O documento descreve os princípios éticos da avaliação psicológica segundo o código deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A avaliação deve ser um processo justo, compreensivo e diversificado realizado por psicólogos qualificados usando instrumentos válidos e apropriados. Os resultados devem ser comunicados e explicados ao cliente de forma objetiva, considerando limites e variáveis individuais.
O documento descreve os princípios éticos da avaliação psicológica segundo o código deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A avaliação deve ser um processo justo, compreensivo e diversificado realizado por psicólogos qualificados usando instrumentos válidos e apropriados. Os resultados devem ser comunicados e explicados ao cliente de forma objetiva, considerando limites e variáveis individuais.
O documento descreve os princípios éticos da avaliação psicológica segundo o código deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A avaliação deve ser um processo justo, compreensivo e diversificado realizado por psicólogos qualificados usando instrumentos válidos e apropriados. Os resultados devem ser comunicados e explicados ao cliente de forma objetiva, considerando limites e variáveis individuais.
O documento descreve os princípios éticos da avaliação psicológica segundo o código deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses. A avaliação deve ser um processo justo, compreensivo e diversificado realizado por psicólogos qualificados usando instrumentos válidos e apropriados. Os resultados devem ser comunicados e explicados ao cliente de forma objetiva, considerando limites e variáveis individuais.
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Avaliação Psicológica
Código Deontológico – Ordem dos Psicólogos Portugueses
A avaliação psicologia está dependente do seu contexto, o que vai influencia os princípios e limites da avaliação psicologia, assim como os princípios éticos. O código deontológico divide-se em duas partes: os princípios gerais e princípios específicos. Princípios Gerais Principio A - Respeito pela Dignidade e Direitos da Pessoa Principio B – Competências Principio C – Responsabilidade Principio D – Integridade Principio E – Beneficência e Não maleficência Princípios Específicos 1. Consentimento Informado 2. Privacidade e Confidencialidade 3. Relações Profissionais 4. Avaliação Psicológica 5. Prática e Intervenção Psicológica 6. Ensino, Formação e Supervisão Psicológicas 7. Investigação 8. Declarações publicas Ponto 4 – Avaliação Psicológica A avaliação psicológica corresponde a um processo compreensivo (abrangendo áreas relacionadas com o pedido de avaliação e os problemas identificados) e diversificado (recorrendo potencialmente a vários interlocutores pode assumir distintos objetivos, reconhece diferentes tipos de informações, considera variados resultados). Pretende, igualmente, ser um processo justo (reconhecendo e não penalizando diferenças relativas a grupos minoritários, incluindo pessoas com deficiências físicas, sensoriais, linguísticas ou outras fragilidades, a menos que sejam estas variáveis a mensurar e considerando as consequências dos resultados). A avaliação psicológica concretiza -se através do recurso a protocolos válidos e deve responder a necessidades objetivas de informação, salvaguardando o respeito pela privacidade da pessoa. 4.1. — Natureza da avaliação psicológica. A avaliação psicológica é um ato exclusivo da Psicologia e um elemento distintivo da autonomia técnica dos/as psicólogos/as relativamente a outros profissionais -> Ninguém que não seja psicólogo, não pode fazer avaliação psicológica Avaliação Psicológica 4.2. - Competência específica. As técnicas e instrumentos de avaliação são utilizados por psicólogos/as qualificados/as com base em formação atualizada, experiência e treino específicos, exceto quando tal uso é realizado, com supervisão apropriada, com objetivos de treino ou formação. -> O psicólogo tem de ter treino e formação para fazer avaliação, exceto quando está em formação. Neste caso, o psicólogo em formação não é responsável pela aplicação. 4.3. — Utilização apropriada. A utilização apropriada de técnicas e instrumentos de avaliação refere -se à administração, cotação, interpretação (incluindo o recurso a programas informáticos) e usos da informação obtida, e requer investigação e evidência de utilidade 4.4. — Consentimento informado para a avaliação. Os/as psicólogos/ as obtêm consentimento informado para os processos de avaliação ou diagnóstico, exceto quando estes fazem parte das atividades de rotina institucional, organizacional ou educacional, que correspondam a uma solicitação regulamentada na lei ou pretendam identificar a capacidade de tomada de decisão. -> Pode haver situações em que o consentimento é feito pela instituição e não pelo psicólogo. 4.5. — Materiais de avaliação, sua proteção e segurança. Os/as psicólogos/as têm a responsabilidade de selecionar e utilizar, de modo apropriado, protocolos de avaliação suficientemente válidos, atualizados e fundamentados do ponto de vista científico. Estes protocolos incluem entrevistas, testes e outros instrumentos de avaliação psicológica que são utilizados para justificar formulações e conclusões incluídas em avaliações, diagnósticos, relatórios, pareceres, recomendações e outros tipos de comunicação. Os materiais e protocolos de avaliação, incluindo manuais, itens, e sistemas de cotação e interpretação, não são disponibilizados aos clientes ou a outros profissionais não qualificados. Os/as psicólogos/as asseguram a proteção e segurança dos materiais de avaliação, prevenindo a sua divulgação para o domínio publico. -> É da responsabilidade do psicólogo a boa seleção do instrumento (bom conhecimento da psicometria). O processo leva a um diagnóstico, a um relatório. Sigilo em relação aos materiais de avaliação ao publico geral, de modo a evitar que este perdem validade. 4.6. — Instrumentos. Os/as psicólogos/as utilizam instrumentos de avaliação que Avaliação Psicológica foram objeto de investigação científica prévia fundamentada, e que incluem estudos psicométricos relativos à validade e fiabilidade dos seus resultados com pessoas de populações específicas examinadas com esses instrumentos, bem como dados atualizados e representativos de natureza normativa. O uso de instrumentos supõe um conhecimento rigoroso dos respetivos manuais, incluindo o domínio de modelos teóricos subjacentes, condições de administração, cotação, interpretação bem como o conhecimento da investigação científica atualizada. -> O psicólogo tem que ter o conhecimento rigoroso dos manuais dos instrumentos, á área que o instrumento se destina e as suas qualidades psicométricas. 4.7. — Dimensões da interpretação. Na interpretação dos resultados, os/as psicólogos/as consideram o objetivo da avaliação, variáveis que os testes implicam, características da pessoa avaliada (incluindo diferenças individuais — linguísticas, culturais ou outras) e situações ou contextos que podem reduzir a objetividade ou influenciar os juízos formulados
-> Cuidado para as interpretações que vamos obter: temos de ter
cuidado para reduzir problemas de subjetividade na avaliação. 4.8 — Comunicação dos resultados. Os/as psicólogos/as proporcionam explicações objetivas acerca da natureza e finalidades da avaliação, bem como dos limites dos instrumentos, resultados e interpretações formuladas à pessoa ou seu representante legal, ou a outros profissionais ou instituições a quem prestam serviços de avaliação, estes últimos com o consentimento do cliente. O cliente tem direito de acesso aos resultados da avaliação, bem como informação adicional relevante para a sua interpretação. Preferencialmente, os/as psicólogos/as fazem uma entrevista de devolução dos resultados da avaliação, prévia ao envio do relatório, onde explicam os dados constantes no relatório e possibilitam ao cliente a manifestação de dúvidas e o seu esclarecimento. -> O psicólogo tem de dar uma explicação a quem solicitou o serviço: ao cliente ou a um representante legal do cliente (de forma direta) ou a outros profissionais ou instituições (com o consentimento informado do cliente). Deve-se fazer uma entrevista para mostrar os dados, antes do envio do relatório. 4.9 — Fundamentação dos pareceres. Os/as psicólogos/as fundamentam a avaliação, as decisões relativas à intervenção ou as recomendações em dados ou resultados de testes reconhecidamente úteis e apropriados para os objetivos gerais e específicos da avaliação Avaliação Psicológica 4.10. — Relatórios psicológicos. Os relatórios psicológicos devem ser documentos escritos objetivos, rigorosos e inteligíveis para o(s) destinatário(s), procurando introduzir apenas informação relevante que permita dar resposta às questões e pedidos de avaliação considerados pertinentes. Os/as psicólogos/as devem ponderar as consequências das informações disponibilizadas nos relatórios psicológicos, considerar criticamente o carácter relativo das avaliações e interpretações, e especificar o alcance, limites e grau de certeza dos conteúdos comunicados. Os relatórios incluem como elemento de identificação o nome do psicólogo e o número da cédula profissional. -> Nós não escrevemos da mesma forma para um colega ou para um juiz. Nem tudo o que é avaliado é inserido no relatório. 4.11. — Relações profissionais. Se o cliente pretender uma segunda opinião por parte de outro/a psicólogo/a, dados mais completos de avaliação poderão ser diretamente enviados a este último, para evitar interpretações incorretas por parte do cliente e assegurar a segurança e integridade dos materiais de avaliação.