Manual - IMAP - Imk305ts PDF
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MANUAL DE INSTRUO
E OPERAO
1. Introdues.............................................................................................................................. 06
2. Descrio Tcnica................................................................................................................... 28
2.1. Dados Tcnicos.................................................................................................................... 28
-2-
2.1.1. Dados Tcnicos do Veculo............................................................................................... 28
2.1.2. dados Tcnicos do motor.................................................................................................. 28
2.1.3. Dimenses......................................................................................................................... 29
3. Posicionamento....................................................................................................................... 39
3.1. Posicionamento do guindaste no lugar de trabalho............................................................. 39
3.1.1. Seleo da rea de trabalho............................................................................................. 39
3.1.2. Reaes sobre o terreno................................................................................................... 40
4. Manejo do equipamento.......................................................................................................... 52
4.1. Por em funcionamento......................................................................................................... 52
4.1.1. Antes de por em funcionamento dirio.............................................................................. 52
4.1.2. Antes de por em funcionamento o motor da estrutura...................................................... 52
4.1.2.1. Controle do nvel de leo do motor................................................................................ 52
4.1.2.2. Colocao do motor em funcionamento......................................................................... 53
4.1.2.3. Controle do nvel de combustvel................................................................................... 53
4.1.2.3.1. Controle do indicador de nvel de combustvel............................................................ 53
4.1.2.3.2. Abastecendo de combustvel...................................................................................... 54
4.1.2.4. Controle do nvel do leo hidrulico............................................................................... 54
4.1.2.5. Regulagem do assento do operador.............................................................................. 54
4.1.2.6. Indicador hormetro........................................................................................................ 55
4.1.2.7. Unidade de controle do motor........................................................................................ 55
4.1.2.8. Unidade de controle do motor descrio........................................................................ 55
4.1.3. Colocao do motor em funcionamento............................................................................ 55
4.5. Outros................................................................................................................................... 62
4.5.1. Conexo dos parabrisas.................................................................................................... 62
4.5.2. Painel................................................................................................................................. 62
4.5.3. Descrio do painel........................................................................................................... 63
5. Jib auxiliar................................................................................................................................ 64
5.1. Jib......................................................................................................................................... 64
5.2. Montar o jib para 14 m.......................................................................................................... 64
5.2.1. Ferramentas e acessrios necessrios............................................................................. 64
5.2.2. Preparativos...................................................................................................................... 64
5.2.3. Montagem.......................................................................................................................... 65
7. Manuteno............................................................................................................................. 70
-4-
SUMRIO
Este manual de instruo descreve a mquina IMK 30.5 e serve tanto operao
quanto manuteno.
Contem instrues sobre as especificaes de segurana, indicaes para a utilizao
deste manual, uma descrio da mquina assim como instrues para o manejo da
mesma, quanto a posicionamento, manuteno e reparao de possveis avarias.
As especificaes e instrues deste manual so vlidas somente para a mquina cujo
nmero de srie descreve a pgina anterior.
O guindaste pode ser posto em funcionamento somente quando o pessoal de
operao e/ou manuteno, tenha lido e entendido corretamente este manual,
familiarizando-se com o equipamento e com todos seus detalhes.
Para os trabalhos com o guindaste, pode ser necessrio que vrias pessoas sejam
includas no desenvolvimento dos trabalhos. Assegure-se ento de que estas pessoas
conheam as normas ou captulos que a cada um lhe interessar.
Em caso de apresentar falhas que no possam ser resolvidas pelos prprios meios e
conhecimentos, lhes oferecemos atenciosamente a ajuda de nossa assistncia tcnica.
Para isso necessitamos saber o tipo de guindaste e o nmero de srie. Esta informao
se encontra gravada na placa do fabricante do guindaste que se encontra na estrutura.
(Placa de Identificao).
Voc pode comunicar-se com nosso servio de assistncia tcnica no seguinte
endereo e nmero telefnico.
Fbrica/Comercial
Rua Francisco J. Lopes, 1436 - CEP 95.500.000
Fone/Fax-Smile (051) 662-8500
Santo Antonio da Patrulha - Rio Grande do Sul - RS.
Ou atravs de E-mail: imap@imap.com.br ou ainda na lista
de revendedores regionais constantes na listagem anexa.
Escritrio
Rua Francisco J. Lopes, 766 CEP 95.500.000
Fone/Fax-Smile (051) 3662-8929
Santo Antonio da Patrulha - Rio Grande do Sul - RS
-5-
1. INSTRUES
As utilizaes do guindaste para outros fins dos que esto descritos neste manual
ficam proibidas.
Se seu guindaste tiver que ser usado para trabalhos que no so mencionados neste
manual e precisar ser modificado ou equipado para tais fins, tenha presente que a
modificao da construo pode comprometer a segurana, a capacidade de carga e a
estabilidade do guindaste e produzir acidentes. Portanto, dirija-se primeiro a seu servio
de assistncia tcnica da IMAP S.A. Indstria e Comrcio. Uma modificao do
equipamento deve obrigatoriamente contar com nossa aprovao.
INDICAO
ATENO
CUIDADO
PERIGO
-7-
Vlido para processos de trabalho ou de funcionamento que devem ser cumpridos
para evitar o perigo de vida de pessoas e que compreende tambm a indicao de
CUIDADO.
Perigo de vida.
Recomendaes:
O operador do equipamento deve estar seguro de que cada pessoa que intervenha no
guindaste tenha lido e entendido as especificaes de segurana.
As normas que esto descritas a seguir, assim como o prprio manual de instrues,
oferece toda uma srie de indicaes para evitar situaes de perigo.
Alem disso, como norma geral, todos os que se ocupam da operao, movimentao,
manejo e manuteno ou a reparao de avarias do guindaste, devem levar em conta, os
princpios da fsica, e aplicar as medidas de segurana que delas se deduzam.
Exemplos:
Manipulao de cargas.
Cdigo de trnsito.
Roupa de proteo.
O operador do guindaste tem que ter sido autorizado expressamente para seu manejo.
-9-
O operador deve manter uma correta forma fsica, no ser facilmente irritvel, no
sofrer ataques epilticos e no consumir drogas ou lcool que podem produzir uma
diminuio de sua capacidade visual, fsica ou mental.
A competncia para o manejo do guindaste tem que ser definida e cumprida, para
assim determinar a responsabilidade no aspecto da segurana.
Para todos os trabalhos que tem haver com o posicionamento para operao,
funcionamento, equipamento, manuteno e reparao, todas as instrues e
recomendaes presentes neste manual devem ser cumpidas.
ATENO
Manipulao de cargas.
Proteger o acidentado.
Instalao hidrulica.
CUIDADO
- 11 -
1.5.8 Indicaes de segurana para a manipulao com leos e
combustveis.
Este material no se considera perigoso para a sade, mas deve ser utilizado
seguindo as prticas de higiene industrial e de segurana adequada.
Os leos do motor usados podem conter componentes nocivos que podem provocar
cncer de pele. Ver nota na seo informao toxicolgica Pele deste captulo.
Olhos
Lavar os olhos minuciosamente com grande quantidade de gua mais ou menos
durante 15 minutos, assegurando que os mesmos estejam abertos. Em caso de
aparecer ou persistir dor ou enrijecimento, solicitar assistncia mdica.
Pele
Lavar minuciosamente com gua o mais rpido possvel. Tirar a roupa contaminada e
lav-la cuidadosamente.
Ingesto
Enxaguar a boca no caso de ocorrncia de contaminao oral.
A ingesto deste produto pouco provvel, a menos que se trate de um ato
deliberado. Se este for o caso, no induzir ao vmito, procurar ajuda mdica.
Inalao
A inalao de gases, vapores ou neblinas causa a irritao do nariz e garganta, ou
produz tosse, conduzir o intoxicado ao ar livre. Solicitar ajuda mdica se os sintomas
persistirem.
Conselhos mdicos.
Incndios em locais fechados devem ser extinguidos por pessoal treinado provido de
equipamentos de respirao autnoma. Pode-se usar gua para esfriar zonas
prximas expostas ao calor, assim como objetos ou recipientes.
Produtos de decomposio.
1.5.8.4 Medidas que devem ser tomadas em caso de derrame acidental dos
produtos.
Precaues de manipulao.
Evitar o contato com os olhos. Em caso de respingos, cobrir o rosto com um visor ou
culos de segurana, escolhendo a proteo que lhe parea mais apropriada.
Evitar o contato freqente ou prolongado com um produto novo ou usado.
Devem manter-se nveis elevados de higiene pessoal e de limpeza do lugar de
trabalho.
Lavar as mos minuciosamente depois da utilizao.
- 13 -
Usar roupas limpas e troca-las uma vez sujas. No guardar os panos sujos nos bolsos.
Preveno de incndios.
Condies de armazenamento.
Limites de exposio.
Roupa protetora.
Quando tiver que entrar em contato com estes produtos se deve utilizar indumetrrias
protetoras impermeveis e/ou luvas.
Proteo de respirao.
- 14 -
1.5.8.7 Estabilidade e Reatividade.
Materiais a evitar
Olhos
Em caso de acontecer contato ocular acidental improvvel que se produza algo alm
que um pico transitrio ou enrijecimento.
Pele
improvvel que danifique a pele em caso de contato breve ou ocasional; porm, a
exposio ao produto prolongado ou freqente pode danificar a pele e produzir
dermatites.
Ingesto.
improvvel que provoque danos em caso de haver ingerido uma dose pequena. No
entanto, uma quantidade maior pode provocar nuseas e diarria.
- 15 -
Inalao.
A temperatura ambiente normal improvvel que este produto represente perigo por
inalao devido a sua baixa volatilidade.
A exposio ao vapor, neblinas ou gases produzidos durante o uso normal podem
irritar os olhos, nariz e garganta.
Pode ser nociva a inalao em caso de exposio ao vapor, neblina ou gases
produzidos pela decomposio trmica.
Mobilidade
Os fluidos podem penetrar no subsolo provocando a contaminao de guas
subterrneas.
Persistncia e Biodegradabilidade.
Potencial bioacumulativo.
Toxicidade aqutica
Os fludos podem formar uma pelcula sobre a superfcie das guas, ocasionando
danos fsicos aos organismos, alem disso, prejudicar a transferncia de oxignio.
1.6.1 Caractersticas.
Um sinal gestual dever ser preciso, simples, amplo, fcil de realizar e compreender e
claramente distinguvel de qualquer outro sinal gestual.
A utilizao dos braos ao mesmo tempo se far de forma simtrica e para um s sinal
gestual.
O encarregado dos sinais dever poder seguir visualmente o desenrolar das manobras
sem estar ameaado por elas.
Ateno.
Se no lhe do as condies previstas no ponto anterior, se recorrer a um ou vrios
encarregados.
dos sinais suplementares.
O encarregado dos sinais dever dedicar-se exclusivamente a dirigir as manobras e a
segurana dos trabalhadores situados nas proximidades.
- 17 -
O operador dever suspender a manobra que est realizando para solicitar novas
instrues quando no puder executar as ordens recebidas com as garantias de
segurana necessrias.
- 18 -
1.6.3 Gestos codificados
- 19 -
SIGNIFICADO DESCRIO IMAGEM
IMAP
IMAP
- 20 -
SIGNIFICADO DESCRIO IMAGEM
- 21 -
SIGNIFICADO DESCRIO IMAGEM
- 22 -
SIGNIFICADO DESCRIO IMAGEM
- 23 -
SIGNIFICADO DESCRIO
- 26 -
No empregar fusveis aos do tipo de intensidade original. No devem utilizar-se
nunca fusveis reparados.
- 27 -
2. DESCRIO TCNICA
SCANIA 143 E 4
Sistema hidrulico:
- 28 -
MEMORIAL DESCRITIVO
EQUIPAMENTO: GUINDASTE HIDRULICO DE CABO IMK 30.5 TS
CARACTERSTICAS TCNICAS
DIMENSES
- Comprimento total 12.500mm
- Largura total 2.580mm
- Altura total 4.000mm
- Comprimento recolhido.............................. 11 m
- Comprimento estendido............................. 31 m
- Estendido com dois JIBS........................... 47.5 m
- Comprimento dos JIBS.............................. 8.6 + 8.2 m
- Defasagem do JIB...................................... 12
- Velocidade de extenso............................. 10 m/min
- Velocidade de elevao de 0 a 75........... 80 segundos
- Ponta da lana........................................... 04 roldanas
- Ponta do JIB............................................... 01 roldana
SAPATAS ESTABILIZADORAS
- Largura total com extenso das sapatas 6343 mm
GIRO
OBSERVAO
Os trabalhos com o guincho auxiliar e JIB so executados com o mesmo guincho
principal. Utilizando um sistema de travamento do bloco do gancho principal na lana, e
possibilitando a liberao do cabo de ao para os trabalhos com o JIB, atravs de um
conjunto de roldanas e seu respectivo gancho, tornando-se vantagens operacionais tais
como: agilidade na operao, preparao rpida, alm de evitar danos ao cabo por
movimentos indevidos, menor custo de manuteno.
DADOS CONSTRUTIVOS:
CABINE: Construda a partir de uma armao em tubos de metalon revestida com fibra
de vidro, revestida internamente com estofamento, dotada de vidros temperados, porta de
acesso com fechadura, janela basculante com amortecedor, banco anatmico regulvel,
painel de comando com indicador eletrnico de carga, interruptores para luz interna,
faris, ventilador, buzina, alarme bip para fim de curso do moito e excesso de carga.
CILINDROS HIDRULICOS:
- 30 -
CILINDROS: De duplo efeito, obtidos a partir de tubos de ao trefilado espelhado ST 52
sem costura, com acabamento interno brunido.
HASTES: Obtidas a partir de barras de ao SAE 1045 retificado H9, com eletrodeposio
de cromo duro, conferindo-lhe dureza, proteo e acabamento superficial permitindo baixo
coeficiente de atrito, perfeita vedao e durabilidade.
VEDAES: Feitas atravs de gaxetas e anis raspadores de Molythane, auto
lubrificados e anis O`ring de base nitrlica.
CIRCUITO HIDRULICO:
BOMBA HIDRULICA: Do tipo duplo de engrenagens para presso de at 140 Kg/cm e
vazo varivel de acordo com a rotao do motor, sendo ligada atravs de eixo cardam
tomada de fora acoplada ao cmbio do veiculo.
CANALIZAES:
RGIDAS: Feitas atravs de tubos de ao sem costura trefilado e recozido para alta
presso, conforme DIN 23910 (NB DA ABNT EB 193) e conexes atravs de anis de ao
endurecidos, cravamento com duplo friso que confere total segurana de vedao,
testadas conforme norma ANSI A92-2-1990.
DISPOSITIVOS DE SEGURANA
- Sinalizador sonoro de final de curso do cabo do moito
- Trava de segurana no gancho
- Indicador de carga eletrnico na cabine para monitorar a carga iada e prevenir
excessos
- Indicador do ngulo da lana
- Freio automtico do giro
- Freio automtico do guincho
- Hormetro
- Sinalizao nos pra-choques e pra-lamas, feitos de acordo com
- 31 -
a legislao vigente.
- Iluminao para trabalhos noturnos (opcional).
- Vlvulas de segurana em todos os cilindros hidrulicos
LANA JIB: Construda a partir de tubos de ao, em forma treliada, dotado de suportes
articulveis para sua fixao na extremidade da 3 lana telescpica e suportes para
fixao junto a lateral da lana externa.
OPCIONAIS
_____________________________
RESPONSVEL TCNICO
Eng. Luiz Medeiros da Silva
CREA 41066-D
Ger. Pesquisa e Desenvolvimento
- 32 -
- 33 -
- 34 -
2.2.1- DESCRIO MONTAGEM GERAL
- 35 -
2.3 Diagrama Operacional
49
48
47
46
45
44
43
42
41
40
39
38
37
36
35
34
75
33
70
32
65
31
30 60
29 55
28
ALTURA DO SOLO (m)
50
27
26
45
25
24
23
40
22
21 35
20
19
30
18
17
16 25
15
14
20
13
12
11 15
10
9
8
10
7
6
5
5
4
CL
3 00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
0m 9,6m 16,6m 23,6m 30,6m
0
RAIO DE OPERAO
Obs. 1: Caso seja necessrio estender as lanas na posio horizontal, providenciar apoio compatvel.
Obs. 2: Devido a constante evoluo da tecnologia, dos processos e cincia dos materiais, a IMAP/SA
Indstria e Comrcio se reserva o direito de modificar, alterar, descontinuar produtos que a seu critrio no
estejam plenamente de acordo com o estado da tcnica atual, podendo estas informaes serem alteradas
sem prvio aviso.
Nota: No grfico anterior sombrear as zonas pintadas que se mostram no grfico de abaixo. Este ltimo
grfico no deve se utilizar referencia, o mesmo s para ilustrar as zonas a sombrear.
- 36 -
TABELA DE CARGAS E ALCANCES DO IMK 30.5
75 2.00 30.50 3.80 17,96 5.60 6.50 7.30 6,08 11.08 2.5 14.00 0.50
70 3.05 30.50 5.15 13,10 7.60 6.50 9.90 4,42 14.36 1.8 17.70 0.46
65 3.80 27,08 6.60 10,22 9.57 5,91 12.40 3,43 17.53 1.1 21.30 0.40
60 4.60 21,44 8.30 7,82 11.40 4,44 14.90 2,78 20.55 0.9 24.60 0.36
55 5.30 16,73 9.52 6,00 13.44 3,35 17.30 2,32 23.41 0.7 27.90 0.33
50 6.00 13,48 10.67 4,77 15.07 2,60 19.40 1,99 26.00 0.5 31.00 0.26
- 37 -
TABELA DE CARGAS E ALCANCES DO IMK 30.5
40 7.30 4,96
35 7.86 4,13
30 8.31 3,54
25 8.70 3,11
20 9.02 2,79
15 9.27 2,57
10 9.45 2,43
05 9.56 2,34
00 9.6 2,31
- 38 -
3 POSICIONAMENTO
A: 12,9 m.
B: 6,35 m.
CUIDADO
Se o terreno apropriado, o equipamento deve ser nivelado horizontalmente com a
ajuda dos estabilizadores equipados com as sapatas de apoio. Somente com o
equipamento nivelado corretamente podem ser alcanados os valores de carga que
aparecem na tabela de cargas. Se o terreno no o suficientemente resistente as
reaes dos apoios, se deve aumentar a base de apoio de maneira que as presses se
repartam em uma base maior. Utilizar s materiais estveis como tabues, madeiras
- 39 -
quadradas (exceto conferas) ou pranchas de ao com almas soldadas para evitar que as
sapatas resvalem na construo da nova base de apoio.
Os tabues ou madeiras quadradas devem ter uma altura mnima de 8 cm. Devem
estar livres de ns e no devem ter rachaduras. Distribuir do modo como mostra a figura.
PERIGO.
No caso da construo de uma nova base de apoio, se esta fosse demasiado fraca
por ser realizada com materiais pouco resistentes ou mal colocada. Existe perigo de
tombamento.
PERIGO.
PERIGO.
Deve-se observar a velocidade do vento no lugar de trabalho. O vento no deve
exceder de 9 m/seg. Para que a tabela de cargas seja vlida. A estabilidade se reduz com
o aumento do raio da lana e quanto maior seja a superfcie da carga manipulada exposta
ao vento.
PERIGO.
Os estabilizadores devem ser totalmente entendidos. Perigo de tombamento.
- 40 -
Tipo de solos Da N/cm2 (Kg/cm2)
A) Solo terraplenado, no compactado artificialmente 01
B) Solo virgem, evidentemente intacto.
1 lado, turfa, terreno pantanoso 00
2 solos no ligados, suficientemente consolidados:
Areia fina areia mdia 1 -5
Areia grossa, cascalho
3 Solos ligados:
Pastoso 00
Brando 04
Rijo 10
Semi-slido 20
Duro 40
4 Rocha pouco quebradia em estado so sem
corroses e em jazidas favorveis.
Em sucesso comprimida de camadas 15
Em formaes de grande massa ou de pilhas 30
ATENO
Se tiver a mais mnima dvida sobre a resistncia do solo no lugar de
posicionamento, deve ser realizada uma inspeo do terreno por exemplo, com um
equipamento de sondagem por percusso.
As rvores se movem
7 Vento muito forte 13.9 - 17.1 50 - 61 completamente. Difcil andar contra
o vento.
- 42 -
3.2.2 Reduo da velocidade do vento
preciso realizar um estudo das condies de trabalho, baseado na norma DIN 1055 parte 4.
Peso da carga = 22 t.
Para esta velocidade, e de acordo com o grfico seguinte, a presso mxima exercida pelo
vento de 5.06 Kg/m.
Esta fora, que a mxima permitida exerce uma presso efetiva sobre a carga de:
De novo, no grfico, localizamos a mxima velocidade permitida que, neste caso, tem
queda reduzida 6.6 m/Seg.
- 43 -
3.2.3 Prescrio do vento em funo de sua velocidade.
Quando o equipamento tem que trabalhar prxima a uma linha eltrica e ante a dvida que
esta possa estar sob tenso, devero observar-se as seguintes distncias de segurana entre o
elemento do guindaste mais prximo a linha e esta.
- 44 -
Quando no se conhece, a tenso nominal no se conhece se dever manter sempre uma
distncia mnima de 5 metros.
Se apesar de ter levado em conta estas observaes, acidentalmente se toca a linha com o
equipamento observar as seguintes precaues.
Manter a calma
Permanecer na cabina do equipamento.
Alertar as pessoas prximas ao equipamento para que no toquem na mquina.
Retirar o equipamento da zona de perigo
Se tiver de abandonar o equipamento, SALTE da mesma, NO APOIE.
INDICAO.
- 45 -
INDICAO.
CUIDADO.
No exterior do tanque (1) se encontra o nvel que se deve observar para conhecer o
nvel de leo do tanque.
Para comprovar o nvel do leo todos os cilindros hidrulicos tm que estar recolhidos
e a mquina em posio de transporte.
O nvel de leo ter de situar-se entre as marcas. (2) e (3).
Caso necessrio, repor leo segundo se indica no captulo de manuteno.
- 46 -
3.4.2 Conexo da tomada de fora.
ATENO
Tanto a conexo como a desconexo da tomada de fora devem realizar-se com o
seletor de velocidade em ponto morto para evitar danos tanto a prpria tomada de foras
como a caixa de cmbio.
Uma vez que tenha selecionado em ponto N, deixar transcorrer uns segundos antes
de conectar a tomada de fora para que o eixo secundrio da caixa tenha deixado de girar
completamente.
Girar o comando da tomada de fora (1), do ponto 0 ao ponto 1;
INDICAO
ATENO
Uma vez terminadas as manobras com os estabilizadores no esquecer de
desconectar a tomada de fora.
- 47 -
3.4.3 Montagem das sapatas de apoio
PERIGO
Colocar as sapatas dos estabilizadores de forma segura para que a carga possa
repartir-se uniformemente.
PERIGO
Os estabilizadores tem que ser estendidos sempre a largura que indiquem as tabelas
que vai se utilizar. Se no for assim, existe perigo de tombamento.
INDICAO
- 48 -
Do lado direito:
Acionar simultnea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de extenso dos estabilizadores horizontais (5) e (9).
A lana horizontal traseira (9) e a dianteira (5) se estendem.
Do lado esquerdo:
Acionar simultaneamente ou individualmente, segundo necessidade, as
alavancas de extenso dos estabilizadores horizontais (6) e (10) e dianteira
(6) as lanas de patolas horizontais traseira (10).
De ambos lados:
Acionar simultnea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de extenso dos estabilizadores verticais (11) (12) (13) e (14).
Os cilindros verticais (11),(12),(13) e (14) se estendem. O nmero de
revolues do motor aumenta automaticamente. O guindaste se eleva do solo.
O guindaste deve elevar-se tanto quanto seja possvel at que os
pneumticos percam contato com o terreno. O guindaste se encontra agora
sobre os estabilizadores.
Observar em todo momento a posio da bolha no indicador de nvel.
PERIGO
O equipamento deve ser estabilizado de tal maneira que a bolha de ar se encontre
no centro geomtrico do nvel indicador. Caso se trabalha com o equipamento e a bolha
de ar no se encontra no centro do nvel indicador, Existe perigo de tombamento.
- 49 -
3.4.5 Recolher os estabilizadores.
Os estabilizadores devem ser recolhidos ao finalizar os trabalhos com o
equipamento. As sapatas de apoio devem desmontar-se e colocar-se em seus suportes.
Nos comandos das patolas existem, alavancas para os cilindros verticais e
alavancas para os horizontais.
De ambos lados:
Acionar simultnea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de retrao dos estabilizadores verticais (11), (12), (13) e (14).
Os cilindros verticais (11), (12),(13) e (14) se recolhem. Os pneumticos se
apiam no solo.
Observar a todo o momento a posio da bolha no indicador de nvel.
PERIGO
- 50 -
ATENO.
ATENO.
INDICAO.
- 51 -
4. MANEJO DO EQUIPAMENTO.
CUIDADO.
Ao realizar estes testes, o equipamento tem que estar parado, o motor no pode
estar em funcionamento.
Ao manejar os distintos lquidos, combustveis e fludos se tem que ter em conta as
normas de segurana correspondentes. (ver captulo 1).
Colocar o equipamento em uma superfcie que seja o mais uniforme possvel. A
lana deve estar em posio de transporte e os estabilizadores recolhidos.
Assegure-se que o freio de estacionamento do veculo se encontre aplicado.
CUIDADO.
CUIDADO.
- 52 -
Tirar a vareta indicadora do nvel do
leo as marcas assinaladas (figura 4-
1)
Caso necessrio, completar o leo do
motor seguindo as indicaes dadas
no manual do motor.
figura 4-2
ATENO.
- 53 -
4.1.2.3.2 Abastecendo de combustvel.
CUIDADO.
Antes de abastecer o tanque, desligar o motor. No fumar nem utilizar chama viva
quando se est abastecendo o tanque. Tem-se que observar a legislao vigente em
matria de manejo de combustvel diesel.
No derramar combustvel.
CUIDADO.
- 54 -
1- Regulagem de altura.
2- Regulagem longitudinal.
3 Ajuste do peso.
4 Regulagem transversal.
ATENO.
Deve observar-se o indicador contagiro do motor (figura 4-5, 1). A rotao do motor
no dever ultrapassar as 2500 rpm.
figura 4-7
4.2.4 Controle da temperatura do leo hidrulico.
- 56 -
figura 4-8
4.2.5 Indicador de temperatura do motor
ATENO.
CUIDADO.
Quando o motor est quente, o radiador se encontra submetido a uma presso que se
deve levar em conta no momento de efetuar a verificao do nvel.
Figura 4-10
PERIGO
figura 4-13
- 59 -
CUIDADO
Os movimentos giratrios devem ser feitos sempre com suavidade. Quanto maior
seja a extenso da lana, maior ser a suavidade dos movimentos. Antes de executar
qualquer movimento de giro ser necessrio assegurar-se de que o espao que vai ser
ocupado pela lana e a torre se encontram livre de pessoas e obstculos. Ao chegar na
posio desejada, a alavanca deve ser solta lentamente para a aplicao progressiva do
freio e o movimento de giro. Cessar com suavidade evitando o movimento pendular da
carga.
Para girar na direo horria, empurre a alavanca do comando (1) para frente.
Para girar na direo anti-horria, puxe a alavanca do comando (1) para trs.
ATENO.
figura 4-14
- 60 -
4.4.2.1.1 Sistema de segurana para o telescpico.
A velocidade de extenso das lanas pode ser selecionada pela alavanca I que
seleciona o funcionamento com uma ou duas bombas.
Alem disto a velocidade de extenso da lana se pode regular mediante a posio
da alavanca de comando em relao ao ponto morto. A velocidade de extenso se ir
reduzindo a medida que a alavanca de comando vai se aproximando da posio de ponto
morto. Ainda existe a possibilidade de influir no funcionamento da bomba atravs do pedal
acelerador para aumentar a sua rotao do motor e ao mesmo tempo a vazo do leo
hidrulico. A velocidade mxima de extenso da lana de 0.3 m/seg.
OBS: Para recolher as lanas deve ser usada apenas a bomba principal, portanto a
alavanca I deve estar na posio 1.
ATENO.
Os movimentos com o guincho de cabo devem ser feitos sempre lentamente e com
suavidade. A carga no deve ser elevada com movimentos bruscos, no dar golpes com
a alavanca de comando. Isto evitar que a carga salte ou balance podendo produzir
danos no cabo de elevao e no prprio guincho de cabo.
CUIDADO.
Devem observar-se as tabelas de cargas e o nmero de pernas de cabo do moito
antes de proceder ao iamento de qualquer carga.
4.5 Outros
4.5.2 Painel
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4.5.3- DESCRIO DO PAINEL
- 63 -
5. JIB AUXILIAR
5.1 JIB
CUIDADO.
A montagem dos diferentes elementos se faz mediante pinos e contrapinos de
segurana. Os contrapinos de segurana devem ser colocados nos pinos depois de cada
fase de montagem e desmontagem.
figura 5-1
5.2.2 Preparativos.
- 64 -
figura 5-2
figura 5-4
- 65 -
Amarrar uma das extremidades da
corda prximo a cabea da seco
base.
Retirar o pino da posio 3 (fig 5-
2).
Elevar a lana a + 7,5 como
indicado na fig 5-5
figura 5-5
CUIDADO.
O passo seguinte deve ser executado com precauo j que quando o jib sai
do suporte ele pode se movimentar com alguma velocidade. Por isto devemos controlar o
jib atravs da corda.
Girar o conjunto jib sobre o ponto 1 (fig 5-6), at alinhar com a lana, de modo
que coincidam os furos 2 (fig 5-6) da seco base do jib com os da cabea da
lana e colocar os pinos com seus respectivos contrapinos.
figura 5-6
Neste momento a seco base j est na posio, devemos agora colocar a seco
final na posio de trabalho.
- 66 -
figura 5-6
Colocar os pinos nos pontos 1 (fig 5-6) superior e inferior com seus
correspondentes contrapinos de segurana.
figura 5-7
figura 5-8
- 67 -
5.3 Montar o jib para 8.0m.
5.3.2 Preparativos.
5.3.3 Montagem.
CUIDADO.
O passo seguinte que deve ser executado com precauo j que quando o jib sai
do suporte ele pode se movimentar com alguma velocidade. Por isto devemos controlar o
jib atravs da corda.
Girar a seco base do jib sobre o ponto 1, at alinhar-lo com a lana, de modo
que coincidam os furos 2 (fig 5-6) da seco base do jib com os da cabea da
lana e colocar os pinos com seus respectivos contrapinos.
- 68 -
INDICAO.
- 69 -
6. GUINCHOS E VOLTAS DE CABO
Exemplo:
Carga: 15000 kg
Carga total: 15000 kg + cabos e aparelhos.
Para facilitar a escolha do nmero de voltas, repetimos a tabela que encontra junto
as demais tabelas do captulo 2.
N de pernas 1 2 4 6 8
Tabela 6-1
- 70 -
A seguir se indica o procedimento para a alterao no nmero de pernas no moito
principal.
figura 6-1
CUIDADO.
O passo seguinte tem que se seguir com a mxima ateno para evitar
acidentes com o moito.
Depositar o moito sobre o solo, tal como se indica a figura 6-1, at que o cabo de
elevao esteja destencionado.
- 71 -
- 72 -
7 MANUTENO
ATENO!
CUIDADO!
CUIDADO!
Se for realizado algum trabalho com solda observar as seguintes instrues para
proteger os sistemas eletrnicos do equipamento:
Desconectar os bornes da bateria e unir os cabos (+ e -) firmemente um com outro.
Desconecte os cabos do alternador.
Conecte o cabo de terra da mquina de soldar o mais perto possvel do ponto de
solda.
Em geral se deve proteger no momento do trabalho de solda, todo o sistema
eltrico, mas especialmente se deve proteger do calor e das fascas os seguintes pontos:
PERIGO!
- 75 -
7.2.1.3 Engraxe geral (com pistola)
As graxas recomendadas para o engraxe geral com pistola devem cumplir com a
especificao INTA 155211D.
- 76 -
7.2.1.5 Corona de Orientao
Na corona de orientao se distinguem dois elementos diferenciados, a pista de
rodado e o dentado exterior. Ambas tm que ser engraxadas com diferentes lubrificantes,
os quais se indicam a continuao:
Pista de Rodado
Dentado
O engraxe da pista de rodado deve realizar-se com lubrificante adesivo em spray para
engrenagens de alta presso.
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REDUTOR DO GUINCHO: Examinar o nvel e a viscosidade do leo e observar se
no h detritos estranhos em circulao.
SISTEMA HIDRAULICO:
LUBRIFICAO:
TRMINO DE SERVIOS
Quando o guindaste for retirado de servio por longo perodo, recomendamos que
sejam tomados os seguintes cuidados:
SISTEMA DE LUBRIFICAO
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O sistema de lubrificao que referimos, faz parte tambm de uma manuteno
preventiva, portanto, deve ser seguida conforme a tabela de servio de lubrificao, com a
qual recomendamos os lubrificantes.
Devem ser periodicamente limpos com um jato de dentro para fora de leo diesel,
querosene ou ar comprimido em baixa presso.
O elemento original deve ser trocado aps as primeiras 50 horas de operao, para as
trocas subseqentes sugere-se trocar a cada 300 horas de trabalho.
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