Medidas Universais

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MEDIDAS UNIVERSAIS: ACOMODAÇÕES

CURRICULARES (Exemplos)

ACOMODAÇÕES CURRICULARES “Medidas de gestão curricular que permitem o acesso ao


currículo e às atividades de aprendizagem na sala de aula através da diversificação e da
combinação adequada de vários métodos e estratégias de ensino, da utilização de diferentes
modalidades e instrumentos de avaliação, da adaptação de materiais e recursos educativos e
da remoção de barreiras na organização do espaço e do equipamento, planeadas para
responder aos diferentes estilos de aprendizagem de cada aluno, promovendo o sucesso
educativo”
(alínea a) do artigo 2º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho)

1. Localização/Organização em sala de aula

•Evitar que o aluno permaneça em sala de aula junto a distratores

•Sentar o aluno de forma a ter visibilidade para o quadro

•Sentar o aluno junto de um colega modelo positivo

•Fornecer temporizador visual

•Ficar de pé junto ao aluno quando está a dar orientações /apresentação

•Apoiar diretamente o aluno (acompanhamento mais individualizado)

•Manter a proximidade ao aluno ou sentá-lo próximo do professor

•Incentivar o trabalho entre pares

•Organizar trabalho em pequenos grupos

•Propor a coadjuvação em sala de aula

•Intervir com foco académico em pequeno grupo (apoio pedagógico)

•Intervir com foco comportamental em pequeno grupo

•Permitir a saída da sala de aula para pequenas pausas (time-out).

•Permitir a saída da sala alguns minutos antes do convencionado (ex: tomada de medicação,
ida à

casa de banho, bar dos alunos, entre outros…)

•Dar oportunidade para se movimentar na sala de aula

•Colocar na sala de aula pistas visuais que induzam a comportamentos apropriados (ex: lista
de

regras ou imagens)
•Utilizar pistas visuais como setas, imagens, esquemas, entre outros

•Fornecer lista de vocábulos essenciais relacionados com o tema-conteúdos

•Fornecer alternativas para a apresentação de trabalho oral para o grupo turma (ex:
apresentação

apenas ao professor ou com a presença de um grupo restrito de colegas)

•Providenciar que a área de trabalho do aluno esteja livre de material desnecessário

•Utilizar organizadores de armários, mesas,…

•Recorrer à ajuda de pares para deslocação entre salas

•Afixar um calendário com datas importantes na sala de aula

2. Apresentação de conteúdos/tarefas/fichas de trabalho

•Fornecer pistas visuais, orais ou táteis (abordagem multissensorial)

•Utilizar pistas de orientação orais, visuais e impressas

•Dar instruções curtas e claras ao aluno

•Eliminar elementos distrativos da folha

•Verificar oralmente a compreensão dos pontos-chave

•Escrever os pontos-chave no quadro

•Repetir as instruções quando necessário

•Mostrar um modelo do produto final (ex: problema matemático, trabalho prático, etc…)

•Facultar mais tempo para responder às perguntas

•Usar materiais que impliquem o mínimo de escrita

•Fornecer cópias em vez de exigir ao aluno para copiar a partir do quadro

•Pedir a um par (colega) que ajude na organização de notas/apontamentos/resumos.

•Permitir ao aluno usar suporte de apoio para gravar/ditar respostas (ex: braço partido)

•Usar o computador, tablet ou telemóvel para apoiar o ensino/aprendizagem

•Fornecer suportes de apoio para o processamento de textos (ex: corretor ortográfico,


preditor,

etc…)

•Fornecer suportes de apoio para adaptar determinados materiais (ex: tesoura, lápis, etc…)

•Permitir suportes de apoio para a comunicação, nomeadamente com output vocal

•Fornecer material alternativo (braille, ampliado, áudio, comunicação aumentativa, etc….)


•Permitir a utilização de suporte informático e a apresentação de trabalhos nesse formato

•Facilitar resumos de textos

•Sinalizar marcas de destaque de partes importantes de um livro e/ou de um texto

•Dar feedback contínuo

•Chamar à atenção para os erros, de forma gradativa, de preferência em privado

•Propor tarefas alternativas/específicas

•Dar indicação clara de transição de assuntos

•Proceder a revisões sistemáticas dos conteúdos abordados

•Aumentar a frequência de interações verbais estimulantes

•Valorizar a participação oportuna na aula

•Destacar palavras-chave ou dar orientações

•Promover a autocorreção

•Promover atividades de partilha entre alunos

•Realizar debates/brainstorming

•Solicitar com frequência a participação oral

•Dar reforço positivo frequente para estímulo da autoestima e da autoconfiança

•Atribuir sequências às tarefas

•Permitir pausas em tarefas longas

•Usar sinais para ajudar o aluno a permanecer em tarefa (encorajar a não desistir)

•Fornecer materiais com conceitos semelhantes, mas de leitura mais fácil ou mais complexa

•Dar números de página para ajudar o aluno a encontrar respostas

•Incentivar à leitura repetida de textos académicos e promoção da leitura recreativa

•Não pedir ao aluno para ler em voz alta frases ou parágrafos extensos e, se tiver que ler,

permitir que prepare a leitura em casa

•Permitir a leitura a pares

•Não pedir ao aluno para escrever no quadro em frente à turma

•Ensinar a gerir o tempo

•Ensinar métodos de estudo

•Sugerir mnemónicas/usar rimas, música


3. Motivação e Comportamento

•Apresentar situações da vida real

•Estabelecer ligação entre a tarefa e a experiência do aluno

•Usar materiais concretos

•Organizar visitas de estudo

•Usar reforço positivo/elogios/comunicar frequentemente ao aluno o reconhecimento pelo


seu

esforço, ou seja usar linguagem para o sucesso (ex. se tu te esforçares consegues…Proibir o

termo “não sou capaz”….vê o que já conseguiste…)

•Aplicar privilégios/ recompensas

•Diversificar os materiais de aprendizagem

•Permitir o trabalho a pares

•Organizar sessões de preparação para os testes

•Usar a tecnologia

•Usar gráficos e/ou outras imagens iconográficas para ajudar a organizar o estudo ao aluno

•Usar o humor

•Organizar um programa de “colega de estudo”(ex. estudar com um colega na biblioteca)

•Usar sinais para ajudar o aluno a permanecer na tarefa (pistas privadas);

•Promover o desenvolvimento cooperativo de comportamentos e rotinas em sala de aula

•Responder de forma consistente e regular aos comportamentos inapropriados

•Usar uma linguagem inclusiva e de incentivo ao sucesso do grupo

•Utilizar estratégias de autodeterminação e competências de comunicação (por ex. promover


a

assertividade)

•Demonstrar estabilidade, organização e firmeza (professor como modelo de autocontrolo)

•Evitar a crítica e falar em privado com o aluno acerca dos comportamentos inapropriados

•Utilizar regras simples e claras

•Salientar o sucesso e não o insucesso (ex. escrever comentários de incentivo)

•Implementar um sistema de gestão de comportamento

•Utilizar instrumentos para registo do comportamento

•Treinar estratégias de resolução de conflitos


4. Avaliação (testes/provas/exames)

•Formular enunciados dos testes de forma concisa e objetiva

•Usar testes com textos curtos, linguagem simples

•Elaborar testes com questões curtas, simples e diretas

•Usar cotação diferenciada

•Facultar o teste em outro formato (ex: usar itens de escolha múltipla; usar
perguntas/respostas

com preenchimento de espaços e/ou estabelecer correspondências)

•Realizar teste(s) com recurso ao computador /processador de texto

•Permitir a realização de testes com texto(s) e questões em folhas separadas

•Definir um tipo de letra, tamanho e espaçamento adequado (ex.: Arial, tamanho 12,
espaçamento

1,5, entre outros…).

•Fornecer testes em formato ampliado

•Fornecer enunciados em formatos acessíveis, nomeadamente braille, tabelas e mapas em

relevo, daisy, digital, testes/exames em formatos alternativos. Ex.: áudio, Braille, etc.

•Permitir a escrita na folha de teste

•Proporcionar a leitura dos enunciados (ler os textos e as questões uma a uma e sempre que

necessário)

•Diversificar os instrumentos de recolha de informação, tais como, inquéritos, entrevistas,

registos vídeo ou áudio

•Valorizar a oralidade

•Realizar testes ou provas orais

•Conceder tempo extra para realização da prova;

•Permitir o uso de calculadora

•Realizar teste(s) noutro local diferente da turma

•Realizar teste(s) em horário diferente do grupo-turma

•Permitir pausas durante um teste

•Permitir a saída da sala durante a realização da prova/ exame

•Permitir a transcrição do teste


•Realizar testes com consulta do livro ou dos apontamentos

•Permitir o uso de dicionário

•Permitir usar de documento(s) com lembretes de regras

•Permitir usar um quadro com vocabulário previamente ensinado

•Fazer revisões utilizando questões semelhantes às dos testes

Diferenciação pedagógica

A pedagogia diferenciada permite atender às dificuldades e às potencialidades dos alunos. Os

professores podem diferenciar o ensino de 4 formas: 1) conteúdo, 2) processo, 3) produto, 4)

ambiente de aprendizagem (Tomlinson, 2005).

Pré-requisitos: conhecer os alunos e conhecer dispositivos de diferenciação:

Os exemplos que se seguem podem ser utilizados como meio de suporte à

operacionalização de medidas a mobilizar, não se esgotando aqui.

 escolher textos de acordo com o nível de leitura dos alunos

 disponibilizar material suplementar

 fornecer referenciais ou ferramentas organizacionais

 encorajar a utilização dos números

 consolidar conceitos de base depois da avaliação diagnóstica

 propor a realização de uma mesma tarefa com diferentes materiais

 explorar a interdisciplinaridade das noções e dos conceitos;

 estabelecer atividades de reinvestimento em centros de aprendizagem;

 pôr questões que ajudem a desenvolver as capacidades superiores do pensamento;

 favorecer as trocas de ideias e de opiniões;

 variar o tempo determinado para cada tarefa (oportunidade de um apoio suplementar

para os alunos com dificuldades, encorajar os alunos que desejem aprofundar um

tema);

 permitir produções variadas com diversos níveis de complexidade

 dar ao aluno a possibilidade de mostrar a sua compreensão de diversas formas (ex. :

apresentação oral, debate, exposição)

 dar ao aluno a possibilidade de mostrar o que aprendeu por meio de suportes

variados (ex. : apresentação multimédia, esquemas no quadro)


 permitir produções em pares ou pequenos grupos e não só individuais

 utilizar modalidades de avaliação por gradação das competências

 trabalhar em equipa

 procurar espaços calmos ou propícios à colaboração;

 definir com os alunos diferentes modalidades de trabalho (permitir que se mexam ou

estejam calmos, de acordo com as situações e os alunos)

Acomodações curriculares

Acomodações curriculares são as medidas que permitem o acesso ao currículo e às atividades


de

aprendizagem na sala de aula através da diversificação e da combinação adequada de vários

métodos e estratégias de ensino, da utilização de diferentes modalidades e instrumentos de

avaliação, da adaptação de materiais e recursos educativos e da remoção de barreiras na

organização do espaço e do equipamento, planeadas para responder aos diferentes estilos de

aprendizagem de cada aluno promovendo o sucesso educativo.

Os exemplos que se seguem podem ser utilizados como meio de suporte à

operacionalização de medidas a mobilizar, não se esgotando aqui.

Note que da listagem há estratégias que se aplicam mais a uns níveis de escolaridade do

que a outros.

 Utilizar organizadores gráficos

 Organizar o espaço de sala de aula de forma a não conter estímulos que possam ser

distrativos para os alunos

 Colocar “lembretes” na mesa do aluno, como por exemplo, listas de vocabulário,

alfabeto, …

 Usar pistas visuais que induzam a comportamentos apropriados

 Apresentar sugestões para a gestão do tempo, por exemplo, através da colocação de

post-its na mesa

 Usar materiais visuais e concretos nas aulas

 Usar produtos de apoio quando necessário

 Dar instruções claras aos alunos, uma de cada vez, não sobrecarregando os alunos

com muitas informações ao mesmo tempo


 Disponibilizar tempo extra para o processamento de informação

 Utilizar um tamanho de letra superior sempre que adequado.

 Usar técnicas de avaliação variadas: escolha múltipla, resposta curta, …

 Usar frequentemente questionários curtos

 Permitir pausas

 Ensinar métodos de estudo

 Reconhecer o esforço

 Manter a proximidade ao aluno

 Proporcionar o uso de espaços alternativos para trabalhar tarefas específicas

 Dar feedback contínuo

 Prestar atenção à iluminação do espaço da sala de aula

 Permitir que o aluno dê respostas orais em vez de utilizar a escrita para demonstrar a

compreensão de conceitos

 Permitir que o aluno disponha de mais tempo na concretização das tarefas

Enriquecimento curricular

O currículo pode ser enriquecido com atividades de caráter facultativo e de natureza


eminentemente

lúdica, formativa e cultural que incidam, nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico,
científico

e tecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão

europeia na educação.

Ao disporem destas oportunidades na escola, os alunos podem enriquecer o currículo e as

aprendizagens, sendo, por vezes ainda, um elemento motivador e de promoção da integração


na

escola, do bem-estar e de comportamentos pró-sociais.

Os exemplos que se seguem podem ser utilizados como meio de suporte à

operacionalização de medidas a mobilizar, não se esgotando aqui.

 AEC (1º ciclo)

 Clubes

 Desporto escolar

 Outras iniciativas da escola que complementem o currículo


SELETIVAS

Correspondem a uma variedade de estratégias de remediação ou compensatórias.

Devem ser mobilizadas para alunos que evidenciam necessidades de suporte que não

foram supridas pela aplicação das medidas universais.

Consideram-se medidas seletivas:

a) Percursos curriculares diferenciados

Correspondem a ofertas formativas que se disponibilizam de forma a promover a equidade

e a igualdade de oportunidades no acesso ao currículo, na frequência e na progressão ao

longo da escolaridade obrigatória, como Percursos Curriculares Alternativos, os

Programas Integrados de Educação e Formação,… (no nosso agrupamento, nos últimos anos,

não têm estado reunidas as condições para uma eventual candidatura a este tipo de cursos);

b) Adaptações curriculares não significativas

São adaptações ao currículo que se realizavam, usualmente, para os alunos abrangidos

pelo revogado Dec. Lei 3/2008, e que não comprometem as aprendizagens essenciais, nem

as competências previstas no Perfil dos alunos, nem as aprendizagens previstas no perfil

profissional dos cursos profissionais.

Devem ser elaborados ajustes às planificações das disciplinas onde se justifique e

entregues para o processo do aluno e acompanhar o RTP;

c) Apoio psicopedagógico

O apoio psicopedagógico concretiza-se, preferencialmente de forma indireta, através da

capacitação dos professores e outros agentes educativos, para que possam intervir na

resolução de problemas comportamentais, para potenciarem a sua prática pedagógica e

para desenvolverem nos alunos estratégias de autorregulação da aprendizagem, da tomada

de decisão e da resolução de problemas. Tem como principal objetivo otimizar o processo

de ensino e de aprendizagem e a aquisição de estratégias fundamentais para a performance

académica.

A ponderação por esta modalidade de intervenção deverá considerar um conjunto de


questões:

 Quais os objetivos do apoio psicopedagógico e como vão ser atingidos?

 Em que medida se enquadra no projeto de promoção do sucesso educativo da escola?

 Em que domínios vai incidir (comportamental, cognitivo, afetivo, socio relacional)?


 Qual a duração e a calendarização?

 Em que medida responde às expectativas e necessidades dos alunos e docentes?

 Como e quem identificou a necessidade de implementar a intervenção?

 Qual o caráter da intervenção (remediativo ou preventivo)? (FAQ-DGE)

d) Antecipação e reforço das aprendizagens

São apoios específicos em diferentes áreas disciplinares para alunos que necessitam de um

apoio mais personalizado, que até poderão beneficiar, cumulativamente, de adaptações

não significativas ao currículo ou um percurso diferenciado ou de um apoio tutorial. Este

apoio pode ocorrer dentro da sala de aula, prestado por outro docente, ou fora da sala de

aula.

Devem ser preenchidos os modelos fornecidos para relatório no final de cada período;

e) Apoio tutorial

Este apoio tutorial aplica-se aos alunos que necessitam de muita orientação e que já

beneficiam de outras medidas seletivas, como, por exemplo, as adaptações curriculares não

significativas ou outra.

Devem ser preenchidos os modelos fornecidos para o apoio tutorial.

(NOTA: O apoio tutorial específico definido no Artigo 12.º do Despacho-Normativo n.º 10-
B/2018, de 6

de julho, destina-se a alunos do 2.º e do 3.º ciclo do ensino básico que ao longo do seu
percurso

escolar acumulem duas ou mais retenções, não sendo necessário elaborar um Relatório
TécnicoPedagógico). FAQ-DGE

ADICIONAIS

Visam colmatar dificuldades acentuadas, de carácter persistente ou permanente e exigem

recursos especializados. Só devem ser mobilizadas depois de demonstrada a insuficiência

das medidas universais e seletivas.

Consideram-se medidas adicionais:

a) Frequência de ano por disciplinas

b) Adaptações curriculares significativas


(aplicadas aos alunos que no âmbito da legislação anterior frequentavam um Currículo
específico

individual - CEI.)

c) Plano individual de transição

(PIT - para alunos de idade igual ou superior a 15 anos)

d) Desenvolvimento de competências de autonomia pessoal e social

e) Desenvolvimento de metodologias e estratégias de ensino estruturado

(ex unidades de multideficiência e similares)

OUTROS MEIOS DE SUPORTE À APRENDIZAGEM E INCLUSÃO

Para além das medidas universais, seletivas ou adicionais, existem outros meios de suporte

à aprendizagem e inclusão:

Adaptações ao processo de avaliação

As adaptações usadas no processo de ensino e aprendizagem permitem que haja equidade,

porquanto devem ter por base as características de cada aluno em particular. Assim, um

aluno com uma necessidade específica, pode não precisar da mobilização de muitas

estratégias no âmbito das medidas multinível, e tão somente de uma adaptação nos

instrumentos de avaliação.

As adaptações:

a) devem ser decididas ouvindo também os alunos;

b) devem permitir que o aluno evidencie os conhecimentos, capacidades e atitudes

e competências técnicas, quando aplicável;

c) devem ser coerentes com as usadas no processo de avaliação externa;

d) uma nova adaptação não deve ser introduzida sem que o aluno já se encontre

familiarizado com a mesma.

e) a competência para aplicar/autorizar as adaptações no processo de avaliação

externa:

i. no ensino básico são sempre a nível de escola, embora tenham de ser

comunicadas ao JNE

ii. no ensino secundário, umas são apenas comunicadas ao JNE (utilização

de produtos de apoio; saída da sala durante a realização da prova/exame;


adaptação do espaço ou do material; intérprete de língua gestual

portuguesa; consulta de dicionário de língua portuguesa; realização de

provas adaptadas) e outras é necessário requerer autorização ao JNE

(acompanhamento por um docente; instrumentos com critérios de

classificação para alunos com dislexia; tempo suplementar; exame de

PL2)

Constituem adaptações ao processo de avaliação:

 enunciados para alunos com baixa-visão

 utilização de produtos de apoio, como o computador, por exemplo

 diversificação de instrumentos de recolha de informação (inquéritos,

entrevistas, registos áudio/vídeo), de acordo com a especificidade

 tempo suplementar

 transcrição de respostas

 leitura de enunciados

 sala separada

 pausas vigiadas

 e outras adaptações para alunos com necessidades específicas

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