4 - Transformador

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Conversão de Energia

4/10
Transformadores

1
Introdução
• É uma máquina estática;
• Embora ele não seja um dispositivo de
conversão de energia, é indispensável em
muitos sistemas de conversão de energia.
• É um dispositivo simples composto de dois
ou mais circuitos elétricos acoplados por
um circuito magnético comum.

2
Introdução
• Essencialmente consiste de dois ou mais
enrolamentos acoplados por um campo
magnético mútuo.
• Núcleos ferromagnéticos são utilizados para
promover o acoplamento magnético e altas
densidades de fluxo (pot. elevada).
• Transformadores com núcleo de ar têm
acoplamento magnético pobre (baixa pot.).

3
Introdução
• Para baixa frequência existem basicamente
dois tipos de construção: núcleos
envolvente e núcleo envolvido.

4
5
Introdução

6
Introdução
Introdução
• Os transformadores do tipo núcleo envolvido
permitem melhor isolamento, porém com maior
dispersão: transformadores de potencial (TP)
empregados para medição segura em baixa tensão
de altas tensões.
• Já os transformadores do tipo núcleo envolvente
reduzem a dispersão de fluxo, e são empregados
em transformadores de potência. Para operação
em baixa freqüência (50/60 Hz) os núcleos são
construídos com lâminas de aço-silício.
8
Introdução
• Também são de uso comum os
transformadores de corrente (TC),
empregados para medição de altas correntes
com instrumentos de baixa corrente
nominal, e os transformadores de pulso,
destinados a transferir sinais de comando de
um circuito de controle a um circuito de
potência mantendo o isolamento.
9
Introdução
• Para reduzir as perdas, o núcleo magnético
é formado por uma pilha de lâminas finas
em L ou em E, de aço siliconado.
• O objetivo de acoplar dois circuitos por um
caminho magnético pode ser o de transferir
sinais (de informação ou comando), ou mais
geralmente transmitir potência.

10
Introdução
• Para transformadores de baixa potência e
alta freqüência usados em circuitos de
telecomunicações, usa-se ligas
ferromagnéticas.

11
Introdução (funções)
• Os transformadores são utilizados para
isolar circuitos, protegendo assim de curto
circuito ou falhas na rede elétrica;
• Para casamento de impedância entre uma
fonte e uma carga, para se ter uma máxima
transferência de potência.
• Para medir tensões e correntes:
transformador de corrente (TC) e
transformador de tensão (TP).
12
Normas ABNT
• Transformador de Potência: Transformador cuja
finalidade principal é transformar energia elétrica
entre partes de um sistema de potência.
• Enrolamento: Conjunto de espiras que constituem
um circuito elétrico, monofásico ou trifásico, de
um transformador.
• Enrolamento primário: Enrolamento que recebe
energia.
• Enrolamento secundário: Enrolamento que fornece
energia
13
Normas ABNT
• Enrolamento de alta-tensão / baixa-tensão:
Enrolamento cuja tensão nominal é a mais
alta / baixa de todas, independentemente do
valor numérico da tensão.
• A NBR5356 define o transformador
abaixador como aquele no qual a tensão do
enrolamento primário é superior ao do
secundário, e elevador aquele cuja tensão
primária é inferior à secundária.
14
TRANSFORMADOR

15
TRANSFORMADOR

16
TRANSFORMADOR

17
Transformador Ideal
• Considerando um transformador com
enrolamento primário de N1 espiras e N2
espiras no secundário.

18
Considerações
• As resistências dos enrolamentos são desprezadas;
• Todo o fluxo é confinado ao núcleo, e enlaça
ambos os enrolamentos; as perdas no núcleo são
desprezadas;
• A permeabilidade do núcleo é infinita (i.e. =),
logo a corrente necessária para estabelecer o fluxo
no núcleo é desprezada ou ainda a força
magnetomotriz necessária para estabelecer o fluxo
é nula.
19
Transformador Ideal
• Quando o enrolamento primário é
conectado a uma tensão alternada v 1, um
fluxo variável irá se estabelecer no núcleo.
Uma tensão e1 irá ser induzida no
enrolamento e será igual à tensão aplicada
ao mesmo, se a resistência do enrolamento
é desprezada.
d
v1 e1  N1
dt 20
Transformador Ideal
• As linha de fluxo também enlaçam o enrolamento
secundário e induz uma tensão e2, que é igual à
tensão terminal v2.
d
v2 e2  N 2
dt
v1 N1
 a
v2 N 2
• Onde “a” é a relação de espiras do transformador.
21
Transformador Ideal
• Se uma carga é conectada ao enrolamento
secundário, uma fmm (N2i2) será produzida. Isto
irá fazer aparecer uma força contrária a N2i2, ou
seja, N1i1.
• Mas, como a fmm para estabelecer o fluxo num
transformador ideal é nula, pela lei de Ampère
temos que,
H .dl H .lmédio 0 N1i1  N 2i2
22
Transformador Ideal
• Ou ainda:
N1i1  N 2i2
i1 N 2

i2 N1
• Se mais corrente é drenada pela carga, mais
corrente irá fluir da fonte. Este é o balanço de
fmm necessário para do primário saber da
presença de corrente no secundário.

23
Transformador Ideal
• Pode-se ainda escrever:

v1i1 v2i2
• Ou seja, a potência instantânea de entrada
é igual a potência instantânea da saída do
transformador, desprezando-se as perdas.

24
Transformador Ideal
• Notar que não existe conexão física entre o
primário e o secundário, o que provê uma
isolação física entre a fonte e a carga.
Embora seja mantida a continuidade
elétrica.

25
Transformador Ideal
• Se a fonte for senoidal
as equações podem ser V1 N1
 a
escritas em termos de V2 N 2
seus valores RMS.
I1 N 2 1
 
I 2 N1 a
V1 I1 V2 I 2

26
Impedância de Transferência
• Considerando o caso de uma tensão senoidal
e uma impedância secundária Z2 tem-se,
(Sen fig. 2.7, pag.45)
V2
Z2 
I2
V1 aV2 2 V2 2
Z1   a a Z 2
I1 I 2 / a I2
2 '
Z1 a Z 2 Z 2 27
Impedância de Transferência
• Uma impedância Z2 conectada ao
secundário será vista no primário como uma
impedância Z2’.
• Uma impedância pode ser transferida do
secundário se seu valor for multiplicado
pelo quadrado da relação de espiras.

28
Impedância de Transferência
• Uma impedância no lado primário também pode
ser referida ao secundário, e neste caso o seu
valor deve ser dividido pelo quadrado da relação
de espiras:
' 1
Z1  2 Z1
a
• A impedância de transferência é importante
porque elimina a necessidade de um circuito
acoplado, simplificando o mesmo.

29
Exemplos
1. Um alto-falante de 9 de impedância é
conectado a uma fonte de 10V com impedância
interna de 1 . (Sen E 2.1, pag. 45)
a. Determine a potência recebida pelo alto-falante;
b. Para maximizar a transferência de potência para o
alto-falante, um transformador com relação de espiras
de 1:3 é usado entre a fonte e a carga. Determine a
potência entregue ao alto-falante.

30
Exemplos
2. Um transformador 1, 7,5kVA, 60Hz, 8kV/127V,
alimenta uma carga que consome 50A com
fp=0,92 indutivo sob tensão nominal.
a. Qual a impedância de carga? R: ZL = 2,5423,1º 
b. Qual a corrente no primário? R: I1 = 0,794-23,1º A
c. Quanto vale a impedância de carga vista pelo primário?
R: Z’L = 10081,3  23,1º 

31
Convenção dos Pontos
• Em enrolamentos acoplados, a simbologia dos
pontos indica os terminais que instantaneamente
apresentam mesma polaridade.

32
Polaridade
• Enrolamentos de transformadores ou de
máquinas elétricas são marcados para
indicar a polaridade dos terminais.
• Fig. 2.8 e Fig. 2.9, pág. 49.
• Terminais idênticos, do ponto de vista
elétrico, ou seja, se num instante a tensão
induzida é positiva, no outro terminal
também ocorre o mesmo.
33
Polaridade (cont.1)
• Em outras palavras, as tensões e 12 e e34 estão
em fase, e os terminais 1 e 3 são marcados
com um ponto.
• A polaridade indica como os enrolamentos
estão dispostos sobre o núcleo.
• Como normalmente somente os terminais
são visíveis, a polaridade deve ser
determinada experimentalmente.
34
Polaridade (cont.2)
• Fig. 2.8c, pág. 48.
• Com as conexões conforme a figura 2.8c, as
tensões V12, V34 e V13 são medidas.
• Se V13  V12+V34 significa que e12 e e43
estão em fase.
• Se V13  V12 - V34 significa que e12 e e43
estão defasadas de 180º.
35
Polaridade (cont.3)
• O conhecimento da polaridade é importante
para se conectar transformadores em
paralelo para compartilharem a mesma
carga.
• Uma conexão errada promoverá a
circulação de uma grande corrente que
poderá danificar o transformador.
• Fig. 2.9, pág. 49.

36
Transformador Real
• Num transformador real os enrolamento
possuem resistências, nem todos os
enrolamentos enlaçam o mesmo fluxo, a
permeabilidade do núcleo não é infinita e
ocorrem perdas no núcleo quando o
material é sujeito a variações de fluxo.

37
Transformador Real
• Dois métodos são usados na análise do
transformador real:
– Modelo de circuito equivalente baseado nas
características físicas.
– Modelo matemático baseado na teoria clássica
de circuitos magneticamente acoplados.

38
Transformador como Quadripolo

39
Transformador Real
• Fig. 2.10, pág. 50.
• O modelo do circuito equivalente permite
melhor visualização.
• A resistência dos enrolamentos é
representada, juntamente com uma
reatância de dispersão e então interligadas
por um transformador fortemente acoplado.

40
Transformador Real
• Mas, na prática, o núcleo tem
permeabilidade finita, e necessita de uma
corrente de magnetização para estabelecer o
fluxo no núcleo.
• Também ocorrem perdas no material
magnético, que podem ser representadas
por uma resistência.

41
Transformador Real
• Levando em conta estas últimas
considerações tem-se um transformador real
com suas imperfeições representadas por
impedâncias externas.

42
Circuito Equivalente Aproximado
• A queda de tensão I1R1 e I1X1 são
normalmente pequenas e |E1|  |V1|, de
modo que se pode mover o ramo de
magnetização para a extremidade do
transformador, e se a corrente de excitação
é uma pequena porcentagem da corrente
nominal (menos que 5%), pode-se também
remover o ramo de magnetização. Fig. 2.11,
pág. 52.
43
Determinação dos parâmetros do
circuito equivalente
• O modelo do circuito equivalente pode ser
utilizado para predizer o comportamento do
transformador.
• Os parâmetros R1, XL1, Rc1, Xm1, R2, XL2, e
N1/N2 podem ser determinados a partir de
ensaios de curto-circuito e de circuito
aberto.

44
Valores nominais
• Tipicamente um transformador traz as
seguintes características: 10kVA, 1100/110
volts.
• As tensões indicam que o transformador
tem dois enrolamentos, estas são
proporcionais à relação de espiras
(a=1100/110=10).
• 10kVA significa que cada enrolamento é
projetado para esta potência.
45
Valores nominais
• A corrente em cada terminal é 10000/1100
=9,09 A e 10000/110 = 90,9 A, ou seja,
quando uma corrente de 90,9 A flui pelo
enrolamento de baixa tensão, uma corrente
de 9,09 A irá fluir pelo enrolamento de alta
tensão.
• O enrolamento conectado à fonte é
chamado de primário, e irá suportar também
a corrente de excitação.
46
Teste de circuito aberto
• Aplica-se uma tensão do lado que for mais
conveniente ou disponível, mantendo-se o
outro lado em aberto.
• A corrente no primário é a corrente de
excitação e as perdas medidas por um
wattímetro são essencialmente as perdas no
núcleo.
(Sen Fig. 2.12, pág. 52).

47
Teste de circuito aberto
• Os parâmetros Rc e Xm podem então ser
obtidos a partir das medições de um
amperímetro, um wattímetro e um
voltímetro.
• As perdas obtidas serão as mesmas
aplicando-se a tensão em qualquer lado,
pois as perdas no núcleo dependem apenas
do valor máximo de fluxo no mesmo.
48
Teste de curto-circuito
• Aplica-se uma tensão no lado de alta tensão
e curto-circuita-se o enrolamento de baixa
tensão.
• Como a resistência do ramo de excitação é
muito maior que a resistência dos
enrolamentos, esta pode ser desprezada.
(Fig. 2.13, pág. 52).

49
Teste de curto-circuito
• Como Zeq=Req+jXeq é pequena, somente
uma pequena tensão é suficiente para
atingir a corrente nominal.
• Os parâmetros Req e Xeq podem ser
determinados a partir da leitura do
amperímetro, voltímetro e wattímetro.
• Como a tensão aplicada nestas condições é
pequena, as perdas lidas no wattímetro são
devido às perdas no cobre.
50
Teste de curto-circuito
• Em um transformador bem projetado
R1=a2R2 e XL1=a2XL2.
• Exemplo 2.2, pág. 55.

51
Testes
circuito-aberto e curto-circuito

52
Regulação de tensão

53
Regulação de tensão

Variac – Varivolt – Transformador variável 54


Regulação de tensão
• Assim como em uma fonte de tensão, a
impedância interna de um transformador faz
com que a tensão terminal seja menor que a
esperada.
• Fig. 2.14, pág. 58.
• Sem carga: V2|NL= V1/a
• Com carga: V2|L= V2|NL ± V2
55
Regulação de tensão
• Uma grande variação de tensão é
indesejável para muitas cargas.
• O transformador deve ser projetado para
pequenos valores de impedância interna.
• A figura de mérito utilizada para identificar
a variação de tensão com a carga é chamada
regulação de tensão: V2  V2
VR  NL L
V2 L
56
Regulação de tensão
V2'  V2'
• Referido ao primário tem-se: VR  NL
'
L

V 2 L

• A tensão com carga é normalmente tomada


como a tensão nominal |V’2|L=|V’2|nom=, e |
V’2|NL=|V1|, assim,
'
V1  V2
VR (%)  '
nom
x100%
V2
nom

57
Regulação de tensão
• A regulação de tensão depende do fator de
potência da carga. A magnitude de V1 será
máxima se o fasor I’2Zeq1 estiver em fase
com V’2. 2 + eq1=0

2 é o ângulo da impedância de carga;


eq1 é o ângulo da impedância equivalente do
transformador.
58
Regulação de tensão
2 = -eq1
• A máxima regulação de tensão ocorre se o
ângulo do fator de potência da carga for o
mesmo ângulo da impedância equivalente
em atraso.
• Ex. 2.3, pág. 60.

59
Transformadores de Potencial e Corrente
• Estes transformadores são usados frequentemente em
aplicações de instrumentação para compatibilizar os
valores das tensões e correntes com as faixas de operação
de um medidor ou de algum outro instrumento. Por
exemplo, a maioria da instrumentação para sistemas de
potência de 60 Hz baseia-se em tensões na faixa de 0-120
V eficazes e correntes na faixa de 0-5 A eficazes.
• Em outras palavras, os transformadores de potencial e de
corrente (também referidos como transformadores de
instrumentação) são projetados para, na prática,
funcionarem tão próximo quanto possível dos
transformadores ideais. 60
Transformadores de Potencial e Corrente

OBS: Zb é a impedância burden (limite)


que minimiza as perdas no núcleo em
61
trafos reais.
Eficiência
• A eficiência em um transformador pode chegar
a 99%.
Pout

Pout  Pc  Pcu
• Pout potência de saída;
• Pc perdas no núcleo;
• Pcu perdas no cobre.

62
Eficiência
• As perdas no cobre são função da corrente
de carga: Pcu=I21R1+I22R2
• As perdas no núcleo dependem do fluxo e
da tensão aplicada, que permanecem
constante.
• A potência de saída é dada por:
Pout=V2I2cos2

63
Eficiência
• Logo,
V2 I 2 cos  2

V2 I 2 cos  2  Pc  I 22 Req 2

• Como a tensão é constante, a eficiência


depende da corrente (I2) e do fator de
potência da carga (cos 2).

64
Máxima eficiência
• Para V2 e 2 constantes a máxima
eficiência ocorre quando,
d
0
dI 2
2
Pc  I Req 2
2

• Ou seja, “as perdas no núcleo igual às


perdas no cobre”.
65
Máxima eficiência
• Para V2 e I2 constantes a máxima eficiência
ocorre quando,
d
0
d 2
 2 0  cos  2 1
• “A máxima eficiência ocorre quando as
perdas no núcleo são iguais às perdas no
cobre e o fator de potência da carga é
unitário (carga resistiva)”. 66
Eficiência (ou energia) 24h
• Os transformadores de potência são
projetados para máxima eficiência ocorrer
próximo do valor nominal de saída.
• Transformadores de distribuição, no
entanto, operam abaixo da potência nominal
de saída na maior parte do tempo.
• Logo, tais transformadores devem ser
projetados para máxima eficiência ocorrer
na potência média de saída.
67
Eficiência (ou energia) 24h

energia de saída em 24h


 AD 
energia de entrada em 24h
energia de saída em 24h
 AD 
energia de saída em 24h  perdas em 24h

• Ex. 2.4, SEN pág. 62.

68
Autotransformador
• Um único enrolamento é montado sobre um
núcleo e o secundário é obtido a partir de
uma derivação deste enrolamento.
• Os enrolamentos primário e secundário são
fisicamente conectados.
• Fig. 2.16, pág. 67.

69
Autotransformador
• O princípio básico de operação é o mesmo
que o transformador com dois enrolamentos.
• Se as bobinas enlaçam o mesmo fluxo no
núcleo do transformador,
V1 N1
 a
V2 N 2

70
Autotransformador
• Se a derivação do secundário puder
deslizar, a tensão de saída pode variar de
0< V2 <V1.
• O fluxo nos dois enrolamentos é o mesmo,
logo,
FU N1  N 2 I1
FL  N 2 I 2  I1 
I1 1

I2 a 71
Autotransformador
• As tensões e correntes terminais se
relacionam da mesma maneira que um
transformador com dois enrolamentos.
• A vantagem dos autotransformadores são a
baixa reatância de dispersão, baixas perdas,
baixa corrente de excitação e o aumento da
potência nominal para o secundário.
• Ex. 2.6, pág. 67.

72
Transformadores Trifásicos
• São utilizados em sistemas de transmissão
de energia;
• Pode ser construído de duas maneiras:
– Conexão de 3 transformadores monofásicos;
– Com uma estrutura magnética comum.

73
Banco de Transformadores
monofásicos
• As possibilidades de conexão são: Y - , 
- Y,  -  e Y – Y.
• Na conexão em Y os terminais de mesma
polaridade são conectados ao neutro;
• Na conexão em  os terminais são
conectados uns aos outros com polaridades
opostas.

74
Banco de Transformadores
monofásicos
• A relação entre a tensão e corrente de linha
e a tensão e corrente de fase é
– Y: VL=3½VF
IL=IF
 : VL=VF
IL= 3½IF

75
Banco de Transformadores
monofásicos
• Os kVAs totais do transformador trifásico
são igualmente compartilhados por cada
fase do transformador.
• Y - : Usada comumente para redução de
tensão, com a possibilidade de aterramento
do neutro;
  - Y: Usada normalmente como elevador
de tensão;

76
Banco de Transformadores
monofásicos
  - : Tem a vantagem de um
transformador poder ser removido para
manutenção e os dois restantes podem
continuar fornecendo a potência para as
cargas (trifásico) com 58% do valor original
isto é conhecido como conexão V;
• Y – Y: é raramente usada por ter problemas
com corrente de excitação e tensões
induzidas.
77
Deslocamento de fase
• Algumas conexões causam deslocamento
de fase entre as tensões de linha do primário
e do secundário.
• No caso de uma conexão Y – , os fasores
VAN e Va estão alinhados, mas a tensão de
linha VAB é adiantada da tensão do
secundário de linha Vab em 30º.

78
Equivalente Monofásico
• Considerando que os enrolamentos do
transformador são praticamente idênticos e
que a fonte e a carga são balanceadas, as
tensões e correntes no primário e no
secundário também são balanceadas.
• As correntes e tensões são iguais em todas
as fases, somente defasadas de 120º.

79
Equivalente Monofásico
• Basta portanto analisar uma das fases.
• O equivalente monofásico pode ser obtido
considerando-se todas as fontes e cargas
conectadas em Y.
• A carga em  pode ser conseguida a partir
da transformação Y- .

80
Transformação Y- 
• Fig. 2.19 (Pág. 72)
VL VL / 3
Z  , ZY 
IL / 3 IL
Z
3
ZY

• A razão de espiras do VL / 3
equivalente Y-Y é: a'   3a
VL / 3a
(Slide 39) 81
Conexão em V
• Em uma conexão – de três trafos
monofásicos, um dos trafos pode ser
removido, e o sistema continua a entregar
potência à carga.
• É realizada em situações de emergência,
quando um dos trafos tem que ser removido
para reparos.

82
Sistema Por-Unidade (PU)
• Os valores para simulação de um
transformador pode ser restrito à faixa entre
0 e 1, utilizando-se a normalização dos
mesmos com relação a uma base ou
referência;
quantidade
pu 
base

83
Sistema PU
• As principais vantagens deste sistema são:
– Parâmetros e variáveis em uma pequena faixa
de valores;
– Não é necessário referenciar valores entre os
enrolamentos primário e secundário.
• Normalmente os valores de potência e
tensão são escolhidos como base.

84
Sistema PU
• Geralmente os valores base são os valores
nominais do transformador.

Selecionados Pbase e Vbase


Pbase
I base 
Vbase
2
Vbase Vbase
Z base  
I base Pbase
85
Circuito Equivalente em PU
• Fig. 2.26
'
V1 I1Z eq1  V 2

• Em PU:
V1, pu I1, pu Z eq1, pu  V2, pu

86
Perdas no Cobre a plena carga
• Seja,
Pcu , FL I R21 Req1

I R21 Req1
• Em PU: Pcu , FL| pu  Req1, pu
Pbase
• Ou seja, é mais útil que o valor ôhmico na
determinação do desempenho do transformador.

87

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