Chefe da Organização Internacional para Migrações relata visita ao país arrasado por 14 anos de guerra; Amy Pope diz que conflito deixou milhões de deslocados e uma sociedade “destroçada”; ela afirmou que o governo interino sinalizou abertura ao apoio internacional para atender necessidades urgentes da população. 

Secretário-geral ressalta papel valioso de trabalhadores que deixam suas casas para contribuir do exterior com suas comunidades, economias e países ao redor do mundo; ONU alerta para tráfico humano com migrantes, um crime que gera entre US$ 5,5 a 7 bilhões.

Grupo representou 4,7% da força de trabalho em 2022; maior parte está em países de alta renda e no setor de serviços; Organização Internacional do Trabalho pede políticas de apoio que reconheçam contribuição de migrantes ao crescimento econômico.

Organização Internacional para Migrações realizou estudo sobre contribuição dos venezuelanos este ano e constatou que eles deixam mais de 96% do que ganham no país de destino.

Em país de acolhida, Geraldino Canhanga abraça literatura, palestras, música e ações em favor de jovens e adolescentes de várias nacionalidades; lista de novas conquistas inclui criação de Casa do Migrante e Refugiado do Rio Grande do Sul.*

Deslocados pelo conflito nos últimos 14 anos começam a retornar ao país, mas enfrentam ameaças na jornada e desafios socioeconômicos; Agência da ONU para Refugiados pede que também sejam protegidos aqueles que não se sentem seguros para regressar e os que buscam asilo.

Cerca de 76 milhões de pessoas no mundo estão nesta condição, sendo 90% delas afetadas por conflitos e 10% por desastres; conselheiro especial da ONU sobre o tema disse que apenas governos podem resolver deslocamentos de longo prazo.

Essa é uma das violações mais generalizadas dos direitos humanos no mundo; necessidades de prevenção e resposta para vítimas de deslocações forçadas ultrapassam financiamento disponível; planos regionais de resposta humanitária e programas recebem apenas 28% de financiamento.

Com cessar-fogo no país árabe, autoridades brasileiras irão avaliar necessidade de novos voos de repatriação; recém-chegados relatam tristeza com destruição da guerra e esperança com volta da normalidade; agências da ONU apoiam governo em operação que ressalta compromisso do Brasil com acolhimento de migrantes.  

Relatório do Agência da ONU para Refugiados, Acnur, alerta para o que chama de combinação letal de ameaças; cerca de 75% dos 120 milhões de pessoas deslocadas por força maior vivem em países altamente impactados pela crise do clima.