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Aula 12

ALMG (Técnico em Edificações - 102)


Conhecimentos Específicos - 2022
(Pós-Edital)

Autor:
Jonas Vale Lara, Equipe Jonas
Vale

10 de Outubro de 2022
Jonas Vale Lara, Equipe Jonas Vale
Aula 12

APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DO CURSO ......................................................................................... 4

Instalações hidrossanitárias .................................................................................................................... 7

Instalações hidráulicas de água fria ......................................................................................................... 8

Tipos de sistemas de alimentação ................................................................................................................... 10

Classificação das tubulações ............................................................................................................................ 13

Material das tubulações para instalações de água fria ................................................................................... 16

Tipos de elementos acessórios ......................................................................................................................... 18

Caixa d’água ..................................................................................................................................................... 26

Volume da caixa d’água ............................................................................................................................................. 27

Tubulações da caixa d’água ....................................................................................................................................... 28

Cálculo de vazões ............................................................................................................................................. 31

Método da máxima vazão possível ............................................................................................................................ 33

Método da máxima vazão provável ........................................................................................................................... 35

Pressão e Carga Hidráulica .............................................................................................................................. 39

Golpe de aríete ................................................................................................................................................. 44

Critérios de projeto ........................................................................................................................................... 47

Limite de velocidade de escoamento.......................................................................................................................... 47

Limites de pressões ..................................................................................................................................................... 48

Instalações hidráulicas de água quente ................................................................................................. 51

Instalações hidráulicas de esgoto .......................................................................................................... 58

Classificação das tubulações de esgoto ........................................................................................................... 61

Desconector ...................................................................................................................................................... 66

Tubulação primária e secundária ............................................................................................................................... 73

Caixas acessórias .............................................................................................................................................. 84

Dimensionamento de instalações prediais de esgoto ...................................................................................... 86

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Instalações hidráulicas de águas pluviais ............................................................................................... 88

Área de captação ........................................................................................................................................................ 89

Calhas ......................................................................................................................................................................... 91

Condutores verticais ................................................................................................................................................... 91

Tubulações horizontais ............................................................................................................................................... 93

Instalações hidráulicas de combate a incêndio ...................................................................................... 96

Reserva de incêndio.......................................................................................................................................... 97

Instalações de combate a incêndio por hidrantes e mangotinhos .................................................................. 99

Instalações de combate a incêndio por chuveiros automáticos .................................................................... 107

Lista de questões .................................................................................................................................111

Referências bibliográficas ....................................................................................................................131

Considerações Finais das Aulas ............................................................................................................132

GABARITO ...........................................................................................................................................133

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APRESENTAÇÃO E CRONOGRAMA DO CURSO


Olá, amigo do Estratégia Concursos, tudo bem?

É um prazer iniciar essa jornada com você nesse curso de Engenharia Civil focado em concursos de
alto nível do país. Faremos uma breve apresentação de nossas origens:

-Jonas Vale Lara: Sou engenheiro do Tribunal de Contas do estado de Minas Gerais, tendo
sido aprovado em 1º lugar no concurso de 2018. Tenho formação em engenharia civil na
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e fiz mestrado em Saneamento. Atuei em
obras no Brasil e no exterior e sou um apaixonado por esportes e natureza.

-Lineker Max Goulart Coelho: Sou Professor do CEFET-MG, fui aprovado em 4 concursos na
área de engenharia e em 4 concursos para professor em instituições superiores federais.
Formei em engenharia civil na UFMG, e fui agraciado com a medalha de ouro dos formandos
de 2011. Além disso, atuei em obras de grande porte na parte de projetos, tendo
especialização em engenharia de estruturas e fiz mestrado e doutorado em Saneamento,
Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Buscamos fazer um material objetivo e fácil de ler, para que você não só aprenda o que tem em cada
apostila, mas também para que goste de ler todas as páginas. Afinal, o estudo é um parceiro seu, e
não um inimigo. Queremos que qualquer pessoa possa ser um grande engenheiro dos concursos, de
forma que esse curso seja um trampolim para uma vida muito melhor.

A sociedade espera muito de você! Sabia que o conhecimento que passamos é muito melhor do que
você viu na universidade e, no final, você vai concluir que fez uma pós-graduação de altíssimo nível.
Você estará acima de outros engenheiros que não fizeram esse curso, pois o diploma não significa
nada na hora da prova. O que conta é a preparação para o concurso; é cada página que você terá
lido e entendido que resultará no resultado final em um concurso.

Lembre-se: não há conhecimento já produzido que seja impossível de entender!

Quando a matéria parecer cansativa, dê um tempo ao seu cérebro, tente andar um pouco no local
onde você está, pense em outras coisas, fazendo uma pausa de uns 5 minutos. Depois retorne para
os estudos, que já estará com a cabeça mais fresca.

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O nosso curso será dividido nas seguintes aulas:

AULAS TÓPICOS ABORDADOS


00 Fundações - Parte I
01 Fundações - Parte II
02 Fundações - Parte III
03 Concreto - Parte I
04 Concreto - Parte II
05 Concreto - Parte III
06 Concreto armado - Parte I
07 Concreto armado - Parte II
08 Construção: organização do canteiro de obras - NR18
09 Orçamento de obras
10 Estruturas metálicas
11 Planejamento de Obras
12 Instalações Elétricas
13 Instalações Hidrossanitárias
14 Fiscalização de obras
15 Obras hídricas 1 - Hidrologia e drenagem pluvial
16 Obras hídricas 2 - Abastecimento de Água
17 Obras hídricas 3 - Tratamento de água
18 Obras hídricas 4 - Coleta de esgoto
19 Obras hídricas 5 - Tratamento de esgoto

Mãos à obra rumo ao sucesso?

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Um grande abraço,

Jonas e Lineker

Para tirar dúvidas, não perca tempo, acesse nosso fórum de dúvidas! Buscaremos
responder com o máximo de clareza e rapidez!

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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
A água é um recurso fundamental para a vida de todos os seres vivos e, no caso dos seres humanos,
ela faz parte de várias atividades do nosso dia-a-dia: tomar banho, lavar a louça, escovar os dentes.
Assim, é fundamental o fornecimento de água aos usuários de uma edificação de forma a atender
essas atividades, sendo para isso aplicados critérios de fornecimento sem interrupções, quantidade
de reserva para eventuais necessidades, pressão mínima, qualidade, etc.

Essa aula dedica-se a apresentar as instalações hidrossanitárias prediais, cujo objetivo principal é
permitir o uso e gestão das águas em uma edificação.

Figura 1: Todos os dias, sem perceber, utilizamos as instalações hidráulicas da nossa casa, seja ao tomar banho ou ao abrir a torneira.

Diferentemente das instalações elétricas prediais que têm apenas uma rede na edificação, no caso
das instalações hidrossanitárias, há encanamentos independentes e específicos para diferentes
funções. Assim, podemos dividir a instalação hidráulica predial em:

• Instalações hidráulicas de água fria: tubulações que fornecem água à temperatura ambiente;
• Instalações hidráulicas de água quente: tubulações que fornecem água quente;
• Instalações hidráulicas de esgoto: tubulações que coletam o esgoto gerado na edificação;
• Instalações hidráulicas de águas pluviais: tubulações que coletam água de chuva;
• Instalações hidráulicas de combate a incêndio: rede de tubulações que fornece água para
combater incêndios.

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA FRIA


As instalações hidráulicas prediais de água fria são aquelas que fornecem água à temperatura
ambiente aos pontos de utilização existentes na edificação. Lembrando que um ponto de utilização
é todo local que possui uma saída de água, tais como: torneira, chuveiro, saída para máquina de
lavar roupa, etc.

Figura 2: A instalação de água fria alimenta os pontos de utilização com água à temperatura ambiente.

A norma brasileira que apresenta os critérios para o projeto e execução de instalações prediais de
água fria é a NBR 5626, cujas principais diretrizes serão apresentadas ao longo desta seção.

Um detalhe importante é que, apesar do nome instalação de água fria, esta rede de tubulações
conduz água à temperatura ambiente, sendo o termo “água fria” utilizado apenas para diferenciar
essa instalação da de água quente. Por isso, saiba que as instalações de água refrigerada é que
conduzem água abaixo da temperatura ambiente e são utilizadas apenas em sistemas industriais,
não sendo geralmente cobradas em concursos, motivo pelo qual não serão detalhadas.

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Mas de onde vem à água que abastece as edificações?

A água utilizada em nossas casas pode vir da rede pública de distribuição. A conexão da instalação
predial com a rede pública é realizada por meio de uma tubulação denominada ramal de ligação ou
ramal predial (Figura 2). O ramal de ligação envia água da rede pública até o hidrômetro da
edificação que será abastecida. O hidrômetro é o equipamento que realiza a medição da quantidade
de água consumida pela edificação e deve ficar localizado próximo à frente do lote, de modo a
facilitar a medição que será realizada mensalmente pela empresa responsável pelo fornecimento de
água. Após o hidrômetro, a água segue pela tubulação de alimentação até chegar à edificação.

Figura 3: Elementos de ligação da instalação predial de água fria com a rede pública de distribuição de água

Ramal de Tubulação que liga a rede


pública de distribuição de água à
ligação instlação predial de água fria

Mede o consumo de água na


Hidrômetro edificação

Tubulação de Liga o medidor à edificação


alimentação

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TIPOS DE SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO

A partir da tubulação de alimentação, a distribuição de água na edificação pode ser realizada por
meio de 2 tipos de sistema de alimentação:

• Sistema indireto: Nesse tipo de sistema de alimentação a tubulação de alimentação envia


água a um reservatório (a caixa d’água), e a partir dele a água é distribuída aos pontos de
utilização da edificação (Figura 4).
✓ A vantagem deste sistema é que, caso haja interrupção do fornecimento de água na
rede pública, a edificação ainda tem uma reserva de água acumulada no reservatório,
evitando incômodos devido à falta de água.
✓ Este tipo de sistema tem como desvantagem o fato de a pressão nos equipamentos
ser baixa e depender diretamente da altura da caixa d’água;

Figura 4: Sistema de alimentação do tipo indireto

• Sistema direto: No sistema direto não existe reservatório, a tubulação de alimentação envia
diretamente a água à rede interna de tubulações da edificação (Figura 5).
✓ A principal vantagem desse tipo de sistema é que normalmente obtêm-se pressões
mais elevadas do que no caso do sistema indireto, pois a pressão da instalação será

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proporcionada pela pressão da rede pública, a qual é normalmente superior a pressão


alcançada devido apenas à altura da caixa d’água.
✓ A desvantagem desse sistema é que, caso haja interrupção no abastecimento de rede
pública, a edificação ficará sem água, pois não há uma reserva como no sistema
indireto.

Figura 5: Sistema de alimentação tipo direto

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Tipo de alimentação
Sistema indireto Sistema direto
Água vai para a caixa d'água e depois Água vai direto da rede pública para
para o ponto de consumo o ponto de consumo

Menores pressões Maiores pressões

Possui reserva de água Não possui reserva de água

Não é muito afetado por interrupções Depende do fornecimento constante


da rede pública da rede pública

CESPE - CNJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

Acerca de instalações prediais hidráulicas e sanitárias, julgue o item que se segue.

No sistema direto de distribuição de água, a alimentação da rede interna de distribuição do


prédio é feita pela ação da gravidade, por meio de reservatórios superiores.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:

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A afirmação está errada, pois, no sistema direto, a alimentação de água na rede interna do
prédio não necessita de reservatórios, sendo feita diretamente a partir da tubulação de
alimentação e tirando proveito da pressão da rede pública de abastecimento de água.
Gabarito: “errado”.

CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

As tubulações de uma instalação de água fria são classificadas quanto a sua posição e função em 5
tipos:

• Tubulação de alimentação (alimentador predial): tubulação que recebe água da rede


pública de distribuição e alimenta a edificação;
• Barrilete: tubulação horizontal que recebe água do reservatório e alimenta as colunas de
distribuição;
• Coluna de distribuição: tubulação vertical que recebe água do barrilete e distribui para
ramais e/ou sub-ramais.
• Ramal: tubulação que recebe água das colunas de distribuição ou diretamente do barrilete
e alimenta os sub-ramais;
• Sub-ramal: tubulação que recebe água de um ramal e alimenta um ponto de utilização.

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Barrilete: tubulação horizontal

Coluna de
distribuição:
tubulação
vertical

Ramal: alimenta vários pontos de utilização

Sub-ramal: alimenta um ponto


de utilização

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Figura 6: Classificação das tubulações de água fria

A principal diferença entre um ramal e um sub-ramal é que o ramal envia água para vários pontos
de utilização, pois abastece inúmeros ramais ou sub-ramais, ou seja, fornece água para vários
pontos de utilização. Por outro lado, o sub-ramal alimenta apenas um ponto de utilização.

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CESPE - EBSERH - Arquitetura - 2018 - Questão adaptada

Quanto às instalações prediais, julgue o item que se segue.

Nas instalações de água fria, barrilete é o tubo que recebe água do reservatório e alimenta as
colunas de distribuição a qual distribui água para os ramais dos aparelhos da instalação predial.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação estão correta, já que o barrilete recebe água do reservatório e alimenta as colunas
de distribuição em geral que, por sua vez, distribuem água aos ramais de uma instalação predial
de água fria.

Gabarito: “errado”.

CESPE - IPHAN - Edificações - 2018

Julgue o próximo item, a respeito de instalações hidráulicas, sanitárias e drenagem de águas


pluviais.

A rede predial de distribuição possui, entre outros elementos, a coluna de distribuição, que
deriva do barrilete e alimenta os ramais.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que a descrição das tubulações de uma rede predial de
distribuição de água fria apresenta colunas de distribuição que ligam o barrilete aos ramais.

Gabarito: “certo”.

MATERIAL DAS TUBULAÇÕES PARA INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA

As tubulações de água fria mais utilizadas no Brasil são de PVC (Cloreto de polivinila), um tipo de
plástico. Existem 2 tipos de tubulação desse material utilizadas em instalações de água fria:

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• PVC marrom: A tubulação de PVC marrom possui conexão soldável em que a união entre
elementos é assegurada por meio de adesivo químico. Esse tipo de tubulação apresenta baixa
resistência mecânica, devendo ser utilizado embutido na parede;
• PVC Branco: A tubulação de PVC branco possui maior resistência mecânica do que a de PVC
marrom e pode ser utilizada externamente à parede (tubulação aparente). Além disso, a
ligação das peças é realizada por meio de conexão roscável, na qual unem-se dois elementos
da tubulação por meio de roscas nas extremidades das peças a serem conectadas, utilizando
uma fita para vedação (fita veda rosca).

- Conexão soldável
PVC
MARROM - Tubulação
embutida

- Conexão roscável
PVC Conexão
- Pode ficar
aparente
BRANCO roscável

CESPE – UNIPAMPA – Téc. Edificações – Exercício de fixação

As instalações prediais de água fria e esgoto sanitário garantem aos usuários o abastecimento
de água potável e a coleta e o encaminhamento do despejo líquido das edificações ao sistema
público de esgoto sanitário. Com base nessa afirmação, julgue o seguinte item.

As tubulações em PVC utilizadas nas instalações de água fria podem ser rosqueáveis ou
soldáveis.

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( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois as tubulações em instalações de água fria possuem conexões do
tipo soldável ou roscável.

Gabarito: “certo”.

TIPOS DE ELEMENTOS ACESSÓRIOS

Em uma instalação hidráulica, além da tubulação, são necessários vários elementos acessórios que
permitem fazer conexões entre tubulações ou o controle do escoamento.

Os elementos de conexão permitem ligar trechos de tubulações e realizar mudanças de direção. A


Tabela 1 apresenta exemplos dos principais elementos de conexão utilizados em instalações
prediais, com sua respectiva função.

Tabela 1: Principais tipos de conexões para tubulações de instalações de água fria

Nome Forma da peça Função

Unir 2 trechos de tubulação de


Luva mesmo diâmetro que estão na
mesma direção

Joelho de Realizar mudança abrupta de


90° direção de 90°

Joelho de Realizar mudança abrupta de


45° direção de 45°

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Nome Forma da peça Função

Realizar mudança suave de


Curva de 90°
direção de 90°

Realizar mudança suave de


Curva de 45°
direção de 45°

Conecta 3 trechos de tubulação de


mesmo diâmetro, sendo 2 trechos

na mesma direção e outro,
perpendicular a eles

Conecta 3 trechos de tubulação,


sendo 2 trechos na mesma direção
Tê com
com mesmo diâmetro e um outro
redução
perpendicular a eles, mas com
diâmetro menor

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Nome Forma da peça Função

Conecta 3 trechos de tubulação de


mesmo diâmetro, sendo 2 trechos
Junção de na mesma direção e outro,
45° com inclinado em 45°. Possuem
bolsas alargamento em suas
extremidades (bolsas) para
encaixe da tubulação.

Conecta 4 trechos de tubulação de


mesmo diâmetro, sendo dois
Cruzeta
trechos na mesma direção e
outros 2, perpendiculares a eles.

Bucha de Unir 2 trechos de tubulação que


redução estão na mesma direção e
curta possuem diâmetros diferentes.

Unir 2 trechos de tubulação que


Bucha de
estão na mesma direção e
redução
possuem diâmetros muito
longa
diferentes.

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Embora na Tabela 1 sejam apresentadas as conexões de PVC marrom, para PVC branco as peças
possuem a mesma nomenclatura, sendo a única diferença nas pontas dos tubos de PVC branco, onde
há roscas para permitir as conexões, conforme mostrado na Figura 7, que apresenta um joelho de
90° de PVC branco.

Figura 7: Joelho de 90° de PVC branco, com detalhes da rosca interna para conexão

Além dos elementos de conexão, há também os acessórios de controle de escoamento,


representados pelos registros e válvulas. Os registros possuem uma manivela giratória para abertura
ou fechamento da passagem de água, apresentando diferentes aplicações. Os principais registros
utilizados em uma instalação hidráulica são:

• Registro de gaveta: Este registro é utilizado para manutenção de instalações hidráulicas. O


registro de gaveta é aquele elemento instalado na parede das edificações que popularmente
chamamos apenas de “registro” e que permite interromper o fornecimento de água em um
trecho da tubulação. Esse tipo de registro deve ser utilizado totalmente aberto ou
totalmente fechado.
✓ Em condições de funcionamento normal da instalação hidráulica, o registro de gaveta
deve ficar totalmente aberto para não reduzir a pressão na instalação. Caso haja algum
problema em algum elemento da instalação hidráulica, o registro deve ser totalmente
fechado, permitindo a realização de manutenção do sistema, como a troca de torneira
ou a instalação de chuveiro.

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✓ Normalmente recomenda-se a instalação de um registro de gaveta no ramal que


alimenta as tubulações de cada área molhada da residência, como: banheiro, cozinha
e área de serviço.
• Registro globo: O registro globo ou registro de pressão tem a função de controlar a vazão,
ou seja, de permitir ajustar a quantidade de água saindo de um aparelho. Sendo assim, o
registro globo pode ficar na posição totalmente aberta, totalmente fechada ou em qualquer
posição intermediária, em função da quantidade de água que se deseje que saia de um
aparelho.
✓ De maneira geral, os registros globo são utilizados em torneiras ou no registro que
controla a vazão do chuveiro.

Figura 8: Os registros permitem controlar a vazão nas tubulações

Outro elemento de controle importante é a válvula de descarga do vaso sanitário. A válvula de


descarga fica instalada na parede e, quando acionada, permite a liberação de uma grande vazão de
água capaz de empurrar os dejetos do vaso sanitário para a tubulação de esgoto. É um elemento
que requer uma vazão elevada para sua utilização.

Uma alternativa ao vaso (o nome técnico é “bacia sanitária”) com válvula de descarga são os vasos
sanitários com caixa acoplada. Nesse caso, não há válvula de descarga, mas sim uma caixa acoplada
atrás do vaso sanitário que funciona como um reservatório de água, que é utilizada para efetuar a
descarga dos dejetos ao se pressionar o botão acionamento (Figura 9).

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Figura 9: Vaso sanitário: (a) Com válvula de descarga; (b) com caixa acoplada

O vaso sanitário com caixa acoplada normalmente consome menos água do que aqueles com
válvula de descarga, pois, em cada acionamento, a quantidade de água fica limitada à capacidade
do reservatório acoplado, enquanto que, na válvula de descarga, a fonte é a tubulação acoplada à
caixa d´água, a qual continuará fornecendo água enquanto a válvula não fechar.

CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019

Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.

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As figuras de I a IV a seguir mostram, respectivamente, uma luva soldável, uma cruzeta soldável,
um tê de redução soldável e uma bucha de redução longa soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

A afirmação está errada, pois as figuras I, II e IV, foram descritas adequadamente, porém a figura
III na verdade é um tê simples, já que não possui redução. Lembrando que, para saber se uma
peça é de PVC soldável ou roscável, basta observar se há roscas ou não em suas extremidades.

Gabarito: “errado”.

É hora de aprender, e não de se desesperar com seus eventuais erros, OK? Vamos lá!

CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019

Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.

A seguir, as figuras de I a IV apresentam, respectivamente, uma junção de 45° com bolsas, um


joelho de 45°, um joelho de 90° soldável e uma curva de 45° soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

A afirmação está certa, pois descreve adequadamente os itens apresentados.

Gabarito: “certo”.

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CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019

Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.

Nas figuras de I a IV a seguir, são mostradas, respectivamente, uma curva de 90° soldável, um tê
de redução soldável, um tê de ampliação soldável e uma bucha de redução curta soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

Embora as figuras I, II e IV tenham sido descritas adequadamente, a figura III na verdade é um tê


de redução. Não existe tê de ampliação. Trata-se da mesma peça do item II, cuja imagem foi
simplesmente apresentada em uma posição diferente!

Gabarito: “errado”.

CESPE – UNIPAMPA – Téc. Edificações – Exercício de fixação

As instalações prediais de água fria e esgoto sanitário garantem aos usuários o abastecimento de
água potável e a coleta e o encaminhamento do despejo líquido das edificações ao sistema
público de esgoto sanitário. Com base nessa afirmação, julgue o seguinte item.

As conexões mostradas abaixo representam, respectivamente, uma luva, uma curva 90º, um
joelho 45º e uma cruzeta.

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( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

A afirmação está errada, pois sequência correta é: luva, joelho de 45°, curva de 90° e cruzeta.

Gabarito: “errado”.

CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

O elemento 5 representa um registro de gaveta.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois o registro correspondente ao elemento 5 serve para controlar a
vazão do chuveiro. Registros de gaveta não são utilizados para controlar vazão, mas sim para
funcionarem totalmente abertos em condições normais e totalmente fechados quando for
necessária alguma manutenção na instalação. O elemento 1 é um exemplo de registro de gaveta,
o elemento 5 provavelmente é um registro de pressão (registro globo), que tem por função o
controle de vazão.
Gabarito: “errado”.

CAIXA D’ÁGUA

A caixa d’água é o reservatório de acumulação de água utilizado no sistema de alimentação tipo


indireto e tem como principal função armazenar água para que a edificação possua uma reserva,

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caso haja a interrupção no fornecimento da rede pública. Esse reservatório também é importante
para manutenção da pressão na instalação hidráulica de água fria, pois esta variável depende
diretamente da altura em que a caixa d’água se encontra.

Volume da caixa d’água

O volume de reservação depende de diversos fatores, incluindo o tipo de uso da edificação, do


número de usuários, da demanda por água no edifício e da existência ou não de sistema de combate
a incêndio. Importante saber que o volume da caixa d’água é formado basicamente por 2
componentes:

• Volume para consumo normal: volume de água reservado para o consumo das atividades da
edificação;
• Volume ou reserva de incêndio: volume de água destinado exclusivamente ao uso para
combate a incêndios.

A NBR 5626 recomenda que a caixa d’água apresente uma capacidade para atender ao consumo
normal de água por um período de no mínimo 24 horas, ou seja, esta regra inclui apenas o volume
para consumo normal, ao qual deve ser adicionado ainda o volume para a reserva de incêndio.
Assim, o volume de incêndio é calculado à parte, separadamente do volume para o consumo normal.
Já o volume de consumo normal pode ser estimado para um período mínimo de 24 horas com base
em vários aspectos que envolvem características climáticas e de utilização, quantidade de usuários
e tipologia da edificação, sendo bastante relevantes os seguintes aspectos :

✓ Número de habitantes, no caso de edificações residenciais;


✓ Número de usuários, no caso de empreendimentos comerciais;
✓ Tipo de processo, no caso de edificações industriais.

A vazão de alimentação do reservatório dever ser suficiente para permitir o enchimento do


reservatório em até 6h, considerando o volume necessário para atender o consumo diário. Se a
edificação for uma residência unifamiliar este tempo deve ser de no máximo 3h.

Um aspecto importante sobre os reservatórios elevados é que eles devem possuir duas ou mais
divisões que permitam que mesmo durante manutenções não seja necessário cortar o
abastecimento de água da edificação, pois enquanto um destes compartimentos está em
manutenção, o suprimento de água aos pontos de utilização continua sendo realizado pelos outros
compartimentos. Esta exigência não se aplica a residências unifamiliares.

Além disso, se houver reservatórios superior e inferior, este último pode apresentar apenas um
compartimento se o reservatório superior possuir volume suficiente para atender a demanda de

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água durante o tempo requerido para a manutenção do reservatório inferior. Caso contrário o
reservatório inferior também deverá apresentar compartimentos independentes.

O cálculo do volume ou reserva de incêndio será detalhado quando estudarmos as instalações


hidráulicas de incêndio. Por hora atente-se apenas ao fato de que o volume da caixa d’água também
deve levar em consideração esta parcela para combate a eventuais incêndios ao longo da vida útil
da edificação.

Volume
Reserva de Volume total do
para usos
incêndio reservatório
comuns

Tubulações da caixa d’água

A caixa d’água apresenta algumas tubulações bem distintas com diferentes funções, sendo elas:

• Tubulação de entrada: A tubulação que abastece a caixa d’água e fica posicionada em um


ponto alto da lateral da caixa. Na ponta da tubulação de entrada, há uma válvula de boia que
possui um elemento flutuante que controla o fluxo de líquido em função do nível de água na
caixa d’água. Assim, quando a caixa de água está:
✓ Cheia, a boia acompanha o nível de enchimento e fecha a passagem de água;
✓ Em um nível baixo, a boia acompanha o nível d’água e abre a passagem de água;
• Tubulação de saída: Permite enviar água da caixa d’água à tubulação da instalação predial.
Localiza-se na parte inferior da caixa d’água e possui um registro que fica normalmente aberto
e que deve ser fechado apenas em caso de manutenção da instalação ou da caixa d’água;
• Tubo extravasor ou ladrão: Tubulação que fica localizada na parte superior do reservatório
e evita que ocorra o transbordamento da água. Quando o extravasor atua? Caso haja um
problema na válvula de boia e ela não consiga mais interromper a entrada de água. Nesse
caso, a caixa d’água iria encher até transbordar, lançando água de maneira descontrolada
sobre a cobertura, o que poderia gerar sobrecarga na laje devido ao peso da água e gerar
problemas de infiltração.

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✓ Sendo assim, o extravasor evita este transbordamento descontrolado, pois ele fica na
parte superior da caixa d’água, drenando a água e enviando para uma tubulação que
a descarrega na rede de águas pluviais;
✓ O extravasor não pode ter registro, devendo ficar livre para o escoamento da água em
situações de emergência. Imagine se houvesse um transbordamenteo em um
reservatório com registro no extravasor e alguém tivesse fechado esse registro! Seria
o caos!
• Tubulação de limpeza: Utilizada para drenar a água durante a limpeza da caixa d’água, possui
um registro que fica normalmente fechado e é aberto apenas durante a limpeza da caixa. Fica
localizada no fundo da caixa, de modo a permitir seu completo esvaziamento. Para facilitar a
manutenção deve-se colocar um registro na tubulação de limpeza próximo a saída do
reservatório.

Figura 10: Tubulações de uma caixa d'água

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• Tubulação • Extravasor
de
entrada
Evita o
Entrada de transbor-
água na damento
caixa d'água sem
controle

Distribui Manutenção
água para a da caixa
edificação d'água

• Tubulação • Tubo de
de saída limpeza

CESPE - CNJ - Eng. Civil - Exercício de fixação


Acerca de instalações prediais hidráulicas e sanitárias, julgue o item que se segue.
O extravasor do reservatório de água, mais conhecido como ladrão, deve estar situado na parte
superior do reservatório, sem registro instalado, para permitir o escoamento livre da água.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, já que o extravasor deve ficar na parte superior do reservatório, de
modo a coletar a água excedente, evitando transbordamento da caixa d’água. Além disso, o
extravasor não pode ter registro, devendo ficar livre para permitir a passagem de água.
Gabarito: “certo”.

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CESPE - TJ-SE - Eng. Civil - 2014

No que diz respeito aos assuntos técnicos relacionados à prevenção contra incêndio,
elevadores e ar condicionado, julgue o item seguinte.

Em um edifício, o volume de água reservado para uso doméstico deve atender, no mínimo, o
consumo normal no edifício para um período de vinte e quatro horas, considerando-se o
volume de água para combate a incêndio.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois o volume de água para uso doméstico deve atender a pelo menos
ao consumo de 24 horas, sem considerar o volume de água para combater incêndio. Sendo
assim o volume mínimo do reservatório é igual ao volume para combate de incêndio somado
ao volume para consumo normal durante 24 horas.
Gabarito: “errado”.

CÁLCULO DE VAZÕES

No dimensionamento das tubulações de água fria, temos que calcular a vazão de água em cada
trecho da tubulação. A vazão em um tubo corresponde ao volume de água escoado por unidade de
tempo, podendo ser calculada a partir do volume escoado (V) e do tempo de escoamento (t), ou da
velocidade de escoamento (v) e a área da seção transversal do tubo (A), conforme equações 1 e 2:

𝑄 = 𝑉/𝑡 (1)

𝑄 = 𝑣. 𝐴 (2)

𝐴 = 𝜋𝜑2 /4 (3)

Em que:

• Q: vazão escoada;
• V: volume escoado;
• t: tempo de escoamento;
• v: velocidade de escoamento;
• A: área da seção transversal da tubulação;

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• φ: diâmetro da tubulação.

As equações apresentadas são uteis para relacionar a vazão com outras grandezas como velocidade
de escoamento e diâmetro da tubulação, mas o cálculo da vazão em instalações de água fria
normalmente não é realizado a partir das equações acima, mas sim com base nos valores de vazão
requeridos por cada aparelho.

A atual versão da NBR 5626, não apresenta a recomendação de nenhum método de cálculo da vazão,
mas indica que a determinação das vazões ao longo das tubulações devem ser realizada com base
em métodos empíricos ou probabilísticos reconhecidos e fundamentados.

Sendo assim, como exemplo serão apresentados 2 abordagens de cálculo de vazão que são
largamente utilizadas no Brasil e que eram inclusive recomendadas pela antiga versão da NBR 5626,
sendo elas:

• Método da máxima vazão possível: Nesse método consideram-se todos os aparelhos


funcionando simultaneamente, de modo que a vazão em um trecho de tubulação
corresponda à soma das vazões de todos os aparelhos que esta tubulação alimenta.
✓ Esse método é recomendado em situações em que de fato pode ocorrer de todos os
aparelhos serem utilizados ao mesmo tempo.
✓ Em vestiários, por exemplo, é possível que todos os chuveiros sejam utilizados ao
mesmo tempo. Outra situação aplicável seria no caso de banheiros coletivos, em que
pode ocorrer o uso simultâneo de todas as torneiras dos lavatórios.
• Método da máxima vazão provável: Nesse método considera-se que a probabilidade de
todos os equipamentos serem utilizados ao mesmo tempo é pequena, de modo que se
busca, então, estimar qual seria a vazão mais provável na tubulação considerando a chance
de um aparelho estar funcionando.
✓ Esse método é aplicável normalmente em edificações residenciais ou em outras
situações em que a chance de uso simultâneo de todos os aparelhos é pequena.
✓ Imagine as instalações de um banheiro de uma residência, dificilmente todas
instalações serão utilizados ao mesmo tempo, ou seja, o chuveiro, a descarga e a
torneira do lavatório não serão acionados em um mesmo instante. Assim, não será,
portanto, necessário escolher uma tubulação que suporte uma vazão para alimentá-
los simultaneamente, o que encareceria as instalações. Por isso, utiliza-se o método
da máxima vazão provável, que considera as probabilidades de uso simultâneo dos
aparelhos para determinar a vazão de projeto.

O método da máxima vazão provável obtém sempre um valor de vazão menor do que o método
da máxima vazão possível, o que pode resultar em diâmetros menores das tubulações, sendo essa
sua principal vantagem.

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Qual é o procedimento de cálculo de vazões por cada um destes métodos?

Vamos agora conhecê-los em mais detalhes.

Método da máxima vazão possível

Para o método da máxima vazão possível, basta somar as vazões de cada aparelho que o trecho de
tubulação alimenta.

A versão atual da NBR 5626 não sugere nenhum valor de vazão padronizado para cada tipo de
aparelho. O objetivo disso é deixar o projetista com maior flexibilidade ao selecionar as vazões de
projeto, o que deve ser feito considerando as vazões necessárias para o adequado funcionamento
dos aparelhos previstos em projeto.

Dessa forma, o projeto de instalações hidráulicas prediais deve apresentar as vazões adotadas no
dimensionamento para cada ponto de utilização. Devem ser apresentadas no projeto as
considerações adotadas para os pontos de utilização em termos das vazões máximas e das vazões
com base no funcionamento simultâneo de mais de um aparelho.

Apenas como exemplo, a Tabela 2 apresenta vazões típicas para cada aparelho que eram sugeridas
na versão antiga da NBR 5626.

Tabela 2: Tabela de vazões e pesos relativos de alguns aparelhos sanitários, conforme antiga versão da NBR 5626

Aparelho sanitário Vazão de projeto (q) L/s Peso relativo

Bacia sanitária com válvula de descarga 1,70 32


Bacia sanitária com caixa acoplada 0,15 0,3
Bebedouro 0,10 0,1
Chuveiro elétrico 0,10 0,1
Torneira do lavatório 0,15 0,3

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Pia de cozinha com torneira


0,25 0,7
convencional
Pia de cozinha com torneira elétrica 0,10 0,1
Torneira de tanque 0,25 0,7
Saída para máquina de lavar roupa 0,30 1,0
Torneira de jardim 0,2 0,4

A Equação 4 apresenta a fórmula para cálculo da vazão pelo método da máxima vazão possível.

𝑄 = ∑𝑞 (4)

Em que:

• Q: vazão no trecho dada em L/s;


• q: vazão de projeto de um determinado aparelho dada em L/s, obtida na Tabela 2.

Figura 11: vestiários e banheiros coletivos são exemplos clássicos de aplicação do método máxima vazão possível

Considere um trecho de tubulação que alimenta 3 chuveiros elétricos e 2 lavatórios. Para calcular a
vazão deste trecho, basta somar a vazão de cada um dos aparelhos que ele alimenta. Pela Tabela 2,
vemos que a vazão do chuveiro elétrico é de 0,1 L/s e a vazão do lavatório é de 0,15 L/s.

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Multiplicando os valores de vazões individuais pela quantidade de aparelhos, obtemos a vazão do


trecho considerado:

𝑄 = ∑ 𝑞 = 3.0,1 + 2.0.15 =0,6 L/s

Método da máxima vazão provável

Já para o método da máxima vazão provável considera-se a probabilidade de uso simultâneo dos
aparelhos sanitários de uma residência. A versão atual da NBR 5626 não descreve os procedimentos
de cálculo para o método da máxima vazão provável nem cita este método. Entretanto, tendo em
vista que é um procedimento ainda bastante utilizado, esse método será aqui apresentado.

Para sua utilização, primeiramente devem-se adotar pesos relativos para cada tipo de aparelho.
Como exemplo, são apresentados os pesos que eram sugeridos na antiga versão da NBR 5626,
conforme última coluna da Tabela 2 anteriormente mostrada. Ressalta-se, contudo, que a atual
versão desta norma não recomenda nenhum valor de pesos.

Os valores de pesos relativos relacionam-se com a vazão requerida para utilização do aparelho e
com a probabilidade de utilização deste ao mesmo tempo. A Equação 5 apresenta a fórmula para o
cálculo da vazão de um trecho da tubulação pelo método da máxima vazão provável:

𝑄 = 𝐶𝑑 . √∑ 𝑝 (5)

Em que:

• Q: vazão no trecho dada em L/s;


• p: peso relativo atribuído a um aparelho, o qual depende da vazão do aparelho e de sua
probabilidade de uso, conforme Tabela 2;
• Cd: coeficiente de descarga, sendo igual a 0,3 L/s, valor comumente utilizado quando se
utilizam os pesos apresentados na Tabela 2.

Considere o mesmo exemplo apresentado anteriormente com um trecho de tubulação que alimenta
3 chuveiros elétricos e 2 lavatórios. Para calcular a vazão deste trecho pelo método da máxima vazão
provável, primeiramente determinamos o peso de cada aparelho. O peso do chuveiro elétrico é de
0,1 e o peso do lavatório é de 0,3. Multiplicando os valores de pesos individuais pela quantidade de
aparelhos, obtemos a soma total de pesos:

∑ 𝑝 = 3.0,1 + 2.0,3 = 0,9

Então, tiramos a raiz dos pesos e multiplicamos o resultado pelo coeficiente de descarga:

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𝑄 = 𝐶𝑑 . √∑ 𝑝 = 0,3. √0,9 = 0,28 𝐿/𝑠

Note que, para um trecho alimentando os mesmos aparelhos, o valor de vazão de projeto obtida
com o método da máxima vazão provável (0,28 L/s) é menor do que pelo método da máxima vazão
possível (0,6 L/s). O motivo é que primeiro leva em consideração a baixa probabilidade de uso
simultâneo de todos aparelhos e incorpora essa ponderação nos cálculos, enquanto que o último
assume que todos aparelhos estão funcionando ao mesmo tempo.

Pela Tabela 2, nota-se que é atribuído à bacia sanitária com válvula de descarga um peso relativo
muito alto, cujo valor é 32, destoando bastante dos pesos dos demais aparelhos. Isso ocorre porque
a válvula de descarga é um aparelho que necessita de uma vazão bem maior do que os demais.
Sendo assim, o impacto da válvula de descarga quando utilizada simultaneamente com outros
elementos é bem mais elevado, pois ela consome bastante água quando comparada a outros
equipamentos.

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Máxima vazão possível


• Considera que os aparelhos
funcionam simultaneamente
• Resulta em maiores vazões
• Vestiários, banheiros
coletivos

Máxima vazão provável


• Baixa probabilidade de todos
aparelhos estarem em uso ao
mesmo tempo
• Resulta em menores vazões
• Residências, banheiros
individuais

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A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

De acordo com o critério de dimensionamento do máximo consumo provável, o chuveiro e o


lavatório apresentam o mesmo peso.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois, conforme observado na Tabela 2, os pesos do chuveiro (0,1) e
do lavatório (0,3) são bem diferentes.
Gabarito: “errado”.

CESPE - CEF - Eng. Civil - 2014

Durante a execução das instalações hidráulicas e sanitárias de um edifício, verificou-se que a


rede hidráulica foi dimensionada pelo consumo simultâneo máximo possível, que a pressão da
água nos pontos de algumas peças de utilização era muito baixa e que os subcoletores de
esgoto tinham diâmetros maiores que o coletor predial.

Considerando essas informações, julgue o item que se segue.

Se a rede hidráulica for redimensionada pelo método do consumo simultâneo máximo


provável, então poderão ser obtidos alguns diâmetros menores de tubulação.

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( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que o método do consumo máximo provável pode resultar em
diâmetros menores do que o método do consumo máximo possível, pois o primeiro considera
a baixa probabilidade de uso simultâneo de aparelhos e incorpora esse efeito nos cálculos.
Diferentemente, o método do consumo máximo possível considera que todos os aparelhos
funcionam ao mesmo tempo, o que influencia diretamente no dimensionamento da tubulação.
Gabarito: “certo”.

PRESSÃO E CARGA HIDRÁULICA

Um dos aspectos mais importantes para o adequado funcionamento de uma instalação hidráulica é
a pressão. A pressão corresponde à força exercida pelo líquido por unidade de área, sendo medida
no SI é o Pascal (Pa), que equivale a N/m². É muito comum também a utilização do kPa, que é igual
a 1.000 Pa.

De acordo com a Lei de Stevin, a pressão em um ponto no interior de um fluido em repouso depende
da altura de líquido (h) acima deste ponto e é obtida multiplicando esta altura pelo peso específico
do fluido (γ):

𝑃 = 𝛾ℎ (6)

Em que:

• P: Pressão estática atuando no fluido (Pa);


• h: Altura de líquido acima do ponto considerado (m);
• γ: Peso específico do líquido (N/m³)

Figura 12: A pressão no interior de um fluido em repouso depende da profundidade do ponto em que se deseja obter a pressão

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Sendo assim, quanto mais profundo o ponto estiver, maior será a pressão neste local. Imagine um
frasco preenchido com água; um ponto a meia altura deste recipiente estará submetido a uma
pressão menor do que um ponto no fundo do frasco. Afinal, a coluna de água acima do fundo do
frasco é muito maior, submetendo-o a uma pressão bem mais elevada do que o ponto a meia altura.

No caso de uma tubulação, o raciocínio é o mesmo: se o fluido estiver em repouso, ou seja, se não
houver escoamento na tubulação, podemos calcular a pressão estática (em repouso) em qualquer
ponto da tubulação a partir da diferença de nível entre o ponto em que se deseja calcular a pressão
e o nível da superfície de água na caixa d’água.

Na Figura 13, por exemplo, a pressão estática no ponto A é obtida multiplicando a diferença de nível
entre este ponto e a superfície de água na caixa d’água (Ha) pelo peso específico da água (γ).

Figura 13: A pressão estática depende da diferença de nível entre o ponto de interesse e da lâmina de água na caixa d'água

Veja ainda que quanto maior a diferença de nível entre um ponto e a caixa d’água maior a pressão
estática neste ponto. Nota-se também que quanto maior a diferença de nível entre um ponto e a
caixa d’água, maior será a pressão estática neste ponto. Na Figura 13, por exemplo, a pressão

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estática na torneira do lavatório (ponto A) será maior do que na saída do chuveiro (ponto B), porque
a diferença de nível entre caixa d’água e lavatório (Ha) é maior do que a diferença de nível entre
caixa d’água e chuveiro (Hb). Importante saber que no caso do cálculo de pressão estática em
tubulações, o que conta é o ponto de utilização, ou seja, a saída de água, e não o percurso; por isso
a diferença de nível é considerada em relação à saída de água na torneira e no chuveiro.

Atenção, a Lei de Stevin permite o cálculo da pressão apenas quando o fluido está em repouso, por
isso, chamamos a pressão calculada dessa maneira de pressão estática.

Caso o fluido esteja em movimento, ou seja, caso haja escoamento na tubulação, a pressão no ponto
de utilização é denominada pressão dinâmica e será menor do que a pressão estática calculada pela
Lei de Stevin. Os fatores responsáveis pela redução da pressão do fluido em escoamento são:

• Atrito ao longo do percurso do fluido em contato com as paredes da tubulação;


• Interações com elementos e singularidades ao longo da canalização que alteram as
características do escoamento.

Assim, quando a água chegar ao ponto de utilização, estará com uma pressão dinâmica menor do o
valor de pressão estática calculado pela Lei de Stevin. A conclusão desse fato é que o escoamento
gera perdas de energia para o sistema.

A determinação da pressão dinâmica depende, portanto, da determinação desta perda de energia


que ocorre à medida que a água escoa na tubulação. Para isso é importante introduzir um novo o
conceito: a carga hidráulica.

A carga hidráulica (H) corresponde à energia por unidade de massa de líquido e sua unidade de
medida no sistema internacional é o metro (m). Como a carga hidráulica expressa a energia de um
líquido por unidade de massa, quando ocorrem perdas de energia durante o escoamento, ocorre
também perda de carga hidráulica (Δh).

Detalhes sobre o cálculo da pressão dinâmica, carga hidráulica e da perda de carga não serão
apresentados, já que não costumam ser cobrados em questões de concursos, pois envolvem
equações que requerem utilização de calculadora. Todavia é importante diferenciar os tipos de carga
e suas características.

A perda de carga é um tópico extremamente importante no estudo do escoamento de tubulações


e pode ser dividida em 2 grupos:

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• Perda de carga contínua: esta perda de carga ocorre continuamente durante o escoamento,
devido ao atrito da água com as paredes da tubulação. Assim, esta perda de carga ocorre de
maneira ininterrupta durante o escoamento, bastando haver tubulação para haver a perda
de carga.
✓ A NBR 5626 recomenda a utilização da equação Universal para o cálculo da perda de
carga contínua, mas permite a utilização de outras equações empíricas, desde que
estas sejam adequadas às características da tubulação, tais como material e diâmetro.
Detalhes destas equações não serão apresentados, pois sua utilização envolve cálculos
complexos que dependem do uso de calculadora, motivo pelo qual elas não costumam
ser incluídas em questões de concursos;
• Perda de carga localizada: esta perda de carga ocorre de maneira localizada em pontos
específicos da instalação, quando há alguma alteração de diâmetro e/ou mudança de
direção. Ocorre de maneira pontual pela presença de singularidades no sistema, as quais
consistem em elementos de conexão e controle, como:
✓ Registro;
✓ Curva:
✓ Joelho:
✓ Tê:
✓ Demais elementos de conexão da instalação.

O cálculo da perda de carga localizada depende de características da singularidade e da


velocidade de escoamento, conforme equação 7:

∆ℎ = 𝑘𝑣²/2𝑔 (7)

Em que:

• ΔhL: Perda de carga localizada (m);


• v: velocidade de escoamento (m/s);
• g: aceleração da gravidade (m/s²);
• k: coeficiente de perda de carga localizada, o qual depende do tipo de singularidade (registro
de gaveta, registro globo, curva, joelho, Tê, etc.)

Os valores de k não serão detalhados, pois não são normalmente cobrados em concursos, mas é
importante se lembrar que, quanto maior a velocidade de escoamento, maior será a perda de carga
localizada. Além disso, no caso de tubulações de mesmo diâmetro, quanto maior a vazão, maior será
a perda de carga localizada, pois maior será a velocidade.

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A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

Devido ao posicionamento dos elementos na instalação, o joelho 90º no elemento 4 tem uma
perda de carga localizada maior que o joelho 90° no elemento 2.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
Nesse caso é importante pensar na equação de perda de carga. Conforme o enunciado, a
tubulação e suas conexões, incluindo os joelhos de 90°, possuem o mesmo diâmetro. Sendo
assim, a diferença entre as perdas de carga nos joelhos dos pontos 2 e 4 será influenciada pela
vazão de água em cada ponto, pois a perda de carga localizada varia com o quadrado da
velocidade de escoamento que e é diretamente proporcional à vazão.
Então passemos à análise de vazões: A vazão no ponto 2 é maior do que no ponto 4, pois no
primeiro a vazão que percorre esta tubulação irá alimentar tanto o lavatório quanto o chuveiro,
enquanto que no ponto 4 há vazão apenas para alimentar o chuveiro. Sendo assim, como o ponto
2 apresenta maior vazão, ele possuirá uma maior velocidade de escoamento e
consequentemente uma maior perda de carga localizada do que no joelho do ponto 4. Dessa
forma, constata-se que a afirmação está errada.
Gabarito: “errado”.

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CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

O ponto de utilização do chuveiro apresenta menor pressão estática que o do lavatório.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A pressão estática é obtida subtraindo a carga hidráulica total do sistema pela altura do ponto de
saída de água do aparelho. A partir da figura, nota-se que visualmente a saída de água no chuveiro
está a uma altura maior do que a do lavatório. Então, ao subtrair a altura da saída dos aparelhos
da carga hidráulica total (representada pela coluna que se conecta a um reservatório), será obtido
um menor valor para o chuveiro, motivo pelo qual o chuveiro possui uma pressão estática menor
do que o lavatório.
Gabarito: “certo”.

GOLPE DE ARÍETE

Um fenômeno que ocorre nas instalações hidráulicas prediais e tem sido cobrado em questões de
concursos é o golpe de aríete, que consiste numa onda de pressão que ocorre na tubulação devido
a uma variação brusca na velocidade de escoamento. Esse fenômeno recebeu este nome em alusão
ao aríete, um instrumento de guerra antigo formado por um grande tronco com uma cabeça de
animal esculpida na ponta, que era utilizado para golpear os portões para forçar sua abertura. No
caso da instalação hidráulica, a onda de pressão que ocorre, quando há o fenômeno do golpe de
aríete, normalmente gera um ruído de impacto, como se houvesse algo batendo na tubulação.

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Figura 14: Ilustração de um aríete, um instrumento antigo utilizado para golpear portões e forçar a sua abertura, sendo a origem do nome dado
ao fenômeno hidráulico "Golpe de aríete".

O golpe de aríete pode ocorrer, por exemplo, quando há o desligamento repentino de uma bomba,
ou devido ao fechamento muito rápido de uma válvula. O problema desse fenômeno é que ele
aumenta muito a pressão dentro da tubulação (sobrepressão), o que a longo prazo pode reduzir a
vida útil da canalização e das conexões, gerando vazamentos. Sendo assim, buscando-se aumentar
a durabilidade da instalação, deve-se evitar a ocorrência do golpe de aríete.

No caso de válvulas de descarga, muita atenção deve ser dada a este fenômeno, pois como essas
válvulas requerem uma vazão elevada, caso o fechamento da válvula de descarga ocorra
rapidamente, ocorrerá o golpe de aríete. Sendo assim, por um lado deseja-se que a válvula de
descarga não demore muito a fechar de modo a se economizar água, por outro lado o fechamento
da válvula de descarga também não pode ser muito rápido, senão ocorre golpe de aríete. Logo, uma
das principais medidas para se evitar o golpe de aríete é a utilização de válvulas com fechamento
mais lento.

Outra medida importante contra o golpe de aríete é a utilização de válvulas redutoras de pressão
em edificações altas. Isso porque, nesse tipo de edificação, as tubulações dos pavimentos mais
baixos ficam submetidas a pressões mais elevadas, tendo em vista o maior desnível entre a caixa
d’água e o pavimento. Nesse caso, a pressão nas tubulações nos andares mais baixos, que já é
elevada, aumentará ainda mais se ocorrer o golpe de aríete, podendo danificar as tubulações e
demais elementos da instalação. Por isso, a utilização das válvulas redutoras de pressão permite
limitar a pressão nos pavimentos mais baixos, evitando, assim, valores acima da capacidade das
tubulações.

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Alteração brusca Golpe de ariete


de velocidade •Aumento da pressão na
•Fechamento rápido de rede (Sobrepressão)
válvulas •Reduz vida útil do
•Desligamento sistema
repentino de bombas •Provoca vazamentos

CESPE - EBSERH - Eng. Civil - 2018

Acerca de projetos e execução de obras e serviços de engenharia, julgue o item a seguir.

Entre as opções para evitar o golpe de aríete nas instalações de água fria, incluem-se selecionar
válvulas de descarga com fechamento mais lento e, em edifícios muito altos, utilizar válvulas
redutoras de pressão.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois os dois procedimentos apresentados são formas de se evitar o
golpe de aríete.

Gabarito: “certo”.

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CESPE - FUB - Adm. Edificações - 2015

Com base nas normas vigentes, julgue o item subsequente, a respeito das instalações
hidráulicas prediais.

As válvulas de descarga sanitárias devem ser reguladas para fecharem imediatamente após
pressionadas, evitando o desperdício de água.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, já que, se as válvulas de descarga forem fechadas imediatamente
depois de pressionadas, ocorrerá um fechamento abrupto provocando o fenômeno
denominado golpe de aríete, o qual deve ser evitado, pois ocasiona sobrepressões na
instalação hidráulica, o que pode gerar problemas na rede predial, reduzindo sua vida útil.
Gabarito: “errado”.

CRITÉRIOS DE PROJETO

A NBR 5626 apresenta alguns limites quanto à velocidade de escoamento e às pressões na


instalação hidráulica, de modo a garantir o adequado funcionamento dos aparelhos sem
comprometer a vida útil dos elementos que compõem a instalação.

Limite de velocidade de escoamento

A velocidade de escoamento em instalações de água fria deve ser limitada a um valor que evite a
ocorrência de golpes de aríete com intensidades danosas à instalação predial. Sendo assim, de
acordo com a NBR 5626, não há um valor fixo para a velocidade limite, pois este deve ser
estabelecido pelo engenheiro de modo atender o critério apresentado da ocorrência de danos por
golpe de aríete a uma dada edificação.

Por outro lado, a NBR 5626 indica que um dimensionamento considerando um valor limite de 3 m/s
consegue limitar valores de sobrepressão, apesar de não evitar a ocorrência de golpes de aríete.

A limitação de velocidade não é aplicável a trechos da instalação que não estão sujeitos a golpe de
aríete, pois o principal objetivo de restringir a velocidade é justamente controlar a intensidade deste

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fenômeno.

A NBR 5626 também estabelece que a velocidade máxima deve ser definida de modo a evitar ruídos
excessivos e sugere que, para isso, limite-se a velocidade para que não ocorra cavitação. Nesse
contexto, é importante saber que os ruídos gerados pelo escoamento de água nas tubulações não
devem ultrapassar os limites estabelecidos na NBR 10152, a qual define os níveis de pressão sonora
em ambientes internos de edificações.

Já em relação à velocidade mínima, a NBR 5626 não estabelece limitação a seu valor.

Limites de pressões

Existem limitações tanto para a pressão mínima quanto para a pressão máxima em instalações
prediais de água fria.

A pressão dinâmica mínima ao longo da tubulação deve ser de 5 KPa; este valor busca manter uma
distância mínima de pressões negativas ao longo da tubulação. Evitam-se pressões menores que
zero como medida de segurança sanitária. Isso porque, se a tubulação possuir pressão negativa e
ocorrer uma ruptura nela, poderia haver sucção de líquidos externos para dentro da tubulação,
contaminando a água e, por extensão, toda a rede. Contudo, este limite não precisa ser atendido
pelos trechos verticais de tubulação que ligam o reservatório elevado ao barrilete.

Já a pressão dinâmica mínima na saída das peças, ou seja, nos pontos de utilização, deve ser
definida de modo a garantir o adequado funcionamento do aparelho, seguindo a especificação
técnica, recomendação do fabricante ou do fornecedor nacional do produto. A pressão mínima
também pode ser obtida com base no fator de vazão (K) do aparelho e na sua vazão de projeto (Q),
conforme a equação a seguir:

𝑄 = 𝐾√𝑃 (8)

Em que:


Q: vazão de projeto no ponto de utilização em L/s;

P: pressão mínima no ponto de utilização em kPa;

K: fator de vazão da peça sanitária dado em L.s-1.kPa-0,5.

Importante ressaltar que, independente dos valores obtidos acima, nenhum ponto de utilização
pode ser dimensionado com uma pressão dinâmica inferior a 10 KPa. Esse valor tem por objetivo
garantir uma pressão mínima na saída de água que permita uma vazão mínima nos aparelhos
sanitários.

Outro aspecto importante é que a ocorrência de sobrepressões em relação à pressão dinâmica de


projeto é aceita desde que não ultrapasse 200 kPa. Estas sobrepressões podem ocorrer devido a
transientes hidráulicos provocados por fenômenos como o golpe de aríete que será descrito na
próxima seção.

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Além disso, a norma define ainda a pressão estática máxima, a qual não pode ultrapassar 400 kPa.
Esse limite máximo busca garantir a integridade física das tubulações e demais elementos, evitando
que eles estejam submetidos a pressões muito elevadas.

Outra diretriz importante é que ao se considerar o funcionamento de um ponto de utilização


qualquer ao mesmo tempo que uma ducha, a pressão dinâmica na ducha pode ser reduzida em no
máximo 10%, tendo como referência a pressão dinâmica da ducha funcionando com a vazão de
projeto. Esse requisito tem por objetivo garantir o funcionamento adequado da ducha e busca
evitar que a pressão nela caia muito caso outro aparelho seja ligado simultaneamente a ela.

Na tubulação:
5kPa
Pressão dinâmica
mínima
No ponto de
utilização: 10 kPa
Pressão

Pressão estática
400 kPa
máxima
Limites

Evitar sobrepressões
prejudiciais a instalação
Velocidade
máxima
Evitar ruídos excessivos

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FGV - MPE-AL Eng. Civil - 2018 - Questão adaptada


Segundo a NBR 5626:, consegue-se limitar o valor das sobrepressões nas tubulações quando
elas são dimensionadas de modo que a velocidade da água não atinja valores superiores a:
a) 4 m/s.
b) 6 m/s.
c) 3 m/s.
d) 5 m/s.
e) 2 m/s.
Comentários:
A atual versão da NBR 5626 não indica que obrigatoriamente há um limite para velocidade,
mas diz que a velocidade máxima de dimensionamento deve ser selecionada de modo a evitar
a intensidade do golpe de aríete. Por outro lado, a NBR 5626 indica que a utilização de um valor
limite de 3 m/s consegue limitar o valor das sobrepressões devido ao golpe de aríete. Sendo
assim, a alternativa “c” é a resposta certa.
Gabarito: “c”.

CESPE - FUB - Adm. Edificações - 2016 - Questão adaptada

Com base nas normas vigentes, julgue o item subsequente, a respeito das instalações
hidráulicas prediais.

As tubulações devem ser dimensionadas limitando a velocidade da água a um valor que evite
a ocorrência de golpes de aríete com intensidade prejudicial à instalação predial.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois, de acordo com a NBR 5626, as tubulações devem ser
dimensionadas de modo que a velocidade máxima adotada evite a ocorrência de golpes de
aríete com intensidades que venha a danificar a instalação predial.
Gabarito: “certo”.

CESPE - MJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

Com relação aos projetos de instalações elétricas e hidrossanitárias, julgue o item a seguir.

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A rede de distribuição predial de água fria deverá ser projetada e executada de modo que, em
qualquer ponto, a pressão estática tenha valor, no máximo, igual a 400kPa, e a pressão
dinâmica, no mínimo, igual a 5 kPa.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que apresenta adequadamente os limites máximo e mínimo de
pressão para instalações de água fria.
Gabarito: “certo”.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUA QUENTE


As instalações prediais de água quente são utilizadas para distribuir água aquecida até os pontos de
utilização. Os critérios de velocidade e pressões utilizados para este tipo de instalação são os
mesmos utilizados para instalações de água fria. As principais diferenças de um projeto de uma
instalação de água quente em relação a uma instalação de água fria são:

• Sistema de aquecimento: como a água que circula é aquecida, é necessário um sistema de


aquecimento, o qual pode ter como fonte de calor: energia solar, queima de gás e energia

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elétrica. Esse tema não tem sido cobrado em questões de concursos, portanto não será
detalhado;
• Material das tubulações: o material das tubulações deve ser resistente a temperaturas
elevadas, pois elas irão conduzir água aquecida. Atualmente existem vários materiais
comercializados no Brasil que são adequados à condução de água quente, sendo eles:
o Cobre: material metálico de elevada resistência mecânica. Sua principal desvantagem é
o fato de apresentar corrosão ao longo do tempo. A conexão das tubulações de cobre é
realizada por solda.
✓ Durante muito tempo foi o material mais utilizado em instalações de água quente,
mas atualmente as tubulações plásticas (PEX, PPR e CPVC) tem substituído este
material;

Figura 15: Tubulações de cobre podem ser utilizadas para conduzir água quente.

o CPVC: O Cloreto de polivinila clorado (CPVC) é um plástico que apresenta resistência à


temperatura elevada e pode ser utilizado tanto para água fria quanto para água quente.
A conexão desse tipo de tubulação é do tipo soldada sendo realizada por meio de adesivo
químico.
✓ As tubulações de CPVC são normalmente brancas com uma linha longitudinal
vermelha para diferenciá-las das tubulações de PVC branco;
o PPR: O Polipropileno copolímeto random (PPR) é um plástico que apresenta resistência
à temperatura elevada e pode ser utilizado tanto para água fria quanto para água quente.
A conexão das instalações de PPR é realizada por termofusão, que consiste no
aquecimento das extremidades das peças a serem unidas de modo a provocar um
derretimento localizado do próprio material das peças, unindo-as ao endurecer
novamente.
✓ As tubulações de PPR utilizadas para conduzir água quente e fria normalmente
possuem cor verde;
o PEX: O Polietileno reticulado (PEX) pode ser utilizado para a condução de água fria, água
quente e gás. Trata-se de um tipo de tubulação indicado principalmente para sistemas
que utilizem vedação com gesso acartonado (Drywall). O sistema PEX é formado por

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tubulações flexíveis que permitem mudar de direção sem a necessidade de conexões. A


conexão neste sistema é realizada por elementos metálicos nas extremidades da
tubulação, sendo realizadas as uniões por rosca ou por prensagem.

Figura 16: Tipos de materiais plásticos utilizados em tubulações de instalações de água quente

A temperatura nas tubulações de água quente dentro de ambientes sanitários que alimentam
misturadores devem ser limitadas a 70°C, de modo a evitar risco de queimaduras nas pessoas. Caso
as temperaturas da água nas tubulações possam ultrapassar este limite, devem ser previstos
sistemas que limitem automaticamente a temperatura de saída nos pontos de utilização.

Para evitar o escaldamento, ou seja, queimaduras oriundas de temperatura da água muito elevada,
alguns cuidados são necessários. Em pontos de utilização de água quente para uso corporal, a
temperatura máxima deve ser de 45°C e caso haja risco de ultrapassar este valor, medidas de
controle automático de temperatura devem ser implementadas. Particularmente para duchas
higiênicas, jardins de infância, hospitais e clínicas, a temperatura máxima da água quente é de 38°C.

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Uma vantagem das tubulações plásticas que suportam água quente em relação ao cobre é que este
último requer um revestimento térmico para evitar a perda de calor para o ambiente, enquanto
que no caso das tubulações plásticas, este revestimento é dispensável, tendo em vista que tais
plásticos são bons isolantes térmicos.

As tubulações de todos estes materiais apresentados não possuem uma aplicação restrita a um setor
especifico, na verdade todas elas podem ser utilizadas nos mais diversos tipos de edificações
(industriais, comerciais, residenciais, etc.).

Cuidado, tubulações de PVC não podem ser utilizadas para conduzir água quente, pois elas não
suportam temperaturas elevadas. Algumas bancas colocam questões com afirmações erradas sobre
o uso de PVC em instalações de água quente, de modo a avaliar se o candidato sabe quais são os
materiais adequados a este tipo de instalação. É comum também questões apresentarem
características do CPVC, material que suporta água quente, e atribuírem ao PVC, que não pode ser
utilizado para instalação de água quente.

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Com relação à normatização, a NBR 5626 também apresenta diretrizes gerais para projetos de
instalações prediais de água quente. Existem ainda normas específicas com diretrizes de projeto, de
montagem e de instalação em função do tipo de material das tubulações:

• Tubulações de Cobre: NBR 15345;


• Tubulações de CPVC: NBR 15884-1, NBR 15884-2, NBR 15884-3;
• Tubulações de PPR: NBR 15813-1, NBR 15813-2 e NBR 15813-3;
• Tubulações de PEX: NBR 15939-1, NBR 15939-2 e NBR 15939-3.

Não é necessário decorar os números de todas estas normas. O importante é lembrar que os
materiais de tubulações de água quente apresentados nesta seção possuem norma brasileira que
regulamenta sua utilização.

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- Conexão soldável
COBRE - Sujeito a corrosão
- Necessita de Revestimento isolante

- Conexão sóldável CPVC

PPR - Conexão por termofusão

- Conexão por rosca ou


prensagem
- Uso em drywall
PEX
- Tub Flexível

CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

No encanamento por onde circulará água quente, devem ser utilizados os seguintes materiais:
cobre, CPVC (cloreto de polivinila clorado), PPR (poliproprileno randômico) e PEX (polietileno
reticulado). No entanto, em relação ao PPR, não há norma brasileira que regulamente o seu
uso.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, já que o PPR possui normas brasileiras que regulamentam seu uso,
sendo elas: NBR 15813-1, NBR 15813-2 e NBR 15813-3.

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Aula 12

Gabarito: “errado”.

Essa questão apresenta características do CPVC e atribui ao PVC, o que altera totalmente a
resposta final. Atenção a detalhes nas questões que tratam de materiais de tubulações.

CESPE - PF - Eng. Civil - 2014

Quanto ao uso de água quente e de estruturas de madeira como materiais para sistemas de
incêndio, julgue o item a seguir.

Nos sistemas prediais de água quente, a principal vantagem do emprego de tubos de PVC
(policloreto de vinila) em relação aos tubos de cobre é que os tubos de PVC dispensam o uso
de revestimento térmico externo para sua instalação.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, visto que não se podem utilizar tubos de PVC em tubulações de água
quente, pois este material não possui resistência a temperaturas elevadas. A afirmação seria
verdadeira, se tivesse sido utilizado o material CPVC ao invés de PCV, já que o CPVC resiste a
elevadas temperaturas. Além disso, diferentemente dos tubos de cobre, o CPVC não necessita
de revestimento térmico para evitar perda de calor, por ser um material com boa capacidade
de isolamento térmico.
Gabarito: “errado”.

CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

As instalações hidráulicas que utilizam o sistema PEX (polietileno reticulado) são


recomendadas somente para tubulações de água quente e obras industriais.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois o sistema PEX também pode ser utilizado em tubulações de água
fria e não é destinado apenas às obras industriais, podendo ser aplicado em outros tipos de
obras, incluindo empreendimentos residenciais e comerciais.
Gabarito: “errado”.

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Aula 12

CESPE - MS - Arquitetura - Exercício de fixação


Considerando que os tubos e conexões plásticas dominam o mercado de instalações
hidráulicas prediais, julgue o seguinte item.
O CPVC (policloreto de vinil clorado) é um derivado do PVC que, por suportar altas
temperaturas, vem substituindo o cobre nas instalações de água quente.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que o CPVC juntamente com o PEX e o PPR têm sido utilizados
em instalações de água quente em substituição às tubulações de cobre.
Gabarito: “certo”.
CESPE - MS - Arquitetura - Exercício de fixação
Considerando que os tubos e conexões plásticas dominam o mercado de instalações
hidráulicas prediais, julgue o seguinte item.
O polietileno reticulado é adequado para as instalações de água quente, de água fria e
instalações a gás.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, uma vez que o polietileno reticulado (PEX) pode ser utilizado em
instalações de água quente, água fria e gás.
Gabarito: “certo”.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ESGOTO


Após ser utilizada nas mais diversas aplicações, a água fica contaminada por restos de comida,
material fecal, urina, resíduos de higiene pessoal, etc. Sendo assim, essa massa líquida e poluída que
é descartada é denominada esgoto, que corresponde aos efluentes líquidos oriundos das atividades
humanas. As instalações hidráulicas de esgoto coletam os efluentes produzidos na edificação e os

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enviam para a rede pública de coleta. A NBR 8160 é a norma brasileira que apresenta as diretrizes
para o projeto de instalações prediais de esgoto.

Figura 17: Ralo de pia: As instalações prediais de esgoto coletam as águas utilizadas nas edificações e as enviam para a rede pública de
esgotos.

Uma diferença crucial entre as instalações de esgoto e as instalações de água fria é que as tubulações
de esgoto não funcionam como conduto forçado, ou seja, não estão sob pressão. Na verdade, as
tubulações da instalação de esgoto funcionam como condutos livres, estando com sua seção
transversal parcialmente preenchida, de forma que a pressão no interior da tubulação seja igual à
pressão atmosférica.

Sempre que possível, busca-se que a instalação de esgoto funcione por gravidade sem necessidade
de bombeamento. Para isso a instalação de esgoto é projetada de modo que o líquido que está na
tubulação em um ponto mais alto escoe por gravidade para uma tubulação em um nível mais baixo.

O bombeamento do esgoto é realizado apenas quando for inviável o sistema por gravidade. Isso
acontece, por exemplo, quando a instalação predial de esgoto situa-se em um nível inferior ao da
rede pública de esgoto. Na prática isso acontece quando temos uma casa abaixo do nível da rua.
Nesse caso, é necessário enviar o esgoto da edificação para uma caixa coletora e em seguida
bombeá-lo até a rede pública de coleta de esgoto.

Com relação ao material das tubulações de esgoto, a principal característica que uma tubulação
deve apresentar é a resistência ao ataque químico de substâncias presentes no esgoto. Isso porque
esse efluente normalmente apresenta elementos ácidos que podem atacar e corroer as tubulações.

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Caso essas tubulações não sejam formadas por material resistente ao ataque de elementos
químicos, principalmente aqueles formados por compostos de enxofre, comuns em esgotos, haverá
sérios prejuízos à vida útil das instalações projetadas.

Dessa forma, normalmente as tubulações de esgoto são de materiais plásticos tais como o PVC, pois
eles são resistentes ao ataque químico das substâncias presentes no esgoto. Por outro lado,
materiais metálicos como ferro fundido, chumbo e cobre são susceptíveis ao ataque químico e não
devem ser utilizados em tubulações de esgoto, devido ao risco de corrosão.

CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018


No que tange a redes de esgoto predial escoado por sistema de bombeamento, julgue o
seguinte item.
Para a condução dos esgotos sanitários à rede pública, o mais adequado é adotar um sistema
por gravidade, restringindo-se o sistema de bombeamento aos casos em que seja
tecnicamente inviável a adoção do outro método.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, já que deve-se, sempre que possível, realizar o escoamento do esgoto
por gravidade, devendo ser adotado sistema de bombeamento apenas quando a primeira
abordagem não for exequível. Um caso de bombeamento ocorreria, por exemplo, quando a
instalação de esgoto predial está em um nível abaixo da rede de pública de coleta de esgoto.
Gabarito: “certo”.

CESPE - PF - Eng Civil - 2014

Julgue o item, acerca de elementos e procedimentos na construção.

Os tubos de cobre são comumente utilizados para encanamento de esgoto, principalmente o


predial, visto que aliam resistência mecânica e durabilidade com resistência à ação química dos
efluentes agressivos.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, visto que os tubos de cobre não são comumente utilizados para
encanamento de esgoto, pois, apesar de apresentarem boa resistência mecânica, eles não
possuem resistência à ação química de efluentes agressivos, podendo serem corroídos por
substâncias ácidas presentes no esgoto, principalmente por compostos de enxofre.

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Gabarito: “errado”.

CLASSIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES DE ESGOTO

As tubulações de uma instalação predial de esgoto dividem-se em 2 subsistemas:

• Subsistema de esgotamento ou subsistema de coleta e transporte: são as tubulações que


recebem e conduzem o esgoto até a rede pública de coleta de esgoto;
• Subsistema de ventilação: nessas tubulações não escoam líquidos, apenas o ar. O objetivo
desta tubulação é extrair os gases que estão dentro da tubulação de esgoto e os transferir
para a atmosfera externa à edificação. Sendo assim, a tubulação de ventilação permite
transferir o ar de dentro da tubulação de esgoto para a atmosfera ou vice-versa. O subsistema
de ventilação divide-se em:
✓ Tubulação de ventilação primária: trata-se do prolongamento do tubo de queda acima
do ramal mais alto e que possui sua extremidade superior aberta para o ambiente
externo (atmosfera), devendo esta extremidade estar acima da cobertura do prédio;
✓ Tubulação de ventilação secundária: são as tubulações que permitem complementar
a ventilação primária, garantindo ventilação adequada de toda a instalação de esgoto.
Assim, permite-se o escoamento de ar da atmosfera para a rede de esgoto e vice-versa.

As tubulações do sistema de esgotamento e do sistema de ventilação podem ser classificadas em:

• Subsistema de esgotamento ou subsistema de coleta e transporte:


o Ramal de descarga: é a tubulação que recebe diretamente o esgoto de aparelhos
sanitários e o conduz a um desconector ou a um ramal de esgoto (Figura 18);
o Ramal de esgoto: é a tubulação que recebe o esgoto dos ramais de descarga
diretamente ou a partir de um desconector;
o Tubo de queda: é a tubulação vertical que recebe o esgoto de ramais de descarga,
ramais de esgoto ou de subcoletores;
o Subcoletor: é a tubulação que recebe o esgoto dos ramais de esgoto ou dos tubos de
queda;
o Coletor predial de esgoto: é a tubulação que liga a instalação predial de esgoto à rede
pública de coleta de esgoto.
• Subsistema de ventilação:
o Ramal de ventilação: é a tubulação que liga o ramal de descarga, ramal de esgoto ou
desconector a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário;
o Coluna de ventilação: é a tubulação vertical com extremidade superior aberta à
atmosfera, ligada a um tubo ventilador primário ou a um barrilete de ventilação;
o Barrilete de ventilação: é uma tubulação horizontal com saída para a atmosfera em
um ponto, normalmente localizada na cobertura de uma edificação e que recebe os
gases de duas ou mais tubulações de ventilação;
o Tubo ventilador de alívio: é a tubulação de ventilação que liga um ramal de descarga,
um ramal de esgoto ou um tubo de queda à coluna de ventilação;

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o Tubo ventilador de circuito: é a tubulação de ventilação secundária que é ligada a um


ramal de esgoto e serve a um grupo de aparelhos que não possuem ventilação
individual.

Importante destacar que o coletor predial lança os efluentes produzidos pela edificação na rede
pública de coleta de esgoto, a qual os envia até uma estação de tratamento de esgoto para remoção
dos poluentes, antes de lançá-los em um curso d’água. No caso de edificações isoladas ou localizadas
em regiões sem rede pública de esgoto, normalmente adotam-se soluções de tratamento
individuais em que o coletor predial encaminha o esgoto para fossas sépticas, ou para outros
sistemas simplificados de tratamento de esgoto.

Figura 18: Principais tubulações de uma instalação predial de esgoto

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Importante saber que não pode existir nenhuma conexão da instalação predial de esgoto com a
instalação predial de águas pluviais, pois o esgoto deve ser enviado à rede pública de coleta de
esgoto, enquanto que a água pluvial deve ser enviada a rede pública de drenagem urbana. Afinal de
contas, o encaminhamento da água pluvial à rede de esgotos pode causar sobrecarga da rede
pública, além de problemas na estação de tratamento de esgoto (ETE), que não está dimensionada
para tratar a água de drenagem urbana, seja em termos de quantidade ou de qualidade.

Instalação de esgoto

Subsistema
Subsistema
de coleta e
de ventilação
tansporte

Tubulações Tubulações
em que escoa em que flui
esgoto apenas ar

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Ramal de Recebe esgoto dos


descarga aparelhos sanitários

Recebe esgoto do
Ramal de esgoto
ramal de descarga

Tubulação
Subsistema de coleta Tubo de queda
e transporte de vertical
esgoto

Recebe esgoto de
Subcoletor tubo de queda ou
ramal de esgoto

Liga a instalação
Coletor predial prediial a rede
Instalações de pública de esgoto
esgoto

Prolongamento
Ventilação do tubo de
primária queda

Ramal de
ventilação
Subsistema de
ventilação

Coluna de
ventilação

Barrilete de
Ventilação ventilação
secundária

Tubo ventilador
de alívio

Tubo ventilador
de circuito

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CESPE - EBSERH - Arquitetura - 2018


Quanto às instalações prediais, julgue o item que se segue.
Nas instalações prediais de esgoto sanitário, o tubo ventilador possibilita o escoamento de ar
da atmosfera para a instalação de esgoto e vice-versa.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois descreve adequadamente a função do tubo ventilador.
Gabarito: “certo”.
IAUPE - Prefeitura de Pombos - Edificações - 2017
Na instalação predial de esgotos sanitários, a tubulação, que recebe diretamente os efluentes
dos aparelhos sanitários, é denominada:
a) tubo de queda.
b) ramal de esgoto.
c) tubo ventilador.
d) ramal de descarga.
e) subcoletor.
Comentários:
A definição acima apresentada refere-se ao tubo de descarga. Então a alternativa “d” é a
resposta certa.
Gabarito: “d”.
CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

No que tange a redes de esgoto predial escoado por sistema de bombeamento, julgue o
seguinte item.

Nesse tipo de rede, dado o alto custo do sistema de bombeamento, admite-se aproveitar a
mesma caixa coletora de esgoto como caixa de drenagem de águas pluviais.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois não se pode utilizar a mesma caixa coletora para receber esgoto
e águas pluviais, já que o esgoto deve ser enviado à rede pública de coleta de esgoto, enquanto
que a água pluvial deve ser enviada à rede pública de drenagem urbana.

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Gabarito: “errado”.

CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

O tubo ventilador de circuito é:

a) o prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto, ligado a este mesmo ramal, e
com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio.

b) o tubo ventilador secundário que, ligado a um ramal de esgoto, serve a um grupo de


aparelhos sem ventilação individual.

c) o tubo ventilador que liga o tubo de queda ou ramal de esgoto, ou de descarga, à coluna de
ventilação.

d) o tubo utilizado para possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto,


e vice-versa, ou a circulação de ar no interior do sistema de esgoto.

e) o conjunto de tubos e conexões utilizado para promover a ventilação secundária do sistema


predial de esgoto sanitário.

Comentários:
Vamos analisar cada alternativa:
A alternativa “a” apresenta a definição de uma tubulação de ventilação primária.
A alternativa “b” corresponde a definição correta de um tubo ventilador de circuito.
A alternativa “c” descreve um tubo ventilador de alívio.
A alternativa “d” apresenta a definição de um tubo ventilador.
A alternativa “e” descreve uma tubulação de ventilação secundária.
Então, a alternativa “b” é a resposta certa.
Gabarito: “b”.

DESCONECTOR

Existe um item muito importante na instalação de esgoto com a função de evitar a passagem de
odores desagradáveis da tubulação de esgoto para o interior da edificação, o qual é denominado
desconector.

Desconector ou sifão sanitário é um nome geral dado há vários dispositivos que permitem
desconectar a atmosfera da tubulação de esgoto do interior da edificação, utilizando para isso um
fecho hídrico. Essa camada líquida é mantida de forma permanente, separando a atmosfera do
interior da tubulação da atmosfera do interior da edificação, bloqueando a passagem de gases com

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odores desagradáveis. O fecho hídrico é a denominação utilizada para se referir à camada líquida
cujo objetivo é vedar a passagem de gases em um desconector.

Figura 19: Mecanismo de retenção dos gases pelo desconector

A altura do fecho hídrico é a profundidade da camada líquida, medida entre o nível de água na
saída do dispositivo e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior do desconector.

Figura 20: Altura do fecho hídrico em um desconector

Mas na prática quais elementos são desconectores?

Para responder isso primeiramente vamos nos lembrar de uma dúvida que pode aparecer em nosso
dia a dia: Por que tem sempre água no fundo do vaso sanitário?

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Aquela água é o melhor exemplo de um fecho hídrico, pois se não houvesse aquela camada líquida
no vaso sanitário, os gases da tubulação de esgoto seriam exalados para o interior da edificação a
partir do vaso sanitário, deixando um mau cheiro no ambiente. Graças à água no fundo do vaso
sanitário, os gases da tubulação de esgoto não possuem passagem livre para sair para a atmosfera
do interior da edificação, protegendo-a do mau cheiro. Sendo assim, o vaso sanitário é o primeiro
exemplo de desconector.

Figura 21: A água no fundo do vaso sanitário atua como fecho hídrico, evitando a passagem de mau cheiro das tubulação para o banheiro

Outro desconector existente nas edificações é o sifão de pia, aquele elemento que fica abaixo da
pia da cozinha e possui um formato de U, para conseguir formar um fecho hídrico e evitar que saiam
odores da rede de esgoto pelo ralo da pia. O sifão de pia pode ser tipo flexível, sendo formado por
um tubo sanfonado posicionado em formato de U para criar o fecho hídrico, ou do tipo rígido, que
é composto por um tubo rígido horizontal e um copo em que encontra-se o desconector.

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(a) (b)

Figura 22: Sifão de pia: (a) flexível e (b) rígido

Existem ainda os ralos sifonados e as caixas sifonadas, os quais permitem não apenas drenar as
águas de um piso, mas também evitar a saída de odores da tubulação de esgoto, pois ambos
possuem desconectores.

Figura 23: Vista lateral e superior de uma caixa sifonada: veja que ela possui pontos para conexão de várias tubulações e note que, no seu
interior, o desconector é o elemento branco em destaque

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Vaso
sanitário

Desconectores:
Caixa
sifonada evitam mau
cheiro

Sifão de pia

Ralo sifonado

Qual a diferença entre ralo seco, ralo sifonado e caixa sifonada?

• O ralo seco é um elemento da instalação predial de esgoto que é instalado no piso e possui
uma grelha que permite drenar as águas de lavagem do piso ou do chuveiro para dentro da
tubulação de esgoto. O ralo seco não possui desconector;
• O ralo sifonado também é um elemento da instalação predial de esgoto que é instalado no
piso e possui uma grelha que permite drenar as águas de lavagem ou do chuveiro para dentro

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da tubulação de esgoto. Entretanto, diferentemente do ralo seco, o ralo sifonado possui


desconector;
• A caixa sifonada possui desconector e, se tiver uma grelha em seu topo, ela pode ser utilizada
para drenar águas de lavagem do piso e do chuveiro. O que a diferencia do ralo sifonado é
que a caixa sifonada possui vários pontos de conexão de tubulações que permite ligar a ela
várias tubulações secundárias, enquanto que o ralo sifonado é um elemento com desconector
ligado apenas a uma tubulação de saída.
✓ Sendo assim, a caixa sifonada serve como desconector para vários aparelhos,
protegendo-os contra odores da tubulação primária de esgoto, já o ralo sifonado
possui desconector que protege apenas ele mesmo.

•Drena água de piso e


Ralo seco chuveiro
•Não tem desconector

Ralo •Drena água de piso e


chuveiro
sifonado •Tem desconector

Caixa •Drena água de piso e chuveiro


•Tem desconector que atende

sifonada
a vários apararelhos

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As tubulações de ventilação, além de permitir a troca de gases da tubulação de esgoto com a


atmosfera, atuam também protegendo o fecho hídrico dos desconectores.

Figura 24: Diferenças entre ralo seco, ralo sifonado e caixa sifonada

Agora que conhecemos os vários tipos de desconectores e sua importância, é importante saber que:

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✓ Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.

O objetivo desta diretriz é evitar que odores da tubulação de esgoto sejam exalados através dos
aparelhos sanitários gerando mau cheiro no interior da edificação.

Sendo assim, o vaso sanitário já está automaticamente protegido, pois ele possui seu próprio
desconector integrado a sua estrutura. O mesmo ocorre com o ralo sifonado, que também tem seu
próprio desconector integrado a sua estrutura. Para o ralo da pia da cozinha, é o sifão da pia que
protege de maus odores.

Porém, outros aparelhos sanitários não possuem desconector, tais como o lavatório do banheiro e
o ralo seco. Nesses casos, para proteger esses elementos contra maus odores, deve-se ligar seus
ramais de descarga a uma caixa sifonada, cujo desconector irá impedir que os gases do ramal de
esgoto alcancem os aparelhos sanitários.

Então, preste atenção, o ralo seco e o lavatório devem ser instalados antes de um desconector que
irá protegê-los de odores provenientes da tubulação de esgoto.

Por isso, saiba que a existência de mau cheiro próximo a um aparelho sanitário pode estar
relacionada a algum defeito no funcionamento do desconector que o protege.

Tubulação primária e secundária

O desconector representa um ponto de extrema importância em uma instalação de esgoto, sendo


considerado o divisor ou limite entre:

• Instalação primária de esgoto: são as tubulações e dispositivos em contato com os gases


provenientes da rede pública de coleta de esgoto ou de dispositivos de tratamento (ex. fossa
séptica).
✓ São os elementos que não estão protegidos por desconectores.
• Instalação secundária de esgoto: são as tubulações e dispositivos que estão protegidos por
desconectores que impedem que eles tenham contato com os gases provenientes da rede
pública de coleta de esgoto ou de dispositivos de tratamento (ex. fossa séptica).

Em um banheiro, por exemplo, o vaso sanitário é conectado à tubulação primária de esgoto, pois
esta tubulação não está protegida por um desconector. Por outro lado o ralo seco de um chuveiro e
o lavatório estão conectados a tubulações secundárias de esgoto, já que elas necessariamente
devem estar ligadas a um desconector, que nesse caso é a caixa sifonada, que impede o contato
dessas tubulações com os gases da rede pública de esgoto.

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Instalação primária
de esgoto
• Tem contato direto com os
gases da rede pública

Instalação secundária
de esgoto
• Protegida por
desconector
• Não tem contato com os
gases da rede pública

CESPE - SLU-DF - Eng. Civil - 2019

A respeito de projetos e execução de edificações, julgue o próximo item.

No andar térreo dos edifícios residenciais, os ramais dos esgotos provenientes das bacias
sanitárias são ligados à canalização secundária por meio de sifão de chumbo, visto que a urina
não prejudica esse tipo de material.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

Essa afirmação está errada por dois motivos: o primeiro deles é que não se deve utilizar sifão
de chumbo em tubulações de esgoto, pois metais são susceptíveis de sofrer corrosão devido
ao ataque químico de elementos presentes no esgoto. Além disso, como o vaso sanitário (bacia

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sanitária) possui nele próprio um desconector, ele não precisa ser ligado a outro elemento com
desconector, sendo ligado diretamente a uma tubulação primária.

Gabarito: “errado”.

CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

Com base na figura acima, que representa o extrato de um projeto das instalações
hidrossanitárias de um prédio residencial, assinale a opção em que há correta associação entre
o número indicado na figura e o nome da peça da instalação.

a) 3 - ramal de ventilação

b) 4 - caixa sifonada

c) 5 - ralo sifonado

d) 1 - coluna de ventilação

e) 2 - tubo de queda

Comentários:
A alternativa “a” está correta, visto que o item 3 representa um ramal de ventilação.

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A alternativa “b” está errada, pois o item 4 é na verdade um ralo seco que está ligado ao item
5, que de fato é uma caixa sifonada.
A alternativa “c” está errada, já que o item 5 é uma caixa sifonada e não um ralo sifonado.
Lembrando que o ralo sifonado recebe esgoto apenas do piso de onde drena a água, enquanto
que a caixa sifonada pode receber esgoto do piso de onde drena a água e de tubulações de
esgoto secundário a ela ligadas. Na figura nota-se que o item 5 recebe esgoto da tubulação do
lavatório e do ralo seco do chuveiro, comprovando se tratar de uma caixa sifonada.
A alternativa “d” está errada, uma vez que o item 1 é um tubo de queda que recebe água da
tubulação de esgoto. O item 2 é que é uma coluna de ventilação.
A alternativa “e” está errada, pios o item 2 é uma coluna de ventilação. É o item 1 que
corresponde a um tubo de queda.
Sendo assim, a alterativa “a” é a resposta certa.
Gabarito: “a”.
CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação

A figura acima ilustra parte de um projeto de esgoto sanitário. Julgue o próximo item, com base
na figura.

O dispositivo indicado por B refere-se a um fecho hídrico.

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( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, já que o dispositivo indicado corresponde a um tubo de queda.
Gabarito: “errado”.

CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

O principal objetivo da caixa sifonada é separar os resíduos sólidos dos líquidos.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois o principal objetivo da caixa sifonada é evitar a passagem de
odores da tubulação de esgoto para o interior da edificação.

Gabarito: “errado”.

CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

O esgoto secundário é separado da rede primária por um desconector.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que o desconector separa a tubulação de esgoto secundário da
tubulação de esgoto primário (rede primária).

Gabarito: “certo”.

CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

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A altura do fecho hídrico em um ralo sifonado é a medida da distância vertical entre o nível da
camada líquida e a borda superior do ralo.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, pois a altura do fecho hídrico é a profundidade da camada líquida,
medida entre o nível de água na saída do dispositivo e o ponto mais baixo da parede ou colo
inferior do desconector. Sendo assim, em um ralo sifonado, a altura do fecho hídrico
corresponde à distância vertical entre o nível superior da camada líquida e a borda inferior do
desconector localizado na saída do ralo sifonado.

Gabarito: “errado”.

CESPE – IPHAN – Eng. Civil – 2018

Julgue o item a seguir, a respeito das especificações de materiais e serviços, de projetos de


instalações e dos cadernos de encargos.

Em instalações sanitárias, o fecho hídrico é a camada líquida que, em um desconector, veda a


passagem de gases.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois a função do fecho hídrico é justamente evitar a passagem de
gases da tubulação de esgoto para o interior da edificação.

Gabarito: “certo”.

CESPE – IFF – Prof. Edificações – 2018

Em instalações hidráulico-sanitárias, o dispositivo utilizado para criar um fecho hídrico e vedar


a passagem de gases é denominado:

a) válvula de retenção.

b) tubo ventilador.

c) ralo seco.

d) desconector.

e) extravasor.

Comentários:

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O desconector é o dispositivo que permite criar um fecho hídrico e impedir a passagem de


gases. Sendo assim, a alternativa “d” é a resposta correta.

Gabarito: “d”.

OSEAC - UFF - Eng. Civil - 2017

Nas instalações prediais de esgotos sanitários existe um elemento que é um sifão sanitário
ligado a uma canalização primária. Este elemento é denominado:

a) desconector.

b) despejos.

c) caixa sifonada seca.

d) coletor predial.

e) fecho hídrico.

Comentários:
O sifão sanitário é um elemento que serve para desconectar a atmosfera da tubulação primária
da atmosfera do interior do edifício, evitando a saída de gases das tubulações de esgoto para
dentro da edificação. Por isso o sifão sanitário é também denominado de desconector. Sendo
assim, a alternativa “a” é a resposta correta.

Gabarito: “a”.

Essa questão depende da interpretação do conceito e diferenciação de 2 elementos


semelhantes que a banca considerou como sinônimos.

CESPE - TRT-8 - Eng. Civil - 2016

Para que se evite o retorno de gases provenientes do esgoto, no sentido do fluxo da rede, o
ralo seco deve:

a) ser instalado antes de um ralo sifonado.

b) possuir válvula de retenção.

c) ser instalado diretamente no esgoto primário.

d) ser instalado após um desconector.

e) ser evitado em instalações sanitárias.

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Comentários:
Essa questão pode gerar controvérsia, pois teoricamente um ralo sifonado não permite a
ligação de aparelhos, sendo essa uma característica de uma caixa sifonada. Porém, neste caso,
a banca considerou ralo sifonado e caixa sifonada como sinônimos. Dessa forma, assumindo
que esta é a interpretação da banca, o ralo seco deve ser instalado antes de um ralo sifonado
(caixa sifonada), pois este último possui desconector que irá impedir que gases da tubulação
de esgoto alcancem o ralo seco. Sendo assim, a alternativa “a” é a resposta correta.

Gabarito: “a”.

CESPE – MPOG – Eng. Civil – 2015

Um engenheiro realizou uma vistoria nas obras executadas em um prédio para verificar se as
instalações elétricas e hidrossanitárias teriam sido executadas de acordo com as normas
técnicas. Após a conclusão da vistoria, o engenheiro registrou as seguintes observações em seu
relatório: a tubulação aparente da rede de água fria é identificada pela cor azul-clara; em um
apartamento do último andar do prédio, os chuveiros elétricos apresentam pouca pressão de
água; os fios elétricos ocupam cerca de 90% da área da seção transversal dos eletrodutos; e,
embora o banheiro esteja limpo, exala mau cheiro.

De acordo com essa situação hipotética, julgue o item subsequente.

O mau cheiro detectado pelo engenheiro pode ser causado por defeito de funcionamento da
caixa sifonada, instalada no piso do banheiro.

Comentários:
A afirmação está correta, pois defeitos na caixa sifonada podem provocar mau cheiro, bem
como entupimento.
Gabarito: “certo”.

CESPE - ANATEL - Eng. Civil - 2014

Acerca das instalações elétricas e hidrossanitárias prediais, julgue o item subsecutivo.

Nas instalações sanitárias, fecho hídrico corresponde à camada líquida que, em um


desconector, veda a passagem de gases.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:

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A afirmação está correta, visto que descreve adequadamente o que é um fecho hídrico.
Gabarito: “certo”.

CESPE - TJ-SE - Eng. Civil 2014

Acerca de assuntos técnicos referentes a estruturas de concreto, estrutura de madeira,


fundações e instalações elétricas e hidrossanitárias, julgue o item subsequente.

Embora o ralo seco não tenha proteção hídrica e o ralo sifonado tenha desconetor, ambos
destinam-se a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, já que tanto o ralo seco quanto o ralo sifonado têm como função
receber águas de lavagem de piso ou do chuveiro.
Gabarito: “certo”.

CESPE - IPHAN - Edificações - 2018

Julgue o próximo item, a respeito de instalações hidráulicas, sanitárias e drenagem de águas


pluviais.

Em um banheiro, a bacia sanitária é conectada à tubulação secundária de esgoto, enquanto o


lavatório e o ralo do chuveiro devem estar conectados à tubulação primária, onde não há
acesso aos gases oriundos do dispositivo de tratamento do esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, visto que o vaso sanitário é ligado à tubulação primária e o lavatório
e ralo do chuveiro são ligados à tubulação secundária.

Gabarito: “errado”.

CESPE - TRE-MT - Eng. Civil - 2015

Na instalação da rede de esgoto predial, o ralo seco

a) é sifonado fora da caixa, antes da ligação com o esgoto secundário.

b) difere do ralo sifonado apenas no tamanho.

c) é ligado diretamente ao esgoto primário.

d) tem a função de ventilar a rede.

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e) é ligado diretamente ao esgoto secundário.

Comentários:
A alternativa “a” está errada, pois o ralo seco é ligado diretamente à tubulação de esgoto
secundário, que é depois conectada a uma caixa sifonada, que é ligada ao esgoto primário.
Então, o ralo seco é sifonado após a ligação do esgoto secundário.
A alternativa “b” está errada, visto que a diferença do ralo seco e do ralo sifonado não é apenas
o tamanho. Na verdade a principal diferença entre estes elementos éque o ralo sifonado possui
desconector e o ralo seco não.
A alternativa “c” está errada, uma vez que o ralo seco não é ligado diretamente ao esgoto
primário, conforme apresentado anteriormente.
A alternativa “d” está errada, já que o ralo seco não tem função de ventilar a rede, sendo sua
função drenagem das águas de um piso.
A alternativa “e” está correta, pois o ralo seco é ligado diretamente a um tubo de esgoto
secundário.
Então, a alternativa “e” é a resposta certa.
Gabarito: “e”.
CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação

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A figura acima ilustra parte de um projeto de esgoto sanitário. Julgue o próximo item, com base
na figura.

A tubulação indicada pela letra A é parte integrante da instalação primária de esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois a tubulação indicada pela letra “A” localiza-se após o
desconector, sendo, portanto, parte da tubulação primária de esgoto.
Gabarito: “certo”.

CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil – Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

Esgoto primário corresponde à parte do esgoto que mantém contato direto com os gases
provenientes do coletor público ou da fossa séptica.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, já que o esgoto primário é aquela tubulação de esgoto que mantém
contato direto com a atmosfera das tubulações da rede pública de esgoto ou da fossa séptica,
possuindo normalmente gases com mau odor.
Gabarito: “certo”.

CESPE - TRE-ES - Eng. Civil - Exercício de fixação

Julgue o item que se segue, relativo a instalações sanitárias prediais.

Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que todos os aparelhos sanitários precisam estar protegidos por
desconectores, de modo a evitar odores nas edificações oriundos das tubulações de esgoto.
Gabarito: “certo”.

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CAIXAS ACESSÓRIAS

Uma instalação de esgoto apresenta vários tipos de caixas acessórias, cada uma com uma função
específica. Já abordamos a caixa coletora e a caixa sifonada, vamos rever suas funções e apresentar
outros tipos de caixas.

• Caixa coletora: caixa para onde são enviados os esgotos quando for necessário o seu
bombeamento (elevação mecânica) para encaminhá-los à rede pública de esgoto ou à fossa
séptica. Por isso, a caixa coletora é o local em que se acumula o esgoto antes de realizar o seu
bombeamento, devendo ser:
✓ Impermeabilizada;
✓ Provida com dispositivo para inspeção, limpeza e ventilação;
✓ Possuir tampa hermética.
• Caixa sifonada: caixa que possui desconector e recebe esgoto dos ramais de descarga e os
envia ao ramal de esgoto, servindo de desconector para vários aparelhos;
• Caixa de passagem: caixa utilizada para realizar a ligação de tubulações do subsistema de
esgoto;
✓ Perceba que a caixa de passagem se distingue das outras por possuir apenas a função
de ligar tubulações, enquanto as demais caixas trazem consigo outros atributos que
vão além da mera conexão.
• Caixa de inspeção: caixa cujo objetivo é permitir a realização de manutenções da instalação
de esgoto, possuindo tampa removível que permite inspecionar, limpar e desobstruir as
tubulações. Além disso, a caixa de inspeção serve ainda para realizar junções, mudanças de
declividade ou de direção das tubulações de esgoto;
• Caixa de gordura: caixa utilizada para realizar a retenção de gorduras, graxas e óleos
presentes no esgoto. Esses materiais oleosos normalmente possuem densidade menor do
que da água, acumulando-se na parte superior da caixa de gordura, devendo ser removidos
periodicamente.

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Caixa Acumula esgotos que serão


coletora bombeados (elevação mecânica)

Caixa Serve de desconector para vários


sifonada aparelhos

Caixa de Permite a junção de tubulações


passagem

Caixa de Manutenção, junções, mudança de


inspeção declividade ou de direção da tubulação

Caixa de Retém óleos, graxas e gorduras


gordura

Instituto AOCP - UFOB - Eng. Civil - 2018

Considerando as instalações prediais, em especial as instalações elétricas e instalações


hidrossanitárias, e as recomendações normativas relativas a estas, julgue o item a seguir.

A caixa coletora deve ser perfeitamente impermeabilizada, provida de dispositivos adequados


para inspeção, limpeza e ventilação, além de possuir tampa hermética e ser constituída de
materiais não atacáveis pelo esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação acima está correta, pois descreve adequadamente as principais características de
uma caixa coletora de esgoto.

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Gabarito: “certo”.

CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

A caixa sifonada:

a) permite a inspeção, a limpeza, a desobstrução, a junção, as mudanças de declividade e(ou)


direção das tubulações.

b) permite a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

c) é provida de desconector e destinada a receber efluentes da instalação secundária de


esgoto.

d) é o local onde são reunidos efluentes líquidos cuja disposição exija elevação mecânica.

e) retém, na sua parte superior, as gorduras, as graxas e os óleos contidos no esgoto.

Comentários:
A alternativa “a” descreve as funções de uma caixa de inspeção.
A alternativa “b” apresenta a função de uma caixa de passagem.
A alternativa “c” está correta, pois a caixa sifonada é um elemento da instalação predial de
esgoto que possui desconector e que recebe efluentes da instalação secundária de esgoto.
A alternativa “d” descreve a função de uma caixa coletora.
A alternativa “e” apresenta a função de uma caixa de gordura.
Então, a alternativa “c” é a resposta correta.
Gabarito: “c”.

DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO

No dimensionamento das instalações prediais de esgoto normalmente se utilizam tabelas que


auxiliam na definição da escolha do diâmetro da tubulação em função de sua classificação (ramal
de descarga, ramal de esgoto, etc.). Para isso, é utilizada uma variável denominada Unidade Hunter
de Contribuição (UHC), que consiste num fator numérico utilizado para representar a contribuição
para a vazão de esgoto de um aparelho sanitário, considerando a sua utilização habitual. Sendo
assim, a UHC reflete não apenas a vazão do aparelho, mas também sua probabilidade de utilização.
A NBR 8160 apresenta tabelas que permitem dimensionar as tubulações da instalação predial de
esgoto (escolher o seu diâmetro) com base no valor de UHC dos aparelhos sanitários atendidos pelas
tubulações.

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O dimensionamento de uma instalação predial de esgoto não costuma cair em concursos, pois
depende diretamente das tabelas da NBR 8160, porém é importante saber ele pode ser realizado
com base na UHC.

Escolha do
diâmetro

CESPE - IFF - Prof. Edificações - 2018

No dimensionamento de instalações sanitárias, o número de unidades Hunter de contribuição


(UHC) pode ser adotado para:

a) obter o diâmetro do coletor predial.

b) averiguar a necessidade de tubo ventilador.

c) calcular a inclinação da tubulação do esgoto primário.

d) especificar o tipo de material da tubulação a ser utilizada.

e) determinar a instalação de fecho hídrico.

Comentários:

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O HUC pode ser utilizado para realizar o dimensionamento das tubulações de esgoto, ou seja,
para definir o diâmetro das tubulações, inclusive do coletor predial. Dessa forma, a única
alternativa que apresenta uma situação de utilização do HUC para escolha de diâmetro é a
alternativa “a”, sendo, portanto, a resposta.

Gabarito: “a”.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE ÁGUAS PLUVIAIS


As instalações hidráulicas de águas pluviais coletam as águas de chuva dos telhados, coberturas e
pátios de uma edificação e as encaminha para o sistema de drenagem urbana. A NBR 10844 é a
norma brasileira que apresenta as diretrizes para o projeto de instalações de prediais de águas
pluviais.

Figura 25: As instalações de águas pluviais coletam a água de chuva que cai na propriedade e a encaminham para o sistema de drenagem
urbana

Os principais componentes de um sistema de águas pluviais são:

• Área de captação: também denominada área de contribuição, corresponde à área em que a


chuva cai e escoa sendo encaminhada para as tubulações (Figura 26).
✓ Exemplos: cobertura, telhado, pátio.
• Calhas: elemento horizontal em forma de canal que recebe a água dos telhados;

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• Condutor vertical: tubulação vertical que recebe a águas das calhas e a encaminha para o
coletor pluvial predial;
• Caixa de areia: caixa destinada a reter detritos por deposição, permitindo ainda a ligação de
tubulações verticais e horizontais e entre tubulações horizontais.
• Condutor horizontal ou coletor pluvial predial: tubulação horizontal (possui pequena
inclinação) que recebe água da tubulação vertical e encaminha para a rede pública de
drenagem urbana.

O coletor pluvial predial pode liberar a água de chuva coletada diretamente nas sarjetas (encontro
da via com o meio fio).

Figura 26: Componentes de uma instalação pluvial predial

Área de captação

A determinação da área de captação não considera apenas a área da projeção horizontal, pois a
NBR 10844 assume que a chuva de projeto possui uma inclinação. Sendo assim, planos inclinados
como telhados e planos verticais (paredes e muros) também são contabilizadas no cálculo da área
de contribuição, utilizando para isso as equações da Tabela 3.

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Tabela 3: Cálculo da área de contribuição para diferentes tipos de superfícies

Cálculo da área de
Tipo de plano Esquema
contribuição

Plano horizontal (laje


A = b.a
de cobertura, pátio)

Plano inclinado
A =b.(a+c/2)
(telhado)

Plano vertical
A = b.c/2
(parede)

Em que:

• A: área de captação;
• a: largura do plano;
• b: comprimento do plano;
• c: altura do plano.

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Calhas

As calhas podem ser fabricadas de material metálico, plástico ou de concreto pré-fabricado. Um


detalhe importante durante a instalação da calha refere-se a sua inclinação, que deve ser constante
e possuir um valor mínimo de 0,5%, para garantir um caimento mínimo que facilite o escoamento
da água.

Condutores verticais

No caso dos condutores verticais, quando for necessário realizar desvios, estes devem ser
executados utilizando curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45°, de modo a se evitar uma
mudança muito brusca na direção do escoamento. Além disso, nos locais de desvio devem ser
previstas inspeções, ou seja, dispositivos que permitam ter acesso ao interior da tubulação para
desentupi-la caso necessário. Essas inspeções são executadas por uma peça denominada de Tê de
inspeção, que consiste em um Tê que, ao invés de permitir conectar uma tubulação lateralmente,
possui uma abertura lateral com tampa removível que pode ser retirada para acesso ao interior da
tubulação. Na Figura 27, vemos um elemento verde na tubulação correspondendo ao Tê de
inspeção.

Outro aspecto importante é a ligação dos condutores verticais com os horizontais, a qual deve ser
realizada com curva de raio longo e com sistema de inspeção (Tê de inspeção) ou caixa de areia. A
inspeção e a caixa de areia têm por objetivo permitir o acesso ao interior da tubulação para a
realização de desentupimentos.

Lembre-se que os desvios de tubulação vertical devem ser executados com curva de 90° de raio
longo ou curva de 45° e os encontros de tubulações vertical e horizontal com curva de raio longo.
Trata-se de detalhes de projeto que são frequentemente cobrados em questões de concursos.

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Figura 27: Dispositivo de inspeção em verde que permite desobstruir a tubulação, removendo-se a tampa e inserindo equipamento de
desentupimento

Importante saber que o diâmetro interno mínimo para os condutores verticais circulares é de 70
mm.

O diâmetro nominal de uma tubulação não necessariamente corresponde ao diâmetro interno,


pois trata-se de um valor de referência comercial com números arredondados para facilitar a
designação do produto, e que, apesar de ter um valor próximo ao do diâmetro interno, não
necessariamente coincide com ele.

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Tubulações horizontais

Para os condutores horizontais, é recomendado que eles possuam declividade uniforme, com valor
mínimo de 0,5%. Trata-se de uma condição desejável, mas que não é obrigatória, tendo em vista
que a inclinação dessas tubulações depende das condições do relevo.

Vale ressaltar que os condutores horizontais são dimensionados para funcionar como conduto livre,
ou seja, sua seção interna não é totalmente preenchida e encontram-se à pressão atmosfera. Para
garantir que um condutor horizontal funcione como conduto livre, a sua altura da lâmina d’água
máxima deve ser de 2/3 do diâmetro interno do tubo.

•Área que capta a chuva;


Área de •Telhado, cobertura, pátio;
captação

•Coleta água do telhado;


•Inclinação uniforme de, no mínimo, 0,5%;
Calhas

•Recebe água da calha;


•Mudança de direção com:
Tubulação •Curva de raio longo de 90° ou curva de 45° e inspeção;
•Ligação com tubo horizontal com curva de raio longo e inspeção ou caixa de areia;
vertical

•Recebe água da tubulação vertical e de outras tubulações horizontais e envia à


rede de drenagem urbana
Tubulação
horizontal

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CESPE - TJ-CE - Téc. Edificações - 2014

No que diz respeito aos critérios técnicos utilizados na elaboração de projetos das instalações
de drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreas do edifício, assinale a opção
correta.

a) Emprega-se sempre a curva de raio curto para fazer a ligação entre as tubulações verticais e
horizontais.

b) O diâmetro nominal corresponde exatamente ao diâmetro interno da tubulação, em


milímetros.

c) O diâmetro interno mínimo das tubulações verticais de seção circular a ser utilizado nos
projetos é de cem milímetros.

d) A instalação predial de águas pluviais pode ser interligada às instalações da rede de combate
a incêndio.

e) Nos projetos das calhas de beiral, deve-se utilizar uma inclinação uniforme com o valor
mínimo de 0,5 %.

Comentários:
Vamos verificar as alternativas:
-A alternativa “a” está errada, visto que, na verdade, deve-se utilizar curvas de raio longo na
ligação entre tubulações verticais e horizontais.
-A alternativa “b” está errada, pois o diâmetro nominal não necessariamente corresponde ao
diâmetro interno, já que trata-se de um valor de referência comercial com números
arredondados para facilitar a designação do produto, e que, apesar de ter um valor próximo
ao do diâmetro interno, não necessariamente coincide com ele.
-A alternativa “c” está errada, uma vez que o diâmetro mínimo das tubulações verticais de
seção circular a ser utilizado nos projetos é de 70 mm.
-A alternativa “d” está errada, pois a instalação de água pluvial não pode ser interligada às
instalações da rede de combate a incêndio, sendo tipos de instalações com funções
completamente diferentes e que devem ser independentes.
-A alternativa “e” está correta, visto que nas calhas de beiral deve-se adotar uma inclinação
uniforme mínima de 0,5%.
Gabarito: “e”.

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CESPE - TRE-ES - Eng. Civil – Exercício de fixação

As instalações prediais de águas pluviais devem ser dimensionadas com o objetivo de


proporcionar níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia. Com relação a essas instalações, julgue o item subsecutivo.

A ligação entre condutores verticais e horizontais deve ser feita com curva de raio longo.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois as curvas de raio longo devem ser utilizadas na ligação de
condutores verticais e horizontais, de modo a se evitar uma mudança muito brusca na direção
do escoamento.
Gabarito: “certo”.

CESPE - TRE-ES - Eng. Civil - Exercício de fixação

As instalações prediais de águas pluviais devem ser dimensionadas com o objetivo de


proporcionar níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia. Com relação a essas instalações, julgue o item subsecutivo.

Quando há necessidade de desvio em condutores verticais, devem ser usadas curvas de 90° de
raio longo ou curvas de 45° e devem ser previstas peças de inspeção.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois, de acordo com a NBR 10844, caso existam desvios nos
condutores verticais, deve-se utilizar curvas de 90° de raio longo ou curvas de 45°. Além disso,
é necessária a instalação de peças de inspeção nos condutores verticais.
Gabarito: “certo”.

CESPE - ABIN - Eng. Civil - Exercício de fixação

Julgue o item subsequente, a respeito do método hidrológico conhecido por método racional,
o qual indica que a vazão de projeto de estruturas de drenagem de pequenas áreas de captação
da precipitação é igual ao produto de um coeficiente por uma intensidade de precipitação por
área.

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No dimensionamento dos condutores verticais destinados a recolher as águas precipitadas


sobre coberturas de edificações e conduzi-las até a parte inferior do edifício, considera-se
como área de contribuição, para o cálculo da vazão de projeto pelo método racional, a projeção
horizontal da cobertura.

( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, uma vez que a área de contribuição de telhados não considera apenas
a projeção horizontal dos telhados. Na verdade, na equação de cálculo da área de contribuição
consideramos tanto as dimensões horizontais (a e b) quanto o desnível (c) entre o ponto mais
alto e o ponto mais baixo do telhado, conforme Tabela 3.
Gabarito: “errado”.

INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS DE COMBATE A INCÊNDIO


As instalações hidráulicas de combate a incêndio são utilizadas para fornecer água utilizada para
apagar o fogo em situações de emergência. Existem inúmeras normas voltadas para os projetos de
combate a incêndio de edificações. No âmbito das instalações hidráulicas prediais, as principais
normas brasileiras sobre combate a incêndio são:

• NBR 10897: Que trata do projeto de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos;
• NBR 13714: Que define as diretrizes para projetos de sistemas de hidrantes e de mangotinhos
para combate a incêndio.
✓ Caso fique em dúvida, saiba que um mangotinho é uma mangueira semi-rígida
conectada à rede de água para combate a incêndios em uma edificação. Vamos
detalhar um pouco mais essa definição mais à frente.

Além disso, existem Instruções Normativas (IT) do corpo de bombeiros que apresentam diretrizes,
as quais variam de um estado para outro.

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Figura 28: Tubulação de combate a incêndio, com pontos de conexão para mangueiras.

RESERVA DE INCÊNDIO

Na seção de instalações de água fria foram apresentadas as características da caixa d’água e que seu
volume divide-se em:

• Volume para consumo normal: volume de água reservado para o consumo das atividades da
edificação;
• Volume ou reserva de incêndio: volume de água destinado exclusivamente ao uso para
combate a incêndios.

O volume de incêndio do reservatório é determinado com base no tempo em que o sistema de


combate a incêndio precisa funcionar, o que é determinado de acordo com o tipo de uso da
edificação, estando ligado também ao grau de risco de ocorrência e severidade do incêndio. A
reserva de incêndio deve ser dimensionada para permitir o primeiro combate ao fogo, devendo
garantir o funcionamento de hidrantes e mangotinhos durante 30 min ou 60 min em função do uso
da edificação. É comum à utilização do termo reserva técnica para se referir à quantidade mínima
(volume mínimo) de água necessária para o combate inicial um incêndio.

Reforçamos novamente que a reserva de incêndio pode ser armazenada no mesmo reservatório
que o volume de água utilizada para o consumo normal da edificação, desde que o reservatório
atenda às características necessárias para armazenagem da reserva de incêndio.

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Para utilizar um reservatório com essa função de reserva de incêndio, algumas diretrizes devem ser
obedecidas. A primeira delas refere-se ao material do reservatório, o qual deve ser de concreto
armado, material metálico ou de outros materiais que resistem ao fogo. Esse requisito é necessário,
pois o reservatório é o responsável por armazenar a água que irá ser utilizada para combater o fogo,
devendo manter sua integridade durante o incêndio. Se o reservatório for de um material plástico,
por exemplo, ele poderia derreter e o sistema de incêndio perderia seu suprimento de água para
seu funcionamento.

A reserva de incêndio não pode ser armazenada em um reservatório de material plástico


comumente utilizado em caixas d’água, devendo o reservatório para a reserva de incêndio ser de
concreto armado, metal ou outro material que possua resistência ao fogo.

Além disso, o reservatório deve ser fabricado de modo que ele permita que sua limpeza seja
realizada mantendo-se pelo menos 50% da reserva de incêndio. O objetivo desta diretriz é não
deixar a edificação totalmente desprotegida, garantindo que, mesmo durante a manutenção do
reservatório, haja pelo menos metade da reserva técnica para ser utilizada caso ocorra um incêndio.
Uma forma de atender a esta prescrição é a divisão do reservatório em 2 câmaras ou células
interligadas. Assim, durante a limpeza esvazia-se uma célula de cada vez, mantendo a outra cheia
para atender ao critério acima.

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Material:
concreto
armado, metal,
material
resistente ao
fogo

Reserva
de
incêndio
Durante
Pode ser o limpeza,
mesmo manter 50% da
reservatório de reserva de
usos comum incêndio
disponível

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO POR HIDRANTES E MANGOTINHOS

As instalações hidráulicas de combate a incêndio por hidrantes e mangotinhos correspondem ao


sistema de tubulações e demais elementos que irão formar a rede predial responsável por fornecer
água aos pontos de utilização que alimentam as mangueiras de combate a incêndio. As instalações
hidráulicas por hidrantes e mangotinhos, de acordo com a NBR 13714, são obrigatórias para

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edificações com altura superior a 12 m e/ou área construída superior a 750 m². Entretanto, o corpo
de bombeiros de cada Estado pode apresentar critérios diferenciados quanto à obrigatoriedade
desse sistema.

Normalmente para residências unifamiliares, o corpo de bombeiros dispensa a necessidade de


sistema de proteção por hidrantes. Isso porque estes sistemas são obrigatórios para edificações
com altura superior a 12 m ou área construída superior a 750 m², valores que tipicamente não serão
alcançados para essas residências. Todavia deve-se sempre verificar a legislação do corpo de
bombeiros de cada Estado.

Instalações de combate a
incêmdio por hidrantes e
mangotinhos

Quando
utilizar?
Em
edifícios Em edificios com
com + de + de 750 m² de
12 m de área construída
altura

Mas afinal o que são os hidrantes e mangotinhos?

O hidrante nada mais é do que um ponto de tomada de água para conexão de mangueiras de
combate a incêndio, contendo válvulas angulares de controle de vazão. Já o mangotinho é um
conjunto que engloba o ponto de tomada de água, válvula e mangueira semi-rígida de diâmetro

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menor do que as mangueiras convencionais de combate a incêndio, sendo instalada normalmente


ao lado de um hidrante (Figura 29).

Enquanto a mangueira tipo mangotinho possui diâmetro de 25 ou 32 mm, as mangueiras de


incêndio possuem diâmetro de 40 ou 65 mm.

Dessa forma, os mangotinhos têm uma menor capacidade de combate a incêndio do que as
mangueiras de incêndio, pois seu diâmetro reduzido fornece uma vazão menor do que as
mangueiras de incêndio. Assim, os mangotinhos são utilizados em sistemas voltados para edificações
em que normalmente o risco de ocorrência e a severidade do incêndio são menores.

Figura 29: Mangueiras de combate a incêndio conectadas a hidrante

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Os hidrantes e mangotinhos ficam armazenados em caixas distribuídas pela edificação, conforme


apresentado na Figura 30.

Figura 30: Vista externa de uma caixa de hidrantes

Importante saber que a instalação hidráulica de hidrantes deve prever a possibilidade de conexão
com veículos de bombeiros. Para isso, é necessário instalar um tipo especial de hidrante
denominado hidrante de recalque ou dispositivo de recalque, o qual permite que o corpo de
bombeiros conecte a ele a mangueira do caminhão, podendo em seguida realizar o recalque
(bombeamento) da água para o sistema predial de incêndio. Logo, os hidrantes serão abastecidos,
permitindo a continuidade do combate ao incêndio mesmo após o fim da reserva técnica.

Sendo assim, o dispositivo de recalque é simplesmente um elemento que possibilita a conexão da


mangueira de um veículo do corpo de bombeiros com a instalação predial de incêndio. Esse
dispositivo de recalque é normalmente instalado enterrado no passeio (calçada), em frente à
edificação para facilitar o acesso e a aproximação do veículo do corpo de bombeiros, devendo
possuir tampa identificada com a palavra incêndio. O dispositivo de recalque pode ainda ser
instalado na fachada da edificação ou no muro de divisa com a rua.

102
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Dispositivo de recalque

Permite enviar água dos véiculos do corpo de bombeiros para


a instalação predial de incêndio

Localizado em frente ao edifício, no


passeio, muro ou fachada, em local de
fácil acesso para os veículos

CESPE - PF - Eng. Civil - 2014

A respeito de projetos de incêndio em edificações, julgue o próximo item.

Nos projetos de instalação de dispositivos de prevenção a incêndio, as edificações destinadas


a residências privativas unifamiliares estão dispensadas de conter sistema de proteção por
hidrantes.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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Comentários:

A afirmação está correta, pois, em residências privativas unifamiliares, o uso de sistema de


proteção por hidrantes é dispensado, tendo em vista que estes sistemas são obrigatórios para
edificações com altura superior a 12 m ou área construída superior a 750 m², valores que
tipicamente não serão alcançados para residências unifamiliares.

Gabarito: “certo”.

CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.

Com referência a esse sistema, julgue o item subsequente.

A instalação de hidrantes deve prever a possibilidade de conexão com veículos de bombeiros.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Comentários:

A afirmação está correta, pois a instalação de hidrantes deve considerar a conexão com
veículos de bombeiros, permitindo a continuidade do combate ao incêndio mesmo após o fim
da reserva técnica.

Gabarito: “Certo”.

CESPE - TCM-BA - Aud. Infraestrutura - 2018

Com relação a prevenção e combate a incêndios em edificações, julgue os itens a seguir.

I As normas brasileiras proíbem a utilização simultânea de reservatórios para acúmulo de água


destinada ao consumo normal da edificação e à reserva de incêndio.

II O volume de água da reserva de incêndio deve ser previsto de modo que permita cobrir a
duração do primeiro combate ao fogo por, no mínimo, três horas.

III O reservatório deve ser dotado de dispositivos que possibilitem sua limpeza sem interrupção
total do suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo-se pelo menos 50% da reserva de
incêndio.

IV Dispositivo de recalque é aquele para uso do corpo de bombeiros, que permite o recalque
de água para o sistema.

Estão certos apenas os itens

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a) I e II.

b) I e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.


Comentários:
Vamos analisar cada uma das afirmações:
A afirmação I é falsa, é permitido utilizar o mesmo reservatório para a reserva de água para
uso normal e para a reserva de incêndio, desde que a reserva de incêndio não possa ser
consumida para outros fins e que o volume disponível para outros usos esteja adequado,
devendo atender a um consumo de pelo menos 24 horas conforme NBR 5626.
A afirmação II é falsa, já que o tempo de combate ao fogo depende da categoria de risco da
edificação, e para nenhuma das categorias o valor é de 3 horas, mas sim de 30 a 60 minutos.
A afirmação III está correta, pois o reservatório deve possuir uma configuração que permita
sua limpeza sem interrupção total do suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo-se
pelo menos 50% da reserva de incêndio.
A afirmação IV é verdadeira, visto que o dispositivo de recalque é aquele que permite que o
corpo de bombeiros recalque (bombeie) água para dentro da instalação de combate a incêndio
da edificação, permitindo a continuidade do combate ao incêndio quando não houver mais
reserva técnica.
Então, apenas as afirmações III e IV estão corretas, o que corresponde à alternativa “c”.
Gabarito: “c”.

CESPE - MJ - Eng. Civil - Exercício de fixação


Julgue o próximo item, relativo ao projeto complementar de proteção contra incêndio.
O mesmo reservatório de água poderá ser utilizado tanto para o consumo normal quanto para
o combate a incêndio, desde que fique assegurada a reserva prevista para cada caso.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, já que é permitido utilizar o mesmo reservatório para reserva de
incêndio e consumo normal da edificação, desde que:
-a reserva de incêndio não possa ser consumida para outros fins;

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-o volume disponível para outros usos esteja adequado, devendo atender a um consumo de
pelo menos 24 horas, conforme NBR 5626.
Gabarito: “certo”.
CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação
Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.
Com referência a esse sistema, julgue o item subsequente.
A água armazenada no reservatório de abastecimento de água fria de uma edificação pode
corresponder à reserva de incêndio da mesma.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois o reservatório de abastecimento de água fria pode ser utilizado
para armazenar a reserva de incêndio, desde que o volume destinado para combate a incêndio
não possa ser consumido por outros usos.
Gabarito: “certo”.
CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação
Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.
Com referência a esse sistema, julgue o item subsequente.
O volume de água da reserva de incêndio depende do tempo de funcionamento estipulado
para o sistema.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, visto que o volume de água da reserva de incêndio é determinado
com base no tempo de funcionamento do sistema definido no projeto, seguindo as instruções
técnicas do corpo de bombeiros.
Gabarito: “certo”.
CESPE - PC - Eng. Civil - Exercício de fixação
As instalações contra incêndios são de fundamental importância para a segurança de
construções civis. No que diz respeito a tais instalações, julgue o item abaixo.
Reserva técnica é a quantidade mínima de água necessária para combate ao incêndio.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois descreve adequadamente o conceito de reserva técnica.
Gabarito: “certo”.

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INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

As instalações hidráulicas de combate a incêndio por chuveiros automáticos (sprinklers)


correspondem às tubulações e demais elementos do sistema que fornecem água aos chuveiros
dispostos no teto da edificação. Esses chuveiros são automaticamente acionados caso ocorra um
incêndio na edificação, aspergindo água de modo a conter o fogo. Sendo assim, os sprinklers são
elementos que precipitam água em forma de aspersão, sendo acionados quando se atingem
determinadas temperaturas elevadas no ambiente.

Figura 31: Tubulação alimentando chuveiro automático (sprinkler)

Figura 32: Chuveiros automáticos (sprinklers)

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Figura 33: Área molhada por chuveiro automático em funcionamento

Para a detecção de temperaturas, podem ser utilizados:

✓ elementos termossensíveis presentes em cada chuveiro, os quais realizam abertura


individual caso se atinja uma temperatura elevada.
✓ Sensor de temperatura localizado no ambiente, que aciona vários chuveiros ao mesmo
tempo.

A obrigatoriedade da utilização desses tipos de sistema varia de acordo com a legislação de cada
estado, sendo que normalmente os critérios levam em consideração o tipo de uso, a altura e a área
construída da edificação.

Nos sistemas do tipo tubo molhado, a água somente é descarregada pelos chuveiros que forem
acionados devido ao aumento de temperatura gerado na área de ocorrência do incêndio. Nesse
caso, cada sprinkler é acionado de maneira independente. Para isso, cada sprinkler possui seu
próprio elemento termossensível que abre apenas o respectivo chuveiro, realizando um combate
ao fogo de maneira localizada.

Há também o sistema tipo dilúvio em que existe um sensor de temperatura (sistema de detecção)
instalado no ambiente em que estão os chuveiros, acionando todos os chuveiros daquele ambiente
caso seja detectada uma temperatura elevada.

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Sistema tipo tubo Sistema tipo dilúvio


molhado •Detector de temperatura no
•Dispostivo termossensível em ambiente
cada chuveiro •Todos sprinklers de uma
•Sprinklers são acionados de ambiente são acionados ao
maneira independente mesmo tempo

CESPE - STM - Eng. Civil - 2018


Os projetos complementares podem conter a descrição dos sistemas de detecção e alarme de
incêndio, dos sistemas de proteção contra incêndio e das saídas de emergência. Considerando
as normas referentes aos projetos complementares, julgue o item a seguir.
Nos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos de tubo molhado, a água
somente é descarregada pelos chuveiros que forem acionados pelo fogo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:

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A afirmação está correta. No sistema por tubo molhado, acionam-se apenas os chuveiros
localizados onde houve aumento da temperatura, atuando diretamente na região em que
ocorreu o incêndio.
Gabarito: “certo”.

CESPE - MPU - Eng. Civil - Exercício de fixação


Acerca dos equipamentos, dispositivos e componentes hidrossanitários, de gás e de prevenção
e combate a incêndio, julgue o item a seguir.
Denomina-se sprinklers o conjunto de equipamentos cujos componentes são dotados de
dispositivos sensíveis à elevação da temperatura destinados a aspergir água sobre a área
incendiada.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está correta, pois define adequadamente o que são os sprinklers ou chuveiros
automáticos de combate a incêndio.
Gabarito: “certo”.
CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação
Com relação ao programa gráfico Autocad e suas aplicações, julgue o próximo item.
Sprinklers, ou chuveiros automáticos, são dispositivos que precipitam água em forma de
aspersão em determinada área, quando acionados em temperaturas predeterminadas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está certa, visto que é apresentada a definição correta de um chuveiro automático.
Gabarito: “certo”.
CESPE - ANAC - Eng. Civil – Exercício de fixação
A respeito das instalações hidráulicas e especiais de uma edificação, julgue o item subsecutivo.
O chuveiro conhecido como sprinkler é um dispositivo do sistema de combate a incêndio cujo
acionamento é realizado pelos brigadistas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Comentários:
A afirmação está errada, já que os chuveiros são acionados automaticamente quando ocorre
um incêndio.
Gabarito: “errado”.

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LISTA DE QUESTÕES
1. CESPE - CNJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

Acerca de instalações prediais hidráulicas e sanitárias, julgue o item que se segue.

No sistema direto de distribuição de água, a alimentação da rede interna de distribuição do


prédio é feita pela ação da gravidade, por meio de reservatórios superiores.

( ) CERTO ( ) ERRADO

2. CESPE - EBSERH - Arquitetura - 2018 - Questão adaptada

Quanto às instalações prediais, julgue o item que se segue.Nas instalações de água fria,
barrilete é o tubo que recebe água do reservatório e alimenta as colunas de distribuição a qual
distribui água para os ramais dos aparelhos da instalação predial.

( ) CERTO ( ) ERRADO

3. CESPE - IPHAN - Edificações - 2018

Julgue o próximo item, a respeito de instalações hidráulicas, sanitárias e drenagem de águas


pluviais.

A rede predial de distribuição possui, entre outros elementos, a coluna de distribuição, que
deriva do barrilete e alimenta os ramais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

4. CESPE – UNIPAMPA – Téc. Edificações – Exercício de fixação


As instalações prediais de água fria e esgoto sanitário garantem aos usuários o abastecimento
de água potável e a coleta e o encaminhamento do despejo líquido das edificações ao sistema
público de esgoto sanitário. Com base nessa afirmação, julgue o seguinte item.
As tubulações em PVC utilizadas nas instalações de água fria podem ser rosqueáveis ou
soldáveis.

( ) CERTO ( ) ERRADO

5. CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019


Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.

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As figuras de I a IV a seguir mostram, respectivamente, uma luva soldável, uma cruzeta


soldável, um tê de redução soldável e uma bucha de redução longa soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

6. CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019


Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.
A seguir, as figuras de I a IV apresentam, respectivamente, uma junção de 45° com bolsas, um
joelho de 45°, um joelho de 90° soldável e uma curva de 45° soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

7. CESPE – SLU-DF – Arquitetura – 2019


Acerca de diferentes tipos de conexões para instalações de água fria da série marrom, julgue o
item a seguir, relativos a instalações hidrossanitárias.
Nas figuras de I a IV a seguir, são mostradas, respectivamente, uma curva de 90° soldável, um
tê de redução soldável, um tê de ampliação soldável e uma bucha de redução curta soldável.

( ) CERTO ( ) ERRADO

8. CESPE – UNIPAMPA – Téc. Edificações – Exercício de fixação


As instalações prediais de água fria e esgoto sanitário garantem aos usuários o abastecimento
de água potável e a coleta e o encaminhamento do despejo líquido das edificações ao sistema
público de esgoto sanitário. Com base nessa afirmação, julgue o seguinte item.

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As conexões mostradas abaixo representam, respectivamente, uma luva, uma curva 90º, um
joelho 45º e uma cruzeta.

( ) CERTO ( ) ERRADO
9. CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

O elemento 5 representa um registro de gaveta.

( ) CERTO ( ) ERRADO

10. CESPE - TJ-SE - Eng. Civil - 2014

No que diz respeito aos assuntos técnicos relacionados à prevenção contra incêndio,
elevadores e ar condicionado, julgue o item seguinte.

Em um edifício, o volume de água reservado para uso doméstico deve atender, no mínimo, o
consumo normal no edifício para um período de vinte e quatro horas, considerando-se o
volume de água para combate a incêndio.

( ) CERTO ( ) ERRADO

11. CESPE - CNJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

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Acerca de instalações prediais hidráulicas e sanitárias, julgue o item que se segue.

O extravasor do reservatório de água, mais conhecido como ladrão, deve estar situado na parte
superior do reservatório, sem registro instalado, para permitir o escoamento livre da água.

( ) CERTO ( ) ERRADO

12. CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

De acordo com o critério de dimensionamento do máximo consumo provável, o chuveiro e o


lavatório apresentam o mesmo peso.

( ) CERTO ( ) ERRADO

13. CESPE - CEF - Eng. Civil - 2014

Durante a execução das instalações hidráulicas e sanitárias de um edifício, verificou-se que a


rede hidráulica foi dimensionada pelo consumo simultâneo máximo possível, que a pressão da
água nos pontos de algumas peças de utilização era muito baixa e que os subcoletores de
esgoto tinham diâmetros maiores que o coletor predial.

Considerando essas informações, julgue o item que se segue.

Se a rede hidráulica for redimensionada pelo método do consumo simultâneo máximo


provável, então poderão ser obtidos alguns diâmetros menores de tubulação.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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14. CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

Devido ao posicionamento dos elementos na instalação, o joelho 90º no elemento 4 tem uma
perda de carga localizada maior que o joelho 90° no elemento 2.

( ) CERTO ( ) ERRADO

15. CESPE - FUB - Eng. Civil - 2015

A figura acima ilustra, tridimensionalmente, parte de uma instalação hidráulica residencial com
reservatório superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm o mesmo diâmetro; e os
registros e as conexões são elementos identificados, na figura, pelos números de 1 a 5.
Considerando essas informações, julgue o item subsequente.

O ponto de utilização do chuveiro apresenta menor pressão estática que o do lavatório.

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( ) CERTO ( ) ERRADO

16. FGV - MPE-AL Eng. Civil - 2018 - Questão adaptada

Segundo a NBR 5626:2020, consegue-se limitar o valor das sobrepressões nas tubulações
quando elas são dimensionadas de modo que a velocidade da água não atinja valores
superiores a:a) 4 m/s.

b) 6 m/s.

c) 3 m/s.

d) 5 m/s.

e) 2 m/s.

17. CESPE - FUB - Adm. Edificações - 2016 - Questão adaptada


Com base nas normas vigentes, julgue o item subsequente, a respeito das instalações
hidráulicas prediais.
As tubulações devem ser dimensionadas limitando a velocidade da água a um valor que evite
a ocorrência de golpes de aríete com intensidade prejudicial à instalação predial.

( ) CERTO ( ) ERRADO

18. CESPE - MJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

Com relação aos projetos de instalações elétricas e hidrossanitárias, julgue o item a seguir.

A rede de distribuição predial de água fria deverá ser projetada e executada de modo que, em
qualquer ponto, a pressão estática tenha valor, no máximo, igual a 400kPa, e a pressão
dinâmica, no mínimo, igual a 5 kPa.

( ) CERTO ( ) ERRADO

19. CESPE - EBSERH - Eng. Civil - 2018

Acerca de projetos e execução de obras e serviços de engenharia, julgue o item a seguir.

Entre as opções para evitar o golpe de aríete nas instalações de água fria, incluem-se selecionar
válvulas de descarga com fechamento mais lento e, em edifícios muito altos, utilizar válvulas
redutoras de pressão.

( ) CERTO ( ) ERRADO

20. CESPE - FUB - Adm. Edificações - 2015

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Com base nas normas vigentes, julgue o item subsequente, a respeito das instalações
hidráulicas prediais.

As válvulas de descarga sanitárias devem ser reguladas para fecharem imediatamente após
pressionadas, evitando o desperdício de água.

( ) CERTO ( ) ERRADO

21. CESPE - PF - Eng. Civil - 2014

Quanto ao uso de água quente e de estruturas de madeira como materiais para sistemas de
incêndio, julgue o item a seguir.

Nos sistemas prediais de água quente, a principal vantagem do emprego de tubos de PVC
(policloreto de vinila) em relação aos tubos de cobre é que os tubos de PVC dispensam o uso
de revestimento térmico externo para sua instalação.

( ) CERTO ( ) ERRADO

22. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil – Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

No encanamento por onde circulará água quente, devem ser utilizados os seguintes materiais:
cobre, CPVC (cloreto de polivinila clorado), PPR (poliproprileno randômico) e PEX (polietileno
reticulado). No entanto, em relação ao PPR, não há norma brasileira que regulamente o seu
uso.

( ) CERTO ( ) ERRADO

23. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

As instalações hidráulicas que utilizam o sistema PEX (polietileno reticulado) são


recomendadas somente para tubulações de água quente e obras industriais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

24. CESPE - MS - Arquitetura - Exercício de fixação

Considerando que os tubos e conexões plásticas dominam o mercado de instalações


hidráulicas prediais, julgue o seguinte item.

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O CPVC (policloreto de vinil clorado) é um derivado do PVC que, por suportar altas
temperaturas, vem substituindo o cobre nas instalações de água quente.

( ) CERTO ( ) ERRADO

25. CESPE - MS - Arquitetura - Exercício de fixação

Considerando que os tubos e conexões plásticas dominam o mercado de instalações


hidráulicas prediais, julgue o seguinte item.

O polietileno reticulado é adequado para as instalações de água quente, de água fria e


instalações a gás.

( ) CERTO ( ) ERRADO

26. CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

No que tange a redes de esgoto predial escoado por sistema de bombeamento, julgue o
seguinte item.

Para a condução dos esgotos sanitários à rede pública, o mais adequado é adotar um sistema
por gravidade, restringindo-se o sistema de bombeamento aos casos em que seja
tecnicamente inviável a adoção do outro método.

( ) CERTO ( ) ERRADO

27. IAUPE - Prefeitura de Pombos - Edificações - 2017

Na instalação predial de esgotos sanitários, a tubulação, que recebe diretamente os efluentes


dos aparelhos sanitários, é denominada:

a) tubo de queda.

b) ramal de esgoto.

c) tubo ventilador.

d) ramal de descarga.

e) subcoletor.

28. CESPE - EBSERH - Arquitetura - 2018

Quanto às instalações prediais, julgue os item que se segue.

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Nas instalações prediais de esgoto sanitário, o tubo ventilador possibilita o escoamento de ar


da atmosfera para a instalação de esgoto e vice-versa.

( ) CERTO ( ) ERRADO

29. CESPE - SLU-DF - Eng. Civil - 2019


A respeito de projetos e execução de edificações, julgue o próximo item.
No andar térreo dos edifícios residenciais, os ramais dos esgotos provenientes das bacias
sanitárias são ligados à canalização secundária por meio de sifão de chumbo, visto que a urina
não prejudica esse tipo de material.
( ) CERTO ( ) ERRADO
30. CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

Com base na figura acima, que representa o extrato de um projeto das instalações
hidrossanitárias de um prédio residencial, assinale a opção em que há correta associação entre
o número indicado na figura e o nome da peça da instalação.

a) 3 - ramal de ventilação

b) 4 - caixa sifonada

c) 5 - ralo sifonado

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d) 1 - coluna de ventilação

e) 2 - tubo de queda

31. CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

O tubo ventilador de circuito é:

a) o prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto, ligado a este mesmo ramal, e
com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da cobertura do prédio.

b) o tubo ventilador secundário que, ligado a um ramal de esgoto, serve a um grupo de


aparelhos sem ventilação individual.

c) o tubo ventilador que liga o tubo de queda ou ramal de esgoto, ou de descarga, à coluna de
ventilação.

d) o tubo utilizado para possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de esgoto,


e vice-versa, ou a circulação de ar no interior do sistema de esgoto.

e) o conjunto de tubos e conexões utilizado para promover a ventilação secundária do sistema


predial de esgoto sanitário.

32. CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação

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A figura acima ilustra parte de um projeto de esgoto sanitário. Julgue o próximo item, com base
na figura.

O dispositivo indicado por B refere-se a um fecho hídrico.

( ) CERTO ( ) ERRADO

33. CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

No que tange a redes de esgoto predial escoado por sistema de bombeamento, julgue o
seguinte item.

Nesse tipo de rede, dado o alto custo do sistema de bombeamento, admite-se aproveitar a
mesma caixa coletora de esgoto como caixa de drenagem de águas pluviais.

( ) CERTO ( ) ERRADO

34. Instituto AOCP - UFOB - Eng. Civil - 2018

Considerando as instalações prediais, em especial as instalações elétricas e instalações


hidrossanitárias, e as recomendações normativas relativas a estas, julgue o item a seguir.

A caixa coletora deve ser perfeitamente impermeabilizada, provida de dispositivos adequados


para inspeção, limpeza e ventilação, além de possuir tampa hermética e ser constituída de
materiais não atacáveis pelo esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO

35. CESPE - TJ-CE - Tec. Edificações - 2014

A caixa sifonada:

a) permite a inspeção, a limpeza, a desobstrução, a junção, as mudanças de declividade e(ou)


direção das tubulações.

b) permite a junção de tubulações do subsistema de esgoto sanitário.

c) é provida de desconector e destinada a receber efluentes da instalação secundária de


esgoto.

d) é o local onde são reunidos efluentes líquidos cuja disposição exija elevação mecânica.

e) retém, na sua parte superior, as gorduras, as graxas e os óleos contidos no esgoto.

36. CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

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Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

O principal objetivo da caixa sifonada é separar os resíduos sólidos dos líquidos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

37. CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

O esgoto secundário é separado da rede primária por um desconector.

( ) CERTO ( ) ERRADO

38. CESPE - EMAP - Eng. Civil - 2018

Em relação a instalações sanitárias prediais, julgue o item que se segue.

A altura do fecho hídrico em um ralo sifonado é a medida da distância vertical entre o nível da
camada líquida e a borda superior do ralo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

39. CESPE - IPHAN - Eng. Civil - 2018

Julgue o item a seguir, a respeito das especificações de materiais e serviços, de projetos de


instalações e dos cadernos de encargos.

Em instalações sanitárias, o fecho hídrico é a camada líquida que, em um desconector, veda a


passagem de gases.

( ) CERTO ( ) ERRADO

40. CESPE - IFF - Prof. Edificações - 2018

Em instalações hidráulico-sanitárias, o dispositivo utilizado para criar um fecho hídrico e vedar


a passagem de gases é denominado

a) válvula de retenção.
b) tubo ventilador.
c) ralo seco.
d) desconector.
e) extravasor.

41. OSEAC - UFF - Eng. Civil - 2017

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Nas instalações prediais de esgotos sanitários existe um elemento que é um sifão sanitário
ligado a uma canalização primária. Este elemento é denominado:

a) desconector.

b) despejos.

c) caixa sifonada seca.

d) coletor predial.

e) fecho hídrico.

42. CESPE - TRT-8 - Eng. Civil - 2016

Para que se evite o retorno de gases provenientes do esgoto, no sentido do fluxo da rede, o
ralo seco deve:

a) ser instalado antes de um ralo sifonado.

b) possuir válvula de retenção.

c) ser instalado diretamente no esgoto primário.

d) ser instalado após um desconector.

e) ser evitado em instalações sanitárias.

43. CESPE - MPOG - Eng. Civil - 2015

Um engenheiro realizou uma vistoria nas obras executadas em um prédio para verificar se as
instalações elétricas e hidrossanitárias teriam sido executadas de acordo com as normas
técnicas. Após a conclusão da vistoria, o engenheiro registrou as seguintes observações em seu
relatório: a tubulação aparente da rede de água fria é identificada pela cor azul-clara; em um
apartamento do último andar do prédio, os chuveiros elétricos apresentam pouca pressão de
água; os fios elétricos ocupam cerca de 90% da área da seção transversal dos eletrodutos; e,
embora o banheiro esteja limpo, exala mau cheiro.

De acordo com essa situação hipotética, julgue o item subsequente.

O mau cheiro detectado pelo engenheiro pode ser causado por defeito de funcionamento da
caixa sifonada, instalada no piso do banheiro.

44. CESPE - ANATEL - Eng. Civil - 2014

Acerca das instalações elétricas e hidrossanitárias prediais, julgue o item subsecutivo.

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Nas instalações sanitárias, fecho hídrico corresponde à camada líquida que, em um


desconector, veda a passagem de gases.

( ) CERTO ( ) ERRADO

45. CESPE - TJ-SE - Eng. Civil 2014

Acerca de assuntos técnicos referentes a estruturas de concreto, estrutura de madeira,


fundações e instalações elétricas e hidrossanitárias, julgue o item subsequente.

Embora o ralo seco não tenha proteção hídrica e o ralo sifonado tenha desconetor, ambos
destinam-se a receber águas de lavagem de piso ou de chuveiro.

( ) CERTO ( ) ERRADO

46. CESPE - IPHAN - Edificações - 2018

Julgue o próximo item, a respeito de instalações hidráulicas, sanitárias e drenagem de águas


pluviais.

Em um banheiro, a bacia sanitária é conectada à tubulação secundária de esgoto, enquanto o


lavatório e o ralo do chuveiro devem estar conectados à tubulação primária, onde não há
acesso aos gases oriundos do dispositivo de tratamento do esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO

47. CESPE - TRE-MT - Eng. Civil - 2015

Na instalação da rede de esgoto predial, o ralo seco

a) é sifonado fora da caixa, antes da ligação com o esgoto secundário.

b) difere do ralo sifonado apenas no tamanho.

c) é ligado diretamente ao esgoto primário.

d) tem a função de ventilar a rede.

e) é ligado diretamente ao esgoto secundário.

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48. CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação

A figura acima ilustra parte de um projeto de esgoto sanitário. Julgue o próximo item, com base
na figura.

A tubulação indicada pela letra A é parte integrante da instalação primária de esgoto.

( ) CERTO ( ) ERRADO

49. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Em relação a projetos de instalações hidrossanitárias e elétricas, julgue o item subsecutivo.

Esgoto primário corresponde à parte do esgoto que mantém contato direto com os gases
provenientes do coletor público ou da fossa séptica.

( ) CERTO ( ) ERRADO

50. CESPE - TRE-ES - Eng. Civil – Exercício de fixação

Julgue o item que se segue, relativo a instalações sanitárias prediais.

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Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores.

( ) CERTO ( ) ERRADO

51. CESPE - IFF - Prof. Edificações - 2018

No dimensionamento de instalações sanitárias, o número de unidades Hunter de contribuição


(UHC) pode ser adotado para:

a) obter o diâmetro do coletor predial.


b) averiguar a necessidade de tubo ventilador.
c) calcular a inclinação da tubulação do esgoto primário.
d) especificar o tipo de material da tubulação a ser utilizada.
e) determinar a instalação de fecho hídrico.

52. CESPE - PF - Eng Civil - 2014

Julgue o item, acerca de elementos e procedimentos na construção.

Os tubos de cobre são comumente utilizados para encanamento de esgoto, principalmente o


predial, visto que aliam resistência mecânica e durabilidade com resistência à ação química dos
efluentes agressivos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

53. CESPE - TJ-CE - Téc. Edificações - 2014

No que diz respeito aos critérios técnicos utilizados na elaboração de projetos das instalações
de drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreas do edifício, assinale a opção
correta.

a) Emprega-se sempre a curva de raio curto para fazer a ligação entre as tubulações verticais e
horizontais.

b) O diâmetro nominal corresponde exatamente ao diâmetro interno da tubulação, em


milímetros.

c) O diâmetro interno mínimo das tubulações verticais de seção circular a ser utilizado nos
projetos é de cem milímetros.

d) A instalação predial de águas pluviais pode ser interligada às instalações da rede de combate
a incêndio.

e) Nos projetos das calhas de beiral, deve-se utilizar uma inclinação uniforme com o valor
mínimo de 0,5 %.

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54. CESPE - TRE-ES - Eng. Civil – Exercício de fixação

As instalações prediais de águas pluviais devem ser dimensionadas com o objetivo de


proporcionar níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia. Com relação a essas instalações, julgue o item subsecutivo.

A ligação entre condutores verticais e horizontais deve ser feita com curva de raio longo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

55. CESPE - TRE-ES - Eng. Civil - Exercício de fixação

As instalações prediais de águas pluviais devem ser dimensionadas com o objetivo de


proporcionar níveis aceitáveis de funcionalidade, segurança, higiene, conforto, durabilidade e
economia. Com relação a essas instalações, julgue o item subsecutivo.

Quando há necessidade de desvio em condutores verticais, devem ser usadas curvas de 90° de
raio longo ou curvas de 45° e devem ser previstas peças de inspeção.

( ) CERTO ( ) ERRADO

56. CESPE - ABIN - Eng. Civil - Exercício de fixação

Julgue o item subsequente, a respeito do método hidrológico conhecido por método racional,
o qual indica que a vazão de projeto de estruturas de drenagem de pequenas áreas de captação
da precipitação é igual ao produto de um coeficiente por uma intensidade de precipitação por
área.

No dimensionamento dos condutores verticais destinados a recolher as águas precipitadas


sobre coberturas de edificações e conduzi-las até a parte inferior do edifício, considera-se
como área de contribuição, para o cálculo da vazão de projeto pelo método racional, a projeção
horizontal da cobertura.

( ) CERTO ( ) ERRADO

57. CESPE - PF - Eng. Civil - 2014

A respeito de projetos de incêndio em edificações, julgue o próximo item.

Nos projetos de instalação de dispositivos de prevenção a incêndio, as edificações destinadas


a residências privativas unifamiliares estão dispensadas de conter sistema de proteção por
hidrantes.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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58. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.

Com referência a esse sistema, julgue o item subsequente.

A instalação de hidrantes deve prever a possibilidade de conexão com veículos de bombeiros.

( ) CERTO ( ) ERRADO

59. CESPE - TCM-BA - Aud. Infraestrutura - 2018

Com relação a prevenção e combate a incêndios em edificações, julgue os itens a seguir.

I As normas brasileiras proíbem a utilização simultânea de reservatórios para acúmulo de água


destinada ao consumo normal da edificação e à reserva de incêndio.

II O volume de água da reserva de incêndio deve ser previsto de modo que permita cobrir a
duração do primeiro combate ao fogo por, no mínimo, três horas.

III O reservatório deve ser dotado de dispositivos que possibilitem sua limpeza sem interrupção
total do suprimento de água do sistema, ou seja, mantendo-se pelo menos 50% da reserva de
incêndio.

IV Dispositivo de recalque é aquele para uso do corpo de bombeiros, que permite o recalque
de água para o sistema.

Estão certos apenas os itens

a) I e II.

b) I e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

60. CESPE - MJ - Eng. Civil - Exercício de fixação

Julgue o próximo item, relativo ao projeto complementar de proteção contra incêndio.

O mesmo reservatório de água poderá ser utilizado tanto para o consumo normal quanto para
o combate a incêndio, desde que fique assegurada a reserva prevista para cada caso.

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( ) CERTO ( ) ERRADO

61. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.

Com referência a esse sistema, julgue o item subseqüente.

A água armazenada no reservatório de abastecimento de água fria de uma edificação pode


corresponder à reserva de incêndio da mesma.

( ) CERTO ( ) ERRADO

62. CESPE - CÂMARA DOS DEPUTADOS - Eng. Civil - Exercício de fixação

Uma das alternativas possíveis para combate a incêndios consiste no sistema hidráulico,
comandado por hidrantes e mangotinhos.

Com referência a esse sistema, julgue o item subseqüente.

O volume de água da reserva de incêndio depende do tempo de funcionamento estipulado


para o sistema.

( ) CERTO ( ) ERRADO

63. CESPE - PC - Eng. Civil - Exercício de fixação

As instalações contra incêndios são de fundamental importância para a segurança de


construções civis. No que diz respeito a tais instalações, julgue o item abaixo.

Reserva técnica é a quantidade mínima de água necessária para combate ao incêndio.

( ) CERTO ( ) ERRADO

64. CESPE - STM - Eng. Civil - 2018

Os projetos complementares podem conter a descrição dos sistemas de detecção e alarme de


incêndio, dos sistemas de proteção contra incêndio e das saídas de emergência. Considerando
as normas referentes aos projetos complementares, julgue o item a seguir.

Nos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos de tubo molhado, a água
somente é descarregada pelos chuveiros que forem acionados pelo fogo.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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65. CESPE - MPU - Eng. Civil - Exercício de fixação

Acerca dos equipamentos, dispositivos e componentes hidrossanitários, de gás e de prevenção


e combate a incêndio, julgue o item a seguir.

Denomina-se sprinklers o conjunto de equipamentos cujos componentes são dotados de


dispositivos sensíveis à elevação da temperatura destinados a aspergir água sobre a área
incendiada.

( ) CERTO ( ) ERRADO

66. CESPE - UNIPAMPA - Téc. Edificações - Exercício de fixação

Com relação ao programa gráfico Autocad e suas aplicações, julgue o próximo item.

Sprinklers, ou chuveiros automáticos, são dispositivos que precipitam água em forma de


aspersão em determinada área, quando acionados em temperaturas predeterminadas.

( ) CERTO ( ) ERRADO

67. CESPE - ANAC - Eng. Civil - Exercício de fixação


A respeito das instalações hidráulicas e especiais de uma edificação, julgue o item subsecutivo.

O chuveiro conhecido como sprinkler é um dispositivo do sistema de combate a incêndio cujo


acionamento é realizado pelos brigadistas

( ) CERTO ( ) ERRADO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 5626 – Sistemas prediais de água fria
e água quente - Projeto, execução, operação e manutenção, Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução, Rio de Janeiro: ABNT, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10152 – Acústica - Níveis de pressão
sonora em ambientes internos de edificações, Rio de Janeiro: ABNT, 2017, versão corrigida 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10844 – Instalações prediais de água
pluviais, Rio de Janeiro: ABNT, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 10897 – Sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos, Rio de Janeiro: ABNT, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 13714 – Sistemas de hidrantes e de


mangotinhos para combate a incêndio, Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS DAS AULAS


Parabéns por ter chegado até aqui! Se você leu tudo e fez todos os exercícios, com certeza adquiriu
uma ótima base para qualquer concurso de engenharia civil.

Esse é nosso diferencial, prever nas aulas tudo que pode cair na prova, ensinar com todos os detalhes
para não ficar nenhuma dúvida. Mas se você ainda tem alguma pergunta, por favor, entre em
contato com nosso time no fórum de dúvidas. Será um prazer respondê-los.

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GABARITO

1. Errado 42. A
2. Certo 43. Certo
3. Certo 44. Certo
4. Certo 45. Certo
5. Errado 46. Errado
6. Certo 47. E
7. Errado 48. Certo
8. Errado 49. Certo
9. Errado 50. Certo
10. Errado 51. A
11. Certo 52. Errado
12. Errado 53. E
13. Certo 54. Certo
14. Errado 55. Certo
15. Certo 56. Errado
16. C 57. Certo
17. Certo 58. Certo
18. Certo 59. C
19. Certo 60. Certo
20. Errado 61. Certo
21. Errado 62. Certo
22. Errado 63. Certo
23. Errado 64. Certo
24. Certo 65. Certo
25. Certo 66. Certo
26. Certo 67. Errado
27. D
28. Certo
29. Errado
30. A
31. B
32. Errado
33. Errado
34. Certo
35. C
36. Errado
37. Certo
38. Errado
39. Certo
40. D
41. A

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