Confissões de u
Confissões de u
Confissões de u
issõesdeum Est
adi
sta
Nãoencontr
orepouso,Nãoencont
ropaz.Pr
ocuroconfor
to,
masnãooencont ro.Si
nto-
me
i
ncapazdesoluci
onarocaosquecausei,
est
ouder ast
os.Si
nto-
mel ouco,conf
uso,Ésombr i
oo
l
ugarem quemeencont r
o,nãohál
uz,nãoaencontro,
Nãocon-sigogrit
arporqueninguém me
ouve,
estousozi
nho.
«
Bel
a!»
,«Bel
a!»
,mi
nhaf
il
ha,
ondeest
ásquenãomeouv
es?
Ondeest
áami
nhacami
saazul
..
.pr
eci
sodel
a.
Deixem-
meconfessar-vosqueomedoeacov ardi
aseapode-raram demi m.Dur
antemuit
os
anosmergul
heiprofundamentenoconfor
todopoderedeixei
-meláficar
.Cri
eil
obosfer
ozesao
l
ongodestesanos,ali
mentei-
oseesqueci
-medecuidardopovo.
Senti
-meconf or
távelnasv
aidadesebenessesqueopodermeconcedi a,
usufruídetodasel
as
j
untament ecom oslobosfer
ozesquecri
ei.Nãoosculpo,denada,porqueelessãofrutosda
minhacriação,f
uieuqueoscr i
eieosali
menteicom poderesebenessesedescur ei
of i
m que
mef oiconfi
adopelomeuant ecessor
.
Nãofoimi
nhaint
ençãocausar
-vosdor
,masopoderconf
or-t
ouosmeusmedose
i
nsegur
anças.
I
níciodavidapol
ít
ico-part
idár
iaDesdemui tocedofui
combatente,num t
empoem queomai s
i
mpor t
antequeseal mejavaeraaliberdadedospovosem t
odaAf r
ica,l
utamosf erozmentepar
a
quepudéssemosal cançarali
berdadeent r
etodosospovosafr
icanos.
Confissõesdeum
Estadi
stasaíat
antateoriadaconspiração,quem f
oment
ouistoentrenós,ospov osafr
icanos?
Estranhoéquenósnuncaconsegui mosdarpassossignifi
ca-ti
voscom object
ivossustent
ávei
s
paraocr esci
ment oeconômicoesocialdonossocontinente,Ospovosafri
canos,depoisda
i
ndependênci a,entr
aram num i
mpasse,dominadosporum f ant
asmaquenãonosdei xoufazer
nadaenuncanosdei xar
ásairdest
apri
sãoem quenosencont r
a-mos,porqueistotudosão
sit
uaçõesmui t
ocompl exasecaóti
cas,
dopont odev i
stadaanálisepol
í
ticoousocial,nós
temosgr avespr obl
emasquenosi mpedem deprogredir
.
Entrenóstemosgravesprobl
emasdeconfiança,
cadapaí
s,i
ndivi
dual
ment
e,sof
rede
problemascomuns,mas,aomesmot empo, t
ambém nãoconsegui
mosenvi
daresf
orçospar
a
quejun-tospossamosfazerÁfr
icacr
escer
.
Ol
hai
quemui
tosest
adi
stas,
tal
comoeu,
ador
mecer
am nasbenessesdopoder
,por
queo
f
ant
asma,emboracom l
ongai
dade,aindaémuitopresent
enasnossasmentes,associ
adoaos
f
act
orescul
tur
aisedev
idoàconf
iguraçãogeogr
áfi
caecultur
aldosnossospovos.
AHistór
iaconta,
emesmonai dademédi
a,quenasgr andesNaçõeseci vi
l
izaçõesespalhadas
pel
omundo, osescrav
oseram osquemaistrabalhav
am, porisso,éimportantequesef i
xea
i
deiadequenóssomosmai sdoqueaquil
oaquenost entaram r
eduzirdurantesécul
os.Éramos
j
ovensimaturosquecarr
egavam afor
çadev erAngol
al i
vredaopr essãocolonial
.Nuncahouve
umaestrat
égiaquenospermiti
ssegover
naremant eraest abi
li
dadesocialeeconómi caque
al
mejámos,quenóseor estodosnossosir
mãosal mejavam.
Est
ávamosf or
madosem gr upos,
deNor teaSul,deEsteaOeste,
éramosquatr
ogrupos,e
ai
ndaoutrosmais,
espalhadosporAngol a,
queformávamosoenor mebatal
hãodosrevol
tados
com asi
tuaçãodeopressãoesegr egaçãoraci
alqueocolononosimpunha.
Nalinhadaf rentetí
nhamosaFNLA, UNI TAeoMPLAcom al ider
ançadeHoldenRoberto,
NgolaCabango, JonasMalhei
roSavi
mbi ,Agosti
nhoNeto,Vi
ri
atodaCruz,Ni
toAlveseoLopo
doNasci ment o,osenti
mentoeracomum, eeraodeverAngolali
vredequal
queropressão
col
onial.Vendoest esguerr
eir
osalutarcom bravur
atodojovem comoeu,naquel
etempo, se
enchiadeor gulhoealmejavasercomoel es,
estarcom el
es.