UNICV

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 5

O TRABALHO DO PROFESSOR DENTRO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Raíssa Yasmine Oliveira

1 INTRODUÇÃO

A Educação Especial e a Educação Inclusiva tem percorrido um longo caminho que já


foi fundamentalmente marcado pela exclusão. No que diz respeito a educação especial é
pertinente ter em mente que durante muito tempo os alunos que possuíam necessidades
educacionais especiais, eram separados dos demais alunos e muitas vezes afastados até das
famílias e da própria sociedade para frequentar “escolas especiais” muitas vezes distantes de
suas residências. Esse procedimento aliado a uma ideia de um “padrão de normalidade” para
classificar os seres humanos reforçou a segregação entre indivíduos e também o preconceito
com relação as pessoas que fogem desse padrão. Nesse cenário da Educação Inclusiva surge
tendo como um de seus pilares a inclusão de todos os alunos, pautada pelo reconhecimento
da educação como direito de todos.
Relacionando a questão problema da pesquisa o que é necessário para que á inclusão
de fato aconteça como prática educativa? Obtemos respostas quando nos deparamos em
saber que grande parte dos nossos professores não setem e não estão realmente preparados
para o trabalho da inclusão em sala de aula. Muitos deles apenas repassam conteúdos e
deixam de lado o aprendizado afetivo.
Diante dos expostos pode se definir o objetivo central deste estudo que é analisar as
ligações pedagógicas, politicas e públicas em relação á Educação Inclusiva, e apresentar os
seguintes objetivos especificos: trabalhar as diferenças entre as necessidades educativas
especiais e as deficiências; mostrar o processo ensino/aprendizagem da criança com
necessidades e especiais; analisar o papel do professor frente ao processo de inclusão.

2 DESENVOLVIMENTO

A educação como metodologia de construção de pessoas deve se atentar e se


MANUAL DE TCC R2 - ATUALIZADO EM 2023
UniCV - Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5950 - CEP: 87020-035 – Maringá – Paraná.
Página 1 de 15
questionar sobre como repassar e como enlaçar paradigmas sobre a educação inclusiva,
atualmente obeserva se que muito se fala sobre o assunto, porém pouco se explica e se engaja
ideias realmente validas sobre o mesmo. (BUENO, 2002)

Educação inclusiva tem sido conceituada como um processode educar conjuntamente


de maneira incondicional, nas classes do ensino regular, alunos ditos normais com
alunos deficientes ou não, que apresentam necessidades educativas especiais. A
inclusão beneficia todos, uma vez que sadios sentimentos e de respeito à diferença, de
cooperação e de solidariedade podem se desenvolver (BRASIL, 1999, p. 38).

O termo se torna polêmico e ao mesmo tempo é deixado de lado, por poiticas


ultrapassadas e sem entendimento sobre o assunto. Não basta termos somente as leis á favor
da inclusão é necessário e imprescidivel que nossas crianças desde cedo aprendam em
nossas escolas o real sentido da inclusão. Para que desta forma cresçam e se tornem adultos
conscientes e possam fazer a diferença ao próximo. (DELORS, 1996).
Para Bueno (1999) saber separar as necessidades físicas e limitantes do portador de
deficiências são importantes para encaja ló na sociedade e permitir que o mesmo usufrua de
todos os benefícios que a sociedade disponibiliza.
Dentro do ambiente escolar fica claro á posição do docente em relação á verdadeira
incusão: o aluno precisa de um ambiente estimulante e rico de informações para que se
decubra e consiga atingir seus próprios objetivos e não de um ambiente com respostas prontas
e empurradas. (BUENO, 2002)
A criança com deficiência é aquela que se desvia da “criança normal” em aspectos
como: características mentais, aptidões sensoriais, características neuromusculares e
corporais, comportamento emocional e social, aptidões de comunicação e múltiplas
deficiências, até ao ponto de justificar e requerer a modificação das práticas educacionais ou
a criação de serviços de educação especial no sentido de desenvolver ao máximo as suas
capacidades. (STAINBACK E STAINBACK, 1999).
Nas crianças com dificuldades de aprendizagem verifica se um perfil motor adequado,
uma inteligência média, uma adequada visão e audição, em conjunto com um ajustamento
sócio emocional. Partindo desta tendência as crianças com defiencia também se enquadram
na aprendizagem sociocultural, independente das condições, limitações ou dificuldades que o
ser humano apresente. (DELORS, 1996).
A histórica luta pelos direitos humanos deixa claro que o estado deve oferecer ensino
educacional para todas as crianças, independente de ser portadora de alguma dficiencia ou
MANUAL DE TCC R2 - ATUALIZADO EM 2023
UniCV - Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5950 - CEP: 87020-035 – Maringá – Paraná.
Página 2 de 15
não. Os ambientes escolares devem ser preparados e adaptados para receber alunos com
qualquer tipo de deficiencia. Mas na prática o que se encontra em nossas escolas é: poucas
informações, poucos recursos e muitos professores despreparados. (STAINBACK E
STAINBACK, 1999).
A Política de Educação Especial afirma que:

A integração é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto


relacional, legitimando na interação nos grupos sociais. A integração implica em
reciprocidade. E sob o enfoque escolar processo gradual e dinâmico que pode tornar
distintas formas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. Sob o
enfoque psicossocial, a interação representa, portanto, uma via de mão dupla,
envolvendo os portadores de deficiências e a comunidade das pessoas consideradas
normais (Brasil, 1994, p. 18).

Assim a integração não pode ser apenas responsabilidade dos professores


especializados, segundo Pereira (2000) na integração o aluno se adapta á escola, as suas
práticas educativas e na escola inclusiva, a mesma se adapta ás suas necessidades e anseios
e ainda tem a coloboração de toda comudade.
Na educação Especial não há o aprendizado através de conteúdos específicos e sim
com o dia a dia e nas práticas educativas, onde testa seu conhecimento e aprende com seus
próprios erros e acertos (MANTOAN, 2003, p. 67).
Em nossas escolas podemos observar o despreparo de muitos docentes em lidar com
certas situações em sala de aula, é imprescidivel que os mesmos enfrentem as inovações e
transformem as dificuldades em novas fases de conhecimento, advindas de possibilidades e
estratégias para levar o conhecimento aos alunos especiais. Aqui frizasse a importância do
professor especializado em estar educacionalmente preparado e informado, mas também hábil
para recorrer a outros recursos quando os aprendidos falharem. (PEREIRA, 2000).

3 CONCLUSÃO

Os alunos com necessidades especiais, são aqueles que requerem um tipo


especializado de ensino que deve fazer partir da oferta de uma proposta educacional que se
pretenda inclusiva. A educação especial não é sinônimo de educação inclusiva entretanto a
educação inclusiva não elimina a educação especial. A perspectiva da educação inclusiva traz
para dentro da escola comum os saberes da educação especial, colocando-os a favor da
inclusão escolar dos alunos e não mais como uma oferta educacional segregada. Ou seja,
MANUAL DE TCC R2 - ATUALIZADO EM 2023
UniCV - Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5950 - CEP: 87020-035 – Maringá – Paraná.
Página 3 de 15
tornar a educação inclusiva significa ampliar repertórios educacionais para que o processo
educacional não se torne excludente
A inclusão sempre será um grande desafio para os educadores do mundo inteiro e na
visão dos teóricos aqui apresentados, pode se de fato mencionar que as politicas públicas
devem continuar á intitular leis que beneficie e ajudem realmente alunos que necessitam desta
inclusão educacional.
Muitos questionamentos seguem buscando suas respostas apenas na pratica
educacional, nas transferências de experiências e na busca por novos métodos pedagógicos,
que possam adentrar os muros da exclusão e apresentar opções para novas possibilidades de
inclusão.
Conclui-se que para o docente está se capacitando é recomendado a formação
continuada pois através dela o docente entenderá sobre as necessidades de cada aluno e
posteriormente conseguir ajudar no processo de ensino e aprendizagem. Por fim este trabalho
de conclusão de curso busca conscientizar e informar sobre a importância de constante
capacitação de profissionais da educação para uma melhor experiência dos alunos ao
frequentar as instituições de ensino.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério de Educação. Saberes e práticas da Inclusão. Secretaria de


Educação Especial.1999. Disponível
emhttp://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/alunosdeficienciafisica.pdf. Acesso em
01/10/24.

BRASIL. Ministério da Educação. Documento subsidiário à política de inclusão.


Brasília.Disponívelem:<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/docsubsidiariopoliticadein
clusao.pdf>. Acesso em 20/07/24.

BUENO, OlgaMara; OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva de. Aprendizagem escolar de


estudantes com deficiência intelectual na Educação de jovens e adultos(EJA):
discussões e implicações.Práxis Educativa,[s. l.], v. 18, p. 1-18, 2023. DOI:
10.5212/PraxEduc.v.18.21616.063. Disponível em
https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/21616. Acesso em 20/07/24.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da


Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998. Acesso
em 20/07/24.

MANUAL DE TCC R2 - ATUALIZADO EM 2023


UniCV - Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5950 - CEP: 87020-035 – Maringá – Paraná.
Página 4 de 15
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. Petropolis, RJ:
Vozes, 2009. Acesso em 20/07/24.

PEREIRA, J. E. D. Relações de poder no interior do campo universitário e as


licenciaturas.Cadernos de Pesquisa, Fundação Carlos Chagas, São Paulo, n. 111, p. 182-
dez. 2000. Acesso em 20/07/24.

STAINBACK, S. et al. A aprendizagem nas escolas inclusivas: e o currículo?. In:


STAINBACK, S. & STAINBACK, W. Inclusão: Um guia para educadores. Tradução
de Magda França Lopes. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 1999. pg. 240 – 250 Acesso em
20/07/24.

MANUAL DE TCC R2 - ATUALIZADO EM 2023


UniCV - Av. Adv. Horácio Raccanello Filho, 5950 - CEP: 87020-035 – Maringá – Paraná.
Página 5 de 15

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy