Curso 274972 Aula 00 Equipe Exatas A721 Simplificado
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Exatas
CNU (Bloco 1 - Infraestrutura, Exatas e
Engenharia) Conhecimentos Específicos
- Eixo Temático 5 - Geoprocessamento e
Análise de Dados - 2024 (Pós-Edital)
Autor:
Alexandre Vastella, Equipe Exatas
Estratégia Concursos, Monik
Begname de Castro
15 de Janeiro de 2024
Índice
1) Introdução à estatística
..............................................................................................................................................................................................3
4) Dados Estatísticos
..............................................................................................................................................................................................6
5) Variáveis Estatísticas
..............................................................................................................................................................................................7
6) Séries Estatísticas
..............................................................................................................................................................................................9
7) Distribuição de Frequências
..............................................................................................................................................................................................
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INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA
A Estatística pode ser definida como a ciência que estuda os processos de coleta, organização,
análise e interpretação de dados numéricos variáveis referentes a qualquer fenômeno. Podemos
conceituá-la como um conjunto de técnicas de coleta, organização, análise e interpretação de
dados, aplicáveis a várias áreas do conhecimento, que auxiliam no processo de tomada de
decisão.
• Estatística Inferencial (ou Indutiva): responsável pela análise e interpretação dos dados. A
partir da análise de dados de uma amostra, a Estatística Indutiva estabelece inferências e
previsões sobre a população, auxiliando na tomada decisões. Além disso, busca generalizar
conclusões a respeito da população a partir de uma amostra, analisando a
representatividade, a significância e a confiabilidade dos resultados obtidos.
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CONCEITOS INICIAIS
Alguns conceitos iniciais da estatística costumam ser abordados em provas de concursos públicos,
dentre os quais podemos citar:
• Censo (ou recenseamento): estudo dos dados relativos a todos os elementos de uma
população. O censo pode custar muito caro e demandar um tempo considerável, de forma
que um estudo considerando apenas uma parcela da população pode ser uma alternativa
mais simples, rápida e menos onerosa.
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• Método Estatístico: admite e registra todas as possíveis variações das causas presentes,
procurando determinar a influência de cada fator no resultado final. Dessa forma, o método
estatístico busca descobrir relações entre os fatores, como, por exemplo, a influência da
temperatura média e do fluxo de turistas na venda de chocolates.
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DADOS ESTATÍSTICOS
Os dados estatísticos constituem os valores resultantes do processo de coleta de dados. Os dados
referem-se a um conjunto de valores, observações de um fenômeno de interesse, que
denominamos de variável. Eles são organizados por meio de variáveis (a característica está sendo
medida) e observações (elementos da amostra/população).
Uma variável é um atributo cujo valor pode variar de uma unidade de investigação para outra. Por
exemplo, a unidade de investigação pode ser um morador de uma determinada cidade e a variável
a sua altura. As observações são os valores assumidos por uma variável em uma das unidades
investigadas.
Quanto à forma de apresentação, os dados podem ser classificados em dados brutos ou rol.
Dados Brutos
Os dados brutos são aqueles que não foram numericamente organizados em ordem crescente ou
decrescente, ou seja, estão na forma como foram coletados. A tabela na qual os elementos não
aparecem numericamente ordenados é denominada de tabela primitiva. Em geral, ela oferece
pouca ou nenhuma informação ao leitor, sendo necessária uma organização dos dados, a fim de
torná-los mais expressivos.
Rol
O rol é a organização dos dados brutos em ordem de grandeza crescente ou decrescente. Com
os dados organizados em rol, podemos saber, com facilidade, qual o menor e o maior elemento
de um conjunto de dados.
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VARIÁVEIS ESTATÍSTICAS
A variável estatística consiste no conjunto de características que desejamos averiguar
estatisticamente, podendo ser definida como o objeto da pesquisa estatística. As variáveis
estatísticas podem ser classificadas em duas categorias: qualitativas e quantitativas.
Variáveis Qualitativas
As variáveis qualitativas (ou categóricas) são as características que não podem ser descritas de
forma numérica, mas que podem ser definidas por meio de qualidades (atributos ou categorias)
do indivíduo pesquisado. Elas podem ser classificadas em nominais ou ordinais:
a) variável qualitativa nominal, as possíveis categorias não podem ser ordenadas. Por exemplo,
a cor dos olhos dos moradores de uma determinada cidade (pretos, castanhos, azuis e verdes);
b) variável qualitativa ordinal, as possíveis categorias podem ser ordenadas de alguma forma.
Por exemplo, o grau de instrução dos funcionários de um determinado órgão (fundamental,
médio, superior).
Variáveis Quantitativas
As variáveis quantitativas são características que podem ser descritas em termos de quantidades
(valores numéricos), obtidas por meio de contagem ou mensuração. Elas podem ser classificadas
em discretas e contínuas:
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Qualitativas
Variáveis
Quantitativas
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SÉRIES ESTATÍSTICAS
Uma série estatística consiste em um conjunto de dados organizado com base em uma
característica comum, ou seja, uma mesma variável. Ela normalmente é representada por meio de
tabelas ou gráficos, conforme ficar melhor representada, a fim de sintetizar os dados estatísticos
observados e torná-los mais compreensíveis.
Uma tabela é um quadro que resume um conjunto de observações, sendo composta de:
Finalmente, podemos verificar a presença de três elementos nas séries estatística: o tempo, o
espaço e a espécie. Conforme os elementos variem, a série pode ser classificada em três
categorias: temporal (ou cronológica), geográfica (ou territorial) e específica.
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É a série cujos dados são dispostos segundo a População brasileira no período de 1970 a
época de ocorrência. Enquanto o tempo varia, o 2010 (x1000)
É a série cujos dados são dispostos segundo a População Urbana em 2010 (x1000)
localidade de ocorrência. Enquanto o local varia, Região População
o fato e o tempo permanecem constantes. Norte 11.664
Também são chamadas de séries espaciais ou de Nordeste 38.821
localização. A principal característica é o fator Sudeste 74.696
Sul 23.260
geográfico variável. Ao lado temos a série
Centro-Oeste 12.482
geográfica da população urbana residente em
Fonte: Censo Demográfico (2010)
cada uma das regiões brasileiras no ano de 2010.
Séries Específicas
É a série cujos dados são dispostos segundo a População Urbana e Rural em 2010 (x1000)
modalidade de ocorrência. Enquanto o fato Zona População
varia, a época e o local permanecem constantes. Urbana 93.134
Também são chamadas de séries categóricas. A Rural 119.011
principal característica é o fator especificativo Total 190.755
Fonte: Censo Demográfico (2010)
variável. Ao lado temos uma série específica das
populações urbana e rural residentes no Brasil no
ano de 2010.
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Muitas vezes, podemos ter a necessidade de apresentar, em uma única tabela, a variação de
valores de mais de uma variável, isto é, combinar duas ou mais séries. As séries resultantes desse
processo de combinação são chamadas de séries mistas (ou compostas) e apresentadas por meio
de tabelas de dupla entrada.
O nome da nova série deve levar em População do Brasil por Sexo de 1970 a 2010 (x1000)
consideração pelo menos dois elementos. Assim, Sexo
Anos
Homens Mulheres
se for uma série mista de fato e tempo,
1970 46.327 46.807
denominaremos de série específico-temporal. 1980 59.142 59.868
Ao lado temos uma série específico-temporal 1991 72.485 74.340
representando as populações de homens e 2000 83.602 86.270
mulheres residentes no brasil, no período de 2010 93.406 97.348
Fonte: Censo Demográfico (2010)
1970 a 2010, com variação decenal.
Por sua vez, se tivermos uma série mista de local População do Brasil por Região de 1970 a 2010 (x1000)
e tempo, denominaremos de série geográfica- Anos Regiões
N NE SE S CO
temporal. Ao lado temos uma série geográfico-
1970 3.603 28.111 39.850 16.496 5.072
temporal representando as populações 1980 5.880 34.815 51.737 19.031 7.545
residentes em cada região brasileira, no período 1991 10.030 42.497 62.740 22.129 9.427
de 1970 a 2010, com variação decenal. 2000 12.900 47.741 72.412 25.107 11.636
2010 15.864 53.081 80.364 27.386 14.058
Fonte: Censo Demográfico (2010)
Por fim, devemos notar que podem existir séries compostas de três ou mais entradas, embora isso
raramente aconteça, por conta da dificuldade de representação.
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DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIAS
Logo após a coleta de dados, temos o que chamamos de dados brutos. Os dados brutos fornecem
pouca informação ao leitor, sendo necessário organizá-los. A simples organização dos dados em
um rol crescente já ajuda bastante nesse sentido. Por exemplo, com os dados organizados em rol,
facilmente identificamos os valores mínimo e máximo do conjunto de dados.
Rol Crescente
85 115 129 143 161
89 115 129 143 165
96 123 134 148 168
98 123 135 153 170
99 124 135 154 171
103 126 135 155 171
104 126 137 157 171
105 126 137 158 173
113 127 137 159 175
114 128 142 161 175
Outra informação que conseguimos extrair dos dados organizados em rol crescente é que alguns
tempos, como 126 min, 135 min, 137 min e 171 min, foram mais frequentes, ou seja, apareceram
mais vezes durante a pesquisa.
Uma maneira mais concisa de mostrar os dados do rol é apresentar cada valor juntamente com o
número de ocorrências (frequência), em vez de repeti-los. A tabela que contém todos os valores
com suas respectivas frequências é denominada de distribuição de frequências.
Uma distribuição de frequências também pode ser definida como uma série estatística na qual
permanecem constantes o fato, o local e a época. Ela pode ser classificada em dois tipos: pontual
(ou discreta) e intervalar (ou contínua).
Na distribuição de frequências pontual, são apresentados todos os dados coletados juntamente
com suas respectivas frequências, não havendo perda de valores. Esse processo pode exigir muito
espaço, especialmente quando o número de valores da variável tende a aumentar.
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Quando a variável é contínua, o mais recomendável é agrupar os valores por intervalos de classe.
Em vez de listar cada um dos valores, utilizamos uma distribuição de frequências intervalar,
apresentando os intervalos de classe e as frequências correspondentes. Dessa forma, perdemos a
informação detalhada dos tempos médios, mas ganhamos em termos de praticidade,
simplificando o processo de análise de dados:
Para identificar uma classe, temos que conhecer os valores dos limites inferior e superior da classe,
que delimitam um intervalo de classe. Desse modo, precisamos definir a natureza do intervalo de
classe, se aberto ou fechado. Portanto, temos as seguintes notações para os diferentes tipos de
intervalos:
Notação Notação
Tipo de Intervalo Significado
matemática estatística
Engloba todos os elementos entre 𝑎
Intervalo aberto 𝑎<𝑥<𝑏
e 𝑏, mas não engloba 𝑎 nem 𝑏.
Intervalo fechado à esquerda Engloba todos os elementos entre 𝑎
𝑎≤𝑥<𝑏
e aberto à direita e 𝑏, inclusive 𝑎 mas não 𝑏.
Intervalo aberto à esquerda e Engloba todos os elementos entre 𝑎
𝑎<𝑥≤𝑏
fechado à direita e 𝑏, inclusive 𝑏 mas não 𝑎.
Engloba todos os elementos entre 𝑎
Intervalo fechado 𝑎≤𝑥≤𝑏
e 𝑏, inclusive 𝑎 e 𝑏.
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Agora, analisaremos cada elemento de uma distribuição de frequências, tomando como referência
a tabela apresentada anteriormente:
Classe
As classes são os intervalos nos quais o fenômeno é subdividido. Podemos dizer que as classes
são os intervalos ou subdivisões dos elementos que compõem um conjunto de dados. Na tabela
anterior, a primeira classe é representada pelo intervalo 85 ≤ 𝑥 < 100; a segunda, pelo intervalo
100 ≤ 𝑥 < 115, e assim sucessivamente.
Existem duas maneiras de determinar o número "ideal" de classes, 𝑘, em função do número de
dados da tabela, 𝑛. A primeira consiste em utilizar a fórmula de Sturges: 𝑘 = 1 + 3,3 × 𝑙𝑜𝑔 𝑛. A
outra, utilizada quando o número de dados é menor ou igual a 50, é por meio da fórmula: 𝑘 = √𝑛.
Limite de Classe
Cada classe tem um limite inferior de classe (𝒍𝒊𝒏𝒇 ), que é o menor número que pode pertencer à
classe, e um limite superior de classe (𝒍𝒔𝒖𝒑 ), que é o maior número que pode pertencer à classe.
Os limites de uma classe são seus valores extremos. Por exemplo, o limite inferior da primeira
classe é 85, enquanto o limite superior é 100.
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Amplitude Total
A amplitude total é a diferença entre o limite superior da última classe (limite superior máximo) e
o limite inferior da primeira classe (limite inferior mínimo): 𝐴𝑇 = 𝑙𝑚á𝑥 − 𝑙𝑚í𝑛 . Quando todas as
classes possuem a mesma amplitude, também podemos determinar o valor da amplitude total
multiplicando o valor do intervalo de classe (ℎ) pela quantidade de classes da distribuição (𝑘): 𝐴𝑇 =
ℎ × 𝑘. Em nosso exemplo, a amplitude total é calculada da seguinte maneira: 𝐴𝑇 = 𝑙𝑚á𝑥 − 𝑙𝑚í𝑛 =
190 − 85 = 105.
Frequência
Ao longo dessa aula, em várias oportunidades abordamos conceitos relacionados à frequência,
isto é, ao número de ocorrências de um determinado valor ou de uma certa classe. Esse conceito
é de grande relevância para a estatística descritiva e deve ser estudado de forma mais
aprofundada. Existem quatro tipos de frequência, os quais serão analisados nas subseções
seguintes:
a) frequência absoluta simples (𝑓𝑖 );
b) frequência absoluta acumulada (𝑓𝑎𝑐 );
c) frequência relativa simples (𝐹𝑖 );
d)frequência relativa acumulada (𝐹𝑎𝑐 ).
∑ 𝑓𝑖 = 𝑓1 + 𝑓2 + 𝑓3 + 𝑓4 + 𝑓5 + 𝑓6 + 𝑓7 = 5 + 5 + 12 + 10 + 7 + 9 + 2 = 50
𝑖=1
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Densidade de Frequência
A densidade de frequência de uma classe consiste no quociente entre a frequência da classe
𝑓
(absoluta ou relativa) e sua amplitude: 𝑑𝑖 = 𝑖 . Para a primeira classe do nosso exemplo, a
ℎ𝑖
𝑓 5
densidade de frequência é 𝑑1 = ℎ1 = 15 = 0,33
1
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O gráfico de hastes ou bastões é muito utilizado para representar dados não agrupados em
classes, o que normalmente ocorre com dados discretos. Nesse caso, não há perda de informação
pois os valores da variável aparecem individualmente, conforme constam da amostra. Com relação
a sua construção, basta representarmos as frequências simples absolutas ou relativas de cada
elemento do conjunto de dados.
𝑿𝒊 Frequência (𝒇𝒊 )
0 4
1 10
2 25
3 15
4 10
5 5
6 1
Repare que podemos reconstruir facilmente a tabela de frequências a partir do gráfico de hastes.
De igual modo, conhecendo a tabela de frequências, podemos construir rapidamente o gráfico
de hastes.
Histogramas
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𝟖𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟎𝟎 5
𝟏𝟎𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟏𝟓 5
𝟏𝟏𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟑𝟎 12
𝟏𝟑𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟒𝟓 10
𝟏𝟒𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟔𝟎 7
𝟏𝟔𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟕𝟓 9
𝟏𝟕𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟗𝟎 2
Por fim, o histograma pode ocasionar um certo nível de perda de informações, pois os elementos
da distribuição de frequência não são representados de forma individualizada, mas sim por meio
de suas classes.
Polígono de Frequências
O polígono de frequências é um gráfico em linha obtido por meio da ligação, por segmentos de
reta, dos pontos médios das bases superiores dos retângulos de um histograma. Também é
necessário considerar a existência de uma classe anterior à primeira e outra posterior à última,
ambas com a frequência nula.
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Ponto
Tempo médio Frequência
médio
(𝑿𝒊 ) (𝒇𝒊 )
(𝑷𝑴𝒊 )
𝟕𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟖𝟓 77,5 0
Curva de Frequências
𝒇𝒂𝒏𝒕 + 𝟐 × 𝒇𝒊 + 𝒇𝒑𝒐𝒔𝒕
𝒇𝒄𝒊 =
𝟒
em que 𝑓𝑐𝑖 é a frequência calculada da classe considerada (freq. polida); 𝑓𝑖 é a frequência simples
da classe considerada; 𝑓𝑎𝑛𝑡 é a frequência simples da classe anterior à da classe considerada; e
𝑓𝑝𝑜𝑠𝑡 é a frequência simples da classe posterior à da classe considerada.
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Ponto
Tempo Frequência
médio Frequência Calculada (𝒇𝒄𝒊 )
médio (𝑿𝒊 ) (𝒇𝒊 )
(𝑷𝑴𝒊 )
𝟕𝟎 ≤ 𝒙 0+2×0+5
77,5 0 𝑓𝑐0 = = 1,25
< 𝟖𝟓 4
𝟖𝟓 ≤ 𝒙 0+2×5+5
92,5 5 𝑓𝑐1 = = 3,75
< 𝟏𝟎𝟎 4
𝟏𝟎𝟎 ≤ 𝒙 5 + 2 × 5 + 12
107,5 5 𝑓𝑐2 = = 6,75
< 𝟏𝟏𝟓 4
𝟏𝟏𝟓 ≤ 𝒙 5 + 2 × 12 + 10
122,5 12 𝑓𝑐3 = = 9,75
< 𝟏𝟑𝟎 4
𝟏𝟑𝟎 ≤ 𝒙 12 + 2 × 10 + 7
137,5 10 𝑓𝑐4 = = 9,75
< 𝟏𝟒𝟓 4
𝟏𝟒𝟓 ≤ 𝒙 10 + 2 × 7 + 9
152,5 7 𝑓𝑐5 = = 8,75
< 𝟏𝟔𝟎 4
𝟏𝟔𝟎 ≤ 𝒙 7+2×9+2
167,5 9 𝑓𝑐6 = = 6,75
< 𝟏𝟕𝟓 4
𝟏𝟕𝟓 ≤ 𝒙 9+2×2+0
182,5 2 𝑓𝑐7 = = 3,25
< 𝟏𝟗𝟎 4
𝟏𝟗𝟎 ≤ 𝒙 2+2×0+0
197,5 0 𝑓𝑐8 = = 0,50
< 𝟐𝟎𝟓 4
a) curvas em forma de sino: são curvas que apresentam concentração de valores em torno da
região central da distribuição, podendo ser simétricas ou assimétricas. Quando assimétricas, as
curvas ainda podem apresentar uma cauda mais alongada à esquerda (assimetria à esquerda) ou
mais alongada à direita (assimetria à direita). Vejamos as possíveis configurações:
b) curvas em forma de jota: são curvas que apresentam o ponto de ordenada máxima em uma das
extremidades, representando distribuições extremamente assimétricas. As possíveis
configurações são:
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Curva em formato de U.
Ao contrário do polígono de frequências, a ogiva utiliza os pontos extremos das classes, e não os
pontos médios. Na construção do polígono de frequências acumuladas, devemos considerar a
existência de uma classe anterior à primeira, com frequência nula.
Frequência
Tempo médio Frequência
Acumulada
(𝑿𝒊 ) (𝒇𝒊 )
(𝒇𝒂𝒄 )
𝟕𝟎 ≤ 𝒙 < 𝟖𝟓 0 0
𝟖𝟓 ≤ 𝒙 < 𝟏𝟎𝟎 5 5
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Gráficos em Linhas
Os gráficos em linha normalmente são usados para representar dados de séries temporais, com
a finalidade de mostrar a variação dos valores de uma variável ao longo do tempo. Esse tipo de
gráfico permite-nos comparar duas variáveis: uma é traçada no eixo x (horizontal) e a outra no
eixo y (vertical). O eixo y geralmente indica uma quantidade, enquanto o eixo x representa uma
unidade de tempo.
População da região Norte, de 1970 a 2010
(x1000)
O gráfico ao lado mostra a evolução da
população residente na Região Norte do Brasil
no período de 1970 a 2010. O eixo horizontal
indica a variação do tempo, enquanto o eixo
vertical apresenta a população residente na
região.
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Gráficos em Barras
Gráficos em Colunas
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Gráfico em Setores
O gráfico em setores (também conhecido como gráfico de pizza) é usado para representar a
frequência relativa (porcentagem) de uma variável categórica. Ele é formado por um círculo
dividido em setores circulares, cada um representando uma categoria, cujos ângulos centrais
são proporcionais às frequências relativas da categoria.
Gráfico Polar
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Cartograma
O cartograma é empregado com a finalidade População residente no Brasil por Estado em 2010
de apresentar dados estatísticos diretamente (x1000)
relacionados com áreas geográficas. As áreas
do cartograma podem ser preenchidas por
pontos, hachuras ou cores. O significado do
preenchimento será indicado em uma legenda.
Vejamos a população residente em cada
Estado brasileiro:
Pictograma
O pictograma substitui valores por ícones, População residente no Brasil por Estado em 2010
tornando os dados mais atraentes e (x1000)
facilitando o entendimento acerca de um
determinado fenômeno. Normalmente, uma
legenda é utilizada para indicar o que cada
ícone representa. Os ícones devem possuir o
mesmo tamanho, mas podem aparecer
fracionados para mostrar a respectiva fração
de uma determinada quantidade. A
proporção de homens e mulheres na
população brasileira é apresentada no
Fonte: Sinopse do Censo Demográfico de 2010 (IBGE)
pictograma ao lado.
Gráfico de Dispersão
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85, 89, 96, 98, 99, 103, 104, 105, 113, 114, 115, 115, 123, 123, 124, 126, 126, 126, 127,
128, 129, 129, 134, 135, 135, 135, 137, 137, 137, 142, 143, 143, 148, 153, 154, 155,
157, 158, 159, 161, 161, 165, 168, 170, 171, 171, 171, 173, 175, 175
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Conceitos Iniciais
Comentários:
A questão traz o conceito de amostra. Uma amostra é um subconjunto extraído da população para análise,
que deve ser representativo. A partir das informações coletadas da amostra representativa, os resultados
obtidos podem ser utilizados para generalizar, inferir ou tirar conclusões acerca da população. Portanto, o
subconjunto coletado do banco de dados, que representa a população, é a amostra.
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Variáveis Estatísticas
Comentários:
As variáveis qualitativas representam as características que não podem ser descritas de forma numérica, mas
que podem ser definidas por meio de qualidades (atributos ou categorias) do indivíduo pesquisado. Elas
podem ser classificadas em nominais ou ordinais:
i) variável qualitativa nominal (ou categórica), quando as possíveis categorias não podem ser ordenadas. Por
exemplo, as cores dos olhos dos moradores de uma determinada cidade (pretos, castanhos, azuis e verdes);
ii) variável qualitativa ordinal, as possíveis categorias podem ser ordenadas de alguma forma. Por exemplo,
o grau de instrução dos funcionários de um determinado órgão (fundamental, médio e superior).
Gabarito: C.
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Comentários:
O histograma é um gráfico destinado a representar dados agrupados em classe, sendo composto por um
conjunto de retângulos contíguos (justapostos) cujas bases ficam localizadas sobre o eixo horizontal (eixo x),
de forma que os seus pontos médios devem coincidir com os pontos médios dos intervalos de classe e seus
limites devem coincidir com os limites de cada classe. A quantidade de retângulos em um histograma é
equivalente ao número de classes. A largura de cada retângulo é equivalente à amplitude do intervalo de
classe, enquanto a altura deve ser proporcional à frequência da classe.
Logo, podemos estabelecer que o histograma é um gráfico em que são apresentadas as frequências de uma
variável X em intervalos de valores.
Gabarito: E.
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Conceitos Iniciais
c) parâmetro
d) população
e) variável
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GABARITO – CESGRANRIO
Conceitos Iniciais
1. LETRA A
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Variáveis Estatísticas
b) nominais e intervalares
c) nominais e ordinais
d) ordinais e intervalares
e) ordinais e razão
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GABARITO – CESGRANRIO
Variáveis Estatísticas
1. LETRA C
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GABARITO – CESGRANRIO
1. LETRA E
==2e7ead==
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