Artigo Sociologia Da Educacao No Brasil
Artigo Sociologia Da Educacao No Brasil
Artigo Sociologia Da Educacao No Brasil
RESUMO
A investigação da qual tem origem a presente artigo teve como objetivo geral
compreender a trajetória do advento da Sociologia da Educação no Brasil e sua
produção acadêmica. Adotou-se como metodologia de coleta de informações a
produção bibliográfica de pensadores franceses, ingleses, alemães e estadunidenses na
perspectiva de localizar a influência destes na expressão escrita de autores brasileiros e,
assim, no próprio processo de construção histórica da Sociologia da Educação no Brasil.
Entre outros pensadores, utilizou-se como referência teórica na realização do), DIAS
DA SILVA (2003), BOURDIEU (2010), LIEDKE FILHO (2005), AZEVEDO (1978).
A pesquisa levou a concluir que na década de 20, no Brasil, a relação entre Sociologia e
Educação começa a tomar forma entre pensadores e sociólogos, com reformas na
educação, mudanças e implementações das Ciências Sociais em diversas universidades
e na Educação Básica, proporcionando mudanças e diversos olhares para a Sociologia e
para a Sociologia da Educação. Analisando a trajetória da Sociologia no Brasil, foi
possível compreender a relação entre Sociologia e Educação, da Sociologia da
Educação e consequentemente a relação dos temas pesquisados em Sociologia da
Educação no Brasil. O estudo demonstrou as influências de teorias e epistemologias na
consolidação desta área sociológica e nas suas produções acadêmicas.
2 ABE criada em 1924 e tinha como grande propósito discussões acerca de problemas nacionais; contou
com uma grande gama de intelectuais da época, que posteriormente lançou o Manifesto dos Pioneiros da
Escola Nova. Com atividade até hoje pelo endereço <http://www.abe1924.org.br>.
3 Manifesto que uniu nomes como Anísio Teixeira (teve grande importância dos estudos sobre educação,
trazendo o pensamento de Dewey) Afrânio Peixoto, Lourenço Filho, Antônio F. Almeida Junior,
Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima e Cecília Meireles.
4 O ideal dos pioneiros influenciou pensadores como Florestán Fernandes e Darcy Ribeiro, que dialogou
com o CBPE principalmente para a elaboração da LDB em 1961.
5 Esse debate aparece em Brandão, Z. (1999) A Intelligentsia educacional, um percurso com Paschoal
Lemme: por entre as memórias e as histórias da Escola Nova no Brasil. SP: Edusf, CDAPHIFAN, e
Paiva, V.P. (1973) Educação popular e educação de adultos contribuição à história da educação
brasileira. SP: Loyola.
3
6 Ver do artigo de Sergio Micelli (1987), Condicionantes do Desenvolvimento das Ciências Sociais no
Brasil 1930-1964. A análise do eixo Rio-São-Paulo por Miceli demonstra que a maior parte dos cientistas
sociais tinha apenas a academia para exercer sua profissão e pesquisa. Outros cursavam também direito e
ciências econômicas para facilitar a inserção no mercado de trabalho.
5
7 Para Anísio Teixeira, o CBPE poderia ajudar no desenvolvimento das ciências sociais no Brasil,
chamando grandes nomes como Gilberto Freyre e Fernando de Azevedo; propôs também centros de
estudos regionais.
8 Durante o período ditatorial, ocorreu o exílio de diversos sociólogos e professores universitários como
Florestán Fernandes, Fernando Henrique Cardoso, Darcy Ribeiro, entre outros. O que possibilitou a
análise de teorias sociológicas de fora, influenciando no retorno desses sociólogos e daqueles que saíram
para realizar suas pós-graduações.
6
Para a Sociologia, essa visão se dá até hoje pelo fato de que a Sociologia da
Educação não apresentava caráter de aprofundamento teórico, metodológico e
epistemológico, como afirmam alguns autores que veremos melhor no terceiro capítulo.
Isso também ocorre pelo fato das traduções sociológicas e obras do campo da
psicologia, da época; enquanto algumas obras francesas e estadunidenses, com viés
marxistas, foram traduzidas, outras também importantes não chegaram ao Brasil nesse
momento histórico, sendo um dos fatores de uma visão restrita, com uma interpretação
rasa e sem diálogo com as demais áreas da Sociologia, principalmente na base teórica
de crítica à educação, trazendo muitas vezes um marxismo-funcional12.
Portanto, até o início da década de 1980, a relação das Ciências Sociais passa
por um período contraditório: enquanto acontece a expansão dos cursos, de produção
científica, de exílio e vigilância sobre os sociólogos e sobre os acadêmicos, acontece
também o afastamento da Sociologia na educação.
Nessa mesma década, a Sociologia retorna como disciplina opcional à escola
secundária, marcado pela luta de diversos sociólogos. Mesmo com seu retorno, na
instituição escolar ainda não havia análises desses períodos de rompimentos e retornos.
Ao final dos anos 80, com o processo de abertura democrática brasileira, a
Sociologia e as Ciências Sociais nas universidades continuam num âmbito bacharelesco
e com pesquisas voltadas a diversos temas, mas excluindo a educação.
Com o retorno de diversos sociólogos que estavam exilados das atividades
acadêmicas, e com mudanças desde 1982 na Educação Básica, a educação começa a ser
repensada, assim como a Sociologia nos currículos aos poucos começa a ocupar espaços
escolares em todo território nacional, possibilitando uma nova movimentação para seu
retorno obrigatório.
Vivemos um período de expansão da disciplina e de seus conteúdos nos
currículos escolares desde a década de 1980. Notadamente, após 1984, em
alguns Estados do País e, após 1996, em todo o País. Como antecedentes da
LDB (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional) de 1996, temos
iniciativas dos Estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Pará, Maranhão, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, que, na década de 1980,
realizaram reestruturações curriculares no que se chamava Segundo Grau e
atualmente é denominado de Ensino Médio. (SILVA, 2010, p. 26).
12 Pensa-se esse termo referente às produções e análises sobre educação que utilizam as teorias críticas
de Karl Marx sobre a sociedade capitalista, mas que pretende na prática, ou até mesmo num impasse
teórico com o positivismo e funcionalismo.
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13 Ver LDBEN n. 9394/96, artigo 36, § 1°, III. Importante lembrar que a LBD vem sendo projetada
desde 1988, com início pelo Deputado Jorge Hage, e depois substituída e sancionada por Darcy Ribeiro.
14 Fernando Henrique Cardoso veta o projeto de retorno da Sociologia e da Filosofia com a justificativa
de que não havia no Brasil profissionais suficientes nas áreas de Sociologia e Filosofia para a demanda:
(…) não há no país formação suficiente de tais profissionais para atender a demanda que advirá caso fosse
sancionado o projeto, situações que por si só recomendam que seja vetado na sua totalidade por ser
contrário ao interesse público. (Fernando Henrique Cardoso, 2001). Fator não muito diferente da
atualidade.
15 O quadro fornecido por Ileizi Fiorelli Silva, no livro editado pelo Ministério da Educação “Coleção
explorando o ensino”, (2010), de Sociologia para o Ensino Médio, demonstra a trajetória da Sociologia
exclusivamente na Educação Básica, resumindo alguns pontos que foram abordados no tópico anterior
9
A maioria das pesquisas de tais autores foram motivadas por influencias sociais,
políticas, econômicas e culturais principalmente a partir das décadas de 60 e 70. Com
visões micro e macro, a Sociologia da Educação vai à procura de análises sobre a
universalização do ensino, desigualdades sociais, sistemas educacionais, relação de
domínio e controle, cultura, transmissão de valores e conhecimento, reprodução,
processos de modernização, tecnologia e relações de trabalho.
As temáticas de autores que aderiram ou caminharam pelo campo da Sociologia
da Educação no Brasil, principalmente por realizarem suas pesquisas na área de
educação, incluindo e relacionando a Sociologia dentro do momento histórico proposto
aqui, além de terem auxiliado e influenciado a diversas pesquisas posteriormente. São
eles: Candido Gomes (1979), Aparecida Joly Gouveia (1985), Luis Antonio Cunha
(1981), Tadeu Tomaz da Silva (1990), Guiomar Namo de Mello (1981) e Silke Weber
(1992).
A partir da década de 1990, principalmente com o debate sobre o retorno da
Sociologia a Educação Básica, o campo da Sociologia educacional começou a ter maior
visibilidade, ampliando também as áreas de estudo dentro da educação como: meio
ambiente e educação, educação e gênero, educação e desigualdade, educação e
violência, educação e políticas públicas, educação e trabalho, educação e família,
educação formal e informal.
A Sociologia da Educação permite analisar diversos setores da sociedade como
raça, classe, gênero, educação formal, informal, educação patrimonial, trabalho,
movimentos sociais, enfim, uma gama de objetos de estudos. Entretanto, não serão
analisadas todas estas linhas de pesquisas, somente serão discutidas algumas dessas
temáticas. Aqui o foco está em alguns autores com objetos de estudo dentro da
Sociologia da Educação, como a escola, onde aparece gênero, raça, classe, acesso,
saberes escolares e currículo. Após a trajetória da Sociologia e do ensino de Sociologia
no Brasil, com principais autores e contexto da implementação da Sociologia no Ensino
Básico, conclui-se com uma abordagem sobre políticas públicas, educacionais e Ensino
Superior. Esses temas são essenciais, portanto, pelo fato de terem sido objeto de
principais pesquisas em Sociologia da Educação com maior visibilidade desde a década
de 90 até a atualidade.
Grande parte dos estudos realizados no Brasil na área da Sociologia da Educação
tem relação com a instituição escolar, com forte influência teórica de Émile Durkheim.
Posteriormente, com outras orientações teóricas, a escola passou a ser um campo de
10
pesquisa amplo, com influências de estudos de países como Estados Unidos, França e
Inglaterra como já citado no primeiro capítulo.
O espaço escolar trouxe temas como inclusão e exclusão (desigualdades sociais),
principalmente no que diz respeito ao acesso à educação, desempenho escolar e o
desenvolvimento nacional.
Como analisou Neves (2002), autores como Nelson Valle e Silva e Carlos
Hasenbalg (2000), utilizam dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar)
relacionando ao desempenho das crianças no Ensino Fundamental e a influência no
sistema educacional. Trabalho apresentado na ANPOCS em 1998, citando nas relações
de raça e mobilidade escolar.
Comparando as décadas de 1970, 1980 e 1990 os autores trazem os números de
aumento da taxa de escolarização, de negros e brancos na escola nessas três décadas.
Considerando na pesquisa a escolarização o meio urbano, o aumento de famílias
chefiadas por mulheres, crescimento econômico em diversas regiões como o nordeste
brasileiro, ou seja, um estudo baseado no processo de estratificação escolar16.
Outras autoras como Nadir Zago e Marília Pinto de Carvalho (2007) têm estudos
relacionados à escolarização e às desigualdades sociais e desempenho escolar.
Nadir Zago, a partir do texto Prolongamento da escolarização nos meios
populares e as novas formas de desigualdades educacionais (2007) (pesquisa realizada
com auxílio do CNPq sobre escolarização nos meios populares), demonstra a expansão
escolar relacionada ao desempenho e às desigualdades educacionais. Faz uma análise da
exclusão “da” e “na” escola, pontuando que ainda há uma distância grande de grupos
sociais em relação ao acesso à educação formal, mas, mesmo assim, ocorrendo um
avanço. Além de analisar a relação do estudante egresso de escola pública ao acesso à
universidade, a família e a trajetória do estudante, mobilização e condição do estudante
de Ensino Fundamental e médio e o êxito escolar.
Nadir Zago também foi organizadora junto com Marília Pinto de Carvalho e Rita
Amélia Teixeira Vilela do livro Itinerários de Pesquisa: perspectivas qualitativas em
Sociologia da Educação (2003), o qual possui artigos sobre impactos da pesquisa em
educação, a escola como campo de pesquisa, práticas de pesquisa, a escola e o
professor, práticas de pesquisas em torno da escolarização.
16 Ver Hasenbalg, C., Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil, Rio de Janeiro: Graal, 1979;
Silva, N. do V., “Cor e o Processo de Realização Sócio-Econômica”, DADOS Revista de Ciências
Sociais, vol. 24, No. 3, 1981, p. 391-409.
11
17 Assim como pesquisas de Barbosa, Maria Lígia de Oliveira. 2000a. “Desempenho Escolar e
Desigualdades Sociais: Resultados Preliminares de Pesquisa” PREAL Debates, n. 6, pp. 1-25. Nesta
fazem-se análises das condições das escolas, de métodos dos professores e o desempenho escolar e o
contexto socioeconômico das crianças.
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Além de outros estudos sobre violência escolar como o de Alba Zaluar em Nem
Líderes, nem Heróis (1992) e José Vicente Tavares dos Santos com A Palavra e o Gesto
Emparedados: A Violência na Escola (1999). Há também pesquisas feitas no Rio de
Janeiro e Porto Alegre que verificaram a relação dentro e fora da escola, das relações de
poder, a relação de crime contra pessoas que trabalham e estão na escola e a violência
contra o patrimônio escolar.
Esse fenômeno também suscitou uma ampla pesquisa com Miriam Abramovay e
Maria das Graças Rua com Violências nas Escolas (2002), onde apresenta uma pesquisa
realizada no Distrito Federal e em treze capitais no Brasil.
A escola possibilita um leque de estudos, pois ela se apresenta como instituição
detentora de processos sociais, entendidos como transformadores, ou reprodutivos,
muitas vezes parecida como uma ilha cercada de gente por os lados, mas que demarca a
vida de sujeitos e proporciona uma inquietante investigação.
Há diversos trabalhos e pesquisas sobre a trajetória da Sociologia no Brasil, que,
consequentemente, abordam a Sociologia na Educação, tanto na Educação Básica
quanto no Ensino Superior, uma vez que é impossível abordar a Sociologia no Brasil
sem mencionar sua entrada pela Educação Básica.
Muitos autores da educação e sociólogos foram instigados a pesquisarem a
trajetória da Sociologia pela educação no Brasil, movidos pelo questionamento de
afastamento e hierarquização entre educação e Ciências Sociais, o que permitiu a partir
da virada do século mais trabalhos sobre ensino de Sociologia.
Anterior a retomada da Sociologia à Educação Básica (que suscitou como
temática de muitas pesquisas), alguns autores abordaram a docência como temática de
pesquisa. Luiz Pereira (1969/1971) analisou a sociedade, Sociologia da Educação e
profissionalização docente, colocando a forma como ainda é vista a profissão: como
uma vocação; assim como fizeram Maria da Graça Bulhões e Mariza Abreu (1992)
Silke Weber (1996), Aparecida Neri de Souza (1996), Marília Pinto de Carvalho (1999).
Zeila Demartini (2001), Elizabeth Paiva e Anna Violeta Durão (1998) Filippina Chinelli
e Célia Junqueira (1998) e Mario Bispo dos Santos com a dissertação de mestrado
intitulada A Sociologia no Ensino Médio: O que pensam os professores da Rede Pública
do Distrito Federal (2002). Todos estes autores utilizaram o professor, a docência e
suas próprias experiências como objetos de pesquisas com bases sociológicas19.
18 Sposito, Marília Pontes. 1998. “A Instituição Escolar e a Violência”. Cadernos de Pesquisa, n.104,
pp. 58-75, São Paulo.
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19 Ver O Que ler na ciência social brasileira I Scrgio Miceli, (org.).- São Paulo : ANPOCS : Editora
Sumaré ; Brasília, D F : CAPES, 2002. Nesse texto já mencionado outras vezes, Clarissa Ecker Baeta
Neves traz um tópico apresentando as pesquisas realizadas pelos autores citados.
20A Pontifícia Universidade Católica do Paraná retoma o curso de Licenciatura em Sociologia em 2008,
depois de um longo período sem o curso. Agora forma sociólogos voltados à docência. Na UEL, desde a
sua criação, o curso de Ciências Sociais sempre esteve voltado para o ensino. Na UFPR, em 2011, o
bacharelado e a licenciatura foram separados, fator que ainda exige muito debate e estudo.
14
Políticas públicas educacionais também tem sido objeto de estudo desde os anos
196021, mas que conquistou um maior espaço principalmente a partir da década de 90,
com influências da formulação da LDB 9394/96, e com relações governamentais e
econômicas. As políticas educacionais são analisadas a partir de duas dimensões
básicas: a de equidade (justiça) e a de eficiência (administração de escassez). (NEVES,
2002).
Essas intermitências da Sociologia na Educação Básica e o afastamento das
análises educacionais — mais especificamente da Sociologia da Educação, como foi
descrito anteriormente, e como apontaram Luís Antonio Cunha, Graziella Moraes Dias
da Silva, Silke Weber e Aparecida Joly Gouveia — pontuam causas como: (1) a
tradição bacharelesca dentro das Ciências Sociais com uma visão da educação de uma
ciência “não teórica”; (2) a reforma na educação universitária, em 1968, com a criação
das faculdades de educação; (3) o pessimismo em relação à educação, principalmente
com a chegada da teoria crítica ao Brasil; e (4) os momentos políticos e econômicos que
ocorreram no Brasil e como diversas teorias foram abordadas.
Referências Bibliográficas
21 Desde a década de 70, já era objeto de estudo com Cunha (1973) e Freitag (1977).
15
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