Curso 274729 Aula 04 Prof Antonio Daud A6dd Completo
Curso 274729 Aula 04 Prof Antonio Daud A6dd Completo
Curso 274729 Aula 04 Prof Antonio Daud A6dd Completo
Antonio
Daud
CNU - Ética e Integridade - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
Antonio Daud, Equipe Informática
2 (Diego Carvalho), Rodrigo
Rennó, Stefan Fantini, Tiago
Zanolla
18 de Janeiro de 2024
Índice
1) Apresentação do Curso
..............................................................................................................................................................................................3
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigas (os)!
Será um grande prazer poder auxiliá-los(as) na preparação para concursos, por meio deste livro
digital, composto por teoria e questões comentadas.
O objetivo do nosso curso é apresentar as bases do direito administrativo, com grande foco nas
questões de concurso público. Nossa metodologia se baseia na abordagem textual, de forma clara
e objetiva, das disposições legais, da doutrina e da jurisprudência mais relevantes e de muitas
questões de prova comentadas. Vamos reunir tudo isto em um único material, para otimizar o
tempo de estudo! Em resumo:
Os cursos online, como o Estratégia Concursos, possibilitam uma preparação de qualidade, com
flexibilidade de horários e contato com o professor da matéria, através do fórum de dúvidas. Além
disso, os principais assuntos do nosso curso também dispõem de videoaulas, para quem desejar
iniciar os estudos pelos vídeos.
Em relação aos livros eletrônicos (PDFs), destaco que os principais temas possuirão faixas
indicativas de incidência de questões em provas:
Apresentação Pessoal
Antes de explicar como vai funcionar nossa dinâmica, peço licença para
apresentar-me.
@professordaud
t.me/professordaud
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novidades sobre concursos de modo geral.
INTRODUÇÃO
Olá, amigos (as)!
Nesta aula iremos abordar a Lei 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI)
ou Lei da Transparência Pública.
Após passarmos breves noções gerais sobre o tema, vamos destacar o procedimento para acesso
à informação, as restrições (hipóteses de sigilo e respectivos prazos), bem como as
responsabilidades dos agentes públicos que violarem os preceitos da LAI.
Para este tema é especialmente importante reforçar o estudo com a “leitura seca” do texto legal,
como você irá perceber a partir da resolução das questões de prova.
Prontos?! Avante!
O princípio da publicidade é um alicerce do estado brasileiro e exige a ampla divulgação dos atos
praticados pela administração pública, tornando-os transparentes aos administrados, à exceção
das hipóteses de sigilo previstas em lei. É com a devida transparência que se viabiliza o controle
da conduta dos administradores públicos.
Nesse sentido, a Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011, veio a regular o direito ao acesso a
informações mantidas pela Administração, previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º
do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal, que assim dispõem:
CF, art. 5º, XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas
no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
Reparem, portanto, que o próprio texto constitucional já indica que a regra geral é a transparência,
de sorte que o acesso à informação pode ser negado ao público em geral apenas em casos
específicos.
Com base nestes dispositivos, o legislador assegurou, como dever do Estado, garantir o direito
de acesso à informação, dispondo que o acesso será franqueado, mediante procedimentos
objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (LAI, art. 5º).
Além de obrigar toda a Administração Pública, as regras da LAI aplicam-se, no que couber, até
mesmo a entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos, seja diretamente
do orçamento ou por meio de subvenções, contratos de gestão, termos de parceria, convênios,
acordos, etc (art. 2º, caput).
Percebam, primeiramente, que não se trata de todo e qualquer entidade privada, mas apenas
daquelas que não possuem finalidade lucrativa.
Quanto a tais entidades, o dever de publicidade se restringe à parcela dos recursos públicos
recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente
obrigadas (art. 2º, parágrafo único).
Quer dizer que todas as entidades privadas estão subordinadas às regras da LAI?
A resposta é um barulhento NÃO!
Subordinam-se à LAI apenas aquelas entidades privadas que possuem vínculos específicos com o
poder público (como contratos de gestão, termos de parceria, etc).
DISPOSIÇÕES GERAIS
Antes de passarmos ao procedimento de acesso à informação, é importante comentarmos as
definições contidas na LAI, as diretrizes e os direitos decorrentes do “acesso à informação”.
Definições
INCIDÊNCIA EM PROVA: MÉDIA
b) que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo,
equipamento ou sistema;
c) não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino;
d) coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações;
e) elaborada por servidor ou agente devidamente autorizado a partir de fontes identificadas.
Gabarito: B
Apesar de não constar expressamente das definições legais, é essencial que saibamos diferenciar
o cerne dos conceitos de “transparência ativa” e “transparência passiva”:
transparência
A legislação prevê que, ao assegurar o direito dos cidadãos ao acesso à informação, os entes
públicos observem os princípios básicos da Administração e as seguintes diretrizes (art. 3º):
publicidade é a regra geral e o sigilo é exceção
diretrizes do acesso à
independentemente
divulgação de informações de interesse público de solicitações
informação
Vale frisar que a publicidade constitui a regra geral, sendo o sigilo hipótese excepcional (art. 3º,
I). E, nos termos da LAI, informação sigilosa é "aquela submetida temporariamente à restrição de
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado".
Além disso, cumpre lembrar que, nos termos da CF, o sigilo pode ser alegado para proteção da
segurança da sociedade e do Estado, bem como defesa da intimidade ou interesse social (CF, art.
5º, XXXIII e LX):
Regra:
informação gerada ou transparência segurança da
custodiada pela
Exceções sociedade e do
Administração
(sigilo) Estado
intimidade ou
interesse social
2) Transparência ativa
No que se refere à segunda diretriz do diagrama anterior (art. 3º, II), reparem que o legislador
consagrou a chamada “transparência ativa”, ao prever que os entes públicos devem divulgar
informações de interesse público independentemente de solicitações.
De modo abrangente, o art. 8º da LAI prevê que tal divulgação (independentemente de
requerimentos) deve se dar em relação a informações de interesse coletivo ou geral produzidas
ou custodiadas1 pelos entes públicos.
E, de modo mais concreto, o legislador previu uma lista de informações que considera como sendo
de interesse coletivo ou geral (art. 8º, §1º), as quais devem ser divulgadas independentemente de
solicitação:
1 Informações custodiadas são aquelas que, embora não sejam produzidas pelo próprio órgão público,
estão armazenadas em seus bancos de dados. Exemplo: documentação recebida por uma equipe do
Tribunal de Contas em resposta a uma requisição de auditoria (informação passa a ser custodiada pelo
TCU).
competências e estrutura
organizacional
Reparem que devem ser divulgadas – sem solicitação prévia – no mínimo estas informações acima
detalhadas, o que não impede a divulgação “ativa” de outros dados.
Como exemplo, vale desatacar a divulgação da remuneração dos servidores públicos. No plano
do Poder Executivo Federal, o Decreto 7.724/2011 determina a divulgação da referida
remuneração, de maneira individualizada, prática que tem sido “seguida” também em outras
esferas e Poderes2. A este respeito, vale lembrar que a jurisprudência brasileira considera legítima
a divulgação eletrônica do valor das remunerações dos servidores de forma individualizada, sem
que isto viole a intimidade dos servidores públicos:
Outra observação importante diz respeito ao meio de divulgação ativa destas informações.
2No âmbito do Judiciário, por exemplo, a divulgação individualizada das remunerações é determinada
pela Resolução CNJ 151/2012.
Segundo a LAI, tal divulgação ativa deve ser realizada em “todos os meios e instrumentos
legítimos de que dispuserem” os entes públicos, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais
na internet (art. 8º, § 2º), exceto para municípios de até 10.000 habitantes (art. 8º, § 4º).
Reparem que, para municípios com até 10.000 habitantes, a LAI dispensou a divulgação na internet
das informações acima destacadas.
No entanto, fica mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei de
==2e7ead==
Em geral, a divulgação por meio da internet ocorre por meio dos chamados “portais da
transparência”.
E, para tais página na internet, o legislador chegou a prever requisitos mínimos de funcionamento,
da seguinte forma:
Antes de encerrar o presente tópico, destaco regras constantes da LC 131/2009, conhecida como
"Lei da Transparência", e que promoveu alterações na LC 101/2000, conhecida como "Lei de
Reponsabilidade Fiscal".
Nesse sentido, a LC 131 destaca que a transparência será assegurada também mediante (art. 48):
Nesse sentido, os entes federativos disponibilizarão a qualquer pessoa, física ou jurídica, o acesso
a informações referentes a (art. 48-A):
O controle social (ou popular3) é, por assim dizer, o acompanhamento que a população pode
exercer sobre a Administração Pública, sobre o exercício da função administrativa. Como
destinatários da ação governamental, a população também estaria legitimada a realizar o controle
sobre os atos da administração pública, consistindo em mecanismo de fortalecimento da
cidadania, redução dos níveis de corrupção e irregularidades e, ao fim e ao cabo, de melhoria da
qualidade dos serviços públicos e da gestão pública.
No entanto, para poder controlar, é necessário que o cidadão tenha acesso a dados da gestão
pública. O controle social está, portanto, diretamente ligado à transparência pública. Tal controle
poderia ser realizado diretamente pela população ou por intermédio de órgãos com tal função.
3
Op. Cit. p. 951-952
4) Transparência e Equidade
O acesso à informação
INCIDÊNCIA EM PROVA: BAIXA
A qualquer momento o público em geral poderá ter acesso ao conteúdo deste processo? Como
regra geral, a resposta é não!
Isto porque, o direito de acesso aos documentos ou às informações neles contidas, somente será
assegurado após a edição do ato decisório respectivo (art. 7º, §3º).
Ou seja, apenas com a prática do ato que decidir o referido processo é que seu conteúdo poderá
ser acessado pelos particulares em geral (caso o processo não tenha sido classificado como
sigiloso).
---
Seguindo adiante, destaco que o referido acesso a informações públicas será assegurado
mediante (art. 9º):
---
Além dos mencionados instrumentos, o legislador previu que os órgãos e entidades do poder
público devem assegurar o seguinte:
Existe uma importante vedação contida na LAI: os pedidos de acesso à informação não exigem
motivação. Em outras palavras, é ilegal um ente público exigir que o interessado indique que
necessita da informação para o propósito A ou B.
Art. 11, §1º, I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar
a reprodução ou obter a certidão;
⮚ Cobrança de valores
O serviço de busca e fornecimento da informação, como regra geral, é gratuito. No entanto, se
houver necessidade de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada,
podem ser cobrados do solicitante exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo
dos serviços e dos materiais utilizados (art. 12).
Por outro lado, se o solicitante fizer “declaração de pobreza” (Lei 7.115/1983), estará isento de
ressarcir os respectivos custos.
Além disso, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e
condições para sua interposição, bem como sobre a autoridade competente para a apreciação do
recurso (art. 11, § 4º).
⮚ Extravio da informação
Se o poder público alegar que a informação solicitada pelo interessado foi extraviada:
Isto porque o extravio de documentos é situação totalmente atípica, que merece ser apurada, por
meio da abertura de uma sindicância.
Ainda quanto ao extrativo, a LAI prevê que o responsável tenha o prazo de 10 dias para comprovar
o referido extravio:
qualquer interessado
sem inviabilizar a
identificação do solicitante
solicitação
especificação da
informação
sem necessidade de
pedido de
motivar o pedido
acesso
fundamentar
indeferimento
fornecer inteiro
teor da decisão
extravio interessado pode requerer
abertura de sindicância
Recurso
INCIDÊNCIA EM PROVA: BAIXA
Se a Administração indeferir o pedido de acesso à informação, é cabível recurso, que deve ser
apresentado no prazo de 10 dias a contar da sua ciência (art. 15).
Diferentemente do que ocorre nos recursos regidos pela Lei 9.784/1999, na sistemática de
recursos prevista na LAI, o recurso é dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou
a decisão impugnada, a qual terá 5 dias para se manifestar.
Caso o recurso seja indeferido pela autoridade superior, caberá ainda novo recurso. Se a negativa
de acesso à informação ocorrer em entes do Poder Executivo federal, este segundo recurso deverá
ser encaminhado à Controladoria-Geral da União (CGU), que deve decidir no prazo de 5 dias (art.
16).
Reparem que este recurso dirigido à CGU somente será cabível se, dentro da própria organização
que indeferiu o acesso, o recurso já tiver sido apreciado por pelo menos uma autoridade
hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada (art. 16, § 1º). Em outras
palavras, a CGU deve consistir, pelo menos, em segundo grau recursal.
Mas a contenda não para por aí!
Caso, ainda assim, o acesso à informação seja negado pela CGU, caberá novo recurso, desta vez
dirigido à Comissão Mista de Reavaliação de Informações (CMRI), no prazo de 10 dias, contado
da ciência da decisão (art. 16, § 3º).
Um dos aspectos da sistemática de recursos da LAI foi exigido na seguinte questão:
Pela clareza, permito-me recorrer ao seguinte diagrama elaborado pelo governo federal4:
4Disponível em <http://www.acessoainformacao.gov.br/central-de-
conteudo/infograficos/arquivos/recursos-passo-a-passo/recursos-passo-a-passo>
Fechado o parêntese, destaco que a sistemática de recursos à CGU (que estudamos pouco acima)
aplica-se apenas ao Poder Executivo federal. Assim sendo, os Poderes Legislativo e Judiciário e o
Ministério Público deverão regulamentar internamente (em âmbito próprio), os procedimentos de
revisão da decisão denegatória proferida no recurso hierárquico ordinário e também de revisão
da classificação de documentos sigilosos (art. 18), assim como o Poder Executivo de outras esferas.
Além disso, sempre que houver a negativa de acesso à informação no bojo de um recurso
hierárquico no âmbito do Judiciário e do Ministério Público, o respectivo órgão responsável
deverá informar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério
Público (CNMP), respectivamente (art. 19, § 2º).
Por fim, vale destacar que aplica-se subsidiariamente a Lei 9.784/1999 (que dispõe sobre o
processo administrativo na esfera federal) aos procedimentos previstos na Lei 12.527/2011 para
apresentação, instrução e decisão dos pedidos de acesso a informações e recursos respectivos.
RESTRIÇÕES
A regra geral, como vimos acima, é que as informações produzidas ou custodiadas pela
Administração sejam públicas. No entanto, há hipóteses em que a informação será resguardada
por sigilo, restringindo seu acesso.
Nesse sentido, estudaremos nesta seção as situações em que o acesso à informação será
restringido, abordando as hipóteses legais de sigilo, a classificação da informação quanto ao grau
de sigilo, os respectivos prazos e procedimentos de classificação (e reclassificação).
De toda forma, o legislador deixa claro que não poderá ser negado acesso à informação necessária
à tutela de direitos fundamentais – seja tutela judicial ou administrativa (art. 21).
Classificação da Informação
INCIDÊNCIA EM PROVA: ALTÍSSIMA
instituições
pôr em risco a segurança
altas autoridades nacionais ou estrangeiras e
de
seus familiares
inteligência
comprometer atividades investigação/fiscalização em andamento,
de relacionadas com a prevenção ou repressão de
infrações
Apesar de o legislador ter inserido tal lista de hipóteses de sigilo no texto da LAI, isto não exclui
as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial
decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou
entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público (art. 22).
É importante destacar que o sigilo não será eterno! A restrição de acesso gera efeitos
temporariamente! Assim, estando presente qualquer das hipóteses legais de sigilo (sejam aquelas
contidas na LAI ou em outros diplomas), a informação deverá ser classificada em um dos seguintes
graus de sigilo:
ultrassecreta
informação secreta
sigilosa
reservada
A cada um destes graus de sigilo, foi associado um prazo máximo para a duração da restrição de
acesso, da seguinte forma (art. 24, §1º):
ultrassecreto 25 anos
reservado 5 anos
SLU DF/Administração/2019
De acordo com dispositivo da Lei de Acesso à Informação, é de quinze anos o prazo máximo de
restrição de acesso a informações classificadas como ultrassecretas.
Gabarito (errada). Para informações ultrassecretas, o prazo máximo é de 25 anos.
Os prazos acima representam limites máximos, de sorte que a legislação autoriza que a restrição
de acesso tenha duração inferior, podendo os gestores públicos vinculá-la a determinado evento
futuro (referente à necessidade de restrição da informação), desde que o evento ocorra antes do
transcurso do prazo máximo de classificação (art. 24, §3º).
Exemplo: imagine que é elaborado um plano estratégico das forças armadas, que irá
vigorar durante um evento sediado pelo Brasil no próximo mês, sendo tal documento
classificado como secreto (máximo de 15 anos). No entanto, a Administração poderia
decidir vincular a restrição de acesso ao documento à data final do evento (ou seja, após
o final do mês seguinte). Dessa forma, ao final do evento o documento já poderia ser
acessado publicamente.
Nesse sentido, o legislador já estipulou que as informações que puderem colocar em risco a
segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão
classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do
último mandato, em caso de reeleição (art. 24, §2º).
Acerca destes prazos, é importante lembrar que a CMRI pode prorrogar o prazo, por igual
período, para as informações classificadas como ultrassecretas.
Além disso, tal decisão será mantida sob o mesmo grau de sigilo da informação classificada. Então,
por exemplo, será considerado secreto o ato que classificar determinado documento como
secreto.
⮚ Reavaliação da classificação
A classificação da informação poderá será reavaliada, seja pela própria autoridade classificadora
ou por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, possibilitando-
se sua desclassificação ou a redução do prazo de sigilo (art. 29).
⮚ Informações pessoais
Voltando ao texto constitucional, lembro que, ao mesmo tempo em que estabelece a publicidade
como regra geral para os atos da Administração Pública, o constituinte resguardou o sigilo das
informações pessoais.
Nesse sentido, a LAI reforçou tal proteção prevendo que o tratamento das informações pessoais
deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem
das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais (art. 31, caput).
Assim, as informações pessoais, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem, terão seu
acesso restrito a (i) agentes públicos legalmente autorizados e (ii) à pessoa a que elas se referirem.
Tal restrição de acesso valerá independentemente da classificação de sigilo e vigora pelo prazo
máximo de 100 anos a contar da sua data de produção.
Por outro lado, nada impede que tal informação seja divulgada no caso de haver (i) previsão legal
ou (ii) consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
Quanto a esta última hipótese (divulgação da informação pessoal em razão de autorização da
pessoa), o legislador deixa claro que o consentimento não será exigido quando as informações
forem necessárias (art. 31, § 3º):
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz,
e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral,
previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;
III - ao cumprimento de ordem judicial;
IV - à defesa de direitos humanos; ou
V - à proteção do interesse público e geral preponderante.
Vejam a seguinte questão a este respeito:
Há, ainda, mais duas interessantes exceções à regra do sigilo das informações pessoais:
a) na apuração de irregularidades em que seu titular estiver envolvido
b) recuperação de fatos históricos de maior relevância
Nesse sentido, a LAI prevê que a restrição de acesso às informações pessoais não poderá ser
invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular
das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos
históricos de maior relevância (art. 31, §4º).
Adiante vamos destacar entendimentos jurisprudenciais importantes para fins de prova, em que
se discutia se as informações deveriam ser consideradas como “informações pessoais” para fins
de sigilo.
1) Primeiramente, relembro que não se considera informação pessoal (não passível de divulgação)
o valor individualizado das remunerações dos servidores (ARE 652.777, rel. min. Teori Zavascki,
23/4/2015, tema 483).
Para assegurar o cumprimento de suas regras, a LAI tipificou condutas ilícitas que podem ensejar
a responsabilidade administrativa dos agentes envolvidos, resultando na aplicação das sanções
previstas em seu art. 33.
Nesse sentido, constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou
militar (art. 32):
ocultar, total ou
parcialmente)
agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de
acesso à informação
acessar, divulgar ou permitir a divulgação indevida de
obter proveito pessoal ou
informação sigilosa / pessoal
de terceiro
impor sigilo à informação para
para fins de ocultação de
ato ilegal cometido por si
ocultar da revisão de autoridade superior competente ou por outrem
informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem
Além disso, se a mesma conduta se enquadrar como ato de improbidade administrativa ou crime
de responsabilidade, o agente público estará sujeito às sanções da Lei 8.429/1992 ou da Lei
1.079/1950.
Notem que não apenas agentes públicos estarão sujeitos às sanções da Lei de Acesso à
Informação!
Isto porque o art. 33 da LAI determina que particulares (sejam pessoas físicas ou entidades
privadas) que detiverem informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder
público e deixarem de observar suas regras estarão sujeitos às seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - rescisão do vínculo com o poder público;
IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até
que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
Além disso, o legislador deixa claro que a multa pode ser aplicada juntamente com as demais
penalidades, exceto com a declaração de inidoneidade (art. 33, §1º).
Outra peculiaridade envolvendo a sanção de “declaração de inidoneidade” diz respeito à
competência para sua aplicação: trata-se de competência exclusiva da autoridade máxima do
órgão ou entidade pública.
Em qualquer caso, o interessado poderá se defender, no bojo do respectivo processo, dentro do
prazo de 10 dias da abertura de vista (art. 33, §3º).
----
Além da responsabilidade dos agentes e particulares submetidos à LAI, destaco que, caso a
divulgação de informação sigilosa ou pessoal cause danos a terceiros, terá lugar a
responsabilidade dos órgãos e entidades públicas envolvidas (art. 34).
Tal responsabilidade é de natureza objetiva (isto é, independe da comprovação de dolo/culpa) e
ensejará o direito de regresso contra o agente público responsável, nos termos do art. 37, §6º, da
CF.
A responsabilidade civil do Estado decorrente dos danos de divulgação sigilosa/pessoal não
autorizada foi objeto da seguinte questão:
CONCLUSÃO
Bem, pessoal,
O estudo da Lei de Acesso à Informação não é complexo, mas requer boa dose de memória. Em
um primeiro momento, é importante que a gente “pesque” sua lógica de funcionamento e as
principais regras. Na sequência, é essencial captarmos seus detalhes, ganhando importância a
leitura seca do texto legal e a realização de revisões, a partir do nosso resumo.
Adiante veremos as questões comentadas relacionadas ao tema da aula de hoje =)
@professordaud
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RESUMO
QUESTÕES COMENTADAS
1. CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRONUCLEAR/Analista de Sistemas/Gestão e Governança
de TIC/2022
A Lei no 12.527/2011 determina que a informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o
seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Segundo essa Lei, os prazos máximos de restrição de acesso à informação ultrassecreta, secreta e reservada,
em anos, são, respectivamente,
a) 25, 15 e 5
b) 25, 10 e 5
c) 30, 15 e 5
d) 30, 20 e 10
e) 40, 20 e 10
Comentários
A letra (A) está correta, visto que os prazos são de 25/15/5 anos:
Gabarito (A)
Comentários
A letra (C) está correta, pois neste caso deverá ser aberta uma sindicância:
Gabarito (C)
Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins
lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos
diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de
parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.
A segunda afirmação também está incorreta. Apesar de não integrarem a Administração Pública (visto serem
entidades paraestatais, e não estatais), as entidades privadas sem fins lucrativos têm o dever de prestar
contas sempre que receberem ou gerirem recursos públicos.
Gabarito (E)
De acordo com a Lei no 12.527, o cidadão interessado, no caso dessa recusa, poderá requerer à autoridade
competente o(a)
a) ressarcimento de custas
b) processo administrativo
c) busca e apreensão
d) cópia da informação
e) abertura de sindicância
Comentários
Mais uma questão em que a Cesgranrio exigiu a necessidade de aberta de sindicância diante do extravio de
informação:
Gabarito (E)
Art. 11, § 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o
órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
Gabarito (A)
Um cidadão brasileiro, baseado na Lei de Acesso à Informação, solicita informações sobre o planejamento
orçamentário para o ano de 2013 a um órgão da Administração Pública.
Pelo serviço de busca da informação, o órgão público demandado pode cobrar pela(o)
a) informação prestada
b) reprodução do documento
c) carga horária do arquivista
d) tempo gasto na pesquisa
e) serviço de consulta
Comentários
A letra (B) está correta, pois na hipótese de reprodução de documentos é possível a cobrança, como regra
geral:
Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses
de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em
que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos
serviços e dos materiais utilizados.
Gabarito (B)
7. CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013
De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente
e do Vice-Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas
e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato
Comentários
A letra (D) está correta, visto que as informações deverá ser mantidas sob sigilo até o término do último
mandato:
Gabarito (D)
Um cidadão procura um órgão público e solicita algumas informações sobre a vida privada de pessoas ligadas
a um determinado partido político.
O arquivista que obedecer ao estabelecido na Lei de Acesso à Informação deverá adotar o seguinte
procedimento:
a) Liberar a informação e cobrar uma pequena taxa.
b) Dar acesso à informação solicitada, imediatamente.
c) Divulgar a informação apenas no balcão de atendimento.
d) Restringir o acesso àquela informação.
e) Fornecer cópias autenticadas daquela informação.
Comentários
A letra (D) está correta, visto que a informação pessoal deve ser mantida sob acesso restrito:
Art. 31, § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade,
vida privada, honra e imagem:
Gabarito (D)
Uma informação é definida como sigilosa quando possui restrição permanente e perdurável quanto ao
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança do cidadão.
Comentários:
Conforme art. 4º, inciso III, a informação sigilosa possui restrição temporária de acesso, além de ocorrer em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado:
Gabarito (ERRADO)
11. CEBRASPE/TJ-ES – Analista Judiciário 02 - Apoio Especializado – Arquivologia - 2023
É imprescindível que o cidadão interessado preencha requerimento para solicitar informações de interesse
coletivo custodiadas pelos órgãos públicos.
Comentários:
Para informações de interesse coletivo, a autoridade pública deve promover a divulgação das informações
independentemente de requerimento, a fim de promover a publicidade dos atos do Poder Público:
Gabarito (ERRADO)
12. CEBRASPE/CNMP - Analista - Apoio Técnico Especializado – Arquivologia - 2023
Se o acesso à informação contida em documento for negado, o solicitante deverá ser informado sobre o teor
da decisão de negativa de acesso.
Comentários:
Conforme enuncia o art. 14 da Lei de Acesso à Informação, é direito do requerente obter inteiro teor da
decisão negativa de acesso, por certidão ou cópia:
Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por
certidão ou cópia.
Gabarito (CERTO)
13. CEBRASPE/MPE-SC - Promotor de Justiça - 2023
A proteção da informação relativa à vida privada da pessoa constitui óbice legítimo à apuração de
irregularidades, porque se protege, nesse caso, o bem jurídico de maior relevância.
Comentários:
A proteção da vida privada não constitui óbice à apuração de responsabilidade e irregularidades, nos termos
do § 4º do artigo 31:
Art. 31, § 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de
pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de
irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações
voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.
Gabarito (ERRADO)
14. CEBRASPE/MPE-SC - Promotor de Justiça - 2023
Comentários:
O art. 32 da Lei 12.527/2011 institui as sanções aplicáveis aos agentes públicos civis e militares de forma
indistinta, de modo que as sanções em questão também se aplicam ao servidor público militar:
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou
militar: (...)
Gabarito (CERTO)
15. FCC/COPERGÁS - Analista– Administrador - 2023
Considere as assertivas a seguir, concernentes à Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação):
I. Entidade privada sem fins lucrativos que recebe, para realização de ações de interesse público, recursos
públicos mediante subvenções sociais sujeita-se integralmente à observância da publicidade disciplinada
pela referida lei, não sendo tal publicidade limitada à parcela dos recursos públicos recebidos.
II. Considera-se informação sigilosa aquela submetida temporariamente à restrição de acesso público em
razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado.
III. São diretrizes previstas na Lei de Acesso à Informação, dentre outras, a divulgação de informações de
interesse público, obrigatoriamente precedida de solicitações, e o desenvolvimento do controle social da
Administração Pública.
IV. Considera-se informação os dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
Está correto o que se afirma APENAS em
A)I, II e III.
B)I e III.
C)II, III e IV.
D)I e IV.
E)II e IV.
Comentários:
Questão que aborda a literalidade da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011).
O item I está incorreto, visto que no caso das entidades privadas sem fins lucrativos a transparência é
limitada aos recursos recebidos e sua destinação:
Art. 2º, Parágrafo único. A publicidade a que estão submetidas as entidades citadas no
caput refere-se à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo
das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas.
(...)
O item III está incorreto, visto que uma das diretrizes é a divulgação de informações do interesse público
mesmo sem solicitação (transparência ativa):
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
Gabarito (E)
Assim, percebe-se que o prazo máximo de restrição será de 5 anos para a informação reservada, e que esse
prazo poderá ser reduzido pela fixação de um termo final que, caso seja estabelecido, deverá ser
obrigatoriamente inferior ao prazo máximo.
Gabarito (A)
(B) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à informação
sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder executivo federal, estadual
ou municipal.
(C) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso o acesso à informação não classificada como
sigilosa for negado por entidade do executivo federal.
(E) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à informação
sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder executivo federal.
Comentários:
Questão literal da Lei de Acesso à Informação (12.527/2011), que aborda sua dinâmica recursal,
que é diferente daquela prevista na Lei de Processo Administrativo Federal (9.784/1999).
Quanto às alternativas (A), (C) e (D), estão incorretas, visto que são várias outras as possibilidades
de recurso à CGU:
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no
prazo de 5 (cinco) dias se:
Cabe destacar ainda que a CGU possui competência acerca dos recursos de origem federal, de
modo que os recursos estaduais e municipais são de competência dos respectivos entes
subnacionais. Portanto, alternativa (B) está equivocada.
Finalmente, conforme o disposto acima, alternativa (E) está correta, visto que se coaduna com os
inc. I e II, art. 16 da LAI, expostos acima.
Gabarito (E)
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada.
Comentários:
Questão sobre o critério de classificação do sigilo das informações. Lembrem-se que a LAI possui
como diretriz a ampla publicidade das informações, sendo o sigilo exceção. Nesse sentido, o
critério a ser utilizado é menos restritivo possível, conforme dispõe o § 5º, art. 24 da referida
legislação.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
(...)
II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
Art. 24, § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Gabarito (C)
Comentários:
Questão bastante literal que dispõe acerca das qualidades da informação, segundo a Lei de
Acesso à Informação. Nesse sentido, é importante decorar os termos-chave de cada uma dessas
definições, pois somente tentar responder de maneira instintiva pode levar ao erro. Cita-se o art.
4º da referida Lei:
(...)
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
Inicialmente, a alternativa (A) está incorreta, pois dispõe acerca da característica da integridade,
conforme inc. VIII do art. 4º
Quanto à alternativa (B), está errada, pois trata do conceito de primariedade da informação,
conforme inc. IX do art. 4º.
A alternativa (C), a seu turno, está incorreta, uma vez que traz o conceito de disponibilidade,
segundo o inc. VI do art. 4º.
Por outro lado, a alternativa (D) está correta. É esse o conceito de autenticidade previsto no inc.
VII do art. 4º.
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, pois retrata o conceito de informação sigilosa, conforme o
inc. III do art. 4º da Lei 12.527/2011.
Gabarito (D)
A alternativa (A) está incorreta, pois as empresas privadas não estão sob abrangidas no escopo da
Lei 12.527/2011
Do mesmo modo, a alternativa (B) está incorreta. Conforme expõe-se no inc. II acima, as
sociedades de economia mista estão abrangidas no regime legal.
Quanto à alternativa (C), está incorreta. Pela leitura do inc. I, do art. 1º da LAI, percebe-se que a
assertiva se equivoca ao retirar o Poder Judiciário e o Ministério Público da circunscrição legal.
A alternativa (D), a seu turno, está incorreta. Na verdade, são justamente as fundações públicas
que se subordinam ao regime legal da Lei 12.527/2011, conforme dispõe o inc. II do art. 1º da
LAI.
Por fim, a alternativa (E) está correta, visto que é a literalidade do inc. II, conforme explicitado
acima.
Gabarito (E)
Gabarito (C)
Da mesma forma, a alternativa (B) está incorreta. É trazido a definição de integridade (diferente
de integralidade, mencionada na assertiva (A)).
A alternativa (D) está correta. Nesse caso, não é uma qualidade de informação, mas sim um
processo de transformação de dados, a fim de facilitar a sua interpretação. Também é definido no
bojo do art. 4º da Lei 12.527/2011.
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, visto que se trata da definição de autenticidade:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
Gabarito (D)
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no
prazo de 5 (cinco) dias se: (...)
A alternativa (B) também está incorreta. Conforme previsão da própria LAI, assim como na
Constituição Federal, será dado sigilo aos casos de imprescindível segurança da sociedade e do
Estado.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter: (...)
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter:
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, visto que, conforme já informado acima, a Advocacia-Geral
da União não participa desse processo recursal, mas sim a CGU. Cabe destacar que antes recorrer
a este órgão central de controle, é necessária a prévia negativa de uma autoridade hierárquica
superior àquela que exarou a decisão impugnada:
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no
prazo de 5 (cinco) dias se:
Gabarito (D)
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Finalmente, a alternativa (B) está correta, uma vez que a informação de período de férias de um
servidor público é de caráter público, uma vez que é um dado de interesse coletivo, não
adentrando no conceito de informação pessoal que pode ser restringindo em certas hipóteses.
Gabarito (B)
O Estado Alfa, com base em norma estadual, publicou em seu sítio eletrônico na internet a relação
dos nomes, cargos e remuneração de seus servidores públicos, como forma de transparência ativa.
Inconformada, Maria, servidora pública estadual, ajuizou ação judicial em face do Estado,
pleiteando obrigação de fazer para retirada das informações relacionadas à sua pessoa, alegando
ofensa a seu direito fundamental à intimidade.
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, em tese de repercussão geral, o pleito de Maria
(A) não merece prosperar, eis que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido
pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes
vencimentos e vantagens pecuniárias.
(B) não merece prosperar, eis que a Administração Pública possui discricionariedade em divulgar
registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros, como por exemplo, o
valor da remuneração de seus servidores.
(C) merece prosperar, eis que a divulgação de informações pessoais dos servidores mostra-se
infrutífera e desarrazoada, e submete a risco a segurança da servidora, que vê sua privacidade
exposta publicamente, não sendo absoluta a preponderância do interesse público sobre o
particular.
(D) merece prosperar, eis que a publicidade deve ser limitada à divulgação genérica dos salários
correspondentes a cada cargo, levando em conta a progressão vertical e horizontal na carreira,
sem vinculação direta ao nome do servidor, sob pena de ofensa ao direito à intimidade.
(E) merece prosperar parcialmente, eis que deve ser substituído apenas o nome pela matrícula de
Maria, de maneira a viabilizar a publicidade da remuneração do agente público, sem ofender a
intimidade da servidora, conforme princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
Comentários:
Portanto, alternativa (A) está correta e transcreve parcialmente a tese acima transcrita.
Gabarito (A)
Comentários:
O artigo 3º da Lei 12.527/2011 prevê que, ao assegurar o direito dos cidadãos ao acesso à
informação, os entes públicos observem os princípios básicos da Administração e as seguintes
diretrizes:
independentemente
divulgação de informações de interesse público de solicitações
informação
(transparência ativa)
utilização de meios de comunicação viabilizados
pela tecnologia da informação
fomento ao desenvolvimento da cultura de
transparência na administração pública
desenvolvimento do controle social da
administração pública
Dito isto, observo que as alternativas (A), (B) , (D) e (E) mencionam corretamente diretrizes acima
destacadas.
Por sua vez, a alternativa (C) está incorreta, na medida em que o pedido de acesso à informação
precisa conter apenas a identificação do solicitante e a indicação da informação que ele está
solicitando, sendo vedado exigir justificativas do pedido:
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos
órgãos e entidades referidos no art. 1º desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
(..)
Gabarito (C)
De acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011, o prazo máximo de restrição de acesso a tal
informação reservada é de:
(A) um ano e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
(B) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, o
órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso público;
(C) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
(D) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final,
o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso
público;
(E) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso
público.
Comentários:
Questão que exigiu memorização dos prazos máximos de sigilo previstos no art. 24, §1º, da LAI:
ultrassecreto 25 anos
grau de sigilo -
prazo máximo
secreto 15 anos
reservado 5 anos
Portanto, sendo informação reservada, o prazo máximo será de 5 anos, mencionado na alternativa
(C).
Gabarito (C)
A Lei de Acesso à Informação estabelece que é dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas,
sendo obrigatória a divulgação por meio da internet.
Nesse contexto, a citada Lei nº 12.527/2011 dispõe que os sítios oficiais da rede mundial de
computadores deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, ao seguinte requisito:
E possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como planilhas e texto,
de modo a facilitar a análise das informações, vedada a disponibilização técnica de tais relatórios
para gravação.
Comentários:
Lembro que, segundo a LAI, a divulgação ativa de informações públicas deve ser realizada em
“todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem” os entes públicos, sendo
obrigatória a divulgação em sítios oficiais na internet (art. 8º, § 2º), exceto para municípios de até
10.000 habitantes (art. 8º, § 4º). Para tais página na internet, o legislador chegou a prever
requisitos mínimos de funcionamento, da seguinte forma:
Art. 8º, § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre
outros, aos seguintes requisitos:
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via
eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
Dito isto, percebemos que a alternativa (A) está incorreta, pois a LAI não chega a estabelecer uma
periodicidade mínima (inciso VI).
A alternativa (B) está incorreta, pois os requisitos acima transcritos dizem respeito à
disponibilização de dados públicos.
Por sua vez, a alternativa (C) está de acordo com o requisito estabelecido no inciso I supra.
A alternativa (D) está incorreta. Ao contrário, não se pode restringir ao formato .pdf, devendo-se
possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e
legíveis por máquina (inciso III).
Por fim, a alternativa (E) está incorreta, pois deve-se possibilitar a gravação de relatórios em
diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto,
de modo a facilitar a análise das informações (inciso II).
Gabarito (C)
a) o interessado deverá solicitar a reconstituição do documento solicitado pelos meios disponíveis nos órgãos
públicos competentes.
c) o órgão público terá o prazo de 60 (sessenta) dias para recuperar a documentação solicitada, sob pena de
ter que pagar uma indenização ao interessado.
d) poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar
o desaparecimento da respectiva documentação.
e) o funcionário responsável pela guarda dos documentos solicitados será punido com as sanções previstas
na Lei e o interessado deverá ser indenizado.
Comentários:
A questão exigiu conhecimento do parágrafo 5º, artigo 7º, da Lei 12.527/11, que prevê a situação de extravio
de documentos.
Logo, assim como descrito na alternativa (D), se houver constatação do extravio do documento solicitado
por um interessado, este deverá requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para
apurar este desaparecimento:
Gabarito (D)
Para os efeitos da Lei de Acesso à Informação, Lei Federal nº 12.527/2011, considera-se “primariedade”:
a) dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento,
contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
b) qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema.
e) qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
Comentários
A letra (a) está incorreta, pois apresenta o conceito de informação, de acordo com o inciso I do art. 4º da lei
12.527/2011:
I - informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato;
A letra (b) refere-se ao conceito de autenticidade previsto no inciso VII do art. 4º da lei 12.527/2011:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
A letra (c) está incorreta, pois mais se assemelha ao conceito de informação sigilosa previsto no inciso III do
art. 4º da lei 12.527/2011:
A letra (d) está incorreta, uma vez que tal definição se refere a tratamento da informação, de acordo com o
inciso V do art. 4º da lei 12.527/2011:
A letra (e) está correta, nos exatos termos do inciso IX do art. 4º da lei 12.527/2011:
Gabarito (E)
É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão.
Comentários:
Art. 5º É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada,
mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem
de fácil compreensão.
Gabarito (C)
É restrito o acesso às informações que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos
humanos praticada por agentes públicos.
Comentários:
Ao contrário! De acordo com art. 21, parágrafo único, da Lei 12.527/2011, as informações ou
documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada
por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de
acesso.
Gabarito (E)
Qualquer interessado poderá pedir acesso a informações aos órgãos públicos, sendo vedadas
quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de
interesse público.
Comentários:
Gabarito (C)
O acesso à informação classificada como sigilosa obriga aquele que a obteve a resguardar o sigilo.
Comentários:
É que consta no art. 25, §2º, da Lei 12.527/2011, que prevê a obrigação de o custodiante da
informação preservar seu sigilo:
§ 2º O acesso à informação classificada como sigilosa cria a obrigação para aquele que a
obteve de resguardar o sigilo.
Gabarito (C)
A política de acesso aos documentos de arquivo no Brasil é recente, tendo sua normatização
passado a ser mais efetiva a partir do início da década de 90 do século passado. No que se refere
à política de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
O usuário cujo pedido de acesso a documentos de determinada instituição seja negado não terá
direito de apresentar recurso contra a negativa à instituição mantenedora do acervo.
Comentários:
A assertiva está errada, uma vez que o art. 15 da lei 12.527/2011 prevê a possibilidade de recurso
em caso de negativa de acesso a documento:
Gabarito (E)
a) cinco anos.
b) dez anos.
c) quinze anos.
d) vinte anos.
Comentários:
A letra (e) está correta, nos termos do inciso I do §1º do art. 24 da lei 12.527/2011, adiante
sintetizado:
ultrassecreto 25 anos
grau de sigilo
- prazo secreto 15 anos
máximo
reservado 5 anos
Gabarito (E)
a) titulares de fundações.
c) chefes de seção.
Comentários:
A competência para classificação dos graus de sigilo está disciplinada no art. 27 da LAI, adiante
sintetizado:
Dito isto, podemos concluir que a letra (a) está correta, nos termos do inciso II do art. 27 da lei
12.527/2011:
Art. 27, II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de
autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e
Quanto à letra (b), incorreta, lembro que aqueles que exercem função de direção têm competência
para classificação do sigilo apenas no grau reservado, conforme inciso III do art. 27 da lei
12.527/2011:
III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam
funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e
Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação
específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.
Gabarito (A)
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Todos têm direito à informação, entretanto os órgãos públicos só deverão dar acesso às
informações que sejam solicitadas por via do setor de protocolo e arquivo.
Comentários:
A assertiva está errada. Uma das diretrizes da LAI é a divulgação de determinadas informações
independentemente de solicitações (transparência ativa).
Além disso, o art. 9º da lei 12.527/2011 prevê a disponibilização do acesso a informação por outros
meios, como o SIC (serviço de informações ao cidadão) e as audiências e consultas públicas:
Gabarito (E)
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Transcorrido o prazo de classificação dos documentos ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Comentários:
Art. 24, § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Gabarito (C)
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Comentários:
A assertiva está errada, uma vez que o prazo máximo para classificação da informação reservada
é de 5 anos, conforme inciso III do §1º do art. 24 da lei 12.527/2011.
Gabarito (E)
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter informação primária, íntegra,
autêntica e atualizada.
Comentários:
A afirmação está certa, dado que contempla o disposto no inciso IV do art. 7º da lei 12.527/2011:
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter: (..)
Gabarito (C)
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Comentários:
A assertiva está errada, pois o inciso I do §1º do art. 31 da lei 12.527/2011 prevê que as
informações pessoais terão seu acesso restrito, sem que seja necessário a classificação do sigilo,
não sendo, portanto, classificadas como ultrassecretas:
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades
e garantias individuais.
Gabarito (E)
correta entre o grau de sigilo de um documento e o prazo máximo para a desclassificação desse
grau.
Comentários:
Mais uma questão cobrando os prazos previstos no §1º do art. 24 da lei 12.527/2011:
Gabarito (C)
Comentários:
A assertiva está errada com o advento da Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
Até então, a Lei 8.159/1991 (que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados)
dispunha sobre prazos de sigilo. No entanto, estes dispositivos da Lei 8.159 foram revogados com
a edição da LAI.
Gabarito (E)
Acerca das políticas de acesso aos documentos de arquivo, pautadas pela Lei de Acesso à
Informação, julgue o item subsecutivo.
Todos têm direito à informação, desde que ela não esteja classificada em um dos graus de sigilo:
ultrassecreto, secreto e reservado.
Comentários:
A assertiva está de acordo com interpretação que se faz da Lei 12.5727/2011. A regra geral é a
transparência, sendo inacessíveis as informações sigilosas (classificadas nos graus ultrassecreto,
secreto e reservado).
Gabarito (C)
Comentários:
Gabarito (C)
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Os órgãos do Poder Judiciário não estão submetidos à lei mencionada, pois seus documentos de
arquivo possuem uma grande quantidade de informações pessoais.
Comentários:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto
no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal.
Gabarito (E)
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Quando for extraviada uma informação solicitada, o solicitante poderá requerer a abertura de
sindicância para apurar o seu desaparecimento.
Comentários:
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter: (..)
Gabarito (C)
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto
no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal.
Gabarito (C)
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Comentários:
A assertiva está errada, pois o inciso I do §1º do art. 31 da lei 12.527/2011 determina que as
informações pessoais terão seu acesso restrito, porém, independentemente de ato classificatório:
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com
respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades
e garantias individuais.
Gabarito (E)
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
De acordo com a legislação em vigor, não poderá ser negado o acesso à informação necessária à
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
Comentários:
A assertiva está correta, uma vez que apresenta os termos da redação do caput do art. 21 da lei
12.527/2011:
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais.
Gabarito (C)
A informação, quando classificada na categoria secreta, permanece por quinze anos com restrição
de acesso.
Comentários:
Gabarito (C)
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Comentários:
O item está de acordo com a definição apresentada no inciso III do art. 4º da lei 12.527/2011:
Gabarito (C)
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Com relação ao grau de sigilo, os documentos podem ser classificados como ostensivos,
reservados, secretos ou ultrassecretos.
Comentários:
A assertiva está errada, uma vez que, de acordo com o caput do art. 24 da lei 12.527/2011, não
há classificação em ostensivo quanto ao grau de sigilo:
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Gabarito (E)
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Comentários:
A assertiva está errada, pois, de acordo com inciso I e caput do art. 30 da lei 12.527/2011, a
publicação dos itens desclassificados será feita anualmente:
Art. 30. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade publicará, anualmente, em sítio à
disposição na internet e destinado à veiculação de dados e informações administrativas,
nos termos de regulamento:
I - rol das informações que tenham sido desclassificadas nos últimos 12 (doze) meses;
Gabarito (E)
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
O órgão público terá até trinta dias para atender às demandas de informação com base na Lei de
Acesso à Informação (LAI).
Comentários:
O prazo máximo será de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, que, combinados, atingem o prazo
máximo de 30 dias:
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à
informação disponível.
§ 1º Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão
ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: (..)
§ 2º O prazo referido no § 1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
Gabarito (C)
A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica, está dispensada de seguir as disposições contidas na Lei
de Acesso à Informação.
Comentários:
A assertiva está errada, uma vez que a referida entidade, na qualidade de autarquia federal, está
obrigada aos ditames da LAI, por força do inciso II do art. 1º da lei 12.527/2011:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto
no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal.
Gabarito (E)
Comentários:
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto
no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição
Federal.
Gabarito (C)
Comentários:
Além das informações pessoais (prazo de 100 anos), o maior prazo de restrição é de 25 anos,
aplicável a informações ultrassecretas, de acordo com a previsão do inciso I do §1º do art. 24 da
lei 12.527/2011.
Gabarito (E)
Comentários:
A assertiva está correta, pois apresenta redação compatível com o inciso III e o caput do art. 6º da
lei 12.527/2011:
Gabarito (C)
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a classificação de sigilo dos documentos de arquivo.
Comentários:
Considerando os três graus de sigilo previstos na LAI, podemos concluir que o item está correto:
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
Gabarito (C)
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
O acesso rápido e seguro à informação demandada, incluindo aquela classificada como reservada,
deve ser buscado em qualquer situação.
Comentários:
A assertiva está errada. O acesso rápido e seguro deve ser buscado, como regra geral. Porém,
tratando-se dos casos de sigilo previstos no art. 24 da lei 12.527/2011, o acesso será restrito,
inclusive quanto à informação reservada.
Gabarito (E)
Acerca das políticas públicas de arquivo e da legislação arquivística, julgue os itens a seguir.
Entre a Lei de Acesso à Informação e os arquivos organizados há uma relação direta, visto que a
organização dos documentos de arquivo é condição necessária para o cumprimento dessa lei.
Comentários:
A assertiva está correta, sendo previsto no inciso II do art. 7º da lei 12.527/2011 o direito ao acesso
à informação contida também em arquivos:
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter: (..)
Salienta-se que a alternativa é genérica e foi além dos arquivos físicos, uma vez que a lei
12.527/2011 prevê também a divulgação das informações de forma eletrônica, o que se dará por
meio de arquivo digital.
Gabarito (C)
No que se refere à análise tipológica e às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue
os itens subsecutivos.
Comentários:
A assertiva está de acordo com a previsão do caput do art. 24 da lei 12.527/2011: ultrassecreta,
secreta ou reservada.
Gabarito (C)
Julgue o item subsequente, acerca das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
A lei que trata do acesso à informação no Brasil dispõe sobre essa garantia exclusivamente aos
órgãos do Poder Executivo federal.
Comentários:
A assertiva está errada, já que a sujeição ao regramento da LAI se dá em relação a todos os entes
federativos, os Poderes Públicos, bem como seus órgãos e entidades.
Gabarito (E)
66. FGV/ Câmara de Salvador – BA – Analista Legislativo Municipal – Informação Legislativa – 2018
Para garantir o acesso à informação, como determina a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011,
os órgãos devem promover a divulgação de informações de interesse público independentemente
de solicitações.
Para isso devem utilizar todos os meios e instrumentos legítimos que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em:
a) jornais oficiais;
d) correio tradicional;
e) correio eletrônico.
Comentários:
Gabarito (C)
a) separação;
b) classificação;
c) desclassificação;
d) divulgação;
==2e7ead==
e) destruição.
Comentários:
Nesse sentido, tais projetos podem ser objeto de restrição de acesso, por meio da classificação
em um dos graus de sigilo:
Gabarito (B)
c) orientação sobre o local onde se encontra a informação almejada; informações sobre contratos
celebrados;
Comentários:
Examinando a questão sob o prisma da lei federal, sabemos que o SIC consiste no Sistema de
Informação ao Cidadão, que é responsável pelo seguinte (art. 9º):
serviço de
informações ao informar sobre a tramitação de documentos nas suas
cidadão (SIC): respectivas unidades
Apenas com base nestas competências do SIC, já concluímos que a letra (c) está correta.
Além disso, vale lembrar as informações que devem ser divulgadas independentemente de
solicitação (art. 8º, §1º):
competências e estrutura
organizacional
Gabarito (C)
a) I;
b) II;
c) I e II;
d) I e III;
e) II e III.
Comentários:
O Item I está correto, uma vez que apresenta a exata redação do inciso II do art. 7º da lei
12.527/2011:
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter:
O Item II está correto, nos termos do inciso III do art. 7º da lei 12.527/2011:
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente
de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha
cessado;
O Item III está incorreto, pois conforme previsão do inciso IV do art. 7º da lei 12.527/2011 as
informações secundárias não estão contempladas (mas sim as “primárias”):
Gabarito (C)
Comentários:
A letra (d) está correta, uma vez que a alternativa apresenta os prazos previstos no §1º do art. 24
da lei 12.527/2011:
ultrassecreto 25 anos
grau de sigilo
- prazo secreto 15 anos
máximo
reservado 5 anos
Gabarito (D)
Comentários:
A letra (e) está correta. Trata-se de mais uma questão envolvendo prazo de sigilo, o qual você
deve se esforçar para gravar. O prazo de sigilo das informações pessoais é de 100 anos:
Art. 31, § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade,
vida privada, honra e imagem:
Gabarito (E)
a) prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo
determinado.
b) prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo
indeterminado.
c) Prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, somente por prazo
variável.
e) Prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, por prazo de 60 anos.
Comentários:
A letra (a) está correta, visto que apresenta uma das competências da Comissão Mista de
Reavaliação de Informações prevista no inciso III do §1º do art. 35 da lei 12.527/2011:
III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por
prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa
à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações
internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1º do art. 24.
Gabarito (A)
a) as informações que versem sobre violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos
não poderão ser objeto de restrição de acesso.
b) a classificação das informações não poderá ser reavaliada pela autoridade classificadora,
qualquer que seja o grau de sigilo anteriormente aplicado.
c) a restrição de acesso a informações relativas à vida privada, honra e imagem da pessoa terá
prevalência no caso de apuração de irregulares em que o titular das informações estiver
envolvido.
Comentários:
A letra (a) está correta, pois a alternativa apresenta a exata redação do parágrafo único do art. 21
da lei 12.527/2011:
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais.
A letra (b) está incorreta, uma vez que existe a previsão de reavaliação da classificação das
informações no caput do art. 29 da lei 12.527/2011:
Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou
por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos
e prazos previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo
de sigilo, observado o disposto no art. 24.
A letra (c) está incorreta, dado que a prevalência afirmada na alternativa contraria o §4º do art. 31
da lei 12.527/2011:
Art. 31, § 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de
pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de
irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações
voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.
A letra (d) está incorreta. Conforme previsão do inciso I do §1º do art. 24 da lei 12.527/2011, o
prazo máximo de restrição para a informação classificada como ultrassecreta é de 25 anos - e não
20 anos:
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e
em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser
classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
A letra (e) está incorreta. São vedadas quaisquer exigências de identificação que inviabilizem a
solicitação, ou que representem o motivo da solicitação:
Gabarito (A)
74. FCC/ TRT - 11ª Região (AM e RR) – Analista Judiciário – Arquivologia – 2017
Considere as afirmações abaixo sobre a Lei n° 12.527/2011, também conhecida como Lei de
Acesso à Informação.
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
O Item I está correto. O item apresenta redação que compreende o inciso I e o caput do art. 9º
da lei 12.527/2011:
O Item II está correto. Este item apresenta a exata redação do caput do art. 12 da lei 12.527/2011:
Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de
documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o
valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados.
Art. 19, § 2º Os órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público informarão ao Conselho Nacional de Justiça e
ao Conselho Nacional do Ministério Público, respectivamente, as decisões que, em grau de recurso, negarem
acesso a informações de interesse público.
Gabarito (E)
b) não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de
direitos fundamentais.
c) as informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem serão sigilosas
pelo prazo máximo de 25 anos.
Comentários:
A letra (a) está incorreta. A classificação do sigilo no grau secreto é de competência das
autoridades previstas no inciso I do art. 27 da lei 12.527/2011, acrescidas dos titulares de
autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do
inciso II do referido artigo:
A letra (b) está correta, conforme prevê o caput do art. 21 da lei 12.527/2011:
Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou
administrativa de direitos fundamentais.
A letra (c) está incorreta, pois tais informações pessoais possuem prazo máximo de sigilo de 100
anos.
A letra (d) está incorreta. Conforme se infere do art. 29 da lei 12.527/2011, a desclassificação de
informações será feita pela própria autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente
superior:
Art. 29. A classificação das informações será reavaliada pela autoridade classificadora ou
por autoridade hierarquicamente superior, mediante provocação ou de ofício, nos termos
e prazos previstos em regulamento, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo
de sigilo, observado o disposto no art. 24.
A letra (e) está incorreta, uma vez que, segundo o caput do art. 37 da lei 12.527/2011, o Núcleo
de Segurança e Credenciamento é instituído no âmbito do Gabinete de Segurança Institucional
da Presidência da República:
Gabarito (B)
e) ultrassigiloso (até 30 anos), sigiloso (até 20 anos), secreto (até 15 anos) e reservado (até 5 anos).
Comentários:
Examinando a questão sob o prisma da lei federal 12.527/2011, sabemos que a letra (b) está
correta, ao prever corretamente os prazos mencionados na LAI.
Gabarito (B)
II. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência
da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações
pessoais, cabendo apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa.
III. Constitui conduta ilícita, que enseja responsabilidade do agente público ou militar, recusar-se
a fornecer informação requerida nos termos da Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento
ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa.
a) II e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.
Comentários:
O Item I está correto, uma vez que apresenta a exata redação do §2º do art. 24 da lei 12.527/2011:
Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em
decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas
ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de
dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.
O Item III está correto, conforme redação do caput e inciso I do art. 32 da lei 12.527/2011:
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou
militar:
Gabarito (B)
No cumprimento da Lei de Acesso à Informação, os órgãos públicos devem manter sítios oficiais
na internet, observando, entre outros requisitos,
c) admitir a gravação de relatórios que facilitem a análise das informações, desde que em formato-
texto.
Comentários:
A letra (a) está correta, nos termos do inciso V do §3º do art. 8º da lei 12.527/2011:
Todas as demais alternativas mencionam requisitos de funcionamento dos portais não previstos
na LAI, a saber:
Art. 8º, § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre
outros, aos seguintes requisitos:
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via
eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio; e
Gabarito (A)
79. FCC/ TJ-AP – Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Arquivologia – 2014
e) o poder de fixar o grau de sigilo "ultrassecreto" como competência exclusiva dos presidentes
de tribunais.
Comentários:
A letra (a) está de acordo com uma das diretrizes da LAI, que é a observância da publicidade como
preceito geral e do sigilo como exceção.
A letra (b) está incorreta. Uma das diretrizes da LAI é a transparência ativa, de sorte que
informações de interesse público devem ser divulgadas independentemente de solicitação.
A letra (c) está incorreta, visto que as demandas de informação deverão ser atendidas em prazo
não superior a 20 dias (prorrogáveis por mais 10).
A letra (d) está incorreta, pois a lei 12.527/2011 não prevê quaisquer situações neste sentido,
sendo inclusive permitidos sigilos de 25 anos e até 100 anos.
A letra (e) está incorreta. A fixação do grau de sigilo ultrassecreto na administração federal é
competência das autoridades previstas no inciso I do art. 27 da lei 12.527/2011:
a) Presidente da República;
b) Vice-Presidente da República;
Gabarito (A)
80. FCC/ TRT - 13ª Região (PB) – Analista Judiciário – Arquivologia – 2014
A qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou
sistemas autorizados corresponde, de acordo com a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011,
ao conceito de
a) primariedade.
b) integridade.
c) autenticidade.
d) disponibilidade.
e) confiabilidade.
Comentários:
O gabarito encontra-se na letra (d), nos termos do inciso VI do art. 4º da lei 12.527/2011:
Passemos às incorretas!
A letra (b) está incorreta. O conceito de integridade encontra-se previsto no inciso VIII do art. 4º
da lei 12.527/2011:
A letra (c) está incorreta. A autenticidade está conceituada no inciso VII do art. 4º da lei
12.527/2011:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
Gabarito (D)
81. FCC/ TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário – Arquivologia – 2013
a) a classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que
conterá, no mínimo, os seguintes elementos: assunto sobre o qual versa a informação e
fundamento da classificação, dispensada a identificação da autoridade que a classificou.
b) uma vez negado o acesso à informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 20
(vinte) dias, com direito a prorrogação por mais 20 (vinte).
c) a pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer
natureza com o poder público e deixar de observar seus dispositivos estará sujeita a 2 (dois) anos
de reclusão, além de pagar a multa correspondente.
Comentários:
A letra (a) está incorreta. A alternativa equivoca-se ao afirmar ser dispensada a identificação da
autoridade que a classificou, o que diverge do inciso IV do art. 28 da lei 12.527/2011:
Art. 28. A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada
em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes elementos:
III - indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou dias, ou do evento que defina
o seu termo final, conforme limites previstos no art. 24; e
A letra (b) está incorreta, pois o prazo para deliberação previsto no caput do art. 16 da lei
12.527/2011 é de 5 dias:
Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo
Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no
prazo de 5 (cinco) dias se:
A letra (c) está incorreta, uma vez que não há previsão de pena de reclusão no art. 33 da lei
12.527/2011:
Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo
de qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará
sujeita às seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
A letra (d) está correta. A alternativa apresenta a redação do art. 12 da lei 12.527/2011:
Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses
de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que
A letra (e) está incorreta. As licitações realizadas também deverão ser divulgadas
independentemente de solicitação:
Gabarito (D)
b) deve-se destruir todo e qualquer documento relativo a violações de direitos humanos por parte
de agentes do Estado.
d) as cópias certificadas deverão substituir os documentos originais cujo manuseio possa oferecer
riscos à sua integridade física.
Comentários:
A letra (a) está incorreta. Ao contrário, de acordo com a alínea “b” do inciso VII do art. 7º da lei
12.527/2011, deve ser garantido o acesso a tais informações:
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos
de obter: (..)
A letra (b) está incorreta. Não se pode destruir tais documentos, sendo a destruição, inclusive,
conduta tipificada como ilícita, nos termos do inciso VII do art. 32 da lei 12.527/2011:
Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou
militar: (..)
A letra (c) está incorreta, pois os prazos de restrição das informações ultrassecretas e secretas são
25 e 15 anos, respectivamente.
Art. 13. Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação
possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com
certificação de que esta confere com o original.
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
Gabarito (D)
a) objetividade.
b) autenticidade.
c) integridade.
d) primariedade.
e) disponibilidade
Comentários:
A letra (b) está incorreta. A definição de autenticidade está assim prevista no inciso VII do art. 4º
da lei 12.527/2011:
VII - autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida
ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema;
A letra (c) está incorreta. A integridade está conceituada no inciso IX do art. 4º da lei 12.527/2011:
A letra (d) está correta, nos termos do inciso IX do art. 4º da lei 12.527/2011:
A letra (e) está incorreta. O conceito de disponibilidade não se confunde com aquele mencionado
no enunciado, encontrando-se assim previsto no inciso VI do art. 4º da lei 12.527/2011:
Gabarito (D)
7. CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquivologia/2013
De acordo com a legislação atual, as informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente
e do Vice-Presidente da República, e de seus respectivos cônjuges e filhos, são classificadas como reservadas
e ficarão sob sigilo até o
a) final do primeiro ano do segundo mandato
b) final do primeiro ano do último mandato
c) final do terceiro ano do primeiro mandato
d) término do último mandato
e) segundo ano do último mandato
Uma informação é definida como sigilosa quando possui restrição permanente e perdurável quanto ao
acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança do cidadão.
É imprescindível que o cidadão interessado preencha requerimento para solicitar informações de interesse
coletivo custodiadas pelos órgãos públicos.
Se o acesso à informação contida em documento for negado, o solicitante deverá ser informado sobre o teor
da decisão de negativa de acesso.
A proteção da informação relativa à vida privada da pessoa constitui óbice legítimo à apuração de
irregularidades, porque se protege, nesse caso, o bem jurídico de maior relevância.
A) máximo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.
B) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, podendo ser reduzido.
C) mínimo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua divulgação, não podendo ser reduzido.
D) mínimo de restrição de acesso é de 5 anos a partir de sua divulgação, não podendo ser reduzido.
E) máximo de restrição de acesso é de 10 anos a partir de sua produção, podendo ser reduzido.
(B) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à informação
sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder executivo federal, estadual
ou municipal.
(C) Os recursos podem ocorrer exclusivamente caso o acesso à informação não classificada como
sigilosa for negado por entidade do executivo federal.
(E) Os recursos podem ocorrer caso negado o acesso à informação não sigilosa ou à informação
sigilosa sem indicação da autoridade classificadora no âmbito do poder executivo federal.
A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como
ultrassecreta, secreta ou reservada.
e) negado o acesso à informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá
recorrer à Advocacia-Geral da União, que deliberará no prazo de 10 dias.
O Estado Alfa, com base em norma estadual, publicou em seu sítio eletrônico na internet a relação
dos nomes, cargos e remuneração de seus servidores públicos, como forma de transparência ativa.
Inconformada, Maria, servidora pública estadual, ajuizou ação judicial em face do Estado,
pleiteando obrigação de fazer para retirada das informações relacionadas à sua pessoa, alegando
ofensa a seu direito fundamental à intimidade.
De acordo com o Supremo Tribunal Federal, em tese de repercussão geral, o pleito de Maria
(A) não merece prosperar, eis que é legítima a publicação, inclusive em sítio eletrônico mantido
pela Administração Pública, dos nomes dos seus servidores e do valor dos correspondentes
vencimentos e vantagens pecuniárias.
(B) não merece prosperar, eis que a Administração Pública possui discricionariedade em divulgar
registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros, como por exemplo, o
valor da remuneração de seus servidores.
(C) merece prosperar, eis que a divulgação de informações pessoais dos servidores mostra-se
infrutífera e desarrazoada, e submete a risco a segurança da servidora, que vê sua privacidade
exposta publicamente, não sendo absoluta a preponderância do interesse público sobre o
particular.
(D) merece prosperar, eis que a publicidade deve ser limitada à divulgação genérica dos salários
correspondentes a cada cargo, levando em conta a progressão vertical e horizontal na carreira,
sem vinculação direta ao nome do servidor, sob pena de ofensa ao direito à intimidade.
(E) merece prosperar parcialmente, eis que deve ser substituído apenas o nome pela matrícula de
Maria, de maneira a viabilizar a publicidade da remuneração do agente público, sem ofender a
intimidade da servidora, conforme princípios da razoabilidade e da proporcionalidade.
De acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011, o prazo máximo de restrição de acesso a tal
informação reservada é de:
(A) um ano e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
(B) três anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, o
órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso público;
(C) cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público;
(D) quinze anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo final,
o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso
público;
(E) vinte e cinco anos e, transcorrido esse prazo ou consumado o evento que definiu o seu termo
final, o órgão público fará nova análise sobre a conveniência de liberação da informação a acesso
público.
A Lei de Acesso à Informação estabelece que é dever dos órgãos e entidades públicas promover,
independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas,
sendo obrigatória a divulgação por meio da internet.
Nesse contexto, a citada Lei nº 12.527/2011 dispõe que os sítios oficiais da rede mundial de
computadores deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, ao seguinte requisito:
E possibilitar o acesso a relatórios em diversos formatos eletrônicos, tais como planilhas e texto,
de modo a facilitar a análise das informações, vedada a disponibilização técnica de tais relatórios
para gravação.
a) o interessado deverá solicitar a reconstituição do documento solicitado pelos meios disponíveis nos órgãos
públicos competentes.
c) o órgão público terá o prazo de 60 (sessenta) dias para recuperar a documentação solicitada, sob pena de
ter que pagar uma indenização ao interessado.
d) poderá o interessado requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância para apurar
o desaparecimento da respectiva documentação.
e) o funcionário responsável pela guarda dos documentos solicitados será punido com as sanções previstas
na Lei e o interessado deverá ser indenizado.
Para os efeitos da Lei de Acesso à Informação, Lei Federal nº 12.527/2011, considera-se “primariedade”:
a) dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento,
contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
b) qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado
indivíduo, equipamento ou sistema.
e) qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.
É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante
procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil
compreensão.
É restrito o acesso às informações que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos
humanos praticada por agentes públicos.
Qualquer interessado poderá pedir acesso a informações aos órgãos públicos, sendo vedadas
quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de
interesse público.
O acesso à informação classificada como sigilosa obriga aquele que a obteve a resguardar o sigilo.
A política de acesso aos documentos de arquivo no Brasil é recente, tendo sua normatização
passado a ser mais efetiva a partir do início da década de 90 do século passado. No que se refere
à política de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
O usuário cujo pedido de acesso a documentos de determinada instituição seja negado não terá
direito de apresentar recurso contra a negativa à instituição mantenedora do acervo.
a) cinco anos.
b) dez anos.
c) quinze anos.
d) vinte anos.
a) titulares de fundações.
c) chefes de seção.
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Todos têm direito à informação, entretanto os órgãos públicos só deverão dar acesso às
informações que sejam solicitadas por via do setor de protocolo e arquivo.
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Transcorrido o prazo de classificação dos documentos ou consumado o evento que defina o seu
termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
O acesso à informação compreende, entre outros, o direito de obter informação primária, íntegra,
autêntica e atualizada.
Com base na legislação que trata do acesso a documentos, julgue o item seguinte.
Acerca das políticas de acesso aos documentos de arquivo, pautadas pela Lei de Acesso à
Informação, julgue o item subsecutivo.
Todos têm direito à informação, desde que ela não esteja classificada em um dos graus de sigilo:
ultrassecreto, secreto e reservado.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Os órgãos do Poder Judiciário não estão submetidos à lei mencionada, pois seus documentos de
arquivo possuem uma grande quantidade de informações pessoais.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Quando for extraviada uma informação solicitada, o solicitante poderá requerer a abertura de
sindicância para apurar o seu desaparecimento.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
Com base na Lei de Acesso à Informação (Lei n.º 12.257/2011), julgue o item a seguir, a respeito
das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
De acordo com a legislação em vigor, não poderá ser negado o acesso à informação necessária à
tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
A informação, quando classificada na categoria secreta, permanece por quinze anos com restrição
de acesso.
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Com relação ao grau de sigilo, os documentos podem ser classificados como ostensivos,
==2e7ead==
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
Com base na legislação federal em vigor, julgue o item a seguir, relativo à política de acesso aos
documentos de arquivo.
O órgão público terá até trinta dias para atender às demandas de informação com base na Lei de
Acesso à Informação (LAI).
A ANTAQ, dada a sua natureza jurídica, está dispensada de seguir as disposições contidas na Lei
de Acesso à Informação.
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
A Lei de Acesso à Informação no Brasil definiu a classificação de sigilo dos documentos de arquivo.
Em relação às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue o item que se segue.
O acesso rápido e seguro à informação demandada, incluindo aquela classificada como reservada,
deve ser buscado em qualquer situação.
Acerca das políticas públicas de arquivo e da legislação arquivística, julgue os itens a seguir.
Entre a Lei de Acesso à Informação e os arquivos organizados há uma relação direta, visto que a
organização dos documentos de arquivo é condição necessária para o cumprimento dessa lei.
No que se refere à análise tipológica e às políticas de acesso aos documentos de arquivo, julgue
os itens subsecutivos.
Julgue o item subsequente, acerca das políticas de acesso aos documentos de arquivo.
A lei que trata do acesso à informação no Brasil dispõe sobre essa garantia exclusivamente aos
órgãos do Poder Executivo federal.
66. FGV/ Câmara de Salvador – BA – Analista Legislativo Municipal – Informação Legislativa – 2018
Para garantir o acesso à informação, como determina a Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011,
os órgãos devem promover a divulgação de informações de interesse público independentemente
de solicitações.
Para isso devem utilizar todos os meios e instrumentos legítimos que dispuserem, sendo
obrigatória a divulgação em:
a) jornais oficiais;
d) correio tradicional;
e) correio eletrônico.
a) separação;
b) classificação;
c) desclassificação;
d) divulgação;
e) destruição.
c) orientação sobre o local onde se encontra a informação almejada; informações sobre contratos
celebrados;
a) I;
b) II;
c) I e II;
d) I e III;
e) II e III.
a) prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo
determinado.
b) prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre por prazo
indeterminado.
c) Prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, somente por prazo
variável.
e) Prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, por prazo de 60 anos.
a) as informações que versem sobre violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos
não poderão ser objeto de restrição de acesso.
b) a classificação das informações não poderá ser reavaliada pela autoridade classificadora,
qualquer que seja o grau de sigilo anteriormente aplicado.
c) a restrição de acesso a informações relativas à vida privada, honra e imagem da pessoa terá
prevalência no caso de apuração de irregulares em que o titular das informações estiver
envolvido.
74. FCC/ TRT - 11ª Região (AM e RR) – Analista Judiciário – Arquivologia – 2017
Considere as afirmações abaixo sobre a Lei n° 12.527/2011, também conhecida como Lei de
Acesso à Informação.
a) III, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
b) não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de
direitos fundamentais.
c) as informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem serão sigilosas
pelo prazo máximo de 25 anos.
e) ultrassigiloso (até 30 anos), sigiloso (até 20 anos), secreto (até 15 anos) e reservado (até 5 anos).
II. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência
da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações
pessoais, cabendo apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa.
III. Constitui conduta ilícita, que enseja responsabilidade do agente público ou militar, recusar-se
a fornecer informação requerida nos termos da Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento
ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa.
a) II e III, apenas.
b) I, II e III.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.
No cumprimento da Lei de Acesso à Informação, os órgãos públicos devem manter sítios oficiais
na internet, observando, entre outros requisitos,
c) admitir a gravação de relatórios que facilitem a análise das informações, desde que em formato-
texto.
79. FCC/ TJ-AP – Analista Judiciário – Área Apoio Especializado – Arquivologia – 2014
e) o poder de fixar o grau de sigilo "ultrassecreto" como competência exclusiva dos presidentes
de tribunais.
80. FCC/ TRT - 13ª Região (PB) – Analista Judiciário – Arquivologia – 2014
A qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou
sistemas autorizados corresponde, de acordo com a Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011,
ao conceito de
a) primariedade.
b) integridade.
c) autenticidade.
d) disponibilidade.
e) confiabilidade.
81. FCC/ TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário – Arquivologia – 2013
a) a classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão que
conterá, no mínimo, os seguintes elementos: assunto sobre o qual versa a informação e
fundamento da classificação, dispensada a identificação da autoridade que a classificou.
b) uma vez negado o acesso à informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal,
o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 20
(vinte) dias, com direito a prorrogação por mais 20 (vinte).
c) a pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer
natureza com o poder público e deixar de observar seus dispositivos estará sujeita a 2 (dois) anos
de reclusão, além de pagar a multa correspondente.
b) deve-se destruir todo e qualquer documento relativo a violações de direitos humanos por parte
de agentes do Estado.
d) as cópias certificadas deverão substituir os documentos originais cujo manuseio possa oferecer
riscos à sua integridade física.
a) objetividade.
b) autenticidade.
c) integridade.
d) primariedade.
e) disponibilidade
GABARITOS
1. A 29. D 57. E
2. C 30. E 58. C
3. E 31. C 59. E
4. E 32. E 60. C
5. A 33. C 61. C
6. B 34. C 62. E
7. D 35. E 63. C
8. D 36. E 64. C
9. C 37. A 65. E
10. E 38. E 66. C
11. E 39. C 67. B
12. C 40. E 68. C
13. E 41. C 69. C
14. C 42. E 70. D
15. E 43. C 71. E
16. A 44. E 72. A
17. E 45. C 73. A
18. C 46. C 74. E
19. D 47. E 75. B
20. E 48. C 76. B
21. C 49. C 77. B
22. D 50. E 78. A
23. D 51. C 79. A
24. B 52. C 80. D
25. A 53. C 81. D
26. C 54. E 82. D
27. C 55. E 83. D
28. C 56. C