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Eletrônica Potência

Elementos Chaveamento

Rafael Polezi Lucas


rafael.lucas@unisociesc.com.br
Tubarão
Transistores

• Os transistores são dispositivos de estado sólido semelhantes aos diodos estudados nas
aulas anteriores. No entanto, são mais complexos e podem ser utilizados de diversas
formas, e por isso podemos dizer que o transistor é o componente ativo mais importante
na eletrônica e sua descoberta tornou possível a revolução dos computadores e
equipamentos eletrônicos;

• Na prática, hoje seria difícil encontrar um equipamento eletrônico que não possua um
transistor em seu circuito, seja como um componente discreto ou internamente em um
circuito integrado (CI), que pode possuir até mesmo milhões de transistores.
Transistores
• Há dois tipos principais de transistores: os transistores bipolar de junção (TBJs), e os
transistores de efeito de campo, hoje o tipo dominante em eletrônica digital;

• Apenas fazendo uma comparação superficial, os TBJs se destacam pela precisão e baixo
nível de ruído, enquanto os FETs se destacam pelo baixo consumo de potência, alta
impedância e comutação de alta corrente;

• A capacidade do transistor de amplificar sinais elétricos permitiu que


em pouco tempo este dispositivo, muito menor e consumindo muito menos
energia, viesse a substituir as antigas válvulas na maioria das aplicações
Eletrônicas. O transistor, diferentemente das válvulas, não necessita de uma
corrente adicional para aquecê-lo, e é muito menor que a válvula
“equivalente”.
Transistor não polarizado
• Um transistor tem três regiões dopadas. A região inferior é chamada de emissor, a região
do meio é a base e a região superior é o coletor. Em um transistor real, a região da base é
muito mais estreita comparada com as regiões do coletor e do emissor;

• O transistor da figura é um dispositivo npn porque existe uma


região p entre duas regiões n. Lembre-se de que os portadores
majoritários são elétrons livres em um material tipo n e as lacunas
em um material tipo p;

• Os transistores também podem ser produzidos também como


dispositivos pnp. Um transistor pnp tem uma região n entre duas
regiões p.
Transistor não polarizado
• O transistor tem duas junções: uma entre o emissor e a base e outra entre o coletor e a
base. Por isso o transistor é similar a dois diodos virados costa com costa. O diodo debaixo
é chamado de diodo-base emissor ou simplesmente diodo emissor. O diodo de cima é
chamado de diodo-base coletor ou diodo coletor;

• Devido à força de repulsão que cada elétron sofre dos


demais, os elétrons livres presentes na região n se
espalharão em todas as direções. Os elétrons livres na
região n se difundem através da junção e se recombinam
com as lacunas na região p. Visualize os elétrons livres em
cada região n cruzando a junção e recombinando-se com
as lacunas.
Transistor não polarizado

• O resultado é duas camadas de depleção. Para cada uma dessas camadas de depleção, a
barreira de potencial é cerca de 0,7 V na temperatura de 25°C para um transistor de silício.
(0,3 V a 25ºC para um transistor de germânio);

• O emissor é fortemente dopado. Por outro lado, a base é


fracamente dopada. O nível de dopagem do coletor é
intermediário, entre a forte dopagem do emissor e a fraca
dopagem da base. O coletor é fisicamente a região mais
Larga das três.
Transistor polarizado

• Aqui temos um transistor polarizado. O sinal de menos representa os elétrons livres.


O emissor fortemente dopado tem a seguinte função: emitir ou injetar elétrons livres na
base. A base fracamente dopada tem também uma função bem definida: passar os
elétrons injetados pelo emissor para o coletor. O coletor tem esse nome porque coleta
ou captura a maior parte dos elétrons da base;

• A fonte da esquerda VBB polariza diretamente o


diodo emissor e a fonte da direita VCC polariza
reversamente o diodo coletor. Embora sejam
possíveis outros métodos de polarização, o diodo
emissor polarizado diretamente e o diodo coletor
polarizado reversamente são os que produzem os
melhores resultados.
Transistor polarizado

• No instante em que a polarização direta é


aplicada no diodo emissor, os elétrons no emissor
ainda não penetraram na região da base. Se VBB for
maior que a barreira de potencial base-emissor,
os elétrons do emissor entrarão na região da base;

• Teoricamente esses elétrons livres podem circular


em qualquer um dos dois sentidos. Primeiro, eles
podem circular para a esquerda e sair pela base,
passando através de RB e indo para o terminal
positivo da fonte. Segundo, os elétrons livres podem
circular para o coletor.
Transistor polarizado
• Que caminho tomará a maioria dos elétrons livres?
A maioria deles seguirá para o coletor. Por quê?
Por duas razões: a base é fracamente dopada e muito
estreita. Uma dopagem fraca significa que os elétrons
livres têm um tempo de vida maior na região da base.
A região da base muito estreita significa que os elétrons
livres têm uma distância curta para chegar ao coletor.
Por essas duas razões, quase todos os elétrons
injetados pelo emissor passam da base para o coletor;
• Apenas um pouco de elétrons livres se recombinarão
com as lacunas na base fracamente dopada .
Depois como elétrons de valência, eles circularão pelo
resistor da base para o lado positivo da fonte VBB.
Transistor polarizado
• A maioria dos elétrons livres vai para o coletor, Uma
vez dentro do coletor, eles são atraídos pela fonte de
tensão VCC. Por isso, os elétrons livres circulam através
do coletor e de RC até alcançarem o terminal positivo
da fonte de tensão do coletor;

• Veja um resumo, VBB polariza diretamente o diodo


emissor, forçando os elétrons livres do emissor a entrar
na base. A base estreita e fracamente dopada dá à
quase todos os elétrons tempo de vida suficiente para
se difundirem no coletor. Esses elétrons circulam pelo
coletor, através de R C, e entram no terminal positivo
da fonte de tensão VCC.
Transistor Correntes

• Existem três correntes diferentes num transistor: a corrente no emissor


IE, a corrente na base IB e a corrente no coletor IC;

• Como o emissor é uma fonte de elétrons, ele tem a maior corrente.


Como quase todos os elétrons circulam para o coletor, a corrente no coletor é
aproximadamente igual à corrente no emissor, . A corrente na base é muito
menor se comparada com essas outras correntes, quase sempre menor que
1% da corrente do coletor;
Transistor Correntes
Transistor Correntes
Transistor Correntes
Transistor Conexão

• Existem três modos utilizados para conectar um transistor: em EC (emissor comum), CC


(coletor comum) ou BC (base comum);

• o lado comum ou o GND (terra) de cada fonte de tensão está conectado ao emissor. Por
isso, o circuito é tratado por conexão em emissor comum (EC);

• O circuito tem duas malhas. A da esquerda é a


malha da base e a da direita é a malha do coletor .
Transistor Conexão EB

• Na malha da base, a fonte VBB polariza o diodo emissor diretamente com RB como
resistência de limitação de corrente. Variando VBB ou RB, podemos variar a corrente da
base. Variando a corrente da base podemos variar a corrente do coletor. Em outras
palavras, a corrente da base controla a corrente do coletor. Isso significa que uma corrente
baixa controla uma corrente alta (coletor)
Transistor Conexão EB

• Na malha do coletor, uma fonte de tensão VCC polariza reversamente o diodo


coletor com RC. A fonte de tensão VCC deve polarizar o diodo coletor com tensão
positiva para que possa coletar os elétrons livres injetados na base;

• Na corrente da base circulando na malha da esquerda produz


uma tensão no resistor da base RB com a
polaridade positiva. De modo similar, a
corrente que circula no coletor na malha da direita produz uma tensão no resistor
do coletor RC deve ser positiva.
Transistor Conexão EB

• A notação com subscrito duplo é usada em circuitos com transistor. Quando os subscritos
são iguais, a tensão representa uma fonte (VBB e VCC). Quando os subscritos são
diferentes, a tensão é entre dois pontos do circuito (VBE e VEC);

• Pode-se calcular as tensões com subscritos duplos de qualquer circuito com transistor: Para
o Emissor Comum o VE é zero, a tensão fica
simplificada para:
Transistor Curva da Base
• Polarizar um transistor é aplicar em seus terminais tensões de polaridades apropriadas que
o levem às condições normais de funcionamento;

• inicialmente o cursor do potenciômetro está todo para o lado negativo da bateria B1, ou
seja, a tensão aplicada à base do transistor é 0;

• Nestas condições, a junção que existe entre a base e o emissor, que seria o percurso para
uma corrente da bateria B1, não tem polarização alguma e nenhuma corrente pode fluir. A
corrente de base do transistor é zero;

• nestas condições a corrente entre o coletor e


o emissor do transistor, percurso natural para a
corrente da bateria B2 é nula.
Transistor Curva da Base
• Movimentando gradualmente o cursor do potenciômetro no sentido de aumentar a tensão
aplicada à base do transistor, nada ocorre de anormal até atingirmos o ponto em que a
barreira de potencial da junção emissor-base do transistor é vencida. A tensão que
precisamos para iniciar a condução é a mesma que estudamos no caso dos diodos;

• Com 0,3 V, se o transistor for feito de germânio, e com 0,7 V, se o transistor for de silício.
Com uma tensão desta ordem, começa a circular uma
pequena corrente entre a base e o emissor.
Esta corrente, entretanto, tem um efeito
interessante sobre o transistor: uma corrente também
começa a circular entre o coletor e o emissor e esta
corrente é proporcional à corrente de base.
Transistor Curva da Base
Transistor Curva do Coletor

• À medida que movimentamos mais o potenciômetro, no sentido de aumentar a corrente


de base, observamos que a corrente do coletor do transistor aumenta na mesma
proporção;

• Se uma corrente de base de 0,1 mA provoca uma corrente de coletor de 10 mA, dizemos
que o ganho de corrente, ou fator de amplificação do
transistor, é 100 vezes. A corrente de coletor é 100 vezes
maior que a corrente de base. A proporcionalidade entre
a corrente de base e a corrente de coletor não se mantém
em toda a faixa possível de valores.
Transistor Curva do Coletor

• Há um ponto em que um aumento de corrente de base não provoca mais um aumento na


corrente de coletor que então se estabiliza. Dizemos que chegamos ao ponto de saturação,
ou seja, o transistor “satura”;

• Observe então que existe um trecho linear deste


gráfico, que é denominado “curva característica do
transistor”, em que existe uma proporção direta entre a
corrente de base e a corrente de emissor que ela provoca
Transistores comuns podem apresentar “ganhos” de
corrente entre 2 e 800, dependendo do modo como são
fabricados e a finalidade a que se destinam.
Transistor Tensão e Potência do Coletor

• A potência do transistor é igual à tensão coletor-emissor multiplicada pela corrente do


coletor. A potência é a causa do aumento da temperatura na junção do diodo coletor.
Quanto maior a potência, maior a temperatura na junção;

• Os transistores queimam quando a temperatura na junção está entre 150ºC e 200°C. Uma
das principais informações fornecidas pelas folhas de dados é a potência nominal máxima
PD(máx). A dissipação de potência máxima deve ser menor que PD(máx). Caso contrário, o
transistor será danificado.
Transistor Região de Operação
• A curva da figura tem regiões diferentes onde as ações de um transistor mudam. Primeiro,
existe a região do meio, onde VEC está entre 1 V e 40 V. Ela representa a operação normal
do transistor;

• Nessa região, o diodo emissor está diretamente polarizado


e o diodo coletor está reversamente polarizado. Além disso, o
coletor está capturando quase todos os elétrons que o emissor
está injetando na base;

• É por isso que a variação na tensão do coletor não afeta a


corrente do coletor. Essa região é chamada de região ativa.
Graficamente, a região ativa é a parte horizontal da curva. Em
outras palavras, a corrente no coletor é constante nesta região.
Transistor Região de Operação

• Outra região de operação é a região de ruptura. O transistor nunca deve operar nessa
região porque ele será danificado. Ao contrário do diodo Zener, que foi otimizado para
funcionar na região de ruptura, um transistor não foi projetado para operar na região de
ruptura;

• Onde a curva começa a aumentar, onde VEC está entre, 0 V


e alguns décimos de um volt. A parte inclinada da curva é
chamada de região de saturação. Nessa região, o diodo coletor
tem uma tensão positiva insuficiente para que o coletor possa
capturar todos os elétrons livres injetados na base. Nessa região,
a corrente na base IB é maior que a normal e o ganho de corrente
βcc é menor que o normal.
Transistor Região de Operação

• Na região ativa da figura, cada corrente do coletor é 100 vezes maior que sua corrente de
base correspondente.

• Com outros transistores, o ganho de corrente pode ser


diferente de 100, mas as formas das curvas serão similares. Todos
os transistores têm uma região ativa, uma região de saturação e
uma região de ruptura. A região ativa é a mais importante, porque
há a possibilidade de uma amplificação (um aumento) dos sinais
na região ativa.
Transistor Região de Operação

• A figura tem uma curva inesperada, a primeira curva debaixo. Observe que a corrente da
base é zero, mas ainda existe uma corrente do coletor. Essa curva inferior é chamada de
região de corte do transistor, e a baixa corrente do coletor é chamada de corrente de corte
do coletor;

• Por que existe uma corrente no coletor se não existe corrente


na base? Porque o diodo coletor tem uma corrente reversa de
portadores minoritários e uma corrente de fuga da superfície. Em
um circuito bem projetado, a corrente de corte do coletor é
baixa o suficiente para ser desprezada;

• Por exemplo, o 2N3904 tem uma corrente de corte do coletor


de 50 nA.
Transistor Região de Operação

• Um transistor tem quatro regiões de operação distintas: ativa, corte, saturação


e ruptura. Os transistores operam na região ativa quando são usados como amplificadores
de sinais fracos. A região ativa é algumas vezes
chamada de região linear porque variações no sinal de
entrada produzem variações no sinal de saída.
As regiões de saturação e corte são usadas nos
circuitos digitais e circuitos de computador, referidos
como circuitos de chaveamento.
Transistor Região de Operação
Transistor Região de Operação
Transistor Operação
Transistor Operação
Transistor Operação
Transistor Potência e Dissipação

• IC é a corrente CC nominal máxima do coletor. Isso significa que o 2N3904 pode conduzir
uma corrente direta de até 200 mA, desde que não exceda a potência nominal. O próximo
valor nominal, PD, é a potência nominal máxima do dispositivo. Essa potência nominal
máxima depende do que você está tentando fazer para manter o transistor frio. Se o
transistor não estiver sendo ventilado e não tiver um dissipador de calor, sua temperatura
no encapsulamento TC será bem mais alta que a temperatura ambiente TA;

• Em muitas aplicações um transistor de pequeno sinal como o 2N3904 não é


ventilado e não tem um dissipador de calor. Nesse caso, o 2N3904 tem uma
potencia nominal de 625 mW quando a temperatura ambiente TA é de
25º C.
Transistor Potência e Dissipação

• O fator de degradação do 2N3904 é dado como 5 mW/°C. Isso significa que você deve
reduzir a potência nominal de 625 mW por 5 mW para cada grau acima de 25°C;
• Uma forma de aumentar a potência nominal de um transistor é retirando o calor interno
mais rapidamente. Essa é a função de um dissipador de calor (uma massa metálica). Se
aumentarmos a superfície do encapsulamento do transistor, permitiremos que o calor seja
trocado com o meio ambiente mais facilmente.
Transistor Potência e Dissipação
Transistor Variações no ganho de Corrente

• O ganho de corrente βcc de um transistor depende de três fatores: do transistor, da


corrente no coletor e da temperatura. Por exemplo, quando você substitui um transistor
por outro do mesmo tipo, o ganho de corrente geralmente muda. Do mesmo modo, se a
corrente no coletor ou a temperatura mudar, o ganho de corrente muda;

• a folha de dados do 2N3904 fornece um hFE mínimo de 100 e um máximo de 300 quando a
temperatura for de 25ºC e a corrente no coletor de 10 mA. Se produzirmos milhares de
circuitos do mesmo tipo com o 2N3904, alguns dos transistores terão um ganho de
corrente tão baixo quanto 100 (pior caso), e outros terão um ganho de corrente tão alto
quanto 300 (melhor caso).
Transistor Variações no ganho de Corrente

• Quando a temperatura for de 25ºC (meio da curva), o ganho de corrente é 50 com 0,1 mA.
Com o aumento da corrente de 0,1 mA para 10 mA, hFE aumenta para um máximo de 100.
Depois ele diminui para menos de 20 a 200. Observe também o efeito da temperatura.
Quando a temperatura diminui, o ganho de corrente é menor (a parte debaixo da curva).
Por outro lado, quando a temperatura aumenta, hFE aumenta por quase toda a faixa de
corrente (a parte de cima da curva).
Transistores

• O transistor de junção bipolar (BJT) baseia-se em dois tipos de cargas: elétrons livres e
lacunas. É por isso que ele é chamado de bipolar: o prefixo bi significa “dois”;

• Temos também o transistor de efeito de campo (FET). Este tipo de dispositivo é unipolar
porque seu funcionamento depende apenas de um tipo de carga, pode ser elétrons
livres ou lacunas. Em outras palavras, um FET tem portadores majoritários, mas não tem
portadores minoritários;

• O FET é o dispositivo preferido para a maior parte das aplicações em chaveamento. Porque
não existem portadores minoritários em um FET. Portanto, ele pode entrar em corte mais
rápido visto que não há carga armazenada para ser retirada da área da junção;
Transistores FETs

• Existem dois tipos de transistores unipolares: FETs e MOSFETs;

• A figura a mostra uma pastilha de semicondutor tipo n. O terminal inferior é


chamado de fonte (source), e o superior é chamado de dreno (drain). A tensão de
alimentação VDD força os elétrons livres a circular da fonte para o dreno. Para fabricar um
JFET, um fabricante difunde duas áreas de semicondutor
tipo p em um semicondutor tipo n como mostra a Figura b
Estas regiões p estão conectadas internamente para obter
um único terminal externo simples chamado de porta
(gate).
Transistores FETs

• a porta tipo p e a fonte tipo n formam o diodo porta-fonte. Com um JFET, o diodo porta-
fonte fica sempre com polarização reversa. Em virtude da polarização reversa, a corrente
de porta IG é de aproximadamente zero, o que é equivalente dizer que o JFET tem uma
resistência de entrada quase infinita;

• os elétrons que circulam da fonte para o dreno devem passar pelo


estreito canal entre as camadas de depleção. Quando a tensão da
porta torna-se mais negativa, as camadas de depleção se
expandem e o canal de condução torna- -se mais estreito. Quanto
mais negativa for a tensão na porta, menor a corrente entre a
fonte e o dreno.
Transistores FETs

• O JEFT é um dispositivo controlado por tensão porque uma tensão na entrada controla
uma corrente na saída. Em um JFET, a tensão porta-fonte VGS determina a corrente que
circula entre a fonte e o dreno. Quando VGS é zero, circula
a corrente máxima no dreno no JFET. É por isso que um JFET é citado como um
dispositivo normalmente em condução. Por outro lado, se VGS é negativa o suficiente, as
camadas de depleção se tocam e a corrente de dreno é cortada
Transistores FETs

• Em (a) temos um JFET canal n porque o canal entre a fonte e o dreno é um semicondutor
tipo n. A Figura mostra o símbolo esquemático para um JFET canal n ( entende-se n sempre
com a associação de drenar corrente, ligado ao GND);

• Em (b) mostra um símbolo alternativo para um JFET canal n. Esse símbolo com a porta
deslocada é preferido por muitos engenheiros e técnicos. A porta deslocada aponta para o
final da fonte no dispositivo, uma vantagem definida em circuitos complexos de
multiestágios;
Transistores FETs

• Em (c) temos um JFET canal p. O símbolo esquemático para um JFET canal p, é similar ao do
JFET canal n, exceto que a seta da porta aponta no sentido oposto. O funcionamento de um
JFET canal p é complementar; isto é, todas as tensões e correntes são invertidas. Para
polarizar um JFET canal p inversamente, a porta fica positiva em relação à fonte. Logo, VGS
torna-se positivo.
Transistores FETs

• A Figura em (a) mostra um JFET com tensões de polarizações normais. Neste


circuito, a tensão porta-fonte VGS é igual à tensão de alimentação da porta VGG, e a
tensão dreno-fonte VDS é igual à tensão de alimentação do dreno VDD.
Transistores FETs

• Se conectarmos a porta e o dreno em curto, como mostrado em (b) , obteremos a corrente


de dreno máxima porque VGS = 0. A Figura (c) mostra o gráfico da corrente de dreno ID
versus tensão dreno-fonte VDS para esta condição de porta em curto. Note como a
corrente aumenta rapidamente e depois fica na horizontal quando VDS torna-se maior que
VP
Transistores FETs

• Quando VDS aumenta, as camadas de depleção se expandem. Quando VDS = Vp, as


camadas de depleção quase se tocam. O canal de condução estreito então estrangula ou
evita que a corrente aumente. É por isso que a corrente tem um limite superior de IDSS;

• A região ativa de um JFET é entre VP e VDS(máx). A tensão


mínima VP é chamada de tensão de estrangulamento ou
tensão de constrição e a tensão máxima VDS(máx) é a
tensão de ruptura;

• Entre o estrangulamento e a ruptura, o JFET funciona como


uma fonte de corrente de aproximadamente IDSS quando
VGS = 0.
Transistores FETs

• IDSS significa a corrente de dreno para a fonte com a porta em curto. Esse é o valor
máximo de corrente de dreno que um JFET pode produzir. As folhas de dados de um JFET
listam o valor de IDSS. Esse valor dado é um dos mais importantes do JFET e você deve
sempre procurar primeiro por ele porque é o limite superior da corrente do JFET;
Transistores FETs

• A tensão de estrangulamento separa as duas principais regiões do JFET. A região quase


horizontal é a região ativa. A parte quase vertical da curva de dreno abaixo do
estrangulamento é chamada de região ôhmica. Quando operando na região ôhmica, um
JFET é equivalente a um resistor com um valor aproximado de:
Transistores FETs

• A Figura mostra as curvas de dreno para um JFET com uma IDSS de 10 mA.
A curva de cima é sempre para VGS = 0, a condição de porta em curto. Neste exemplo, a
tensão de estrangulamento é de 4 V e a tensão de ruptura é de 30 V. A curva
imediatamente abaixo é para VGS = –1 V, a próxima para VGS = –2 V, e assim por
diante. Como você pode notar, quanto mais negativa a tensão porta-fonte, menor
a corrente de dreno, ou seja, maior o estrangulamento.
Transistores FETs

• A parte debaixo da curva é importante. Observe que uma VGS de –4 V reduz a


corrente de dreno para quase zero. Essa tensão é chamada de tensão porta-fonte
de corte e é representada por VGS(corte) nas folhas de dados. Nessa tensão de corte
as camadas de depleção se tocam. Em consequência, o canal de condução desaparece. É
por isso que a corrente de dreno é quase zero.
Transistores FETs
Transistores FETs

• A curva de transcondutância de um JFET é um gráfico de ID versus VGS. Fazendo a leitura


dos valores de ID e VGS para cada curva de dreno no circuito, podemos traçar a curva
abaixo. Observe que a curva não é linear porque a corrente aumenta mais rápido quando
VGS aproxima de zero.
Transistores FETs

• Todo JFET tem uma curva de transcondutância como o do gráfico.


Os pontos extremos da curva são VGS(corte) e IDSS. A equação para este gráfico é:
Transistores FETs

• Em virtude da função elevada ao quadrado nesta equação, os JFETs são frequentemente


chamados de dispositivos quadráticos. A função quadrática produz a curva não linear;

• A Figura abaixo mostra uma curva de transcondutância normalizada. Normalizada significa


que o gráfico é traçado usando razões como ID/IDSS e VGS/VGS(corte)
Transistores FETs

Na curva, o ponto de meio corte:


Transistores FETs – Polarização na Porta

Em(a) mostra a polarização da porta. A tensão negativa na porta de –VGG é aplicada na porta
por um resistor de polarização RG. Isso estabelece uma corrente no dreno que é menor que
IDSS. Quando a corrente do dreno circula por RD, ela estabelece uma tensão no dreno de:
Transistores FETs – Polarização na região ôhmica
• Quando polarizado na região ôhmica, o JFET é equivalente a uma resistência. Quando
polarizado na região ativa, o JFET é equivalente a uma fonte de corrente;
• A Figura em (c) mostra como polarizar um JFET na região ôhmica.
O ponto superior da reta de carga CC tem uma corrente de saturação de dreno de:

• Quando um JFET está polarizado na região ôhmica, podemos substituí-lo por


uma resistência RDS como mostrado ao lado. Com
esse circuito equivalente, podemos calcular a
tensão no dreno. Quando RDS é muito menor que
RD, a tensão no dreno é próxima de zero.
Transistores FETs – Polarização na
região ôhmica
Transistores FETs – Métodos de Polarização - Autopolarização
Transistores FETs – Métodos de Polarização – Por divisão de Tensão

• A Figura em (a) mostra um circuito com polarização por divisor de tensão, o divisor de
tensão produz uma tensão que é uma fração da tensão de alimentação.
Subtraindo a tensão porta-fonte, obtemos a tensão no resistor da fonte:
Transistores FETs – Métodos de Polarização – Por divisão de Tensão

• Do circuito de divisor de tensão, a tensão aplicada na porta é dado por:


Transistores FETs – Métodos de
Polarização – Por divisão de
Tensão
Transistores FETs – Métodos de Polarização – Por Fonte Dupla

• O circuito mostra a polarização da fonte com fonte


simétrica. A corrente no dreno é dada por:
Transistores FETs – Resumo de Polarização
Transistores FETs – Resumo de Polarização

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