PROJETO O Uso de Coleções Didático-Entomológicas Na

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CONGREGAÇÃO DE SANTA DOROTEIA DO BRASIL

CENTRO UNIVERSITÁRIO FRASSINETTI DO RECIFE


CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

ALEX JORGE CABRAL DA CUNHA

O USO DE COLEÇÕES ENTOMOLÓGICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Recife, 2024
ALEX JORGE CABRAL DA CUNHA
O USO DE COLEÇÕES ENTOMOLÓGICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Projeto de pesquisa, apresentado ao curso


de Ciências biológicas do Centro Universitá
rio Frassinetti do Recife
Orientador: Franklin Magliano da Cunha

Recife, 2024
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO
2.JUSTIFICATIVA
3.PROBLEMÁTICA
4.OBJETIVOS
5.REVISÃO DA LITERATURA
5.1 ENSINO FUNDAMENTAL II E SEU CURRÍCULO
5.2 BNCC, PCNs, LDB, etc.
5.3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O ENSINO DE CIÊNCIAS
5.4 TEMA NORTEADOR
6. METODOLOGIA
7. RESULTADOS ESPERADO
8. CRONOGRAMA
9.ORÇAMENTO
10. REFERÊNCIA
11. ANEXOS
Título do Projeto

1. Deve ser claro e conciso, refletindo o tema principal da pesquisa.

Introdução

1. Contextualização: Apresenta o tema de forma geral, destacando a relevânci


a.
2. Problema de Pesquisa: Define claramente a questão ou problema que a pe
squisa pretende abordar.
3. Objetivos: Delimita o objetivo geral e os objetivos específicos da pesquisa.

Justificativa

1. Explica a importância do estudo, destacando a relevância científica, social e/


ou prática.

Referencial Teórico

1. Revisão da literatura relacionada ao tema. Aqui, você apresenta os principais


conceitos, teorias e estudos prévios que fundamentam a pesquisa.

Metodologia

1. Tipo de Pesquisa: Pode ser exploratória, descritiva, explicativa, entre outros.


2. Métodos e Técnicas: Detalha os métodos de coleta de dados (qualitativos, q
uantitativos, mistos), técnicas (entrevistas, questionários, observação, etc.), e
procedimentos de análise de dados.
3. População e Amostra: Descreve o universo da pesquisa e como será seleci
onada a amostra.

Cronograma

1. Detalha as etapas do projeto e o tempo previsto para cada uma delas.

Recursos

1. Humanos: Equipe envolvida na pesquisa.


2. Materiais: Equipamentos, softwares, etc.
3. Financeiros: Orçamento e fontes de financiamento, se aplicável.

Referências Bibliográficas

1. Lista todas as fontes citadas no projeto, seguindo as normas de citação (com


o ABNT, APA, etc.).

Exemplo de Estrutura
Título: A Influência das Redes Sociais no Comportamento de Compra dos Jovens

Introdução: A presença das redes sociais na vida cotidiana tem aumentado significativamente, influenciando
diversos aspectos da vida das pessoas, inclusive o comportamento de compra dos jovens...

Problema de Pesquisa: Como as redes sociais influenciam o comportamento de compra dos jovens entre 18 e
25 anos?

Objetivos:

 Objetivo Geral: Analisar a influência das redes sociais no comportamento de compr


a dos jovens entre 18 e 25 anos.
 Objetivos Específicos:

1. Identificar as redes sociais mais utilizadas pelos jovens dessa faixa etária.
2. Investigar quais tipos de conteúdo são mais influentes nas decisões de comp
ra.
3. Avaliar a percepção dos jovens sobre a credibilidade das informações obtida
s nas redes sociais.

Justificativa: Entender a influência das redes sociais no comportamento de compra dos jovens pode ajudar
empresas a desenvolverem estratégias de marketing mais eficazes e adaptadas a esse público...

Referencial Teórico: Revisão dos principais estudos sobre comportamento de compra, influência social e o
papel das redes sociais na decisão de compra...

Metodologia:

 Tipo de Pesquisa: Descritiva.


 Métodos e Técnicas: Aplicação de questionários online.
 População e Amostra: Jovens entre 18 e 25 anos, residentes na cidade de São Pa
ulo, com uma amostra de 200 participantes.

Cronograma:

 Janeiro a Março: Revisão da Literatura.


 Abril a Maio: Coleta de Dados.
 Junho a Julho: Análise de Dados.
 Agosto: Redação do Relatório Final.

Recursos:

 Humanos: Pesquisadores e assistentes de pesquisa.


 Materiais: Computadores, software de análise de dados (SPSS).
 Financeiros: R$ 5.000,00 para despesas diversas.

Referências Bibliográficas:
1. INTRODUÇÃO

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 19), "O objetivo fundament


al do ensino de Ciências Naturais passou a ser dar condições para o aluno vivenciar
o que se denominava método científico, ou seja, a partir de observações, levantar hi
póteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando de fo
rma a redescobrir conhecimentos". Insetos representam o maior grupo de organism
os na Terra em termos de número de espécies. A entomologia muitas vezes não é p
riorizada no currículo escolar, recebendo menos tempo e atenção em comparação c
om outros tópicos de biologia. O estudo da entomologia ajuda os alunos a compreen
derem a vastidão e a importância da biodiversidade,atividades práticas na disciplina
de entomologia são fundamentais para proporcionar uma educação completa e inte
grada, que combina conhecimento teórico com habilidades práticas, desenvolvendo
competências essenciais para a vida acadêmica, profissional e pessoal dos alunos
além disso permitem que os alunos aprendam diretamente através da experiência, o
que pode ser muito mais eficaz do que a aprendizagem teórica isolada. Eles podem
ver, tocar e manipular insetos e materiais relacionados, tornando o aprendizado mai
s real e tangível. O presente projeto tem como objetivo principal facilitar a compreen
são e o interesse pelo tema de forma a desenvolver um kit didático que permita inter
agir com os espécimes, os alunos são incentivados a fazer perguntas, investigar e e
xplorar o mundo dos insetos com autonomia, isso promove a curiosidade científica e
a aprendizagem ativa.

JUSTIFICATIVA
O aprendizado de entomologia pode apresentar várias dificuldades para os alunos e
professores

CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO

A escola oferece o ensino fundamental dos anos iniciais, assim ensino do 1° ao 5° a


no, atendendo crianças de 6 a 10 anos de idade no turno da manhã. As turmas do e
nsino fundamental dos anos finais estudam no período da tarde do 6º ao 9º ano e tu
rmas de Educação de Jovens e Adultos durante o turno da noite. Dessa forma, em c
onformidade com nosso supervisor, decidimos não escolher uma única sala para re
alizar o estágio, mas sim, expor nosso projeto para as turmas do sexto ao nono ano,
dessa forma, passar alguns momentos nas salas a fim de estender a necessidade d
os alunos quanto à temática a ser aplicada.

2. JUSTIFICATIVA:

As serpentes muitas vezes enfrentam preconceitos e falta de conhecimento por part


e das pessoas. Muitas pessoas têm medo ou nojo desses animais por causa de mit
os e estereótipos negativos, como associá-las a perigos iminentes e à morte. Esse p
reconceito pode levar à perseguição e à matança indiscriminada de cobras, o que pr
ejudica os ecossistemas e coloca em risco a sobrevivência de várias espécies.

Além disso, a falta de conhecimento sobre as cobras e sua importância para o meio
ambiente contribui para a perpetuação de mitos e informações errôneas sobre esse
s animais. É importante promover a educação ambiental e o conhecimento científico
sobre as cobras, mostrando sua relevância nos ecossistemas e desmistificando cren
ças infundadas.

Portanto, é essencial conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar as


cobras e conviver harmoniosamente com esses animais, respeitando sua natureza e
seu papel nos ecossistemas brasileiros. Preservar as espécies de cobras no Brasil é
fundamental por diversos motivos que vão além da simples conservação da biodiver
sidade. Esses animais desempenham papéis vitais nos ecossistemas, contribuindo
para o equilíbrio ambiental e para a manutenção da saúde dos ecossistemas. A seg
uir, apresentamos alguns motivos importantes para preservar as cobras, bem como
os preconceitos associados a esses animais e a falta de conhecimento sobre o assu
nto.
1. Controle de pragas: Muitas serpentes são predadoras naturais de
roedores e insetos, contribuindo para o controle populacional desses
animais, que podem ser pragas em áreas agrícolas e urbanas. Sem
a presença das serpentes, haveria um aumento descontrolado dess
as populações, o que poderia causar prejuízos econômicos e proble
mas de saúde pública.
2. Equilíbrio ecológico: As serpentes desempenham um papel crucia
l nos ecossistemas como reguladoras de populações, controlando o
número de presas e evitando o desequilíbrio ecológico. Elas també
m servem de alimento para diversos predadores, contribuindo para
a cadeia alimentar e a diversidade de espécies nos ecossistemas.
3. Importância medicinal e científica: Algumas espécies de serpent
es possuem venenos com propriedades medicinais que são utilizado
s no desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de doen
ças humanas, como hipertensão e dor. Além disso, o estudo das ser
pentes é importante para a pesquisa científica e o avanço do conhe
cimento em diversas áreas, incluindo a biologia, ecologia e conserva
ção.

3.PROBLEMÁTICA
As serpentes podem ser um tema complexo pois podem trazer desafios ou questões
relacionadas a saúde Pública pois em regiões onde há serpentes venenosas, suas
mordidas representam um sério risco à saúde pública. É preciso tomar medidas de
prevenção, tratamento e educar a população sobre como evitar encontros perigosos
com esses animais. Imagine uma região onde as pessoas vivem em constante alert
a, tomando cuidado para evitar áreas onde as serpentes possam estar presentes, o
utro ponto a ser abrangido no projeto é a conservação pois algumas espécies de ser
pentes estão ameaçadas ou em declínio devido à perda de habitat, caça ilegal e out
ros fatores. Preservar essas espécies é importante para a conservação da biodiversi
dade. Pense em uma espécie de serpente que está desaparecendo lentamente devi
do à destruição de seu habitat natural em áreas onde as serpentes se encontram co
m frequência com áreas urbanas, podem ocorrer conflitos, como ataques a animais
domésticos, invasões em propriedades e até mesmo encontros perigosos com pess
oas. Imagine uma situação em que uma serpente acaba entrando em uma casa e c
ausando pânico entre os moradores devemos desmistificar alguns mitos pois em mu
itas culturas, as serpentes são cercadas por mitos e crenças populares que podem l
evar a comportamentos inadequados, como matar todas as serpentes que são enco
ntradas. Educar as pessoas sobre o papel e a importância das serpentes nos ecossi
stemas pode ajudar a reduzir esses conflitos. Pense em uma comunidade que acred
ita que todas as serpentes são perigosas e venenosas, sem entender que algumas
delas são inofensivas. Em resumo, a problemática das serpentes é ampla e requer a
bordagens integradas que considerem aspectos de saúde pública, conservação, coe
xistência harmoniosa com as populações humanas e avanços na educação e preser
vação.

4. OBJETIVOS:
O objetivo deste trabalho acadêmico é levar o conhecimento sobre serpentes para a
s escolas municipais, de uma forma que seja fácil e interessante de entender. Quere
mos mostrar aos alunos a importância desses animais para os ecossistemas, desmi
stificar mitos e combater preconceitos, para que possam conviver harmoniosamente
com eles.
Para alcançar esse objetivo, vamos realizar algumas etapas importantes.
● Primeiro, vamos sensibilizar e conscientizar os alunos sobre o tema das serp
entes, despertando o interesse deles e mostrando o papel essencial que esse
s animais desempenham no equilíbrio ambiental.
● Em seguida, vamos desenvolver atividades educativas que abordem aspecto
s biológicos, comportamentais e ecológicos das serpentes. Queremos que os
alunos tenham um conhecimento sólido sobre esses animais e que desenvolv
am uma visão mais positiva e respeitosa em relação a eles.
● Também vamos desmistificar mitos e crenças populares relacionadas às serp
entes, fornecendo informações científicas precisas e esclarecendo equívocos
comuns que contribuem para o medo e aversão a esses animais.
● Além disso, queremos conscientizar sobre a importância da conservação das
serpentes e de seus habitats naturais. Vamos enfatizar a necessidade de prot
eger esses animais ameaçados de extinção e os ecossistemas dos quais faz
em parte.
● Para isso, vamos envolver a comunidade escolar, pais e responsáveis, bem c
omo a comunidade local, em atividades educativas e projetos de conservaçã
o das serpentes. Queremos promover uma abordagem colaborativa e particip
ativa para a preservação da biodiversidade.
Com esse trabalho, esperamos criar um ambiente de aprendizado inclusivo e enriqu
ecedor nas escolas municipais. Queremos que os alunos desenvolvam uma compre
ensão mais profunda e respeitosa em relação às serpentes e ao meio ambiente. Ass
im, eles poderão se tornar agentes de mudança positiva em suas comunidades e co
ntribuir para a construção de um futuro mais sustentável para todos.

5.REVISÃO DA LITERATURA
O tema das serpentes é algo que costuma despertar medo e desespero nas pessoa
s, muitas vezes devido à falta de informação ou à crença em mitos e lendas. Esses
animais fazem parte de um dos grupos de répteis mais diversos do mundo, com mai
s de 3.900 espécies descritas. No Brasil, temos mais de 400 espécies de serpentes
registradas, sendo que 163 delas são exclusivas do país. A preservação desses ani
mais é extremamente importante e depende do conhecimento das pessoas. Esse co
nhecimento pode vir tanto da ciência quanto dos saberes tradicionais, ou seja, do co
nhecimento popular. A Etnoherpetologia é um estudo mais específico que se concen
tra nos grupos étnicos e em como eles conhecem, utilizam, classificam e convivem c
om as serpentes.
A Educação Ambiental desempenha um papel fundamental nesse processo, pois te
m como objetivo conscientizar as pessoas e transmitir valores relacionados ao meio
ambiente. A falta de educação ambiental pode influenciar negativamente a forma co
mo as pessoas interagem com as serpentes, perpetuando o medo e a aversão a ela
s.
Existem diversos estudos que exploram o conhecimento popular sobre as serpentes
aliando-o à educação ambiental. No entanto, são poucos os estudos que unem ess
es conhecimentos de forma a integrar a família e a escola. É nesse contexto que se
insere o presente projeto, que visa investigar o conhecimento popular sobre as serp
entes entre os familiares dos alunos do sexto e sétimo ano da escola municipal Dout
or Manoel Borba. A partir dessas informações, será realizada uma intervenção peda
gógica com o objetivo de promover uma nova percepção sobre as serpentes para os
alunos. Além disso, o projeto busca comparar os dados coletados com relação aos
estudantes, utilizar os alunos como mediadores nessa intervenção pedagógica e pro
mover uma interação entre o ambiente e a escola.

5.2 BNCC, PCNs, LDB, etc.

A BNCC aborda a educação ambiental de forma transversal, isto é, integrada a disti


ntas áreas do conhecimento, dentre elas Ciências, Geografia, História, entre outras
disciplinas. Entre as competências e habilidades relacionadas à educação ambiental
presentes na BNCC, podemos destacar: Entendimento dos processos naturais e da
relação entre os seres vivos e o meio ambiente; Reconhecimento da vital importânci
a da preservação dos recursos naturais e da biodiversidade; Percepção acerca dos i
mpactos das ações humanas no meio ambiente e da sustentabilidade do planeta; A
ções e hábitos sustentáveis, promovidos em âmbito coletivo e individual; Capacidad
e de analisar e propor soluções para problemas ambientais, locais e globais . A BNC
C também preconiza práticas pedagógicas que estejam relacionadas à educação a
mbiental de forma interdisciplinar, contextualizada e participativa, além disso os Par
âmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Educação Ambiental são alguns dos doc
umentos que orientam o ensino no Brasil. Tais diretrizes visam a promoção de cons
cientização, reflexão e ação dos alunos em relação às questões ambientais. Porém,
os PCNs não são obrigatórios. Eles são para a organização curricular e para o plane
jamento de atividades educacionais referência. Os principais pontos abordados nos
PCNs de Educação Ambiental são: integração Curricular, contextualização, interdisc
iplinaridade, práticas pedagógicas, educação Ambiental Crítica e participação Social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96, é


a legislação que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional no
Brasil. Ela é o principal marco legal da educação brasileira e aborda divers
os aspectos, incluindo a Educação Ambiental.

A Educação Ambiental está prevista na LDB como um dos princípios e obje


tivos da educação brasileira. Ela é mencionada no artigo 2º, inciso VI, da s
eguinte maneira:

"Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios


de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pl
eno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidad
ania e sua qualificação para o trabalho, coexistência do trabalho com as d
emais práticas educativas, visando ao pleno desenvolvimento do educand
o, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trab
alho, vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociai
s."

Esses trechos da LDB destacam a importância da Educação Ambiental co


mo parte integrante da formação dos estudantes brasileiros. Além disso, a
Lei 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental,
complementa a LDB ao estabelecer diretrizes e princípios para a impleme
ntação da Educação Ambiental no Brasil.

5.3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O ENSINO DE CIÊNCIAS


A atuação do biólogo licenciado no espaço escolar brasileiro está definida por difere
ntes legislações e diretrizes educacionais, que estabelecem as responsabilidades e
atribuições desse profissional no contexto da educação básica. Aqui estão algumas
das principais diretrizes que delineiam a atuação do biólogo licenciado no espaço es
colar brasileiro:
1. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB): A LDB estabelece
as bases da educação nacional e define que a educação escolar compreende
processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência hu
mana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos so
ciais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Ela defi
ne também que a educação escolar deve ser ministrada em instituições própr
ias.
2. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica: As Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) para a Educação Básica estabelecem os princí
pios, fundamentos e procedimentos a serem observados na organização, no
desenvolvimento e na avaliação dos currículos da educação básica. Elas defi
nem os conteúdos curriculares mínimos que devem ser trabalhados em cada
etapa e modalidade da educação básica, incluindo o Ensino Fundamental, on
de disciplinas como Ciências da Natureza, que incluem a Biologia, são funda
mentais.
3. Plano Nacional de Educação (PNE): O PNE é uma lei que estabelece meta
s e estratégias para a melhoria da qualidade da educação brasileira em um p
eríodo de 10 anos. Ele define a formação inicial e continuada dos profissionai
s da educação como um dos seus objetivos, visando à valorização dos profis
sionais do magistério da educação básica, incluindo os biólogos licenciados.

Com base nessas diretrizes, a atuação do biólogo licenciado no espaço escolar bras
ileiro deve contemplar:

1. Ministração de aulas de Ciências e Biologia, conforme os conteúdos curricula


res estabelecidos nas DCN.
2. Elaboração e aplicação de atividades práticas que promovam a compreensão
dos conceitos biológicos pelos alunos.
3. Participação na elaboração e implementação de projetos pedagógicos interdi
sciplinares.
4. Estímulo ao pensamento crítico e à reflexão sobre questões ambientais e de
sustentabilidade.
5. Promoção de práticas educativas que valorizem a biodiversidade e a conserv
ação dos ecossistemas.
6. Contribui para a formação inicial e continuada de professores, oferecendo su
porte técnico e pedagógico.
7. Participação em atividades extracurriculares, como feiras de ciências, excurs
ões e projetos de pesquisa.
8. Acompanhamento e avaliação do desempenho dos alunos, visando à melhori
a do processo de ensino e aprendizagem.

Essas são algumas das responsabilidades e atribuições do biólogo licenciado no es


paço escolar brasileiro, de acordo com as leis e diretrizes educacionais vigentes. É i
mportante ressaltar que a atuação desses profissionais deve estar alinhada com os
princípios da educação inclusiva, democrática e de qualidade para todos.
5.4 TEMA NORTEADOR:

As serpentes são criaturas envoltas em mistério e fascínio, despertando curiosidade


e, muitas vezes, receios. No entanto, compreender esses animais é fundamental nã
o apenas para dissipar mitos, mas também para promover o respeito pela biodiversi
dade e pelos ecossistemas em que habitam. Pensando nisso, propomos uma emoci
onante jornada de aprendizado intitulada "Desvendando os Mistérios das Serpente
s", especialmente projetada para os alunos do Ensino Fundamental.

Nossa oficina busca abrir as portas do conhecimento e da compreensão sobre esse


s répteis tão singulares. Através de atividades interativas e educativas, os alunos se
rão guiados por uma exploração fascinante do mundo das serpentes. Desde a desc
oberta das suas diferentes espécies até a compreensão dos seus papéis cruciais no
s ecossistemas, os participantes terão a oportunidade de mergulhar profundamente
neste intrigante universo.

Durante a oficina, os alunos serão convidados a participar de diversas atividades est


imulantes:

● Observação de exemplares vivos: Uma oportunidade única para os alunos ob


servarem serpentes de perto, tanto em sua forma natural quanto preservada,
permitindo uma compreensão mais abrangente da sua anatomia e comporta
mento.
● Jogos e desafios interativos: Atividades lúdicas projetadas para envolver os al
unos de forma divertida e educativa, como quebra-cabeças, jogos de memóri
a e quizzes sobre serpentes.
● Exibição de vídeos educativos: Momentos de aprendizado audiovisual, nos q
uais os alunos poderão conhecer mais sobre a vida das serpentes, desde a s
ua caça até a sua reprodução, através de vídeos educativos cuidadosamente
selecionados.
● Exploração de curiosidades e mitos: Uma oportunidade para desmascarar os
mitos e lendas que cercam as serpentes, promovendo uma visão mais realist
a e fundamentada sobre esses animais.

Ao final da oficina, esperamos que os alunos saiam não apenas com um novo conh
ecimento sobre as serpentes, mas também com um profundo respeito e apreciação
pela importância desses animais na natureza. Mais do que isso, esperamos que ele
s se tornem defensores ativos da conservação da vida selvagem, contribuindo para
a preservação das serpentes e de seus habitats naturais.

6. METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido em sala de aula com a turma do 8° ano. De início será
apresentada uma aula básica sobre os ecossistemas, fauna e flora brasileira com ên
fase na aprendizagem sobre as serpentes da nossa fauna, desmistificando lendas e
crenças populares sobre a temática explicando sobre a diferença entre cobras peço
nhentas e constritoras, habitat, alimentação, regiões em que são encontradas e a for
ma correta de agir ao encontro com esses animais, ainda entregaremos uma cartilh
a explicativa sobre a temática para que as informações fiquem acessíveis no cotidia
no das crianças. Será feita uma abordagem didática em que os alunos expressarão
suas maiores dúvidas em relação a serpentes. As dúvidas serão respondidas em sal
a de aula para um melhor entendimento de todos. Ao final da aula serão distribuídos
lanches para os alunos.

7.RESULTADOS ESPERADO

Ao final de nosso projeto esperamos que os alunos tenham uma compreensão do conte
údo, os estudantes devem sair da aula com uma compreensão clara do tópico abord
ado. Isso será avaliado através de perguntas feitas aos alunos através de teste impr
esso para verificar a compreensão, feedback recebido sobre a clareza da apresenta
ção e se os objetivos de aprendizagem foram alcançados, A aula deve inspirar e mo
tivar os alunos de alguma forma, fornecendo novas perspectivas, e ferramentas práti
cas para aplicar em suas vidas pessoais. Isso será medido através de feedback posi
tivo, perguntas provocativas feitas aos alunos e observação do comportamento pós-
aula (por exemplo, mudanças de atitude ou ações a serem tomadas), os estudantes
devem ser capazes de aplicar o que aprenderam na aula em suas próprias vidas, ao
final da aula, espera-se obter feedback construtivo dos alunos sobre a qualidade da
apresentação, o conteúdo abordado, a habilidade do palestrante em transmitir infor
mações e qualquer área que possa ser melhorada no futuro. Isso será obtido atravé
s da pesquisa de satisfação que será anexada ao teste avaliativo impresso.

8. CRONOGRAMA

ATIVIDADES FEV MARÇO ABRIL MAIO JUN

CONSTRUÇÃO X
DO PROJETO

OBSERVAÇÃO X X X

ENTREVISTA X

REGÊNCIA X X X

COLETA DE DA X
DOS

ANÁLISE DOS X
DADOS

RELATÓRIO X

SOCIALIZAÇÃO X
9.ORÇAMENTO
O projeto será composto por dois participantes, onde um possui veículo próprio para
locomoção e o outro precisará de condução pública para a locomoção ao campo de
estágio, os custos relativos a locomoção serão de provento próprio assim como os c
ustos para alimentação não será necessária pois a alimentação será fornecida pela
escola e a confecção e impressão dos folhetos também será custeada pela instituiçã
o de estágio!

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, D.J.G.; CANGUSSU, M.A.R.; BRAGION, M..L.L. Avaliação do grau de


conhecimento sobre serpentes peçonhentas e sua importância ecológica: um estudo
de caso com alunos do ensino médio da rede pública de ensino regular de Machad
o-
MG, Brasil. 2013. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9,
n.17; p. 2013. Disponível em:
<http://www.conhecer.org.br/enciclop/2013b/MULTIDISCIPLINAR/avaliacao%20do%
20grau.pdf> Acesso em: 07 mai. 2024.

JERONIMO, B. C. A educação ambiental na preservação de serpentes. 2013. 1


CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Ciências Biológicas) -
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de
Botucatu, 2013. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2021

NASCIMENTO, Lucas Santana. Modalidades didáticas para o ensino do


conteúdo “serpentes”. Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de
Ciencias Agrárias, Ambientais e Biológicas, Curso de Licenciatura em Biologia, Cruz
das Almas – BA; p. 1-78, 2018.

NOGUEIRA, C.C. et al. "Atlas de Cobras Brasileiras: Mapas de Ponto-Localidade


Verificados para Mitigar a Dificuldade Wallacean em uma Fauna de Cobra
Megadiversa",South American Journal of Herpetology, 14 (sp1), 1-274, (31 de
dezembro de 2019).

VASCONCELOS, B. S. S. Percepção de estudantes do Ensino Médio de


Campina Grande sobre os animais peçonhentos. 2014. Monografia (Trabalho de
conclusão de curso) – Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade
Estadual da Paraíba, Campina Grande.

BARBOSA, A. R. Humanos e repteis da mata: uma abordagem etnoecológica de Sã


o Jose da Mata. 2007. 144f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Am
biente) - Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, PB, 2007. Disponível em:
http://livros01.livrosgratis.com.br/cp057909.pdf. Acesso em: 08 abr. 2024

VASCONCELOS, B. S. S. Percepção dos estudantes do Ensino Médio de Campina


Grande sobre os animais peçonhentos. 2014. 36 f. Monografia (Ciências Biológicas)
- Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, 2014. Disponível em: http://d
space.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/6344/1/PDF%20- %20B%C3%A1r
bara%20Stheffane%20Santos%20Vasconcelos.pdf. Acesso em: 09 abr.2024

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