Apontamentos AP 3.º ano licenciatura
Apontamentos AP 3.º ano licenciatura
Apontamentos AP 3.º ano licenciatura
com foco na sua natureza técnica, ética e científica. Aqui estão os principais pontos
relacionados:
1. Competência Específica:
2. Utilização Apropriada:
3. Consentimento Informado:
4. Proteção de Materiais:
Comunicação e Relatórios
• Resultados e Interpretação:
• Relatórios Psicológicos:
2. Consentimento informado
• Escolha de instrumentos:
• Administração e interpretação:
• Devolução de resultados:
• Relatórios Psicológicos:
• Justiça:
o Garantir que a avaliação não discrimine o cliente com base em
características como cultura, idioma, género ou deficiência, exceto se
estas forem o objeto da avaliação.
• Privacidade e confidencialidade:
Tipos de entrevista
A conversa nasce de alguma espontaneidade. Deixar o outro falar sem qualquer restrição
(em associação livre).
Entrevista semi-diretiva
Existe um guião de entrevista onde estão algumas questões com os principais temas.
Limitada por questões de tempo.
Entrevista diretiva
Existem questões diretas com uma determinada finalidade. Procura conhecer-se certas
características/condutas.
Principal premissa – empatia: estar com o outro como se fosse, mas sem se (con)fundir
com o outro
Aspetos importantes:
• Não diretividade;
• Neutralidade benevolente - (sem juízos de valor, sem preconceito, ou consciente
dele);
• Respeito: pelo tempo interno da pessoa, pelas escolhas da pessoa que fazem
sentido na sua história de vida;
• Linguagem (ou ausência de linguagem e linguagem corporal);
• Comunicação não verbal.
A afirmação de que "as técnicas de escuta ativa não têm filiação teórica" significa que as
técnicas de escuta ativa não estão diretamente ligadas a uma única teoria psicológica
específica. Ou seja, não há uma base teórica única ou um modelo psicológico que
fundamente exclusivamente a prática da escuta ativa.
• encorajar o entrevistado a falar livre e abertamente sobre o que quiser e o que lhe
interessar.
Técnicas: silêncio, paráfrase ou reflexão de sentido ou conteúdo, clarificação,
sumarização.
Atitude directiva
1. QUESTIONAMENTO
2. REFLEXÃO
A ideia central é fazer compreender ao entrevistado que não só se percebe o que ele
comunica como se está a pensar no assunto. Pretende-se ir mais longe do que o mero
esclarecimento do que foi dito, e chegar a eventuais ligações a materiais implícitos ou
latentes.
3. REFORMULAÇÃO
Exemplos: Alguém que quer mudar de emprego e refere grandes explicações minuciosas.
“Tem, pois, uma série de razões para querer mudar de emprego”.
4. CLARIFICAÇÃO
Usada para tornar mais claro o que foi dito anteriormente. A clarificação faz-se com o
apoio de algumas das técnicas (questionamento ou reformulação).
Destina-se a ajudar o entrevistado a compreender o que está a ser dito porque nem
sempre o próprio se apercebe do que vai dizendo.
Exemplos: A pessoa que fala das razões para mudar de emprego “ou seja, o seu atual
emprego tornou-se insuportável!”.
5. ECOAR
6. AUTO-REVELAÇÃO
Técnica que implica que o entrevistador fale de si mesmo, mas com o objetivo de facilitar
a exposição do entrevistado. É útil usar parcimoniosamente dados da sua experiência e
pode ser importante que as autorrevelações se exprimam num registo afetivo e abstrato
ao invés de usar exemplos de factos concretos.
Exemplos: “Percebo o seu desconforto por experiência própria”; “Toda a gente já passou
por situações em que se sente desconfortável ou cansado”.
7. SILÊNCIO
• Silêncio de Inibição (O psicólogo fica em silêncio por não saber como reagir ou
por sentir-se bloqueado na conversa).
• Silêncio de passividade (O psicólogo adota uma postura passiva, permitindo que o
cliente se expresse sem intervenção direta).
• Silêncio regressivo (O psicólogo usa o silêncio para dar espaço ao cliente que
pode estar a regressar emocionalmente, num estado de vulnerabilidade).
• Silêncio defensivo (O psicólogo fica em silêncio como uma forma de se proteger
emocionalmente ou de manter a neutralidade diante de um tema delicado).
• Silêncio reflexivos (O psicólogo usa o silêncio para permitir ao cliente refletir,
processar e explorar os seus próprios pensamentos e sentimentos).
8. HUMOR
Cuidados: O entrevistado sentir-se gozado ou considerar que não está a ser levado a
sério. Deve ser usada como técnica de recurso raro, em situações bem controladas e por
entrevistadores experientes, tendo em conta os recursos disponíveis do entrevistado, a
sua plasticidade, ou rigidez.
Externa – o manifesto
Vantagens:
• Complemento à informação
• Atenção
• Método de recolha de dados clínicos
Limitações:
Observação
Situacional
• Interação
• Jogo
Padronizada
É um modelo tripartido:
• observar uma díade mãe-bebé, durante uma hora, semanalmente, até aos 2 anos,
em casa de uma família e na relação com os seus membros;
• anotar à posteriori tudo o que foi observado fora e dentro de si mesmo;
• apresentar e discutir o registo no grupo do seminário de supervisão.
Pressuposto do Método
Avaliação Psicológica
• funcionamento intelectual;
• características da personalidade,
• aptidão para desempenhar uma ou um conjunto de tarefas.
Procedimentos específicos:
✓ Tem uma longa história na psicologia, sendo uma das áreas mais antigas
(Anastasi & Urbina, 2000; Primi, 2010).
✓ As primeiras testagens em larga escala começaram a ser usadas na China, há
mais de 2.200 anos (206 a.C.), quando se iniciou o sistema imperial de seleção
(Bowman, 1989).
✓ No fim do século XIX, em França, teve início a testagem psicológica moderna
Binet & Simon criam o primeiro teste de inteligência
CONTEXTOS DE APLICAÇÃO
Avaliação da Personalidade
Rorschach
Protocolo
O que está descrito refere-se à interpretação qualitativa que pode ser feita a partir
das respostas do Protocolo de Rorschach.
Pedir à criança/adulto que fale sobre os cartões com a seguinte formulação: “Vou mostrar
dez cartões e vai dizer aquilo em que faz pensar, o que pode imaginar a partir destes
cartões.” Eventualmente acrescentar: “Não há boas ou más respostas, pode dizer tudo o
que quiser ao ver os cartões”.
Procedimento:
Associação livre - mostrar os cartões e dar liberdade à pessoa para dizer o que vê.
2º inquérito – voltar a mostrar os cartões e perguntar o que levou a pessoa a ver isto ou
aquilo. “Aqui disse que viu um morcego. Porquê? O que o leva a dizer que é um morcego?”
Inquérito aos limites - Questionar quando determinadas respostas estão ausentes (ex.
Cartão III e V: banalidades / Cartão III e V: duas personagens)
4. Cartão IV: Reflete como a pessoa lida com autoridade, força e poder (como o pai
ou uma figura forte).
6. Cartão VI: Está relacionado com questões sobre intimidade, atração e confiança.
Carregado de implicações sexuais.
9. Cartão IX: Mostra como a pessoa lida com memórias e emoções muito antigas ou
profundas.
10. Cartão X: Avalia como a pessoa organiza os seus pensamentos quando enfrenta
algo complexo ou confuso. “Cartão da Transferência” ou “Cartão da
Fragmentação”.
Cotações
Na prova de Rorschach, as cotações são feitas com base nas respostas do indivíduo às
10 manchas de tinta, avaliando como ele vê as figuras e o que essas perceções podem
indicar sobre o seu funcionamento psicológico. Cada resposta é analisada de acordo
com vários critérios, como:
1. Conteúdo: O que a pessoa vê (por exemplo, um animal, uma pessoa, uma forma
abstrata).
2. Localização: Qual parte da mancha foi usada para formar a resposta (se foi a
mancha inteira ou uma parte específica).
Determinantes:
• F (Forma - Percepção):
o F-: Má forma.
• K (Cinestesia - Projeção):
o Kan: Animais.
o Kob: Objetos.
• Determinantes Cor:
o FC: Predomínio da forma.
Conteúdos:
• H: Pessoas.
• A: Animais.
MINI MULT
1. Mini Multi
• Para que serve: O Mini Multi é uma versão reduzida do Minnesota Multiphasic
Personality Inventory (MMPI) e é utilizado para a avaliação da personalidade e de
distúrbios psicológicos.
Autor: Beck,1968
Objetivo: Diferenciar os indivíduos depressivos dos não depressivos, assim como medir a
severidade dos sintomas de depressão.
Público-alvo: Adultos
Características gerais: 21 itens – Divididos em três fatores (a) Fator cognitivo (n=8), (b)
Fator Afetivo (n=6) e (c) Fator Somático (n=7)
3. Inventário Depressivo de Beck
• Tipo de prova: Teste projuntivo (similar ao TAT, mas com imagens adaptadas para
crianças).
WISC III
Material para o teste: Manual; Folha de registo das respostas; Prova constituída pelos
vários sub-testes; Grelhas de correção; Lápis; Borracha; Cronómetro.
WISC (Wechsler Intelligence Scale for Children)
Material para o teste: Lâminas da prova; Folhas de papel em branco A4; Lápis / canetas
de cores diferentes; Cronómetro.
Procedimento:
3 momento importantes
1. Auto-conhecimento
2. Informação
3. Planear o futuro
1º Momento: Entrevista
• Expectativas/perspetivas;
• Dinâmicas escolar, familiares e sociais;
• Objetivo principal é estabelecer relação com o paciente e perceber quais
as suas perspetivas em relação ao meio escolar/profissional;
• Duração de 1h.
2º Momento: Avaliação
É interessante que seja aplicado pelo menos dois testes para validar melhor o
resultado.
COPS
É constituído por uma série de atividades relacionadas com diversos tipos de profissões,
cabendo ao sujeito decidir se gostaria ou não de realizar cada uma dessas atividades.
Material:
• Folha de instruções;
• Lista de 168 atividades;
• Folha de respostas;
• Folha de perfil.
Administração:
• Individual ou em grupo;
• Tempo de duração: 20 a 30 minutos.
Instruções:
Foi desenvolvida pelo Prof. Doutor Leandro Almeida e validada para a população
portuguesa.
A B.P.R.D é constituída por cinco provas:
• Prova NR – 17 minutos;
• Prova AR – 9 minutos;
• Prova VR – 7 minutos;
• Prova SR – 16 minutos;
• Prova MR – 15 minutos.
Tipologia de Holland
Depois de leres a descrição dos seis grupos de pessoas apresentadas, qual é o canto que
mais te atrai? Com que grupo queres passar o teu tempo?
Passados 15 minutos, todas as pessoas do canto que escolheste foram para outra festa,
deixando-te sozinho. Qual dos grupos que ainda restam te atrairia mais? Com quem
gostarias de passar a maior parte do teu tempo?