AULA 01
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3º PERÍODO
LEONILA MARIA DE MELO MEDEIROS
INTRODUÇÃO
DIREITO E JUSTIÇA
CONCILIADORES
MEDIADORES AUXILIARES DA JUSTIÇA
PREVISÕES NO CPC:
JURISIDIÇÃO
LIDE
PROCESSO DIALÓGICO
DA AUTOTUTELA OU AUTODEFESA
DA ARBITRAGEM
A solução do conflito é entregue a terceira pessoa desinteressada do objeto
da disputa. Historicamente a arbitragem deu-se de duas formas:
Arbitragem facultativa: através de um árbitro nomeado pelas partes
(sacerdotes, anciãos)
Arbitragem obrigatória : através de um árbitro nomeado pelo Estado
(direito romano).
Quando os indivíduos perceberam dos males deste sistema, eles
começaram a preferir a solução amigável e imparcial através de árbitros,
pessoas de confiança mútua em quem as partes se louvam para que
resolvam os conflitos.
Esta interferência era confiada aos sacerdotes, cujas ligações com as
divindades garantiam soluções acertadas, de acordo com as vontades dos
deuses, ou aos anciãos, que conheciam os costumes do grupo social
integrado pelos interessados.
O árbitro pautava-se pelos padrões acolhidos pela convicção
coletiva, inclusive pelos costumes. Assim, historicamente, pode-se dizer
que o juiz surgiu antes do legislador.
À medida que o Estado foi se afirmando e conseguiu impor-se aos
particulares, nasceu também a sua tendência de absorver o poder de ditar as
soluções para os conflitos. Foi ocorrendo assim uma evolução, onde por
exemplo, no direito romano, passou-se da arbitragem facultativa à
obrigatória.
Foram criadas regras destinadas a servir de critério objetivo e
vinculativo para tais decisões, evitando julgamentos arbitrários e
subjetivos. Surgiu, então, o legislador.
Lei das XII Tábuas ? ano 450 ? marco histórico fundamental. Após,
completou-se o ciclo histórico, evoluindo-se da justiça privada para a
justiça pública, na qual o Estado, já fortalecido, impõe-se sobre os
particulares, impondo sua solução aos conflitos de interesses.
No Brasil, o diploma legal que atualmente rege a Arbitragem é a Lei
nº. 9.307, de 23 de setembro de 1996.
Com o arbitramento obrigatório, surge a jurisdição, última etapa na
evolução dos métodos compositivos do litígio.
DA JURISDIÇÃO
A jurisdição se exerce através do processo, que, no momento, pode-
se conceituar como sendo o instrumento por meio do qual os órgãos
jurisdicionais atuam para pacificar as pessoas conflitantes, eliminando os
conflitos e fazendo cumprir o preceito jurídico pertinente a cada caso que
lhes é apresentado em busca de solução.
Processo é o instrumento de que se serve o Estado para, no exercício
da sua função jurisdicional, com a participação das partes e obedecendo ao
procedimento estabelecido na legislação processual, resolver os conflitos
de interesses, solucionando-os.
A efetividade do processo deve ser entendida como a capacidade
desse sistema para eliminar concretamente, com justiça, as insatisfações e
os conflitos, fazendo cumprir o Direito. Também como a sua aptidão para
alcançar os escopos sociais e políticos da jurisdição. Para que isso ocorra é
necessário aparelhar o direito processual para o cumprimento de toda essa
complexa missão. Nesse sentido, se torna absolutamente necessária a
identificação dos pontos sobre os quais se faz necessária uma análise mais
acurada e a tomada de decisões e implementação de medidas mais
urgentes.