Poemas Da Priapeia
Poemas Da Priapeia
Poemas Da Priapeia
9
Por que em mim no tem veste a parte obscena, indagas?
Indaga se algum deus seus dardos cobre:
s claras o senhor do cu detm seu raio,
no se oculta o tridente ao deus das guas;
nem Marte esconde aquela espada com que bravo
87
10
54
Se escreveres E D e no meio uma barra,
vers pintado quem te quer varar.
68
Se, rstico, pareo ter inculta fala,
perdo!, no junto livros, junto frutos.
Mas rude embora, fora eu ouo meu senhor
a ler, e uns termos aprendi de Homero:
pra ns o que caralho chama de karkalon
e o que chamamos cu chama de cleon.
10
15
20
88
25
30
35
1
Carminis incompti lusus lecture procaces,
conueniens Latio pone supercilium.
Non soror hoc habitat Phoebi, non Vesta sacello,
nec qua de patrio uertice nata dea est,
sed ruber hortorum custos, membrosior aequo,
9
Cur obscena mihi pars sit sine ueste requiris?
quaere tegat nullus cur sua tela deus.
Fulmen habens mundi dominus tenet illud aperte;
nec datur aequoreo fuscina tecta deo.
Nec Mauors illum, per quem ualet, occulit ensem;
89
10
68
Rusticus indocte si quid dixisse uidebor
da ueniam: libros non lego, poma lego.
Sed rudis hic dominum totiens audire legentem
cogor Homereas edidique notas.
Psolen ille uocat quod nos psoloenta uocamus
10
15
90
20
25
30
91
35