II - Noções de Máquinas Elétricas - Transformadores
II - Noções de Máquinas Elétricas - Transformadores
II - Noções de Máquinas Elétricas - Transformadores
DE
MÁQUINAS ELÉTRICAS
TRANSFORMADORES
II – NOÇÕES DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
A) GERAÇÃO:
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força da queima de combustível é convertida em energia elétrica nos chamados
geradores.
B) TRANSMISSÃO:
C) DISTRIBUIÇÃO:
A) Transformadores de Comando
B) Transformadores de Isolação
C) Transformadores de Corrente
D) Transformadores de Potencial
E) Transformadores de Distribuição
F) Transformadores de Força
1) Nuclear ou envolvido
2) Encouraçado ou envolvente
1) Monofásico
2) Polifásico (principalmente o trifásico)
1) Enrolamentos concêntricos
2) Enrolamentos alternados
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O fenômeno de transformação é baseado no efeito da indução mútua. Veja a figura
acima, onde temos um núcleo constituído de lâminas de aço prensadas e onde foram
construídos dois enrolamentos.
V1 = N1 = a
V2 N2
- 15; 30; 45; 75; 112,5 ; 150; 225 ; 300 ; 500; 750 ; 1000; 1500; 2000; 2500; 5000 KVA
2.1.5.3 – CORRENTES
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Icc(A)= In(A)/ez(%) * 100
Onde:
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O deslocamento angular é indicado no mostrador de um relógio cujo ponteiro
grande (minutos) se acha parado em 12 e coincide com o fasor da tensão entre o ponto
neutro (real ou imaginário) e um terminal de linha do enrolamento de alta tensão e cujo
ponteiro pequeno (horas) coincide com o fasor da tensão entre o ponto neutro (real ou
imaginário) e o terminal de linha correspondente do enrolamento considerado.
A marcação dos terminais I, I, III e i, ii, iii são utilizados na figura apenas para fins
ilustrativos.
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2.1.5.5 – POLARIDADE:
A grande expansão dos sistemas elétricos exige o uso de correntes e tensões cada
vez maiores. Estes sistemas para serem controlados e protegidos precisam transmitir em
cada instante aos instrumentos de medição e proteção essas grandezas.
Cada TC tem o seu enrolamento primário ligado em série com o circuito de alta
tensão. A impedância do TC, vista do primário, é desprezível comparada com a do
sistema ao qual estará instalado, mesmo que se leve em conta a carga que se coloca no
seu secundário. Desta forma, a corrente que circulará no primário dos transformadores de
corrente estará em função do circuito de potência.
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da carga no circuito principal, conclui-se que a corrente no secundário varia com a carga
no sistema principal.
A relação real entre as correntes I1/I2 pode ser melhor compreendida através do
estudo da figura abaixo.
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As bobinas dos instrumentos são conectadas em série no secundário dos TC´s,
sendo que quanto maior o número de instrumentos, mais elevada é a tensão requerida
para fazer circular a corrente I2 correspondente aos amperes-espiras do primário.
Uma característica importante dos TC´s é que sempre devem ser operados com o
circuito fechado através das bobinas dos instrumentos ou através de chaves de curto-
circuito do secundário. Jamais se deve abrir o circuito do secundário de um TC quando o
circuito primário estiver em carga, já que a corrente I1 é fixada pela carga ligada ao
circuito externo.
Segundo a norma NBR 6856 da ABNT, os TC´s são classificados, de acordo com a
sua construção, em um dos seguintes tipos:
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2) Tipo Barra – Transformador de Corrente cujo enrolamento primário é constituído por
uma barra montada permanentemente através do núcleo do transformador. Os
enrolamentos primário e secundário são completamente isolados e permanentemente
montados no núcleo.
3) Tipo Janela – Transformador de Corrente sem primário próprio, construído com uma
abertura através do núcleo por onde passa um condutor formando o circuito primário. O
secundário é completamente isolado e é permanentemente montado no núcleo.
4) Tipo Bucha – Transformador de Corrente tipo janela projetado para ser instalado sobre
uma bucha de um equipamento elétrico. O enrolamento secundário é completamente
isolado e montado permanentemente no núcleo, enquanto que o primário não possui
isolamento, devendo ser usado junto com um disjuntor ou um TP.
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5) Tipo com Núcleo Dividido – Transformador de Corrente tipo janela em que parte do
núcleo é separável ou basculhante, para facilitar o enlaçamento do condutor primário. O
enrolamento secundário é completamente isolado e montado no núcleo. É muito comum
em instrumentos portáteis tipo amperímetro alicate.
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6) Tipo com Vários Enrolamentos primários – Transformador de Corrente com vários
enrolamentos distintos e isolados separadamente.
2.2.1.4 – Classificação
Estes TC´s são enquadrados pela ABNT nas seguintes classes de exatidão:
- 0,3 – 0,6 – 1,2 – 3,0.
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Figura A2 – limites da classe de exatidão 0,6 em TC para serviço de medição
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Figura A3 – limites da classe de exatidão 1,2 em TC para serviço de medição
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A expressão que relaciona β, FCR e FCT é a seguinte:
Onde:
Estes TC´s são enquadrados segundo a ABNT nas seguintes classes de exatidão:
- 5 e 10, enquanto que pela norma ANSI este valor é igual a 10. Consideramos que um
TC para proteção está dentro de sua classe de exatidão quando o seu erro de relação
percentual não for superior ao valor especificado, desde a corrente secundária nominal
até uma corrente igual a 20 vezes a nominal.
1) Tipo A (ANSI -> T): São todos os TC´s tipo enrolado, em que o fluxo de dispersão no
núcleo tem um efeito apreciável no erro de relação, e por isto este erro deve ser
determinado por teste. Possuem alta impedância secundária.
2) Tipo B (ANSI -> C): São todos os TC´s tipo bucha com enrolamento uniformemente
distribuído e aqueles em que o fluxo de dispersão tenha um efeito desprezível no erro
de relação de transformação, e desta forma este erro pode ser calculado. Possuem
baixa impedância secundária.
Além disso, são classificados na base do máximo valor eficaz da tensão que o
mesmo pode manter em seus terminais secundários sem que o erro de relação de
transformação ultrapasse o valor especificado quando está fornecendo à carga uma
corrente igual ao produto de sua corrente nominal pelo seu fator de sobrecorrente
nominal.
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2) Níveis de Isolamento
É definido pela máxima tensão do circuito ao qual o TC vai ser conectado, sendo
também padronizados por norma, tabelas 5, 6 e 7 da NBR 6856.
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Tabela 7 – Níveis de Isolamento para tensão máxima do equipamento
não inferior a 362 KV e não superior a 765 KV
3) Freqüência Nominal
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São normais as freqüências de 50 e 60 HZ, sendo esta última a utilizada no Brasil.
4) Carga Nominal
As cargas nominais são designadas pela ABNT por um símbolo formado pela letra
C seguida do número de VA´s correspondentes à corrente secundária nominal, variando
de C2,5 a C200.
Pela norma ANSI, são caracterizadas pelo símbolo B seguida de um número que
correspondente à carga em ohms, variando de B-01 a B-8,0.
5) Classe de Exatidão
A) TC´s para Medição: São enquadrados segundo a ABNT em uma das seguintes
classes de exatidão: 0,3 – 0,6 – 1,2 – 3,0 . Segundo a ANSI, as classes são 0,3 – 0,6 –
1,2. Considera-se que um TC está dentro de sua classe de exatidão quando os pontos
determinados pelo FCR e β estiverem dentro dos paralelogramos de exatidão, como já foi
explicado anteriormente.
B) TC´s para serviços de Proteção: Os TC´s para serviços de proteção devem ser
enquadrados nas classes 5 ou 10. Considera-se que um TC para proteção está dentro de
sua classe de exatidão quando o seu maior erro percentual não for maior que o
especificado desde uma corrente nominal até uma corrente 20 vezes a nominal.
Onde:
Is – corrente secundária;
Ie – corrente de excitação correspondente.
É o fator pelo qual se deve multiplicar a corrente primária nominal para se obter a
corerente primária máxima que um TC é capaz de conduzir em regime contínuo, sob
freqüência nominal e com a carga especificada, sem exceder os limites de elevação de
temperatura especificados.
Pela ABNT, os fatores térmicos nominais são: 1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 – 2,0, enquanto
que pela ANSI os fatores são: 1,0 – 1,33 – 1,5 – 2,0 – 3,0 – 4,0.
É o valor da corrente primária simétrica que o TC pode suportar por 1 segundo com
o secundário curto-circuitado sem exceder os limites de temperatura especificados para a
sua classe de isolamento.
É a tensão que aparece nos terminais da carga nominal imposta ao TC quando circula
uma corrente igual a 20 vezes a nominal sem que o erro da relação exceda ao valor
especificado.
É constituído por uma bobina primária com muitas espiras, um núcleo e uma
bobina secundária com menos espiras.
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A queda de potencial, pela impedância, desde o regime em vazio até o regime da
plena carga, tem que ser muito pequena.
Do exposto acima, resulta além de uma construção onde menores precauções são
necessárias; o fato de que para fins de medição, a precisão deve ser mantida em todas as
leituras, dentro de certos limites. Esta condição é bem mais fácil de ser satisfeita no caso
de medição de tensão, pois sua faixa de variação é bem menor do que no caso da
medição de correntes. (observar que com a variação da carga, oscila conjuntamente a
corrente, o mesmo não acontece com a tensão, cuja variação é bem menor).
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2.2.2.2 – Características Nominais
3) Freqüência Nominal
4) Carga Nominal
8) Polaridade
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Normalmente os TP´s mantêm os terminais secundário e primário de mesma
polaridade adjacentes.
9) Representação
O sinal de dois pontos ( : ) deve ser usado para representar relações nominais.
Exemplo: 120:1
O hífem ( – ) deve ser usado para separar relações nominais e tensões nominais
de enrolamento diferentes.
Exemplo: 13.800 – 115 , 120:1
O sinal ( x ) deve ser usado para separar tensões primárias nominais e relações
nominais de enrolamentos a serem ligados em série ou em paralelo.
Exemplo: 6.900 x 13.800 – 115 V , 60 x 120:1
A barra ( / ) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações
nominais obtidas por meio de derivações, seja do enrolamento primário ou seja no
enrolamento secundário.
Exemplo: 6900 / 8050 – 115 V , 60 / 70:1
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2.3 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ELABORADOR:
Autor desconhecido
DÚVIDAS:
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