Etha10 Avaliacao Questoes Modulo1
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A pólis
N.º de
Território
Pólis Cidadãos
(Km2)
(aproxi.)
1. Explique o que era, na Grécia Antiga, uma pólis, apresentando dois elementos
indispensáveis à sua existência.
Pelo menos um dos elementos deve ser fundamentado em informação do documento 1.
3. Quando o autor do Doc. 1 afirma que o exercício dos cargos públicos está
“aberto a todos”, refere-se
a) a todos os homens nascidos em Atenas.
b) a todos os habitantes do sexo masculino.
c) apenas aos indivíduos do sexo masculino que sabiam ler e escrever.
d) aos indivíduos do sexo masculino, filhos de pai e mãe atenienses.
Coluna A Coluna B
A nossa cidade [Atenas] não está subjugada pelo poder de um só homem [...]. O seu povo governa-a:
alternadamente, os cidadãos são investidos no poder, durante um ano. Não é concedido qualquer
privilégio à riqueza. O pobre e o rico têm direitos iguais. [...]
Para uma cidade, nada é pior que um tirano. Sob a tirania, as leis não são as mesmas para todos [...].
5 Ao contrário [...] [em Atenas] os pobres e os ricos têm os mesmos direitos. [...] O pequeno, se tem a
lei pelo seu lado, pode prevalecer sobre o grande. A liberdade está bem expressa nestas palavras:
“Quem pretende dar à Assembleia [de todos os cidadãos] um conselho sensato para o bem da
cidade? [...] Poderemos pensar numa igualdade mais bela entre os cidadãos?”
Eurípides, dramaturgo ateniense, As Suplicantes, c. 423 a. C.
Cópia romana do original grego de c. 430 a. C. 1. Refere-se ao casamento contratado pelos pais.
Coluna A Coluna B
A democracia antiga
A continuidade do sistema político ateniense Existem ainda aqueles cargos que, quando bem
era assegurada por aqueles que falavam na exercidos, trazem estabilidade, caso contrário
Assembleia. Uma vez feita a proposta do põem em perigo o povo em geral. Este é o tipo de
Conselho, era lida na Assembleia, na Pnyx, magistratura que o povo não deve reivindicar para
5 onde os cerca de 6000 atenienses se 5 si – ele próprio reconhece que não pode haver
reuniam e onde lhes era perguntado: “Quem sorteio para os cargos de general, nem para o
quer falar?” Qualquer um podia fazê-lo e comando de cavalaria. O povo sabe que é do
havia rostos bem conhecidos que se dirigiam interesse da cidade que ele não exerça estes
à Assembleia em determinados assuntos, na cargos e que sejam os mais capazes a exercê-los.
10 maior parte destas reuniões. 10 Em contrapartida, existem cargos públicos que são
Robin Osborne, Athens and Athenian Democracy, remunerados e que trazem benefício particular;
Cambridge University Press, 2010. são estes os que o povo procura exercer.
Pseudo-Xenofonte, Constituição dos Atenienses,
século V a. C. (adaptado).
3. Nomeie o direito que garantia aos cidadãos atenienses a igualdade no acesso aos
cargos públicos (Doc. 2).
Coluna A Coluna B
2. O Pártenon, considerado por muitos “o edifício mais perfeito do mundo” (linha 2), pertence
à ordem
a) dórica, alternando tríglifos e métopas no friso.
b) jónica, porque as colunas não têm base.
c) jónica, porque os capitéis são decorados com volutas.
d) coríntia, a ordem arquitetónica mais utilizada pelos Gregos.
3. O “todo único e harmonioso” (linha 20) formado pela arquitetura e pela escultura é
visível, por exemplo, no conjunto de estátuas que, no Pártenon, adornava
a) o frontão.
b) o fuste.
c) os capitéis.
d) a base do templo.
4. Identifique o escultor grego que realizou a “estátua da deusa Atena de ouro e marfim”
(linha 15) que, outrora, existiu no Pártenon.
A arte grega
Doc. 1 Templo de Afaia, ilha Doc. 2 Templo de Atena Niké, Doc. 3 Efebo de Antikythera
de Egina (séc. VI-V a. C.) Atenas (séc. V a. C.) (séc. IV a. C.)
Arquitetura greco-latina
Coluna A Coluna B
Doc. 3 A extensão da cidadania romana Doc. 4 Tábua de bronze com legislação mineira
O Direito romano
O IMPERADOR CÉSAR FLÁVIO JUSTINIANO, […] SEMPRE AUGUSTO, AOS JOVENS QUE
DESEJAM DEDICAR-SE AO ESTUDO DAS LEIS, SAÚDE.
A majestade de um príncipe não deve brilhar somente pela força das armas, é necessário
também que se imponha pela força das leis, de modo que o Estado seja bem governado em
5 tempo de paz e em tempo de guerra; que o príncipe vença os seus inimigos nas batalhas; que
reprima as injustiças dos homens iníquos pela sabedoria das leis, enfim, que se torne tão digno
de apreço pelo seu governo justo como grande pelas suas vitórias e os seus triunfos.
Foi à força de cuidados e trabalhos […] que cumprimos estas duas tarefas. […]
Depois de termos retirado os decretos imperiais da confusão em que se encontravam, dando-lhes
10 ordem, pusemos o nosso empenho num número infinito de volumes dos antigos jurisconsultos, a
fim de os reduzir a um só; e, confrontando-nos com essa tarefa imensa, conseguimos, com a
ajuda de Deus, concluir em pouco tempo uma obra em que muitos dos nossos predecessores
falharam.
Depois deste feliz sucesso, do qual devemos graças a Deus, chamámos Tribónio, homem de raro
15 mérito […]; e também Teófilo e Doroteu, ambos personagens ilustres e doutos na ciência das leis
[…] e ordenamos-lhes que organizassem, sob a nossa autoridade e de acordo com nosso desejo,
Institutas1; a fim de que, sem necessidade dos livros antigos que estão cheios de máximas fora
de uso, pudésseis receber da majestade imperial os primeiros princípios da ciência das leis. […]
Feito em Constantinopla, no XI dia das calendas de dezembro (21 de novembro de 583 d. C.)
Imperador Justiniano, sempre augusto e cônsul pela terceira vez.
1. Conjunto de resumos das principais disposições legais, destinado ao estudo do Direito.
Depois destes sucessos militares [Teodósio], dirigiu-se a Roma juntamente com seu filho Honório
[…]. Ao mesmo tempo, nomeou Estilicão 2 comandante das legiões em Roma e deu-lhe o encargo
de proteger o seu filho. Depois, convocou o Senado. Os senadores tinham permanecido fiéis às
suas antigas crenças religiosas e não estavam dispostos a concordar com aqueles que
5 condenavam os deuses romanos. Teodósio fez-lhes um discurso em que os incitava a
reconhecer o seu “erro” (como lhe chamava) e a reconhecer a fé cristã porque prometia o perdão
de todos os pecados e todo o tipo de impiedades. Nenhum dos senadores se mostrou persuadido
por este discurso nem disposto a abdicar dos antigos ritos religiosos, que tinham passado de
geração em geração deste a fundação da Cidade, em favor de uma crença absurda. Porque,
10 disseram os senadores, seguindo a antiga religião, tinham vivido numa cidade que, durante
quase 1200 anos, nunca fora conquistada, e não sabiam o que aconteceria se abandonassem as
suas crenças por algo diferente.
Em resposta, Teodósio disse que o tesouro se esvaía com as despesas dos rituais e sacrifícios
[da religião romana], que os queria abolir, que não os aprovava, e, além disso, que as despesas
15 militares exigiam mais dinheiro dos fundos públicos. Os senadores retorquiram que as cerimónias
religiosas só poderiam ser realizadas com fundos públicos. Apesar disso, foi estabelecida uma lei
que proibia os rituais antigos e, como muitas outras coisas que vinham dos tempos dos
antepassados foram negligenciadas, o Império dos Romanos foi gradualmente enfraquecendo e
tornou-se o território dos bárbaros.
Zosimus, historiador do Império Romano do Oriente, História Nova, século V d. C.
1. Imperador entre 379 e 395. Foi o último imperador a governar todo o território do Império.
2. General romano de origem bárbara.
4. Apresente duas alterações que o fim do Império Romano trouxe à Europa Ocidental .
Fundamente uma das alterações com uma citação do documento.