Presentation 5
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Elementos Chaveamento
• Os transistores são dispositivos de estado sólido semelhantes aos diodos estudados nas
aulas anteriores. No entanto, são mais complexos e podem ser utilizados de diversas
formas, e por isso podemos dizer que o transistor é o componente ativo mais importante
na eletrônica e sua descoberta tornou possível a revolução dos computadores e
equipamentos eletrônicos;
• Na prática, hoje seria difícil encontrar um equipamento eletrônico que não possua um
transistor em seu circuito, seja como um componente discreto ou internamente em um
circuito integrado (CI), que pode possuir até mesmo milhões de transistores.
Transistores
• Há dois tipos principais de transistores: os transistores bipolar de junção (TBJs), e os
transistores de efeito de campo, hoje o tipo dominante em eletrônica digital;
• Apenas fazendo uma comparação superficial, os TBJs se destacam pela precisão e baixo
nível de ruído, enquanto os FETs se destacam pelo baixo consumo de potência, alta
impedância e comutação de alta corrente;
• O resultado é duas camadas de depleção. Para cada uma dessas camadas de depleção, a
barreira de potencial é cerca de 0,7 V na temperatura de 25°C para um transistor de silício.
(0,3 V a 25ºC para um transistor de germânio);
• o lado comum ou o GND (terra) de cada fonte de tensão está conectado ao emissor. Por
isso, o circuito é tratado por conexão em emissor comum (EC);
• Na malha da base, a fonte VBB polariza o diodo emissor diretamente com RB como
resistência de limitação de corrente. Variando VBB ou RB, podemos variar a corrente da
base. Variando a corrente da base podemos variar a corrente do coletor. Em outras
palavras, a corrente da base controla a corrente do coletor. Isso significa que uma corrente
baixa controla uma corrente alta (coletor)
Transistor Conexão EB
• A notação com subscrito duplo é usada em circuitos com transistor. Quando os subscritos
são iguais, a tensão representa uma fonte (VBB e VCC). Quando os subscritos são
diferentes, a tensão é entre dois pontos do circuito (VBE e VEC);
• Pode-se calcular as tensões com subscritos duplos de qualquer circuito com transistor: Para
o Emissor Comum o VE é zero, a tensão fica
simplificada para:
Transistor Curva da Base
• Polarizar um transistor é aplicar em seus terminais tensões de polaridades apropriadas que
o levem às condições normais de funcionamento;
• inicialmente o cursor do potenciômetro está todo para o lado negativo da bateria B1, ou
seja, a tensão aplicada à base do transistor é 0;
• Nestas condições, a junção que existe entre a base e o emissor, que seria o percurso para
uma corrente da bateria B1, não tem polarização alguma e nenhuma corrente pode fluir. A
corrente de base do transistor é zero;
• Com 0,3 V, se o transistor for feito de germânio, e com 0,7 V, se o transistor for de silício.
Com uma tensão desta ordem, começa a circular uma
pequena corrente entre a base e o emissor.
Esta corrente, entretanto, tem um efeito
interessante sobre o transistor: uma corrente também
começa a circular entre o coletor e o emissor e esta
corrente é proporcional à corrente de base.
Transistor Curva da Base
Transistor Curva do Coletor
• Se uma corrente de base de 0,1 mA provoca uma corrente de coletor de 10 mA, dizemos
que o ganho de corrente, ou fator de amplificação do
transistor, é 100 vezes. A corrente de coletor é 100 vezes
maior que a corrente de base. A proporcionalidade entre
a corrente de base e a corrente de coletor não se mantém
em toda a faixa possível de valores.
Transistor Curva do Coletor
• Os transistores queimam quando a temperatura na junção está entre 150ºC e 200°C. Uma
das principais informações fornecidas pelas folhas de dados é a potência nominal máxima
PD(máx). A dissipação de potência máxima deve ser menor que PD(máx). Caso contrário, o
transistor será danificado.
Transistor Região de Operação
• A curva da figura tem regiões diferentes onde as ações de um transistor mudam. Primeiro,
existe a região do meio, onde VEC está entre 1 V e 40 V. Ela representa a operação normal
do transistor;
• Outra região de operação é a região de ruptura. O transistor nunca deve operar nessa
região porque ele será danificado. Ao contrário do diodo Zener, que foi otimizado para
funcionar na região de ruptura, um transistor não foi projetado para operar na região de
ruptura;
• Na região ativa da figura, cada corrente do coletor é 100 vezes maior que sua corrente de
base correspondente.
• A figura tem uma curva inesperada, a primeira curva debaixo. Observe que a corrente da
base é zero, mas ainda existe uma corrente do coletor. Essa curva inferior é chamada de
região de corte do transistor, e a baixa corrente do coletor é chamada de corrente de corte
do coletor;
• IC é a corrente CC nominal máxima do coletor. Isso significa que o 2N3904 pode conduzir
uma corrente direta de até 200 mA, desde que não exceda a potência nominal. O próximo
valor nominal, PD, é a potência nominal máxima do dispositivo. Essa potência nominal
máxima depende do que você está tentando fazer para manter o transistor frio. Se o
transistor não estiver sendo ventilado e não tiver um dissipador de calor, sua temperatura
no encapsulamento TC será bem mais alta que a temperatura ambiente TA;
• O fator de degradação do 2N3904 é dado como 5 mW/°C. Isso significa que você deve
reduzir a potência nominal de 625 mW por 5 mW para cada grau acima de 25°C;
• Uma forma de aumentar a potência nominal de um transistor é retirando o calor interno
mais rapidamente. Essa é a função de um dissipador de calor (uma massa metálica). Se
aumentarmos a superfície do encapsulamento do transistor, permitiremos que o calor seja
trocado com o meio ambiente mais facilmente.
Transistor Potência e Dissipação
Transistor Variações no ganho de Corrente
• a folha de dados do 2N3904 fornece um hFE mínimo de 100 e um máximo de 300 quando a
temperatura for de 25ºC e a corrente no coletor de 10 mA. Se produzirmos milhares de
circuitos do mesmo tipo com o 2N3904, alguns dos transistores terão um ganho de
corrente tão baixo quanto 100 (pior caso), e outros terão um ganho de corrente tão alto
quanto 300 (melhor caso).
Transistor Variações no ganho de Corrente
• Quando a temperatura for de 25ºC (meio da curva), o ganho de corrente é 50 com 0,1 mA.
Com o aumento da corrente de 0,1 mA para 10 mA, hFE aumenta para um máximo de 100.
Depois ele diminui para menos de 20 a 200. Observe também o efeito da temperatura.
Quando a temperatura diminui, o ganho de corrente é menor (a parte debaixo da curva).
Por outro lado, quando a temperatura aumenta, hFE aumenta por quase toda a faixa de
corrente (a parte de cima da curva).
Transistores
• O transistor de junção bipolar (BJT) baseia-se em dois tipos de cargas: elétrons livres e
lacunas. É por isso que ele é chamado de bipolar: o prefixo bi significa “dois”;
• Temos também o transistor de efeito de campo (FET). Este tipo de dispositivo é unipolar
porque seu funcionamento depende apenas de um tipo de carga, pode ser elétrons
livres ou lacunas. Em outras palavras, um FET tem portadores majoritários, mas não tem
portadores minoritários;
• O FET é o dispositivo preferido para a maior parte das aplicações em chaveamento. Porque
não existem portadores minoritários em um FET. Portanto, ele pode entrar em corte mais
rápido visto que não há carga armazenada para ser retirada da área da junção;
Transistores FETs
• a porta tipo p e a fonte tipo n formam o diodo porta-fonte. Com um JFET, o diodo porta-
fonte fica sempre com polarização reversa. Em virtude da polarização reversa, a corrente
de porta IG é de aproximadamente zero, o que é equivalente dizer que o JFET tem uma
resistência de entrada quase infinita;
• O JEFT é um dispositivo controlado por tensão porque uma tensão na entrada controla
uma corrente na saída. Em um JFET, a tensão porta-fonte VGS determina a corrente que
circula entre a fonte e o dreno. Quando VGS é zero, circula
a corrente máxima no dreno no JFET. É por isso que um JFET é citado como um
dispositivo normalmente em condução. Por outro lado, se VGS é negativa o suficiente, as
camadas de depleção se tocam e a corrente de dreno é cortada
Transistores FETs
• Em (a) temos um JFET canal n porque o canal entre a fonte e o dreno é um semicondutor
tipo n. A Figura mostra o símbolo esquemático para um JFET canal n ( entende-se n sempre
com a associação de drenar corrente, ligado ao GND);
• Em (b) mostra um símbolo alternativo para um JFET canal n. Esse símbolo com a porta
deslocada é preferido por muitos engenheiros e técnicos. A porta deslocada aponta para o
final da fonte no dispositivo, uma vantagem definida em circuitos complexos de
multiestágios;
Transistores FETs
• Em (c) temos um JFET canal p. O símbolo esquemático para um JFET canal p, é similar ao do
JFET canal n, exceto que a seta da porta aponta no sentido oposto. O funcionamento de um
JFET canal p é complementar; isto é, todas as tensões e correntes são invertidas. Para
polarizar um JFET canal p inversamente, a porta fica positiva em relação à fonte. Logo, VGS
torna-se positivo.
Transistores FETs
• IDSS significa a corrente de dreno para a fonte com a porta em curto. Esse é o valor
máximo de corrente de dreno que um JFET pode produzir. As folhas de dados de um JFET
listam o valor de IDSS. Esse valor dado é um dos mais importantes do JFET e você deve
sempre procurar primeiro por ele porque é o limite superior da corrente do JFET;
Transistores FETs
• A Figura mostra as curvas de dreno para um JFET com uma IDSS de 10 mA.
A curva de cima é sempre para VGS = 0, a condição de porta em curto. Neste exemplo, a
tensão de estrangulamento é de 4 V e a tensão de ruptura é de 30 V. A curva
imediatamente abaixo é para VGS = –1 V, a próxima para VGS = –2 V, e assim por
diante. Como você pode notar, quanto mais negativa a tensão porta-fonte, menor
a corrente de dreno, ou seja, maior o estrangulamento.
Transistores FETs
Em(a) mostra a polarização da porta. A tensão negativa na porta de –VGG é aplicada na porta
por um resistor de polarização RG. Isso estabelece uma corrente no dreno que é menor que
IDSS. Quando a corrente do dreno circula por RD, ela estabelece uma tensão no dreno de:
Transistores FETs – Polarização na região ôhmica
• Quando polarizado na região ôhmica, o JFET é equivalente a uma resistência. Quando
polarizado na região ativa, o JFET é equivalente a uma fonte de corrente;
• A Figura em (c) mostra como polarizar um JFET na região ôhmica.
O ponto superior da reta de carga CC tem uma corrente de saturação de dreno de:
• A Figura em (a) mostra um circuito com polarização por divisor de tensão, o divisor de
tensão produz uma tensão que é uma fração da tensão de alimentação.
Subtraindo a tensão porta-fonte, obtemos a tensão no resistor da fonte:
Transistores FETs – Métodos de Polarização – Por divisão de Tensão