Este capítulo discute a teoria estruturalista da tradução, que enfatiza a estrutura da língua e a fidelidade ao texto original, ignorando fatores como multiculturalidade. A teoria foi criticada por isso, levando ao desenvolvimento da teoria funcionalista, que considera o contexto e a mensagem para o leitor. A teoria estruturalista teve pouco impacto na tradução entre línguas orais e de sinais devido às diferenças culturais envolvidas.
Este capítulo discute a teoria estruturalista da tradução, que enfatiza a estrutura da língua e a fidelidade ao texto original, ignorando fatores como multiculturalidade. A teoria foi criticada por isso, levando ao desenvolvimento da teoria funcionalista, que considera o contexto e a mensagem para o leitor. A teoria estruturalista teve pouco impacto na tradução entre línguas orais e de sinais devido às diferenças culturais envolvidas.
Este capítulo discute a teoria estruturalista da tradução, que enfatiza a estrutura da língua e a fidelidade ao texto original, ignorando fatores como multiculturalidade. A teoria foi criticada por isso, levando ao desenvolvimento da teoria funcionalista, que considera o contexto e a mensagem para o leitor. A teoria estruturalista teve pouco impacto na tradução entre línguas orais e de sinais devido às diferenças culturais envolvidas.
Este capítulo discute a teoria estruturalista da tradução, que enfatiza a estrutura da língua e a fidelidade ao texto original, ignorando fatores como multiculturalidade. A teoria foi criticada por isso, levando ao desenvolvimento da teoria funcionalista, que considera o contexto e a mensagem para o leitor. A teoria estruturalista teve pouco impacto na tradução entre línguas orais e de sinais devido às diferenças culturais envolvidas.
Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3
Capítulo 2
A tradução e o estruturalismo
Prof.Ms. Viviane Barbosa Caldeira Damacena
Viviane Barbosa Caldeira Damacena é graduada em Letras Português/Inglês pela
Universidade de Uberaba, pós-graduada em Educação Especial pela mesma instituição. Mestre em Letras pelo programa Profletras pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM, e atualmente é doutoranda pelo programa Estudos Linguísticos da Universidade de Uberlândia - UFU. É professora de língua portuguesa, intérprete de Libras e professora de língua portuguesa como L2 para surdos, tendo experiência ministrando cursos de capacitação para professores, sobre língua portuguesa, aquisição de língua materna e língua não materna, além de ter experiência em produção de materiais didáticos.
O estruturalismo traducional
Como já dito anteriormente, o processo de tradução desenvolve-se através de
uma série de considerações e, entre elas, está a escolha da teoria que será abordada no momento da tradução. Neste capítulo, será abordado a Teoria Estruturalista e suas implicações para a tradução. A Teoria Estruturalista, também conhecida como Teoria Linguística, surgiu com estudiosos que pesquisaram a língua em sua estrutura normativa, voltada para a gramática, as regras gramaticais e o pensamento engessado e rígido em relação ao estudo da língua. Teve como um dos principais precursores Saussure. A Teoria Estruturalista aborda a tradução de maneira mais tradicional, valorizando a estrutura da língua, considerando como principal objetivo a tradução fidedigna ao texto fonte. Os principais teóricos desta teoria apresentam, como conceitos, a tradução considerando a língua e, dessa forma, deixam de lado outros pontos que são abordados em outras teorias, como, por exemplo, a multiculturalidade. Assim, uma das principais características dessa abordagem está voltada para a ideia de que o objetivo de uma tradução é relacionado à estrutura da língua, percebendo que “para a corrente baseada em teorias linguísticas, tradução é a compreensão, ou o resgate de significados presentes em um texto emitido em uma língua e sua transposição, ou transporte para uma segunda língua”. (RODRIGUES, 1990, p. 122) Sendo assim, o tradutor, ao escolher a Teoria Estruturalista para a realização do seu trabalho, desconsidera fatores que se relacionam com o leitor final, focando, principalmente, no texto fonte e na mensagem linguística que ele objetiva passar. Ao responder às perguntas que antecedem à tradução, o profissional reconhece o papel do autor e reconhece o objetivo do texto fonte, como ressalta Rodrigues (1990) que “a primeira posição, de base linguística, coloca o autor do Texto Original como o produtor do significado carregado pelo texto, que será extraído pelo tradutor.” (p.122) Desta forma, apresenta uma relação mais estreita com o funcionamento da língua, isto é, considerando, principalmente, as questões normativas e estruturais da língua, percebendo a mensagem do texto fonte e, assim, traduzindo-o de forma fidedigna e respeitando a gramática da língua final. A Teoria Estruturalista, em relação à tradução, foi criticada por alguns estudiosos em relação à multiculturalidade que também toma parte no processo tradutório. Essa multiculturalidade é abordada na Teoria Funcionalista, e considera o papel do leitor final, podendo, assim, adaptar o texto fonte de acordo com a multiculturalidade do leitor final e o momento em que o trabalho é feito. Na Teoria Estruturalista “considera-se que o texto é portador de significados dados pelo autor, e que um tradutor deve resgatá-los, reduzindo ao mínimo sua intromissão, neutralizando-se.” (RODRIGUES, 1990, p. 122) Em relação à tradução língua oral - língua de sinais, o estruturalismo não teve um papel muito ativo, pois, ao lidarmos com duas línguas de modalidades distintas, a multiculturalidade apresenta um papel importante, principalmente quando se relaciona a uma comunidade que tem uma percepção de mundo de forma diferente da comunidade majoritária. Percebendo essa característica da Teoria Estruturalista, pode-se perceber as críticas realizadas por estudiosos e pesquisadores da tradução e, propondo sanar com essas lacunas, surge, então, a Teoria Funcionalista, que considera todo o contexto e a multiculturalidade que apresenta uma tradução, além de proporcionar uma liberdade e autonomia para o tradutor, tendo como preocupação principal a mensagem do texto fonte.
Referência Bibliográfica
RODRIGUES, C.C. Tradução: teorias e contrastes. Alfa, São Paulo. n. 34, 1990, p. 121-128