No país, uma em cada 4 mulheres já sofreu agressão de género; 41 casos de feminicídio foram registados entre 2023 até primeiro semestre de 2024 somente na província de Sofala, no centro de Moçambique.

Numa província marcada por conflitos e tragédias humanitárias, Josefina Cheia, agente de violência baseada no género do Acnur, destaca como a esperança e solidariedade podem reconstruir vidas das mulheres vítimas de violência baseada no género, VBG.

Medida elimina única via que restava para que mulheres e meninas acessassem ensino superior; Escritório de Direitos Humanos pede revogação da diretriz, alertando que ela prejudicará disponibilidade futura de parteiras e enfermeiras.

Nova iniciativa é implementada na área onde mais de metade das meninas entre os 15 e 19 anos engravida ou já tem um filho; área registra uma média aproximada de sete filhos por mulher.

Rafaela Andrade participa no 10º Fórum Global da Aliança das Civilizações que decorre em Cascais, Portugal; evento reúne milhares de pessoas de todo o mundo, incluindo mulheres africanas que lutam pela igualdade de género. 

Dos 85 mil assassinatos intencionais sofridos pela população feminina em 2023, cerca de 60% foram no contexto conjugal ou familiar; levantamento aponta que feminicídio transcende fronteiras, condições socioeconômicas e grupos etários.

Total corresponde a mais da metade do que há uma década; chefe da ONU Mulheres, Sima Bahous, alertou o Conselho de Segurança da ONU sobre realidade de crises cada vez mais profundas em frequência, gravidade e urgência. 

Em estudo, Marcos Orellana afirma que substâncias nocivas e derivadas das indústrias petroquímica, extrativa e agrícola afetam mais mulheres e meninas; casos variam de abortos espontâneos, desordens metabólicas e câncer e podem perdurar por gerações.

Data marcada em 15 de outubro destaca contribuição do grupo na produção de alimentos, proteção da biodiversidade e adaptação climática; ONU ressalta papel das mulheres indígenas e seus conhecimentos ancestrais; agricultoras enfrentam desafios de acesso a recursos e serviços e maiores perdas com crise climática. 

A freira e advogada Rosita Milesi defende os direitos e a dignidade das pessoas em movimento há quase 40 anos; outras quatro mulheres foram premiadas a nível regional por atuações que envolvem acesso à educação, independência financeira, saúde mental, ajuda humanitária e cidadania.