Plantador de Erva de Fumo e Afins
de ~:uamar. ·111:illina ganhou o posrod1:rrornndo c.:m combate.:
{GOGAPEFA)
ritual o anágo druida, o halíling 1 alabcm Thomin.
Lsra coaliziit •de ai.,rricuhorcs dc tabaco e.: outr:\5 en as dt
Templo de Lena fumo (canela, cran >, follus de cercjc;ra) n1s1c... dc.:sdc.. os pnmciros
contatos comcrc1;11s e111re haltlmgs e humanos, mas só se
,\os pL·s da Cord1lhura \loock e.: a meio caminho dt: lugar
organizou dctintm amenn: apc'1s o ingresso de Pimbo Frole~
nenhum, esst lc.;mplo tiu consagrado, um dia, à deusa Lena.
(H \1 l i I ' ( o, llRD5, f '\ nas tik1ras do grupo.
l loje, cncomra·sc.: .1handonado. Coma st: c..1uc.: c.:~se templo foi
fundado por uma clfriga de Lena na mesma época da fundação Pimbo cnou nm as rorns de. comérci1 >e mccnm·ou a manu-
dcTnunphus,c foi acacadopdo :'\loúck. mas não te\ 1: a mesma farnra de charutos l furni >de.: corda. alem da s11npkscrv;1-de-fumo
sorte da cidade: todos o:. seus n.:s1dc..:11tcs morreram. para cachimbos. Com isso, o c;c >C \ PU · \ p:1ssou a prosperar,
e Pimbc >se tornr >ll o lídc.:r do ( .om.dho Dclil)(:raÓ\O do grupo.
C) templo rarnmu1te t: '1s1tado. mas a Ordt:m de Lena rcm
grande curiosidade sobre o \Trdadem1 tim do templo. i\luicos Porém, os crescentes pcdagms c.le Portsmouth e as pressões
dizem c..1uc.: o lt:mplo c habuado por morros-\ Í\'Os muito de Se,-crus têm tido reflexos na ( ,()(; 1\ Pl ·TA. Quase mecade
chfcrentes, 1:i yuc.:a ti >rçn de.: J,c.:na :unda tem podcrsobrc o templo. de scus membros j:i csuio soh ;i in fluC:ncia de Se\'erus, enyuanro
outros, falidos pelo preço dos pcd:íg1os, 1êm \endido suas
Estalagem de Madame Beatriz propriedades e p:tr1i11do para outros rcinos.
"Es1alagc..:m" é o lermo ameno que os haltlings dão à "casa
Os Filhos de Hyninn
de:: d1\•ersoes adultas" de \lad.1mc Bc.:au1z (111 \ I \'- \, 1.,P6, l'\i\1). 1\
cst:.1.lagem tii1 cons1n11da h;1 m.11s ou menos 10 anos, e tornou-se \inda yuc náo possuam uma rc.:al organizacão, os l 'ilhos de
um tanto populart:ntrt: os\ iaj.1ntc..·s: scrn~ 1amocomo esmlagem 1 h·nmn s;lo cons1dernclos como uma facç;io pt:los haltlmgs
(para ayuc.:lc, yut: tc1rn.:m donrnr cm ·1 nunphu~). yuamo como Amigos de \farah. Dt certo modo. isso é' crdadc.... Depms da
prosabulo (p;1ra ayuclc..:s yut' tJUcr<:m alt.~uma di\ersào baram). ,\ cisão entre os 1--rrupos, os hlhos dc...11\'ntnn construiram barcos
casa coma com dt\ c.;r~os ttuartos e.: e au10-sutic1enre, posswndo na 1 nseada dosSclakos e.; pamram pelo Grande.: Oceano. ( >ciue
nos fund< >S um:1 IH >rt:l e.: ;1n1111;usde cnaçio, cwdados pdo haltlin):!; cnconcraram além, nenhum di/, 111• salgo os forçou a retornar
c.:unuco.Jukim(11 \1.1L""·1'11 114. '\). para l long:1ri.
,\l.tdamc lk.11 n:1 cr.1 C<>rt• '·h. m \lilothi.1nn, ma!>, pur algum () retorno dos Filhos comc~·ou h:i algum tempo, mas os
moti\·o, n:io _g< 1sta\ a d,t cid.1dL. Resolveu 1u111:1r as economias de conrams são rcccmc..:s. 1 .lcs habitam pcqucnc >s portos na Enseada
sul\ ida e. C<>ll'l ru1rum;1 "c:1sa para .1t1udcsdccorpos cansados", dos Sclakos, c..nt1uantooum 1s j;i constn1iram ,·ilas nas florestas de
como chi mtsnu diz. \lc:m de.. ~I.\(Limc Beamz e Jukim, na Kniamar. Os 1 ilhos de 1(\ ninn chamam a si mcsmm de halflinh~•
c~tal:tgcm \'Í\em ll't'i'L uirtcsas <>Jto humanas, três meio-clfas, e.: nos \migos tk \Lirah de "barrigudos" ou "pés de urso".
uma halíling e uma clfo. Elcs possuem um senso de.: humor amargo e peculiar; são
magros, usam calçados e não possuem bigode ou barba. Os C>unice> predador nas pla111c1e~ de Tc>1-Tcídi é o lobo, que
filhos de f h ninn mantém sua lilosofia original de "conforto a mantém os hcrbívoros 'ºb contrcik, mas nunca atacando
todo custo", ma~, de \'olta a l longan, estão sendo cuidadosos. humanos e halllings sem motiH1 ~ ;ts florestas de Ka1amar,
Eles não qt1ert·m alterar o modo de ,·ida de seus parcmcs, apt:nas todo ripo dt: criatura flores cal pode screncontrada, de ccntacutes
um lugar para morar. F pelo \'isto, conseh>wram. a ursos. \ prcst:nça de um rangcr no grupo pode e\,C.'lr incidente5
dcsagrad:i\·c1s na tlorcsra.
Os Bons Halflings
O monstro mais perigoso d.1 região e st:m dúvida<> ;-.Ioóck,
O mais natural t tncomrar halflings aH:mure1ros em gru- o passam thmej:tme qm. ataca ·1riunphus pcrio<licameme.
pos de humanos, dfos e ;moes.(, rupos cotalmeme composms
por hal füngs são ranss1mos; o m:us poderoso deles é conhecido
como os Bem:, l lalt1ings.
Aventureiros
O grupo é composto por hldo Didow1cz (11 \1.11 r-.c., r \09, Dc.:sdc seus prrmord1os, l lonJ.,r:tn nunca cc.:vt: muitos ª''en-
CB), filho do prefeito e ladrão nas horas vah>as; Yanna Gaugins rure1ros. !\.o tmanto, após o pri111eirc1 contam com os huma-
(11 \Ln I'-.< ,,e 1.Rfi\I \tt\ll f 12, U3) (pronuncia-seGóh'lllns),ex-dérit:,~ nos, mais e mais halflings passaram a sc tornar aventureiros.
de 11 ynmn, atualmente clénga de i\1.trnh, e membro mais velha H oje cm dia, cada \'ila halfling possui pelo menos um aventu-
do brrupo; Rouen Ll ral (11 \l .11 IM.,< ;1 l ·6/ <1.R(K 1lr\LMrn]S, T.B), rcim. No rm almcmc sàoclérigosougucrrciros; halflings magos
um nobre herói montiindo um ralo gigante; e seu irmão Nann são muito raros, e ladinos nao costumam se r hem recebidos
llral(11 \111.IM.,c.l I· 11,CB),brigllt:nto,irrcsponsávdesempre e nt re os pacatos halllings. 1\lguns Sl'.guem a carreira de bardo;
pronto a :irran1an:ncrenca. outros (cm especia l rus \lias de "-aiamar) tornam-se druidas e
rangers. Não exisrcm hal ílings h:í rbaros.
Aru:ilmemc, o grupo tenta reunir outros aventureiros
halflmgs para formar uma espéc1edeproteçàoà Hongaricont:rn Os humanos dt l longari conccmram·se cm Triunphus.
ameaças, internas ou t '>tunas. Guardasde\'ilarejos próximos já .\[uims a\'cntureiros ,-ivc.:m na cidade, tanto por nascimento
foram recrutados, t' um ,·clho amigo do grnpo, um garoro él fico quanto por estarem prtsm. ( >s habitante.:~ da cidade seguem
chamado Jamil, trouxe reforços halflin.h~ de toda parce do carrc.:1ras urbanas por e-.cclcnc1a (ladrcies, gladiadores. bardos,
Reinado. ( )s Bons l lalflini.,rs rêm uma base nas Colina:;, com caçadores de rccom1x·nsa) ou classes usuáriasdt: magia em geral.
uma grande.: placa ao lado da tntrada onde se lê: "Sede dos Bons \queles que \"l\'Clll n;ts \'ilas prfr\imas a ada<lc cosrumam
Halflings , SCJ•I bem \'llldo'". possuir prc1tisstics rúsricas, como rangcr~, druidas e caçadores.
Divindades Principais
A atual di\'indadc princip.tl dos halfüngs é \!arah, a mãe,
promotora da paz e do amor nas Terras da Felicidade. O culto
a ela e seguido dc perto pclo culto a Lcna, a curandeira, que
mantém os campos 1Crrc1s e os corpos satl1os.
KHUBAR
Allihanna é amp h1mcntc louvadn nas Oorescas de K aiamar, O Reino
como manrcnedora d o et1uilíbrio natural e prm·edora dos
fruws. Por fim, devido à 1nflrn'.·ncin humana, Thyacis é considc·
rado o prorcror, além dt ser o guia dos mortos para os Reinos
Arquipélago
dos Deuses. Considerados por alguns como o reino mais exótico de
São comuns cléngos e paladinos de 1'11almyr, Tanna-Toh,
Arton, Khubar se destaca entre os reinos de origem "bár-
Grande Oceano, l Immn, 'Jimb e \X vnna. Seguidores de,\ zgher,
bara" por seus costumes exóticos e diferentes. Todos já
Kcenn, J.m-\\ u, Mcgalokk e \'alkaria são incomuns, mas po-
ouviram histórias sobre o misterioso costume de seus
dem st:r encontrados em pontos isolados. Culnstas de Glórienn,
nativos tatuados, seus guerreiros filósofos e dos poderes
l..een (R<t.gnar), Sszzaas t Tcncbra são raríssimos.
mágicos de seus sábios. Tudo envolto em um clima de
mistério e tradições estranhas.
()utra pro\'a t1ue o rtmo está longe de ser mais uma etnia Com os anos, as relaçc>es com outros reinos foram melho
bárbara, t. 11 faco que eles conseguiram repelir as m\·asões de rando. Com1ti,·as foram en\'iadas parn di,·crsos rcinos, para
'"colonizadores" ,;ndos do sul, guc pretendiam dominar e dt\'Ulgaras tmd1ções khubarianas e promm·er acordos comerci-
impor smt \ crsão de civilização. E a111da mais: foram reconhc a.is e rniLitarcs.
cidos como um reino independente c respei tadm como tal. Fssc..s acordos são rnuiro \'agos e distantes, sen indo mais
\tualmcnce. Khubar não guarda rcsscnnmenro dos ata como canas de boas m1cnçc>cs do qm: acordos ,·erdadeiros.
1.1ues ant1.riorcs de seu reino \'izinho, Biclefeld, apenas os \'êem Remos como Yuden, Zakhamv, Ponsmout.h firmaram pactos
com condescendência e alguma piedade (mas com uma boa dose de não agrcss~o. enquanto Dehcon se declarou aliado do reino
de desconfiança). arqu1pélag< >.
Bielefcld ainda é \·isto com alJ:,>uma desconfiança, mas não
História i: hostilizado. 1\s rclaçocs encre os dois reinos melhoraram
mui to nos li! ti mos anos, graças a cs forços do atual regi.: n te lgor
De acordo com seus próprios reg1~;cros, 1-...hubar exist<.: janz, que prc..tcnde ter 1'.hubar como aliado, uma cartada pcri
de~dc 'l cnaç~o do mundo pelos deuses. \s ilhas senam um lugar gosa e arriscada para manr<:r a integndadc de seu r<:ino.
cspecial, escolhido para acolher o pm o kbubariano.
Khubar nào está interessada cm se mercrt•m nenhuma intriga
O l1uc se sabe é t)Ut', mesmo cmrc os ourros povos bárbaros do ··pm•o do conàncmc", e se esforça para mamer boas relações
que j:i ex1suam em \mm, e ames mesmo do mtwimcnro d1plomáacas com rodos qui.: se clispiicm a respeitar o rc1110.
colonizador guc deu origem ao Remado arual, os khubananos
eram YIStos com estranheza. EJes náo eram ' 'istos como uma
tribo di fcn.:nre, mas como uma raça diferente.
Clima e Terreno
~ão se sabe ao certo se fot por causa dessa diferença que os Khuhar é formado por um an1u1pdago de ilhas pr<">'(lmas à
khubananos se estabeleceram nas ilhas ou se foi por causa de seu costa sukk \ non, banhada pelo Grandc Oceano. 1.ss:1' 1lhas são,
isolamento do conw1<.:ntc <.JUe eles acabaram por se distinguir cm sua maioria, de origem\ ulcânica, o t iuc, junro com diversas
dos ourros pmos. o~ m.:chos do Shahirik-Lokhur sobre a correntes m;1ritimas, colabora para o clima tropical do reino.
origem do pm o de 1'.hubar são nigos, ambíguos 1: cheios dt. O clima, a grande umidade e a composição rica do solo
metáforas, otiucdificulta rc.:g1srros histoncos mais precisos com a1udam em mu1m a agricultura, mas apenas supre ;ts necessida-
base em suas 111 formaçües. des locais, pots a pesca é o negócio m:11g lucrati\'n do reino.
Pouco se sabe da historia do reino ant<:sde llJ'P,quando o Khub.1r é um grande ;1rquipélago composto da ilha pnn
famoso hero1 fundador de. Biclefdd, Thomas L1.:ndilkar remou cipal (t.llmhém chamada dt. Khubar) 1; mais seis grandes ilhas;
cxpanc.l1rsn1 r(.;tno ("lcnnd11 a c1Yili.zaçào a bárbaros t)...'f10rantes" l lurrka, Ghurka, Kkkhhnr, Bcnth-1 lakk, Slu Hathr <.. Th.lkar.
como se dizia na época) invadindo as ilhn~ do povo khubariano. t\inda existem algumas outras ilha" mt'.nores, mas são tão
Depois de defender fl:rrenharnentt. de suas cerras, o povo pequenas, tiuc normalmente só aparcc1;111 cm cart;ts marítimas
nu mapas específicos, oh tidos com rnannhcims locais. rcrntóno a uma ccna disriincia do on:ano. <>personagem natÍYO
pude.:, ,101m <.:s de nadar ou manobrar canoas muito bem, saber
\lontanhas, c.:scarpasc.: \'ulccíc.:s (tamo at1uls, como monos)
ca,·algar e> tumarkhán, 1>grande lagarto·dcfante nam o das ilhas.
são comun' nas diversas ilhas, assim como florestas e macas
f<'Chadas.
Regente
Fronteiras i-...hulai-flük (111 '"'º· \Rt8, L '\) <.: o regente indicado de
Khubar,l tem sido nos úlúmos 1O anos. "hulai é um !-=de sábio,
Pelo foto<le scr ;m1uipêbgc >, i-...hubar não rena cecmcamentL
conhcccdor da hi ... tr"iria e: d.t 1r.1dic;~1 >khubanana como mngucm.
fronteiras com nt·nhum rc.:ino. \las su;1 extensão marÍlÍma
alcança a costa litor:in<'ª d~ alguns remos. l·.le tambl:m ê um carisnüuco ltJer, famoso por cer rcsol-
\ ido d1n.rsas lmg.1s c lJUC.:Stoc.s pr 1lc.:m1cas rap1d;1mente, saasfa-
;\Jais ao nonc.: do ar4u1péhtgo khub<\riano fica a costa sul de:
zcndo ambas •b partes.
l longari e: um pc<1ucno trecho de Porrsmourh. ;\ oeste, mas
:1inda ao norte d<· i-...huhar fica a costa dc B1clefcld e mais ainda 1'hulai é o patnarca da funília l lúk, uma das mais antigas de
a neste, \'\\nnla. Havannah, e t)uanclo jo\'em frn mandado para Dcht:on, para
conhecer os costumes dos homens do contincnrc. Ele passou anos
\1\'t:ndn na cone de Philvd10, o Tranqüilo (pai do atual r<.:1-
População impcrn<lor) e écons1demdo como um :1migode Valkana e Dehcnn.
Os khubarian<>~ somam cerca ele 550.000 habitantes, onde a Para de, 1,hubarc seus hab11antes siio mais importanres do
grande m:úoria são humanos (89"1,>). 1lá ain<la no reino uma gue tudo; não há sacnficio grande demais a scr fe1to. \luitos
grandequanúa <lc halflmi.,~ :7" u), <><1uc alguns especulam que seria acreditam c.1uc es~a dedicação, exagerada por vezes, amda poderá
pela proxit111d.1d<.: a J loni:,>':'ln, c>lar ancestral dessa raça. Embora nã1 > ser a razão de sua queda.
ha1a nenhum upo m;1rcant.: d<.: preconceito, imfüiduos de ou eras
Cinco anos atras, sua esposa /.:indara adoeceu, ma!> Klmlai
raças são muito incomum (4" u) e.: esp;trsos, e não há nenhuma
deu pouca atenção ao fato, mais preocupado com questões do
colórua si)...rnific.1tiva de nenhuma raça, ah:m dm haltl.íngs.
reino. Z1ndara morreu mcsc.:s deprns. !'leu unico filho Throkr,
<) upo físico <l< >s khubarianos l: essc.:nc1almenc<.: o mesmo com l 8anos na ~poca, culpou o pai pela mone de sua mãe e fugiu
do que e cons1dc.:rado o "h,írbaro comum" de .\m>n, mas com de casa, jurando \'ingança. 1:te nunc.1 m;Ús foi' isco.
diferença.' marcantes. Comi> )...'Tande parte dos bárbaros da região
continental, os naÚH>sdt 1-..hubarpossucm pdecscura,descrira
por muitos como ":1cmzcntada" ou "marrom"; são cm geral Cidades de Destaque
altos de boa consmu1çà< >fü1ca, musculosa e saudán:l. Seus traços
faa:11s sào m;us largos l' fortt•s qul os h:írbaro:> conúncncais; Havanah (capital)
narizes largos e W>tos grossos são comuns. Sem du\ ida nenhuma, a cap11al 1LI\ anah é a maior e mais
( >s olhoi> sào 10\ Ml<lvdmc.:nte escuros, com cabelos pretos moderna c1claclc de iodo art1u1pélago. 1,la se localiza no pomo
ou castanhos <.:scuros. l lomcns cosrnmam raspar a cabeça, mais ao sul da ilha i-...hubar
enquanto as mulheres deixam cabelos longos e ondulados (que:
<h khubarn111os mio cos1u11um construir grnndcs ccnlms
cr<.:sccm me~mo na pane tatuada da cabeça), presoi; no alro da
urbanos, pn:fo1-inclo i'azt·r v:írias pettu<.:nas comunidad<:s do Ltut:
cabeça ou soltos. uma cidad<.: gmndc e ccnt rnlizadora. 1\s cidades são pouco mais
Como reza •I trnd1ç:lo, os khubananos tlc\ em sempre yuc' ih1s,g<.:r:1lmcntc.: construidas ao longo do litoral ou ao redor
ostentar e exibir suas ra1 uag<.:ns, o <1uc os obnga a \estir mupas do :;;1lào comunit;ino.
lc.:n:s e solrns, como ranga~. saiotes, panralonas e.: scmclhames e
! la\ anah mantcm o esulo m:us simples de\ ida, mas ainda é
nunca cm nenhuma s1tu:u;ao - 'esnmemas pesada:. e
uma cidade unprcss1onamc:. .Junto com \':tnas pcgucnas casas
fechadas como armadura~. mantos, calç:is l robes.
simples, fcm1s<lc b;1mbu, troncos de palmeims, palha e folhas secas.
"\enhum naayo seotúcc<.: para usar<.:ssc apodc,·cscimema, camb<.:m se destacam consrn.çiks nuis modc.:rnas e dabomdas.
<.: se ior obri.g.1do a fan. .lo (apenas cm ljUCSCCics de ,·ida ou
D<.p1>1s<1u" o rcinoc<•m.:ç11u .1 tcrconr.uoc•>m<>UCros p<l'"º"
morte), fica\ isi\'dmc.:nt<: .ncomodado e a!Tapalhado.
e culturas, os khubananos foram rápidos cm absor.·cr no\·as
Como "huhart. eonsun1ídadcdi,crsas ilhas, é comum ljUC tecnologias e a\·anços sem clt:scaracrenzar sua prc'ipria culcura.
seus nam·o.., t rans11cm entre das com certa íre<.jüi:ncia. então é
O r<.:sult.1do ti11 ljUL cm l la\ .inah, o cstilo das casas e das
comum <Jlll' todos saibam nadar, ou m;mobrar canoas indi,·i-
construçcics ..: o mc.:smo do 1rad1c1on:il, mais ...imples, sú que <.:m
duais, muno rapidamc.:ntL pr.HicamcntL a mera<lede sua ,·clo-
predms mais 1mponantcs, como o Sal.lo i-...huhariano (a sede do
ci<ladc cm terra) e sem m.11ort·s dificuldades.
g< 1\·cmc >).e >ndc ti iram uulizad;ts 1cc111e:1s e materiais ··cstmnt,>ciTQs",
:\las nem todos pc.rsonagc.:ns \ 1\ <.:lll com tamanha mum1 como pedras, :1rg;u11ass:1 e ou1 rosa\ anços. \las o cstílo e o \'isual
dadc com o mar,\ isto lJ•H; reino tc.:m grantlcs panes tle :;cu g<.:ral elo predto corltlnua hannonic1 >com o restante da cidade.1:
como se fi 1ssem construidos prédios hrrandes, \ ersi1es maiores deles· a ( .llLldcla do \lal.
e mais resistentes das pequenas cabanas de.: palha c de bambu. 1111c1.1lml'11te, a cidade era apenas um remplodc \lcgalokk,
Outras ce >n'truçôes mais n:ccmes, lJUe s1.1-ri1c.:m c.:sse rnciocínio com algumas rnbanas ao redor, lJUe foram aumcniando com o
são ,t( Hicma dos Pspíriros, onde. ficam o~ s;ibios misricos mais tempo, com ;1 chegada de mais criminosos.
po<lcrmc 1s do rc.:tn< 1; o Mercado de T rocas e 1iscambo, a praça de Oc.:po1s tk uma '"\'isào" '-llle 1ena recebido de seu deu:>,
feiras, llUC sofreu uma recente modernizaçàoc a Casa das Ondas, Tcchk r<:::.olnu t1u1: transformaria a 'il:i cm uma cidade. Ele
o tem pie 1 principal do G randc Oceano, lfUC, h'faças a a\'ançadas consq.,>u1u csrabelcccr um pacto pacifico com e>s homen~ sclakos
técnicas tk arl1u11c.:tura, foi construido t·m pane dentro do mar. da região, responsa\'ets pelos ataques aos poucos 11<1\"tos mercan-
\lguma,c;1sas<lc famílias mais prospcr;1s, (como a família tes que se an~nrur:I\ amem suas águas pu-1~~os;1s.
l lúk, do prc)prio rch'\:nte) mostram intlu~ncia 1.h: esrilos mais Ele cambcm conseguiu espalhar .1 noticia d.1 existcnc1a da
modernos e "cstrangciros" ramhém. cic.ladc para uns poucos piratas. Dcnrrn dl' um Cl'rto tempo, a
cidac.lc se tornou um refúgio e um posto de' cnda e: 1mca para
Vila Alkeran piratas e.. criminosos.
Essa pct]U<.:na dia, que fica na ilha de Bc..nrh l lakk, seria igual <.h mab frac()S Lrabalham com< 1cscra' os e o m:m violen
a muita::. Dlli rns de Khubar, se não fosse um pc.:queno dctaU1e: foi tos fazt:m fon una com o tesouro dos p i rata~ e com as trocas
cm 1\lkcmn llucos xamàs scrcururam e fvcram o nnial quc't\cordou tiuc rt:aliz:un com o homens-sclakos, sempre ansiosos por
o clm~>ào n·1 Bc.:nthos Jurante a uwasào das tropas de Biclc.:fcld. cscrnnis e armas.
(.orno conscljüi:ncia, a vtla !'C tornou um lugar de 1.nom1c Tcchk '\.ah é aré ho1eo "'prefeito" da cidade, comandando-
imponãncia para os khubarianos, e um lu~r de peregrinação ª com máo dt ferro. Llc rransformou a cidade em uma home-
paraal~ns . nagem ae >dtus de 1s monstros, e acredita tiuc fundar a Cidadela
lcuidar dda para sempre é o seu destino.
1-mhora muaos nam·os cultuem Bcntho~ como um deus,
ele náo tornecl' m:tg1as para seus cléngos ou xamás, como os
outros clcuscs mcnorcs fazcm. l\fos mesmo assim, há na vila um Geografia
monumento crh'l.iido cm agradec11nenro ao <lragi\o-rei, e um
pel1ut:nn itmplo cm sua homenagem. Slu Hathr, a Ilha da Penitência
Tmlo!' os hahiramcs da \ ila são scguidores cio Rei e.los ( .onht•citl.1 - e c\·irada - tm todo< 1rc.:mo, essa ilha tem
Dragoc.:s i\larinhns, t é comum ljUC seus nomes (ou o de locais uma h1stún.1 llUc condiz com sua sm1açao aci.1al. Em rcmpos
pr<ÍXJm< 1s) r1.nham a parcela" Bcnth" 1.1m.: nc >rmalmenrc se refere passados, o consc.:lho dos sábios jtLlga\'a também os cnmmo-
aodragiio·rCÍ (rraduçeics dos nomes so.1riam como .., \~ac1ado sos, dccr<:rando suas penas. \ tradição khub.1riana não prc\'ê
por lkmhm", '"Pc.:c.lra dt Bt:nrhos", erc.J. pena de me >rll, nem m<:smo para os cnmcs mais hediondos. Os
Curiosaml·nrc, há uma pessoa lJllL se.: mârula ··o sumo cnmtnosos mais nolcntos e perigosos recebiam como pena o
sacerc.lotl· de Bcmhos no mundo seco". ~eu nome é G lhurk exilm na ilha de ~lu 1latltr, a "llha <la Pen1t~nc1a ".
\l:mendor(111 \I ''n[\11 IODI\ \t,\nj, \Dl·P<i,CN). No local,eké ( ), cnm1no:ms eram transportados mag1camcnre e entre-
mu1m respc.:11:ido e tiucrido pelos moradores da vila, possuindo gues fül seu dei.tino, pois ~e.: sabia lJUC não ha \'Ía como sair da ilha
tanta 1ntluêncía lluamo o prefeito. ou alc01nçar outr:is ilhas sem auxilio mágico.
1.le possui esrranhos poderes e alega que eles lhes foram \l:ts lluando um sacerdote de \kgalokk chamado Tc:ehk
dados por seu patrono. ·\Jguns teorizam lJUC Clhurk possui 0.ah, frn mandado para a ilha, ruc.lo mudou. ( )s sábios sube~
sangue lk· dra~ào marinho na~ \Tias, <HJUc cxplica-c.:m pane timaram <1 poder do clcngo e sua capacidade dc liderança.
- seus poderes. Rcah;-aram :1lguns nrua1s <: acre<lnaram tiuc tinham remondo
\ c1dadl ;11nda possw uma ).,>Tande inc1dt nc1a de pe~soas ljUC suas habilidadcs mágicas profanas.
alegam po:-.su ir um pa rc:mcsco dis tantc.: com cl fos do mar, sereias \bs Tt·ehk conse).,'l.IJU manrero '-CU p0<kr, c ao chc.garem
eoutrasrnaruras marinhas. Se esse fa10 tc.:m alguma relação com Slu l lathr, ek começou a montar um pcngoso gn1po com os
o sucesso dn rn uai, ninguém sabt ao rc.:no. crimino~os da ilha. ,\ nrc.:s, eles lentavam se matar uns aos
outrm, n1<1s sob a liderança (ou com medo, st·1-.ri.1nd11alguns) de
Cidadela do Mal um líder, c.:les conseguiram se u111r <.: formar uma comurndade.
1 ss.1 c1dadnk nnmt: mu1rn incomum (1.1uc.:m chama na seu Techk !\.;1h conseguir fa7cr pactos com os homcns-sdakos
lar de "ml.ttk de 1mal'"? suq..,'lu quando o s;1c1.rdmc.: dc ;\lq.!alokk que infestam a regiii<> ece1m ourrascnaturas perigosa-., e.: conseguiu
"º·
T t:chk 's ;1h (111 ' n Rf ;\ fl (, \1.<>1-:i-:j9, ( \ 1 foi mandado para fundaruma Cllbdc, a ( .1dadela do\ fal (\·cja cm Cid;1dcs Pnnopais).
a Ilha da Pt·1menc1a. \ illu l rccht:ada de monstros e niaturas pcngosas, sem
Craç:1s '' seus poderes e sua <:nmme c.:spcrtc.:za. Tc.:ehk menc1on:1r tiue h;\ um \·ulcào aún> em seu ctnrro, o Slu Keik.
conseguiu fl'LH\tr os crimmosc 1s da ilha e fundar uma cidade só \km da Cid.1ekla, não há locais ade::quaclos para o dcsemharque.
Slu 11.uh ré cercada de reci fcs afiados e ponli:tt,rudos, com- Dentre os \'ulc<ies at1\·os cnnhec1dos, o J...u rur L.tamh é o
binado com perigosas correntes marínmas..\penas na\·ios de m:uor, mais pengoso e.: m:us 1erri\'C:I do n.:1110. Ele também é
pequeno pom:, guiados pc los bomcns- selakos, que trabalham chamado de "Vclho hmoso". 1• le fica no nw10 da ilha de Hurtka,
para Techk, conscgm:m entrar e smrcla ilha; mas mesmo assim, uma das grand<.:s 11lns que.: estiio prúxunas da cosra de Bielefcld.
eles só consehruem desembarcar com auxfüo de botes e com Os registros m:us antigos do rei n o Iª mostram o 1--:.urur
mulfa dificuldade. L1amh como um \·ulcão aU\'O, cuspindo fogo e explosôes em
,\rualmt:nrc, não são mais mandados criminosos para a periodos que n:lo duram menos de uma semana, no mínimo.
ilha, pois os regentes sabem da ex1stênc1a da Cidadela do ~lal e Dcp01s o n1lcão fica ..adom1eci<lo" de drns a t]uarro meses ames
não qucn;m fortalecer essa cid:uk. c.lc rccomt:çar e> ciclo d<.: dcstn11çiio.
Os cnminosm l(UC estão na ilha não podem sair dela (a Embora seja um lu~1r perigoso, a ilha 11 urtka possw Yárias
maioria nem tem \'Ontade de fazê lo), graças a uma estranha pcguenas \ iL1s, algumas atê peno do \ ulcào. Os habitantes,
maldição tiueos prende l:i. Não se sabe ao certo se a maldição é mesmo sahc.:ndo do perigo, preferem ficar nas terras de seus
uma das antigas proteçi>es d a tl baoll ~e fo1cnada porTccbk Na h ancestrais, acred1tand< >c.1uc.: es1àoa salvo da füriado 1'.urur Liaotb.
para manter sua .. populaç·úo".
L x1stem estranhas h1stc"m:1s c boatos ao respeito e.lo
n1lciio c de seus aws de.. fi'1ria. Um dos boatm diz que é
O Atol das Rocas nccess:írio um sacrifício h umnno vo luntário a cada vez que o
f ~ssc grupo dt• pet)lll'nas ilhas e mch;is, no meio do mar (a V e lho Furioso dcspcrta, caso com r:írio ck irá tomar quantas
pouca d1st:incia da ilha 1-..kklthar), e na n:rdade o gue sobrou de \·idas achar ncct·ssário.
um n1lcào cxunw,dcshrastado pelo tempo e pelo mar. ,\cualmen- ;\luitos habirnnres mais \·clhos tr:itam o \·ulcão como um
te, é um atol uc ).,>T:lndc hcll.'za, onde tnumeros tipos de peixes e ser \·in>, con'\cll'ntC, tjUe ao mesmo tempo gue destrói e mata
<>urras criaruras marinhas\ cm para acasalar ou ter suas crias. dc rempos cm tunp< is, >c.:na tambC.:m um 11po de prorctor contra
'\:ão possuindo um;\ ilha grand~ o suficiente para se formar um grand<.: mal 4ue aparecera <.:m Khuhar no fuwro.
uma comurnuadc, o aml ê apenas wn local de \'isitação, \lgumas \Crs<ics de amigas lendas dizem que o 1'urur
um ponto turisuco p•tra os prc'iprim. khubanano~. L1anth foi criauo por um d<.:us mcnor do fogo, quc teria sido
com belíssimas pr;uas e lago:h de :ígua salgada. dlrrotado por Thyatis e preso no fundo de um poço.
ccrcadasdt formaç<X:~ rochosas t·xóâcas e inúmeros ·1 oda \'c..z l(Ul o deus m<.:nor acordava. clc ficaYa
n:cifcs de cor;us. funoso com sua condição e cuspia fogo e lava
O local rambem ê muito frn1ücntado por dcrn:nda, formando o \ ulciio. 1:.ssas mes-
cria curas marinhas pacitirns c< mm: gol finos, balei- mas lendas d1zc.:m C.flll um di.1 o deus menor
as, poh-os e cenrcna>. de pc1xcs d1fcrcmcs, e até se le\·:uitaci p•tr.1 lutar nc l\'amenrc com TI1yatis,
mesmo clfos do mar e sereias (mas uma raça mas ir:í perder<.: n1har a sua prisão.
sempre coma cwdado para nao encontrar mem-
Outras lc.:nda$ di7.<.:m 1.1uc o próprio
bros da ouw1 raça, pois não se dão muito hem). \ ulciio ê a boca de.: um monstruoso dragão
i\cc mesmo seres do Plano 1\!ementai da de fogo, l]llC.: não consegue sair devido a
Água são encontrados no a rol, o lJLle ap enas confirma seu eno rme.: ta m an ho, <. que por isso <1
as teoriaHk t1ue h~\\eria um portal para esse plano cm única fo rma dt: acalmfl-loé com n sacri fí-
algllm luga r mu ito abaixo da superfícic. cio d<.: d on1,elas.
Alguns druidas c sacerdotes explicam que o
local rem um efeito calmante e revigorante cm
cnacuras manumas ou at1uaucas, por isso os
elcmcnrais \'iriam ;til. ele. Fies também
afirmam t(Uc.: n;io sc..ria prudentc cons-
trwr casas ou na\egar com grandcs
barco>. no awl, 11 quc pode.. na incitar
a fúria cm seus freqüc.:nradores.
Kurur Lianth
Khubar possui vários\ ulcôc.:s ativos. \tt:
mesmo alguns qut eram c1 msidcr;tdos inofensivos, depois
di.: décadas (ou a1é mc.:smo sccuJos) dt inatividade \·oltam
Umf(Uerreiro
a lançar fogo e la\'a sc.:m o mtnor a\iso.
tatuudo de Klwbur
nart\ os <:m n1:c1:ssid,1d1:, como nnu fragos ou pessoas atacadas (1.t.r \f')O\f\R,R< .16/r r 1 ::;, '\i B) para a fcmt-a. Eksaparc:ccm sempre
por monstros ou homcn-. ,cJakos. cercad< >S de cnanmts marinhas. al~1mas de: tamanho j..,'lj..,':lnte.
Esse s11t:nc1oso grup< 1 nunca se e< 1munica ou espera agradc- 1'.inguém sabe: t·xplicar romo st.: sabe.; seus nomes, ou se
c1mcnw, ap<:nas \ 1r:un as cosrns L \ ào embora. seriam mesmo seus rn >mes, mas clL"s parecem ;l(cnd1:rc.1uando são
Emborn mu110 b<:m vindos, suas açcics não possuem clrnmados porclc:s (n.io r<:spondc:m, mas reconhecem os nomes).
ncnhunu lúgica ou cxphcaçao e causam a perplexidade nos
nat1\m, lJUI: já :1ssis11ram a pmuas sanguin<irio~ s1:n:m salvos,
Os Escolhidos das Chamas
assim crnrn, pescadores e >u crianças inoc..:mes. Para al1-,n.111s moradorc:s de \ ilas na ilha l l urtka, o 1,urur
,\ mdhor t•xphcaçao s<:na LJUC os 1ntcgranrcs do grupo Liamh, o maior vulc;\o ar IY<> dt J,hubar e: muno mais que uma
foram incumbidos de: protq~ero poH> da superfície, e gue como simples montanha de.; logo. 1'.k c um dc:us.
eles não entendem muno bem os procc.:dunentos ou o compor- \lesmo param lllle na1 >:1crcditam nas historias que dizem
tamento .1cima d :igua, sah am llucm encontram, mdepcndente L)Ut: o 1'urur J.ianth bnça fogo para punir os khubarianos t.JUe
cio <.JUL r1:nham feim. o conrr:maram, fica difícil\ i\·1:r do lado do \'ulcão sem remê-lo.
( )s \ah adt >r<:s resgatam pessoas de ataguc:. de monstros<: D1n:rsas supcrstiç<iLs '>ttr~ram com o tempo tentando
outras criaturas m.1rinhas, \'Ítimas de clc:sastres narura1s, como prorcg<:r os moraclor<:s das c:rupçi>es <lo \ clho Furioso. ,\
n.:mpescaclcs t· rnkmoinhos, mas não interferem em bng:1s e mamria delas s:io prccLs, ofu1:ndas, jqum <. pcqui.:nos tabus,
contlnos C;lusados por dc.:s mc:s1nc 1s. Aparentemente, eles não Ínofensi\':lS C nad<I mais llllC pnJUC:nOS p;LSWS lllle OS n:tU\'OS
sabem corno d1:cid1r .1 tJtlem s.th'ar. fozc:m para •lplacaro vuldt >.
,\l~ri.1mas p<:ssoas acreditam tiuc: º' lidt:res <lm Sa.lrndon~s !\las, ;tlguns hunkani.1nos ;1cham lJllC isso l: muito pouco.
sLriam um cisai de: dfos do mart1uc.1:m rams ocasiiies, aparecem Eles acreditam que o 1'..urur t r1:almt•ntc.; uma diYindadec.1ue rem
montados <.:m uma balt:m. ( )s nomes deles seriam l lalria Olhos- seus dogmas e suas neccss1chldcs <: tlllt' eles sàu os "1:scolhiclos"
dc 1\rraia (1 r 1e1 De> \I \ll, R< .R 12, J\!) parn o macho c:Sarsas Collana para saber •t \'trdadc <.:cuidar do "dono da ilha".
J\:iio h;i entn: clérigos, x;1m:is ou yuaist1ucr tipo de sc~dor
yue dcmonst re algum poder di\ 1110 yu<: confirme sua crença, Divindades Principais
mas o faro do st:u lidc:r, (1raki.tr:in Khorl' (lll \l.\'º l'u.1n- Os khubarianm possucm uma ligaç.1o mu1co forte com o
nu1fr,1< 1], c.t 1 4, \. \1), assim como rodos os membros de sua mar, que esra presc.:nre un prancamentt: todos os aspermo; de
família, possuir uma !-,l'fantk rt:slstência a dor causada por fogo suas 'idas. '\.ão é ck Sl t•stranhar l]Ut: um dos deuses mais
(ele pode fican·ãnos minutos com as mà»s nas chamas de uma cultuados seja justamente o (,mntk Ckeano. :--.ão cXJstem
foguc.:1ra, por exemplo), sen·e como sinal muico forte dt: que os ~'Tandcs t<.:mplos ccntrats, mas t:m toda cidade. ha pelo menos
escolhidos seri.101 poupados da türia do n1lcào. um pequeno local de dnoçào ao deus do~ mares. i\ igreja não
() yue ninguém s;1bt· é l(Ue a familia Khore, séculos atrál>, segue uma hierarquia mais rígida nesse r:ino, prcfenndo uma
rcn!' um rcbcionamenro muiw pn)\imocom seres dementais organi:.-açào mais esparsa e independe.: me 1.<lentro dos pnncipios
de fogo, e mt·sriços acabaram por nascer. l .,sa nuscigcnaçào é que do dcus, é claro).
causou a i.-rrande n:siMc'.:ncia ao fogo dos 1'.horc, yuc em C rnkgran
\deusa da natun:n, \ll1hann.1, t;tmbem e mm to popular
e muito maior, por motivos lksnmhec1dos. · no r<:ino, p01s os nam os a \cem com o outro lado da moeda,
<)s 1~scolh1dos das Chamas são um grupo secreto e cscon- a parce"scca" do mundo. ()respeito como eles tratam a m1rureza
dido, mas graças a 1nflul:ncia da ramília J,horee seus amigos, t:lcs e como lc\·am suas vidas mostram isso. ( >s druidas são mais
nã(J são pt·rsegu1dos m1 combatidos com muita força. comuns, e gcralml•ntc cosrumam trabalhar junw com os cléri-
Um dos hábitos mais perigosos dos fücolhidos é o de
gos do G rnnde <kcan< >.
sacrificar pessoas parn o' ulc:io ~1uando de está "contrariado". ,\ di:usa da' ida, ! .ena, rnmbém é ml..ito popular no reino,
1~sses sacrificios geralmcmt· s:io feitos com cscrange1ros,t1ueaos como uma comp:tnlwira <.: amiga tanto do Grande Oceano,
olhos dos 1:scolh1dos sno tm asor<.:s tntrotrn.:t1dos, c1uc em geral yuanro de i\ll1ahanna. ,\~ tn::s tgreja'l mantém excelentes rcla-
são a causa da furta do Kurur l .1anth. çôes, normalmente cooperando uma com a outra e 1.rabalhando
mutuamente.
Os Filhos das Cinzas Porourro lad11, há uma cena concorr~ncia a esse wo; o culto
O culto a Tc..nc.:hr:t (:proibido em Khubar, mas a existência de '\.imb. f·sst: culto í: antigo l' - :tp;trt'ntcmcnrc - sempre
do Traklmn Kkc, o \·ulcão l(lU.: sei c.:xpelccmza durante a noice existiu no remo. Par:t os khubari:tnos tl~is ao deus do \.aos.
e cuja criação é arrihuida a deusa da noite.:, é ,·isca por muitos dnos trechos do Sh.1hirik·l.okhltt confirmariam yu<.: '-•mb
como um sinal. seria o único dc..us ;\ ser cultuado nas ilhas. Os cléngos e
seguidores de. '\imb de 1'.huhar são extremamente fanaacos.
P tra ali..runs nativos, a deusa da noite t:qaria ressentida com
o remo e com o traumentll l(lle cLt recebe dele:, por isso manda Por m:us <.:stranho l(Ul. possa pan:cl·', \kgalokk também
cinzas dt: tt•mpos em tempos pa1~1 alertar o::. khubarianos. po~sut muito-. segutdon;s nas illus. i\ m;uoria cultua a 1.li\·inda-
dc dos monstros por medo, par;t ;1plac.1r sua ira e c\·itar yue ele
l'm pn1ucno grupo acredita ttue a deusa tem uma parce
mande su:is cnaç1ics p<lnl dcslrutr seus larl'S.
tmporcanrt: na criação do reino e do mundo, e que merece
atenção. 1~ssc grupo secrc:mmcme re:tliza cultos a deusa, com uns l~ dii,rno de nora lJUe os khubarianos, independentes de sua
poucos s:tccrdotcs (a rcst riç:lo de não and 1r durante o dia ajuda crença "principal", tambl:m prestam homenagens ao Benthos,
muiro :t denunciar os cléngos ;is autondades). Geralmente os o Rei dos Oragc"1cs ~larinhos,como farrnnrn um <leus. O dragào-
clérigos siio n~rnvos l(ttc 'i' cm ;1 margem <la sociedade, tidos rei aparece em vários tl·xros religiosos, inclusive no Shahirik-
como mortos ou cots:t semt·lhame. Lokhút, e é \ ' ISlO como um deu~ pelos n:tt.vos. l lá vários focos
de cultos exclusivos t' lkdica<los a Bcnihos (mas ele não dá
O grupo tem o nome de. Filho::. da$ Cinzas cm "homena-
poderes ou ma1-.>1as a seus scguidorc.:s), cm parte como izraàdào
gem" as cinzas expelidas ptfo' ulcáo, t(UC 'ão consideradas por
por seu papd na protcçào do retnn.
eles como uma benção. Para o gnipo, o próprio ,·ulcão é um local
sagrado, onde sào realizado-. importante<; cultos e rttuats. Os outros deuses do P:tnrdo são conhecidos, mas não há
igrejas dedicadas e eles e epraucamcnte impnss1,·<.:1 se encontrar
O seu líder a1ual sui:i o c:strangc1m Turins Daraan
um nati\'C1 que os culruc (t·mlmra não seja proibido). \s únicas
(111\t'''»11 T3/u e.(\\\'' q:;, '\.B), nrcirn dc.. \\ rnlla. um
dinndades cu10 culto não é permitido dt• forma alguma são
clérigo com habiltd.1des de fett1ce1ro, l(Ue consegue sempre
Ragnar, Sszzaas t: Tcnchra. Curiosamcntc, l .tn \'\'u não é con-
escapar quando é preso. Embora seja um fiel clérigo da deusa
siderado um deus mai1 ir, mas ap<.:nas um ourro upo de Dragão
da noite, o l(Ue já é um crime t·m Khubar, Turin~ não é uma
Rct, r:iln 7 int<·rior '' Rcnthn~ (pornàn tc.:rconscguido proteger
pessoa perigosa, e nt·m na' \·e;res t]U<.: to1 capturado, fc.:riu ou
seu pm o, corno Bcnthos fez).
machucou alguém.
\lguns dizem t(llt' ele prcrcndt· se mostrar como um
cx<:mplo de l(Ue um sacador1; dt Tenebra não é um prejudicial Encontros
ao reino ou;\ seus babit;tnres. Várias ,·ezt:s ele foi expulso das
Confirmando;\\ isào dupla e contraditória das rradiçõcs
ilhas, mas semprt \'oha.
khubarianas, o reino pode ser r<.!sumido como "fogo e :l/--TUa" ao
mesmo ccmpo. De um lado, são ilhas, cercadas pelas águas do na ilhas. \':ínos exemplares de uma estranha cnacura conhecida
Grande Oceano por rodos os lados. Por outro. as origens como co1an1da 1á foram\ 1sms (e confronrados) cm Khubar.
\'ulcârncas das 1lhas em \'ulcocs existentes cm diversas delas de
Sercins (de ambos os sexos) podem ser ,·iscas em certas
onde proYem muito calor e fogo. \ssun, as cria curas e monstros
partes do remo. 1, nconrms am1gáve1s são descritos em ,·árias
mais comuns <lc sc encontrar são cnacuras de á~'lla e fogo, ttue
histórias, e a boa vontade.: do povo peixe para os khubarianos
normalmenre enrnnam umas as outras.
confirma esses n:lams.
Diversos upos de criaturas marinhas podem sen:ncontra-
Já nas panes mais inrc.:riores das ilhas, o:; \ ulcôes atrac.:m
das entre as ilhas. principalmente le<les marmhos. selakos (e
guasc rodo upo de criantras llUe gostam de calor tntcnso e fogo.
algumas ,·ersiks giganres deles), poh-os e lulas giganres (alguns
'\té mesmo algumas cnarnras tiuc ~io são originárias desse
krakens) e outros an11na1s perigosos do mar. Os maiores perigos
plano são encontradas. i\s lendas dizem ttuc certos vulcôes
são represcncados pelas tartanigas-<lragôes, monstros gigances-
re riam ligaçôes com um lu~>aílJUC seria o "Plano Elemenral do
cosquc costumam :uacarcmb:ircaçôes, e por grupos de homens-
Fogo" c que algumas criaturas\ iriam de lá.
sclakos, que ocasion:ilmcntc atacam até mesmo a costa. Embora
tenham sido \ 1stos drngócs marinhos cm muitas ocasiôes. Isso explicaria a exisrênc1a (e relatos) de encontros com azcr,
nunca houve nenhum atat1uc deles a embarcações ou comunt- cães infernais, htdras tt UC cospem fogo, magmms, salamandras
dades khuba nanas; :icrc<lirn-se 4uescja umarch"ª imposta pelo e tho4t1uas. Algumas lendas mL•ncionam diabretes relacionados
Rei <los Dragiks i". larin hos. com o fogo, magma e vapor, tiuc costumam pregar peças cm
nativos incautos ou 4uc podem scn ir a m11gos poderosos.
Um ou outro caso de uma brux:i do mar (ou um grupo
delas) também já f()I registrado e até fazem parte do folclore local.
Algum relatos confundem as bruxas do mar com nagasd'água, Aventureiros
criatura 4uc rnmbc.:m, ocasionahrn:nte, podem ser encontradas
\o contrario <lo que os nào-khuharianos pen-
sam, os aventureiros nascidos no reino são cxrrc-
mamcnrc sofisucados, cultos e versados cm assun-
ms d1,·ersos e.: udos como filosóficos. como histó-
ria. rchhrião. poesia e literatura. Para demonstrar
ainda mais esse paradoxo, não ha barbaros natiYos
cm "-hubar
Personagens como ~1\Jern:ims e rangcrs são co-
muns, mesmo com a r..:smçào dc ucili7.ação de arma-
duras pes.1das,4m: e compensada poram1as leves e de
long'Oalcance. l .admos são também comuns, embora
o roubo eo forro não façam partcducn:docda tradição
do Shah1rik·l .okhut.
Como um remo muito dt:dic11do à cultura, nàu
~ de estranhar que haja muiros clérigos, druidas,
magos c monge~ do reino. Claro llLIC as o rdens dos
mo nges são bem diferentes do pad rão contint:nral.
( )s m< inges khubarianos vi\ cm cm\ ilas próximas à
\·ulc<ies inativos e semelhantes.
Bardos fa;.-em parte da cuhura local. como mem-
bros ttlle Lnsmam as trad1çoes aos mais jon:ns, e
responsa\ cts pelo conhecimemo, então não e
incomum 4uc.: um ba rdo khubariano saia de seu reino
para buscar nm as histúrias para seu pm·o.
'ão há paladim 1s no reino e mesmo os esmrngc1-
ros náo s.1<1 ,·isros com bons olhos, graças ao htscónco
de tn\ asào durante.: •l cnaçáo do reino.
L' m fato curioso: os poucos fciuceiros nattYOs
do n.:ino parecc.:m possuir uma certa tihraçiioou inrimi
dadc com o fogo e m·1gia~ tiuc lidam com ele, mas não
o suticicmc para torna-lo~ dcmentalistas.
Anões. Pequenos, mas fortes e corajosos. As cavernas como beijo dc-Tenebrn) cuja picada emortal para lJUalquer um,
são seu lar, o ferro e aço são seus amigos, a cerveja é sua exceto anôes, que são imunes ao \·encno.
alegria.Uma das raças não-humanas mais comuns neste Dohenmm tem duas passagens principais para a superfície:
mundo, juntamente com os halflings e gobtins. uma tica nas \Ionranhas Uivann:s, pouco alC:m do Rto d<>s
Dohcnmm é o fantasnco 1cmo subtcrraneo dos anões, e Deuses; :1 outra está no extremo leste, nas proximidades de
tambem o maior remo de \nem. hmbora não esteja submetido Triunphus. l~ dito que cxíste urna terceira passag~m. utilizada
à leis cio Reinado e ao regime do Jmperador-Rci Thormy, as som<.:ntc pdos membros ela realeza cm momentos de necessi-
lig-,içôes díplomáricas e a importância estratégica do reino fazem dade, com acesso a uma saída muito próxima de \lalkaria. A
com yue seus assunms sejam de extrema importância para os entrada neste de Doherimm (:1t1ucla localizada nas l l\":tntes) fica
reinos humanos. sob uma montanha congelada mceíramenrt fei1..1 de terro; traca-
se da lendária \ lomanha de Ferro, que muitos confundem com
\pesar de seu tamanho, chegar a Dohenmm é praticamente
impossível para qualquer não-anão. •\Jém de exigir longas o próprio n..íno dos anôcs.
jornadas subterrâneas - yue não são problema para membros Doherimm tem três cidades principais: sua eapttal, Doher,
da raça, mas podem ser mormis para humanos e outros-, todas sede do governo e maior cidade anã, yue fica bem no centro do
as passagens são especialmente projetadas para serem encontra- reino; Zuralhim, no extremo oeste; e Dukaz, no extremo leste.
das apenas atra\•és dos sentidos e raciocínio cios anôes. 1\s duas últimas eram, na verdade, postos de segurança fortes
O caminho está repiem de armadilhas e mccamsmos de subterrâneos que seniam para reforçar as defesas da capital,
proteção que podem ser facilmente percebidos e e' itados por protegendo as duas passagens principais nas Uivanres e
anôes, mas Je,•aáam à morte outros inYasores. l m ápo de Triunphus. Com o tempo, mais e mais familias .màs foram se
dmorçiio ilimensional impede o uso de magia ou poderes de mudando para os dois postos, obri!-,>ando a mual expansão.
tcleporre para alcançM ou mesmo localizar o lugat. E para l loje, embora sejam apenas sombras ante a grandiosidade da
completar, os túneis são habitados por uma rnricdade de capim) Doher, Zuralhim e Dukaz são pontos importantes
criaturas e monstros que não molestam (muito) os anôcs, mas pohtica e estrategicamente.
são multo peri!-,'Osos para as demais raças. Existe, por exemplo, Para percorrer a.<; enormes distâncias entre as 1n:s cidades e
umaespccte de aranha minúscul:i e quaseindetectá\·cl (conhecida as passagens para a supcrficie, os anões uólizam-se dt· estranhas
(e gigantescas) carruagens de madeira fechad as, fortificadas e Foram dezenas de anos de trabalho duro. e~ca\"ando rocha e
armadas, que correm cm tnlhos - um tipo de "metrô anão" rrarnndo baralhas 1nccssames contra outras criaturas subtcrráneas.
puxado por dois <lelvcrs, criaturas que se alimentam de pedras
O dcscnvolvuncnm humano se deu quase sem nenhum
e são relaá,·amente comuns nos subterrâneos de Arton. Três
cnvoh 1memo cios anôcs. Tentando c:vitar uma guerra sem
linhas servem o 1ra1em cnm, /.uralhim e Doher, mais três o
sentido, os filhos de Tenebra deixaram para os hwnanos todo
percu~o entre Dohcr e Dukaz, e quatro le\·am das duas cidades
o território da superfície, esperando um melhor momento para
extremas até as prox1m1dades da superficie, dua s em cada rrajeto.
re\·clarsuacxistência. Tal coisa se deu pouco depois da fundação
Embora sc1a dicienrc no que diz respeito à proteção dos
de \'alkana- que, mais tarde, ,·ina a ser a capital do Reinado.
passageiros, este meio de transporte é caro e lento, o que
Uma comissão diplomática comandada pelo rc.:J anão Rochr
normalmenrc 1m iabihza seu uso por pessoas menos abastadas. l lammerhcad 1I \'CIO a V:ilkana ;tss1narum tratado de coopera-
ção mútua entre humanos e anócs. O acordo ficou con hec1do
História como o Tratado dn I ~spada eda hirja: ele estabelecia que, em caso
de necessidade, urn:t parte ofereceria a1uda à ourra.
Os :moes foram, até tiue se proYc o contrário, criados pela
l"i.mbora descem fiados com a insistência da comissão cliplo-
deusa Tencbra cm comunhão com Khalmyr, o Deus daJ usciça.
mátic:t cm m:tnter cm segredo a localização de Dohcrimm -
Dentro dos mims da raça existem muitas versôcs diferences para
:ttitude esta tiue se estenderia por toda raça anã - , os hnmanos
a mesma história. Uma dit que os dois deuses realmente se
'iram grande ntn tagcm no acordo. Boa pa rtc das construções da
apaixonaram, sendo m ant>c~s o fruto e verdadeiro símbolo
época foram erguidas com a cola bnraçào de trabalhadores anôes,
desta união. Outm ali rma t iucTcncbra,com inveja de Glórienn,
exímios artesãos 1.: construtores.
criador:'\ dos clfos, ludibriou "-halrn) renfeitiçando-o e usando
o deus para conseguir cnar a raça anã. Ao se recobrar do transe 1\ localb~açào de Doherimm em (e ainda é) mant:ida em
e perceber o que havia acontecido, o Deus daJusáça tomou a raça segredo, por duas rad>CS principais: primeiro, para evitar que os
parn si, cncando que os an<ics sofressem a influência da Deusa tesouros minerais dos anôc~ amuam a cobiça dos humanos
das TrcYas. Esta versão e
contada pnnc1palmence pe-
los oposicorcs ao culto de
Tenebra em Dohenmm.
Dcacordocomo;\(uro
I fistónco, hou,·c um rcmpo
em que os anôes ernm u'\o
comuns na superfície de
1\rton quanro nas ca,·ernas.
Então, um <lia, foi re,•clada a
um an:'io chamado
Wordarion Thondarim a vi
são de uma cmástrofc Íllrura
tão terrivel que ren a obri!-,'lldo
toda a rnça se recolher total·
mente para os subterrâneos
- rudo isso décadas antes da
conclusão da Grande Bata-
lha em 1\ rton-su 1e da chega
da <los humanos ao ponto
onde ho1c scria Valkaria. \
natureza exara da cacáscrofc
era um m1sténo, ate a recente
chegada cfa Tormenta: para
osanõcs,agorna\·1sã<>parcce
muito clara.
O reino subtcmi.nco era
vasto, mas mesmo assim a
1migraçiio simultânea de to-
dos os anôcs obrigou a uma
expansão dos tcrrit<i ri os.
(''Ora, eles vcm:ram Vai ka na, a Deusa da ,\m biçào!"); e segundo, ~ksmo sem a incidência dl' luz solar, a temperatura na
para proteger uma inesnmãn.:I n:hc1u1aguarda<la cm sua capital. maior parrc do remo é normal, ás vczcs quente (ou mesmo
Trata-se ck Rhumnam, a espada mágica sai.-rra<la do deus Khalmyr, mwto <1ucnre, pela prcsenç1 de fomes termais ou ati' idade
que encarregou os ancíes de proteger a peça. vulcànic:i). ( )b, rnmentc, não há cscaçôcs do ano.
Duranre muao tempo a relação entre Dohcrimm e o
Remado foi muiro escrcna. \lguns aniks passarnm muito Fronteiras
tempo na superfic1c e diz se, inclusiYe, ciue um corpo diplomá-
tico cscabclcceu se na corte de Valk:lria por um longo período. Embora sq:i inreir:imcnrc.; subtcrrânt:o, o Reino \não é
tah·cz o mamr dt todos o n:mos de \rt<>n. \'a.a da entrada de
Hou,·e época ramhém cm gue a nação anã tinha tratados
Porc.smouch a leste :icé a mcca.le ck Petl") 111:1, chegando próximo
comerciais e contam dirc.:m com Zakharm, o Reino das \rmas.
das Uivamcs, a odcsce. Ao sul, Dohcrtmm annge as proximi-
J\lguns poucos humanos chegaram mclus1ve a ns1tar Khalandir
dade~ do Istmo de l lan1'!j)h•1rsr~ th; e''º norte, até ciuase wda a
e Thoramhur, duas cidades logo abaixo do remo. ~!ais carde,
extensão de: Zakh;trO\' e p:irte,; de '\amalkah.
esse bre,·e coma to foi mrnlmemc cortado e as passagens para a
superfícil· sela&1~ para sempre. Há aré pouco tempo isso não era verdade, mas um recente
incideme envolvendo o roubo da cspad:i Rhumnam frz com
lnfcli/lncme, ;1s coisas nem sempre foram bem em
Dohcrimm. Durnmeaetcrna batalhados anões para manter sua que os anões retomassem seus planos de ampliação do reino.
supremacia nos subterrâneos de Arwn, uma raça conhecida Isso seria, além de um meio de ampliar suas fronteiras oferecen-
como e hillanin (uma espécie de troll subterrâneo, incapaz de do maiores oportunidades para o povo anão, uma garantia
viver na superfície) encontrou uma bn:ch:i nas defesas do reino. estratégicacasoocom.iumconflitoentreDoherimmeoRcinado
Todos os ancies foram então convocados para a maior batalha (já que uma passagcm para Yuden poderia ser ca\"ada e uma
aliança facilmente selada). lsso não quer dizer que os anões
J:Í conhccida d:i história eh: Dohcrimm. Até que o pedido se
estejam interessados na ~ern as relações entre os dois po,-os
esp:ilhassc e fosse atendido, muito do ciue havia sido construído
cm séculos de trabalho frn dl·struído. [sse período ficou continuam amenas-. mas sim que o reino quer ter alguma
conhecido como ( h:lmado às \rmas. \"ancagcm caso o pior venha a acontecer um dia.
\luuas foram as ba1x:is ma~. após um período de dez anos '\:occ também ciue, por sua natureza subterrânea, a demar-
de ~erra, a nação an:i se eri.,rueu ,·itoriosa. '\,ovas defesas foram cação de fronrciras do remo não é assim tão clara - fica quase
engid:is, rot:is foram mud:idas coremo readqlUriu seu scatus de imposshcl s:iber ondc o reino realmente começa ou tcmúna,
Ln\'Cnctbilidadc. Desde então •I aci,·1dade do anões na superfície espccialmenrc porque os ancxs não fornecem detalhes sobre seus
diminuiu mumi, e a defesa do reino passou a ser considerada limites. L1ma:irca considcmdatemtóriode Dohenmm poderia ser
pnondade m:huna: não se sabe quando os trolls \"C>ltarào a amear. composta por pedra m:ic1ç:i, sem túneis enquanto uma grande
rede de cavernas, habitadas por anôcs, p<xlcria cx.isurmuitoalém
de onde se acredita ficar o remo. J\..o cntant<J, uma vez que
Clima e Terreno Doherimm não rem ·•reinos vizinhos" com quem disputar
O contincnre 1\rmninno sirua-sc sobre codo um universo território (e>tct:'tn p< lrnlw m<. mon~rro~). os limirc>s cx:nns do reino
subterrâneo: camadas e camada~ de reinos ca\'ernosos, um mais anão são assunm <JUL inn:ressa apenas aos próprios anões.
exótico ou perigoso que o outro. O reino dos anões ocupa
apenas o primeiro nÍ\·cl de cavernas (se bem que esse "apenas" População
corresponde a vános t]uilúmrtros de profundidade). Mais
abaixo existem m11n1s cavernas- mundos, algumas abrigando 100%1 de anôcs (a unica exceção é o humano preso no
reinos e impérios de criaturas CJja cx1stência os humanos nem Calabouço).O nascimento de um indivíduo de c.1u:1Iqueroutra
suspciram. Dizem, inclusive.:, <1ue algumas divindades maiores raça (humann ou semi humana) no reino scr:i um fato único,
de Arton viveriam nas c:i,·ern:is mais profundas - como extremamt:ntc raro c difícil dc l'xplicar.
Tencbra. l\[q.,ralokk, Sszzaas e a Tauron. \credita-se gul' haja mais de 3.500.000 de anões em
Tcxlo o remo é romado por mfindãYe1s redes de cúne1s e Doherimm, um número rclaCI\ amentc baixo se Jc,·armos em
caYemas, c.1o intrincadas que atc Mesmo um cl fo poderia empregar conta a extensão do rerrirórir> do remo. lsso sc deve principal-
uma\ida1nre1rapcrcorrcndo-asscmp;1ssarduas,·czespelomesmo mcnre à natureza ~crre1ra da raça e aos confutos com outras
lugar. Em certos ponros, as cãm•.ms e pass3h-rcns aàngem propor- criaturas subccrráneas acontecidos na históna de Dohcrimm.
çõcsgtgamescas- :i pontode permmrnl'xtstênciadeecossistemas Dendo à grandc longe' idade dos anões (cm média três
completos, com floresras e sch·as de fungos (ou cercas plantas e vezes maior <1uc a hum:ina), suas famlüas tendem a ser
án·orcs m:igtc:is <1ue sobrcn\cm sem luz do !>oi), rios, lagos, numerosas: entre quatro e cmco tilhos cada uma. \s crianças
cachociraseatémc.:smopãnmnossubtcmineos.1\lgumasestalacàres, são treinadas desde cedo cm um dos ofícios típicos da raça
estalagmites e colunas podem ultrapassar um qu1lômerrode altura. (joalheria, mineração, forja de. metais, cer\"cjaria...). 1\ maioria
~a verdade, os pomos m:us :implos chegam a pcnniàr o \'ÔO de adota a profissão de ferreiro, que cem muitas especializações-
dragões-l'l les 1.. XISTl.M l'm Dohc1imm!
0
entrc armas, armaduras, ferramentas, esculturas, engenhos
mt:cànicos e outras. Quando o anão alcança a adolescência (por desdt: seus primórdios os anôes acrediram que o gm·erno é
\'olrn dt: 30 anos) t'. p<;rmrndo que ele saia dt: Dohenmm em um d1rt:ito divino <la família real.
busca de :wcnturas n:t superfície, ou se junt<; ao exército do rei Thogar é auxiLiado ror um único conselheiro: Hand hur
como escudeiro dt: um gu<; rn:1m mais cxperi<;nle, caso c.iueira. lleavystep (\:>.\o, ctRll,11 \l.M\ RJl 2, LB), s.U>io clérigo de
\n<>cs tiut: decidam partir dt:,·cm respeitar pelo menos duas Khalmyr e principal responsavcl pela arual expansão do culco ao
prc >mt:ss;is: jamais rc,·dar a 11 icafo~ação de Dohenmm aos nào-
Deusda.Jusaçaem terras anãs. Logo abaixo de l landhur-mas
anôes. e retornac ª" runo pdo duas vt:zcs por ano - como (1uasc com o mesmo pod<;r dt: influência - t:srào l hr Dark-
homt:na)!;t:m aos antepassados que retornaram n;t cpoca do helmer ("\o, Gll 15, L~) e Hollyrh Smnefoor(.\:\ \<>, c;n.14,
Chamado às Armas. CB), os principais genernis de gut:rra do exército anão.
J\nocs levam suas leis muito a sério. Uma vez que a hon ra
Thogar é, normalmente, um anão muito ponderado;
(:Lima das virtudes mais 1mporramcs entre estt: povo, o roubo
j...>raças à sua \'as ta experiéncm de vida, o rei anão <lispôc de enorme
é considerado uma tra1çáo a todos os princípio eh raça anã. Se
pac1énc1:1 e cosruma ponderar por horas e horas anres de se
comparado aos remos humanos, Doherimm cem poucos
pronunciar a respeao de qualquer assunto imporranre.
criminosos. \ksmo •\.'sim, a capital Doher conta com uma
cadt:1a-rarameme u~da na pcnfena da cidade. hsca,·ada cm \s du;ts outras cidadt:sgue compõem o núcleo do reino são
uma gigantesca estalagmite, este monumento arquuerónico é 1-.r0vernadas por regentes a serviço do rei: Pnlith Coldstone
usado pnncipalmcnrc para confinar p ris10nc1ros de guerra e (AN \e 1, (.l 'P.5/ ·\Rl3, J.B) em Zu ralhim, e Roldarimm 1Iardhand
assassinos. mas não la<lrocs: cm vez de ficarem prt:sos, ladrões (.\:\\e>, c;t t·4/EsP4, LN) cm Dukaz - ambos sobimhos de
sãc>' usualmente conden,1dos à escraYidão. l m '·senhor" é ThoK:lr. Qualquerdec1sào tomada em qualquer das duas adades
assinalado ao crim1noso e cstt:.passa a sern lo, gcralmcnce c;-m de,·e ser encaminhada à capital Doherpara receber 11pmvaçào.
scn·iços que incluem a conft:cção de armaduras (nunca armas) ou ::\lesmo considerando a política isolacionísra dos anões,
o plantio e colheita nas (azcndas de fungos durante um certo DohcrÍmm ainda mantém laços políticos t·srmws com o
período de cempo. Como lembrete de sua condição, os bandi- Remado. ()Tratado da F.spada e da Forja ainda é dlido, e diz-
dos têm suas pernas acorrentadas o tempo todo. Como nas sc ttuc nrmeiros anôes têm se estabelecido em Valk::iria ulrima-
cidades humanas, os aniícs cr1m1nosos são 1ulgados ptrante wn ment<;. ,\cr<;dita-sc ciue o objt:tivo dos mesmos seja auxiliar na
tribunal presidido por um Clnigo•éla Jusnça - tiuasc sempre construção de máqwnas de gucrracapazesdeenfr<;nrarou conter
l landhur Heavystep, .\urondade máxima dos clérigos de a Tormema, cm caso de necessidade.
"halm\ r no remo. 1\ni'ics não acreditam na pena de morte ou
1 oda essa cooperaçiio murua ficou abala<lagraças ao roubo
t:m pmão perpétua.como método de punição.
da espada de Khaln:iyr pelo Camaleão dur:m1e uma visita da
J\s \ t:stiment.as dos ;1nôes t:m Dober são capazt:sdt: sw-pre- comitiva hurrHl.Ila a Dohcrimm. Com o assunto resolvido e o
t:nd1.. ros miús desmformados, acostumados a vcranôcs cm trajes artefatodc\"'olta ao reino, os contatos recomt:çaram, mas diz-se
c couraças pesadas: nesta cidade cm especial e comum \·eranões tiuc acordos entre a.5 duas partes e novos rrarados têm sido
usando roupas.Je,Ts t: informais, rescrt"ando as amuduras e armas firmados com mwto mais dificuldade c.iue antt:~ do incidente.
para ocas1ôes solenes ou b;nalhas propriamente díras. \p<;nas
mcmbros da guarda de cl11e do Exército <lc Doherunm andam
sempre :1nnados en1wpados, parrulhando a cidadt: t:as fronteiras.
Cidades de Destaque
Já cm Dukv. e /.uralhim o costume é diferente. Graças à Doher (capital)
função original das duas cidades (fortifícaçôes), boa parte dos
moradores é ou desct:ntk til membros do exércuo anão. ,\lém Instalada em uma gi~rantcsca ca\'ema, Dohcr é um enorme
dhso, ambas nvem sob a amt-aça consrame de novos ataques dos con1unro decasasesc:l\ adas na pedra, cemplos, <;stabclecimentos
rrolls subterraneos ( 1h1llan111. Por isso difialmt:nrl se cncontra comerciais, minas e forra nas. Diferente das "mal planejadas cida-
um anão desarmado andando à toa pelas mas das duas cidades. des humanas", Dohcr é de uma beleza art1uitctônica ímpar.
{ )s nativos de Dohernnm têm grande conhecimento e Prédios se fundem às caverna~. como se estivessem ali desde o
atinidade com os caminhos tiuc levam para dentro e para fora de início da criação. Cachoeiras e rios subterrâneos servem como fonte
seu remo, sabendo enur armadilhas, reconhecer monstros, dt: ái.-rua e decoram as partes mais afastadas. Esralacon:s ornamen-
t:nconrrar passagens secreus e coisas do tipo. tadas pendem dos unc.:nsos tems abobadados. 1: normcs passa-
relas de pedra polida cruzam \'ascos abismos, sa\'lndo de passa-
g<;m para c.1da setor da cidade. Cercando as margens das principais
Regente rn1s dt: acesso, um enorme paredão mosu·a entalhes contando a
\ ss1m como o Rt:inado humano de Dehcon, Doherimm h istória da raça anã desde sua criação por Tcncbrn.
é governada por um único ru: Thogar Hammcrhead 1(.\:\\o,, ()Templo Primeiro de Khalnwr não é o Cin1co da Cidade,
l .B), filho de Rodir Hammcrht:ad li. mas sen·e como sede pnnc1pal para os de\C>tos do Deus da
Todas as dec1socs globais a rcspetto dti reino são romac:las Jusuça. h>1 o primem> Km pio cmdo pelos anôcs cm honra ao
por' l no~r. \ farru1ia 1iam me rhead tem gm ernado Doherimm Deus da Jusriça assim qu<; Doher foi fundada. Pelo mt:nos uma
n·z p< ir sc.:man:1 1landhur l lc.:a' ystcr. autoridade máxima local (l \furo 1lístúrko e.: um imenso palncl gu<: segue as
crmc <>s clérii;<1s de: l'halmyr. C< 1111anda ~cnniics para os dc.:Yotus maq!cns da' ia principal de Dohnimm. ::icuscnrnlhcscm baixo-
guc cs U\'Cn:m prc.:scntc.:s. Já o Tcmplo da 1.uz '-.egra de Tenebr:i rdno C< mtam a l:p1ca h1sn ma da raça anã cm ricos detalhes, com
foi, cm outros tcmpos, um dos lug.uc.:s m;us frcguenrados de 1lus1raçõc.:s,.c,imbolos e textos ;1111igos. Os anües acreditam guc.:
Doher. l lojc rn:cbe cada \'ez menos den>tos. Os fiéis ma.is a histuaa Jcs<.:u po\'11dc\ ~·cstar~cmprcpresc.cntc.;,ede\'esemprc.:
f..:rrenhos acham <JUe cc.:do ou tarde a deusa d<.:scarrq.,>ará sua ira ser lembr;tda. I~ comum c.;ncontrar transc.:unt<:s percorrendo a
sobre o reino por causa disso. muralh.1 Jurantl' hor;ts, .1bsorn·ndoa sahcdoria das palawas ali
O Cabbouço não(· exatamente o que os a~ôes julgam um i:,rra\·adas. i\ c;1da :ino os fatc is mais 11np11rt:mtc.:s são rcbradoscm
··mon umenm" digno de orb"Ulho, Trata-se da cadeia de Doher, um documcntootieial com o sdo real, e 1•S c.:\"Cnt< 1s ganham sua
uma obra argu1tctúnica magnifica. f~scarndo em umagxgamesca devida representação no muro. •
•
cstalagmnc, t. lá que são encarcerados os crimmoso9"m:us Siruado no centro d;i c1dadc, 11 Paticio Real é escavado na
perigosos ck Doh<.:rimm. ll sabido guc t
um humano mudo gigal'ltcsca junção de uma <.:stal~clÍtl' e uma <.:stalat,rrilite, forman-
chamado \\'ílhan l .osrgrn:f é o lÍnico não-anão mantido f1? do um enorme pilar cilíndrico lJUC 'ni do chão are o teto da
penitcnci;íria - e talvez o un1co humano prc~(.;nte em rodo o e:tvema onde Dohcr foi estabelce1Ja.1\!os 111vc1s m;U$ de,·ados
reino zi.nào. l ~ntrernnco, nínguco1 accmtfalar a seu respeito ou moram o rei e roda a sua cort<;;. o niyd m;us b;tixo situa-se a
relatarseus crimes. sede da Guarda de hlirc cio i 'xcrcuo de Dohcrimm.
e~
~
Na p..:quena e s11npl<'>ria (, ruta de Rhumnam, protegida 24 Outro golpcdt se >nc para Dukaz foi a recemcdescobcrtade
horas por dia, ..:stoi guardado um dos mais preciosos anefatos uma fonre de um no\ O npo dt metal, e> lll'ghtdarimm. () no\·o
di.: ..\rmn: Rhumnam, a espada tk 1-..halmH, o Deus da Justiça. minério ainda csta scndo cstud;tdo pelos frrrciros e não se sabe
Doze dos mdhorcs t• mm!> expem:nlt:s membros da Guarda de quando escar;i pronto para ser usado cm nm·as armas e arma-
Elm.: ,-1~am a entrad.1 da ~ruta o tc.:mpo todo - não há posto duras, mas já se sahc yue clt• é mais resisttntc e durhcl que os
de maior honra para um soldado anão do que este. metais Ürilizados normalmente. Essa <lcscobcrta tem, obna-
D1:nm 1 da gruta, ~km da prcípria c'pada. está Ghoharimm mcme, arraido amhicios< >s grupos dc mtnlr;tdorcs, fascinados
(1 ''R \-PI ' ' \R l :--1111, I '-.'•o Guardião lm isíwl- uma fera
pelos lucros yuc pmlc..rao ohicr. Cn~ita·sc inclusi\·L que a
;10ccs1ral de natureza dcst·rn1hi.:c1da, dcs1gna&1 pelo próprio poderosa Cuikb dos \rmcirm preccn<lc 'C transfonrJe Doher
Khalnnr para ajudar 1 >s aniics na prmcçiio da peça. Ela perma- para Dukaz no futuro prús11110.
nece desperta durame a maior parte do ano. Por um mês meeiro. Dukaz também cont;t com seu prnpno cen·e1c1ro, Khazar
emrct;lnto, C1hohar1mm entra cm estado de hibernação - Borandumm(.\:'\ \o, 1:.P8, f\.B). Es membro da Gutlda dos
periodo no qual a sq~urnnça de Rhumnam tica total e exdusiva- Cen·ejeiros, "ha:t.:tr mudou sc para Dukaz aplÍs dissolver a
mcme a cargo dos anües. aliança com stus outros drns companheiros (ho1e ferrenhos
i\ Cervcjnri<i e Taverna de Ylll h é propriedade Je um dos ri\'a1s situados em Dohcr e /.uralhim). Sua Ta\ ema Lâmina
três maic ires cen·t•it·ims ant'>es rnnhecidc >s. I:~ parada obrigatória Negra é um dos ponim ohriwwínos p;tra Yisitantes e local de
parn t1uak1uer bom conheccdor de lx:bidas c1ue se preze. O encontro cios membros do nlto escalão do exército de Dukaz.
próprio Yuth atua como taverneiro. Embora sua cerveja cusi:e A cerveja i.:scurn <.: de gosto fortc produzida por Khazar é
uma fortuna forn das fronteiras de Doherimm, ali o mestre exportada principalmente para os reinos de l longari. União
ccn·ejeiro faz questão de' en<lê-la por um preço mwto baixo. Ele Púrpura e Biclcfeld.
diz que faz isso por ser "um :inào doce e gentil", mas rodos 1~mbora tenha, em su.1s origens, <lira.ido principalmente
sabem tiue o medo da concorrência é o vcrdadeiro moàvo... militares, <l face forcilicada de Dukaz 'lm mudando
gradam amenrc com o passar dos anos. Como não houve
Zuralhim e Dukaz conflitos com os trolls subtcrrãneos nos uh1mos anos, cada ,·ez
f'.mbora cada uma das cidades estqa localizada cm um mais ci,·1s e mercadores passaram a se mudar e freyüemar a
extremo de Doherimm, ambas tem muita coisa cm comum. cidade. \l..:smo os m1hmrc.:s prcsentt: s não andam mais cão •
censos. O número de \'oluntários para as forças dc combate da
Zuralh1m L Dubz eram, originalmente, dois giganrescos
cidade ,·cm c;1indo a cada a.no. Os cidadãos já conset-,ruem sair de
fortes construidos para ng1ar e proteger as duas mall)res passa-
casa sem carregar uma am1a consigo. 1\ alta cúpula de Doherimm
gens para a superfície.: do Rcmado: /.uraJhim pelo oeste, e Dukaz
tem se preocupado basrante com esta mudança de panorama.
por lcste. Com o tempo, mi.:mbros do exército e suas famílias
t'\escas cond1çôcs, um ata<.1ue dos trolls poderia acarretarem uma
foram se transferindo para os dois locais. ~stns famílias passa-
tragédia ainda maior que a ocorrida cm Khadarantur.
mm a formar aglomerados, pel1ucnas 'ilas junm ao force.
Comerciantes eram atraídos pela oportunidade de iniciar um Se Duknz é um exemplo de prosperiuadl como cidade e
novo negocio sem concorrência. futura candidata a metrópole anã, Ll1ralhim não pode dizer o
mesmo. \promessa de oportunidades se cumpriu apenas por
Zuralhirn foi o primeiro fone a passar por rcfonnas e sofrer
pouco tempo.1\ descoberta de 4ue o minério da 1\lontanhade
uma ampliação, agre~ando as comunidades próximas à sua
Fcrrn não cra ri.:sistcnre o suficiente, a <tmeaça de Phinderblast,
própria construção. t\ proximidade d:i lendária l\1onranha de
a proximidade do vulcão Tmndkbandar e a iminência de
Ferro era promessa de pmsperidade para os mineradores. Dois
aca4ues dos irolls sub1i.:rrâneos fizeram com que /.uralhim
anos depois, Dukaz comou a mesma providência. Não fazia
não conseguisse stguiros passos lk sua irmã hem-sucedida na
muito sentido tc.:r um forte por perto e deixar seu povo
mesma \'eloctdadc.:.
despr0tegido. pensaram os anôes. \ partir dai o desem:oh·i-
mc.:mo SCgu.iU de mane-ira um tanto d1n:rsa para as duas cidades. \ falm dt uma fonte ck minérios uuJmh·el afasrou os
grandes grupos mineradores e os ferrei ros. ciue banadonaram a
Dukaz tambem f1 ii construída pré>x1ma a umat-,>Tandc fome
cidade ao primeiro sinal de cmt. l .ra preciso trazer o minério de
de nunérios. D1.:s1a forma, estabeleceram· se na região armeiros
Doher para poder forjar armas e armaduras em Zuralhim, o que
e mineradores. h :1rmas usadas em Dukaz são produzidas na
nunca significou muita \'antagem.
própna cidade e exportadas arra,·és da passagem localizada na
pet1uena porção de Dohcnmm sob Honi..>:in. O principal ferreiro Sendo assim, /.urnlh1m é muito mais uma fortaleza do que
eo velho Fordanmm I·"hcirandur(\' \o,c.t 12/rw14, CB).dono uma cidade. o tiuc rt pri.;scnta uma l-,>ran<.k ,·amagem quando se
da lo1a dc annas Bamha de C)um. l .;i o anão a\·encure1m poderá constdera o real ob1eun1 da construção. C) pon> que Já ,·ivc e
encontrar armas ele fina t1ualidade a um preço ligeiramente composw cm sua mn1ona por soldados e filhos de soldados,
menor tiue o das lojas de Doher, por exemplo. Sabe-se, entre- linhagens tiuc se rncarregam de proteger Doherimm há mais de
tanto, tiue na superfície as mesmas armas são revendidas por uma geração, o tJUC reforça a confiança de Doher na capacidade
mercadores humanos por tiuasc o triplo do preço ori~nal. de proteção de Zuralh1m caso seja ncct:ssárm.
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atrativo para os v1s1ta11tcs: a Gma Dourada
O regente Thogar n:io é servida cm nenhum outro lugar de
H ammerhead I t\rion ou mesmo de Oohenmm, já que Orlok
não se tnttressa cm exportar sua mercadoria.
Thanzar
Thanzar e o fruto das maqwnações dos
1solac1omstas, e um filho da paranóia
xenofóbica que n:m a:ingido parte da corte de
Dohenmm.
Trata-se de uma cidade de pequeno porte
c1uc scn ir:í como pomo arnnçado e pomo de
partida para um nova expansão do reino, desta
vez na direção norte. Seu propósito vai ainda
mais além: caw algum dia aconteça uma guerra
contra Dehcon ou o Reinado como um todo,
Thanzar seria um ponto altamente estratégico,
justamente por se situar abaixo de Yuden, o
p1incipaJ oposi cor do reino capical. Boacos cada
vez mais fortes circuhm afirmando que uma
nova passagem ligando Doherimm ao Reina-
do está sendo esca,·ado por operários anões,
desta ,·ez com saída direta para Valkaria.
l ..ogicamcme a corte de Dehcon não sabe deste
fato. Caso isso venha a acontecer, as conseqü-
ências poderão ser desastrosas.
Thanzar vem sendo encarada como uma
no,·a oportunidade.•\fwtos trabalhadores têm
mudado para a cidade cm busca de oporcum-
dadc e emprego como construrorcs. Também
está sendo construida.1 r·omalha de Zakharin,
umagigantcscac1ficinaparaaclaboraçàoecons-
truç:io de novas máquina~ de guerra.
Aventureiros rnmbém têm encontrado
A cidade conta com um 1-.rrandc Mercado Livre, onde os bastante espaço na nova cidade (principalmente guerreiros), já
produtos de Dohcr e outras regiões são vcnctidos todos os que duranrc a nova expansão(• certo o encontro com criaturas
domingos. Ú possível encontrar artigos de primeira necessidade perigosas e raças inimigas. Muitos temem que o repenrino
em pequenas 101as no centro de Zuralhim em outros dias da expansionismo anão possa prm·ocarwna nova guerra contra os
semana, mas certamente eles não apresentam nem metade da Ghillanin e um novo Chamado às Armas.
t1ualidade que os itens de Doht!r t<:m.
Khalandir e Thoranthur
No centro há também uma pequena arena. Lá realizam-
se combates reais (afinal, um anão que se preze jamais aceitaria l~scas duas pequenas cidades eram. há alguns anos, os
encenar uma batalha), mas com regras que proíbem ataques principais pomos de contato entre Ooherimm e ahumanidad..:.
a pontos ,·ica1s, entando ferimentos gra' es. Apostas são Uma passagem I..:\ a,·a d irem ao reino de Zakharov, com quem
absolucamentt pro1b1das. L ma vez por ano ocorre no local Khalandir e Thoramhur mantinham um amistoso relaciona-
uma competição lnt re os d1 ferentes ccstacamentos do exér- mento, com direito a ,·amajosos acordos comerciais. Durante
cico da cidade. csce período, ~andes mercadores humanos chegaram até a
visitar as cidades - um taco raro na h1scona dos anões.
Assim como Doher t Dukaz, Zuralhim cambém conta
com um mestre cen·cjeiro: Orlok Garrandlim(.\~ \o, Ll!P8, CB). L m incidente díplománco acabou por arruinar a relação
Sua cervcia de cor amarelada e gc 1sm levemente adocicado, a Gota tempos dcprns. /\corte anã de Dohernãr>gostou nem um pouco
Dourada, é servida nas várias ta\'ernas da cidade. t\o contrário de da aàcude tomada pelo regente humano Kaius Ro~randin em
seus outros dois m·a1s, ( >rlok prefcnu c;e concentrar apenas na fabricar uma réplica do machado sagrado Zakharin para uso
pro<luçiio do precioso lit1uido. Sua ccn·eia é um bem-vtndo próprio (moda que acabou se espalhando por todo o reino dt!
Zakharov). O machado original, antes pertencente a um deus dos Entretanto, 1udo indica que a boa fortuna dos anôes está
anõi.;s, havia sido dado ao regente como prova de amizade. Ao chegando ao fim. l lá poucas semanas, durante uma exploração
confeccionar rC:phcas da arma para uso mundano o povo de de rotina, um grupo de patrulheiros encontrou uma glh>antesca
/,akharov ofendi.;u a nação anã. \s relações com o reino foram fenda que rasga boa parte das cavernas e túneis do remo. Tem
bruscamente cortadas por ordem do regente anão e as passager.s ,·anos quilõme1ros de comprimento, dezenas de metros de
para a superfície de Z.akharov seladas 1rremediavclmente. largura, e profundidade desconhecida. Poderia ser apenas uma
Tahrez a retaliação renha feito sentido para os n{)bres da formação natural, não fossem dois fatos significativos: a fenda
corte de Oohcr, mas os comerciantes de Khalandin: ThoranthLr surgiu cm uma área não sujeita a terremotos; e o som de martdos
1am:us concordaram com tal acirudc. Para eles, o corte de relações batendo contra rochas vem de suas profundezas...
com ZakharO\ significou uma sensível perda financeira. Eles Exploradores Cn\'1ados para invesagar a Grande Fenda
ainda podem comercializar seus produtos (cm sua maioria jóias nunca retornaram-mas o sinistro som de marteladas continua.
confeccionadas com pedras preciosas e armaduras), mas as duas Um pequeno acampamento do cxérciro anão foi montado nas
passagens restantes para a superfície são muito
discantes e acarretam cm grande custo, sem falar O Guardião
no tempo gasm. Invisível
Por causa disso, os grandes comerciantes de
Kha landireThoranrhur,liderados pelo chefe da
Guilda de .\1ineradores Borharur Gahuramm
(.\' \o, c.r:E2/ !'.~P6, L'.\.'), defendem a reabertura
das antigas passagens para Zakharov e uma ,
reformulação na política de contaro com os hu
manos. Para eles os anões têm muito a ganhar
travando contato mais direto com as nações do
Reinado. :\lesmo o tempo de rclaçôes com
/,akharoY já foi capaz de mudar alguns hábitos
dentro das duas cidade: lá praticamence ninguém
usa martelos ou machados, as armas preferidas
dos anões de Doherimm. Todo guerreiro ele
J.....haJandir e Thoramhur que se preze usa espadas
"longas", especialmente pro1etadas para a estatu
ra anã. Não é pr1.:c1so dizer que as propostas
ousadas de Borharur desagradam, e muito, o
grupo conhecido como Os lsolacionisras.
Caso a corte de Doher recuse as propostas,
os Conselhos das duas cidades cogitam solicir.ar
sun independ<!ncia do reino anão, comprome-
rendo-se inclusive a selar a passagem que Liga
suas cidades à parte principal do reino. Tudo de
modo pacífico. J;1mrus passou pela cabeça dos
cidadãos de Khaland1r e Thoranthur a idéia de
lurnr contra seus irmãos, algo impensável den-
tro da filosofia de vida anã.
Geografia
A Grande Fenda
Desde o fim da ~>ucrra contra os Ghillanin a
nação anã teme um confronto das mesmas propor-
ções com alguma outra raça subterrânea. Porém,
i.,rraças a prov1d<!ncias tomadas após o fim da guerra
(o sei amemo das passagens usadas pelos Ghillanin,
a construção de fortcseoreforçodoscxércitos),essa
hipótese parece, nos dias de ho1e, bem remota.
proximida<les. Suspetta se t1ut·a (,rnndc Fenda tenha sido aberta
poralgum outro pm c1subtcrrâncoqueplancjainvadir Dohcrimm
Outros Pontos de
-e, a julgar pelo tamanho da fenda, ~erâ uma inYasâo cm grande
escala.Uma nm·a guerra parece aguardar os anões.
Interesse
Vulcão Trondkhandar Labirinto de Dahulatharrar
Dahulatharrar foi um dos matorcs arrcsãos nascidos cm
Tah-ez o único vulcao subterrâneo <le toda •\rtcn, o
Dohenmm. [·01 ck t)Uem deu os t<KJUes tinais e ficou rcspon-
Trondkhandarcx1be sua cratera ameaçadora no fundo de uma
sá\·el por mdo o planejamcn1<1 do ;\Juro 1listónco de Doher. 1\
grande câmara próxima a /.urnlhim. Ele represent:a\'a uma
seu cargo ficou o principal patncl do muro: a baralha conrra os
grande ame.iça natural ao desem·olvtmento de Doherimm;
rrolb subterrâneos e:: o Chamado às ,\rmas.
apesar do pcqucno porcc, sc cntrassc cm erupção seria capaz de
a cingir com gnl\ 1dadc a cidade. fornficada de Zurallum. ~ão contente o suficiente com as obras que realizava,
Dahularharrarresol\'cu realizar sua obra m:íxima. Em uma área
Com a ajuda deu m grupo dc :l\'cntureiros, U hr Darkhelrnec
afastada e desabitada,<> artesao anão começou a construção de
(\"-\O, c.l t 1O, CB) selou o vulcão, acabando com o pccii,>n.
um enorme e intrtncado labirinto.
Entrcrnnco, nos últimos meses, sons estranhos chq_,taJT. dos
túneis que leYam ao 1 'rondkhandar: guinchos estridentes e sons O rrnbalhn levou anos. Pessoas passaram a visitar o artista
gn\\'es, como trovoadas. que, com o tcmpo, tornava-se: cada vc:t mais avesso a companhi-
as. Passou a proibir a presença do público cnquantn trabalhava.
Por cnquanto existem apenas duas hipóteses: ou
Tornou-se ciua~c um <:remi ta, complctamcntc obcecado pela
Trondkhandarcstá novamente auvo, ou existe alguma cria cura
finalização de sua grande obra.
outrora adormecida dentro do' ulciio. De um jt:ito ou de outro,
qualquer um:i das opçôes s1~rn1 lica encrenca para Doherimm. ,\pós cmco anos trabalhando no labmnw, Dahulatharrar
deixou de ser' isto. l\ mguém sabe se o anão faleceu enciuanto
Covil de Phinderblast concluía seu trabalho ou acabou sc perdendo dentro de sua
própria obra. \ 1wms acrcdnam l)UC o m1stc:no possa ser ainda
Durante muito tempo uma ameaça tão ou mais cerrfrel que
maior: cercos t·studmsos •lcham t)ue haYia alwl de estranho no
os trolls subcerrâm:m ameaçou a \"Ida dos anôes de Dohcrimm.
local escolhido pelo artesao. \lguma força mágica ou di,;na
'.\.a parte oeste do remo, abaixo das \Iomanha L'irnntes, latente, esperando para ser descoberta. Para estes, o labirinto foi
localizava-se<> conl de Phtndcrblast, um antigo dragão Yem1e- o meio que Dahularharrarcnconrrou para descncadearesca força.
lho - tah·ez um dos mais poderosos dL . \nem, exceco pelo >!ada disso fo1 prcn ado, entretanto.
próprio dragiio-rc1 Sckhar. Embora seu poder e arrogância
Hoje cm dia o lu~ar tcm fama de ma1-as5ombrado.
fossem imensos, a gi~antcsca criatura sempre fez pouco além
Pessoas afirmam l)UC., ao passar pclo luht:tr, podem ou\'ir as
de ameaças. Porém, cm tempos recentes, Plúndcrblast come-
batidas dos instrumentos usados pelo anão contra as pedras
çou a ex.1g1r tributos dos anôes de /.uralhim. Aos poucos as
do lugar, como se ele ainda csttvcssc trabalhando cm sua obra-
exigências foram aumentando, irritando cada vez mais a corte
prima C11rinsanwnri·, t·~t<·s mesmns da jantes atesram que
de Doherimm.
novas seç<ies aparecem ocasionalmente no labi rimo, ou ainda
A principal :tmcaça niio era apcnas o dragão. J\ parcir de seu
guc suas paredes mud:1111 de lugar de modo tiuase impercep-
covil hal'iam cammhos tiuc levavam àsupcrfície. Se essas passa-
tÍ\'cl, alterando o caminho.
gens fossem descobertas por humanos, a locafo:açào de
Doherimm seria inc\ irnvclmcnte descoberta, o que seria um Alguns a\·enrureiros creem que algo especial ai-,ruarda aque-
desastre total para o reino. les que conseguirc::m chegar ao centro do labirinto. F.sLc frito,
porém, jamab foi realizado. Todos que se propuseram a
J\pos meses de plane. jamen to, um !,>randc des racamenm do
cumprir a d1fíc1I 'tarefa desaparcccram sem deixar vestígios.
cxércico anão -junrn.mente com os principais aventureiros do
Exatamente como Dahulatharrar.
reino - realizou uma optração sisrcmatica de ataque ao cm-il de
Phindcrblast. ~!unas' idas foram perdidas, mas o dragão foi Ruínas de Khadarantur
finalmenrc derrotado. O imenso tesouro comido na ca,·ema foi
oferecido ao rei como símbolo da \'ltória e hoje faz parte do ~iio hã dli\'idas de t)UC a )..'1.IC.rra contra os Ghillantn foi a
Divindades
Principais
1~m termos religiosos, a preferência anà
sempre se div1d1u entre Tenebra e Khalmyr.
Embora a pnme1ra não seja nsr.a com bons
olhos pcbis oULrns raças, para os anôes ela é a mãe
cnadora das raças subterrâneas. Sua de,·oçào a
Khalm\ r também é justificada pnnc1palmente
pelo enorme senso de honra e justiça dos anões.
O fato de 9ue Kh:tlm)Te Tenebra ocasionalmen-
te luram não é nada espantoso para o povo anão
prns, emre eles, quak1uer casal coscumaestar
envolvido cm brigits homéricas.
Muclnnças inusitadas crunbém vêm aconte-
cendo. Prov:welmcnte graças à influência do
Conselheiro Real, o cu1to a Kh a lm yr é cada ve:.:
renha fracassado rotnlmente cm mclns as rent.'ltivas, nada impede maior nCJ reino - h:í tempos o Deus da Jusóça já se tornou a
que um dia \X' ynna os olhe com um p< 1uco de compaixão e conceda principal divindade dos anôes, colocando Tcncbra em segundo
o de;:sejo dos cinco atrapalhados :1cadêmicos... plano. Tal fato já provocou cm Doher acalorados de bares religi-
osos, mas poucos acreditam cm algum ripo de "guerra santa".
Os lsolacionistas
D evotos de;: quaisquer outros deuses são muito raros em
hnquantocm "-.halandireThoranthura lumécm prol da
Doherimm, e templos cm sua honra são p raticamente
reaproximação de anôcs e humanos, este pegueno mas faná-
inexistentes. o emanro, sabe-se da existência de pequenos
tico grupo de anc1ôes prega o isolacionismo até as últimas cultos isolados aTauron, Valkana, Thyacis, Allihanna, :vfegalokk,
conseqüências. Lena e ~1arah.
De acordo com o lider do mo\'lmcnco, Erinn Thandor
(.-\,_\o, 1w5/ <.t 1 6, l .;\I), o contato com as nações da superfície
só irá trazer problemas a Doherímm. Para ele.: a ambição dos
Encontros
humanos(; muno maior que sua prudência ou generosidade. ' ªs ,-izinhanças de grandes cidades como DohereDukaz,
\la1s cedo ou mais tarde uma horda de aventureiros humanos os túneis são seguros e a ocorrência de.: encontros com monstros
irá rencar im adir Doher1mm cm busca das riquezas naturais e é muito pe9ucna. 1'.o encanto, as ,·astas ca\'crnas e passagens
tesouros do reino. desabaadas entre as cidades abrigam perigos terríveis para não-
O t,>rupo defende o isolamento total do reino, fechando anões, tornando Doherímm o reino mais perigoso do Reinado
permanentemente as passagens 4uc lc.:,·am para o Reinado. O para' 1ajantes.
grupo também discrimina 1mplacavclmcntc os anões que rcsol- Praticamente quak1uer \'ariedadc de monstro subterrâneo
existe aqui- incluind<> versôes cegas, mas com sentido de radar, Anôes ladinos são extremamente raros, já que seus méto-
de certos monstros da superftcie. Muitos formam ecossistemas dos não combinam com as tradições anãs de lealdade e fidelidade
em câmaras gigantes, enquanto outros percorrem os túneis em - mas eles podem existir na forma de rastreadores. Assassmos
busca de presas. Trolls subterrâneos são os mais comuns,assun existem, mas são poucos, e mantêm suas idcnadades em
como bandos de ores, homcns-morcc&'º• homens-fungo, ho- profundo segredo.
mens-escorpião, aranhas·gihrantes, escorpiôcs-gigantes e os ter-
Paladinos e clérigos de Khalmy r são bastante comuns em
rÍ\·eis dimmak, seres antinaturais cujo simples toque destrói
Doher, onde o culto ao deus \"Cm crescendo muito rápido. Já
qualquer coisa. \lt:m disso, áreas m<tis profundas podem
sacerdotes de Tencbra estão rareando e ~ão, em sua maioria,
esconder monstros ainda desconhecidos.
anaões com recordações de tempos cm que o culto à Deusa das
Os monstros podem ser minúsculos (como a aranha beijo- Trevas era mais popular.
de-Tenebra, gue pica e mata suas' ítimas durante o sono) ou
Rangers anões, lJUando existentes, se espec1al1zam em
imensos (como os dragões \'ermes, <JUC atingem quilômetros
aprender o que podem sobre os intrincados caminhos das
de compnmento). Os dragoes \'crdcs, '1!,"1.dos ao elemento
cavernas de Dohcnmm. Servem como ~uias e acompanham
Terra, carnbém existem por <llJUÍ l'm yuantidade.
caravanas de mercadores, prinopalmente no trajeto entre Doher
Outro grande perigo para o Yiajante são os vermes-de- e Zuralhim.
khalmyr, <1ue varrem os túneis cm grandes massas, devorando
Até onde se sabe, não há qualquer prova da existência de
tudo à sua frente. Os an<ics conhecem uma prece secreta que,
anões magos em Dohcrimm (embora a Ordem do Bastão de
enquanto enroada, fa'I. com lfUe os vermes passem diretamente
Wynna cont.inuc tentando).
- mas yualquer outra crrntura no cammho será devorada.
Desnecessário dizer, a prect.
não funciona com não anôes
Não é sem motivo que as guildas de
(e também deixa de funcionar
cervejeiros são inluentes
com anôes lJUe tentem ren.:hr • em Doherimm...
o segredo).
•
Aventureiros
Honmndo a tradição anã,
a maioriadosavencure1ros pro..
sentes em Doherirnm é tor
•
rnada por guerreiros. Isso se
deve principalmente ao passa
Jo de batalhas da raça durante
a colonização dos subterránc
os de Arwn. l\Iuiros deles n~o
resistem ao chamado da :wcn
n 1ra e resolvem partir do rl·ino
em busca de ma.ion.:s cmoçôes
nas terras da superfície, mas a
maioria permanece cm
Doherirnm, temendo pela se-
gurança de suas cidades. Esse
senti.menm nobre faz com que
boa parte dos jm·ens hl\Jcrrci-
ros anões se alistem no cxérc1 to
de Dohenmm.
.. .
~ '
.. , :.
nal. l ~x1s1em três exceçôcs:
NOVOS TALENTOS • Todos os nao,·o~ de Collen recebem dois miemos regio-
nais, sendo um deles Olhos Aguçados.
REGIONAIS • Todos os anões nativos de Ooherimm rl·cebem dois
calemos regionais, sendo um delc5 Caminho para Doherimm.
O livro bás ico Tormenta D20 oferec e uma série de
talcntOs pró prios para personage ns nativos d e qualquer das • Todos os minotauros natiYos de Tapista recebem dois
regiões d o Re inado, s endo apenas um ou dois clis poniveis talentos regionais, sendo um deles l .ógica J ,ahirin tica.
p a ra c ada re ino. Aqui você vai encontrar uma nova e muito Opcionalmente, com uma cxplicaçào rnzoávcl por parrcdo
mais a mpla s eleç ão de talentos re gionals , sendo que vários jogador, o l\lcstrc pode permitir que personagens não naLiYos
tale ntos antes restritos a um s ó reino agora s ão c onsidera- do Reinado tenham talentos regionais. No enranco, neste caso,
dos nativos para mais de um reino. E s tas regras substituem devem ser comprados como talentos normais - e um mesmo
aque las e ncontra das cm TD20. personagem não pode posswr mais de um deles.
Os takntos descritos como [regmnal: nome de um reino] F oco cm Perícia: qualquer pcrsonagl·m pode possuir este
são pri'1prios de certas rchtiõcs do Remado. Cada rc~ão cem um talento como um talento regional, represenrando o aprendiza-
ou mais 1;1k·ntm locais. Um pcrsonagem pode obre los apenas do de alguma habilidade o u profissão comum cm sua terra. O
sendo nati\o dalJUdc reino. Mestre pode proibir perícias que se1am considcra<las incomuns
Personagens nativos de um reino já recebem gniruiramentc, no reino como Iden ti ficar l\1agta cm Po rtsmouth ou Religião
no l" nível, um ra lemo regional ligado ao retno (note yue este em Salistick, por exemplo.
>!ÃO é o mesmo mlenco que todos os personagens recebem no Terreno Familiar: qualquer pcr<>onagem p<xlc possuir este
l" ruvcl, mas sim um talento exrra). Parn sa considerado na ti,· o, talenco (descrito cm Tormenta 020) corno um ralcnco regional,
um personagem dcYe rernascido e sido criado ali durante a maior n:prcscncando a familiaridade com um certo tipo de ambiente
parte de sua jun:ncude (ob,-tamentc. ,·océ não pode ser nati,·o onde cresceu. Um personagem também pode.:, se qwser, ter sua
de mais de um reino). propriacid,ldt.. natal como Terreno f'amiliar (cm geral, apenas nào-
Cada personagem pode possuir apenas um ralcnco rcgio- anntun.:1ros têm uma cidade como Terreno Famthar).
Note que personagens não nati\'os do Remado também Nova Ghondriann: Foco cm Perícia (qualgucr),Hospira-
podem possuir }•()co cm Perícia ou Terreno Familiar como lidade, Pacifismo, Religioso, Terreno Familiar (floresras cempe-
calemos rc~ona1s. radas ou pradarias).
P etrynia: Aventureiro Natc >,Comerciante Nato, Contador
Talentos Regionais de Histórias, !·oco cm Perícia (qualquer), Impostor, Religioso,
Tcrreno T·am1liar (floresras temperadas, montanhas ou
por Reino pradarias).
Ahlen: S.umsra, Foco cm Perícia (qualquer), lmposmr, Pondsmânia: Conhcc1menco de \lag1a, Furci,·idade das
Inrolerância, Religioso, "l 'crrcno bmiliar (florestas temperadas, Fadas, Foco cm Perícia (qualquer), Religioso, Terreno Familiar
florestas tropicais, montanhas ou pradarias), Trapace1ro)laro. (florestas tropicais ou nos e lagos).
Biclefcld: Foco cm Perícia (qualquer), l .eal aos Cavaleiros, Portsmounth: Bairrista, F:tro para Magos, Foco em Pericia
Patriota, Religioso, Terreno hlmihar (florestas temperadas, (qualquer), Religioso, Terreno 1:amiliar (florestas temperadas,
florestas tropicais, montanhas, pr.1darias ou oceanos). montanhas, oceanos ou pradarias).
CalUstia: /\migo dos Rins, Foco cm Perícia (qualquer), Satisúck: 1\ccu, 1\utoconfiança, Foco cm Perícia (qual-
Paciente, Religioso, ' J'crrcno Familiar (pradarias ou rios e lagos). t1ucr), J\[é<lico Nato, Pacifismo, Terreno familiar (florestas
temperadas ou prad'<lrias).
CoUen: Olhos Aguçados, Foco em Perícia (gualquer),
Olhos Especiais, Paciente, Religioso, Terreno familiar (florestas Sambúrdia: 1\ migo das Arvores, Arma Dupla, Comerci-
tropicais ou temperadas). Nativos de Collen recebem dois ante Nato, foco cm Perícia (qualquer), Prosperidade, Religioso,
talentos regionais, sendo obngator10 que Olhos Aguçados seja Terreno Familiar (florcscas tropicais, pradarias, rios e lagos ou
um deles. oceanos).
Deheon: \ \'Cnturc1ro 1 ato, Foco em Pericia (qualquer), SckharshantaUas: Batrnsta, Foco em Pericia (qualquer),
Pacrioca, Prece para Valkana, Prmpendade, Religioso, Terre- Inimigo de Dragôcs, Religioso, Terreno ramiliar (florestas
no Familiar (florestas temperadas, montanhas, pradanas, ou tropicais, pradarias ou montanhas).
nos e lagos). Tapis ta: Bairrista, hspím<> de Equipe, Foco em Pericia
Doherimm: \migo das \rmas, \rma de Familia, Baimsra, (qualquer), I ncolcrâncía, l .ógica l ~'lbirintica, Patrioca, Religioso,
Caminho para Dohcrimm, r spínm de Equipe, Foco em Perícia Terreno Familiar (dcserros, florestas tropicais, pradarias, mon-
(qualquer), Intolerância, Patriota, Religioso, Terreno Familiar ranhas, oceanos ou nos t lagos).
(subcerrâneos). T oUon: \migo das t\rnm:s, \rma de ~ladeira \,(ágica,
Fortuna: Con hccimento de Lendas, [·ocoern Pcócia (qual- Foco cm 1\mia (qualquermacha<lo), Foco em Perícia (qualquer),
quer), Pacifismo, Religioso, Terreno Familiar (florestas tropi- Religioso, Terreno Pam1liar(florestas tropicnis, oceanos ou rios
cais, florescas rcmpcradas, montanhas ou pradarias). e lagos).
Hershcy: C< >mcrcian te Nato, 1·oco cm Perícia (qualquer), Trebuc k: Foco em Perícia (qualquer), Religioso, Resistên-
Religioso, Paci fümo, Prosperidade, Terreno Familiar (florestas cia à Tormenta, Terreno Familiar (áreas de Tormenta, florestas
temperadas, montanha, pradnria m 1oceano). tropicais, montanhas, pradarias, rios e lagos).
Hongari: Foco cm Perícia (quak1uer), Paciente, Pacifismo, T yrondir: Foco cm Perícia (t1ualqucr), 1nimigo de Gobli-
Prece para os J\Jorms, Rd1gioso, T<.:rrcno Familiar (florestas nóides, Pacifismo, Pmspcncladc, Rdigioso, Terreno Familiar
tropicais, pradarias, montanhas ou oceanos). (floreSL'lS tropicais, florestas tem pcradas, monrnnhas, pradarias,
oceanos ou rios e lagos).
Khubar: \migodot>ceano, Barbarismo, Foco cm Perícia
(qualquer), Puna l .cal, Reh~o~o. Tatuagem ;\fistica, Terreno União Púrpura: .r\m1goda~ Ar,. ores, Arma Dupla, Barba-
Familiar (montanhas ou oceanos). asmo, Foco em Pcncia (qualquer), l~úria }..(.-ai, Religioso, Terreno
familiar (florestas temperadas, montanhas ou pradarias).
Lomatubar: l ..oco cm Pericia (qualquer), Religioso, Resis-
tência a Doenças, Tem: no l ·am1har (floresta temperada, monca- Wynlla: Conhcc1mcntode 2\lagta, Conhecimento de Itens
nhas ou oceanos,. \lágtcos, Conquista da ;\[agia, h>eo em Perícia (qualquer),;\ lago
Nato, Terreno Familiar (montanhas ou pradarias).
Montanhas Uivantes: \rma Dupla, Barbarismo, Foco cm
Perícia (qualquer), Rch~oso, Rcs1stenc1a ao Frio, Terreno Fami- Yuden: Amigo das Armas, Bairnsta, Espimo de Equipe,
liar (florestas ccmpuadas, montanhas, pr-adariru., regiões geladas Foco em Perícia (quak1ucr), lntoleráncia, Patriota, Terreno Fami-
ou rios e lagos). liar (florestas cempcradas, monranhas ou pradarias).
Namalkah: 1\m1go dos Ca\'alos, Barbarismo, Ca\•aleiro Zakharov: J\ rma de Familia, Foco em Perícia (qualquer),
N aro, [·oco cm Pcríeia (t]ll<tlq ucr), Furia Leal, Religioso, Terreno Pacifismo, Tcrrcno Familiar (florestas ccmperadas, florestas
Familiar (florestas tropicais, montanhas ou pradarias). tropicais, montanhas, prndarias, rios e lagos).
Lista de Talentos Regionais Amigo dos Cavalos
[regional: N amalkah]
Amigo das Armas \'ocê e '\ua montaria são quase irmãos.
[regional: D o he rimm, Zakharov) Benefício: ,·oce pode usar a magia Falilr lUl1J Ani.'1JaiI
\''">CC:s21x f.. bric-.r e cuidar bem dc:umas. apenas ca\ aios) 11, remente, como um ranger de 6° nivd.
Beneficio: \ocê n:cdx: um bônus de ~4 em Oficios Especial: antes csca hab1h<lade era fornecida pelo calento
{armeiro. Cavaleiro Naco, \tsroem Tormenta 0 20.
Especial: natfros <lc. "-.hubar podc.:m comprar este calemo
Amigo das Árvores 'álido para o turnarkhãn, o lagarto elefante de ~hubar. ~o
[regio na l: Sambúrida, Tollon, União Púrpura] emamo, não será um ralemo rei.,~on;u rcceb1do<lei.,rraça-deve-
s1.: comprá-lo normalmc.:ncc.
Você viveu muito tempo nas floresrns e conbece seus
caminhos corno poucos.
Amigo do Oceano
Beneficio: você recebe um búnus d1.: + 1cm Sobrc,-ivência,
[regional: Khubar}
ou +4 quando u~a o talento Rastrear.
Você viveu boa pane.: da vida cm ilhas ou
rcgiôes litoráncas.
Beneficio: você recebe um bônus de+ 2
cm todos os restes Natação e+ 2 em todos os
restes de Profissao (pescador ou condutor de
canoas) e Sobrenvência (no mar apenas).
Arma Dupla
[regional: Montanhas Uivantes,
U nião Púrpura, Sambúrdia]
Você é habilidoso no uso de armas duplas.
Pré-requis ito: Ambidcstria, Comba-
rcr com Duas Armas, ímmigo favorito como
habilidade dl' classe.
Be neficio: este talento permite a um
ranger (ou outro personagem com esta ha-
bilidade) cmprq.(arsuas habilidades especi-
ais <le lutar com duas am1as, mesmo quando
uriliza uma arma dupla.
Normal: rangcrs perdem os beneficios
dos talentos \mbídestria e Combater com
Duas \rmas t1uando usam uma arma dupla.
Arma de Família Autoconfiança
[regional: Dohc rimm, Zak.harov] [regional: Salistick]
\ ·ucê 1cm uma anna cxtraordinána como herança de família. Sua falta de fc nos deu se~; torna \'OCê mais confiante em sua
Beneficio: você recebe uma anna de qualidade obra-pàma, própria força e capacidades.
à sua escolha, sem nenhum cu~co extra. Beneficio: ,·océ recebe um l>imu~de + 2 em restes de Vomade.
Beneficio: você pode comprar pcácias de classe do bárbaro Especial: se você já(: um bardo ou ladino, r1.:cebc Llm bônus
sem custo extra. de +4em todos os testes para usarestapcnciac pode usá-la sem
treinamento.
Especial: se você já é um bárbaro, recebe 4 pontos de perícia
extras durante a criação do personagem. Esses pontos NÃO são Normal: Usa r Instrumento Mágico é uma pcríci11 exclusiva
multiplicados com aumento de nível (ou seja, são ganhos apenas das classes bardo e ladino, e não pode ser usada sem treinamento.
uma vez) e só podem ser gastos cm suas próprias pericias de classe.
Conhecimento de Magia
Caminho para Doherimm (regional: Pondsmânia, Wynlla]
[regional: DoherimmJ \magia é t:io comum cm sua terra natal que você con~cgue
reconhecer muitas dcl:ls.
Você sabe como percorrer os intrtncados caminhos que
Je\'am ao remo secreto dos anôcs, e também e\·itar seus perigos. Beneficio: a pen eia ldcncificar Magia é uma pericia de classe
Beneficio: \'ocê recebe um bónus de +8 em rodos os testes para você, e n1cê pode usá la sem treinamento.
de Sobre\'l\'ênc1a para percorrer os caminhos para Doherimm. Especial: se 1d ena ficar \lagta Já euma perícia de sua classe,
O reste se aplica para entar armadilhas, reconhecer monstros, \•ocê recebe um bônus de +4 cm todos os testes para usar esta
encontrar passagens secretas e coisas do ripo. peáoa, e pode usa la sem trcinamc.nro.
Especial: se você também é um anão, qualquer magia Normal: Idcnuficar \la~1a não pode ser usada ~em trei-
mental usada para extrair de\ océ o segredo da localização do namenro.
reino provoca um imediato comra-arayuc mágico sobre o
conjurador (provocando 2d6 pomos de dano; um reste de Conhecimento de Lendas
Vontade reduz à metade). [regional: Fortuna]
Especial: todos os anões natÍV()S de Doherimm recebem Os habirantcs de seu reino naLivo cultivam uma profunda
dois talentos regionais, sendo obrii.,>atório que Caminho para tradição de lendas e mims.
Dohenmm seja um dclt.:s.
Beneficio: você possui a habilidade de classe Conhecimen-
Especial: este talento pode ser comprado como wn talcn- to de Bardo.
co comum por personagens nào anões que tenham se avenru-
rado em Dohcrimm. Especial: se você já é um bardo, recebe um bônus de +4
cm todos os restes para usar esta habilidade.
Cavaleiro Nato
Conquista da Magia
fregional: Namalkah, Khubar]
[regional: Wynlla]
Voei: tt:m grande afinidade com arumais de montacia.
Graças à culcura deste remo, fonementc baseada em magia
Beneficio: \'Ocê recebe um bónus de+ 2 cm todos os testes
arcana, você \'Cnceu as lim1taçôes normais de sua raça que
de Ca\ algar, Adestrar Animais e Lmpaua com Animais, aperuis
impedem o uso desse npo de magia.
para cavalos (ou para o lai.,rarm-elefance tumarkhân de Khubar).
Pré-requisito: raça minotauro ou goblm.
Especial: este talento substitui a versão de mesmo nome
,·ista em Tormenta D20. Beneficio: \'Ocê pode aprender magia arcana e ter normal-
mente níveis cm classes como mago, feiticeiro e bardo.
Comerciante Nato Normal: sem este talenco, minotauros e goblins nativos
[regional: Hers hey, Petrynia, Sambúrdia] de Arton não podem utilizar ma~ia arca na. Veja em Tormenta
D20, entre os Traços Raciais para
mmorauros c.: goblins, o trecho" I na-
bihdadc com \fag1a " .
Contador de
Histórias
[ regionaJ: P c tryn ia]
Espírito de Equipe
[regional: Doherimm, Tapis-
ta , Yudc n] B eneficio: se ,·ocê é um bárbaro cuja tendência se tornou
leal, ainda assim será capaz de utilizar sua fúria bárbara de fonna
.\disciplina militar ensinada a cada habname de seu remo
normaJ. Este c:tlcnm, no entanto, niio pcnrutc.: adquirir mais
faz com lJUe n>cê saiba trabalhar cm equipe.
nín:1s ncs1a classe.
Bene fic io: ,·occ rccdll' um btmus de +2 cm codas as
Esp e ciaJ: csrc ralemo reg10nal pode ser comprado como
jogadas de ataque Ltestes de pcric1;1s l)Uando a~ cm equipe (\·ocê
um raJemo normal por nam·m de outros reinos.
e mais :\ pessoas, no mínimo) e segue ordens de um supenor
(ambas as c01sas ao mesmo tempo). isso sii:.>nifica que todos os NormaJ: um barbam lfUC se tome IL'lll perde sua habilidade
membros do grupo de,·cm estar realizando a mesma aundade de se enfurecer. \fa1s detalhes t:m "Lx-Bárbarns", no Lit7'0dfJ
(seguir uma mesma tnlha, vasculhar um mesmo aposento, ]O.f!.ªdor, página 26.
atacar um mt:smo mi migo ...) sob ordens de um líder para que
você receba<> búnus. Furtividade das Fadas
Especial: apenas membros da mesma raça que a sua [nativo: P ond smânia]
podem ser considerados culegas de equipe. Apenas personagens No reino mágico elas fadas, muitos nativos sabem ser
três níveis acima do seu podem ser <.1uali ficad os como "líderes". furti vos e ci uasc im •isívt:is.
Faro para Magos B en e fi cio: você recebe um bõnusde + 2cm todos os tes tes
de Esconder -se e Fu rtiv idade.
[ regionaJ: P o rts mouth]
Os habitantes de seu remo nauvo siio ensinados adt:tectar Hospitalidade
e desconfiar de magos. [ regionaJ: Nova G h ondriann]
Beneficio: \'OCê reccbL um bônus <lc + 2 cm todos os restes Em sua terra narnl, o bem-estar dos estrangc:iros é tão
de Blefar, Ouvir, ~enur \ loll\ ação<.. Obser•ar contra magos e importance quanto o sc.:u próprio.
fcioccíms.
B e n efic io: rncê rcccbt: um bônus de + 2 cm lestes de
Fúria Leal Diplomacia e O htcr 1nformaçào, apenas ao lidar com criaturas
inteligentes narivas de outros remos l)Ue não sc1am o seu. No
[regional: Khu bar, Mon tanhas U ivantes, Namalkab, cntanco, também sofre r<:duwr de -1 em testes de Blefar e
União Púrpura] lmimidar com c riaturas inteligentes dL outros remos.
\lesmo que seu comportamento tenha mudado do sel,·a-
gcm para o civilizado, rncê ainda consc!-.rue manifestar sua antiga Impostor
fúna bárbara. [rcgionaJ: Ahlcn, P ctrynfa]
Pré -r equi sito: ser um ex-bárbaro, Lendência leal. Você pode. de forma quase sob renatu ral, fingir ter hab1li-
d ades que não tem. E você finge tão bem que CONSEGUE fazer Especial: para efeito do uso ootc Wc~[J. DXlll>CDll15
essas coisas! meio-ores não são considcr:idos humanos.
Pré-requisitos: Car 13+, roco cm Perícia (Blefar)
Leal aos Cavaleiros
Beneficio: graças a seu charme, magnetismo pessoal e
supcrconfiança, 'ocê consegue convencer as pessoas (e a si [regional: Bielefeld)
próprio!) de gue tem certas habilidades ou conhecimentos, Por sua cultura e tradição de Ca\'alar1a, \'OCê tem bom
quando na ,·erdade não tem. conhecimcnro sobre as famílias reais do Remado.
Você pode substituir um teste de qualquer pericia por um Beneficio: ,·occ recebe um bônus de.: +4 em todos os testes
teste de Blefar. Caso seja bem-sucedido, você resolve o probbna de Conhcc1menro (nobreza e realeza).
- não importa gu:tl seja sua natureza. Por exemplo, usando
Blefarem \'ezde Escalar, Equilfüno, Conhecimemo,ldentificar Lógica Labiríntica
Magia ou qualquer outra, você 10sp1ra tanta confiança em s1
[regional: T apista]
mesmo tiuc consegue realizar a faç:tnha.
Por estar acosrumac.lo à complicada arquitetura dos mino-
Você po<lc faxer isso uma ve7 por dia para cada pomo de
tauros, você tem a hab1ltdadc extraordinária desra raça de jamais
seu bônus de Carisma (po r exemplo, duas vezes p or dia se tem
se perder em l:ibirmto~.
Car 14- 15).
Beneficio: você jamais se perde cm corredores e túneis, sendo
Inimigo de Dragões sempre capaz de lembrar do cammho por onde passou. Esta
habilidade não funciona cm florestas e outros IUf,'lll'CS abertos.
(nativo: Sckharshan tallas]
Especial: todos os minotauros nauvos de Tap1sta rece-
()rei Sckhar detesta o urros dl"ah"<ies cm seu território, e por isso
bem dois talentos regmnais, sendo obrigacóno que Lógica
todo habitante do reino é ensinado a lutar conrra eles.
Lab1rínnca seja um deles. Personagens que não seiam nati,·oi. de
Beneficio: \'OCê recebe um bônus de + 4 nos danos quando Tap1sta não podem compr:ir l .ÚJ..'lCa r.abtríntica.
araca dragôcs e momrros de mesmo tipo (como wyverns e
h1dras).
Inimigo de Goblinóides
[regional: Tyrondir]
:--este remo amLaçado pela Aliança ~egra,
w>cê está familianz:ido com ~oblins e monstros
do mesmo ripo.
Beneficio: \'Ocê recebe um b<lnus de+ 2 cm
rodos os restes de Blefar, ( h1,·ir, Sentir l\1otiva-
çào, Observar e SohreYivência contra goblincíides
(ü;oblins, hobgoblins, bugbcars).
Especial: este talento pode ser comprado
como um talento comum por personagens c.1ue
tenham passado por T) ronclir ou l.amnor.
Intolerância
[regional: Ahlen, Doherimm, Yuden,
Tapista]
\ 'ocêdemonstra um preconceito racial mui-
to comum cm seu remo.
Beneficio: \'OCê recebe um bônus de+ 2em
testes de Scnnr \ fom ação e 1nrimidar,apenas ao
Lidar com cnaruras 1nrcligcnres ele outras raças que
não se1am a sua. !'-.o encanto, também :;ofre
redutor de - l cm testes de.: Blefar, D1plomac1a e
Obter Informação com cnaturas inteligentes de
ou u·as raças.
Mago Nato Ai-.ri.1çadose ()lhos 1~speciais). Personai..>cmque nfü>sejam nativos
de Collen não podem comprar Olhos J\gt1çadu~ ou Especiais.
[regiona l: WynUa J
E sp e cial: você pode comprar esLe talento mais uma \'CL.
Todos cm st•u remo n:ttivo sabem muito sobre magia, (apenas no 1" nivcl,e pagando porclecomo se fosse um talento
mesmo llUL não possam usá,la. nom1al) para pllssu1r uma SC!,'1.tnda habilidade ex1 raordinaria de
Bene ficio: \ocê rccl'hc um biinusclc + 1cm todos os testes \'isào, \':ilida para o ou1ro o lho.
de \lguirrna, Conhecimento (arcano) e ldentilicar Magia.
Paciente
Médico Nato [regional: Callistia, C o llcn, Hongari]
[regio n al: Salis t ick) Lm seu remo n;tral, pac1enc1a c 1ranyu1hdade são\ irrudcs
Graças à ;wançacla m:ncia médica cm seu reino, cujos habi · imporramissimas.
tanccs rejeitam os clérigos l' sua magia de cura. \·oc~· tem Bene fic io: n1cê rt:cehc um htmus de + 1 em restes de
habilidades médicas supcnc m:s. C.oncenrraçào L um btinus de + 1 cm restes de pericias cm
Bene fi c io: você recebe um bônus de +4 cm mdos os rcqut:mlm mais dl' 10 minutos para serem completados.
testes de Cura.
Pacifismo
Olhos Aguçados [regional: Fortuna, Hcrs hcy, H on g ari, Nova Gho n-
(re gional: CoUc n] driann, Salistick, T yrondir, Zakharovl
Você tem habilidades v isuais supcrmrcs. Você vem de um reino tiue abomina a v1oh::nc1a e a guerra,
preferindo sernpre a res1swncia pacifica ou a d iplomacia.
Benefício: voce recebe Visão na Pcnumbrn e um bõnusde
+2 cm restes de Observar. Beneficio: voce ganha um Pomo dt· Vida ad1c1cmal, e um
bôn us de +2 c.:m restes de D 1plomac1a.
Especial: textos os natirns de Collen recebem dois talemos
regionais, sendo obngat<'>rio guc ()lhos .\guçados seja um deles.
Personagens que não sc1am nativos de Collcn não podem
Patriota
comprar ()lhos \guçados. (regional: Biclc fcld, D c he on, D o herimm, Tapis ta,
Yuden)
Olhos Especiais \' ocê e extremameme orhrulhos< 1 de sua páma e sua geme.
(re gional: CoUe n] Beneficio: \'ocC:· recebe um bc"muscle +4em todos os restes
Você r..:m habilidades visuais especiais. de Conhecimt.mo (local: seu pri"iprto reino).
Pré-requis ito: ()lhos ;\i..ruç;1dos.
Prece para os Mortos
Beneficio: você pode escolher wn entre os seguintes
poderes:\ 1são no l .scuro, r 'ero lmisÍl'e/Ou Drterlar,\fa._~íacomo [regional: H o ng ari]
uma habilidade extraordinária, tjUt. pode ser usada lJ\·rcmeme. Porinflm:nci.1dosdeusl·s 1 lyninncThrntts, nice conhece
E s pec ial: todos os nativos de Collcn recebem dois talentos uma p rece tjUe permite.: com-ersar com os morros.
rq~ionais, sendo obng:ucino que Olhos Aguçados seja um deles Beneficio: na presença do cadá\'cr, ou sobrt. sc.:u túmulo,
(cm geral, aqueles que decidem ser aventureiros rêm Olhos \•ocê pode fazer a uma pessoa mona uma única pc.:rgunca, que
~era rc~pondida telepaticamente apenas com "sim" ou "não". Resistência à Tormenta
Não é permitido fazer outra pergunta para o mesmo morro, mas
[regional: Trebuc k]
outras pt•ssoas com este calento também podem fazer suas
'propnas
- pcr1-->unms. Por seu conhecimento e familiamladc com os terríveis
males da Tormenta, yue atualmente atacam. fronteiras de seu
Prece para Valkaria re ino nativo, n>cê é mais resistente a seus cfdtos.
[re gional: Deheon] Beneficio: \'ocê recebe um bônus de +1 cm rodos os tes tes
Dentro das fronteiras de Deheon, você pode fazer uma de resistencia comraguaisquerefcicos nocivos provocados pela
prece a deusa Valkaria para que uma pessoa ou criatura mortal- Tormenta e s1.us habitantes.
ment<.: Í<.:rida consiga se sah-ar. E s pecial: este talento pode ser comprado como um ralen-
Pré- re quis ito: raça humana. w comum por personagens que renham pas~ado por uma área
de Tormenta (e sobre,;,;do, é claro).
Be n e ficio : n1cê pode rezar â deusa para yuc alguém com
OP\ sou menos recupere 1 PV. Exige um teste de Cansma (CD Tatuagem Mística
15) <.:,uma vez <.JUe a deusa atenda, cada nm a Lentativa recebe
[regional: Khubar]
pt·nahdade de CD+5. Cada +5 desapart·cc após 30 dias sem
usam prece. Em sc.;u reino, todos possuem tatua1-.rcns de significado
religioso. Suas ramagens possuem uma significância ainda
Prosperidade mruor, pwccgcndo você contra influências externas.
[regio nal: D e heon, H ershey, Sambúrdia, T y rondir] Pré-re quisito: Sab 15+, Cons 11 +
(,raças à grande riqueza de seu remo nam-o, ,-ocê tem Beneficio: rncê pode, uma \'CZ por dia, invocar a magia
melhores recursos financeiros_ Protráio (011trcr o \tal/ Brm/Caos/Ordem como um feiticeiro de
nível lh'll;ll ;to seu. O apo de P1vlrç1io que nicê pode im·ocar
B e n e fic io: rncê recebe 2d4+4 Peças de Ouro (2d4x100
depende de sua própria tendência:
Tiban:s) extras em seu Dinheiro m1c1al.
• Personagens de tendência Leal e Hoa ou Neutra e Boa
Religioso podem invocar />roleçào Co11tn1 o Mt1!.
(regio nal: todos, exceto Salistick] • Personagens de tendência Cao1 ica l Boa ou Caórica e
V ocl: cresceu ou,·indo histórias e lendas incríveis sobre o Neutra podem 1m·ocar Proteção Contm" Ordefll.
Panteao, os dt:uses menores, os sumo sacerdotes... • Personagens de tendência Leal e t\.curra ou Leal e Má
B e neficio: você recebe um bônus de~ 4
em tc~t<.:S de Conhecimemo (religião).
Resistência a Doenças
(regional: Lomatubar]
Graças aos cuidados medicinais que rece-
beu durante a infância, você é mais resistente
a doenças comuns.
Be n e ficio : você recebe um bônus de +8
cm testes de I·ortirude para res1sura doenças
não-mágicas. Isso não inclui maldições, vene·
nos, ;icidos e outros males.
Resistência ao Frio
[regional: Montanhas Uivantes]
Você está habituado à vida dum no frio
e gelo.
Beneficio: você recebe um bônus de •2 -':::1-...
cm ~obrt:n,·cncaa (apenas em lugares gelados)
e l-41.m tc~tes de Fororudt: para res1stirao frio
ou magias e atat1ues baseados em frio.
podem invocar Proterão CfJ/l/m fJ C"os. Criacuras que laçam parte do ~ubupo Fogo não podem ser
• Personagens de tendência Caótico e Mau e J\.eutro e Mau unhzadas como cnawras base, assim como criaturas que já
podem mYocar J>mterúo (011/m o Be111. sejam de subnpo \quá1ico. l ma criatura base.: conscn·a todas as
suas habilida<lcs norm.us (exceto ,·óo), alem das alterações
• Pcr~onagcns de r<:ndencia '\,eurra podem escolher um descritas a Sl·gui r:
entre os quatro tipos de Proll'(ÚO.
T ipo da C riatu ra: a cnacura·basc agora recebe o subtipo
Especial; l.°!'>Cc.: cakmo so pcxlc M:r a<lquiodo no primeiro ní,·cJ.
( \ciuáaco ., alem de l(Uak1uer outro llue Já possua. Ela agora se
roma an fibia, podendo respirar debaixo d':Íf:.,rua e também em cerra
Trapaceiro Nato -mas so consegue ficar fora d'ái.,rua durante uma quantidade em
(regional: Ahlcn] horas it-,rual à mcrade de sua Consnruição. l lumanóides passam
~\ser considerados l lumanôidc.:s l\.!onsrruosos ( ,\quático).
Após crescer cm um reino de pilantras e trapaceiros, você
sabe mu1co bem lidar com eles. D a d o de Vida: muda para d8. Caso a criatura-base possua
Dados de Vida melhores (d 10oud12), estes são mantidos.
B eneficio: você recebe um bônus de+ 2 cm todos os testes
de duas em re as seguintes pericias, à sua escolha: 1\rcc da Fuga, Inic iativa: nao l- modificada. Em tena, no entanto, as
Blefar, Diplonucia, Disfarces, Esconder-se, Falsificação, crianiras /11rJ"h sofrem uma penalização de -2.
Furtividade, 1-<:iturn J.:ibial, Mcnsagcns Secretas, Observar, Obter
D eslocamen to: a cri11 tu ra ganha o mesmo deslocamento
Informação, Pungii, ou Scnur MotiYaçào.
cm Nadar, all-m dl. um búnus de +8 em qu:1isl1ucr lestes de
Nacaçào, <.Jll<.: s1í são necessário~ para e\ itar perigos (como um
redemoinho). O deslocamento cm terra diminui em 1,Sm.
OS TIRANOS DE Classe d e Armadu ra: o couro duro dos /11rsh,u.ue suporta
altas press<ics, ofcrccc um bonus dl. + 1 cm armadura natural,
CALLISTIA cumulam·o com <.JU:ll<.jucr am1adura n;tturnl já possuída pela
cnarura bas~.
L1rshÍ)'ll1snào são uma criatura ou cspec1c, mas um modelo
T estes de R esistência: a criatura-ba~e pnha + 2em cesces
(ou "tcmplace'). O \Jestrc deve aplicar o modelo hmh fyi11 às
criaruras mrus adeljuadas à sua an:nrura. \conselhamos certo
cuidado na escolha da"' cnacuras-base,
pois muitas combinações - l.mbora
possíveis- po,km rc.:sultotr cm mons
tros estranhos, desajeitados e cômicos.
Pássaros e outras criaturas aladas, por
exemplo, não seriam adet1uados. Mas
um manócora hmh lym sena possívt:I,
bastando remover suas asas.
A PRAGA CORAL 'ovos restes devem ser fci tos codos os dias, atê a cura da doença
ou até a morte da vítima.
Exemplo de Fera-Coral
Este exemplo usa um g rifo como criatu-
1 ra-basc.
Fera-Coral (Grifo): \berração Grande; ND
S;Tend. '\lcucra;D Vs7dl0+21 (59 P\~; lnic. +2;
Desloc. 9m, vôo 24m (médio); CJ\ 19 ( 1 rama
nh o, +2 D cs, +8 natural); Ataques: corpo a
corpo: mordida +8(2d8 +-4),garras +3 (1d6+2);
Ataques Especiais: Bote, rasgar ld8+ 2; Qualida-
des Especirus: Faro; Fort +8, Ref+7, Von +3; For
18, D es 15, Con 16, lnt 5, Sab 13, Car 8; Perícias:
.___ _..i..._ _ _ _ _ _ __ ..;;J;.~......;:s.;,,:.._.~-.l.-...A..UZ.-.,;.,,;.;.....;,_;,:_;:......._~
Observar 11, Ouvir +6, Saltar +8
Os Feiticeiros Vermelhos P e rícias d e C lasse: as perícias de classe do Feiticeiro
Vermelho (e a '1abilidade chaYe de cada perícia) são: 1\lquirnia
Correm rumores de que al~s humanos contaminados (lnc), Concentração (Cons), Conhecimento (arcano) (lnt), Cura
pcL1 Praga não morreram; cm\ cz disso, desenvolveram estranhos (Sab), Ofícios (lnt), Profissão (Sab), bptonar (lm, perícia
poderes mágicos. ( )s rumores são verdadeiros. Pessoas fones o exclusiYa), ldenóficar \ fag1a (lm), Sobrern·encia (Sab).
basrame para resistir à Praj..>a e malii..rnas o bastante para aceicá- Pontos de Perícias a cada mYcl subseqüente: 2 + modifi-
la - não morrem: cm ,·ez disso, tornam-se feiucetros. cador de Imcli~nc1a.
Um Fe1oce1ro Vermclho e uma pessoa que, após contrair a
Praga Coral, não sofrem efeitos normais da doença. Seu corpo Características da Classe
recebe ener);ias m1sricas provenientes de outro plano - um Todas as cuacrcrísricas a scgwr pertencem a esta classe:
lugar tcrrh·cl, uma dimensão <lc purn pestilência, onde a doença
Usar Armas e Armad u ra s: o Fe1tice1ro Vermelho sabe
existia originalmence acé ser descoberta e trazida até .Arton pelo
usar todas as umas simples e marciais, mas nào sabe usar
mago Covariel. Da mesma forma que um feiticeiro comum, a
armaduras ou escudos. Armaduras de qualquer tipo prejudicam
vítima passa a ser capaz de lançar magias como uma habilidade
os gestos arcanos do rei1icei ro Vcrmdho, podendo fazer falhar
natural, sem a necessidade de prepará las como um mago faria.
magias com componentes somáticos. Penalidades por usar
l nfclizmemc, embora não seja afetado pela Praga, o Feiti- armaduras mais pesadas que um corsclete de couro são aplicadas
ceiro Vermelho ainda é seu portado r- e seus efeitos diabólicos às perícias Equilíbrio, 1•,scala1-, A ne d:1l1uga, l ·~sconder-se,Salrar,
vão além de oferecer magi:is. Crostas de coral crescem sobre seu Furtividade, Punga e Acrobacia.
corpo, ai;indo como armas e nrmadura. Suas próprias magias
Magias: um Feincciro Vermelho conjura ma~as arcanas
servem como meio de transmissao. Até mesmo seu familiar é
cxatamencc da mesma forma guc um feiticeiro comum de
uma versão contaminad:i, grotesca, de um animal normal.
mesmo níYcl (Lil'lv doJo.~odor, pá~mas 49-50). Caso ele já tenha
\ rn:ucma desn:s fcmce1ros surge por obra do Culro Venne- níveis corno feiticeiro, sempre c1uc ele ganha um noYO nível
lho; trata se de um bando de feiticeiros insanos gue arua em como Feiticeiro Vermelho, sua capacidade de lançar magrns
Lomarubar, expondo popuhtçiic~ mu:iras àdoença. \quelesque arcanas av:inçade forma normal, como se ele ganhasse um nível
emergem como sobre\ l\·emes sào arrebanhados como no..-os como fciocc1ro.
membros para sua seita ... ou então mortos. se recusarem!
H ospe d eiro: o l·e1uce1ro Vermelho é um porrador da
Feiocc1ro \ crmdho eurna classe de presúgio. 1'Icmbros de Praga, o que faz dele alguém muito peri~oso. Ele pode conta-
quase qualquer classe podem adota-la, mas poucos indfriduos minar alguém com :Hagucs desarmados, pelo toque, ou sim-
saasfazem os requ1s1ms necessários. plesmente com sua presença. Ele nunca poderá ser curado da
Rcqucrimenms: parn scqualificarcomo um Feióceiro Ver- Praga, e nenhuma outra doença (sc1a extraordinária ou sobrena-
melho, um personagem deve preencher os seguintes critérios: rural) poderá a 7crá lo. !\o enramo, caso seja ah-o de uma magia
capaz de curar a Praga (corno lv111orer Domra ou Rn1101'er.Wo/dirão
• Tendência: maligna.
lançadas por scr>os de Lena), o l•eiücciro sofre l dú pontos de
• Bónus Base tk Rcs1stênc1a: l·oni rude +5 ou maior. dano por nível do conjurador. Um teste de Forcitudc bem-
• Talemos: G rnndc Fe>rtitud e, Tolerância, Vitalidade. succdido (CD to + nível da ma~ía + bônus de Sabedoria do
con jurado r) reduz esse dano à metade.
• Especial: d eve 1er contraíd o a Praga Coral.
F amiliar Coral: no 1" nível,o l ~e i t1ceiro Vermelho pode
D ado d e Vida: d4.
conjurar um fam1linr exiu:uncnte <la mc~ma forma lJUC um
Feiticeiro Vermelho
Nível Atague Base Fortitud e Reflexos Von tade Especial
1 +I +2 +O +2 familiar Coral + 1 nh'cl
2 +2 +3 +O +3 .\mudura Coral + 1 + 1 nível
3 +2 +3 +1 +3 Punros de Coral + 1 nh·el
4 +3 +4 +I +4 Amudura Co ral +2 + 1 nh-cl
5 +3 +4 -r 1 +4 i\ íagia Contai.,ttosa + 1 ní\·el
6 +4 +5 +2 +5 .\rmadura Coral + 3 + 1 nível
7 +4 +5 -r2 +5 + 1 nível
8 +5 +6 +2 +6 Armadura Co ral + 4 + 1 ní\'el
9 +5 +6 +3 +6 + l níYel
10 +6 +7 +3 +7 A miadura Coral + 5 + l nível
feiticeiro comum. No cnmnto, essa criatura será um:t Fcrn- um m<>ngc de mesmo nívcl (no entanto, ele não recebe nenhum
CoraJ, possuindo os mc.:smos po<ll'res de um familiar e: outro benefício oferecido a um monge por amear desarmado,
recebendo o modelo I·c.:ra·Coral descrito anter10rml·nrc. Caso como Ataque Dc.:sarmado \primorado, Rajada de Golpes e
o personagl'm Já renha um familiar, \.'SU. será contam111a<lo pela outros). Ca~o o personagem j:i possua nl\·e1s como monge, seu
PrH!,'ll a traves do vínculo com seu mestre.:, e l'ntão trnnsformado dano em combate desarnrndo será acumulado. Ferimentos
cm uma Fera Coral. provocados dc.:sta forma podem transmitir a Praga.
Armadura Coral: no 2º ní,·cl, e a cada 2 nÍYeís subseqüen- Magia Contagiosa: no 5° nível, o 1 eirice.iro \ ermelho
tes, o FeillCl'lro \'ermclho desi;:n,•olvc.: sobre a pele um:t crosra pode fazer com que tJUak1uc.:r <.k: suas magias, além de provocar
rígida (.1ue protege seu corpo como um~t armadura, oferecendo o efeito normal, seja transmissora da Praga. A vítima sofre os
um bônus de + 1 por armadura natural cm sua C \ efeitos normais da magia 1: de,·e fazer também um tc.:ste de
Forticudc (CD 1O + ni\·cl da magia + bonus ele Cansma do
Punhos de Coral: no 3º nível, o l ·cmcciro \' emlClho pode
fcmceiro) para evitara doença. lJma magrn contagiosa deve ser
produzir perigosas fom1;1ç1ic.:s coralinas sobre os punhos. Seu
lançada como se fosse uma magia drns 01vc1s acima.
dano em combate: desarmado será igual :H >dano provocado por