Manual Do Formando - Módulo 05
Manual Do Formando - Módulo 05
Manual Do Formando - Módulo 05
Módulo V
Manual do Formando
Formadores
Joana Fernandes
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Índice
Pág.
1. Objetivos 3
3
2. Avaliação Comportamental e emocional
3
2.1. Avaliação comportamental 3
2.1.1. Modelo multiaxial de Achenbach 8
2.1.2. Escala de Conners
12
2.2. Avaliação de sintomatologia clínica
2.2.1. CDI
12
14
2.2.2. SCARED-R
15
2.2.3. CMAS-R 15
2.2.4. BDI 16
2.2.5. FSSC-R 17
6. Referências 31
2
1. Objetivos
Resultados
acessíveis a diversos
intervenientes (e.g.,
Planeamento da
escola, médico,
intervenção
assistente social,…
Avaliação de
crianças e jovens
O ASEBA consiste num série de questionários que contêm diversos itens para
aceder às competências e problemas da criança através do preenchimento por
diferentes informadores: pais, professores e educadores. Também estão disponíveis
versões que permitem a avaliação por observação direta e até versões que
3
permitem aos adolescentes e jovens adultos refletirem sobre o seu próprio
comportamento (McConaughy, 2001). Mais concretamente:
Entrevista
Observação Observação
Questionários Questionários semi-
direta direta
estruturada
CBCL 1 ½ - 5 C-TRF CBCL 6-18 anos TRF 6-18 anos YSR 11-18 anos SCICA 6-18
TOF DOF 6-11 anos
anos (pais) (educador(a)) (pais) (professor) (jovem) anos
Externalização
• Problemas emocionais
• Depressão
• Comportamento
• Ansiedade
agressivo
• Queixas somáticas
• Comportamento
delinquente
Internalização
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Iremos abordar especificamente cada escala:
1. CBCL – pré-escolar:
o É constituído por 99 itens direcionados para problemas específicos e
uma questão de resposta aberta;
o Para cada item, o respondente deve responder numa escala de 0 a 3
sobre o funcionamento da criança nos últimos 2 meses:
0 – não é verdadeira
1 – algumas vezes verdadeira
3 – muito verdadeira ou muitas vezes verdadeira
o Os 99 itens são depois distribuídos em 7 escalas:
Reatividade ermocional
Ansiedade/ depressão
Queixas somáticas
Isolamento
Problemas de sono
Problemas de atenção
Comportamento agressivo
2. C-TRF – pré-escolar:
o É constituído por 99 itens, semelhantes à CBCL para a mesma faixa
etária;
o Contudo, tem alguns itens que abordam alguns dos problemas que
podem ser observados no contexto pré-escolar.
o O educador cotar o comportamento da criança numa escala de 0 a 3,
considerando se o item será verdadeiro ou observável nos últimos 2
meses.
o As escalas obtidas são semelhantes à CBCL para crianças da mesma
faixa etária.
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3. CBCL – 4-18 anos
o É constituído por 118 itens direcionados para problemas
específicos e uma série de questões que envolvem diversas
competências sociais:;
o Para cada item, o respondente deve responder numa escala de 0 a
3 sobre o funcionamento da criança nos últimos 6 meses:
0 – não é verdadeira
1 – algumas vezes verdadeira
3 – muito verdadeira ou muitas vezes verdadeira
o Os itens são distribuídos por:
Total de competências
3 escalas de competências:
Atividades
Social
Escola
o E por 8 escalas:
Ansiedade /
depressão
Comportamento
Isolamento
agressivo
Comportamento
delinquente Escalas Queixas
somáticas
Problemas de Problemas
atenção sociais
Problemas de
pensamento
6
5. TRF – 5-18 anos
o Apresenta um questionário inicial onde os professores deverão
reportar sobre a performance da criança em contexto escolar;
o Apresenta 118 itens, sendo que 93 desses itens são semelhantes à
CBCL para a mesma faixa etária;
o Os restantes itens reportam-se a comportamentos específicos do
contexto escolar;
o As escalas obtidas são semelhantes à CBCL para a mesma faixa
etária.
7
7. SCICA – 6-18 anos
o É constituída por questões semi-abertas, atividades e tarefas
(despiste de problemas ao nível da motricidade grossa e fina);
o Questões adicionais são efetuadas para jovens entre os 13 e os 18
anos e pretendem abordar queixas somáticas, uso de substâncias
e problemas com a autoridade;
o O entrevistador deverá registar os dados obtidos através da
observação comportamental bem como dos problemas
apontados pela criança / jovem;
o O período de administração é de cerca de 60/90mins;
o Após a cotação dos dados obtidos, esta entrevista permite aceder
a 8 escalas:
Ansiedade/ Depressão;
Ansiedade
Problemas familiares
Isolamento
Comportamento agressivo
Problemas de atenção
Estranheza
Resistência
8
Estas escalas são maioritariamente usados para avaliação e/ou despiste de
(Conners, 1997):
Perturbação de
Hiperatividade e
Défice de
Atenção
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de autoridade, zangam-se mais facilmente e são facilmente provocados por
outros.
D- Comportamentos de ansiedade
• As crianças que registam valores elevados nesta subescala apresentam uma
maior tendência para preocupações, são mais emotivos, sensíveis a críticas,
ansiosos face a novas situações e podem aparentemente ser muito tímidos e
tendencialmente afastarem-se dos outros.
E – Comportamentos de perfecionismo
• Esta subescala, quando cotada com valores elevados, revela indivíduos que
estabelecem para si próprios metas muito elevadas, são exaustivos e
obsessivos na realização das suas tarefas em casa e na escola.
F – Caraterísticas psicossomáticas
• Esta subescala só faz parte da Escala dos pais e refere-se à existência de
comportamentos de mal-estar psicossomático.
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G – Dificuldades de relacionamento social
• Uma cotação elevada nesta escala revela crianças com dificuldade em
estabelecer amizades, em mantê-las, baixa auto-estima, dificuldades ao nível
da auto-confiança e com tendência a sentirem-se socialmente rejeitadas e
deslocados.
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N – Sintomas do DSM-IV: Global
• Valores elevados poderão indicar um despiste de PHDA de sub-tipo
combinado.
CDI
Professora
Autorrelato Pais (17 itens)
(12 itens)
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A versão original é constituída pelas seguintes subescalas:
Ineficácia
Reflete avaliação negativa das próprias competências e desempenho
escolar.
Anedonia
Contém 8 itens e carateriza a “depressão endógena”, incluindo perda da
capacidade de sentir prazer, perda de energia, dificuldades em comer ou
dormir e sensação de isolamento.
Problemas interpessoais
Contém quatro itens que englobam problemas e dificuldades nas interações
com os outros, evitação e isolamento social.
Autoestima negativa
Engloba cinco itens sobre baixa autoestima, não gostar de si mesmo,
sentimentos de não ser amado e tendência a ideação suicida.
Humor negativo
Contém seis itens que refletem sentimentos de tristeza, vontade de chorar,
preocupação com “coisas más”, estar incomodado com alguma coisa e
sentir-se incapaz de tomar decisões.
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A versão portuguesa da CDI apenas considera o total da escala. Após soma dos
itens totais, a nota direta é transformada em nots T permitindo analisar a
severidade dos resultados. Os resultados diretos e respetivas notas T apresentam
normas diferentes para dois grupos etários:
• 8 aos 12 anos;
• 13 aos 17 anos.
Dimensões avaliadas:
Perturbação de pânico
Fobia específica (situacional/ ambiental; tipo animal; tipo sangue/ injeção/ ferimento)
Perturbação obsessiva-compulsiva
Escala global
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A soma dos itens correspondentes a cada escala bem como da escala total
permitem-nos posteriormente comparar os resultados com a média
correspondente à população normativa.
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É constituído por 21 itens que espelham os critérios de diagnóstico para a
Depressão Major, de acordo com o DSM:
Desvio
Componente Componente
funcional
delirante físico
depressivo
Cada componente é avaliado através de diversos itens (um item para cada sub-
item):
Componente afetivo
•Humor
•Insatisfação
•Ódio de si mesmo
•Períodos de choro
•Irritabilidade
•Afastamento social
Componente cognitivo
•Pessimismo
•Sentimento de fracasso
•Sentimento de culpabilidade
•Autoacusação
•Distorção da imagem corporal
•Incapacidade de decisão
Componente motivacional
•Desejos suicidas
•Incapacidade de trabalhar
Componente delirante
•Sentimento de punição
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O indivíduo deverá posicionar-se numa escala de 0 (ausência, questões na
negativa) e 3 (concorda muito). A cotação máxima é de 63 pontos.
A interpretação é efetuada perante o total obtido na escala:
• Nível 0 – cotação 1-10: normal;
• Nível 1 – cotação 11-16: perturbação leve do estado de humor;
• Nível 2 – cotação 17-20: depressão clínica borderline;(a partir de 17
confirma-se a necessidade de tratamento clínico)
• Nível 3 – cotação 21-40: depressão grave;
• Nível 4 – cotação > 40: depressão extrema
Medo do desconhecido
Medo de animais
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2.3. Avaliação do autoconceito
2.3.1. Escala de autoconceito de Piers-Harris
Estatuto intelectual (e.g., “Sou capaz de dar uma boa impressão perante a turma”)
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É constituída por duas escalas:
1. Escala de importância
2. Perfil de autoperceção
•Apresenta 6 subescalas separadas, cada uma composta por 6 itens, perfazendo um total de 36 itens:
•Competência atlética
•Escolar;
•Aceitação social;
•Aparência física;
•Atitude comportamental
•Autoestima global
Aceitação social Avalia o grau de aceitação da criança pelos seus colegas e qual o grau da
sua popularidade
Os itens são apresentados para que metade reflita uma alta competência e a
outra metade refilta uma baixa competência. A escala permite uma dupla opção
entre dois itens dando a oportunidade à criança de tomar decisões. A criança deverá
escolher a opção com a qual se assemelha mais, assim como o grau de acordo com a
afirmação escolhida (“exatamente como eu sou” ou “mais ou menos como eu”).
A pontuação de cada subescala varia entre 6 e 24 pontos, indicando a
pontuação mais elevada uma alta competência percebida.
19
2.4. Testes projectivos
2.4.1. RATC – Teste Apercetivo de Roberts para Crianças
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Figuras estímulo:
o Foram escolhidas de forma a representar não só temas e
acontecimentos interpessoais importantes do quotidiano, como
também situações clinicamente relevantes.
o São 27 figuras:
11 com a versão paralela para rapazes e raparigas;
16 figuras com uma dada criança.
o Concretamente:
Cartões Temas
1 Confronto familiar
2 Suporte materno
3 Atitude face à escola
4 Suporte/ Agressão
5 Afeto parental
6 Interação entre pares/ racial
7 Dependência / Ansiedade
8 Reunião familiar
9 Agressão física dirigida aos
pares
10 Rivalidade fraternal
11 Medo
12 Conflito parental / Depressão
13 Libertação da agressão
14 Estabelecimento de limites
materno
15 Nudez/ Sexualidade
16 Suporte paterno
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• Administração
• Deve ser aplicado individualmente, sem qualquer interrupção, em
completada numa única sessão;
• Todos os cartões devem ser aplicados segundo a sequência descrita;
• As respostas das crianças devem ser escritas (ou gravados mediante
consentimento expresso por escrito pelos pais e criança) na
totalidade, literalmente, e em folhas separadas.
• Instruções:
• “Tenho aqui um conjunto de imagens que te vou mostrar, uma de cada
vez. Quero que inventes uma história sobre cada imagem. Diz-me o que
está a acontecer na imagem, o que aconteceu antes e como é que a
história acaba. Diz-me o que as pessoas estão a dizer, e o que estão a
sentir. Usa a tua imaginação e lembra-te que não há resultados certos
nem errados.”
• Ao longo da história das crianças poderão ser efetuadas apenas as
seguintes questões:
• O que é que está a acontecer
• O que é que aconteceu antes?
• O que é que ele/ela está a sentir?
• Sobre o que é que ele/ela está a falar?
• Como é que a história termina?
• Estas questões só podem ser usadas livremente:
• Nos dois primeiros cartões;
• Se as mesmas constituírem um meio para aumentar a
estrutura da história;
• Se guiarem a criança no sentido de garantir que esta
compreende a tarefa.
• Observações comportamentais:
• Poderão dar-nos informações que podem complementar os
resultados encontrados na prova e para a interpretação clínica do
perfil da criança;
• Prestar atenção a:
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• Verbalizações (e.g., comentários aparte da história, insultos)
• Comportamento não verbal (e.g., postura, dificuldade em focar na
tarefa, desviar a atenção, não consegue estar parado, olhar vazio,
sinais de ansiedade – tamborilar de dedos, estereotipias…)
• Cartões rejeitados:
• Ocasionalmente a criança pode não dar uma resposta ao cartão, seja
porque se recusa a contar a história, seja porque diz que “não lhe
vem nada á cabeça”
• São um indicador clínico relevante;
• O avaliador não deve reagir mostrando descontentamento ou
pressionando a criança a responder;
• Pode-se questionar: “Ainda estás a pensar na história, ou gostavas de
passar para a imagem seguinte?”
• Poderá também ocorrer uma rejeição parcial – ocorre quando a
criança começa a contar a história e pára abruptamente, podendo até
empurrar o cartão para o lado (não deve ser visto uma atitude de
desafio).
• Codificação
• Escalas Adaptativas
• Contar com os outros/ Ter confiança nos outros (REL)
• Apoio/ Suporte aos outros (SUP-O)
• Apoio/ Suporte da criança (SUP-C)
• Estabelecimento de limites (LIM)
• Identificação de um problema (PROB)
• Resolução 1 (RES1)
• Resolução 2 (RES2)
• Resolução 3 (RES3)
• Escalas Clínicas
• Ansiedade (ANX)
• Agressão (AGG)
• Depressão (DEP)
• Rejeição (REJ)
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• Não Resolvido (URES)
• Indicadores
• Resposta Atípica (ATY)
• Resultado/ Resolução Mal Adaptada/ Inadequada (MAL)
• Recusa
• Medidas suplementares
• Índice do funcionamento do Ego
• Índice de Agressão
Interpretação clínica:
1. Caraterísticas de crianças bem-adaptadas
• Um ou menos ATY e MAL
• Histórias completas que transcendem as caraterísticas óbvias do
estímulo
• Capacidade de identificação de problemas a um nível cognitivo
adequado para a idade
• Histórias com níveis apropriados de resolução para a idade
• SUP-O elevado
• SUP-C elevado
• Scores moderados em todas as escalas clínicas;
• Capacidade de perceber e confrontar os problemas de forma realista
• As histórias tendem a ser consistentes com a imagem
• As histórias revelam criatividade e riqueza de conteúdo.
2. Caraterísticas clínicas de estado de crise:
• Uma ou mais escalas clínicas elevadas que podem indicar que a
criança está a ser inundada por emoções não controladas
• Elevação do não resolvido
• Preservação de temas relacionados com a crise (e.g., divórcio)
• Ausência de patologia severa indicada por ATY e MAL.
3. Caraterísticas clínicas de ansiedade excessiva:
• Elevação muito acentuada da escala de ansiedade
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• Elevação da escala de depressão ou rejeição associadas com a
ansiedade
• Agressão ao nível normal ou muito baixo
• Resolução na norma ou ligeiramente abaixo
• Identificação de problema na norma ou elevado
• Durante a prova demonstra elevada insegurança ou autoconsciência.
4. Caraterísticas clínicas da desordem de aprendizagem:
• Níveis de projeção reduzidos
• Níveis elevados na escala de depressão
• Elevados scores de rejeição ou não resolvidos
• Scores baixos em depender dos outros e de suporte dos outros
• Baixa resolução
• Sem indicadores de desordem de pensamento (ATY)
5. Caraterísticas clínicas de abuso sexual:
• Histórias que incluem temáticas sexuais
• Elevado score de MAL, tendência para o acting out
• Elevado suporte dos outros
6. Caraterísticas clínicas de desordem desafiante de oposição
• Escala de agressão elevada
• Outras escalas clínicas elevadas, que indicam problemas emocionais
• MAL – acting out que intensifica ou prolonga o problema
• Scores de resolução de problemas reduzidos
• LIM elevado – dificuldade com as regras familiares e os estilos
parentais
• SUP-O reduzido
7. Caraterísticas clínicas da personalidade agressiva antissocial:
• Agressão mais elevada que qualquer outra escala clínica
• ATY reflete violência e hostilidade
• Recusa
• MAL reflete histórias que terminam com morte
• Descreve relações familiares perturbadas
• Postura de oposição ao longo da prova
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8. Caraterísticas clínicas da depressão:
• Depressão elevada
• Rejeição e ansiedade também elevadas
• Não resolvido elevado
• ATY refletindo conteúdos suicidas
• MAL reflete a morte da personagem principal
• Pouca energia, apatia ao longo da prova
9. Caraterísticas clínicas da desordem de pensamento:
• ATY elevado
• Ideias bizarras, socialmente inadequadas
• Interpretação percetiva desadequada das figuras
• Afeto inapropriado
• Interações sociais perturbadas
10. Caraterísticas clínicas de negligência parental:
• Incapacidade de projetar material codificável
• Qualidade do conteúdo e verbalizações de menor qualidade para a
sua idade
• Respostas sem codificação
• Resolução de problemas reduzido
• Comportamento ativo durante a prova, dificuldade em manter a
atenção na tarefa.
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Cada lâmina suscita uma temática diferente:
1.
2. Beijos 3. Brigas 4. Carro 5. Cabra 6. Partida
Comedor
12. Mãe
7. Dúvida 8. Ganso 9. Porcaria 10. Noite 11. Lixo
dos sonhos
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2.4.3. Teste do Desenho da Família
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• Quem trata da(s) criança(s)? – crianças pequenas – referir banho,
vestir, etc. Crianças mais velhas – quem ajuda nos trabalhos de casa?
• Situações:
• S1 – Organizar festas de aniversário de um dos filhos. Quem faz o quê?
• S2 – A televisão avariou. Quem resolve o assunto e como?
• S3 – Dilema moral – O carro da família bate num carro parado a
estacionar. Como resolvem a situação?
• Figura de identificação:
• Se tu fizesses parte desta família, quem serias tu?
Ou
• Vamos brincar com esta família. Qual destas pessoas é que tu queres
ser?
• Deve-se depois questionar o motivo da escolha.
• Avaliar a satisfação:
• Estás satisfeito/a com o teu desenho?
• Se fizesses um novo desenho, mudavas alguma coisa? O quê?
• Interpretação clínica:
• Ocorre a 3 níveis:
• Gráfico
• Formal
• Conteúdo
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2.4.4. Fábulas de Duss
Conjunto de histórias incompletas criado por Louisa Duss. As fábulas foram revistas
várias vezes e a sua interpretação e temáticas variam de autor para autor. Pequenas
fábulas cujo herói, animal ou criança que se encontram em determinadas situações
que representam fases concretas do desenvolvimento psicossexual postulado por
Freud.
Instrução:
• “Eu começo a história e tu continuas”
Cotação:
• Somar os tempos de reação de cada fábula respetivamente e dividir
pelo número total de fábulas efetivas (excluir as fábulas em que a
criança não foi capaz de responder);
• Identificar as fábulas sem resposta ou “fracassadas” (tempo de
reação demasiado prolongado.
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3. Referências bibliográficas
Alves-Martins, M., Peixoto, F., Mata, L., & Monteiro, V. (1995). Escala de
autoconceito para crianças e pré-adolescentes de Susan Harter. In L. S. Almeida,
M. R. Simões & M. M. Gonçalves (Eds.) Provas Psicológicas em Portugal, (pp.
79-89). Braga: APPORT.
Beck, Aaron T., Steer, Robert A.Brown, Gregory K. (1996) BDI-II, Beck depression
inventory :manual San Antonio, Tex. : Psychological Corp.
Conners, C. K. (1997). The Conners Rating Scales – Revised manual. North Towanda,
NY: Multi-health Systems.
McArthur, S., & Roberts, G. (1995). Roberts Apperception Test for Children. Los
Angeles: Western Psychological Services.
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Pereira, A. I., Barros, L., & Neves, M. (2011). A avaliação de sintomatologia de
ansiedade em crianças na perspectiva da criança e dos pais: desenvolvimento das
versões portuguesas do Scared-R. In A. S. Ferreira, A. Verhaeghe, D. R., Silva,
L. S. Almeida, R. Lima, & S. Fraga. (Eds) (2011). Actas do VIII Congresso
Iberoamericano de Avaliação/Evaluación Psicológica. XV Conferência de
Avaliação Psicológica: Formas e Contextos (pp. 1520-1531). Lisboa: SPP.
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