Manual - Cesto Aéreo Guiton (FINAL)

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ......................................................................................... 3


LISTA DE FIGURAS.......................................................................................... 4
1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES............................................................ 5
1.1 NORMAS DE REFERÊNCIA – CESTA AÉREA ....................................... 5
1.2 NORMAS DE REFERÊNCIA PARA USUÁRIOS ...................................... 5
1.3 ASSISTÊNCIA TÉCNICA.......................................................................... 6
1.4 MODELOS E PADRÕES DE VELOCIDADE ............................................ 7
1.5 VELOCIDADES DE OPERAÇÃO ............................................................. 8
1.6 PRESSÃO MÁXIMA NO SISTEMA HIDRÁULICO.................................. 9
1.7 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO ............................. 10
2. ENSAIO DE ESTABILIDADE ................................................................. 10
2.1 ESTABILIDADE EM SUPERFÍCIES PLANAS ....................................... 11
2.2 ESTABILIDADE EM RAMPAS ............................................................... 11
3. INSTRUÇÕES ......................................................................................... 11
3.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ............................................................ 13
3.2 INSTRUÇÕES PARA O USO ................................................................... 15
3.2.1 DURANTE O DESLOCAMENTO .................................................... 16
3.2.2 ANTES DE SE COLOCAR EM ALTURA ........................................ 16
3.2.3 EM ALTURA .................................................................................... 17
3.2.4 AO FINAL DO TRABALHO ............................................................ 18
3.2.5 RISCOS RESIDUAIS E PRECAUÇÕES ........................................... 19
3.3 AÇÕES SOBRE A VELOCIDADE DO VENTO ...................................... 21
3.4 SÍNTESE DAS ADVERTÊNCIAS PRINCIPAIS ...................................... 22
3.5 EM CASO DE PANE ELÉTRICA ............................................................. 31
3.6 EM CASO DE PANE HIDRÁULICA ........................................................ 32
4. MANUTENÇÃO........................................................................................... 34

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4.1 LONGOS PERÍODOS DE INATIVIDADE DA MÁQUINA ...................... 36
4.2 SISTEMA HIDRÁULICO E LUBRIFICAÇÕES........................................ 37
4.2.1 PRODUTOS A SEREM UTILIZADOS .............................................. 37
4.2.2 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO HIDRÁULICO .................... 40
4.2.3 SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA DO CARTUCHO E FILTRO DE
RETORNO ........................................................................................ 40
4.2.4 RETIRADA DE ÓLEO E ABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO
41
4.2.5 PROCEDIMENTOS EM CASO DE AVARIA OU ENGRIPAMENTO
DA BOMBA ...................................................................................... 42
4.3 VÁLVULAS: CONTROLE VEDAÇÃO DAS VÁLVULAS ..................... 42
4.4 TUBOS E UNIÕES ................................................................................... 44
4.4.1 CONTROLE DE UNIÕES E TUBOS FLEXÍVEIS E RÍGIDOS ......... 44
4.4.2 TABELA TORQUE DE APERTO DE PORCAS E PARAFUSOS NM 45
4.5 COMANDOS ............................................................................................ 47
5. TABELAS PARA MANUTENÇÃO .............................................................. 48
6. REGISTRO DE CONTROLE E TREINAMENTOS ...................................... 52

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Velocidades dos modelos padrões .............................................. 7


Tabela 2. Velocidades de operação ........................................................... 8
Tabela 3. Pressões máximas no sistema hidráulico .................................... 9
Tabela 4. Riscos residuais e precauções. ................................................. 19
Tabela 5. Ações sobre a velocidade do vento........................................... 21
Tabela 6. Propriedades das graxas ........................................................... 37
Tabela 7. Manutenção I........................................................................... 38
Tabela 8. Tabela de parafusos ................................................................. 45
Tabela 9. Uniões e tubulações 60º ........................................................... 46
Tabela 10. Manutenção II ....................................................................... 48
Tabela 11. Manutenção de componentes I ............................................... 50
Tabela 12. Manutenção de componentes II .............................................. 51

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Placa de identificação da Guiton®............................................ 10


Figura 2. Equipamento estável ................................................................ 11
Figura 3. Esquema de segurança ............................................................. 25
Figura 4. Tomada de força ...................................................................... 26
Figura 5. Indicação da have seletora de comando .................................... 26
Figura 6. Nível........................................................................................ 27
Figura 7. Indicação da chave seletora ...................................................... 27
Figura 8. Retirada da capa de proteção. ................................................... 28
Figura 9. Alavancas do comando do braço superior ................................. 28
Figura 10. Comandos do cesto ................................................................ 29
Figura 11. Instruções de acionamento de emergência .............................. 31
Figura 12. Bomba Manual ...................................................................... 31
Figura 13. Estabilizadores recolhidos ...................................................... 32
Figura 14. Chave combinada 13mm ........................................................ 32
Figura 15. Chave alem 4mm ................................................................... 33
Figura 16. Chave 19 mm ......................................................................... 33
Figura 17. Nível de óleo.......................................................................... 40
Figura 18. Manutenção do filtro de retorno ............................................. 41

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1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Manter o nível de segurança adequado no trabalho é imprescindível
para evitar graves danos a si mesmo e a terceiros. É indispensável, portanto,
observar as advertências e ler atentamente o presente manual que fornece ao
usuário as instruções fundamentais sobre as operações e manutenção, tanto
a periódica quanto a preventiva.

CONSULTA E CONSERVAÇÃO DO MANUAL

É imprescindível a leitura das instruções presentes neste documento para o


uso correto do equipamento. O operador deverá ser obrigatoriamente instru-
ído para o uso da máquina, conhecer as capacidades de elevação e os limites
de uso, as normas de segurança e observá-las rigorosamente. O manual é um
elemento fundamental para o uso correto e para a conservação do equipa-
mento.

1.1 NORMAS DE REFERÊNCIA – CESTA AÉREA


As fabricações das Cestas Aéreas Guiton são realizadas em confor-
midade com as normas:
A. NBR 16.092: 2012 – Cestas Aéreas – Especificações e Ensaios.
B. NR12 (Capítulo 2 sobre Cestas Aéreas, do Anexo XII) – Equipa-
mentos de Guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em
altura.

1.2 NORMAS DE REFERÊNCIA PARA USUÁRIOS


Para a utilização das Cestas Aéreas de forma adequada, é primordial
o conhecimento e aplicação das normas de referência a seguir:
A. NR 35 – Trabalho em Alturas.
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B. NR 16 (Anexo IV) – Atividades e operações perigosas com energia
elétrica.

1.3 ASSISTÊNCIA TÉCNICA


O serviço de Assistência Técnica está à disposição para fornecer es-
clarecimentos e, quando necessário, prestar a devida manutenção do equipa-
mento. Para intervenções de reparos e revisões, entre em contato imediata-
mente com o fabricante, que possui toda a estrutura para a realização de re-
paros e revisões.

IMPORTANTE
Exceder a carga prevista para a área de trabalho pode provocar danos estru-
turais e o capotamento do equipamento.

Ressaltamos, porém, que a garantia do bom funcionamento e da du-


ração do equipamento é assegurada somente mediante o uso de peças de re-
posição originais.
Este manual contém formulários para anotação de todas as interven-
ções, atualizações e modificações efetuadas ao decorrer do tempo. Isto per-
mite ao usuário e ao fabricante ter relatório estatístico do equipamento atua-
lizado.

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1.4 MODELOS E PADRÕES DE VELOCIDADE
Tabela 1. Velocidades dos modelos padrões

GT 9,5 9,5 8,0 4,0 720 01 02 136,0 kg

GT 10,5 10,5 9,0 5,0 750 01 02 136,0 Kg

GT 13,0 13,0 11,5 6,5 950 01 04 136,0 Kg

GT 13,5 13,5 13,0 7,0 1.450 02 04 136,0 Kg

GT 15,0 15,0 13,5 7,5 1.850 02 04 136,0 Kg

GT 18,0 18,0 16,5 9,5 2.050 02 04 136,0 Kg

GT 20,0 136,0 Kg
20,0 18,5 10,5 2.350 02 04

GT 23,0 23,0 21,5 11,5 2.650 02 04 136,0 Kg

GT 26,0 26,0 24,5 13,5 2,950 02 04 136,0 kg

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1.5 VELOCIDADES DE OPERAÇÃO
Tabela 2. Velocidades de operação

GT 9,5 23,5 s 17,5 s 19 s 21 s 24,5 s 30 s 49 s 3,2 min.

GT 10,5 23,5 s 17,5 s 19 s 21 s 24,5 s 30 s 49 s 3,2 min.

GT 13,0 50s 36 s 34 s 43,5 s 45,5 s 57 s 56 s 6,2 min.

GT 13,5 53 s 35,5 s 33 s 40,1 s 37,5 s 47,5 s 1,1 min. 6,1 min.

GT 15,0 53 s 35,5 s 33 s 40,1 s 37,5 s 47,5 s 1,1 min. 6,1 min.

GT 18,0 1 53,5 s 41,5 s 52,5 s 40 s 51,5 s 1,25 min. 7,45 min.


min.

GT 20,0 17 s 16 s 1,20 1,47 1,55 1,48 2,04 min. 11,38min


min. min. min. min.

GT 23,0 17 s 16 s 1,20 1,47 1,55 1,48 2,04 min. 11,38min


min. min. min. min.

GT 26,0 17 s 16 s 1,20 1,47 1,55 1,48 2,04 min. 11,38min


min. min. min. min.

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1.6 PRESSÃO MÁXIMA NO SISTEMA HIDRÁULICO
Tabela 3. Pressões máximas no sistema hidráulico

GT 9,5 12 15 160

GT 10,5 12 15 160

GT 13,0 12 15 160

GT 13,5 12 40 180

GT 15,0 17 40 180

GT 18,0 20 30 180

GT 20,0 20 40 200

GT 23,0 20 40 200

GT 26,0
20 40 200

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1.7 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
A placa de identificação instalada na torre giratória fornece indica-
ções gravadas para identificação da máquina.

Figura 1. Placa de identificação da Guiton®

2. ENSAIO DE ESTABILIDADE
Conforme a NBR 16.092 (página 08 – Cap. 4.5), se existirem sapatas
estabilizadoras, ou outro componente de estabilização utilizado como parte
da configuração, estes devem ser utilizados de acordo com as orientações do
fabricante, para determinar se a unidade móvel atende aos requisitos de es-
tabilidade. Durante o ensaio, o levantamento de um pneu ou estabilizador do
lado oposto não indica necessariamente uma condição de instabilidade.

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2.1 ESTABILIDADE EM SUPERFÍCIES PLANAS
A carga para qual a cesta aérea está qualificada, acrescida de 50%
da carga total, deve ser aplicado no centro da caçamba e os braços devem
ser posicionados na configuração de máximo tombamento. A cesta aérea
deve ser submetida a todas as posições, no raio de 360° (graus), nas quais a
carga puder ser colocada, estando o veículo em superfície plana e firme.

2.2 ESTABILIDADE EM RAMPAS


A carga para qual a cesta aérea está qualificada, acrescida de 33%
da carga total, deve ser aplicado no centro da caçamba e os braços devem
ser posicionados na configuração de máximo tombamento. A cesta aérea
deve ser submetida em todas as posições, no raio de 360° (graus), nas quais
a carga puder ser colocada, estando o veículo em uma rampa de 5° (graus)
na direção de menor estabilidade.

Figura 2. Equipamento estável

3. INSTRUÇÕES
Para a utilização da cesta aérea é obrigatório que os operadores:

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a. Estejam em perfeitas condições psicofísicas;
b. Possuam carteira nacional de habilitação (do nível adequado para o veí-
culo utilizado);
c. Estejam adequadamente treinados para a utilização da cesta aérea;
d. Tenham lido e compreendido perfeitamente todas as instruções e adver-
tências apresentadas no presente manual e na máquina.
Uma vez que o operador da cesta aérea é a parte da máquina que
raciocina, a sua responsabilidade não é diminuída pelo acréscimo de siste-
mas de segurança. Deve ser rigorosamente evitado todo excesso de confi-
ança que reduza a concentração e a atenção durante o uso do equipamento.
Os sistemas de segurança servem para auxiliar e proteger, não para dirigir as
operações. Pois, os sistemas de segurança, sejam mecânicos, elétricos, ele-
trônicos, ou uma combinação entre eles, estão sujeitos a avarias e usos im-
próprios.
Desta forma, o operador é a única pessoa responsável pela sua pró-
pria segurança e das pessoas que se encontram aos arredores. Ele deve agir
como profissional, seguindo fielmente todas as normas de segurança.
Entretanto, todos aqueles que trabalham com o equipamento devem
conhecer os riscos ligados ao funcionamento da cesta aérea e devem ser,
portanto, adequadamente instruídos.

LEMBRE-SE! A desconsideração, mesmo de somente uma das nor-


mas de segurança, pode causar incidentes a pessoas, objetos ou à
máquina.

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É imprescindível certificar-se se a cesta aérea está estabilizada correta-
mente; é preciso também prestar atenção ao vento, aos deslocamentos do
braço e a qualquer outra ocorrência, principalmente àquelas que poderiam
ser imperceptíveis a um olhar menos atento.

ATENÇÃO
É obrigatório aprender e observar todas as regras de segurança. Para isso, é pre-
ciso estudara atentamente o presente manual antes de utilizar a cesta aérea. Na en-
trega da máquina, é fornecida a instrução necessária para o uso. No caso de alu-
guel ou cessão, as mesmas instruções deverão ser fornecidas pelo cedente ao
novo utilizador.

3.1 INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA


Para fins de segurança, sempre execute as seguintes operações:
A. Siga rigorosamente e em ordem as instruções de uso;
B. É absolutamente proibido o uso do equipamento com cargas superiores
ao suportado e em modalidades diferentes daquelas indicadas na máquina e
no manual;
C. Leia o conteúdo de todas as placas, adesivos e manuais de uso e manu-
tenção dos componentes do equipamento;
D. Para o manuseio do equipamento, devem ser designadas pelo menos duas
pessoas qualificadas para operação, permanecendo uma no solo e outra no
cesto. No caso de ausência temporária de vigilância ao nível do solo, o qua-
dro de comandos deve ser bloqueado ou interditado para não ser acessível a
terceiros não autorizados;

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E. Antes do funcionamento, o equipamento deve ser estabilizado mediante
ao uso dos estabilizadores que, necessariamente, devem ser apoiados sobre
terreno firme. Se for necessário, utilizar placas para repartir a pressão por
uma área suficientemente grande em relação às características do terreno.
Essas placas devem ser de material e espessura adequados à pressão exercida
pelos estabilizadores, testadas sempre antes do uso sem pessoas a bordo e
com a carga equivalente à capacidade máxima admitida;
F. Para terrenos em declive, certificar-se de que o mesmo não supere 5°
(graus) lateralmente. No caso de declive do terreno, adotar sempre meios
eficientes para prevenir o deslizamento do veículo. Utilize cunhas sob as
rodas e outros sistemas de fixação semelhantes. Lembre-se: Desníveis pro-
vocados por degraus horizontais não são considerados declives;
G. O afastamento máximo da mesa giratória em relação ao plano horizontal
não deve superar 5°(graus);
H. Certifique-se que a cesta aérea não esteja apoiada sobre outras estruturas,
fixa ou móvel;
I. Lembre-se que as manobras para alcançar o ponto de intervenção devem
ser efetuadas pelo operador que se encontra sobre a plataforma da cesta aé-
rea. Efetivamente, a manobra ao nível do solo é admitida somente no caso
de emergência (na torre), pois no nível do solo a avaliação não é exata para
lidar com eventuais interferências, volumes, dinâmicas reais do movimento
do cesto etc.;
J. Em caso de equipamentos com única isolação, apenas a lança superior é
isolada (Consulte a categoria de isolação de seu equipamento), por isso o
contato da lança inferior com um condutor energizado irá energizar o veículo
inteiro. Se o veículo for energizado, torna-se um extremo risco para a vida
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de qualquer um que tocar o equipamento ou o veículo. Os eletricistas de solo
devem permanecer afastados toda vez que as lanças são elevadas próximas
às redes energizadas;
K. Se a cesta aérea for usada ao longo de estradas abertas ao tráfego, será
obrigatório sinalizar a presença adequadamente, de acordo com as legisla-
ções de trânsito;
L. Ao entrar no cesto, devem ser imediatamente fixados os cintos de segu-
rança aos seus respectivos pontos e às proteções fechadas, certificando-se de
que estejam bloqueadas corretamente;
M. Todas as pessoas encarregadas devem usar o capacete de proteção, de
acordo com a legislação vigente. Não deixe cair materiais ou resíduos do
cesto, principalmente em alturas. Em trabalhos particulares (podas, pinturas,
etc) providenciar as proteções e cuidados necessários para proteger as pes-
soas, a máquina e os objetos ao redor. É proibido o uso de ferramentas de
trabalho não conformes às normas vigentes;
N. É rigorosamente proibido introduzir ferramentas, mãos, dedos, etc., nos
furos presentes nos braços e nas zonas com perigo de interferências, traçado
de percurso, esmagamento, etc.

3.2 INSTRUÇÕES PARA O USO

ADVERTÊNCIAS IMPORTANTES
Todas as recomendações de uso e manutenção contidas no presente manual são
obrigatórias e, portanto, a sua leitura deve ser feita com atenção e de modo contí-
nuo, com a aplicação constante do seu conteúdo. A Guiton®, considerando a sua
isenção de responsabilidade sobre questões que extrapolam as obrigações

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estabelecidas pela garantia, após o teste e a entrega da máquina, recomenda que o
usuário observe com atenção todas as recomendações indicadas no presente ma-
nual. É importante que se aplique corretamente a legislação vigente, sendo que, a
não aplicação das indicações mencionadas, constitui motivo de isenção de respon-
sabilidade do fabricante por danos à máquina, à pessoas e objetos. Mesmo dentro
do prazo, a garantia Guiton® não cobre danos e reparos consequentes da utilização
inadequada e mau uso do equipamento. Os dados técnicos contidos no presente
manual podem ser submetidos a variações que dependem das variações de tipolo-
gia dos caminhões, das evoluções técnicas ou de modificações das leis. Portanto,
é necessário que o utilizador efetue análise atenta desses dados. Para condições de
trabalho especiais, não indicadas na presente documentação, solicitar a aprovação
por escrito do fabricante.

3.2.1 DURANTE O DESLOCAMENTO


A. Guiar com prudência e evitar alcançar velocidades elevadas;
B. Verificar se a estrada escolhida é adequada às dimensões totais do equi-
pamento;
C. Controlar o estado de desgaste dos pneus e a manter os mesmos devida-
mente calibrados (com pneus frios);
D. Para estacionar em estradas com declives, acionar o freio de estaciona-
mento e, se necessário, bloquear as rodas com cunhas;
E. É proibido viajar ou mover o veículo com pessoas, cargas ou materiais no
cesto, na torre ou no piso do chassi.

3.2.2 ANTES DE SE COLOCAR EM ALTURA


A. Efetuar as verificações diárias de acordo com as indicações do capítulo
manutenção;
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B. Usar os capacetes de proteção e usar roupas aprovadas para fins de pre-
venção de acidentes;
C. Inserir o dispositivo de bloqueio das alavancas dos distribuidores hidráu-
licos na torre;
D. Verificar se o nivelamento automático do cesto está perfeitamente zerado
(cesto horizontal);
E. Utilizar sempre os cintos de segurança;
F. Verificar mais de uma vez se todos os comandos são eficientes e fixar o
material de trabalho de modo adequado para que não se mova, evitando si-
tuações de perigo;
G. Certificar-se de que todos os operadores tenham conhecimento das nor-
mas de uso e manutenção do equipamento.

3.2.3 EM ALTURA
A. Preste atenção, durante os movimentos, aos deslocamentos dos braços;
nas fases de rotação, subida, descida, extensão, etc. Avaliar qualquer obstá-
culo eventual;
B. Evite possíveis colisões do cesto ou dos braços com a cabine do veículo,
com outras partes da máquina e com os obstáculos fixos (edifícios, viadutos
etc.) e móveis (veículos, guindastes etc.);
C. Não permaneça na zona de operação do equipamento e, principalmente,
não permaneça sob os braços e o cesto;
D. Use o equipamento somente na posição vertical; nunca exerça forças de
tração ou propulsão em qualquer direção;
E. Mantenha as mãos afastadas de qualquer eventual vão ou abertura;
F. É proibido colocar pessoas na borda do cesto.
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3.2.4 AO FINAL DO TRABALHO
Verifique se a estrutura e o cesto estão na posição correta de repouso
e se os estabilizadores estão retraídos perfeitamente.

É absolutamente PROIBIDO, para fins de segurança, utilizar a máquina:


A. Com cargas e modalidades diferentes daquelas para as quais foram pro-
jetadas, testadas, entregues e indicadas na máquina e no manual;
B. Sobre um terreno macio, instável, com obstáculos ou que apresente uma
inclinação superior a 5° (graus) na lateral;
C. Com o nivelamento automático do cesto horizontal não zerado;
D. Com vento superior a 12,5 m/s;
E. Com materiais ou objetos nos braços;
F. Com escadas ou outros dispositivos semelhantes no cesto;
G. Exercendo forças de tração ou propulsão horizontais ou inclinadas supe-
riores a 20 Kgf para 1 pessoa ou 40 Kgf para 2 ou mais pessoas. Carregue
somente na vertical;
H. Nas zonas, com risco de explosão;
I. Na presença de fendas, trincas, fugas no sistema hidráulico, fios cortados
ou qualquer anomalia no funcionamento;
J. Com temperaturas inferiores a -10°;
K. Como meio de elevação de materiais;
L. Com os dispositivos de segurança fora de serviço ou não verificados;
M. Com condições ambientais perigosas (pouca visibilidade, temporais,
risca de raios, etc.);
N. Com cartazes, faixas, etc. pendurados no cesto, nos braços ou em outras
partes da máquina.
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IMPORTANTE
É absolutamente proibido introduzir ferramentas, mãos, dedos, etc. nos furos
presentes nos braços, sobre as polias e nas articulações. Durante a lavagem
com jato de alta pressão, NÃO apontar o jato diretamente para as caixas
de componentes elétricos. NÃO lavar com detergentes agressivos químicos,
gasolina ou semelhantes, nocivos para os detalhes de borracha, para os com-
ponentes plásticos e para as pinturas.

ATENÇÃO! PAUSAS E SUSPENSÕES DE TRABALHO

Nunca abandonar a máquina sem vigilância, sem antes ter desligado o motor,
bloqueado o quadro de comandos ao nível do solo e fechado novamente o
compartimento da cabine do veículo. É recomendável, no caso de pausas
ou suspensões de trabalho, colocar novamente ao nível do solo (na po-
sição de transporte) a cesta aérea.

É severamente proibido deixar a máquina aberta, por longos períodos,


sem efetuar um controle diário do estado de manutenção dos vários
componentes (válvulas, estabilizadores, nivelamento, etc).

3.2.5 RISCOS RESIDUAIS E PRECAUÇÕES

Tabela 4. Riscos residuais e precauções.

Agir suavemente sobre os co-


Acionamento brutal das alavan-
Solavancos e oscilações mandos para controlar velocida-
cas de comando
des e acelerações
Sobrecargas e propulsões hori- Não superar as cargas de funcio-
Capotamento
zontais ou inclinadas namento admitidas
Não operar em condições ambi-
Rajadas de vento Capotamento
entais perigosas

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Impacto contra um obstáculo ao Prestar máxima atenção durante
Colisão ou capotamento
nível do solo e no ar as manobras
Impacto contra uma linha sob Manter as distâncias de segu-
Risco elétrico
tensão rança das linhas elétricas
Atenção especial ao solo e ao
Trabalho em acostamentos, calça-
Capotamento posicionamento dos estabiliza-
das etc
dores
Informa-se preventivamente so-
bre a presença de riscos de ex-
Trabalho em ambiente explosivo Risco de explosão
plosão ou incêndios no local de
intervenção
Sinalizar a área de trabalho e in-
terditar o acesso ao pessoal não
Pessoas na zona de movimenta-
Risco de esmagamento autorizado, durante o trabalho,
ção da máquina
controlar o respeito da interdi-
ção

ATENÇÃO às sobrecargas provenientes de cima ou provocadas pelo


contato com estruturas externas! Antes de qualquer trabalho, avaliar bem
todas as condições da área, do solo, dos volumes presentes, das condições
de iluminação, da presença de ruídos, e da preparação do pessoal designado
para o uso da máquina.

MATERIAIS TÓXICOS: Nos sistemas estão presentes materiais tó-


xicos e venenosos (óleos, plásticos, etc.), que não devem ser ingeridos ou
inalados nas operações de manutenção e reparo. Estas operações devem ser
executadas somente por profissionais informados e especializados.

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3.3 AÇÕES SOBRE A VELOCIDADE DO VENTO
Tabela 5. Ações sobre a velocidade do vento.

Vento calmo, a fumaça eleva-se vertical-


0 0.0 - 0.2 Calma
mente ou quase verticalmente.
A direção do vento diferencia-se da fu-
1 0.3 - 1.5
maça, o vento pode ser percebido no
Fraco
rosto, movem-se as folhas das árvores,
2 1.6 - 3.3
move-se o defletor

3 3.4 - 5.4 Folhas e ramos em movimento contínuo.


Moderado Movem-se os pequenos ramos. Movem-
4 5.5 - 7.9 se poeiras e papel sobre o terreno.

Os ramos pequenos com folhas oscilam,


5 8.0 - 10.7 Fresco formam-se ondas sobre canais e sobre la-
gos.
Ramos grandes oscilam, o vento assobia
entre os cabos das linhas elétricas, difi-
6 10.8 - 13.8 Muito fresco
culdade em caminhar com o guarda-
chuva aberto.

7 13.9 - 17.1 Muito forte Oscilam as árvores, difícil caminhar.

8 17.2 - 20.7 Tempestuoso Quebram-se os ramos, difícil caminhar.

Causa danos aos edifícios (deslocam-se


9 20.8 - 24.4 Temporal
antenas e telhas).

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NOTA
A velocidade do vento é medida, em média, por mais de 10 minutos a uma al-
tura de 10 metros, sobre terreno plano.

3.4 SÍNTESE DAS ADVERTÊNCIAS PRINCIPAIS

POSIÇÃO DE MARCHA
Verificar se está perfeitamente em repouso.

CIRCULAÇÃO
Atenção as dimensões do equipamento.

ESTABILIZAÇÃO
Atenção à consistência do solo.

ESTABILIZAÇÃO
Declive máximo do terreno 5°.

CINTOS DE SEGURANÇA
Atenção ao vento máx. de funcionamento.
Utilizar sempre e corretamente os cintos.

NO CESTO
Nunca utilizar escadas, mesas ou semelhantes.
É PROIBIDO subir no parapeito.

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DO CESTO
Nunca superar a capacidade admitida no cesto.

ELEVAÇÃO
Não utilizar a cesta aérea como meio de elevação,
nem mesmo para pequenas cargas.

CINTO DE SEGURANÇA E CAPACETE


Utilizar sempre o cinto de segurança e o capacete.
Não fixar o cinto a estruturas externas ao cesto,
MAS SOMENTE AOS RESPECTIVOS ENGACHES
SINALIZADOS.

REPARO E MODIFICAÇÕES
Não efetuar modificações ou reparos fora de
oficinas autorizadas para a assistência.

CARGAS DE CIMA
Não carregar o cesto quando está em altura com
materiais ou pessoas. Esta operação pode provo-
car o capotamento da máquina ou sérios danos
à estrutura.

3.5 ESTABILIZAÇÃO
Durante as manobras de acionamento dos estabilizadores, prestar
atenção especial ao terreno/solo onde serão apoiadas as sapatas dos estabili-
zadores. Verificar sempre a consistência e a solidez do terreno e utilizar as

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adequadas placas de apoio aumentado para obter uma distribuição melhor
da carga transmitida ao terreno (no caso de dúvidas, consultar sempre o res-
ponsável pelo canteiro ou um engenheiro civil especializado em consistência
do terreno). Para os valores da consistência do terreno segue tabela a seguir,
com caráter meramente indicativo, das pressões admissíveis de alguns tipos
de terreno.
Tabela 5. Pressões dos tipos de terrenos

Terrenos remexidos, não compactos 1 -2


Terrenos compactos granulados (areia) 2-6
Terrenos compactos (areia + cascalho) 4 -10
Rochas de consistência média (calcários –
arenitos) - pavimentação estrada adequada 10 - 15
ao trânsito de meios pesados.
Rochas de consistência notável (calcários re-
15 - 30
sistentes - arenitos resistentes)
Rochas maciças (pórfiros - balsanatos
30 - 50
granitos)

3.6 DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA DE VALAS E BARRANCOS


Durante o acionamento dos estabilizadores, manter sempre uma dis-
tância de segurança suficiente de valas e barrancos. Essa distância depende
do tipo de vala ou barranco (escorado ou não) e do tipo de terreno (É acon-
selhável consultar sempre o responsável pelo canteiro ou um Engenheiro

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25
Civil especializado em matéria de consistência do terreno). Com caráter me-
ramente indicativo, apresentamos o seguinte esquema:

Figura 3. Esquema de segurança

3.7 PROCEDIMENTOS PARA FUNCIONAMENTO

1º Habilitar a Cesta Aérea


✓ Subir na cabine do veículo;
✓ Acionar o freio de estacionamento;
✓ Posicionar a alavanca do câmbio na posição neutra, mantendo
o motor do veículo ligado;

O regime de rotação do motor do veículo NÃO deve superar 1000


RPM.

✓ Pressionar o pedal da embreagem;


✓ Engatar a tomada de força:

A inclinação lateral máxima admitida do chassi é de 5° (graus) lateral.

• Se for mecânica, posicionar a alavanca instalada entre os


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assentos na posição vertical.
• Se for elétrica, pressionar o botão na posição “LIGA” insta-
lado no painel.

✓ Soltar lentamente a embreagem.

Figura 4. Tomada de força

NOTA
Se a tomada de força for acionada corretamente, o indicador luminoso vermelho
da tomada de força deve acender.

✓ Certifique-se que a chave seletora, localizada na traseira


do veículo, está na posição “Estabilizadores” (conforme figura a
seguir):

Figura 5. Indicação da have seletora de comando

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✓ Proceder com a estabilização até centralizar a esfera em


0º, respeitando o intervalo de 5° (graus).

Figura 6. Nível

2º Funcionamento da Cesta Aérea


✓ Certifique-se que a chave seletora, localizada na traseira
do veículo, está na posição “Cesta Aérea” (conforme figura
abaixo):

Figura 7. Indicação da chave seletora

✓ Solte as catracas do malhal e do descanso do cesto. Feito


isso, retire a capa de proteção do braço, conforme figura a
seguir.

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Figura 8. Retirada da capa de proteção.

✓ Acione a alavanca do comando do braço superior localizado na


torre do equipamento (conforme figura a seguir), elevando apenas o
suficiente para retirar a capa de proteção da lança isolada;

Figura 9. Alavancas do comando do braço superior

✓ Execute os procedimentos normais de operação da Cesta


Aérea.

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4º Para operar na torre


✓ Verificar se a válvula de emergência está acionada para
torre
✓ Acione para subir braço superior
✓ Acione para subir braço inferior
✓ Liberado para girar nos sentidos horário e anti-horário
✓ A partir desses movimentos, pode-se efetuar qualquer outro.

5º Para funcionamento no cesto


✓ Puxe a válvula de emergência (seletora) para liberar o acio-
namento no comando do cesto
✓ Posicionar a alavanca para cesto aéreo
✓ Acione para subir braço superior
✓ Acione para subir braço inferior
✓ Liberado para girar nos sentidos horário e anti-horário
✓ Para funcionamento de ferramenta hidráulica, acione a ala-
vanca para posição “ferramenta”.

Figura 10. Comandos do cesto

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30
NÃO deixe a alavanca da ferramenta acionada sem o uso, pois
pode causar danos hidráulicos.

6º Recolhimento da Cesta Aérea para a posição de transporte


✓ Centralizar o braço inferior e iniciar a decida do braço no
malhal (apoio do braço inferior);
✓ Após o braço inferior recolhido e apoiado no malhal, inicie
a decida do braço superior e pare antes da posição de repouso
para colocar a capa de proteção da lança isolada;
✓ Feito isso, coloque o braço superior na posição de repouso;
✓ Faça o travamento do braço superior e inferior com cintas
de travamento de catraca.

7º Desabilitar a Cesta Aérea


✓ Girar a chave seletora de comando, localizada na coluna
da torre, para a posição “Estabilizadores” (conforme a figura 5).
✓ Recolher totalmente todos os estabilizadores;
✓ Pressionar o pedal de embreagem;
✓ Desligar a tomada de força, procedendo de acordo com as se-
guintes indicações:

o Se for mecânica, posicionar a alavanca instalada entre os


assentos na posição vertical em descanso;
o Se for elétrica, pressionar o botão “DESLIGA”.

✓ Soltar suavemente a embreagem.

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3.5 EM CASO DE PANE ELÉTRICA
Em c a s o de pane elétrica, seguir o passo-a-passo conforme indicado na
figura a seguir:

Figura 11. Instruções de acionamento de emergência

Figura 12. Bomba Manual

A. Coloque a seletora na posição de operação dos braços de giro;


B. Após isso, realize a descida tanto pelo comando da torre, quanto pelo
cesto
C. Enquanto um operador faz o bombeamento pela bomba manual, con-
forme a figura 12, o outro operador inicia o movimento dos braços para o
recolhimento.
D. Com os braços totalmente guardados e apoiados nos descansos, colocar
a chave seletora na posição estabilizadores para o recolhimento dos mesmos.
E. Após todos os procedimentos feitos, leve o equipamento até uma oficina
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autorizada Guiton® para reparo.

Figura 13. Estabilizadores recolhidos

3.6 EM CASO DE PANE HIDRÁULICA


Para fazer a decida dos braços, é necessário seguir os passos a seguir:

Figura 14. Chave combinada 13mm

A. Solte a contra porca do parafuso de ajuste de pressão da válvula de con-


trabalanço pilotada dupla na função de descida.

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Figura 15. Chave alem 4mm

B. Solte o parafuso além suavemente da pressão da válvula de contrabalanço


pilotada dupla na função de descida.

Figura 16. Chave 19 mm

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C. Para realizar o giro do equipamento, é necessário usar uma chave
19 mm e conectá-la no sextavado do eixo e girá-la para o sentido de
rotação desejado.

4. MANUTENÇÃO
É fundamental considerar que os dispositivos de segurança também
estão sujeitos a desgaste e que para os mesmos deverão ser sempre verifi-
cadas as condições de limpeza, lubrificação e integridade do componente.
Em condições normais de utilização, o ciclo de limpeza e lubrificação
pode ter uma periodicidade mensal. Essa periodicidade deverá ser redu-
zida na presença de situações de uso ou ambiental mais severa do que o
normal.
Após a lavagem, lubrificar todos os componentes para restabelecer
as condições corretas de deslizamento e verificar atentamente se não apre-
sentam elementos deformados ou desgastados, caso contrário, será indis-
pensável entrar em contato com uma oficina autorizada para efetuar a
substituição dos mesmos. Para os materiais a serem utilizados na lubrifi-
cação, referir-se às indicações do presente manual.
Por não ser possível descrever todas essas situações, indicamos
algumas como exemplo:
✓ Retomada do trabalho da máquina após longos períodos de inativi-
dade.
✓ Temperaturas ambientais muito elevadas ou muito rígidas com con-
sequente rápida degradação dos lubrificantes ou excessivo endurecimento
dos mesmos.

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✓ Acúmulos de materiais nos deslizamentos com atrito provocados
por trabalhos de jateamento, areia e pintura; esse acúmulo mistura-se com
a graxa, que deixa de ser lubrificante e passa a ser abrasiva, danificando
rapidamente os componentes até bloquear os deslizamentos.
Transferimos ao usuário a responsabilidade de identificar, de
acordo com o tipo de utilização, os tempos e as modalidades das interven-
ções de controle e manutenção, indispensáveis para a conservação e para
o perfeito funcionamento dos dispositivos de segurança e da máquina no
seu complexo.

ATENÇÃO
Para a segurança da máquina e das pessoas, é obrigatório o uso de peças de reposi-
ção originais. Para conhecer a oficina autorizada de sua zona, entre em contato
com o Serviço de Assistência Guiton®. Não executar manutenção com a má-
quina em movimento. Desligar todos os motores e remover as chaves dos quadros
de comandos do painel do veículo. Para as junções esféricas é aconselhável repetir
a operação de engraxamento em diferentes posições da máquina. A ação de manu-
tenção deve ser executada sempre com a máquina desligada e as chaves removidas
dos quadros.

Os controles, a manutenção e as intervenções na máquina devem ser


executados de acordo com as competências específicas. No programa de ma-
nutenção, está indicado o pessoal designado para cada operação específica:
A) Condutor da cesta aérea e oficina de manutenção da empresa propri-
etária da máquina

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B) Oficinas de assistência autorizadas Guiton®.
C) Oficina Guiton®.

ANTES DE EXECUTAR EVENTUAIS MODIFICAÇÕES, É


NECESSÁRIO OBTER A AUTORIZAÇÃO DO FABRICANTE!

NOTA
Após ter executado qualquer tipo de controle ou manutenção, efetue a anota-
ção dos resultados das operações no registro de controle encontrado ao final
deste manual.

4.1 LONGOS PERÍODOS DE INATIVIDADE DA MÁQUINA


A. Guardá-la em um local seco e ventilado;
B. Remover as chaves de ativação da máquina;
C. Efetuar a limpeza do filtro do sistema hidráulico;
D. Engraxar as superfícies não protegidas por pinturas, as pistas de des-
lizamento e as correntes;
E. Evitar cobrir com lonas de plástico, pois isso pode provocar a for-
mação de condensados nocivos;
F. Para o veículo, seguir as indicações do fabricante.
Antes de colocar novamente a máquina em funcionamento, efetuar os
controles e as operações da manutenção previstas com a periodicidade de
uma vez por dia, uma vez a cada 50 horas, uma vez por mês.

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4.2 SISTEMA HIDRÁULICO E LUBRIFICAÇÕES
4.2.1 PRODUTOS A SEREM UTILIZADOS
A) Graxa NILS NILEX EP1 ou equivalente para pinos e en-
graxadores;
B) Graxa NILS NILEX EP1 para as extensões dos braços e
das eventuais travessas de sustentação dos estabilizadores;

Tabela 6. Propriedades das graxas

NILS Não tem au-


NILEX Aprox.25 0,91÷0,9 -15/+100 Aprox.84. ≥ 250° toignição
EP1 0 5

Os fluidos utilizados no sistema hidráulico deves ser somente aque-


les que se adequam à norma ASTM – D877/64. Nessas condições, indicamos
o óleo IPITUR AW 46, LUBRAX HYDRA 46. É absolutamente proibido
introduzir ferramentas, mãos, dedos, etc., nos furos presentes no braço teles-
cópico. Todas as operações de manutenção podem ser executadas com fer-
ramentas normais de acordo com as legislações sobre prevenção de aciden-
tes.
IMPORTANTE
Verificar atentamente as condições dos condutores elétricos de conexão
do cesto com a torre; pela sua importância no funcionamento geral e para a se-
gurança, é aconselhável verificar a integridade (e substituir quando necessário)
esses condutores a cada 2000 horas de trabalho.

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Tabela 7. Manutenção I

Verificar mediante provas, sem pessoas no


cesto, se funciona perfeitamente todos os
dispositivos de segurança e emergência com
especial atenção para:
- Botões de parada de emergência do
sistema hidráulico.
- Sistemas de Inter bloqueio estabilizadores
/ braço
- Comandos e indicadores luminosos de sinali-
zação
UMA VEZ POR DIA - A carga das baterias
ANTES DA - Os níveis dos tanques de combustível e óleo Condutor cesta
COLOCAÇÃO EM hidráulico aérea
FUNCIONAMENTO CONTROLAR TAMBÉM:
- Se os sistemas de bloqueio dos pinos
(cavilhas, anéis, etc.) estão em perfeitas con-
dições de conservação e eficiência.
- A perfeita legibilidade das placas de
instruções e segurança
- Se não estão presentes vazamentos
hidráulicos, conexões elétricas afrouxadas,
sinais de colisões, fricções etc.
Verificar níveis de óleo motores. Verificar o es-
tado de limpeza:
- Do pré-filtro óleo diesel
- Do filtro ar motor
A CADA 50 - Do veículo (controlar de modo particular a
HORAS DE vedação de uniões e mangueiras) aproveitar Condutor cesta
TRABALHO para controlar o estado dos pneus, dos cabos, aérea
de todos os acessórios e de todos os equipa-
mentos. Controlar a limpeza dos filtros para o
óleo hidráulico.

Efetuar o ciclo de limpeza e engraxamento


Após as primei-
completo segundo as indicações da PREMISSA
ras 150
do presente parágrafo MANUTENÇÃO.
horas,
Efetuar controles e lubrificação de acordo
substituir
com o que está evidenciado. Verificar as con-
UMA VEZ POR cartuchos filtros Condutor cesta
dições de lubrificação das correntes/cabos de
de óleo sistema aérea
MÊS bucha dos braços e efetuar a operação de en-
hidráulico
( ~ 120 HORAS) graxamento de rolos de reenvio
(quando presentes).

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Verificar o aperto das fixa-


Uma vez a ções principais:
cada três -porcas e parafusos prato
-porcas e parafusos redutor
meses ( ~ -porcas e paraf. chassi Condutor plataforma
360 horas) -caminhão e/ou responsável pela
-anéis nos pinos. segurança da em-
Para isso, consultar os
Efetuar controles e lubrifica- presa proprietária
torques de aperto re-
ções. Substituir cartuchos filtros +
comendados.
sistema hid. e controlar válvulas Oficinas assistência
de bloqueio. OBS. Se o aperto Autorizada ou em-
dos parafusos do prato não esti- presa GUINTON.
ver correto, será necessário
substituir os parafusos em uma
das nossas oficinas de assistên-
cia.
A cada seis Efetuar a verificação com-
meses ( ~ pleta da máquina e anotar os Condutor plataforma
750 horas) resultados nos respectivos + Responsável pela
formulários de registro que segurança da em-
seguem como apêndice no presa proprietária
“REGISTRO DE CONTROLE”.
Uma vez Condutor pla-
por ano ( ~ taforma
Consultar instruções
1500 ho- +Responsável pela
Substituir completamente o para a manutenção
ras) segurança da em-
óleo do sistema hidráulico. do sistema
presa
hidráulico
proprietária
+Oficinas assistência
Autorizada ou em-
presa
Uma vez a G
cada 1-3 UI
anos anos VERIFICAÇÃO COMPLETA T de
Oficinas
O
assistência
(1500-4500 autorizadaNou Guiton
horas)

Com 15000 Oficinas assistência


horas ou REVISÃO COMPLETA Autorizada ou em-
dez anos presa GUITON

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4.2.2 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO HIDRÁULICO


Verificar se o nível do óleo hidráulico no reservatório está compreen-
dido entre os valores mínimo e máximo como indicado na figura a seguir. A
verificação deve ser efetuada com a máquina fechada na posição de transporte
(incluídos os estabilizadores) e com o veículo plano. No caso de falta de óleo,
efetuar o abastecimento com óleo que tenha as características apresentadas.

Figura 17. Nível de óleo

4.2.3 SUBSTITUIÇÃO E LIMPEZA DO CARTUCHO E FILTRO DE


RETORNO

O filtro de óleo de retorno está posicionado na parte superior do tan-


que. Para uma manutenção correta do filtro é necessário efetuar uma limpeza
do cartucho filtrante interno e a sua substituição quando o seu nível de entu-
pimento superar o limite máximo (em geral, evidenciado pela presença de
muita sujeira que não pode mais ser removida na sua superfície externa).

Para a operação de limpeza ou substituição, seguir as seguintes indi-


cações:
• Limpar o corpo externo do filtro
• Desrosquear a tampa superior do filtro

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• Desparafusar os parafusos superiores da tampa e extrair o cartucho


interno com o copo
• Limpar o cartucho ou substituí-lo
• Inserir o novo cartucho e parafusar os parafusos da tampa

Figura 18. Manutenção do filtro de retorno

4.2.4 RETIRADA DE ÓLEO E ABASTECIMENTO DO RESERVA-


TÓRIO
Se for necessário esvaziar o sistema, o óleo usado deverá ser removido
completamente para evitar que se misture com o óleo novo. A retirada deverá
ser efetuada a partir do ponto mais baixo de todo o sistema; a operação deverá
ser desenvolvida quando o óleo estiver bem quente. O óleo com o qual é efe-
tuada a recarga do sistema deverá ser colocado no reservatório através de um
filtro de 25 mícrons absolutos.
É indispensável que o óleo esteja limpo e livre de substâncias estra-
nhas, que possam provocar anomalias e desgastes precoces nos equipamentos,
e que também corresponda às especificações prescritas.

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4.2.5 PROCEDIMENTOS EM CASO DE AVARIA OU ENGRIPA-


MENTO DA BOMBA
Em tais circunstâncias existe o risco de contaminar todo o sistema.
Efetivamente, a avaria desses equipamentos é acompanhada pela formação de
poeiras abrasivas que podem provocar danos graves a os outros equipamentos.
É necessário retirar completamente o óleo do reservatório, lavar e limpar: vál-
vulas, utilizadores, tubulações e o próprio reservatório. Também é necessário
verificar se os cilindros não apresentam sinais de desgaste.
Substituir todos os filtros e instalar filtros provisórios de 25 mícrons em todas
as tubulações de retorno. Colocar o sistema em funcionamento por aproxima-
damente 40 ou 50 horas antes de remover os filtros provisórios e abastecer
normalmente os reservatórios com fluido novo.

4.3 VÁLVULAS: CONTROLE VEDAÇÃO DAS VÁLVULAS


A cada três meses, verificar a vedação das válvulas nos cilindros como
descrito a seguir:
A) Controle de funcionamento de Válvulas de Retenção pilotadas dos estabi-
lizadores:
• Prensar os estabilizadores no solo;
• Desligar a tomada de força do veículo;
• Deixar o veículo ligado para manter ativa a alimenta-
ção elétrica dos comandos;
• Acionar as alavancas de comando dos estabili-
zadores e verificar se os mesmos não se movem;

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• Desligar o veículo, aguardar alguns minutos de acomodação e marcar a


posição de extração dos estabilizadores;
• Verificar, após aproximadamente 10 minutos, se não ocorreu nenhum re-
colhimento dos estabilizadores;
• Efetuar a prova análoga/controle para a vedação dos estabilizadores com-
pletamente retraídos.

B) Controle de funcionamento das válvulas tipo “Holding” dos cilindros das


lanças
• Elevar parcialmente os braços, a partir da posição de transporte, com a
carga máxima no cesto (utilizar exclusivamente uma carga de material, não
efetuar a prova com pessoas a bordo do cesto);
• Desligar a tomada de força do veículo;
• Deixar ligado o veículo para manter a alimentação elétrica dos comandos
ativa;
• Acionar as alavancas de comando das lanças e verificar se os cilindros não
efetuam nenhum movimento;
• Desligar o veículo, aguardar alguns minutos de acomodação e verificar se
não ocorreu nenhum recolhimento dos cilindros.

NOTA
Se forem detectados recolhimentos de cilindros, procurar imediatamente uma
oficina autorizada para encontrar as eventuais soluções.

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4.4 TUBOS E UNIÕES


4.4.1 CONTROLE DE UNIÕES E TUBOS FLEXÍVEIS E RÍGIDOS
Durante a manutenção convencional, é necessário controlar todas as
uniões e as várias conexões hidráulicas da máquina com o objetivo de identi-
ficar eventuais anomalias.
No que se refere às uniões em geral, o controle é efetuado mediante a
verificação da ausência de vazamentos de óleo e a eventual verificação
da regularidade do aperto (se na união estiver presente uma vedação com guar-
nição, caso seja necessário, efetuar a sua substituição).
No que se refere aos tubos flexíveis, verificar a conjunção do
tubo/união e o estado geral do tubo flexível (não deve apresentar sinais de
envelhecimento precoce, trincas, inchaços ou abrasões que possam prejudicar
a vedação).
Para a substituição eventual de uma tubulação, seguir as seguintes in-
dicações:
• Desligar o motor do veículo;
• Manobrar mais vezes as alavancas dos comandos (com motor parado) com
o objetivo de eliminar a pressão nos circuitos;
• Se a tubulação estiver abaixo do reservatório, pode ocorrer um fenômeno
de refluxo dos filtros de descarga; por isso, se for necessário, desconectar as
tubulações conectadas aos filtros de retorno;
• Para substituir uma tubulação de sucção do reservatório, é necessário blo-
quear a saída de óleo do reservatório;
• Proceder sempre com cuidado durante a remoção do material que deve ser
substituído;
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• Utilizar sempre tubulações e peças de reposição originais.


• Após a substituição, eliminar completamente ar dentro do sistema com di-
versas manobras dos vários macacos no fim de curso.

4.4.2 TABELA TORQUE DE APERTO DE PORCAS E PARAFUSOS


NM
Tabela 8. Tabela de parafusos

8.8 10.9 12.9


M6 8 12 14
M8 20 29 35
M 10 40 60 70
M 12 70 100 120
M 16 170 250 300
M 20 340 500 580
M 22 460 680 800
M 24 580 860 1000
M 30 1170 1720 2010
M 36 2040 3000 3520

Precisão de aperto C µ= 0,15


Norma E25-030 Afnor 84162 (10Nm ≅ 1 Kgm)

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46
UNIÕES E TUBULAÇÕES 60º BSP
Tabela 9. Uniões e tubulações 60º

SÉRIE SP N.m
LEVE (L) 6 12 X 1,5 13 - 15

8 14 X 1,5 15 – 18
10 16 X 1,5 25 – 28
12 18 X 1,5 27 – 30
15 22 X 1,5 50 - 60
18 26 X 1,5 60 – 75
22 30 x 2 85 – 105
28 36 x 2 120 - 140
PESADA (S) 6 14 x 1,5 14 – 16

8 16 x 1,5 25 – 28
10 18 x 1,5 27 – 30
12 20 x 1,5 43 – 54
14 22 x 1,5 50 – 62
16 24 x 1,5 60 – 75
20 30 x 2 90 – 110
25 36 x 2 125 – 145

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47
4.5 COMANDOS
Verificar a regularidade do funcionamento de todos os comandos
(hidráulicos e elétricos), o retorno correto à posição neutra das alavancas,
a abordagem progressiva das manobras e as respectivas velocidades de
operação. Ao ser percebido funcionamento diferente do padrão, procurar
imediatamente uma oficina de assistência técnica autorizada.

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48
5. TABELAS PARA MANUTENÇÃO
Tabela 10. Manutenção II

1. a) para pressão de calibração muito baixa


b) para desgaste das bases de encaixe de
vedação
c) para impurezas sob as bases de encaixe
d) para ruptura da mola
PRESSÃO 1. Válvula de máx. pressão se- 2. a) vedações desgastadas nos cilindros ou
INSUFICIENTE miaberta nos motores hidráulicos
ou queda da pressão 2. Vazamentos internos exces- b) desgaste das válvulas e dos distribuido-
em relação ao nível sivos res
previsto no circuito 3. Perdas excessivas de cargas c) viscosidade do óleo muito baixa
3. a) viscosidade do óleo muito alta
b) dimensionamento insuficiente das passa-
gens do óleo
c) passagens do óleo parcialmente
obstruídas

4. a) filtro de aspiração pequeno ou entu-


pido
b) tubo de aspiração obstruído
c) tubo de aspiração pequeno ou com
andamento irregular
4. Aspiração estrangulada 5. a) na tomada de aspiração do tanque
6. Entradas de ar b) nas uniões em aspiração
BOMBA COM DEFEITO 5. Tanque hermeticamente fe- c) na vedação na árvore da bomba
para capacidade nula chado d) para aspiração de óleo com espuma
7. Acionamento defeituoso 6. purga de ar no tanque obstruída
ou insuficiente em rela- 8. Viscosidade do óleo muito 7. a) verificar o acoplamento
ção aos valores nor- alta b) velocidade muito alta ou muito baixa
mais 9. Avarias internas na bomba 8. Consultar as recomendações para a
10. Bomba excessivamente bomba
desgastada 9. a) guarnições internas rompidas
b) palhetas, discos ou pistões colados.
c) cabeça da bomba não apertada
d) partes internas rompidas a serem substi-
tuídas
10. Bomba a ser substituída
11. Aspiração estrangulada
11. Cavitação
12. Viscosidade alta
BOMBA RUIDOSA 12. Entradas de ar
13. Folgas excessivas nos suportes e nos
de modo anormal 13. Desgastes internos
discos
14. Vibrações do sistema
14. Instalação defeituosa, ressonâncias, etc.

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49
15. Calibração excessiva da válvula
16. a) válvula de exclusão não eficiente
b) curto circuito no fim do ciclo do Funcio-
15. Pressão máxima muito alta
SUPERAQUECIMENTO, 16. Potência usa da namento
ou seja, elevação ex- inutilmente c) circuito hidráulico a ser modificado
cessiva da temperatura 17. Capacidade do óleo insufici- 17. Aumentar o tanque de óleo
18. a) adicionar resfriamento artificial
do óleo além do limite ente b) eventuais refrigerantes não eficientes
de prudência de 50°- 18. Resfriamento 19. a) montagem interna defeituosa da
60° insuficiente
bomba
19. Atritos excessivos
b) ausência de lubrificação que foi reco-
mendada
c) uso de óleo pouco lubrificante
20. a) purgar as bolhas de ar nos pontos al-
tos; b) eliminar as entradas de ar
21. a) válvulas bloqueadas no fechamento
MOVIMENTOS por borrachas ou semelhantes; b) válvulas
ERRADOS 20. Ar no circuito
semiabertas por acúmulo de impurezas.
21. Bloqueio das válvulas
dos órgãos acionados 22.a) montagem defeituosa interna do cilin-
22. Bloqueio dos cilindros
hidraulicamente em re- 23. Pressão variável nos acu- dro; b) cargas normais do eixo não admissí-
lação ao ciclo estabele- muladores veis; c) engraxamento dos pinos de cone-
cido xão.
23. a) capacidade insuficiente dos acumula-
dores; b) maior solicitação do circuito por
vazamentos internos.
24. a) óleo muito velho; b) filtros ineficien-
tes
DESGASTE EXCESSIVO, 24. Óleo com presença de
25. a) óleo de baixa qualidade; b) óleo
abrasivos
ou seja, excessiva- muito fluído na temperatura de funciona-
25. Lubrificação insuficiente
mente rápido em rela- 26. Pressão de funcionamento mento
ção ao tempo de funci- elevada 26. Em relação ao máximo admissível para
onamento a bomba e para as válvulas
27. Acoplamentos defeituosos
27. Esforços anormais nas árvores ou nas
hastes

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50
COMPONENTES
Tabela 11. Manutenção de componentes I

Válvula de máx. distrib.


suja
Pressão óleo insuficiente Controle dos fusíveis do quadro torre
Trocadora não excitada Mi-
distribuidor torre Substituição dos Componentes
cro interruptor apoio bra-
ços avariado

Bomba rompida ou válvula


Bomba 230 Volts pressão
de retenção da bomba do Limpar e/ou substituir
óleo insuficiente caminhão suja
Bloqueio para emergência
Válvula acionada Mangueira com vazamento
hidráulica
Oscilação abaixar pantó-
Acumulador torre Substituição
grafo
Alavanca
potenciométrica: não
Desgaste da mola Substituição
volta para trás na posição
normal
Eletroválvula suja ou botão
Rotação cesto não funcio-
de Substituição
nante comando avariado
Folga excessiva de rotação Parafusos de fixação Regular a placa de fixação do redutor e
com máquina parada desparafusados apertar os parafusos

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51
Tabela 12. Manutenção de componentes II

Marcha estradal com to-


Tomada de força ruidosa mada inserida. Desgaste de Revisão ou substituição completa.
serviço.

Desconexão do cabo ou
Tomada de força livre ruptura.
Substituição

Falta de óleo ou ruptura da


Bomba de caminhão rui-
chaveta ou da junta de co- Abastecimento do óleo ou substituição
dosa nexão com a tomada
Controlar se o braço está
em repouso ou o microin-
terruptor pressionado. Tro-
cadora não excitado. Au-
sência de tensão. Freio de
Pressão do óleo insufici- mão não inserido. Bomba Controlar cada peça individualmente.
ente estabilizado caminhão rompida. Emer- Eventual limpeza ou substituição.
gência pressionada. Válvula
de retenção aberta. Vál-
vula de máx. trocadora e
distribuidor de estabiliza-
ção sujos.

Não houve estabilização.


Comandos da torre Estabilização. Consultar manual do sis-
Troca dos comandos torre
não funcionando tema elétrico.
-> cesto.

Não houve estabilização.


Comandos do cesto
Troca dos comandos cesto Consultar manual do sistema elétrico.
não funcionando -> torre.

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52
6. REGISTRO DE CONTROLE E TREINAMENTOS

INSTRUÇÕES PARA CONSERVAÇÃO DO REGISTRO


O presente registro deve ser considerado parte integrante do equipa-
mento e deve acompanhá-lo por toda sua vida útil. Conserve também, junto
com este registro, os certificados dos componentes substituídos (mecanis-
mos, elementos estruturais, dispositivos de segurança e componentes) e dos
testes relativos aos reparos de relevância considerável.

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53
INSPEÇÕES PERIÓDICAS

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54

ENTREGA AO PRIMEIRO PROPRIETÁRIO


O equipamento, com número de série ..................................................., ano
de fabricação ......................., que, segundo consta do presente registro de
controle, foi entregue pela Guiton na data .........................................., para
........................................................................................................................
........................................................................................................................
..................................................................................................., segundo as
condições contratuais estabelecidas, com as características técnicas, dimen-
sionais e funcionais específicas do manual de instruções e no compêndio
neste Registro.

EMPRESA: ..............................................................................................

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55

TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE I
Na data .............................................., a propriedade do equipamento em
questão foi transferida para: .........................................................................
........................................................................................................................
Atesta-se que, na data supracitada, as características técnicas, di-
mensionais e funcionais do elevador em questão estavam em conformidade
com aquelas previstas na origem e que as eventuais variações foram escritas
neste registro.

ASSINATURAS:

Vendedor

................................................................................................

Adquirente
................................................................................................

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56

TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE II
Na data .............................................., a propriedade do equipamento em
questão foi transferida para: .........................................................................
........................................................................................................................
Atesta-se que, na data supracitada, as características técnicas, di-
mensionais e funcionais do elevador em questão estavam em conformidade
com aquelas previstas na origem e que as eventuais variações foram escritas
neste registro.

ASSINATURAS:

Vendedor

................................................................................................

Adquirente

................................................................................................

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57
SUBSTITUIÇÃO DE ELEMENTOS, MECANISMOS E COMPO-
NENTES DE SEGURANÇA

Data: ...............................................................................................................

Descrição do elemento:
........................................................................................................................
........................................................................................................................
........................................................................................................................
.............................................................................................

Fabricante:
........................................................................................................

Fornecida por:
...................................................................................................

Causa da substituição:
........................................................................................................................
........................................................................................................................

Responsável pela substituição:


..........................................................................

Usuário:
............................................................................................................
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58
TREINAMENTO DE PESSOAS AUTORIZADAS

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59
COMO ENTRAR EM CONTATO COM A GUITON

Pelo telefone: +55 (19) 3421-3541.

Pelo site: www.guiton.com.br/contato

Pelos e-mails:

Para assuntos gerais:


1. guiton@guiton.com.br

Para falar sobre assistência técnica e sobre compras de peças, reformas


etc:
2. vendas@guiton.com.br
3. assistenciatecnica@guiton.com.br

Para ouvidoria, SAC e mais informações institucionais:


4. marketing@guiton.com.br

Nosso endereço é:
Rua Santa Albertina, 401 – Bairro Santa Rosa Ipês em Piracicaba/SP, CEP:
13414-316.

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