Filosofia Moral - 2019-2
Filosofia Moral - 2019-2
Filosofia Moral - 2019-2
Imperativo
Ordem; imposição moral.
Categórico
Que se impõe de forma absoluta; não condicional.
Imperativos hipotéticos
• Um imperativo hipotético é uma ordem cuja realização
depende de uma condição.
1 - Se me esforçar na juventude, então
terei uma vida melhor.
Ética de Kant:
• É deontológica, formal e universal;
• Funda-se na autonomia do agente moral;
• Destaca o papel das intenções do agente moral;
• Não faz depender a moral da felicidade ou de
outro resultado da ação moral.
Perguntas:
Perguntas:
2. Se agir moralmente significa agir de acordo com uma lei que imponho a
mim mesmo, o que me garante que todos irão escolher a mesma lei
moral? Se o imperativo categórico é produto da minha vontade, não será
possível que pessoas diferentes escolham imperativos categóricos
diferentes? Justifique.
Cenários de resposta:
1. Não. Kant adota uma posição muito dura contra a mentira. O dever de
dizer a verdade prevalece sempre, independentemente das
circunstâncias particulares e das consequências.
2. Quando determinamos o imperativo moral a seguir – diz Kant -, não
escolhemos enquanto pessoas particulares, mas sim como seres
racionais. A lei moral não depende de cada um de nós enquanto
indivíduos com interesses e desejos. Isto significa que, enquanto seres
racionais, se nos abstrairmos dos nossos interesses e desejos
chegaremos à mesma conclusão, ou seja, a um imperativo categórico
(incondicional), universal e absoluto.
1. No conjunto de itens 1 a 8, selecione apenas as opções que permitem
obter afirmações possíveis de serem subscritas por Immanuel Kant.
1. O João afirma que age moralmente ao recusar-se a copiar nos testes. Fá-lo porque considera que terá
menos prejuízos com esta atitude, já que um zero e a vergonha por que passaria seriam sempre
piores do que um mau resultado conseguido num teste feito sem recorrer à fraude.
2. Um cidadão que ajuda a capturar um assassino em série faz o que é moralmente correto, quer o seu
motivo seja o dever, quer seja a esperança de ser recompensado pelos riscos que correu.
3. Os magnatas que, como Bill Gates, doam em vida (ou em testamento) parte da sua fortuna fazem o
que é correto, mas não agem moralmente se a sua ação visar sentirem-se bem consigo mesmos e
com os outros.
4. Michael Bloomberg, um dos homens mais ricos dos Estados Unidos e presidente da câmara de Nova
Iorque, agiu moralmente ao assumir o compromisso de doar uma boa parte da sua fortuna, uma vez
que pretende ensinar aos seus filhos o valor do dinheiro.
5. Agem moralmente as pessoas que são caritativas quando o fazem sem nenhum outro motivo de
vaidade ou interesse, mas apenas porque reconhecem o dever de ajudar outros seres humanos,
agindo unicamente com base nesse dever.
6. Agem moralmente as pessoas que são caritativas sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse,
mas apenas pelo prazer em espalhar alegria à sua volta e se poderem alegrar com o contentamento
dos outros.
7. É moralmente irrelevante o motivo que leva a Rita a auxiliar os seus colegas na organização do estudo
para os testes, uma vez que os ajuda a conseguir melhores resultados, coisa que não seria possível
sem a sua preciosa colaboração.
8. Um cidadão que ajuda a capturar um assassino em série faz o que é moralmente correto se, e apenas
se, o seu motivo for o dever, mesmo com prejuízo dos seus interesses, entre eles, o risco que corre ao
fazê-lo.
Respostas:
3, 5 e 8
Complete o quadro:
DEONTOLOGIA DE KANT
Definição de ação
moralmente correta
Critério de
moralidade
Virtudes da teoria
Objeções à teoria
Complete o quadro:
DEONTOLOGIA DE KANT
Critério de
moralidade Imperativo categórico.
A lei moral exige respeito absoluto pelo dever, pelo cumprimento de certas
normas como não matar, não roubar e não mentir. A palavra imperativo
designa dever, ordem, obrigação. A palavra categórico significa absoluto,
incondicional.
Assim, respeitar a lei moral ou o que ela ordena é uma obrigação absoluta.
O que a lei moral ordena – cumprir o dever por puro e simples respeito
pelo dever – é, para Kant, uma exigência que tem a forma de um
imperativo categórico.
Ordena que uma ação boa seja realizada pelo seu valor intrínseco, que
seja querida por ser boa em si e não por causa dos seus efeitos ou
consequências. O cumprimento de deveres como não roubar ou não
mentir é uma obrigação absoluta.
O que são deveres absolutos?
Os critérios de avaliação
da ação são: intensidade,
duração, certeza,
proximidade e extensão.
Hedonismo – Jeremy Bentham
Intensidade:
O prazer visado deveria ser o mais forte possível.
Duração:
Deveria escolher-se o prazer mais duradouro.
Certeza:
Entre dois prazeres, o escolhido deveria ser aquele que
temos maior probabilidade de conseguir atingir.
Proximidade:
Se podemos escolher entre um prazer muito distante e
outro que está próximo, devemos escolher este último.
Extensão:
Quantas pessoas irão beneficiar da ação.
Utilitarismo e hedonismo
Hedonismo Utilitarismo
PRAZERES INFERIORES
Associados ao prazer físico e imediato de
natureza animal.
1 - Segundo Mill o que faz com que uma ação tenha valor moral é
a utilidade. O critério da moralidade de um ação é o princípio de
utilidade. Uma ação deve ser realizada se e só se dela resultar a
máxima felicidade possível para o maior número possível de
pessoas que são por ela afetadas. O princípio de utilidade é por
isso também conhecido como o princípio da maior felicidade. Uma
ação boa é a mais útil, ou seja, a que produz mais felicidade global
ou, dadas as circunstâncias, menos infelicidade. Quando não é
possível produzir felicidade ou prazer, devemos tentar reduzir a
infelicidade. É costume resumir-se o princípio de utilidade mediante
a fórmula «A maior felicidade para o maior número».
Consolidação conhecimentos ética utilitarista
Conceito Descrição