Ensaio Filosofico

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ENSAIO FILOSOFICO

DIREITOS HUMANOS

INTRODUÇÃO:
“T o d o s o s e r e s h u m a n o s n a s c e m l i v r e s e i g u a i s e
m d i g n i d a d e e m d i r e i t o s. D o t a d o s d e r a z ã o e d e c o
n s c i ê n c i a, d e v e m a g i r u n s p a r a c o m o s o u t r o s e m
e s p í r i t o d e f r a t e r n i d a d e. ”

 Os direitos humanos, são direitos e liberdades que todos os seres


humanos têm, por princípio, de reclamar por si e de respeitar pelos
outros.
 Os direitos humanos são também um conjunto de regras pelas quais
não só o Estado deve seguir e respeitar, como também todos os
cidadãos a ela pertencentes, porque no fundo sem isso, nada irá
funcionar corretamente na sociedade.
 Desta forma, os direitos humanos estão associados a uma ideia de
civilização, de democracia, que em conjunto refletem uma ideia de
igualdade e de dignidade para todos os seres humanos.
Questões Filosóficas:
 Todos deveríamos ter os mesmos direitos?
 Deveríamos retirar o direito de quem não faz nada?
 Todos deveríamos ajudar quem não tem os seus direitos
cumpridos?
Quais são os direitos que poderíamos receber:
 Direitos económicos: são o direito à moradia; o direito ao trabalho;
o direito à terra; o direito às leis trabalhistas e outros.
 Direitos ambientais: são os direitos de proteção, preservação e
recuperação do meio ambiente, utilizando recursos naturais
sustentáveis.
M. Sandel:
Comunitarismo
 Os comunitaristas consideram que o indivíduo se define
sobretudo pela sua pertença a uma comunidade (em termos
psicológicos e sociológicos). Isto é, existe um primado da
comunidade sobre o indivíduo – o indivíduo só é o que é em
função da comunidade onde se insere.

 Para os comunitaristas, as desigualdades sociais colocam em


causa o Bem Comum e constituem fonte de injustiças, pelo
que o Estado deve intervir para as combater, redistribuindo
bens essenciais de forma igualitária pelos cidadãos: dinheiro,
emprego, saúde, educação, poder político.

 Sandel não é um comunista, mas sim um comunitarista:


pertencemos não apenas a nós próprios, mas também à
comunidade onde nos inserimos.

Perfeccionismo

 De um modo geral, os perfeccionistas defendem que devemos


procurar aquilo a que possamos chamar “uma vida boa”. Assim,
determinadas coisas (ações, objetos, ideias) são boas em si
mesmas e devem ser procuradas por todos os indivíduos.
John Rawls
Liberalismo moderado
 Rawls é um liberal igualitário, isto é, defende que as
liberdades básicas do indivíduo não podem ser sacrificadas
em nome de princípios distributivos, mas concede que, sendo
o indivíduo racional e razoável, estará aberto à cooperação
com os outros, pelo que a solidariedade é um valor
fundamental para a aceitação do segundo princípio da justiça:
devemos partilhar com os outros as eventuais vantagens da
lotaria natural e social.

 Se um igualitarista consideraria a Igualdade como valor


fundamental, Rawls posiciona-se como liberal ao eleger a
Liberdade como valor prioritário.

Teoria da justiça como equidade


 Na adoção dos princípios de justiça todas as partes que
estabelecem este contrato social estão numa situação de
igualdade de circunstâncias. Contudo, todos os contratantes
sabem que haverá pessoas mais e menos talentosas, mais e
menos ricas, homens e mulheres, crentes e ateus.

 Trata-se de uma justiça como equidade porque os princípios


da justiça social são escolhidos numa situação inicial
equitativa, sem que, nenhum indivíduo ou grupo social seja,
beneficiado ou prejudicado.
Robert Nozick

Libertarismo (liberalismo radical)


 O Estado não tem o direito de interferir na vida de alguém
sem o seu consentimento. Os impostos constituem uma forma
de coerção.

 Defende um liberalismo em que as desigualdades podem ser


muito profundas: a existência de pessoas muito ricas na
mesma sociedade em que vivem pessoas muito pobres nada
tem de injusto, desde que a riqueza seja adquirida de forma
lícita.

 Portanto, as funções do Estado devem restringir-se ao mínimo


indispensável, o que não deixa de implicar a cobrança de
impostos: defesa perante ameaças externas (exército),
segurança dos cidadãos e dos seus bens (polícia) e
cumprimento dos contratos e das leis (tribunais). Esta é a
defesa de um Estado Mínimo.

Teoria da titularidade

 A autonomia das pessoas é fundamental. Ao contrário de


Rawls, não aceita uma distribuição padronizada da riqueza,
pois isso implica uma intervenção constante do Estado na
liberdade individual de enriquecer de forma lícita. O indivíduo
é o titular legítimo dos bens que adquire legalmente.

 O indivíduo é dono de si mesmo: do seu corpo, da sua vida,


mas também dos bens materiais que a sua liberdade
individual lhe permite acumular, pelo que o Estado não deve
interferir nessa liberdade individual.
CONCLUSÃO:
Com esse trabalho pude ver a teoria de cada filosofo e desenvolver
e entender suas diferenças.
Matheus Hipólito|nº19|10ºI

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