Principais Técnicas de Avaliação Psicológica

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PRINCIPAIS

TÉCNICAS DE
AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA
Ms. Tammya Silva
OBSERVAÇÃO:
 “Observar é estudar, examinar, olhar com atenção,
pesquisar minuciosamente.”

 A observação é um método mais aberto de avaliação


psicológica e sem dúvida o primeiro instrumento que o
profissional de Psicologia aprende a utilizar.

 Observar significa tornar mensurável o comportamento


que se expõe por parte do sujeito que o manifesta.

 O comportamento observado também produz reações


(sentimentos, respostas) no observador, que o auxiliam
a formular hipóteses sobre o mesmo;
EXAME DO ESTADO MENTAL
 Atenção: Capacidade de concentração do psiquismo frente a
determinado estímulo;

 Senso percepção: Capacidade de receber um estímulo e


transformá-lo em uma imagem;

 Consciência: Estado de clareza psíquica;

 Orientação: Capacidade de situar-se em relação a si mesmo


e ao ambiente;

 Memória: Capacidade de fixar, conservar, evocar e


reconhecer um estímulo
ENTREVISTA
 A entrevista psicológica é uma conversação dirigida a um
propósito definido de avaliação.

 Sua função básica é prover ao avaliador subsídios técnicos


acerca da conduta do candidato, completando os dados
obtidos pelos demais instrumentos utilizados.

 A entrevista é uma técnica de investigação científica em


psicologia, sendo um instrumento fundamental do método
clínico. (...)

 Compreende o desenvolvimento de uma relação entre o


entrevistado e o entrevistador, relacionada com o
significado da comunicação.
 Revela dados introspectivos (a informação do
entrevistado sobre os seus sentimentos e
experiências), bem como o comportamento verbal
e não-verbal do entrevistador e do entrevistado.
(Cunha, 1986)

 Apesar de suas vantagens, a entrevista está


sujeita a interpretações subjetivas do examinador
(valores, estereótipos, preconceitos, etc.).

 Deve-se, portanto, planejar e sistematizar


indicadores objetivos de avaliação
correspondentes ao perfil examinado.
 os dados a serem obtidos deverão ser observados de acordo com o contexto
onde o atendimento estará sendo realizado.

 Assim, em determinados contextos, certas informações são imprescindíveis,


enquanto que em outros, algumas informações se tornam irrelevantes.

 A entrevista deve ser entendida como uma forma dinâmica, o que


possibilitará o conhecimento necessário aos objetivos da avaliação
proposta.

 Consideramos como importantes, nos mais diversos contextos, a


investigação das seguintes informações:
1) Dados de identificação
2) Dados socioculturais
3) História familiar
4) História escolar
5) História e dados profissionais
6) História e indicadores de saúde/doença
7) Aspectos da conduta social Visão e valores associados a temática
investigada
TESTES PSICOLÓGICOS
 Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou
mensuração de características psicológicas, constituindo- se
um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no
4.119/62. (Resolução CFP 002/2003)

 Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de


observação e registro de amostras de comportamentos e
respostas de indivíduos com o objetivo de descrever e/ou
mensurar características e processos psicológicos,
compreendidos tradicionalmente nas áreas emoção/afeto,
cognição/inteligência, motivação, personalidade,
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre
outras, nas suas mais diversas formas de expressão, segundo
padrões definidos pela construção dos instrumentos. (idem)
 Testes Psicológicos Segundo Alchieri, Noronha e
Primi (2003), os testes psicológicos são
“instrumentos objetivos e padronizados de
investigação do comportamento, que informam
sobre a organização normal dos comportamentos
exigidos na execução de testes ou se suas
perturbações em condições patológicas”.

 Assim, percebe-se que o teste dá ao profissional


a possibilidade de observar o comportamento de
forma padronizada e julgar se os
comportamentos que observa durante a execução
deste encontram- se, segundo o próprio teste,
dentro das condições observadas na população
normal pesquisada durante a sua fabricação.
A FUNÇÃO DO TESTE

 Medir as diferenças entre indivíduos ou entre


as reações do mesmo indivíduo em diferentes
ocasiões.
REQUISITOS PARA QUE UM TESTES SEJA
BOM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO:
 Validade: O teste mede o que se propõe a
medir?

 Fidedignidade: O escore obtido no teste se


aproxima do escore verdadeiro do sujeito?

 Padronização: Há uniformidade dos


procedimentos tanto de aplicação quanto de
pontuação do teste?

 Adaptação: O teste corresponde à realidade em


que é utilizado?
QUAL INSTRUMENTO
ESCOLHER?
 Não existem instrumentos melhores ou piores – visto que todos
passaram por um processo científico de elaboração – e sim
instrumentos mais indicados ou menos indicados para determinada
situação.

 Que atributos ou características se quer avaliar: personalidade,


atenção, inteligência etc.;

 Quais as técnicas disponíveis e aprovadas: técnicas que constam na


lista do CFP como aprovadas; Idade, escolaridade, nível
socioeconômico etc. do testando: perfil da pessoa a ser avaliada;

 Familiaridade com o instrumento: ter conhecimento prévio do


material antes de sua aplicação;

 Qualidade do instrumento: confiabilidade do material mediante


indicação ou não do CFP;
CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS
TESTES:
 Antes da aplicação do teste, é importante que o
profissional observe o avaliando (ou o grupo de avaliandos)
nos seguintes aspectos:

 condições físicas (medicações, estado de cansaço,


problemas visuais e auditivos, alimentação etc) e;

 condições psicológicas (problemas situacionais, alterações


comportamentais), procurando identificar possíveis
situações que possam influenciar na qualidade do
desempenho do sujeito.

 Além disso, estabelecer um bom rapport é imprescindível:


no início da avaliação é importante salientar os objetivos
da mesma, procurando esclarecer todas as dúvidas.
CUIDADOS NA APLICAÇÃO DOS
TESTES:
 Durante a aplicação propriamente dita, é de
responsabilidade a observação dos princípios
de padronização do teste (ler a consigna):
reduções não previstas e instruções
diferentes do que estabelece o manual ferem
os princípios básicos de sua utilização.

 Deve-se no entanto, seguir rigorosamente as


orientações do manual sem assumir postura
estereotipada e rígida.
 Não utilizar materiais fotocopiados, podem gerar
problemas futuros.

 Para que se obtenha um desempenho adequado


dos avaliandos, deve-se também observar a
postura do psicólogo na hora da execução: aplicar
os testes de forma clara e objetiva, inspirando
tranquilidade e evitando, assim, acentuar a
ansiedade situacional típica da avaliação.

 O trabalho pode ser facilitado se o psicólogo


habituar-se a registrar os eventos de forma
pormenorizada, ou seja, os comportamentos
durante a aplicação. Isso facilitará na hora da
sistematização dos dados e ajudará o profissional
na conclusão de seu trabalho
A AVALIAÇÃO DOS TESTES
 Deve-se, neste momento, observar todos os princípios contidos no manual
e segui-los com rigorosidade.

 A entrega dos resultados e a entrevista de devolução baseiam- se na boa


avaliação.

 Após isso, é importante observar o resguardo e o sigilo das informações,


assegurando a guarda adequada dos materiais.

 A integração das informações obtidas quando há a utilização de mais de


uma ferramenta de avaliação torna-se um processo demorado, porém
fundamental. Para que se possa ter uma real visão do objeto de estudo, é
preciso expor para si todas as informações obtidas e organizá-las.

 Identificar padrões de comportamento é o primeiro passo, ou seja, quando


o sujeito, em diferentes momentos, apresentar formas semelhantes de
reação. Além disso, essas informações deverão ser correlacionadas com o
que se conhece sobre a história do indivíduo e de sua família, bem como o
registro contratransferência do profissional.
 A avaliação dos testes A integração de todos
os dados de uma avaliação psicológica
(entrevistas, testes, observações, dinâmicas)
não é um trabalho fácil e exige do psicólogo
muito treino e competência
OS 12 PECADOS MORTAIS DO
USO DE TESTES PSICOLÓGICOS
 1. Utilizar testes não aprovados pelo CFP.
 2. Usar cópias de testes.
 3. Não encarar a Avaliação Psicológica como
um processo.
 4. Dispensar a entrevista.
 5. Adaptar os testes de acordo com a sua
vontade: alterar tempos, instrumentos, não
observando a padronização.
 6. Não pedir ao candidato para assinar o teste.
 7. Não registrar todas as informações
pertinentes ao caso.
 8. Aceitar remuneração incompatível com a
sua prática.
 9. Não esclarecer a respeito da Avaliação
Psicológica ao cliente e ao usuário do
serviço.
 10. Não fazer entrevistas de devolução.
 11. Não se aperfeiçoar em reciclagens,
cursos, supervisões e congressos.
 12. Não guardar os materiais por cinco anos.
TESTES DE PERSONALIDADE –
ADULTO
 EFEx - Escala Fatorial de Extroversão
 EFN - Escala Fatorial de Neuroticismo
 HTP
 IFP - Inventário Fatorial de Personalidade
 IHS - Inventário de Habilidades Sociais
Palográfico
 QUATI - Questionário de Avaliação Tipológica
 Rorschah
 T.A.T
 AT - Teste de Apercepção Temática
TESTES DE PERSONALIDADE –
INFANTIL

 DFH III - O Desenho da Figura Humana


 ETPC - Escala de Traços de Personalidade
para Crianças
 FTT- Teste Contos de Fada
 HTP
 SMHSC - Sistema Multimídia de Habilidades
Sociais de Crianças
TESTES DE HABILIDADES

 Aptidões - Inteligência Infantil


 WISC III - Escala de Inteligência Wechsler
para Crianças
 Colúmbia - Escala de Maturidade Mental
 Raven - Escala Especial
 R 2 - Teste Não Verbal de Inteligência para
Crianças
 Teste das Fábulas

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